O Acesso à informação e os desafios
para a Transparência
Acesso à Informação
“Para o cidadão, ter acesso a informação, especialmente a pública, significa a possibilidade de conhecer e acompanhar as ações e decisões dos agentes políticos e assim exercer o papel de vigilância sobre seus representantes, função importante para denunciar práticas de corrupção.”
O
QUE
É
“A
CESSO
À
INFORMAÇÃO
”?
Atividade de busca
Direito Fundamental
Alicerce da Participação Social
Fortalecimento da Democracia
Qualificação da Gestão Pública
P
OR
QUE
O
ACESSO
À
INFORMAÇÃO
É
IMPORTANTE
?
Por que alguém disse?
Por que está na Lei?
Por que nós, enquanto cidadãos, devemos buscar o melhor
para nossa comunidade?
G
ANHOS
D
EMOCRÁTICOS
DA
L
EI
DE
A
CESSO
À
I
NFORMAÇÃO
observância da publicidade como regra e do sigilo como
exceção
determinação de prazos para a oferta da informação
estabelecimento da divulgação espontânea de informações de
interesse público
a obrigatoriedade de publicação na internet
O acesso à informação é relevante quando pensamos em
transparência e prestação de contas (Accoutntability)
Não garantem o correto funcionamento da máquina pública
Não garantem a eficiência das atividades do Estado
Garantem que o funcionamento do Poder Público e suas atividades
ocorram de maneira razoável
Possibilita o acompanhamento das atividades estatais pelos cidadãos
A
CESSO
E
T
RANSPARÊNCIA
O acesso à informação pública tende a melhorar a partir da promulgação
da legislação, mas é dependente de:
Fiscalização da aplicação da lei
Sociedade precisa estar ciente do teor da lei
O cidadão tem que possuir disposição para solicitar informações O Estado precisa que ser transparente e responder às solicitações
de informação
Estado precisa cumprir as disposições legais
Superar a resistências no âmbito da própria administração pública Definir os procedimentos para o acesso a informações em cada
órgão ou entidade da administração pública
Exposição máxima Obrigação de publicar
Promoção de um governo aberto Exceções limitadas
Facilidade de acesso Custos não impeditivos Reuniões abertas
Divulgação tem precedência Proteção de denunciantes
P
RINCÍPIOS
FUNDAMENTAIS
ÀS
LEIS
DE
ACESSO
A
INFORMAÇÕES
(ONU)
O
ACESSO
A
INFORMAÇÃO
NO
MUNDO
direito de pedir contas
(Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, 1789, Artigo XV)
princípio e direito fundamental do indivíduo
(Declaração Interamericana de Princípios de Liberdade de Expressão, 27/10/2000, item 4)
parte do direito à liberdade de opinião e expressão
(Declaração Universal dos Direitos Humanos, 10/12/1948, Artigo XIX)
parte do direito à liberdade de expressão
(Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, 16/12/1966, Art. 19)
garantia no combate à corrupção
(Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, 31/10/2003, Art. 10 e Art. 13)
abertura do governo
94 países possuem Lei de Acesso à informação
5,5 bilhões de pessoas possuem o diretio
Q
UAIS
MECANISMOS
PROMOVEM
A
PROMULGAÇÃO
DAS
LEIS
DE
ACESSO
Institucionais
Transições democráticas
Separação de poderes
Alternância de partidos
Ideológicos
Integração internacional/regional
Competição normativa
Escândalos
Legitimidade
Discurso político
Liderança
Chefe de Estado / Políticos empreendedores
ONGs
Movimentos populares
Associações profissionais
Mídia
Internacionais
Organizações internacionais e regionais
Instituições financeiras internacionais
Movimentos transnacionais e transgovernamentais
Q
UAIS
MECANISMOS
PROMOVEM
A
PROMULGAÇÃO
DAS
LEIS
DE
ACESSO
Quem solicita informações?
Nos EUA e no Canadá, o Setor Empresarial é responsável
por 40 a 60%dos pedidos
No Brasil, SUSEP, INSS,BACEN, CEF e ECT são
responsáveis por 30% das solicitações de acesso a
informação
Como usam a lei ?
Buscam informação sobre procedimentos e regras da entidade pública
estudos sobre eficiência interna e a tomada de decisões
Melhorar a informação para advogar
Buscam benefícios oferecidos do governo
Empresas cujos produtos são avaliados
Estudos científicos
Informação alfandegária e aduaneira
Vender produtos para o governo
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LCANCE
DA
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CESSO
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MÉRICA
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ATINA
É comum às leis latino americanas:
definir o que consideram como informação pública
apresentar o rol de órgãos e instituições públicas que estão
submetidas à lei
listar as informações que devem ser divulgadas à sociedade
independentemente de solicitação
assegurar a todos os cidadãos o acesso imediato a informações
públicas
prever os casos em que o sigilo é admitido pela lei e por qual
período
estabelecer que deve ser cobrado do cidadão solicitante apenas o
valor necessário para a reprodução dos dados requeridos
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ATINA
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I
NFORMAÇÃO
Constituição da republica Federativa do Brasil Dos Princípios Fundamentais
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania; II - a cidadania
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político.
