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H 1 023

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Academic year: 2021

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(1)
(2)

 1. O Mundo Grego Antigo e o nascimento da existência racional

 2. O Mundo Grego e a descoberta da subjectividade

2.1. Descoberta da Subjectividade 2.2. O Relativismo

2.3. «Educação» do homem: Homero e a Paideia

 3. A possibilidade maiêutica e dialógica: Sócrates

3.1. Platão

3.1.1. Doutrinas de Platão

3.1.2. Visão psicológica nascente das teorias de Platão: Espiritualismo 3.2. Aristóteles

3.2.1. Possibilidade ética

3.2.2. Visão psicológica nascente das teorias de Aristóteles: Realismo

4. O nascimento das categorias gnoseológicas

(3)

A Filosofia na Origem

da Psicologia

(4)

 A psicologia como ciência é nova, mas enquanto

conhecimento do Homem é antiga, porque recebeu da filosofia os seus principais temas.

 Como ciência a psicologia só surgiu por volta do

(5)

 A busca de um conhecimento racional;

 Os filósofos racionalistas atribuem à razão um

papel fundamental na construção do conhecimento.

A Filosofia na Origem

da Psicologia

(6)

 Nat. Grécia VI a.C., ob. V a.C.;  Primeiros filósofos grego;

 Os jónios, os efésios, os eleatas, os pitagóricos, os

atomistas;

(7)

 Nat. Jónia 570 a.C., ob. 460 a.C.;

 Filósofo grego, poeta nómada, sábio e pensador

religioso;

 Fundador da escola Eléia;  Ruptura com o politeísmo;

 Entendia o ser como sendo uno, as coisas eram

imutáveis. A Filosofia na Origem da Psicologia

(8)

 Jónia é uma colónia grega;

 Os jónios foram pensadores da cidade da Jónia;  Principais representantes: Tales de Mileto,

Anaximandro, Anaxímenes, Heraclito;

 Fundadores da filosofia;

 Estudam a substância única, o principio do mundo

(9)

 Nat. Mileto 625/624 a.C., ob. 558/556 a.C.;

 Filósofo, homem político, astrónomo, matemático,

físico;

 Um dos primeiros sábios da Grécia antiga;  Foi o fundador da escola jônica;

É o primeiro à introduzir o termo arché (origem).

“O princípio de todas as coisas é a água”

A Filosofia na Origem

da Psicologia

(10)

 Nat. Mileto c.610/609 a.C., ob. 546 a.C.;  Filósofo, político e astrónomo.;

 É o primeiro autor dos escritos filosóficos na

Grécia;

 Aluno e amigo de Tales foi o primeiro a designar

substância única com o nome de princípio;

O princípio de tudo é o ápeiron (Infinito),terra,

(11)

 Nat. Mileto 585 a.C., ob. c.528 a.C.;

 Filósofo, discípulo e continuador da escola jónica;  Fez do ar o ápeiron (infinito);

“O ar domina o mundo como a alma o corpo; e a própria alma é o ar, sopro pneuma”.

A Filosofia na Origem

da Psicologia

(12)
(13)

 Nat. Éfeso c. 540/535 a.C., ob. c. 475/470 a.C.;  Filósofo pré-socrático;

 Considerado o pai da dialéctica;

Levanta a questão do devir, a mudança que

acontece em todas as coisas;

 O princípio de todas as coisas é o fogo.

“Não é possível descer duas vezes ao mesmo rio”

(14)

 Nat. Eleia c. 530 a.C., ob. 428 a.C.;  Filósofo pré-socrático grego;

 Foi o fundador da ontologia;

“O caminho da verdade é a afirmação da

(15)

 Nat. Apolónia c. 499 a.C., ob. 428 a.C.;  O ar é o princípio universal dos cosmos.

“Os homens e os outros seres animados vivem do ar respirando-o, e nele está a sua alma e a sua

inteligência”.  Obra: “Da natureza” A Filosofia na Origem da Psicologia

(16)

 Fundou a primeira escola filosófica em Atenas;  Fogo, água, ar e terra.

O noús eterno define-se em inteligência, espírito e

mente.

