1.1-
O AVANÇO NA UTILIZAÇAO
DOS COMPUTADORES
-. .
Os pr-imeir-os compIJtador-e; eletr'ôrlicos sIJr:gir'am rIa cll:c(:\d<.
de
40
(UNIVACF
ENIAC)
e suas
aplica'õs
eram
voltadas
essencialment
pa-ra cál ci.1l os d ba 1 íst i ca ( est aval"os na época da I I GI.1erra MI.1n-
---SIJa Ijt i 1 i zaç:ão se estendel..l para (:\ sollJ(1:ão
de
dia1). A part ir daíp
de
tais como= pr.ojet.os
e:nge-problemas científ'ir.:os e COR1erciaisF
nhariar pesqllisa científicar alltomaç:ão bancaria e nllmeros olltros.
Paral el ament e à ut i 1 i zaç:ão de c:ompl.lt adores
em novas
ál'"eas y
assis-t in1os a uma verdadeira revollJ.ç:\o na n\icroeletron rcaF gerando
com-infinitantente ntenores nt(is bar"atos e de ba i }.:o
consumo
ponentes
de
tOt-no
ENIAC pOSSIj i a
de energia. Se out:rora o compl.!tador em
df:
18000 válvlllas e necessitava de Ilm sistema pr-opr-io
.'.ef'r i
gera-
rá-ãop
hoje
os sisten1as
de comp,taão
são
milhões
de vezes
n1ais
p i dos e de porte e CIJStOS bem ma i s reduz i dos
ndustriais,
A uti1ização de microprocessadores'em equipamentos
comerciais
e doR\ésticos
teR\ se tor'na(jo
cada
vez
n\ais
fre-ql.1ente
e a
f i gura
do complt
ador
pessoal
carregado
em Ilma mal et a de i :.'ou de ser
nteg,..ar"
ao dia
a dia
de alglJns
-e"f.:'cIJti-asslJnto
de f i cão
para
se
vos.
1.2-
USO DE NOVAS TECNOLOGIAS
NA EDUCAÇO
no-longo da
V'c"i\S tecnoIogi.iS tem inf'II.l(nciado a edIJcaç:\o. A!:.sim,
ao
h j st ór i a a edllcaç:ão vem sofrendo prof'llndas qllG\ i s
,',
alteraoes,
as
vem sempre acon1panhadas de cr ít i cas .En1 < 5ljppef'; 79 > encontramos
alguns
e:.{emplos=
.;;
no d i ál 090
PhaedFU5
de P 1 at ao F o I.1SO da pal,:lvFa
e5Clr i t a ao
i
n-ves
de métodos
oFais
de
instFuç:ão
são
cFiticados
pOF
SOcFates
,-- " " . ---,.
os Sof i 5t as;; ; ---"C
-.;;a intFodl.lção de 1.vFos malrCOI.l a rl.lptl.lFa com OS métodos
peFSOna-o SéClllo atllalll
1 izados de recitaão amplamente It il izadQ) ate
V(-~
.""e " Ilm fato docl.1ntentado a falta de escolaF i za(;:ão enl mssa em
hoje
ja'
em 1950
e sabe-se
qle
tal
E.'sqllE.'ma ,r i as part es do mlndo
mesmo
COmljnlp eP criticav1 POI IJ.rlifol"mizar o nsinop redljindo OIJ
e1 i m i nanda as t raças
caract
r
íst i cos das d i f'erent es cul t Iras;;
.
OI.ltri.\S 1'et-rament as t ambem foram i mp 1 ement ad;:\s como o ql.1adr o ne' telf:.
gro e o gizr projetor e telar gravadorr circllito fechado de
"oS livlOSp
possibi-v i são e som. No entanto,. Se91.1ndo <8 i tzer 76> ,.
