• Nenhum resultado encontrado

Análise de estabilidade transitória em sistemas de energia elétrica pelo critério de igualdade de áreas estendido.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Análise de estabilidade transitória em sistemas de energia elétrica pelo critério de igualdade de áreas estendido."

Copied!
102
0
0

Texto

(1)

ANALISE DE ESTABILIDADE TRANSITORIA

EM SISTEMAS DE ENERGIA E L E T R I C A PELO

C R I T E R I O DE IGUALDADE DE AREAS ESTENDIDO

D i s s e r t a c a o a p r e s e n t a d a a C o o r d e n a c a o dos C u r -s o -s de Po-s-Graduagao em E n g e n h a r i a E l e t r i c a d a U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d a P a r a i b a , como p a r t e dos r e q u i s i t e s n e c e s s a r i o s p a r a o b t e n c a o de g r a u de M e s t r e em E n g e n h a r i a E l e t r i c a

O r i e n t a d o r : WELLINGTON SANTOS MOTA - Ph.D

A r e a de C o n c e n t r a c a o : P r o c e s s a m e n t o de E n e r g i a

CAMPINA GRANDE -O u t u b r o - 1995

(2)
(3)

JOSE ALMEIDA DO NASCIMENTO

Dissertacao Aprovada em 31.10.1995

WELLII<GTON SANTOS MOTA, Ph.D., UFPB Orientador

BENEMAR ALENCAR DE SOUZA, D.Sc, UFPB ( s Conrooifente da Banca

FERNANDO LUIZ MARCELO ANTUNES, Ph.D., UFC Componente da Banca

CAMPINA GRANDE - PB Outubro- 1995

(4)

DEDICATORIA

A A n t o n i a , N i l m a , I z e l d a e P r i s c i l a .

(5)

Ao p r o f e s s o r W e l l i n g t o n Santos Mota p e l a o r i e n t a c a o v a l i o s a , competente e amiga no d e s e n v o l v i m e n t o desse t r a b a -l h o .

Ao p r o f e s s o r Benemar A l e n c a r de Sousa p e r a c e i t a r p a r t i c i p a r da banca examinadora dessa d i s s e r t a c a o .

A c o l e g a L a u r i n d a L u c i a N o g u e i r a dos R e i s p e l a s b r i l h a n t e s c o n t r i b u i g o e s , e f i c i e n t e c o l a b o r a g a o , permanente e s t i m u l o e amizade impar.

Aos c o l e g a s Fernando L u i z M a r c e l o Antunes, R u t h P a s t o r a S a r a i v a Leao, G i l v a n Diogenes de Sousa, R i c a r d o S i l v a The Pontes, Tomaz Nunes C a v a l c a n t e Neto, A l e x a n d r e Rocha F i l -g u e i r a s , Jose C a r l o s T e l e s Campos e A n t o n i o Nunes de M i r a n d a , p e l o c o n s t a n t e i n c e n t i v o .

A U n i v e r s i d a d e F e d e r a l do Ceara, a t r a v e s da P r o -R e i t o r i a de Pesquisa e Pos-Graduacao e do Departamento de Eng e n h a r i a E l e t r i c a , p e l a o p o r t u n i d a d e o f e r e c i d a p a r a a r e a l i -zagao do c u r s o de mestrado.

A CAPES/PICD, p e l a a j u d a f i n a n c e i r a .

A minha mulher e minha f i l h a p e l o s momentos de c o n -v i -v e n c i a que, compulsoriamente, I h e s foram s u b t r a i d o s .

A t o d o s aqueles que, embora nao c i t a d o s e s p e c i f i c a -mente, c o n t r i b u i r a m p a r a a r e a l i z a g a o d e s t e t r a b a l h o .

(6)

RESUMO

A a n a l i s e da e s t a b i l i d a d e t r a n s i t o r i a e um e s t u d o essen-c i a l ao p l a n e j a m e n t o e a operagao dos s i s t e m a s de e n e r g i a e l e t r i c a , c o n s i s t i n d o no exame do comportamento d i n a m i c o das maquinas s i n c r o n a s apos a o c o r r e n c i a de uma grande p e r t u r b a g3o. No c r i t e r i o de i g u a l d a d e de a r e a s , a deterrninagao do l i m i t e de e s t a b i l i d a d e t r a n s i t o r i a e o b t i d o a t r a v e s de p r o c e d i -mentos puramente a l g e b r i c o s , conseguindo r e s u l t a d o s de boa p r e c i s 5 o e com tempo de c a l c u l o b a s t a n t e i n f e r i o r ao t r a d i c i -o n a l met-od-o da i n t e g r a g a -o numerica, mas s-o p-ode s e r a p l i c a d -o p a r a o caso de duas maquinas ou de uma maquina e um barrament o i n f i n i barrament e Esbarramente barrament r a b a l h o a p r e s e n barrament a a e x barrament e n s a o desse c r i barrament e r i o ao caso de s i s t e m a s m u l t i m a q u i n a s . No C r i t e r i o de I g u a l -dade de Areas E s t e n d i d o - CIAE, o s i s t e m a m u l t i - m a q u i n a s e separado em uma ou v a r i a s maquinas p o t e n c i a l m e n t e c r i t i c a s e as maquinas r e s t a n t e s sao agregadas em um e q u i v a l e n t e o b t i d o com o uso do c o n c e i t o de c e n t r o de a n g u l o . E s t e s i s t e m a de duas maquinduas e q u i v a l e n t e s e a i n d a t r a n s f o r m a d o em um e q u i v a

-l e n t e m a q u i n a - b a r r a i n f i n i t a e, e n t a o , a p -l i c a d o o c r i t e r i o da i g u a l d a d e de a r e a s . Sao d e s c r i t o s a modelagem m a t e m a t i c a , a implernentagao c o m p u t a c i o n a l , a a p l i c a g a o ao s i s t e m a de e n e r g i a do n o r d e s t e do B r a s i l e a comparagao dos r e s u l t a d o s o b t i -dos com a a n a l i s e f e i t a p e l o metodo t r a d i c i o n a l .

(7)

T r a n s i e n t s t a b i l i t y a n a l y s i s i s an u s e f u l a n a l y t i c a l a p p r o a c h a p p l i e d t o t h e p l a n n i n g and o p e r a t i o n o f power s y s -tems, w h i c h c o n c e r n s t h e dynamic b e h a v i o r o f t h e synchronous machines f o l l o w i n g m a j o r d i s t u r b a n c e s . The t r a n s i e n t s t a b i l i

-t y a n a l y s i s based on -t h e e q u a l area c r i -t e r i o n i s o b -t a i n e d by a p u r e a l g e b r a i c p r o c e d u r e , w i t h a p p r o p r i a t e p r e c i s i o n i n t h e r e s u l t s and a c o m p u t i n g t i m e l o w e r t h a n t h e t r a d i t i o n a l method by n u m e r i c a l i n t e g r a t i o n . However t h e e q u a l area c r i -t e r i o n i s s u i -t a b l e -t o examine -t h e s -t a b i l i -t y e i -t h e r o f a - two-machine system o r o f a one-two-machine c o n n e c t e d t o an i n f i n i t e bus system. T h i s work p r e s e n t s an improved e q u a l area based c r i t e r i o n which c o n s i d e r s a m u l t i - m a c h i n e system. I n t h e Ex-t e n d e d Equal Area C r i Ex-t e r i o n - EEAC, Ex-t h e m u l Ex-t i - m a c h i n e sysEx-tem i s d i v i d e d i n t o two groups o f machines: t h e p o t e n t i a l c r i t i -c a l chines and t h e n o n - -c r i t i -c a l chines. An e q u i v a l e n t ma-c h i n e based a p a r t i a l ma-c e n t e r o f a n g l e s approama-ch i s o b t a i n e d

f o r t h e n o n - c r i t i c a l machines. The system w i t h two e q u i v a l e n t machines i s f u r t h e r changed t o o n e m a c h i n e i n f i n i t e bus s y s -tem and t h e n a n a l y z e d by t h e e q u a l area c r i t e r i o n . The work p r e s e n t s a l s o t h e m a t h e m a t i c a l m o d e l i n g , t h e c o m p u t a t i o n a l

i m p l e m e n t a t i o n , t h e a p p l i c a t i o n t o t h e e l e c t r i c a l system o f t h e N o r t h e a s t o f B r a z i l and a comparison o f t h e r e s u l t s f o r t h e p r o p o s e d and t r a d i t i o n a l methods.

(8)

SUMARIO

CAPITULO 1 - INTRODUQAO 1 1.1 - Consideragoes i n i c i a i s 1 1.2 - A n a l i s e da e s t a b i l i d a d e t r a n s i t o r i a 2 1.3 - Revisao b i b l i o g r a f i c a 3 1.4 - J u s t i f i c a t i v a da p e s q u i s a 7 1.5 - C o n t r i b u i g o e s da p e s q u i s a 8 1.6 - Organizagao do t r a b a l h o 9 CAPITULO 2 - MODELAGEM MATEMATICA 11

2.1 - Consideragoes i n i c i a i s 11 2.2 - Equagao de o s c i l a g a o 13 2.3 - Equagao das p o t e n c i a s 17 2.4 - C r i t e r i o de i g u a l d a d e de a r e a s 21

2.5 - C r i t e r i o de i g u a l d a d e de areas e s t e n d i d o 27

2.6 - Formulag3o matematica do CIAE 23 CAPtTULO 3 -IMPLEMENTAQAO COMPUTACIONAL 32

3.1 - D e s c r i g a o do programa CIAE 32

3.2 - E s t r u t u r a do programa 34 3.3 - Formato da e n t r a d a de dados 35

CAPITULO 4 - APLICAQAO DO METODO 4 8

4.1.- Sistemas a n a l i s a d o s com o CIAE 37 4.2 - Sistema d i d a t i c o ( Anderson, 1977) 37

(9)

4.3.2 - Sistema CHESF e q u i v a l e n t e 45 4.3.2 - R e s u l t a d o s da a p l i c a g a o ao s i s t e m a CHESF 4 9

CAPITULO 5 - CONCLUSCES 52 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 55 APENDICE A - Manual do programa CIAE 60

APENDICE B - L i s t a g e n s do r e l a t o r i o de s a i d a do programa 75

(10)

