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DATA: 17/12/2015 VALOR: 20,0 NOTA: ASSUNTO: Trabalho de recuperação SÉRIE: 6º ano TURMA:

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A recuperação final constará de:

 Um trabalho de interpretação textual e gramatical no valor de 20 pontos.

 Uma prova abrangendo interpretação de textos e conhecimentos linguísticos referentes aos conteúdos especificados abaixo. Valor: 80 pontos.

1 - Conteúdo:

Gramatical: Substantivo e classificações; adjetivo; pronome; numeral; locução adjetiva; artigo e verbo. Classificação das palavras quanto à tonicidade, gênero e número; encontros vocálicos (ditongo, tritongo e hiato); encontro consonantal e dígrafo.

Textual - Habilidades necessárias para a avaliação:  Inferir uma informação implícita em um texto.  Localizar informações explícitas em um texto.  Identificar o tema de um texto.

 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

 Formular respostas completas, não as iniciando com os conectivos: pois, porque ou que, causando, com o uso deles, a incompletude sintática da frase.

 Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propaganda, quadrinhos, foto, etc.)  Identificar e classificar os conteúdos linguísticos utilizados na construção dos textos em análise. 2 - O (a) aluno (a) deverá preparar-se para a prova de recuperação:

 revendo as anotações feitas em sala de aula e refazendo os exercícios e textos trabalhados durante o ano;  fazendo o trabalho com bastante atenção e capricho;

 participando dos plantões de recuperação;

 estudando os conteúdos gramaticais citados acima.

DISCIPLINA: Português PROFESSORAS: Patrícia, Rose e Viviana

DATA: 17/12/2015 VALOR: 20,0 NOTA:

ASSUNTO: Trabalho de recuperação SÉRIE: 6º ano TURMA:

NOME COMPLETO: Nº: I N S T R U Ç Õ E S

1. Faça seu trabalho com calma e atenção.

2. Leia e releia os textos quantas vezes for preciso. 3. Redija respostas completas e com clareza. 4. Tenha bastante capricho, evitando rasuras.

(2)

Leia a crônica a seguir, escrita por Rubens Braga TEXTO I

MÃE

(Crônica dedicada ao Dia das Mães, embora com o final inadequado, ainda que autêntico.)

O menino e seu amiguinho brincavam nas primeiras espumas; o pai fumava um cigarro na praia, batendo papo com um amigo. E o mundo era inocente, na manhã de sol.

Foi então que chegou a Mãe (esta crônica é modesta contribuição ao Dia das Mães), muito elegante em seu short, e mais ainda em seu maiô. Trouxe óculos escuros, uma esteirinha para se esticar, óleo para a pele, revista para ler, pente para se pentear — e trouxe seu coração de Mãe que imediatamente se pôs aflito achando que o menino estava muito longe e o mar estava muito forte.

Depois de fingir três vezes não ouvir seu nome gritado pelo pai, o garoto saiu do mar resmungando, mas logo voltou a se interessar pela alegria da vida, batendo bola com o amigo. Então a Mãe começou a folhear a revista mundana — "que vestido horroroso o da Marieta neste coquetel" — "que presente de casamento vamos dar à Lúcia? tem de ser uma coisa boa" — e outros pequenos assuntos sociais foram aflorados numa conversa preguiçosa. Mas de repente:

— Cadê Joãozinho?

O outro menino, interpelado, informou que Joãozinho tinha ido em casa apanhar uma bola maior.

— Meu Deus, esse menino atravessando a rua sozinho! Vai lá, João, para atravessar com ele, pelo menos na volta! O pai (fica em minúscula; o Dia é da Mãe) achou que não era preciso:

— O menino tem OITO anos, Maria!

— OITO anos, não, oito anos, uma criança. Se todo dia morre gente grande atropelada, que dirá um menino distraído como esse!

E erguendo-se olhava os carros que passavam, todos guiados por assassinos (em potencial) de seu filhinho. — Bem, eu vou lá só para você não ficar assustada.

