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Nome: N.º: endereço: data: Telefone: Disciplina: PoRTUGUÊs

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Academic year: 2021

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Texto

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QUESTÃO 1

Disponível em: <www.diariodonordeste.globo.com>. Acesso em: 25 jul. 2011. O recurso utilizado na tira para apresentar a fala das personagens é

a) o gesto. b) o balão.

c) o formato da letra. d) a cor das letras.

e) a fisionomia dos homens.

RESOLUÇÃO: Resposta: B

QUESTÃO 2

Assinale a única alternativa incorreta. a) Podemos concluir onde se passa a história.

b) Podemos concluir que a mulher e a filha do ladrão participam da história. c) É possível identificarmos as características físicas das personagens.

d) A resposta do homem revela que ele roubaria roupas femininas se as encontrasse na loja. e) A fisionomia das personagens revela a tranquilidade do delegado e chateação do ladrão.

RESOLUÇÃO: Resposta: B

QUESTÃO 3

Na situação retratada pelo quadrinho, a resposta do interrogado

a) tem por objetivo despistar o delegado, cuja intenção é descobrir se o homem mantém bom relacionamento com a família.

Colégio Nome: _____________________________________________________________________ N.º: __________ endereço: ______________________________________________________________ data: __________ Telefone:_________________ E-mail: _________________________________________________________ Disciplina: PoRTUGUÊs nota: PARA QUEM CURSARÁ O 8º ANO EM 2012

Prova: desafio

(2)

b) possibilita que o delegado descubra que também houve roubo de roupas femininas.

c) comprova que a comunicação se realiza com sucesso, pois o homem de barba responde corretamente à pergunta do delegado.

d) surpreende e causa humor, devido ao fato de ele interpretar equivocadamente a pergunta que o delegado lhe faz.

e) causa nervosismo no homem que faz as perguntas, que se irrita com o outro.

RESOLUÇÃO: Resposta: D

Texto para as questões de 4 a 12.

Plebiscito

A cena passa-se em 1890.

A família está toda reunida na sala de jantar.

O senhor Rodrigues palita os dentes, repimpado numa cadeira de balanço. (...) Dona Bernardina, sua esposa, está muito entretida a limpar a gaiola de um canário belga.

Os pequenos são dois, um menino e uma menina. Ela distrai-se a olhar para o canário. Ele, encostado à mesa, os pés cruzados, lê com muita atenção uma das nossas

folhas diárias. Silêncio. De repente, o menino levanta a cabeça e pergunta:

— Papai, que é plebiscito?

O senhor Rodrigues fecha os olhos imediatamente para fingir que dorme. O pequeno insiste:

— Papai? Pausa.

— Papai?

Dona Bernardina intervém:

— Ó seu Rodrigues, Manduca está lhe chamando. Não durma depois do jantar, que lhe faz mal.

O senhor Rodrigues não tem remédio senão abrir os olhos. — Que é? Que desejam vocês?

— Eu queria que papai me dissesse o que é plebiscito.

— Ora essa, rapaz! Então tu vais fazer doze anos e não sabes ainda o que é plebiscito?

— Se soubesse, não perguntava.

O senhor Rodrigues volta-se para dona Bernardina, que continua muito ocupada com a gaiola:

— Ó senhora, o pequeno não sabe o que é plebiscito! — Não admira que ele não saiba, porque eu também não sei.

— Que me diz?! Pois a senhora não sabe o que é plebiscito?

— Nem eu, nem você; aqui em casa ninguém sabe o que é plebiscito.

— Ninguém, alto lá! Creio que tenho dado provas de não ser nenhum ignorante! — A sua cara não me engana. Você é muito prosa. Vamos: se sabe, diga o que é plebiscito! Então? A gente está esperando! Diga!...

(3)

— A senhora o que quer é enfezar-me!

— Mas, homem de Deus, para que você não há de confessar que não sabe? Não é nenhuma vergonha ignorar qualquer palavra. Já outro dia foi a mesma coisa quando Manduca lhe perguntou o que era proletário. Você falou, falou, falou, e o menino ficou sem saber!

— Proletário — acudiu o senhor Rodrigues — é o cidadão pobre que vive do trabalho mal remunerado.

— Sim, agora sabe, porque foi ao dicionário; mas dou-lhe um doce, se me disser o que é plebiscito sem se arredar dessa cadeira!

— Que gostinho tem a senhora em tornar-me ridículo na presença destas crianças! — Oh! ridículo é você mesmo quem se faz. Seria tão simples dizer: — Não sei, Manduca, não sei o que é plebiscito; vai buscar o dicionário, meu filho.

O senhor Rodrigues ergue-se de um ímpeto e brada: — Mas se eu sei!

— Pois se sabe, diga!

— Não digo para me não humilhar diante de meus filhos! Não dou o braço a torcer! Quero conservar a força moral que devo ter nesta casa! Vá para o diabo!

E o senhor Rodrigues, exasperadíssimo, nervoso, deixa a sala de jantar e vai para o seu quarto, batendo violentamente a porta.

No quarto havia o que ele mais precisava naquela ocasião: algumas gotas de água de flor de laranja e um dicionário... (...)

— Seu Rodrigues, venha sentar-se; não vale a pena zangar-se por tão pouco.

O negociante esperava a deixa. A porta abre-se imediatamente. Ele entra, atravessa a casa, e vai sentar-se na cadeira de balanço. (...)

— Plebiscito...

E olha para todos os lados a ver se há ali mais alguém que possa aproveitar a lição. — Plebiscito é uma lei decretada pelo povo romano, estabelecido em comícios. — Ah! — suspiram todos, aliviados.