LISTA DAS FIGURAS

F i g u r a 2.2.1 Torques no g e r a d o r s i n c r o n o 14 F i g u r a 2.2.2 R e f e r e n c i a s a n g u l a r e s do r o t o r 14 F i g u r a 2.3.1 Representacao da maquina s i n c r o n a 17 F i g u r a 2.3.2 Rede de t r a n s m i s s a o aumentada 18 F i g u r a 2.4.1 C r i t e r i o de i g u a l d a d e de a r e a s 23 F i g u r a 2.4.2 CIA p a r a c u r t o - c i r c u i t o f r a n c o 24 F i g u r a 2.4.3 CIA p a r a c u r t o - c i r c u i t o corn r e a t a n c i a 26 F i g u r a 2.4.4 E q u i v a l e n c i a de areas 27

F i g u r a 4.2.1 Diagrama de impedancias de Anderson 4 9

F i g u r a 4.3.1 Mapa do s i s t e m a CHESF 52

F i g u r a 4.3.2 Diagrama u n i f i l a r do s i s t e m a 57

(11)

T a b e l a 4.2.1 Dados dos r o t o r e s do g e r a d o r e s 49 T a b e l a 4.3.1 Balango das p o t e n c i a s 53 T a b e l a 4.3.2 Capacidade de geragao i n s t a l a d a 53 T a b e l a 4.3.3 S u p r i m e n t o f o r n e c i d o as c o n c e s s i o n a r i a s 54 T a b e l a 4.3.4 F o r n e c i m e n t o d i r e t o as i n d u s t r i a s 55 T a b e l a 4.3.5 Balango da demanda 55 T a b e l a 4.3.6 Demanda maxima em d i a u t i l 56 T a b e l a 4.3.7 Dados de l i n h a s e t r a n s f o r m a d o r e s 57 T a b e l a 4.3.8 Dados das B a r r a s 58

(12)

SIMBOLOGIA

Pm p o t e n c i a mecanica f o r n e c i d a p e l a t u r b i n a Pe p o t e n c i a e l e t r i c a f o r n e c i d a a c a r g a cos m v e l o c i d a d e s i n c r o n a mecanica c o n s t a n t e f f r e q u e n c i a e l e t r i c a 8 a n g u l o de c a r g a APe v a r i a g a o i n s t a n t a n e a na p o t e n c i a de s a i d a da maquina A8 o s c i l a g o e s no a n g u l o de c a r g a da maquina Ta t o r q u e de a c e l e r a g a o J momento de i n e r c i a do r o t o r a a c e l e r a g a o a n g u l a r 6m d e s l o c a m e n t o a n g u l a r do r o t o r com r e f e r e n d a a um e i x o e s t a c i o n a r i o Tm t o r q u e mecanico l i q u i d o s u p r i d o p e l a maquina p r i m a r i a Te t o r q u e e l e t r i c o do g e r a d o r o )s m v e l o c i d a d e s i n c r o n a do g e r a d o r em r a d i a n o s mecanicos 8m d e s l o c a m e n t o a n g u l a r do r o t o r em r a d i a n o s mecanicos em r e l a g a o a um e i x o de r e f e r e n d a que g i r a em

(13)

Pa p o t e n c i a de a c e l e r a g a o do g e r a d o r Pm p o t e n c i a mecanica s u p r i d a p e l a t u r b i n a Pe p o t e n c i a e l e t r i c a do g e r a d o r M c o n s t a n t e de i n e r c i a da maquina H c o n s t a n t e f o r n e c i d a p e l o f a b r i c a n t e da maquina S p o t e n c i a de base E' t e n s a o i n t e r n a Xd' r e a t a n c i a t r a n s i t o r i a YL a d m i t a n c i a s c o n s t a n t e s 1\-jQL c o n j u g a d o da p o t e n c i a de carga

| vL| quadrado do modulo da tensao no b a r r a m e n t o

YB m a t r i z de b a r r a

l\, p o t e n c i a e l e t r i c a f o r n e c i d a p o r cada g e r a d o r UMBI uma maquina e um b a r r a m e n t o i n f i n i t o

SD a n g u l o r o t o r i c o i n i c i a l

Aa c c area da a c e l e r a g a o

A<jec area d e s a c e l e r a g a o

8C a n g u l o c r i t i c o de e x t i n g a o da f a l t a

(14)

CAPITULO 1

INTRODUQAO

1.1 - CONSIDERAQOES I N I C I A I S

A e n e r g i a e l e t r i c a e u t i l i z a d a na m a i o r i a das a t i -v i d a d e s da s o c i e d a d e moderna, r e p r e s e n t a n d o bem-estar nos l a r e s , p r o d u t i v i d a d e no comercio e f o r g a m o t r i z na i n d u s t r i a , sendo a i n d a i m p r e s c i n d i v e l na m e d i c i n a , nas t e l e c o m u -n i c a c o e s , bem como -na i -n f o r m a t i c a .

Para que i s s o s e j a p o s s i v e l f o i c r i a d o o s i s t e m a de e n e r g i a e l e t r i c a (SEE), que e um c o n j u n t o de i n s t a l a c o e s e equipamentos que o b j e t i v a m g e r a r e n e r g i a e l e t r i c a em quant i d a d e s u f i c i e n quant e e nos l o c a i s mais a p r o p r i a d o s , quant r a n s m i quant i l a em grandes q u a n t i d a d e s aos c e n t r o s de consumo e d i s t r i b u i l a aos consumidores i n d i v i d u a l s , em q u a l i d a d e e q u a n t i -dade a p r o p r i a d a s .

No B r a s i l temos d o i s sistemas de e n e r g i a e l e t r i c a i n d e p e n d e n t e s , o N o r t e / N o r d e s t e e o S u l / S u d e s t e / C e n t r o -Oeste. Ambos, tern c a r a c t e r i s t i c a s semelhantes, p o i s sao em grande p a r t e r a d i a i s , com geragao predominantemente h i d r e -l e t r i c a norma-lmente -longe dos p r i n c i p a -l s c e n t r o s de

(15)

consu-mo. I s t o t o r n a e s t e s s i s t e m a s b a s t a n t e complexos e x i g i n d o a u t i l i z a g a o de s o f i s t i c a d o s e s t u d o s p a r a seu f u n c i o n a m e n t o adequado.

0 p l a n e j a m e n t o , a operagao e o c o n t r o l e dos SEE tern como o b j e t i v o s u p r i r a demanda de e n e r g i a sem i n t e r r u p g o e s , com t e n s a o e f r e q u e n c i a c o n s t a n t e s , e com os menores c u s t o s s o c i a i s , e c o l o g i c o s e economicos p o s s i v e i s .

As f e r r a m e n t a s u t i l i z a d a s nos estudos e l e t r i c o s sao t e c n i c a s a n a l i t i c a s fundamentadas matematicamente e i m p l e -ment adas computacional-mente p a r a s i m u l a r o f u n c i o n a m e n t o dos SEE. Destacamse e n t r e essas o f l u x o de carga,os e s t u -dos de f a l t a s e a a n a l i s e de e s t a b i l i d a d e .

1.2 - A N A L I S E DA E S T A B I L I D A D E T R A N S I T O R I A

0 p r i n c i p a l c r i t e r i o p a r a a e s t a b i l i d a d e de um s i s -tema de e n e r g i a e l e t r i c a e que as maquinas s i n c r o n a s perma-necem em s i n c r o n i s m o d u r a n t e a t r a n s i g a o de uma c o n d i g a o o p e r a t i v a em regime permanente p a r a o u t r a , causada p o r uma p e r t u r b a g a o de q u a l q u e r n a t u r e z a (ELETROBRAS, 1994). Con-forme a p e r t u r b a g a o , a e s t a b i l i d a d e pode s e r d i v i d i d a em t r a n s i t o r i a , d i n a m i c a e de regime permanente.

A e s t a b i l i d a d e t r a n s i t o r i a de um SEE e s t a r e l a c i o -nada com as grandes p e r t u r b a g o e s , como os c u r t o s - c i r c u i t o s em a l t a t e n s a o e/ou chaveamentos com perdas de g e r a d o r , de

(16)

INTRODUg&O

l i n h a ou de carga t o t a l ou p a r c i a l . Considerando-se que os SEE e s t a o f r e q u e n t e m e n t e s u j e i t o s a grandes p e r t u r b a g o e s e i n d i s p e n s a v e l o seu e s t u d o .

A a n a l i s e da e s t a b i l i d a d e t r a n s i t o r i a de um s i s t e m a de e n e r g i a e l e t r i c a tern como o b j e t i v o b a s i c o a d e t e r m i n a g a o das r e s p o s t a s das maquinas s i n c r o n a s desse s i s t e m a a uma grande p e r t u r b a g a o .

A modelagem matematica do problema da e s t a b i l i d a d e t r a n s i t o r i a e f e i t a p o r um c o n j u n t o complexo de equagoes d i f e r e n c i a i s e a l g e b r i c a s nao l i n e a r e s que descrevem as

ca-r a c t e ca-r i s t i c a s d i n a m i c a s dos equipamentos do s i s t e m a . 1.3 - R E V I S A O B I B L I O G R A F I C A A a n a l i s e da e s t a b i l i d a d e t r a n s i t o r i a tern s i d o ob-j e t o de e s t u d o de v a r i o s p e s q u i s a d o r e s desde 1924. Kimbark (1948, 1950 e 1956) a p r e s e n t o u a fundament a g a o fundament e o r i c a p a r a a d e fundament e r m i n a g a o da e s fundament a b i l i d a d e fundament r a n s i fundament o -r i a de manei-ra i n d i -r e t a a t -r a v e s da i n t e g -r a g a o nume-rica das equagoes do s i s t e m a . Stagg s E l - A b i a d (1968) descrevem sua implementagao c o m p u t a c i o n a l e Anderson (1977) seus a p e r f e i -goamentos.