 Obra:

(17)

 Nat. Samos 585 a.C., ob. 528 a.C.;

 Pensador jónico, político, educador, fundador de

uma ordem;

(18)
(19)

A Filosofia na Origem

da Psicologia

(20)

Subjectividade

(21)

 Qualidade do que é subjectivo;

 fenómeno psíquico do sujeito auto consciente e

pensante. A Filosofia na Origem da Psicologia Subjectividade (continuação)

(22)

 Destacaram a subjectividade humana;

 antes deles duvidava-se que o homem tenha tido

consciência de um problema - realidade humana;

 o ensinamento incidiu sobre o homem.

Subjectividade (continuação)

(23)

 Inclui as doutrinas que negam o carácter objectivo

do conhecimento;

 a verdade é interpretada em função das qualidades

e recursos do sujeito.

A Filosofia na Origem

da Psicologia

(24)

 Nat. Abdera 480 a.C. – ob. Sicília 410 a.C.;  Obras: “As Antilogias”; “A Verdade”. Relativismo (Protágoras)

(25)

O homem é a medida de todas as coisas, das que

são e das que não são “

Protágoras A Filosofia na Origem da Psicologia Relativismo Protágoras (Continuação)

(26)

 “ os objectos existem para mim como a mim me

aparecem e existem para ti como a ti te aparecem”

Protágoras

Relativismo Protágoras (Continuação)

(27)

 O conhecimento é impossível na apreensão das

coisas em si mesmas mas sim ao nível de um mundo fenoménico;

 Introduz a preocupação principal do homem em

sociedade e numa comunidade criadora de cultura;

 Tendências naturais são um problema de

educação;

 A sensação é um modo de conhecimento mas não

é uma ciência. A Filosofia na Origem da Psicologia Relativismo Protágoras (Continuação)

(28)

Aquilo a que chamamos cor nasce do encontro de um sujeito e de um objecto, que não temos presente, uma coisa seria a cor percebida e a outra seria a visão dessa cor.

Relativismo Protágoras (Continuação)

(29)

 O objecto não tem uma propriedade permanente;  Conhecimento: contacto entre o exterior e

organismo. A Filosofia na Origem da Psicologia Relativismo Protágoras (Continuação)

(30)

Transmite a particularidade:

física;

espiritual.

 “A natureza do homem na sua dupla estrutura

corpórea e espiritual, cria condições especiais para a manutenção e transmissão da sua forma

particular e exige organizações físicas e espirituais ao conjunto das quais damos o nome de Educação”

(31)

 Cultura e educação estão presentes na literatura: Ilíada; Odisseia. A Filosofia na Origem da Psicologia Educação (continuação)

(32)

 Terá vivido entre os séculos VIII e X;  Poeta grego;

 Autor da Ilíada e Odisseia.

Educação (continuação)

(33)

 Domina o espírito heróico;  Gosto pela guerra.

 Celebração das lutas;  Façanhas dos heróis.

A Filosofia na Origem da Psicologia Educação (continuação)

(34)

 “A aparição de Ulisses, no náufrago implorando

protecção; no comportamento de Télemaco com o seu hóspede Mentes; no palácio de Nestor e

Menelau; na casa de Alcinoo, no hospitaleiro

acolhimento dispensado ao famoso estrangeiro e na inenarrável e cortês despedida de Ulisses ao

apartar-se de Alcinoo e sua esposa, assim como no encontro do velho porqueiro Eumeu com seu

antigo amo, transformando em mendigo, e no seu comportamento para com Télemaco, o jovem filho do seu senhor.”

Jaeger Educação (continuação)

(35)

A Filosofia na Origem da Psicologia Educação (continuação)

Porque é que se contam histórias às crianças?

Função Pedagógica

(36)

 É a formação completa do homem;  Objectivo:

“construir o homem como homem e como cidadão”

Jaeger

Educação (continuação)

(37)

“a essência de toda a verdadeira educação ou

Paideia é a que dá ao homem o desejo e a ânsia

de se tornar no cidadão perfeito, que ensina a

mandar e obedecer, tendo a justiça como

fundamento”

Platão

A Filosofia na Origem da Psicologia Educação (continuação)

(38)

 Interior;  Ética;

 Deriva da consciência moral do homem.

