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Academic year: 2021

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TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DOS IDOSOS COM HIV/AIDS TÍTULO:

CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:

SUBÁREA: ENFERMAGEM SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): OSCILEIA XAVIER MARTINS, DARA DE JESUS FRANCISCO DA SILVA, ROSILEIDE DOS ANJOS VIANA

AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): LUCIANA SOARES COSTA SANTOS ORIENTADOR(ES):

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Resumo

A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), se iniciou nos anos 1984 e hoje representa uma epidemia global, dinâmico e instável, onde há ocorrência nas diferentes regiões do mundo independente de raça, cor, escolaridade, idade , entre outros determinantes, por outro lado nos anos de 2006 à 2017 houve um aumento da taxa de incidência entre os idosos com sessenta anos ou mais ,por acharem que pelo fato de não engravidar mais ,não haveria à necessidade de se prevenir utilizando preservativos além de prevenir outras DSTS. O estudo tem como objetivo identificar na literatura cientifica o perfil dos idosos com HIV/AIDS. Trata se de um estudo de revisão bibliográfica, quantitativo e descritivo. A pesquisa foi desenvolvida na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) no site wwww.bvs.saude.gov.br, com busca nas bases de dados bibliográficos, Literatura Latino-Americanaem Ciências de Saude (LILACS), e Scientific Eletrocnic Library Online (SciELO) em artigos periódicos, publicados na janela cronológica de 2006 a 2017. Os resultados identificaram que a infecção pelo HIV é diagnosticada tardiamente depois de uma longa investigação e por descartar todas as doenças crônicas ,pelo fato de acharem que os idosos são assexuados, isso atrasa o diagnostico e conseqüentemente tratamento. A falta de experiência dos profissionais de saúde em relação o tema é muito grande, assim cria uma barreira para a educação dos idosos sobre o risco da doença. Temos que ressaltar a importância das ações educativas voltadas para HIV/AIDS/DSTS e métodos preventivos para essa população idosa, quanto maior número de pessoas orientadas sobre o tema melhor conseqüentemente diminuí a disseminação da doença entre os idosos. Os resultados serão obtidos a partir do cruzamento dos Descritores oficiais de saúde: HIV, Idoso, Envelhecimento e Envelhecimento populacional.

Introdução

Os primeiros registros da doença HIV/AIDS surgiram no mundo entre 1977 e 1978, na África, Haiti e Estados Unidos. A denominação oficial da estranha enfermidade que ataca o sistema imunológico do organismo humano aconteceu somente em 1982, enquanto que a descoberta do vírus HIV (Imunodeficiência Humana), propriamente dita, se deu em 1984. Os primeiros casos foram apresentados em homossexuais, foi transmitido ao ser humano por uma espécie de macacos chimpanzés, possivelmente por meio do sangue. (Foranttini,1993)1.

Um vírus SIV encontrado nos macacos teria dado origem ao HIV, sendo uma espécie de virús mais agressiva e mais demorada para apresentar no ser humano com notável diminuição da

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quantidade de linfócito T CD-4, quando ocorre a infecção pelo vírus causador da AIDS, o sistema imunológico começa a ser atacado. Os primeiros sintomas físicos relacionado à infecção pelo HIV são febre, fadiga, perda de peso, anorexia, falta de ar, depressão, dor crônica e mal-estar, por isso, a maioria dos casos passa despercebida. Os primeiros casos de HIV/AIDS, notificados no Brasil foi partir da década de 1980, estavam associados aos grupos suscetíveis/risco para a aquisição do HIV: homossexuais do sexo masculino, profissionais do sexo e usuários de drogas. No início da epidemia, não se categorizavam os idosos como vulneráveis e as campanhas de prevenção relacionada a essa população eram escassas (Affeldt, Silveira & Barcelos, 2015)2.

Desde então a epidemia de HIV/AIDS no Brasil, de 1980 até junho de 2014, registrou no país, 757.042 casos de HIV/AIDS. Desde a sua incidência no Brasil a população vem envelhecendo e o numero de idosos com HIV/AIDS vem aumentando principalmente em homens. A velhice pode variar de pessoa para pessoa, sendo gradativo para uns e mais rápido para outros, o corpo sobre alterações fisiológicas.

O envelhecimento é abrir um leque para varias interpretações que se entrelaçam ao cotidiano e a perspectivas culturais diferentes, (Fechine, Trompieri, 2012)3.

O aumento do número pessoas idosas dobrou nos últimos 20 anos no Brasil, aponta IBGE

(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os idosos são pessoas com mais de 60 anos - somam 23,5 milhões dos brasileiros. A qualidade de vida dessa população é multidimensional constituído pela condição financeira, estilo de vida saudável, relacionada com a afetividade e a prática de atividades físicas, dessa maneira, as pessoas que alcança a terceira idade com bons costumes e hábitos de vida saudáveis. (Moreira et al, 2013)4.