0 metodo i n d i r e t o da Simulagao Computacional p o r I n t e g r a g a o Numerica c o n s i s t e na solugSo das equagoes do s i s t e m a a t r a v e s da i n t e g r a g a o passo-a-passo, no i n t e r v a l o

(17)

de tempo e n t r e o d i s t u r b i o e atuacSo da p r o t e g a o , usando m e t o d o l o g i a s c l a s s i c a s como E u l e r e RungeKutta. Os r e s u l

-t a d o s o b -t i d o s sao p l o -t a d o s na forma de curvas de e v o l u g a o da p o s i g a o a n g u l a r do r o t o r de cada g e r a d o r . A a n a l i s e v i -s u a l d e -s t a -s c u r v a -s p e r m i t e a v e r i f i c a g S o da e -s t a b i l i d a d e . Este metodo e c a r a c t e r i z a d o p e l a : capacidade de u s a r os mais d i f e r e n t e s t i p o s de modelagem dos g e r a d o r e s ; n e c e s s i -dade de e l e v a d o e s f o r g o c o m p u t a c i o n a l e s u b j e t i v i d a d e da a n a l i s e v i s u a l . Os problemas d e s t e metodo l e v a r a m d i v e r s o s p e s q u i -sadores a p r o p o r t e c n i c a s de d e t e r m i n a g a o da e s t a b i l i d a d e t r a n s i t o r i a p o r metodos d i r e t o s que u t i l i z a m c o n c e i t o s da t e o r i a de c o n t r o l e . A d e t e r m i n a g a o do l i m i t e de e s t a b i l i d a de e f e i t a de m a n e i r a numerica, dispensando a n a l i s e de r e s u l t a d o s na forma de c u r v a s , que e sempre s u j e i t a a i n t e r -p r e t a g o e s s u b j e t i v a s .

Kimbark (1948) d e s e n v o l v e u o C r i t e r i o de I g u a l d a d e de Areas onde a d e t e r m i n a g a o do l i m i t e de e s t a b i l i d a d e t r a n s i t o r i a e o b t i d o a t r a v e s de p r o c e d i m e n t o s puramente a l g e b r i c o s , conseguindo r e s u l t a d o s c o n f i a v e i s , com boa p r e c i s§o e com tempo de c a l c u l o b a s t a n t e i n f e r i o r ao da s i m u l a -gSo. E n t r e t a n t o , so pode s e r a p l i c a d o p a r a o caso de duas maquinas ou de uma maquina e um b a r r a m e n t o i n f i n i t e

Gless ( 1 9 6 6 ) , A t h a y e t a l i i ( 1 9 7 9 ) , Fouad & S t a n t o n (1981) a p r e s e n t a r a m o metodo da Fungao de E n e r g i a T o t a l que

(18)

INTRODUgAO

e no c a l c u l o dos p o n t o s de e q u i l i b r i o i n s t a v e l pos-d i s t u r b i o p a r a pos-d e t e r m i n a g a o pos-dos pos-d o m i n i o s pos-de e s t a b i l i pos-d a pos-d e . A v e r i f i c a g a o e f e i t a comparando-se o v a l o r da e n e r g i a t o t a l , a d q u i r i d a d u r a n t e a permanencia, com o v a l o r da e n e r g i a po-t e n c i a l do p o n po-t o de e q u i l i b r i o i n s po-t a v e l p o s - d i s po-t u r b i o . Caso a p r i m e i r a s e j a m a i o r que a segunda, o s i s t e m a s e r a c o n s i derado i n s t a v e l . A i n c e r t e z a da c o n v e r g e n c i a e sua p r i n c i -p a l desvantagem.

Kakimoto & Hayashi (1981), P a i ( 1 9 8 1 ) , Demaree e t a l i i (1982) e Fonseca 8 Decker (1984 e 1985) d e s e n v o l v e r a m o metodo da S u p e r f i c i e L i m i t e de E n e r g i a P o t e n c i a l , d e f i n i -da como o c o n j u n t o dos p o n t o s c o r r e s p o n d e n t e s aos z e r o s -da d e r i v a d a d i r e c i o n a l da e n e r g i a p o t e n c i a l , que p r i m e i r o sSo alcangados quando se p e r c o r r e uma d i r e g S o r a d i a l a p a r t i r do p o n t o de e q u i l i b r i o e s t a v e l p r e d i s t u r b i o . A e s t a b i l i d a de e d e t e c t a d a i d e n t i f i c a n d o s e as t r a j e t o r i a s sob d i s t u r b i o ou p o s d i s t u b i o que cruzam ou nSo a s u p e r f i c i e d e f i n i -da.

M i c h e l e t a l i i (1983) d e s e n v o l v e r a m a FungSo de E n e r g i a I n d i v i d u a l que c o n s i s t e em d e f i n i r p a r a cada g e r a -d o r -do s i s t e m a uma fungSo -de e n e r g i a i n -d i v i -d u a l , on-de a p a r c e l a de e n e r g i a p o t e n c i a l depende dos a n g u l o s de t o d a s as maquinas do s i s t e m a . A e s t a b i l i d a d e de cada maquina e a v a l i a d a p e l a c a p a c i d a d e de c o n v e r t e r t o d a sua e n e r g i a t r a n s i t o r i a i n d i v i d u a l , no i n s t a n t e em que cessa a p e r t u r bagao, em e n e r g i a p o t e n c i a l no p e r i o d o p o s f a l t a . A d e t e r

(19)

minagSo p r e c i s a da e n e r g i a p o t e n c i a l i n d i v i d u a l e o p r c b l e -ma d e s t e metodo.

Xue, Van Cutsem & R i b b e n s - P a v e l l a (1986,1987 e 1989) a p r e s e n t a r a m o C r i t e r i o de I g u a l d a d e de Areas E s t e n -d i -d o (CIAE) a p l i c a v e l a s i s t e m a m u l t i - m a q u i n a s . A i -d e i a ba-s i c a d e ba-s t e metodo c o n ba-s i ba-s t e em ba-s e p a r a r uma ou maiba-s maquinaba-s p o t e n c i a l m e n t e c r i t i c a s e as r e s t a n t e s do s i s t e m a em um mo-d e l o mo-de mo-duas maquinas e q u i v a l e n t e s , que e r e mo-d u z i mo-d o a um e q u i v a l e n t e m a q u i n a b a r r a i n f i n i t a . 0 a n g u l o c r i t i c o de e s -t a b i l i d a d e e o b -t i d o numericamen-te p e l a a p l i c a g a o do conhe-c i d o conhe-c r i t e r i o de i g u a l d a d e de areas. 0 tempo conhe-c r i t i conhe-c o e de-t e r m i n a d o a n a l i de-t i c a m e n de-t e p e l a expansao em s e r i e de T a y l o r do a n g u l o c r i t i c o .

Os e q u i v a l e n t e s sao o b t i d o s com o uso do c o n c e i t o de c e n t r o de a n g u l o , onde os angulos dos r o t o r e s sSo soma-dos e a t u a l i z a d o s com a evolugSo do tempo, p o r um c e n t r o comum de t r a j e t o r i a a n g u l a r . Na a n a l i s e de uma c o n t i n g e n c i a o numero de e q u i v a l e n t e s e i g u a l ao numero de maquinas pot e n c i a l m e n pot e c r i pot i c a s , i d e n pot i f i c a d a s a p a r pot i r dos seus v a -l o r e s de a c e -l e r a g a o i n i c i a -l , no i n s t a n t e da p e r t u r b a g a o . 0 tempo c r i t i c o p a r a uma c o n t i n g e n c i a e tornado como sendo o menor tempo c r i t i c o de t o d o s os e q u i v a l e n t e s o b t i d o s .

Xue e t a l i i (1992) e Xue (1994) mostraram a a p l i c a gao do C r i t e r i o de I g u a l d a d e de Areas E s t e n d i d o aos s i s t e

(20)

-INTRODUQAO

mas de e n e r g i a e l e t r i c a da Franga e do N o r d e s t e da China, r e s p e c t i v a m e n t e .

Belhomme e t a l i i (1993) a p r e s e n t a r a m a u t i l i z a g a o de t e c n i c a s de redugao do numero de nos do s i s t e m a s de pot e n c i a que diminuem o g a s pot o de potempo c o m p u pot a c i o n a l do C r i t e r i o de I g u a l d a d e de Areas E s t e n d i d o , mas preservam a e s -p a r s i d a d e e a c o n e c t i v i d a d e do s i s t e m a .

1.4 - J U S T I F I C A T I V A DA P E S Q U I S A

A d e t e r m i n a g a o de e s t a b i l i d a d e t r a n s i t o r i a p e l o me-t o d o da Simulagao p o r I n me-t e g r a g a o Numerica C o m p u me-t a c i o n a l e a t e c n i c a mais u t i l i z a d a p e l a s c o n c e s s i o n a r i e s de e n e r g i a e l e t r i c a do B r a s i l , a t r a v e s do uso do programa TRANSDIR, d e s e n v o l v i d o p o r Furnas C e n t r a l s E l e t r i c a s a p a r t i r do p r o -grama "Power System S t a b i l i t y " ( T R A N S T A B ) da " P h i l a d e l p h i a E l e c t r i c Company" (PECO). 0 TRANSDIR e e s c r i t o em l i n g u a g e m FORTRAN e implementado em computadores de grande p o r t e .

Nesse metodo, o e l e v a d o e s f o r g o c o m p u t a c i o n a l , a n e c e s s i d a d e de grandes b l o c o s de memoria e a a n a l i s e s u b j e t i v a de r e s u l t a d o s na forma de i n t e r p r e t a g a o de c u r v a s e s t i m u l a m a p r o c u r a de o u t r a s solugSes p a r a o problema da e s -t a b i l i d a d e -t r a n s i -t o r i a .

(21)

A a n a l i s e dos t r a b a l h o s a n t e r i o r m e n t e c i t a d o s apon-t a o meapon-todo do C r i apon-t e r i o de I g u a l d a d e de A r e a s E s apon-t e n d i d o p a r a d e t e r m i n a g a o d i r e t a de e s t a b i l i d a d e t r a n s i t o r i a como uma t e c n i c a s i m p l e s e com bons r e s u l t a d o s o b t i d o s em s i s t e -mas t e r m e l e t r i c o s (Xue, 1988) e n u c l e a r e s (Xue, 1 9 9 2 ) .

J u s t i f i c a n d o - s e assim a r e l e v a n c i a dessa p e s q u i s a p a r a ampliagao do C r i t e r i o de I g u a l d a d e de A r e a s E s t e n d i d o p a r a s i s t e m a s h i d r e l e t r i c o s de grande p o r t e , como os e x i s -t e n -t e s no B r a s i l . 1.5 - CONTRIBUIQOES DA P E S Q U I S A : E s t a p e s q u i s a o b j e t i v a c o n t r i b u i r com a d e t e r m i n a gao da e s t a b i l i d a d e t r a n s i t o r i a de s i s t e m a s de e n e r g i a e l e t r i c a , a t r a v e s do d e s e n v o l v i m e n t o de um metodo que p o s s i b i -l i t e m a i o r p r e c i s a o e menor e s f o r g o c o m p u t a c i o n a -l , onde o a n g u l o c r i t i c o de f u n c i o n a m e n t o do r o t o r e o tempo c r i t i c o p a r a e l i m i n a g a o de d e f e i t o sao o b t i d o s a n a l i t i c a m e n t e de forma d i r e t a . Pretende-se f o r m u l a r matematicamente o C r i t e r i o de I g u a l d a d e de A r e a s E s t e n d i d o p a r a s i s t e m a s h i d r e l e t r i c o s de grande p o r t e , e l a b o r a r um programa c o m p u t a c i o n a l com e s t e metodo, a p l i c a - l o ao s i s t e m a N o r t e / N o r d e s t e do B r a s i l e

(22)

INTRODUgAO

com o metodo c l a s s i c o da simulagao p o r i n t e g r a g a o n u m e r i c a c o m p u t a c i o n a l a t u a l m e n t e em uso.