Talvez a sombra do medo tivesse ganhado também o coração do pai; mas quando ele se levantou e calçou a alpercata para atravessar os vinte metros de areia fofa e escaldante que o separavam da calçada, o garoto apareceu correndo alegremente com uma bola vermelha na mão, e a paz voltou a reinar sobre a face da praia.

Agora o amigo do casal estava contando pequenos escândalos de uma festa a que fora na véspera, e o casal ouvia, muito interessado — "mas a Niquinha com o coronel? não é possível!" — quando a Mãe se ergueu de repente:

— E o Joãozinho?

Os três olharam em todas as direções, sem resultado. O marido, muito calmo — "deve estar por aí", a Mãe gradativamente nervosa — "mas por aí, onde?" — o amigo otimista, mas levemente apreensivo. Havia cinco ou seis meninos dentro da água, nenhum era o Joãozinho. Na areia havia outros. Um deles, de costas, cavava um buraco com as mãos, longe.

— Joãozinho!

O pai levantou-se, foi lá, não era. Mas conseguiu encontrar o amigo do filho e perguntou por ele. — Não sei, eu estava catando conchas, ele estava catando comigo, depois ele sumiu.

A Mãe, que viera correndo, interpelou novamente o amigo do filho. "Mas sumiu como? para onde? entrou na água? não sabe? mas que menino pateta!" O garoto, com cara de bobo, e assustado com o interrogatório, se afastava, mas a Mãe foi segurá-lo pelo braço: "Mas diga, menino, ele entrou no mar? como é que você não viu, você não estava com ele? hein? ele entrou no mar?".

— Acho que entrou... ou então foi-se embora.

De pé, lábios trêmulos, a Mãe olhava para um lado e outro, apertando bem os olhos míopes para examinar todas as crianças em volta. Todos os meninos de oito anos se parecem na praia, com seus corpinhos queimados e suas cabecinhas castanhas. E como ela queria que cada um fosse seu filho, durante um segundo cada um daqueles meninos era o seu filho, exatamente ele, enfim — mas um gesto, um pequeno movimento de cabeça, e deixava de ser. Correu para um lado e outro. De súbito ficou parada olhando o mar, olhando com tanto ódio e medo (lembrava-se muito bem da história acontecida dois a três anos antes, um menino estava na praia com os pais, eles se distraíram um instante, o menino estava brincando no rasinho, o mar o levou, o corpinho só apareceu cinco dias depois, aqui nesta praia mesmo!)

— deu um grito para as ondas e espumas — "Joãozinho!".

Banhistas distraídos foram interrogados — se viram algum menino entrando no mar — o pai e o amigo partiram para um lado e outro da praia, a Mãe ficou ali, trêmula, nada mais existia para ela, sua casa e família, o marido, os bailes, os Nunes, tudo era ridículo e odioso, toda essa gente estúpida na praia que não sabia de seu filho, todos eram culpados — "Joãozinho!" — ela mesma não tinha mais nome nem era mulher, era um bicho ferido, trêmulo, mas terrível, traído no mais essencial de seu ser, cheia de pânico e de ódio, capaz de tudo — "Joãozinho!" — ele apareceu bem perto, trazendo na mão um sorvete que fora comprar. Quase jogou longe o sorvete do menino com um tapa, mandou que ele ficasse sentado ali, se saísse um passo iria ver, ia apanhar muito, menino desgraçado!

O pai e o amigo voltaram a sentar, o menino riscava a areia com o dedo grande do pé, e quando sentiu que a tempestade estava passando fez o comentário em voz baixa, a cabeça curva, mas os olhos erguidos na direção dos pais:

— Mãe é chaaata...

Maio, 1953

(3)

Agora leia uma definição simplificada do termo crônica, publicada no site intitulado História da Crônica (www.regina.celia.nom.br/lit.1.3.histcronica.1.htm):

(...) A crônica sempre se prende à atualidade, mas sem excluir a nostalgia do passado.