 Centrada no estado.

Educação (continuação)

(39)

A Filosofia na Origem

da Psicologia

(40)

 Nat. Atenas 469 a.C. – ob.. 399 a. C.;  Primeiro grande filósofo humanista;  Sócrates não escreveu nada;

(41)

 Consiste em organizar ideias complexas a partir de

perguntas simples;

 Psicologia educacional teria muito a ganhar com

arte maiêutica.

A Filosofia na Origem

da Psicologia

(42)

 “São precisamente as naturezas mais bem dotadas

que precisam de desenvolver o seu discernimento e o seu juízo crítico, para poderem dar os frutos

correspondentes ao seu talento”.

Xenofonte

Arte Maiêutica (continuação)

(43)

A Filosofia na Origem

da Psicologia

(44)

 Nat. Atenas 428 a.C. ob. Atenas 347 a.C.;  Idealismo;

 Defende o mundo político irreal;

 Escreveu cerca de trinta e cinco diálogos e treze

cartas;

 A pesquisa baseava-se no conhecimento incessante

(45)

 As ideias são os objectos específicos do

conhecimento racional;

 As ideias são critérios ou princípios de juízo

acerca das coisas naturais;

 Ideias são causas das coisas naturais.

A Filosofia na Origem da Psicologia Platão (continuação)

(46)

Ser = conhecimento verdadeiro (episteme)

Devir (mudança) = opinião (doxa)

Não ser = ignorância

Platão (continuação)

(47)

A Filosofia na Origem da Psicologia Platão (continuação)

(48)

 Se o escravo saí-se teria de se habituar

gradualmente à luz do sol;

 A educação deve deixar o mundo sensível

(sombras) e passar para o mundo do conhecimento racional (bem/sol);

 Defende um regresso à caverna para colocar à

disposição dos outros o seu conhecimento (verdadeira filosofia);

 Defende que o escravo deve reabituar-se à

escuridão da caverna, vendo melhor que os companheiros.

Platão Mito da Caverna (continuação)

(49)

A Filosofia na Origem da Psicologia Platão (continuação)

(50)

 A vida psíquica é independente da vida do corpo;  As perturbações psíquicas estão relacionadas com

excessos;

 Nenhum homem é mau por querer, mas por causa

do meio que o envolve.

Platão (continuação)

(51)

A Filosofia na Origem

da Psicologia

(52)

 Nat. Estagira c. 384 a.C., ob.. Cálcis de Eubea c.

322 a. C.;

 Filósofo grego;  Pai do Realismo;

(53)

A Ética a Eudemo; A Ética a Nicómaco; Retórica;Política;Sobre a Alma. A Filosofia na Origem da Psicologia Aristóteles (continuação)

(54)

 Ética;  Política;  Retórica;  Poesia;  Psicologia. Aristóteles (continuação)

(55)

 Como devemos viver?

Todas as acções têm um determinado fim que

deve coincidir com o Bem.

A Filosofia na Origem da Psicologia Aristóteles (continuação)

(56)

Fim Supremo ≠ Fins Superiores

Felicidade Riqueza

 Os Fins superiores podem não alcançar o Fim

Supremo.

Aristóteles Ética (continuação)

(57)

 Hábitos que dependem da educação;  Hábitos bons. A Filosofia na Origem da Psicologia Aristóteles Ética (continuação)  Hábitos maus.

(58)

Aristóteles Ética (continuação)

(59)

 Aristóteles critica os seus antecessores,

nomeadamente Platão, por estes considerarem que a alma é sobrenatural.

”É em virtude das relações mútuas entre a alma e corpo que uma age e outro sofre, que um é movido e outra move.” Aristóteles A Filosofia na Origem da Psicologia Aristóteles Visão Psicológica (continuação)

(60)

 A alma coordena o corpo.

 Podemos associar o que Aristóteles designava por

alma ao que hoje consideramos mente.