c:ons i
dr\-I i tados pelo surg i n1ento da mprensa em 1440, ainda saonovaç:ão em edllCaão. ,O 11SO do complltadol'"
dos como a ultima gr-ande
digital para difundir a edllcaç:ãopo.de ml.1d'i.\r tal opinião;;
EVOLUCO
DO PROCESSO DE UTILIZACO
DA INFORMATICA
NA EDUCA
1.3
-co
Ao cont Irár i O do qlje
se pode
pEnsar: F as E:.pElr i ênc i as de Ijt i 1 i
za-ç:ão de con1pllt adores
con1o t'erran1ent
a edllcac
i onal
dat an1 do f i nal
dos
andamento
~
"- "-""---"-
nos
anos
60 nos
EUA:
tf::Fminais
.o en5 i no de estenograf i a p(Jr UttaI na IBM IJ5ando
co-nect ados
a lnl complt
ador
( 1962) ;
as pesqll i sa;) ent "The Y5t ent Developntent Corp .;; na álea
de
ins-truç:ão progroamadap Ilt lizando vários terminais contendo Ilm
mostra-dor
numérico
e Jjma chave
de mJ.íltipla
escolha
acoplados
a Jlm
pro-jetor
de slides
operado
n\anljaln\ente
pelo
aluno
para
selecionar-
o
51 ide
cujo
nl.!mero
era
n)ostrado
peIo
tern)inaI
(1962);
.as
apl i caç:ões
no ns
i no de 1 i nguas7
maten\,,\t i ca e geometr
i a
ana-1 ít i ca n.. mpr-esa BoI t F Br-anek anrJ Nf:.'wman ( 1962) 7.o projeto PLATOr
niciado
em 1960
por
Bitzer
.e Braljnff.?ld
ria
Uni-versidade de Illionois Ilsando um terminal de video capaz de
sobre-imagens gráficas geradas pelo compltadoF ILLIAC-1 a sI ides
se-por
lecionados
pelo
mesmo compljtador.
Foi
aplicado
no f?nsino
de
complj-taç:ãop 1 i nglas e m\temát i ca.
Nest a época
aI gl.1mas i nst i t Ij i ões
de ens i no
e!;",tabelece...am
Cf::n-tros
de pesqlJisa
no assunto=
lJniversidade
de Stanford
Universi(ja-Estado
F1oridayde do Estado da Pensilvania Universidade do da
Universidade da
Universidade de Michigan Universidade do Te:<as
Californiap Universidade do Estado de Ohio e a Academia Naval
das
EUA. Poden1os citar ainda :
os sistemas de ensino p,jblico de FiladéIfia e de Nova Yof"k como
os primeiros a testar a aplicaão do computador à edlcaãop
segui-dos depois por distritos
escolares
em PaIo Alto ( Cal i fól..n i a) FHcComb ColJnty (Mississipi) e Pontiac (Michigan);
o distrito escolar de: Chicagor ql.!e: em cooperaG:o com
a
UNIVACimplantou apro}timadamente 800 terminais de video para ensin;:\lr
ma-temática I:.' lE'itura E'nt ntais de 50 escolas prirn.(:\rias;
o sistema PLATOp da Universidade de Il1ionois qlle se e}{pant1ill
e
chegQ,j a ofel'"ecer" ma i s de 1 m i 1 hão de horas de n!:.tl'"uç:ão POI ano
c:::;;.
.o sistem(." TICCIT da Hitre COr-p.r que foi IJn\ dos gl..ar\des pr'ojetos
suport,:\do pela FIJndação Nacional de Ciencias dos EUA (jlJnto con1 o
sistem(." PLATO) e qlje IJtiliza ater 128 ter-D\in(."is colol'.idos
conecta-dos ao complJtador- central con1 a possibilid(lde de manuseio dt?
flgl-ras e te,:tos de alta qlJalidade. No TICCIT foraD\ prodlJzidas na
Uni-vers i dade de Br i ghan\ Young sob a d ireção de C. V i ct (.')r Bundersen r
-." -.
R'ateriais para o ensino de n1atemática e inglesr qlJe n,ais t,al'.rlf::
fo-ran1 utilizados no Phoeni.: College (Ar'izona) e no Nor-thern Virginia
COR1D\IJnit:y College (Ale,:andria). (Bitzer 76} --'"'
,-Pode-se claramente distinglJir dlas fas:s mar-cantes nos pr-ojetos
de pesquisa na á...ea de CAI (CO"\pIJter Aided Instl'"uction). A
PI'.iD\ei-ra delas que data dc\ década de 60 e qlJe fo i caracter i zada por Im
ot i m i SD\O ger(."l qlJant o as conseqlJenc i as adv i nrlas da IJt i 1 i zação
de:s-se novo ferramentalr mas qlJe na prática não se confir'maram
total-nl(;nte. Podemos car-acter-izar- esta fase com os se91Jintes ar91D\entos:
.a educação e' uma atividade de trabalho intensivo;
.a tecr\ologia aplicada a olJtras atividades de trabalho intensivo
no passado gerou alJn1ent os na produt i v i dade: e na reI ação C:IJSt o .
ef'et i v i d ad e ;
.com a instruão programada como estr'atég ia de ensino e o
complJ-tador como instrumento de difusãor SIJrge enfim IJma tecnologia da
d
...,
e IJCaao
;
.portanto
a instrljão
apoiada
por
complJtador
(CAI)
r deverá
D\elho-'.a'.
a edllcaão
em Im futlJ'.o
previsivelr
ou
sejar
to'.na-la
mais
efetiva
e bar-ata.