Parágrafo único.
Todo o poder emana do povo, que o exerce
por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos
termos desta Constituição.
Constituição da República Federativa do Brasil Dos Direitos e Garantias Fundamentais
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
(...)
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;
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NFORMAÇÃO
Constituição da República Federativa do Brasil Dos Direitos e Garantias Fundamentais
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
(...)
Art. 5º
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
(...)
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos
direitos e liberdades fundamentais; (...)
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NFORMAÇÃO
Constituição da República Federativa do Brasil DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...).
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente:
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre
atos de governo (...).
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NFORMAÇÃO
Constituição da República Federativa do Brasil DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou
jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza
pecuniária.
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NFORMAÇÃO
Constituição da República Federativa do Brasil DA ORDEM SOCIAL
Art. 216 – Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial,
tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira (...).
§ 2º Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da
documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.
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NFORMAÇÃO
Lei Complementar n. 101/2000 LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.
DA TRANSPARÊNCIA DA GESTÃO FISCAL
Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla
divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos,
orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o
respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.
Art. 49. As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da
sociedade.
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NFORMAÇÃO
Lei Complementar n. 131/2009 LEI DA TRANSPARÊNCIA
Acrescenta dispositivos à LRF a fim de determinar a disponibilização, em tempo real,
de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Art. 1o O art. 48 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação: (...)
Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante:
I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;
II–liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da
sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; (...)
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NFORMAÇÃO
Lei Complementar n. 131/2009 LEI DA TRANSPARÊNCIA
Art. 2o A Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 48-A, 73-A, 73-B e 73-C:
“ Art. 48-A Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da
Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a:
I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;
II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.”
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NFORMAÇÃO
2003
• Introdução de proposta legislativa para Lei de Acesso a Informação
2005 -2006
• Durante a campanha presidencial Presidente Lula promete apoiar a proposta legislativa para Lei de Acesso a Informação
2009
• Em abril, ABRAJI, Artigo XIX e o Senado convocam Seminário Internacional de Acesso a Informação
• Maio é encaminhado o projeto de Lei de Acesso a Informação
2010
• Projeto de Lei de Acesso a Informação aprovado na Câmara dos Deputados e encaminhado ao Senado
2011
• Durante a visita do Presidente Obama a Presidente Dilma declara intenção de promulgar a Lei de Acesso no dia 3 de maio
2011
• Em abril, senador Fernando Collor propõe emendas que descaracterizam Lei de Acesso a Informação
2011
• Em setembro o Brasil assume a posição de
Co-coordenador do Open Government Partnership (OGP)
2011
• Em outubro o Senado aprova a Lei de Acesso à Informação2011
• Em 18 de novembro a lei n. 12.527 é sancionada com vigência a partir de 16 de maio de 2012
Lei Federal nº 12.527 de 18 de novembro2011
Lei de Acesso à Informação
A Lei de Acesso à Informação regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos às
informações públicas, sendo aplicável aos três Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
observância da publicidade como preceito geral e do
sigilo como exceção
divulgação de informações de interesse público,
independentemente de solicitações
utilização de meios de comunicação viabilizados
pela tecnologia da informação
Cabe aos órgãos e entidades do poder
público, assegurar a:
gestão transparente da informação, propiciando amplo
acesso a ela e sua divulgação
proteção da informação, garantindo-se sua
disponibilidade, autenticidade e integridade
proteção da informação sigilosa e da informação pessoal,
observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso
O acesso à informação compreende os direitos de obter:
orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem
como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada
informação contida em registros ou documentos, produzidos ou
acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos
informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada
decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado
informação primária, íntegra, autêntica e atualizada
informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive
as relativas à sua política, organização e serviços
O acesso à informação compreende os direitos de obter:
informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização
de recursos públicos, licitação, contratos administrativos
informação relativa:
à implementação, acompanhamento e resultados dos programas,
projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos
ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de
contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores
Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela
parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa
R
EGRAS
PARA
A
DIVULGAÇÃO
PROATIVA
Os sítios deverão atender aos seguintes requisitos:
possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em
formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina
divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da
informação
garantir a autenticidade e a integridade das informações disponíveis
para acesso
manter atualizadas as informações disponíveis para acesso
indicar local e instruções que permitam ao interessado
comunicar-se, por via eletrônica ou telefônica, com o órgão ou entidade detentora do sítio
adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de
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ROCESSAMENTO
DE
PEDIDOS
DE
I
NFORMAÇÃO
A identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem
a solicitação
Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de
encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet
São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da
solicitação de informações de interesse público
O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso
P
ROCESSAMENTO
DE
PEDIDOS
DE
I
NFORMAÇÃO
Não sendo possível conceder o acesso imediato o órgão ou entidade que
receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a
reprodução ou obter a certidão;
indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do
acesso pretendido; ou
comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu
conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação
P
ROCESSAMENTO
DE
PEDIDOS
DE
I
NFORMAÇÃO
O prazo poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante
justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente
Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do
cumprimento da legislação aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer meios para que o próprio requerente possa pesquisar a informação de que necessitar
Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou
parcialmente sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação
É direito do requerente obter o inteiro teor de decisão de negativa de
D
IREITO
DE
RECURSO
A
RECUSA
DE
LIBERAÇÃO
DE
INFORMAÇÃO
No caso de indeferimento de acesso a
informações ou às razões da negativa do
acesso, poderá o interessado interpor
recurso contra a decisão no prazo de 10
(dez) dias a contar da sua ciência
E
XCEÇÕES
AO
DIREITO
DE
ACESSO
A
I
NFORMAÇÃO
A informação em poder dos órgãos e entidades públicas,
observado o seu teor e em razão de sua
imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do
Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta,
secreta ou reservada
Os prazos máximos de restrição vigoram a partir da data
de sua produção e são:
ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos
secreta: 15 (quinze) anos
CLASSIFICAÇÃO
DE
INFORMAÇÃO
A classificação de informação em qualquer grau de sigilo
deverá ser formalizada em decisão que conterá os
seguintes elementos:
assunto sobre o qual versa a informação
fundamento da classificação
indicação do prazo de sigilo
15 05
01 04
Qual o órgão responsável pelo gerenciamento de implantação da LAI junto aos demais
órgãos e entidades?
Órgão Central de Controle Interno Casa Civil
Secretaria de Governo Outros
C
ONTEXTO
DA
LAI
NOS
E
STADOS
Pesquisa da Implementação da Lei de Acesso à Informação
CONACI
Portal da Transparência
Equipe gestora do Portal da Transparência CGE Disponível (Transparência Ativa) Responde ao cidadão Não disponível (Transparência Passiva) CGE encaminha solicitação ao órgão/entidade Disponível (Transparência Ativa) Portal da Transparência Não disponível (Transparência Passiva) Gestor das informações solicitadas
LAI - P
ODER
E
XECUTIVO
M
INAS
G
ERAIS
Cidadão
Equipe gestora do Portal da Transparência
Demandas controladas pelo Portal da Transparência
LAI - P
ODER
E
XECUTIVO
M
INAS
G
ERAIS
15/05/2012 a 31/12/2012 Total de demandas 1284
Tempo médio de resposta 14,72 dias 01/01/2013 a 23/04/2013
Total de demandas 1033
Tempo médio de resposta 10,54 dias Demandas respondidas
Total de respostas 973 94,19% Informação não existe 0 0,00% Sigilo 12 1,16% Demandas em aberto No prazo legal 39 3,10% Prazo extrapolado 30 dias 9 1,55%
Órgãos responsáveis pelas respostas
CGE 46% SEPLAG 12% SEE 10% SES 7% SEGOV 4% SEF 4% SETOP 4% DER 2% SECOPA 2% SEDS 1% SEC 1% OUTROS 7%Principais temas abordados
Pessoal 28% Impreciso 16% Portal da Transparência 12% Obra pública 10% Atividade de Governo 6% Orçamento 5% Contratação 3% Reclamação 3% Dúvidas 3% Outros 14%ANÁLISE DA GESTÃO INFORMACIONAL
DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL
OBJETO
A análise foi realizada com base nos relatórios bimestrais elaborados pelos órgãos e entidades do Poder Executivo estadual, de acordo com as diretrizes preestabelecidas pela Controladoria-Geral do Estado
.
OBJETIVO
Verificar a organização das informações produzidas pelos diversos setores dos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual
Verificar se as ações e procedimentos implementados para viabilizar o acesso à informação pública foram estabelecidos de maneira clara e precisa, atendendo os prazos estipulados na LAI
1º RELATÓRIO - COMPOSIÇÃO DAS COMISSÕES INTERNAS DE GESTÃO DE INFORMAÇÃO
3º RELATÓRIO – APLICAÇÃO DO MÉTODO 5W2H ÀS INFORMAÇÕES IDENTIFICADAS
4º RELATÓRIO – IDENTIFICAÇÃO DO FLUXO DAS INFORMAÇÕES
CONCLUSÃO
O trabalho realizado em 2012 consistiu na preparação das informações institucionais do Poder Executivo para atendimento as demandas advindas da LAI
A etapa de 2013, visa a classificação das informações sigilosas
e na proteção das informações pessoais
Uniformizar as informações sigilosas e pessoais evita a
divergências nas respostas aos pedidos de acesso à informação.
OBRIGADO!
Fernando Sette
fernando.sette@controladoriageral.mg.gov.br
Diretor da Superintendência Central da Promoção da Integridade Funcional e da Transparência Institucional