— Uma lei romana, percebem? E querem introduzi-la no Brasil! É mais um estrangeirismo!...

AZEVEDO, Arthur. Antologia do conto brasileiro: do Romantismo ao Modernismo. Org. de Douglas Tufano. São Paulo, Moderna, 1994, pp. 34-5. Vocabulário

1 – repimpado – muito cheio (a barriga ou o estômago), farto, empanturrado. 2 – enfezar – irritar, impacientar.

3 – exasperadíssimo – muito enfurecido, muito irritado.

QUESTÃO 4

Considere as afirmações:

I. Podemos concluir onde e quando se passa a história.

II. O texto traz a descrição de traços físicos das personagens (olhos, cabelos, corpo). III. Temos, no texto, narrador em 3ª pessoa, onisciente, com presença de diálogos. De acordo com o texto,

a) as afirmações I, II e III estão corretas. b) apenas as afirmações I e II estão corretas.

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c) apenas as afirmações I e III estão corretas. d) apenas as afirmações II e III estão corretas. e) apenas a afirmação III está correta.

RESOLUÇÃO: Resposta: C

QUESTÃO 5

“Ele, encostado à mesa, os pés cruzados, lê com muita atenção uma das nossas folhas diárias. Silêncio”.

A expressão em destaque significa

a) jornais. b) livros. c) papéis.

d) tarefas de casa. e) panfletos publicitários.

RESOLUÇÃO: Resposta: A

QUESTÃO 6

O ponto central do texto é o fato de que, ao ser perguntado pelo filho sobre a palavra plebiscito, o pai

a) conhece o seu significado, mas antes, pretende certificar-se disso. b) conhece o seu significado e, de imediato, dá a resposta ao filho. c) desconhece o seu significado, mas não quer passar por ignorante. d) desconhece o seu significado e não vê nenhum problema nisso.

e) se recusa a dizer qual é o seu significado para não obedecer à sua mulher.

RESOLUÇÃO: Resposta: C

QUESTÃO 7

“O senhor Rodrigues não tem remédio senão abrir os olhos.” O trecho em destaque pode ser entendido como:

a) vive com dificuldades para manter os olhos abertos. b) não tem outra solução a não ser abrir os olhos. c) não encontrava alívio para o seu problema. d) necessitava de medicamento para os olhos. e) só encontrou um remédio para o seu mal.

RESOLUÇÃO: Resposta: B

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QUESTÃO 8 No trecho:

“Não admira que ele não saiba...”

A expressão em destaque pode ser entendida como: a) é inaceitável. b) é complicado. c) é incompreensível. d) não se admite. e) não causa espanto.

RESOLUÇÃO: Resposta: E

QUESTÃO 9 No trecho:

“Você é muito prosa”.

O mesmo significado da palavra em destaque pode ser encontrado em a) Que prosa é essa!

b) Li alguns textos em prosa e outros em verso. c) A prosa estava muito boa.

d) Chegou o prosa da turma.

e) Muitos escritores usam a prosa em seus textos.

RESOLUÇÃO: Resposta: D

QUESTÃO 10

“... dou-lhe um doce, se me disser o que é plebiscito sem se arredar dessa cadeira!” A oração em destaque mantém com a oração anterior relação de

a) condição. b) causa.

c) consequência. d) comparação.

e) tempo.

RESOLUÇÃO: Resposta: A

(6)

QUESTÃO 11

As vírgulas usadas no segmento “E o senhor Rodrigues, exasperadíssimo, nervoso, deixa a sala de jantar e vai para o seu quarto, batendo violentamente a porta.” servem para a) indicar que uma palavra foi suprimida.

b) separar palavras que enumeram ações. c) isolar palavras repetidas de um texto. d) mostrar que o pensamento terminou. e) separar palavras que indicam chamamento.

RESOLUÇÃO: Resposta: B

QUESTÃO 12

A mesma regra que justifica a acentuação da palavra dicionário justifica a acentuação de

a) lê. b) está. c) ímpeto.

d) comícios. e) alguém.

RESOLUÇÃO: Resposta: D

Texto para as questões 13, 14 e 15.

Brincar na rua

Carlos Drummond de Andrade Tarde?

O dia dura menos que um dia. O corpo ainda não parou de brincar E já estão chamando da janela: É tarde.

Ouço sempre este som: é tarde, é tarde. A noite chega de manhã?

Só existe a noite e seu sereno?

O mundo não é mais, depois das cinco? É tarde.

A sombra me proíbe. Amanhã, mesma coisa.

Sempre tarde antes de ser tarde.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. “Brincar na rua”. In _____. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002. pp. 939.)

(7)

QUESTÃO 13

O poema “Brincar na rua” está organizado em

a) frases. b) orações. c) parágrafos.

d) períodos. e) versos.

RESOLUÇÃO: Resposta: E

QUESTÃO 14

No verso “Só existe a noite e seu sereno.”, o termo destacado refere-se a

a) tarde. b) manhã. c) noite.

d) dia. e) menino.

RESOLUÇÃO: Resposta: C

QUESTÃO 15

Em “Ouço sempre este som:”, a classificação sintática do termo em destaque é idêntica à do termo destacado na alternativa:

a) “Só existe a noite e seu sereno.” b) “Já estão me chamando da janela.” c) “O dia dura menos que um dia.” d) “A noite chega de manhã.”

e) “Sempre tarde antes de ser tarde.”

RESOLUÇÃO: Resposta: A

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