E l a b o r a r um c r i t e r i o de Margem de E s t a b i l i d a d e T r a n s i t o r i a a t r a v e s de um i n d i c e g l o b a l , que r e l a c i o n a o tempo c r i t i c o de um d i s t u r b i o com o tempo de atuagao da p r o t e g a o , que e de grande u t i l i d a d e na operagao e p l a n e j a -mento de SEE.

Modelar o metodo de forma a p e r m i t i r a f o r m u l a g a o de a l g o r i t m o s a u t o m a t i c o s de determinagao de i n t e r c a m b i o s e s u p r i m e n t o de e n e r g i a .

Dessa forma, obtem-se uma f e r r a m e n t a c o m p u t a c i o n a l moderna e devidamente a n a l i s a d a . 1.6 - ORGANIZACAO DO TRABALHO No C a p i t u l o 2 s e r a d e s e n v o l v i d a a f o r m u l a g a o mate-m a t i c a do C r i t e r i o de I g u a l d a d e de Areas E s t e n d i d o p a r a s i s t e m a s h i d r e l e t r i c o s de grande p o r t e . No C a p i t u l o 3 s e r a d e s c r i t a a implementagao compu-t a c i o n a l do mecompu-todo d e s e n v o l v i d o no c a p i compu-t u l o a n compu-t e r i o r . No c a p i t u l o 4 serao apresentados os r e s u l t a d o s da a p l i c a g a o do programa c o m p u t a c i o n a l e l a b o r a d o ao Sistema de E n e r g i a E l e t r i c a do N o r t e / N o r d e s t e do B r a s i l e f e i t a uma

(23)

comparagao com r e s u l t a d o s o b t i d o s p e l o metodo c l a s s i c o da s i m u l a g a o c o m p u t a c i o n a l p o r i n t e g r a g a o numerica.

No c a p i t u l o 5 serao apresentadas as c o n c l u s o e s d e s -se t r a b a l h o .

(24)

CAPITULO 2

MODELAGEM MATEMATICA

2.1 - CONSIDERAGOES I N I C I A I S

Um g e r a d o r e l e t r i c o e s t a em regime permanente quan-do e x i s t e um e q u i l i b r i o e n t r e a potencia mecanica fornecida pela turbina (Pm) e a potencia eletrica fornecida a

car-ga (Pe) . I s t o i m p l i c a que o g e r a d o r opera a uma velocidade

sincrona mecanica constante (cosm) , frequencia eletrica (f) em

60 Hz e p o s s u i um angulo de carga (S) d e f i n i d o .

0 a n g u l o de carga r e p r e s e n t a o deslocamento a n g u l a r e n t r e os campos m a g n e t i c o s do e s t a t o r e do r o t o r e e d i r e tamente p r o p o r c i o n a l a p o t e n c i a e l e t r i c a que e s t a sendo s u -p r i d a ao s i s t e m a , c u j o v a l o r e d e t e r m i n a d o -p e l a s c o n d i g o e s do e s t a t o r do g e r a d o r , das l i n h a s de t r a n s m i s s a o e das c a r -gas do s i s t e m a .

S = f ( Pe) (2.1.1)

Os v a r i o s g e r a d o r e s l i g a d o s ao SEE operam com d i f e r e n t e s a n g u l o s de c a r g a p o r t e r e m d i f e r e n t e s n i v e i s de p r o

(25)

-dugao de p o t e n c i a . Os g e r a d o r e s nos q u a i s a carga e m a i o r t e r a o angulos de carga m a i o r e s . Se a produgao de p o t e n c i a de um g e r a d o r aumenta, o r o t o r d e s t a u n i c a unidade r e g i s t r a um avango de f a s e e seu a n g u l o de carga aumenta.

Embora os g e r a d o r e s e s t e j a m submetidos a cargas d i -f e r e n t e s , e s t a o em s i n c r o n i s m o , ou s e j a , e s t a o operando de t a l forma que as suas f r e q i i e n c i a s e l e t r i c a s e s t a o c o n s t a n -t e s em 60 HZ.

0 g e r a d o r e s t a em regime t r a n s i t o r i o na o c o r r e n c i a de grandes p e r t u r b a g o e s , como c u r t o s c i r c u i t o s em a l t a t e n -s3o e/ou chaveamentos com perdas de g e r a d o r , de l i n h a s ou de carga t o t a l ou p a r c i a l .

Havera variacao instantanea na potencia de saida da mgquina (APe) , que nao sera acompanhada p e l a l e n t a v a r i a g a o

de p o t e n c i a mecanica da t u r b i n a , a c a r r e t a n d o um d e s e q u i l i -b r i o e n t r e os t o r q u e s mecanico e e l e t r i c o , dando o r i g e m a oscilagoes no angulo de carga da maquina (AS) .

&S = f(APe) (2.1.2)

A v a r i a g a o da p o t e n c i a de s a i d a sera compensada p e l a e n e r g i a armazenada nas p a r t e s g i r a n t e s do g e r a d o r .

Os estudos de a n a l i s e de e s t a b i l i d a d e t r a n s i t o r i a de um s i s t e m a de e n e r g i a e l e t r i c a tern p o r o b j e t i v o b a s i c o a d e t e r m i n a g a o das r e s p o s t a s das maquinas d e s t e s i s t e m a a es-t a s o s c i l a g o e s e n e r g e es-t i c a s , p o i s se q u a l q u e r maquina s a i r de s i n c r o n i s m o com o r e s t a n t e do s i s t e m a , r e s u l t a r a na c i r

(26)

-KODELAGEM MATEMATICA

c u l a g a o de c o r r e n t e s e l e v a d a s , podendo o c o r r e r d e s l i z a m e n t o de p o l o s e conseqiiente p e r d a de e s t a b i l i d a d e .

0 modelo m a t e m a t i c o usualmente adotado p a r a a n a l i s e de e s t a b i l i d a d e t r a n s i t o r i a c o n s i s t e em:

( i ) Um c o n j u n t o de equagoes d i f e r e n c i a i s o r d i n a r i a s nao-l i n e a r e s , as equagoes de o s c i nao-l a g a o , a s s o c i a d a s aos r o t o r e s das maquinas s i n c r o n a s e seus c o n t r o l a d o r e s ;

( i i ) Um c o n j u n t o de equagoes a l g e b r i c a s n a o - l i n e a r e s , . as equagoes de p o t e n c i a s , a s s o c i a d a s com as l i n h a s de t r a n s -missao, os e s t a t o r e s das maquinas s i n c r o n a s e as c a r g a s .

2.2 - EQUAQAO DE OSCILAQAO

A equagao que d e s c r e v e o movimento do r o t o r de um g e r a d o r s i n c r o n o t r i f a s i c o e d e t e r m i n a d a p e l a segunda l e i de Newton que d i z s e r o torque de aceleracao (Ts) i g u a l ao

p r o d u t o do momento de inercia do rotor(J) p e l a sua acelera-gao angular (a) .

Ja = Ta (2.2.1)

Sendo a a c e l e r a g a o a n g u l a r a d e r i v a d a segunda do deslocamento angular do rotor com referenda a um eixo es-tacionario (0m) , e o t o r q u e de a c e l e r a g a o r e s u l t a n t e da d i

(27)

maqui-na primaria (TJ e o torque eletrico do gerador(Te), a equa-gao (2. 2.1) toma a forma

m t (2.2.2)

Figura 2.2.1 Torques no gerador sincrono

D e f i n i n d o 0ra em fungSo da velocidade sincrona do ge-rador em radianos mecanicos (cosm) e do deslocamento angular

do rotor em radianos mecanicos em relacao a um eixo de re-ferenda que gira em velocidade sincrona (Sn>) temos

6m = cot + Sm (2.2.3)

referenda rotatrva

> referenda fixa

(28)

MODELAGEM MATEMATICA D e r i v a n d o em r e l a g a o ao tempo, temos de dsm - ^ r - ^ r ( 2 . 2 . 5 ) S u b s t i t u i n d o e s t e r e s u l t a d o na equagao (2.2.2) d2 S J-jf-=Ta = Tm-Te (2.2.6)

Multiplicand© a equagao (2.2.6) p e l a velocidade an-gular do rotor (com) temos

d2 8

^ - J ^ L = ^ ( L ) = o)JTm-T,) (2.2.7)

Sendo o p r o d u t o do t o r q u e p e l a v e l o c i d a d e a n g u l a r i g u a l a p o t e n c i a , a equagao (2.2.7) pode s e r e s c r i t a em f u n g a o da potencia de aceleragao do gerador (Pa) , da

poten-cia mecanica suprida pela turbina (Pm) e da potencia

ele-trica do gerador (Pe) . Tambem, o p r o d u t o do momento de

i n e r c i a p e l a v e l o c i d a d e a n g u l a r e i g u a l a c o n s t a n t e de i n e r c i a da maquina (M). Logo dJS. dt M—YL=Pa = Pm-Pe (2.2.8) 0 v a l o r de M nao e uma c o n s t a n t e no s e n t i d o e s t r i t o porque com nao e i g u a l a v e l o c i d a d e s i n c r o n a p a r a t o d a s as

c o n d i g S e s de operagSo, mas a v a r i a g a o e m u i t o pequena, j u s -t i f i c a n d o a ampla u -t i l i z a g S o da equagao ( 2 . 2 . 8 ) .