No entantor
as hipóteses
acima
não
se conslJmaram.
A seglir
te-mos 1 istados
os fatos
e as conclu)'oes
que
arrefeceram
o
ot imismo
in ic ial
:
.os
sistemas
CAI
nío
se haviam
tornado
meios
rot
ineir-os
de
educa-ao;
","
.
"
11-
O COMPUTADOR NA EDUCAÇÃO -TENDENCIAS
ATUAIS
o IjSO da
n-rorn}át
i ca na educac:ão
não
deve
ser
encar"ado
comaa
gr.ande
panacé
i a par(.\
t odoS
oS p'..ob 1 fmas
edllcac
i orla i s 7
pois ainda existen\ n\IJitas ncógnitas a respeito do I.lSO docompl-ltadoF
comoferramenta
au:.{iliar
de f-:nsino.
Ed,.1cadore5
e p5 i C Ó 10905
vem (jeb)t
endo ,. ha
algllm t:emr.>op sob,'.e odéias
norteiam
essa
discl.lssão:
uso dessa nova tecnologia. Algi..lmasConS j deFando ql.1e 05 a 11.1no. de hoj e 5eFão 05
pr.o1.'issionais do
sécu1o XXIr onde a informát ica controlarÁ sel amb ientf?r e r
impor-tante
qJ.1e eles
(os
alllnos)
aprendam
o qJ.1anto
antes
a conviver
den-tro deste ambiente..."; II
...a
escola
como esta
e como se apresentar
vem revf-.'lan(io
alar'-mantes sinais de entropiaraaa A escola nao vem ab SOlr ven d O com
a
agilidade desejável 7 o proglesso das ciências e das técnicas7
mlj-danç:a$
de re1aç:ão
nos
sistemas
de prodllç:ãor
as crises
de emprego
e
de ene1'"9iap as f'or"mas de e}.,pf"e;são e Rlanifestc.-\cões cultl.1l'"ais";vivemos em paises slJbdesenvolvidosp onde grande par-te da
poPlJlaf;ão
sobrevive
em condiç:õe:;
de absoluta
D\jsér"iap
f-:
analfabe-..
massifi-ta
onde
a escola
pública
vive
probleolas
crl.1ciais
con)o a
caãop baixo rer1dimento acadêmico por parte dos alunosp
prOfe550-res mal preparados atendendo geralmente a uma poplllaç:ão de
perife-r i a perife-r cal'e:nt e:s das nla i S bás i cas necf!ss i dadf!s e qlJe va i escol a mais
pela
mf""renda
q'lf:
pelo
próprio
df:sejo
de aprender.
PortantoF como pensar (-?m co locar complJt adores nessa cond i ç ões '? ,.,. ;11.1-
O MODELO AMERICANO
ue
;,.
Na verdade ntio se pode falar em l.J.m I "Modelo Americano"l.de
inf'or"-n\át i ca e educaç:ãoF IJma vez qlJe o qlJe vE-m acontc-cendo nos EUA e .' a
e<per i ment at;ão de d i versas t écn i cas adapt <.-\das cada l.1ma ao amb i ent e
onde
est a sendo
IJt
1 i zada .O governo r como en\ Ol.lt: Ias áreas depes-qlJisaF ni\o vem tentando infllJencia/'" de maneir'a decisiva
no
anda-D1ento dos projetos, limitando-se -
tão
somente
qllancio
necessário
.a e1 aboraçio de normas e/olJ i ncent i vos a ref'.ormIJ 1 ação df:' ciJrrí-culos escolares. No entantoF apresentamos alguns Tatos que de
al-edlJcaç:ão
i nt FOdl.1ç:\o d-\
guma forma caracterizam a inf'oromát ica na
nos
EUA:
Hoje em dia7 encontFam-Se inst<.lados mais de 175 milhõ(s de
mi-crocompllt
adores
nas
escol
as de pr i me i ro
e segllndo
gFi:\I.lS darede
púb1ica e privada. A tendência er de qlje nos pr- ó., i mos c i nco anos onúmero
de a1unos
por
compltador
esteja
na razão
de 14 para
i.