Pode ser tendenciosamente crítica, mas sem agressividade. Costuma misturar sentimentalismo e humorismo. (...) Características: os fatos do cotidiano, os acontecimentos diários é que ensejam reflexões ao cronista. Em torno desses fatos, o cronista emite uma visão subjetiva, pessoal e mesmo crítica; uso de linguagem coloquial, às vezes sentimental, ou emotiva ou, às vezes, irônica, crítica. (...).

QUESTÃO 01 – Valor: 1,0

CITE o tipo de assunto que Rubem Braga escolheu como ponto de partida para escrever o texto.

QUESTÃO 02 – Valor: 1,0

INDIQUE as personagens envolvidas na história.

QUESTÃO 03 – Valor: 1,0

CITE o local e quando acontecem os fatos narrados.

QUESTÃO 04 – Valor: 1,0

Na crônica de Rubem Braga, o narrador é observador ou narrador personagem? JUSTIFIQUE sua resposta.

QUESTÃO 05 – Valor: 1,0

A história narrada por Rubem Braga nos leva a refletir com criticidade sobre a maneira de se comportar das mães. JUSTIFIQUE a afirmativa.

(4)

QUESTÃO 06 – Valor: 1,0

Abaixo do título da crônica intitulada Mãe, de Rubem Braga, há uma informação entre parênteses:(Crônica

dedicada ao Dia das Mães, embora com o final inadequado, ainda que autêntico.)

EXPLIQUE o objetivo do cronista ao antecipar para o leitor que o final é “inadequado, ainda que autêntico”.

QUESTÃO 07 – Valor: 1,0

CLASSIFIQUE as palavras abaixo de acordo com o número de sílabas e a tonicidade. A) “crônica” ___________________________________________________________ B) “novamente ” ________________________________________________________ C) “também” ___________________________________________________________ D) “ apreensivo”_________________________________________________________ QUESTÃO 08 – Valor: 1,0

Leia o trecho abaixo

“...mas quando ele se levantou e calçou a alpercata para atravessar os vinte metros de areia fofa e escaldante que o separavam da calçada...”

EXPLIQUE o significado da expressão em destaque.

QUESTÃO 09 – Valor: 1,0

A partir da análise do texto pode-se inferir que

A) as pessoas nunca prestam atenção aos filhos na praia. B) é perigoso sair sozinho para comprar sorvete em uma praia.

C) mães tendem a exagerar na reação quando imaginam problemas com os filhos. D) não se deve levar crianças à praia.

E) pais costumam ignorar a existência dos filhos. TEXTO II

Observe o texto abaixo para responder às questões 10 a 14.

A GRANDE DESCOBERTA

Lúcia Carvalho Morreu uma tia minha. Ela morava sozinha, não tinha filhos. A família toda foi até lá, num final de semana, separar e dividir as coisas dela para esvaziar a casa. Móvel, roupa de cama, louça, quadro, livro, tudo espalhado pelo chão, uma tremenda confusão.

(5)

Foi quando ouvi meus filhos me chamarem. — Mãe! Maiê!

— Faaala.

Eles apareceram, esbaforidos.

— Mãe. A gente achou uma coisa incríível. Se ninguém quiser, essa coisa pode ficar para a gente? Hein? — Depende. Que é?

Eles falavam juntos, animadíssimos. — Ééé... uma máquina, mãe. — É só uma máquina meio velha. — É, mas funciona, está ótima!

Minha filha interrompeu o irmão mais novo, dando uma explicação melhor.

— Deixa que eu falo: é assim, é uma máquina, tipo um... teclado de computador, sabe só o teclado? Só o lugar que escreve?

— Sei.

— Então. Essa máquina tem assim, tipo... uma impressora, ligada nesse teclado, mas assim, ligada direto. Sem fio. Bem, a gente vai, digita, digita...

Ela ia se animando, os olhos brilhando.