Nos p a r a m e t r o s das maquinas f o r n e c i d o s p e l o s f a b r i -c a n t e s e u s u a l m e n t e e n -c o n t r a d a a -c o n s t a n t e H que e d e f i n i d a

(29)

como a r e l a g a o e n t r e a e n e r g i a c i n e t i c a armazenada em mega-j o u l e s na maquina s i n c r o n a e a potencia nominal da maquina em MVA (S) , l o g o - J co2 H = ^~— (2.2.9) 5" Como d e s c r i t o a n t e r i o r m e n t e 1 H = A- ^ (2.2.10) E x p l i c i t a n d o M, temos 2H M= S (2.2.11) S u b s t i t u i n d o e s t e v a l o r na equagao ( 2 . 2 . 8 ) , encon-t r a m o s 2H d25„ P-Pm m m (2.2.12) com dt2 S

Usando S como p o t e n c i a de base, o s i s t e m a f i c a , em p o r u n i d a d e , na forma

f f W . - ' . tpu, ( 2 . 2 . X 3 ,

As equagoes (2.2.8) e (2.2.13) sao formas d i f e r e n t e s da equagao de o s c i l a g g o que d e s c r e v e as d i n a m i c a s r o t a -c i o n a i s dos g e r a d o r e s s i n -c r o n o s em e s t u d o s de e s t a b i l i d a d e t r a n s i t o r i a .

(30)

MODELAGEM MATEMATICA

2.3 - EQUAQAO DAS POTENCIAS

Na equagao de o s c i l a g a o p a r a o r o t o r do g e r a d o r , as p o t e n c i a s p r e s e n t e s sao modeladas de m a n e i r a a f o r n e c e r os p a r a m e t r o s s i g n i f i c a t i v o s do s i s t e m a . E s t a r e p r e s e n t a g a o e chamada modelo c l a s s i c o de e s t a b i l i d a d e , assim c a r a c t e r i z a -do:

( i ) a p o t e n c i a mecanica de e n t r a d a p a r a cada g e r a d o r perma-nece c o n s t a n t e d u r a n t e o t r a n s i t o r i o ;

( i i ) a f r e q u e n c i a de o s c i l a g a o do t r a n s i t o r i o , 0,5 a 4 Hz, e m u i t o pequena em r e l a g a o a f r e q u e n c i a n o m i n a l do s i s t e m a , p o r i s s o , os p a r a m e t r o s de rede o b t i d o s em 6 0Hz podem s e r usados;

( i i i ) as maquinas s i n c r o n a s sao r e p r e s e n t a d a s p e l a sua ten-sao interna(E') em s e r i e com a reatancia transito-r i a (Xd'),na forma;

E'=V,+ j I X / (2.3.1)

(31)

( i v ) as c a r g a s e s t a t i c a s sao c o n v e r t i d a s em admitancias constantes (YL) p a r a t e r r a , c u j o v a l o r e d e t e r m i n a d o p e l a

r e l a g a o e n t r e o conjugado da potencia de carga(PL-jQL) e o

quadrado do modulo da tensao no barramento (VL) , assim

K

(2.3.2 (v) as l i n h a s de t r a n s m i s s a o sao r e p r e s e n t a d a s p e l o t r a d i -c i o n a l -c i r -c u i t o K e os t r a n s f o r m a d o r e s p o r suas r e a t a n -c i a s s e r i e ; A m a t r i z de a d m i t a n c i a s dos b a r r a m e n t o s e aumentada p a r a i n c l u i r a r e a t a n c i a t r a n s i t o r i a de cada g e r a d o r e as a d m i t a n c i a s das c a r g a s em d e r i v a c a o , como s u g e r i d o na f i g u -r a (2.3.2) . r c i s s So 1 „ s£n s*$l r\H '

Figura 2.3.2 Rede de transmissao aumentada

As b a r r a s l , 2 , . . . , n sao as b a r r a s i n t e r n a s dos ge-r a d o ge-r e s .

A r e d e de t r a n s m i s s a o e r e p r e s e n t a d a p e l a matriz de admitancias barra(Y) onde

(32)

IB=YBVB (2.3.3)

A potencia eletrica fornecida por cada gerador(Pe ) e

dada p o r

Pe. = Re{Ej'I*} para i = J,2,...,n (2.3.4)

Caso nao h a j a i n t e r e s s e no c a l c u l o da t e n s a o de urna b a r r a nao g e r a d o r a , e s t a pode s e r e l i m i n a d a p e l o metodo de e l i m i n a g a o de nos. Neste caso, o numero de b a r r a s do s i s t e -ma e i g u a l ao numero de g e r a d o r e s ( b a r r a s i n t e r n a s da - ma-q u i n a ) . Entao, Pe s e r a c a l c u l a d a como (2.3.5) Yij = (2.3.6) P(> =Re{Ei'(%'i E .)} H J J Sendo p o r d e f i n i g a o Z di j= Gi j + JBij Ei'=\Ei\z8i (2.3.7) S u b s t i t u i n d o as equagoes (2.3.6) e (2.3.7) na equa-gao (2.3.5) temos cos(6ij-8i+5j) Pei=\E{'\ Gi j + I \El j=l,j±i (2.3.8) i = l,2,...,n ou,

\EifG,j+ X E'j [Bijsen(Si-Sj)+Gijcos(8i-Si)J ^ ^

i = ],2,...,n

A redugao do s i s t e m a as b a r r a s com g e r a d o r e s e f e i t a p e l a e l i m i n a g a o de nos de c a r g a . Se a c a r g a e r e p r e s e n

(33)

-t a d a p o r impedancia c o n s -t a n -t e na m a -t r i z Y3 / e n t a o as c o r -r e n t e s i n j e t a d a s n e s t a s b a -r -r a s sao n u l a s . Suponha um s i s t e m a com n b a r r a s i n t e r n a s e c b a r r a s de c a r g a . Entao a equagao (2.3.3) f i c a V v nn J nc r v . i .0. V V -Jen J cc - y. (2.3.9) E f e t u a n d o o p r o d u t o a d i r e i t a , temos ln=ymVn+y*cVc ( 2 . 3 . 1 0 )

o=y

cn

v

n + yccVc ( 2 . 3 . H ) E x p l i c i t a n d o Vc na equagao ( 2 . 3 . 1 1 ) temos (2.3.12) A s u b s t i t u i g a o da equagao ( 2 . 3 . 1 2 ) na equagao ( 2 . 3 . 1 0 ) r e s u l t a em in =

(y

m

-yncy-jyjv

n ( 2 . 3 . 1 3 )

Na forma compacta, temos

I„=Y„V„ (2.3.14)

Sendo yc c o b t i d a a t r a v e s de t e c n i c a s de f a t o r a g a o de

m a t r i z e s e s p a r s a s .

Um s i s t e m a de p o t e n c i a de m u l t i p l a s maquinas,

quan-do submetiquan-do a uma p e r t u r b a g a o t r a n s i t o r i a (em nosso caso

um d e f e i t o do t i p o c u r t o - c i r c u i t o t r i f a s i c o p a r a t e r r a ) ,

p a s s a a t r a v e s dos s e g u i n t e s e s t a g i o s :

( i ) Sistema a n t e s da p e r t u r b a g a o ou d e f e i t o : Sistema de

(34)

MODELAGEM MATEMATICA

( i i ) Sistema d u r a n t e a p e r t u r b a g a o ou d e f e i t o : Sistema Em-D e f e i t o .

( i i i ) Sistema apos a remogao da p e r t u r b a g a o ou d e f e i t o : Sistema de P o s - D e f e i t o .

A forma do c o n j u n t o de equagoes d i f e r e n c i a i s des-crevendo o s i s t e m a d u r a n t e os t r e s e s t a g i o s a n t e r i o r e s s e r a a mesma como dada p e l a equagao ( 2 . 3 . 9 ) , e x c e t o p e l a d i f e -renga nos p a r a m e t r o s de um e s t a g i o para o u t r o .

As c o n f i g u r a g o e s d u r a n t e a f a l t a e p o s - f a l t a sao o b t i d a s u t i l i z a n d o - s e o teorema da compensagao ( T i n n e y ,

1972; R i b e i r o , 1992) onde e s t a b e l e c e que q u a l q u e r a l t e r a g a o no v a l o r da a d m i t a n c i a de um ramo de uma rede e l e t r i c a pode ser r e p r e s e n t a d a p o r uma f o n t e de c o r r e n t e de i n t e n s i d a d e c o n v e n i e n t e conectada e n t r e os nos t e r m i n a l s da a d m i t a n c i a .

2.4 - C R I T E R I O DE IGUALDADE DE AREAS

0 C r i t e r i o de i g u l d a d e de a r e a s ( C I A ) p e r m i t e a det e r m i n a g a o do l i m i det e de e s det a b i l i d a d e det r a n s i det o r i a , p a r a s i s -temas com duas maquinas ou uma maquina e um barramento in-finito (UMBI) , a t r a v e s de p r o c e d i m e n t o s puramente a l g e b r i c o s conseguindo r e s u l t a d o s c o n f i a v e i s , de boa p r e c i s a o e com pequeno tempo de c a l c u l o s .

Neste caso, o s i s t e m a t e r a d o i s b a r r a m e n t o s 1 e 2, f i c a n d o a equagao (2.3.8) para o b a r r a m e n t o 1 na forma:

(35)

Y]2\cos(eJ2-8]+82) (2.4.1) D e f i n i n d o : 71 v = e n -(2.4.2 (2.4.3 temos, 2 / 1 1 E, Gu + El E2 onde, ( d - v ) (2.4.4) Usualmente, a equagao (2.4.4) e e s c r i t a na forma:

Pe = Pc + Pmax s e n(5 ~ v ) (2.4.5) Pc=\E[\2Gu e p = \e We' y rm a x P i ^ 2 *12 Colocando Pe d e f i n i d o na equagao (2.4.5) em ( 2 . 2 . 8 ) , temos, d28 M — =Pm-[Pc + Pmaxsen(S-v)] (2.4.6) A p o t e n c i a Pe d e f i n i d a na equagao (2.4.5) s e r a c a l -c u l a d a nas -condigoes de p r e - f a l t a ou o r i g i n a l ( Pe o) > d u r a n -t e a f a l -t a ( Pe D) e no p o s - f a l t a ( Pe P) . A a p l i c a g a o do c r i t e r i o de a r e a e s t a a p r e s e n t a d o na f i g u r a 2.4.1, onde podemos v e r as c u r v a s P x 8 nas c o n f i g u

(36)

-MODELAGEM MATEMATICA

ragoes de p r e - f a l t a ou o r i g i n a l (0) , d u r a n t e - f a l t a (D) e p o s - f a l t a ( P ) , r e s p e c t i v a m e n t e .