Sem
duv i da p as D}I.1danç:as na edl.1C:aç:ão serão
prof'l.J.ndas
;
Ate'
1983
a Dlaior
parte
dos
microcomputadores instaladoseram
usados na admnistraç:ão escolar (Tolha de pagamento de plof'e5sors
1 istagens de allJnosp bo1et insp carnês, etc:.).
No
entantoresta
tendênc
i a vem se alterándo
e pode-se
constatar
hoje
qle
qlase
todo
aluno tem acesso a l.1m microcompl.1tador pelo menos para !.150 d(,'
pFO-... CeSSadoY"eS de paI avY"a .Dest a mane i I'"a F oS PFOfessoFes vem
pr"ocJ.1Fan-do a1terc\r
o ci.1rr ícu1o
dos seus
cursos
para
poderem
tomar
vantagem
de ferramentas
Ia.'.gamente
difl.1ndid'ils
como:
pIaniIhas
eIetl'.ônicas
bancos
de dados,
processadores
de texto,
etc.;
.Em
al gllnlas
es<:ol as p o processo
de
i nf'ornlat
i zaç:ão
t en1-se
d(ido
de
maneIra
diferente.
Os computadores
são
distriblídos
pel<;\5
c1asses
e os próprios aIIJnOSF atraves de 'm livre aCeSSQF pr"oclJram IJt i 1 i
nor atr'iVf!S do Cl.lr'r"iculI.11" escoIar.r não com a intenl;ão
de
sl.lbst j-tu Ir o professor senão conto IJma ajIJd;:.\ edlJcacional pal"a atualizar e
-.
melhor.c:\1'" os métodos
de ensino.
e acostlJmar
os alunos
à idéia
que a
tecnologia
computacional
pode
t'ormar
uma parte
normal
dos
setls
e.-tudos
Segundo o delega(jo junto ao Pr"imeiro Ministro FrancÊC}:.F oS
labo-rat-ório5 atualmente criados serão comp1etados e constantemente
re-novados" Assinl a integr-aç:tio de elE'nlE'ntos alldio-visllais gsta hoje
em foco.
Algl.1ns
ateI
i ers
ja r
stflo
en)pregando
v i cleogl'.avaclol'.es
r
filmadol'"as
e video-discos
associado;;
ao con)Putador.
Este
programar
;; Informát i ca para Todos ;;
vasta
e; o ponto de partida para IJma
oci.1paão
p
empresa: dar' a cada l.lm p ql.l..l ql.ler ql.le sej a a dadeF Q.1
lugar de residência, a possibilidade de iniciar-se nàs novas
téc:-<Hebenstf.e i t 80,.CII.J.-nicas; o qlJe implica nlJm esforoç:o per-manente.
nie 87)
11.3-
O MODELO BRASILEIRO
Os projetos
de utilizaão
da
nf'ormát
i ca na educaç:ão
vem
sEndo
--patrocinado peJo Ministério da -EdIJcaç:[{o (ME) e pela Secretaria
Es-,
pec i aI
de Infor-mát
i ca
( SEI)
com a i nt enção
de ent'at
i zar- a i
nt.olnlá-especí-1 no desenvolvimnto de projtos t i ca como i nst rllment o ut
ficas.
A preocllPaão d( SEI f i ca ev i dent e nos d i f'er'ent es
estudos
de
divl.1lgc:\ç:\o
dessa
nova
tecnologia
jlJnto
ao
setor
educat ivQe
emInt'or'má-111-
MODALIDADES
DE APLICACO
DE COMPUTADORES NA EDUCAÇO
.
,
i!'7;c
,
c'
111.1-
CLASSIFICACaO
c-.; - -"--- .---'.,-
-E>, i st em d i versas fol'"maS de c 1 assT i carmos O JlSO de c: Oh1pJlt adores
na edJlcaç:ão. No entant07 de Jln1a forma didática Poden10s visJ.1a1izar
tr"es gr'andes 1 inhC15 :
edllCaç:ão sobre compljt adore5 ;
.edllcaç:ão com compljt adores ;
i ncorporaç:ão de n1ét od05 con1pJlt ac i on i s no ens i no de d i versas
disciplinas.