Já relacionado à sexualidade quando relaciona ao envelhecimento traduz mitos e tabus, resultado este que idosos são pessoas assexuadas. A sexualidade do idoso deve ser compreendida do princípio que ela faz parte da vida do indivíduo, sem repressões e hostilidade, considerada sua sexualidade em sentido holístico.

Com o crescimento da população idosa e da necessidade de cuidados que visualizem a promoção da sua qualidade de vida, são necessários estudos na área do envelhecimento, que abordem não apenas o aparecimento das doenças, como também temáticas que considerem o idoso em toda sua identidade humana, incluindo a sua sexualidade, (Alencar et al, 2014)5.

É possível obter uma longevidade maior, possibilitando ao idoso uma vida sexual ativa. Contudo, a prática sexual não protegida, pode fazer com que os idosos sejam ainda mais vulneráveis à contaminação do vírus do HIV, além de outras DSTs.

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Com isso, é de extrema importância sanar esta deficiência de informação e orientação com relação a sexualidade dos idosos, trazendo à realidade os riscos da inutilização de preservativos nas relações sexuais da terceira idade,(Dornelas Neto et al,2015)6

A necessidade de conscientização, inclusive dos profissionais da saúde, de que os idosos também têm relações sexuais é muito importante, pois muitas vezes ainda é visto como assexuado, (Laroque, et al 2011 )7.

Objetivo

Identificar na literatura cientifica o perfil dos idosos com HIV /AIDS.

Método

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, descritiva, com análise quantitativa dos dados. A pesquisa será desenvolvida na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) no site www.bvs.saude.gov.br, com busca nas bases de dados bibliográficos,

Literatura Latino-Americano em Ciências de Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO) em artigos de periódicos. A pesquisa também será

realizada nos sites e publicações do Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde (OMS) e no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),e no Boletim da Vigilância Epidemiológica . Nesta pesquisa serão incluídos artigos de periódicos publicados em português (Brasil), no período de 2006 a 2016, artigos que abordaram a caracterização desses idosos com HIV/AIDS.

Desenvolvimento

Percebesse um aumento da taxa de incidência entre os idosos com sessenta anos ou mais, por acharem que pelo fato de não engravidar mais ,não haveria à necessidade de se prevenir utilizando preservativos além de prevenir outras DSTS. E como eles vivem após a descoberta desta doença.

Resultados preliminares

Após os cruzamentos dos seguintes descritores: HIV, Idosos, Envelhecimento e Envelhecimento Populacional. Foram encontrados 18.678 artigos, na base LILACS e SciELO. Após a leitura dos resumos, foram excluídos 18.649 publicações, por idioma, não estar de acordo com o objetivo do estudo e não

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estar disponibilizado online, sendo selecionados vinte e nove artigos, que após leitura na integra, foram excluídos cinco artigos, por não corresponder ao tema e um por não estar disponível online, permanecendo vinte e quatro publicações que compuserem a amostra do estudo. Em seguida, os trabalhos científicos incluídos no estudo foram selecionados por meio de avaliação de resumos e títulos,

seguindo os critérios de inclusão: data de publicação do período de 2006 a 2017 que aborda o tema HIV em idosos. Após a seleção, foi preenchida uma ficha contendo dados como: titulo do artigo, ano de publicação, autores e filiações, periódico, objetivo e resultados.

Referencias Bibliográficas

1. FORANTTINI O.P. AIDS e Sua Origem,www.revistas.usp.br, São Paulo 1993,www.revistas.usp.br, São Paulo 1993

2. AFFELDT,SILVEIRA, BARCELOS,Perfil de pessoas idosas vivendo com HIV/aids em Pelotas, sul do Brasil, 1998 a 2013 ,Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 24(1):79-86, jan-mar 2015.

3. ALMEIDA,B.R., FECHINE, TROMPIERI,N. (CAETANO, 2006)Edição 20, volume 1, artigo nº 7, Janeiro/Março 2012 D.O.I:http://dx.doi.org/10.6020/1679-9844/2007

4. MOREIRA,T.M.,PARREIRA,B.D.M.,DINIZ,M.A., et al, Conhecimento das mulheres idosas sobre sexualmente transmissíveis, conhecimento, uso e acesso aos métodos preventivos.Rev.eletr. de enferm.,2012.

5. ALENCAR,R.A.,CIOSAK,S.I., O diagnóstico tardio e as vulnerabilidades dos idosos vivendo com HIV/aids.Rev.Esc.Enferm.USP.2014.

6. DORNELAS NETO.J,NAKAMURA.A.S,CORTEZ.L.E.R, et al,Doenças sexualmente transmissíveis em idosos:uma revisão sistemática, 2015.

7. LAROQUE MF, AFFELDT AB, CARDOSO DH, SOUZA GL, SANTANA MG, LANGE C. Sexualidade do idoso: comportamento para a prevenção de DST/ AIDS. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2011 dez;32(4):774-80

Referências

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