Figura 2.4.1 Criterio de igualdade de areas

A operagao p r e f a l t a em regime permanente c a r a c t e -r i z a - s e p e l o angulo -roto-rico inicial(50) l o c a l i z a d o no c r u

-zamento da l i n h a h o r i z o n t a l P = Pm com a c u r v a o r i g i n a l Peo/

desenhada p a r c i a l m e n t e . Os p o n t o s de e q u i l i b r i o i n s t a v e l e e s t a v e l p o s - f a l t a , r e s p e c t i v a m e n t e designados p e r 8P e 8^,

sao d e t e r m i n a d a s p e l a s i n t e r s e g o e s de Pm com Pep.

0 v a l o r que o a n g u l o a t i n g e no tempo de e x t i n g a o da f a l t a , d e l i m i t a d o p e l a area da aceleragao (Aacc) , e p e l a a r e a

d e s a c e l e r a g a o ( Ad e c) / que mede a e n e r g i a t r a n s i t o r i a c o r r e s

-p o n d e n t e , c u j a s equagoes das areas sao dadas -p o r :

Kcc = (Pm - PcD X* - *. ) + Pnua D ~ *D ) " C0S(5„ " VD )] (2.4.7)

Kc =(PcP- P m " ^) + P_ P[cos(<5 - V,) - cos(5p - Vp) ] (2.4.8)

Duas medidas de e s t a b i l i d a d e t r a n s i t o r i a a l t e r n a t i -v a sao o b t i d a s :

(37)

( i ) margem de e s t a b i l i d a d e t r a n s i t o r i a r e l a t i v a p a r a um dado a n g u l o de e x t i n g a o ( 8e)

ri = Adec(Se)-Aacc(Se) = f(Se) (2.4.9)

( i i ) o a n g u l o c r i t i c o de e x t i n g a o c o n v e n c i o n a l (8C) , p a r a o l i m i t e maximo de e s t a b i l i d a d e

n=0 => Adec(Scr)=Aacc(Scr) => Scr (2.4.10)

Examinando-se a f i g u r a (2.4.1) notamos que a c u r v a de p o t e n c i a e uma s e n o i d e d e s l o c a d a v e r t i c a l m e n t e da o r i g e m de uma q u a n t i d a d e Pc e h o r i z o n t a l m e n t e de um a n g u l o v, que r e p r e s e n t a m a r e s i s t e n c i a da r e d e . Para s i m p l i f i c a r nossa a n a l i s e podemos f a z e r os v a l o r e s d e s t e s p a r a m e t r o s i g u a l a z e r o . Para um c u r t o - c i r c u i t o f r a n c o na b a r r a sem s a i d a de l i n h a , como vemos na f i g u r a ( 2 . 4 . 2 ) , as p o t e n c i a s Pm a xp e Pmaxo sao i g u a i s e Pm axD © i g u a l a z e r o .

(38)

MODELAGEM MATEMATICA

PJfi* ~ S) = P^icosS,, - cosSp) - Pm(8 - Scr)

l o g o , cosdL =

p.

maxO + cos£. sendo, Pm = PnuuoSQnSc e n t a o ,

8„ = cos"1 [(* - 250)senS0 - cosS0] (2.2.14)

0 tempo c r i t i c o pode s e r o b t i d o a p a r t i r da equagao

( 2 . 2 . 1 3 ) : d28 wr (Pm-Pe) dt2 2H Na f a l t a ?e e i d2S dt2 2H I n t e g r a n d o - -se a dt 2H I n t e g r a n d o - s e novamente, Para S = Scr c o r r e s p o n d e n t e a t = t t_ = \2H(Scr-SQ) wP_ (2.2.15)

(39)

Para o c u r t o - c i r c u i t o com r e a t a n c i a e s a i d a de l i nha, como vemos na f i g u r a ( 2 . 4 . 3 ) .

onde

o -c r ~p

F i g u r a 2.4.3 C u r t o - c i r c u i t o com r e a t a n c i a As areas Aa c c e Ade c f i c a m na forma:

A„ = PJjS -S0) + P^ D(cosScr - cosS0)

A* = p(cos<?„ - cos<5f) - PJS; - 8J I g u a l a n d o Aa cc e &decr temos: MSp"Sq)+ p~* cos*, - P^ cosS0 Scr = cos ( P - P 1 niaxP 1 maxD (2.2.16 S„ = sen -i m D ^ maxo ' Sp = k - sen -i

' p.

yPmaxD J 2.2.17 (2.2.18)

0 tempo c r i t i c o e c a l c u l a d o (Mota, 1995) sabendo-se que a area AaCc e p r o p o r c i o n a l ao aumento de e n e r g i a c i n e t i

-ca do r o t o r que e s t a a c e l e r a n d o . Na f i g u r a (2.4.4) achamos a a r e a A'acc sob a c u r v a P'm e n t r e 8Q e 5c r.

(40)

MODELAGEM MATEMATICA

F i g u r a 2.4.4 E q u i v a l e n c i a de a r e a s

Obtendo Aa c c da f i g u r a (4.2.3) e A'acc da f i g u r a

(4.2.4) :

Aacc = Pm{S„ - S J + P^ D(cos£cr - cosS0)

Aacc = Pm(Scr-S0) l o g o PmaxD(^sScr-cosS0) P =P -mm o c S u b s t i t u i n d o na equagao ( 2 . 2 . 1 5 ) , temos: 2.2.19 t. = \4H{S„-8 0) ">SPm 2.2.20) 2.5 - C R I T E R I O DE IGUALDADE DE AREAS E S T E N D I D O 0 c r i t e r i o de i g u a l d a d e de a r e a s e s t e n d i d o - CIAE,

d e s c r i t o em Xue (1992), e um t i p o de metodo d i r e t o de

det e r m i n a g a o de e s det a b i l i d a d e det r a n s i det o r i a de s i s det e m a s e l e det r i

-cos de p o t e n c i a com mais de duas maquinas s i n c r o n a s .

(41)

Lya-menta p a r a o c o n t r o l e p r e v e n t i v e Para alcancarmos esses o b j e t i v o s , o CIAE usa a h i p o t e s e , a suposigao e as a p r o x i -magoes e n u n c i a d a s a b a i x o , j u n t a m e n t e com o c r i t e r i o de

i g u a l d a d e de a r e a s (ou e q u i v a l e n t e m e n t e , o c r i t e r i o d i r e t o de L y a p u n o v ) .

H i p o t e s e : A p e r d a de s i n c r o n i s m o em um s i s t e m a m u l t i m a q u i -nas, sempre que o c o r r e , pode s e r a n a l i s a d o com as maquinas

separadas em d o i s g r u p o s : o grupo das maquinas p o t e n c i a l -mente c r i t i c a s , g e r a l m e n t e contendo uma ou poucas maquinas,

e o grupo r e s t a n t e , contendo a m a i o r i a das maquinas do s i s -tema .

Suposigao: 0 fenomeno da e s t a b i l i d a d e pode s e r a v a l i a d o p e l a s u b s t i t u i g a o das maquinas de cada um dos g r u p o s p o r um e q u i v a l e n t e ; d e p o i s , as maquinas e q u i v a l e n t e s sao s u b s t i t u -i d a s p o r um s -i s t e m a u m a - m a q u -i n a - b a r r a - -i n f -i n -i t a .

2.6 - FORMULAQAO MATEMATICA DO C I A E

0 p r o c e d i m e n t o CIAE p r a t i c o p a r a a n a l i s e de e s t a b i -l i d a d e t r a n s i t o r i a e d e s c r i t o no esquema a s e g u i r :

(42)

MODELAGEM MATEMATICA

( i ) p a r a uma d e t e r m i n a d a c o n t i n g e n c i a (ou f a l t a , ou d i s t u r b i o ) decompoese o s i s t e m a m u l t i m a q u i n a s em d o i s s u b c o n j u n -t o s : o grupo das maquinas c r i -t i c a s ( C ) , e o grupo das maqui-nas r e s t a n t e s ( D ) ; ( i i ) t r a n s f o r m a - s e os d o i s s u b c o n j u n t o s em duas maquinas e q u i v a l e n t e s ( c e d ) , usando suas c o r r e s p o n d e n t e s e s t r u t u r a s dos c e n t r o s de a n g u l o s p a r c i a i s : Para as maquinas c r i t i c a s ( C ) : Mc = *Z,Mk (2.6.1) keC Sc =M c 1 ^LMkSk (2.6.2) keC Para as maquinas r e s t a n t e s ( D ) : Md= (2.6.3) keD 8d = M^ Y,Mk8k (2.6.4) keD A p l i c a n d o a d e f i n i g a o padrao dos c e n t r o s de a n g u l o s p a r c i a i s p a r a as maquinas c r i t i c a s e as r e s t a n t e s : Mc8'c= H(Pmk-Pek) (2.6.5) k<=C Md$d= ^(Pmk-Pek) (2.6.6) keD

Presumindo alem d i s s o que: 8k = 8C , V h C

8{=8d , V i e D

(43)

E, |( Ba sen Su + Gu cosSkl) (2.6.7

JmCjmk UD

( i i i ) r e d u z i - s e e s t a s duas maquinas p a r a o s i s t e m a de

uma-m a q u i n a - b a r r a - i n f i n i t a (UMBI). D e f i n i n d o o a n g u l o de carga como: 8 = 6-3 c wd (2.6.8) e usando as equagoes (2.6.5) e (2.6.6) r e s u l t a a f o r m u l a -gao do UMBI: d28 dt2 m e A c o n s t a n t e de i n e r c i a e dada p o r : M= MCMDMT A p o t e n c i a mecanica e o b t i d a p o r : ktD A p o t e n c i a e l e t r i c a e c a l c u l a d a p o r : P. = P, + Pm sen(5 - v)

p<=(K HWilK

G

« -

M

- ZWkj

G,)M.

IJtC ,2 . r>2\l/2 l.jeD P^ = {A2+B2) v=-\2R~\AI B)

A = (M

c

-M

d

)M

-

J

>Y\E[\Ep

kl Id) (2.6.9) (2.6.10) (2.6.11) (2.6.12) (2.6.13) (2.6.14) (2.6.15) (2.6.16) (2.6.17)

(44)

MODELAGEM MATEMATICA J - I & t e K , (2.6.18) IED keC 0 v a l o r de Pe e e x p r e s s o em termos dos p a r a m e t r o s do s i s t e m a nas c o n f i g u r a g o e s p r e - f a l t a , d u r a n t e ou p o s - f a l t a a p r o p r i a d o s conforme Xue (1989).