A pr i me i r.a 1 i nha cons i ste do ens i no de progran1at;t07 de conce i
-tos sobre organ i zaç:ão de con1plltadores e as anál i ses das sua) apl i
-caões e doS seJlS i mpact oS soc i a i s. COh10 e:",eh1p los dessc.t. 1 i nhC1
po-demos citar os diversos cllrsos de progran1aç:ão e aná1ise de
siste-nlas qJje São of'erec i doS hoj (:?; .Nesse t i po de at i v i dC1de 7 OS
compJjta-dores não são encarados como fe.rrament as de apo i O a OJjt ras at iv i
-dades n1as s i n1 c:omo Ijn1 i r1strljn1ento ql.Le se deseja aprender a
n1anJJSe-ar.
A segJJnda 1 i nha i nc lJl i o IlSO do con1pJlt ador como f'erranlent a de
transmissão de conhecin1ento e como meio de desenvolvimento
cogni-tivo. Poden105 citar como e:",emplo oS diversos COURSEWARE:S
traba-lhos desenvolv i dos com c\ I i nguagen\ LOC10.
t aql.1e 1 a em ql.1e o (".:onlpl.1t (.\dor e I v i st o como l.1nl A tErr.:Eira linha E
.,., slm!.11ç:<"o
laboratório para as diferentes disclplinas através
dos processos est udados p con\o ferran\ent a de apo i o a
de 4 ... li
c (:\ 1 c IJ 10!5, et C .
1 i z<;\r o complltador
Um e}:en\Pl0 t íp ico nessa 1 inhap e' o de I.lt p,,\ra
simular eql.1ipamentos de laboratório tais como= oscilo!"cópio7 gel'"a-dor de ondas mecânicasetc. < Lilcena 82 >
111.2-
SISTEMAS
DE AUTOR
, .
necessarlo o conhecimento
Para se desenvolver Ilm COURSEWARE e
de uma 1 i ngl.J.agem de comput ação para ql.J.e se possa programar o
com-as t aefcom-as
desj
ad!s
put ador" para e<ecl.1t ar'
Uma vez que as 1inguagens e os sistemas tradicionais de
compll-taão
n\o
foram
desenvolvidos
com a finalidade
especl'fica
dede-senvo1vimento
de softwares
edllcativos
e ql.le a maior
parte
dos
pro-jetistas
destes
softwares
são
jJessoas
que
necessariamente
não
co-nhecem con1pltaão (são norn1almente chantados de professores de
con-t eúdo ) p t orrla-se necessár i o a cr i aç:ão de 1.1111 amb i ent e em qlje esses
procl.lrando
1.1 t i 1 i zar..
maquina,
os
proj et i st as possam pr ogramar c\
.
conhecer
seus maiores potenciaisp sen1 qlJe contlJdop tenhan1 ql.1e
a
déia
fundo
o seu
funcionamento
e slas
part
icllaridades.
A
e ,por-tanto p c/" i ar IJm s i st ema de complJt ar;io e/olJ 1 i nglJagens de
pr'()glama-sist:emas
e/ou
ão apropriadas para este tipo de público. A estes
1 i ngl)cgens dá-se o nome de SISTEMAS DE AIJTOR Oll LINGUA(3ENS DE
AlJ-TOR.
za(ja por al.1tor'f--:!3 de (jiversos pontos dos El/A 'c:-\t:r.avf:!5 df': IJn<. r(:..:de d(.? teleprocess'c:\nlentop o qlJe pernit iu slla adaptação (:\ IJsu;:\r ios dE' d
j-f(:'I'"entes per-f"is.