Aristóteles Visão Psicológica (continuação)

(61)

A Filosofia na Origem da Psicologia Aristóteles Visão Psicológica (continuação)

(62)

 Capacidade de julgar as informações transmitidas pelos sentidos. Aristóteles Visão Psicológica (continuação)

(63)

 A sede de todo o pensamento: é a alma sensível e inteligível A Filosofia na Origem da Psicologia Aristóteles Visão Psicológica (continuação)

(64)

Aristóteles Visão Psicológica (continuação)

(65)

Maria João Castelbranco da Silveira A Filosofia na Origem da Psicologia Aristóteles Visão Psicológica (continuação)

(66)

 “A sensação dos sensíveis próprios é sempre

verdadeira, ou, pelo menos, é o menos possível sujeita a erro. A percepção […] vem em segundo lugar, e aqui já o erro se pode insinuar: de facto, que o sensível seja branco, é um ponto, em que não é possível ninguém enganar-se mas que o branco seja tal coisa determinada ou tal outra, é ponto em que o erro já é possível. “

Aristóteles

Aristóteles Visão Psicológica (continuação)

(67)

A Filosofia na Origem da Psicologia Aristóteles Visão Psicológica (continuação)

 Aristóteles é um realista porque considera que as

coisas são na realidade como são recebidas pelos sentidos e interpretadas pelo intelecto.

 Realismo: os sentidos não contrariam o intelecto e

(68)
(69)

 Gnoseo = Conhecimento  Logos = Ordem

 Gnoseo +Logos= Modo de conhecer

A Filosofia na Origem

da Psicologia

(70)

 Considera a natureza como princípio absoluto do

ser ou do agir. Caracteriza-se pela interpretação redutora à realidade natural de qualquer outra dimensão. Teorias Gnoseológicas na Antiga Grécia (continuação)

(71)

 Inclui todas as doutrinas que, de algum modo,

negam o carácter objectivo do conhecimento e portanto o valor absoluto e universal da verdade.

 A verdade é necessariamente interpretada em

função das qualidades e recursos do sujeito que conhece e julga.

 O relativismo elabora uma contradição interna, na

medida em que reivindicar validade universal e absoluta para sua afirmação de que toda a verdade é relativa. A Filosofia na Origem da Psicologia Teorias Gnoseológicas na Antiga Grécia (continuação)

(72)

 No espiritualismo psicológico o homem terá de ser

composto de dois princípios de acção, o corpo e a alma, com matéria e espírito, mantendo entre si estreita e mutua casualidade.

Teorias Gnoseológicas

na Antiga Grécia (continuação)

(73)

 O realismo é psicologicamente a disposição ou

tendência em se conformar com a realidade ou em considerar as coisas como elas são.

A Filosofia na Origem da Psicologia Teorias Gnoseológicas na Antiga Grécia (continuação)

(74)

 Neste trabalho verifica-se que o autores presentes,

relacionados com a corrente naturalista, afastam-se do politeísmo, interessam-se pela ciência e compreendem o mundo como uma realidade.

 No mundo grego sempre se deu importância a

educação. Formando o conhecimento através da

pedagogia educacional que é regida segundo modelos.

 Para Sócrates e Platão o diálogo era o instrumento de

aprendizagem e educação.

 Aristóteles estabelece o caminho para a psicologia

unindo o corpo a alma.

(75)

Abbagnano, N. (1991). Historia da Filosofia, volume I e II.

Lisboa: Editorial Presença.

Jaeger, W. Paideia A formação do Homem Grego. Editorial

Aster.

Mora, J. F. (1991). Dicionário da Filosofia. Lisboa: Publicações

Dom Quixote.

Mueller, F. (2001). Historia da Psicologia. Edições Europa

America .

Noella Baraguin, J. L. Dicionário de Filosofos. Edição Lexis.

Richard, M. (1998). As Correntes da Psicologia. Edições Instituto

Piaget.

Schwanitz, D. (2008). Cultura Tudo o que é preciso saber.

(76)

Cristiana Sofia Gonçalves Caçoête n.º 20081271

Marcleides Pinheiro da Mota Mendes n.º20081617

Referências

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