Note que as c o n s t r u g o e s acima preservam as c a r a c t e r i s t i c a s de t o p o l o g i a , i n c l u i n d o a c o n d u t a n c i a de t r a n s f e -r e n c i a .

( i v ) a p l i c a - s e o c r i t e r i o de i g u a l d a d e de areas p a r a o UMBI d e t e r m i n a n d o s e assim o tempo c r i t i c o de e s t a b i l i d a d e t r a n

(45)

IMPLEMENTAQAO COMPUTACIONAL

3.1 - DESCRIQAO DO PROGRAMA. C I A E

0 programa CIAE implementa um p r o c e d i m e n t o computa-c i o n a l para u t i l i z a computa-c a o do C r i t e r i o de I g u a l d a d e de Areas, d e s c r i t o no c a p i t u l o 2, na determinagao do a n g u l o e do tem-po c r i t i c o para e l i m i n a g a o de c u r t o - c i r c u i t o t r i f a s i c o em b a r r a m e n t o de s i s t e m a s de p o t e n c i a , com a r e t i r a d a de l i n h a de t r a n s m i s s a o . 0 a l g o r i t m o f o i implementado com as s e g u i n t e s c a -r a c t e -r i s t i c a s : o g-rupo das maquinas c -r i t i c a s c o n s t i t u i d o p o r um u n i c o g e r a d o r ; u t i l i z a n d o a redugao do s i s t e m a as b a r r a s dos g e r a d o r e s ; t e c n i c a s de e s p a r s i d a d e ( R i b e i r o ,

1992) e as c o n f i g u r a g o e s em f a l t a e p o s - f a l t a p e l o teorema da compensagSo conforme d e s c r i t o no i t e m 2.3.

A capacidade do programa CIAE e de p r o c e s s a r s i s t e -mas de e n e r g i a e l e t r i c a c u j o s dimensoes maxi-mas sao de 20

(46)

IMPLEMENTACAO COMPUTACIONAL

t r a n s f o r m a d o r e s . Esta capacidade pode s e r a l t e r a d a a t r a v e s da d e c l a r a g a o '"parameter" i n t e r n a ao programa f o n t e .

A sua programagao f o i f e i t a em linguagem FORTRAN E s t a f o i a p r i m e i r a l i n g u a g e m de programagao em a l t o n i v e l , t e n d o s i d o p r o j e t a d a e implementada p a r a a u x i l i a r os p r o gramadores na c o d i f i c a g a o de problemas t e c n i c o s e c i e n t i f i -cos c u j a s o l u g a o r e q u e r a u t i l i z a g a o de computadores. Em sua v e r s a o a t u a l , o FORTRAN 77, p o s s u i r e c u r s o s de p r o g r a -magao e s t r u t u r a d a . A t e o r i a de programagao e s t r u t u r a d a , onde a c l a r e z a e s i m p l i c i d a d e p r e v a l e c e m sobre a c o n s t r u g a o de e s t r u t u r a s complexas mesmo que um pouco mais e f i c i e n t e s , e s t a b e l e c e que q u a l q u e r a l g o r i t m o pode s e r c o n s t i t u i d o unicamente com a combinagao de e s t r u t u r a s de s e q u e n c i a , selegSo e i t e r a -gao.

0 uso da programagao e s t r u t u r a d a no CIAE conduz a um programa com uma e s t r u t u r a l o g i c a s i m p l e s , o r g a n i z a d a e d e f i n i d a , o que f a c i l i t o u enormemente os a s p e c t o s de r e v i -soes, t e s t e s e manuteng§o. E s t a f o r m u l a g a o tambem t o r n a p o s s i v e l a u t i l i z a g a o da mesma v e r s a o do programa em m i c r o c o m p u t a d o r e s , e s t a g o e s de t r a b a l h o e computadores de grande p o r t e , i n d e p e n d e n t e -mente do s i s t e m a o p e r a c i o n a l .

(47)

3.2 - ESTRUTURA DO PROGRAMA

0 programa CIAE tern p o r base um f l u x o de c a r g a onde f o r a m a c r e s c e n t a d a s as s u b r o t i n a s p a r a d e t e r m i n a g a o de e s -t a b i l i d a d e . 0 a l g o r i t m o ' f i n a l f i c o u na forma: ( i ) L e i t u r a do t i t u l o e c o m e n t a r i o s do e s t u d o ; ( i i ) L e i t u r a da i d e n t i f i c a g a o , r e s i s t e n c i a , r e a t a n c i a , s u s -c e p t a n -c i a e t a p das l i n h a s e dos t r a n s f o r m a d o r e s ; ( i i i ) L e i t u r a da i d e n t i f i c a g a o , t e n s a o , geragao e c a r g a nas b a r r a s do s i s t e m a , r e s u l t a n t e s da a p l i c a g S o de um f l u x o de carga a p l i c a d o a c o n f i g u r a g a o p r e - f a l t a ; ( i v ) L e i t u r a da i d e n t i f i c g a o , r e a t a n c i a t r a n s i t o r i a e cons-t a n cons-t e de i n e r c i a dos r o cons-t o r e s das maquinas s i n c r o n a s ;

(v) L e i t u r a do numero da b a r r a mais proxima ao c u r t o -c i r -c u i t o t r i f a s i -c o , da l i n h a a s e r removida e da maquina c r i t i c a ;

( v i ) Obtengao da m a t r i z de a d m i t a n c i a s dos b a r r a m e n t o s que e aumentada p a r a i n c l u i r a r e a t a n c i a t r a n s i t o r i a de cada g e r a d o r (equagSo 2.3.1) e as c a r g a s modeladas p o r a d m i t a n -c i a s em d e r i v a g S o (equagao 2 . 3 . 2 ) ;

( v i i ) RedugSo do s i s t e m a as b a r r a s que tern geragao (equagSo 2.3.13);

(48)

IMPLEMENTACA.O COMPUTACIONAL ( v i i i ) O b t e n g a o do e q u i v a l e n t e d a s m a q u i n a s r e s t a n t e s na c o n f i g u r a g a o p r e - f a l t a u s a n d o as e q u a g o e s ( 2 . 6 . 3 ) e ( 2 . 6 . 4 ) ; ( i x ) O b t e n g a o do e q u i v a l e n t e d a s m a q u i n a s r e s t a n t e s na c o n -f i g u r a g a o em -f a l t a e p o s - -f a l t a p e l o t e o r e m a da compensagao; ( x ) Redugao d o e q u i v a l e n t e d a s m a q u i n a s r e s t a n t e s e a maq u i n a c r i t u c a a urn s i s t e m a u m a m a maq u i n a b a r r a i n f i n i t a u s a n -do as e q u a g o e s ( 2 . 6 . 1 0 ) a ( 2 . 6 . 1 8 ) ; ( x i ) D e t e r m i n a g a o do a n g u l o c r i t i c o p e l a s e q u a g o e s ( 2 . 2 . 1 6 ) a ( 2 . 2 . 1 8 ) ; ( x i i ) D e t e r m i n a g a o do tempo c r i t i c o p e l a s e q u a g o e s ( 2 . 2 . 1 9 ) e ( 2 . 2 . 2 0 ) ( x i i i ) I m p r e s s a o do r e l a t o r i o da s a i d a com o numero da b a r r a em c u r t o c i r c u i t o , i d e n t i f i c a g a o da l i n h a r e m o v i d a , n u -m e r o da -m a q u i n a c r i t i c a e o te-mpo c r i t i c o d e t e r -m i n a d o . Todos o s c a l c u l o s f o r a m e x e c u t a d o s em d u p l a p r e c i -s§o. 0 a r m a z e n a m e n t o e p r o c e s s a m e n t o d o s p a r a m e t r o s s a o f e i t o s com a u t i l i z a g a o de r o t i n a s de e s p a r s i d a d e .

3.3 - FORMATO DA ENTRADA DOS DADOS

Na e n t r a d a d o s d a d o s no p r o g r a m a CIAE f o i u t i l i z a d o o mesmo f o r m a t o do p r o g r a m a TRANSDIR, d a P h i l a d e l p h i a E l e c -t r i c Company - PECO, u -t i l i z a d o em -t o d a s as e m p r e s a s d e

(49)

e n e r g i a e l e t r i c a do B r a s i l , e s p e r a n d o com i s s o , f a c i l i t a r e e s t i m u l a r a s u a u t i l i z a g a o .

0 m a n u a l de u t i l i z a g a o do p r o g r a m a CIAE e n c o n t r a - s e no a p e n d i c e A.

(50)

CAPITULO 4

APLICAgAO DO METODO

4.1 - SISTEMAS ANALISADOS COM O CIAE

0 C r i t e r i o d e I g u a l d a d e de A r e a s E s t e n d i d o f o i a p l i c a d o a d o i s s i s t e m a s : ( i ) S i s t e m a d i d a t i c o com n o v e b a r r a s e t r e s g e r a d o r e s ( A n d e r s o n , 1 9 7 7 ) q u e e b a s t a n t e c o n h e c i d o e s e r v i u p a r a a f e r i r o CIAE. ( i i ) S i s t e m a N o r t e - O e s t e d a C o m p a n h i a H i d r o E l e t r i c a do Sao F r a n c i s c o CHESF, com 43 b a r r a s , 32 l i n h a s , 2 1 t r a n s f o r m a -d o r e s e 13 g e r a -d o r e s e q u i v a l e n t e s .

4.2 - SISTEMA DIDATICO ( ANDERSON, 1977)

0 s i s t e m a d e s c r i t o em ( A n d e r s o n , 1 9 7 7 ) p o s s u i n o v e b a r r a s , t r e s g e r a d o r e s , t r e s t r a n s f o r m a d o r e s e n o v e l i n h a s , t e n d o a s e g u i n t e c o n f i g u r a g a o :

(51)

0

18 kV 230 kV JO.0625 j> | 0.0085 + J0.072 0 1 8 / 2 3 0 t/2 » JO.0745 Lood C 230 kV 13.8kV 0.011? < JO. 1008 ^ 2 -JO. 1045

0 5

I

toad A £ g d ll 2 230/13.8

©

©

©

230 kV 8 fa o 16.5 kV " ~

2, Load B ii I N

F i g u r a 4.2.1 - Diagrama de i m p e d a n c i a s de A n d e r s o n (1977) P a r a e s t e s i s t e m a o e s t u d o da e s t a b i l i d a d e t r a n s i -t o r i a c o n s i s -t e na d e -t e r m i n a g a o do -tempo c r i -t i c o de a -t u a g a o da p r o t e g a o p a r a um c u r t o c i r c u i t o t r i f a s i c o p r o x i m o a b a r -r a 7 com -rei-rtogao da l i n h a 5-7.