En 1976 a já lirglJagenl contava con .1.60 conlandos divido!5 n(iS
categorias: e{ibiç:ãop contro1ep cálclJlo e jIJI9;:\Ilert:o de respost",\S
.A 1 i nguagenl pOSSIJ i nlecan i snlos bast"ant e pOderO!5Os pt-\ra O t rat a---ment O de respost as p pernl i t i ndo por e}emplop com -QS C.onC\ndos
..d."=--jl.!Iganlento detectar p(ilavras fora de o I'. dfn ou con\---er-ros-a--glrat.ia
ben COIO e,trair conceitos de sent:enç:as gtrada) pelo estlJdante. A
h(b i I i d'c:-\de de ar'nlazenar r'espost as al gébr" i cas pad.'"on i zadas e cal
CIJ-lar seus valores para vários parân1etros. viabiliza o uso des)a
1 inglJagenl enl apl icaç:ões (je anál ise de l'"esP(Jstas a pioblenas
nlate-máticos. {Sherwood 74}
111.2.2- O PLANIT
Em julho de 1973 IJnt-\ IinglJagenl de alJtoria. para instrlJç:ão
as-s i as-s i t i da por complJt ador p caract er i zada COII() nul t i -IJsuár i o e i nd-pendent e de nláql.1 i na r fo i apresent ada ao pl,lb I i co en IJm sen i nár i o na Purdue Un i vers i t y p nos EUA. Ap ós IJn ano PLANIT ( F)rogrc\nned Langua-ge for Int er-act i ve Teach i ng ) j a. est ava (""n IJSO ou sendo i n!;;t al ada
mundialnente em pelo nenos 15 Universidadesr cinco empresas e
cin-ca i nst al aç:ões n i I i t ares. Os eqJ.1 i panent os onde era usado o PLANIT eram bastante diversificG\dos.
O PLANIT pode ser cal'actey"i=-=ado cono um sistf':na instr'IJcional
--"c -.,
qlj(:\1 ql.1ef" asslJnt o
par"a prep<.\r.<llr edit(il'" e
apresentar
SI.1j e i t oa
apresentaç:\o
individua1
izada.
PLANIT pi()vê
-e
t
.l.1m lalgo c:onjl.1nto de felr.amf;?r}tas (je al.1toria CJ'.1f!. permitem I.Lm
preparo
r<.\pido
e e"riciente
de material
instrucional;um 11 t I itálr ia de cáIclJIas;
-o USO da 1 ingl.1agem natl.1Fal rio acesso do auto.r e do
estudan-te ao computador;
as característ
icas
de s'porte
necessárias
para
(i
apresenta-ão compt\rtilhada da lião a vários estudantes;
rnan 1.1 t en ç: ão
de
registrosde
cal et a al.1t amát i ca de dados
e
progresso
do est Idant
e d
sessão
a sessão
.
A por'.tabiIidade tem sido IJm objetivo piimár-io par-a permit ir
a
instalaç:ão em uma variedade de diferentes compiltadores com rf.::latj-va TaciIidade.
F)ara
tantop
foi Iltilizada Ilm sl.J.bcOrJjllnto comJ.1m da1 ingllagem
FORTRAN IV,
sendo
necessár
io,
no entanto,
qlle
cada
ins-ta1aão escevesse SllaS pópias otinas de entada/saida.
QI.1anto aos IJ.siJ.ários .(professores e a11J.nos)p o objetivo
princi- Taci-paI tem sido prover autoria versátil e -fácil de apr'enderp e
instruç:ão soluç:ão de
prob1emas
1idades
aos
estudantesp
para
e
at raves
do compllt
a(1or..r qJle possam
ser
i nst al ados
com pOllCO esforo
en\ qua.e qllal quer c an,p 1.1 t ad arDo ponto de vista de desenvoIvimentor o PLANIT e' IJm sistema
compartilh;:.\do
projetado
para
operar
com l.lm ou mais
terminais;
con-venc i ana i 5 em IJn}a var' i edade de .an}b i erltes de sat'tware ehardware-...
provê Já ha' aIgi.lns e:. i ste l.lm grl.lpo de l.lsl.lár i os do PLANIT
que
inter-ctnlbio
supoi'.te
adicional
aos
desenvolvimentosp
de
nlatelr ialinstruciona1 ntre usuários
e
comlJn i ca
novos
desenvolvimentos.1;;
'1
111.2.3-
MICRO-PLATO
j
..
o s i st ema PL.ATO
e'
fruto
de um
p1'.ojeto-inicjad.eDl"-í'l59..J1.a-Univftrsity of Il1ionois7 UIbana sob a dlrftç:ão
d o=-=0r-:=---uõn\ r d
L.---Bitzer. A p;.\r'itr" de 1967..\ Cor\trol Dat..\ e ..\ Univer"sid;.\clf? cr"i,:lr"am Q
COn1pi.1t er
Educat
i on Research
Labor.at
ory
( CERL ) e at rav(s
de 1.1111
es-eqll i pamentos
de
gr'ande
Torç:o
coml.1m de!:;envol
veram
o s i st ema para
porte.