T a b e l a 4.2.1 - Dados dos r o t o r e s dos g e r a d o r e s

B a r r a X'd H

( %) ( MJ/MVA )

1 0.0608 2 3 . 64

2 0.1198 6.4

(52)

A P L I C A C A O DO METODO 0 f l u x o de c a r g a p r e - f a l t a e a p r e s e n t a d o a s e g u i r : F L U X O D E C A R G A D E S A C O P L A D O R A P I D O SISTEMA ANDERSON =— = _==_===== ======== ======== ========= ======== ===== === ======= D A D O S D E B A R R A — X — F L U X O S --X BARRA T E N S A O G E R A C A 0 C A R G A P A R A

NO MODULO ANGULO MW MVAR MW MVAR BARRA MW MVAR 1 1.0400 .00 71.64 27.66 .00 .00 4 71. 64 27.66 2 1.0250 9.43 163.00 6. 97 .00 .00 7 163. 00 6. 97 3 1.0250 4.76 85.00 -10.68 .00 .00 9 85. 00 -10.68 4 1.0255 -2.22 .00 .00 .00 .00 1 - 7 1 . 64 -24.51 5 41. 55 32.35 6 30. 09 9.41 5 . 9951 -4 .02 .00 . 00 125.00 50.00 4 -41 . 29 -30.11 7 -83. 71 3. 67 6 1.0123 - 3 . 66 . 00 .00 SO. 00 30.00 4 -29. 93 -8. 54 Q -60. 07 4 . 98 7 1.0256 3.87 .00 .00 .00 .00 2 -163. 00 8. 87 5 85. 98 8.10 8 77 . 02 6. 96 8 1.0157 .85 . 00 .00 100.00 35.00 7 -76. 54 - 2 . 87 9 -23. 46 -13.66 9 1.0323 2. 06 . 00 .00 .00 .00 3 -85. 00 14.78 6 61 45 1.05 8 23. 55 14 . 36 O r e s u l t a d o do f l u x o de c a r g a j u n t a m e n t e com o s d a -d o s -d o s r o t o r e s -d o s g e r a -d o r e s ( T a b e l a 4.2.1) f o i u t i l i z a -d o como e n t r a d a de d a d o s p a r a o p r o g r a m a CIAE. 0 t e m p o c r i t i c o o b t i d o f o i de 170ms, c o e r e n t e com o o b t i d o p e l a t r a d i c i o n a l a n a l i s e de c u r v a s a p r e s e n t a d a s p o r A n d e r s o n ( 1 9 7 7 ) .

(53)

4.3 - SISTEMA DE ENERGIA E L E T R I C A DO NORDESTE DO BRAS I L A C o m p a n h i a H i d r o E l e t r i c a do Sao F r a n c i s c o CHESF, e r e s p o n s a v e l p e l a g e r a g a o e t r a n s m i s s a o de e n e r g i a e l e t r i c a a o i t o d o s n o v e e s t a d o s do N o r d e s t e do B r a s i l , d a B a h i a ao P i a u i , e x c e t u a n d o a p e n a s o M a r a n h a o , c o b r i n d o uma a r e a de 1.219.983 q u i l o m e t r o s q u a d r a d o s , c o r r e s p o n d e n t e a 1 4 , 3 % d a s u p e r f i c i e do P a i s . S u p r e o i t o c o n c e s s i o n a r i a s e s t a d u a i s e f o r n e c e d i -r e t a m e n t e a d o z e c o n s u m i d o -r e s i n d u s t -r i a l s , em t e n s a o de 230 KV. P a r a a t e n d e r e s t e m e r c a d o , a CHESF i n s t a l o u 12.500 q u i l o m e t r o s de l i n h a s de t r a n s m i s s a o e d i s p o e de 70 s u b e s t a -g o e s de a l t a t e n s a o (230 e 500 K V ) . 0 s i s t e m a e r a d i a l , com g e r a g a o c o n c e n t r a d a n a s u s i n a s do r i o Sao F r a n c i s c o , com c a r g a s d i s t a n t e s d a f o n t e e l o c a l i z a d a s n o s p r i n c i p a l s c e n t r o s u r b a n o s . P o s s u i uma u n i c a i n t e r l i g a g a o , com a E l e t r o n o r t e . E s t e s i s t e m a e m o s t r a d o n a f i g u r a a s e g u i r :

(54)

APLICACAO DO METODO NATAL )OfiO P E S S O A Angelim f i g u r a 4.3.1 - Mapa do s i s t e m a CHESF

(55)

4.3.1 - DADOS DO SISTEMA TABELA 4.3.1 - B a l a n g o de P o t e n c i a s (MW medio) V a l o r % R e q u i s i t o Demanda 4 3 9 1 100, 0 G e r a g a o 3945 89, 8 I n t e r c a m b i o l i q u i d o ( E l e t r o n o r t e ) 446 10,2 Consumo p r o p r i o 25 0, 6 F o r n e c i m e n t o 755 17,2 S u p r i m e n t o 3309 75, 4 P e r d a s 302 6,9 TABELA 4.3.2 - C a p a c i d a d e de G e r a g a o i n s t a l a d a

USINAS EM OPERAQAO POTENCIA TOTAL (KW)

HIDRELETRICAS 7.271.820 P a u l o A f o n s o I 1 8 0 . 0 0 0 P a u l o A f o n s o I I 4 8 0 . 0 0 0 P a u l o A f o n s o I I I 864.000 P a u l o A f o n s o I V 2.460.000 S o b r a d i n h o 1.050.000 A p o l o n i o S a l e s ( M o x o t o ) 440.000 Boa E s p e r a n g a 2 3 5 . 3 0 0 F u n i l 30.000 P e d r a 23.000

(56)

APLICACAO DO METODO A r a r a s 4.000 Coremas 3.520 P i l o t o 2.000 L u i z G o n z a g a ( I t a p a r i c a ) 1.500.000 TERMELETRICAS 432.500 C a m a c a r i I 2 9 0 . 0 0 0 B o n j i 1 4 2 . 5 0 0 TOTAL 7.704.320 TABELA 4.3.3 - S u p r i m e n t o f o r n e c i d o a s c o n c e s s i o n a r i a s V a l o r % T o t a l C o e l b a 983 29, 7 C e l p e 749 2 2 , 6 C o e l c e 548 16, 6 C o s e r n 249 7,5 S a e l p a 212 6,4 C e l b 33 1/0 C e a l 194 5,9 E n e r g i p e 184 5,6 C e p i s a 156 4,7 TOTAL 3.309 100

(57)

TABELA 4.3.4 - F o r n e c i m e n t o d i r e t o a s i n d u s t r i a s V a l o r % T o t a l A g o n o r t e 18 2,4 A l u n o r d e s t e 100 13,3 C a r a i b a M e t a i s 16 2,1 M i n e r a g a o C a r a i b a 34 4,5 Copene 7 1 9,4 CQR 20 2,7 Dow Q u i m i c a 104 13, 8 Dow E l a n c o 0 0, 0 F e r b a s a 101 13,3 F a f e n 24 3,2 Salgema 161 21,4 S i b r a 63 8,3 U s i b a 43 5,7 TOTAL 755 100, 0 TABELA 4.3.5 - B a l a n g o da Demanda (MW) V a l o r % Req.max. R e q u i s i t o maximo 5760 100, 0 G e r a g a o CHESF 5384 93, 5 F l u x o na i n t e r l i g a g a o 376 .6, 5 G e r a g a o CHESF d i s p o n i v e l 6753 117,2 R e s e r v a g i r a n t e 1268 2 2 , 0 R e s e r v a p r o n t a 100 1,7

(58)

APLICACAO DO METODO

R e s e r v a p r o n t a 100 I f 7

R e s e r v a m i n i m a n e c e s s a r i a 527 9,1

TABELA 4.3.6 - Demanda maxima em d i a u t i l (MW)

S i s t e m a CHESF 5760 S u b s i s t e m a N o r t e 991 S u b s i s t e m a S u l 1933 S u b s i s t e m a L e s t e 2130 S u b s i s t e m a O e s t e 400 S u b s i s t e m a C e n t r o 290 Os d i a g r a m a s u n i f i l a r e s d o s i s t e m a de e n e r g i a e l e -t r i c a da CHESF s a o d e -t a l h a d a m e n -t e a p r e s e n -t a d o s n o A n e x o .

4.3.2 - SISTEMA CHESF EQUIVALENTE

N e s t e e s t u d o s e r a a p l i c a d o o c o n c e i t o d e g e r a d o r c o e r e n t e , onde s u b s t i t u i - s e c a d a g r u p o d e g e r a d o r e s i g u a i s e c o n e c t a d o s a o mesmo b a r r a m e n t o p o r urn g e r a d o r e q u i v a l e n t e Os p a r a m e t r o s d e s t e e q u i v a l e n t e ( S t e v e n s o n , 1 9 8 2 ) s e r a o :

Referências

Documentos relacionados

Para a liga AA7050 envelhecida naturalmente, com a presença de zonas GP e de precipitados metaestáveis da fase η’, podem ser observados tanto o cisalhamento de partículas como

Constitui-se objeto deste Termo de Referência o REGISTRO DE PREÇOS PARA O FORNECIMENTO EVENTUAL DE LICENÇAS DE SOFTWARES PARA O CRF-PE, conforme as

estabelecidos na tabela para cálculo da indenização em caso de Invalidez Permanente por Acidente, proporcional ao valor do capital segurado contratado para esta cobertura, caso haja

Este cuidado contínuo com a qualidade de cada processo inerente à acção de formação é ainda reforçado com a garantia de repetição de qualquer acção de

dos elementos da mesma, o título típico era Sem título (a enfatizar justamente a condição de autossuficiência e isolamento relativo de quaisquer fatores externos

biomonitoramento foi útil não só para documentar a exposição da população reduzida, mas também para informar a exposição ambiental que foi revista e mais corretamente identificou

As mesmas informações foram usadas como parâmetro para se comparar com o comportamento dos preços em outras capitais do Brasil (DIEESE, 2005), e com indicadores

Tanto em sua paisagem física como em sua paisagem humana, o Mediterrâneo encruzilhada, o Mediterrâneo heteróclito apresenta-se em nossas lembranças como uma imagem coerente, como