o s i stema MICI"{0-.PLATO fo i desenvolv j do para m i cr'Q(:ompl.1t <:Idor.es
de 8 bitsF estando o seu projeto baseado no PLATO desenvolvida
pe-10 CERL. O sistema e
aPIesent
a(jo
como
Pl.ATO St and-A J onf: AI.I.thorand DeIivery System.
o gistema PCD (PLATO COIJFSewar-e DeveIopment> p(.;;r-mite a autoria
de 1 i ç:ões
em l.lma est aç:ão
de al.lt OF i a e a aPFesent
aç:ão
de 1 i ç:ÕE'S
emtln1iA est iAão de apr"esent aão .
apIicaç:ão
Para a ().Iltoroia e.istem (Jiversos modelos
de
(A,.lthor
Aplication Models) que geram diferent:es modalidades de materiais
inst1'"IJcionai5
:
tlJtoriais; exercício57
s i n,IJl aç:ão "
Adicionalmente há IJm n\odelo qlJe integr-a vár-ias facilida(je; i n-.
terativas
de altoria.
Unta cara(:terístic(1 marcante do sistenta e.. o f'ato dele per"m i t i r
o armazenamento de inTormaões acerca do desempenho do) allJnos p
chamado de r'eg i st r"os de desen}penho de aI/Jnos .
Cr" i ar" d i sqlJet (S de apr"(sent: c\ç:âo individuais;
criar (JiSqU.f:;:tes mestr.f::'5 de .pl'.eSf?ntaç:ão;
copiar
disqIJf::tf-:S
mf.-:stres
de apresentac:ão;
-e .
mais
.coletaY" Y"f.';g i str"O!:; de desernp(-nho de estl.1dantes de l.1rn OIJ
d i squet es de ",pres;ent aç:ão .
liza-'};)e
de dois
(jisqljetes
par'a
a pr.Qdljç\cl
de
COURSE:-o c.iut oro IJt
WARES. Um qlle c:ant em a made1 a de c\P 1 i c:a!;ãa ( d i sco de allt: ar )
e
l.lmolJtro onde s\o armazenados os m..,\t eF i a i s ger"ados e que sf:r.o apFe-<CDC 17 CDC 27 CDC 3>
sentados aos estudantes.
111.2.4-
O APPLE SUPERPILOT
A linglJagem PILOT original foi desenvolvida no início dos
anos
contava sómente
70 na Western Washington University. A 1 inglagem
i nstrlltor
projetada
para
perm i t i r qlje
con1 o i t o con1andos
e To
Ilmpudesse desenvolver COURSEWARES após Ilm peqlleno tempo de
aprendi-zado.
Desde
a SI.1a cr i aãa
F a p II-OT
vem senda
rev i sada
e e.,t end i da
de
bem mais comple}{o e poderoso em rela,"'c:.\o
tal
forma
ql.1er hoje
ela
e
ao original.
o APPLE SUPERPILOT e " IJm sistema de alJtor qlJe incllj
todas
as
caract
er íst i cas
dos
sel.ls
predecessores
e aperTe
i ç:oament os ql.le
tj-raln
prove
i t o das
pot enc: i al i dades
gráf'
i c:as e, sol1or.as
d(;\ I.1a
m(;-\qll i na
hospedeira- a fan1ília de microcon1pltadores d.e 8 bits da Apple
ins-conlPosta pOr" vinte e seis
A 1 i ngllagem APPLE SUPERP ILOT e
freqlJên-maisde
c Ia. A const:r.,lç:;\O (jos COman(jos e 1" bf1stante !5impIe!5 mar.;, atraverj
nlodif'ic"i:\dorf:.'s pode--se ger-ar aç:'ões ba)tante diversas.
Para se cr- i al.. as 1 i (,:õe5 e' nece5lár- i o comb i rlal <i Ilt: i 1 i z<.{Ç:o de
um ou n1ais dos qlJatro editores disponíveis no sisten1a=
.editor" de te)"t()S
.editor
de gráf'icos;
ed i t or
de caract
f-::res ;
editor de sons.
dois
Da mesma for'm(.\ ql.1e o 5 i stema MI(:IO-PI-A10 5;-:\0 nec:es;<:ir i 05
discos: um que contem a linglJagem e os editores chamado de disco
de al.1t ar
e OIJt ro
onde
sio
ar'mazenc:lda::i
as 1 i ç:õe!;; prodl.lz
i d(lS e
q 1.1 f?serão
apresent
adas
aos
allJnos.
< SUPERP ILOT
17 D 'Ipol1
i t o 85 >
,.
"
~
20
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