— ... e a máquina imprime direto na folha de papel que a gente coloca ali mesmo! É muuuuito legal! Direto, na mesma hora, eu juro!

Ela jurava? Fiquei muda. Eu que jurava que não sabia o que falar diante dessa explicação de uma máquina de escrever, dada por uma menina de 12 anos. Ela nem aí comigo. Continuava.

— ... entendeu como é, ô mãe? A gente, zupt, escreve e imprime, até dá para ver a impressão tipo na hora, e não precisa essa coisa chatérrima de entrar no computador, ligaaar, esperar hoooras, entrar no Word, de escrever olhando na tela e sóóó depois mandar para a impressora, não tem esse monte de máquina tuuudo ligada uma na outra, não tem que ter até estabilizador, não precisa comprar cartucho caro, nada, nada, mãe! É muuuito legal. E nem precisa colocar na tomada funciona sem energia e escreve direto na folha da impressora.

— Nossa, filha...

(Coleção novo diálogo – Língua Portuguesa – São Paulo – FTD, 2007.)

QUESTÃO 10 – Valor: 1,0

EXPLIQUE o motivo do uso da repetição das vogais no trecho “...ligaaar,.esperar hoooras,...”

QUESTÃO 11 – Valor: 1,0

Encontramos o registro da linguagem informal em A) “... e a máquina imprime direto na folha de papel...” B) “E nem precisa colocar na tomada.”

C) “Ela nem aí comigo.”

D) “Eles apareceram esbaforidos.” E) “Morreu uma tia minha.” QUESTÃO 12– Valor: 1,0

(6)

QUESTÃO 13 – Valor: 1,0

Releia a frase do texto: “— ... e a máquina imprime direto na folha de papel que a gente coloca ali mesmo! É muuuuito legal! Direto, na mesma hora, eu juro!”

CLASSIFIQUE as palavras abaixo, levando em consideração a classe gramatical. A) “máquina” __________________________________ B) “de papel” ___________________________________ C) “a” _________________________________________ D) “coloca” ____________________________________ E) “eu”_________________________________________ QUESTÃO 14 – Valor: 1,0

Considerando seus conhecimentos sobre dígrafo, encontro consonantal e encontros vocálicos, CLASSIFIQUE os termos destacados. A) “escreve” ____________________________________ B) “roupa” ______________________________________ C) “chatérrima” _________________________________ D) “ funciona” ___________________________________ TEXTO III

As próximas três questões referem-se à tirinha a seguir, criticando a questão do Internetês – língua utilizada no meio virtual em que as palavras são abreviadas até o ponto de se transformarem em uma única expressão, duas ou no máximo cinco letras, onde há um desmoronamento da pontuação e da sua acentuação, pelo uso como se fosse ‘sons da fala’ e danos nos vocábulos, com uso restrito de caracteres e desrespeito às normas gramaticais. Leia-a e observe-a com muita atenção.

Fonte: http://blog.educacional.com.br/glaucegram/files/2010/02/chatdemais.png – Acesso 17/11/2015 – adaptado. QUESTÃO 15 – Valor: 1,0

A língua utilizada no meio virtual, por meio de palavras digitadas e enviadas, torna-se semelhante a algo praticado na oralidade entre os falantes (interlocutores), de acordo com o que comenta os pais (personagens) pelo provável vício do filho, em uma gíria denominada

A) bater papo. B) computador. C) eh.

D) Internet. E) naum.

(7)

QUESTÃO 16 – Valor: 1,0

O Internetês, tipo de língua utilizada no meio virtual, como uma diferença linguística semelhante a um gênero

textual, pode ser considerado como uma forma escrita de linguagem

A) adequada no meio virtual, sem danificar outros tipos textuais. B) adequada para utilização em qualquer gênero ou tipo textual.

C) adequada por ser utilizada em uma situação formal, semelhante à oralidade. D) inadequada pela semelhança à fala, sendo enunciado escrito.

E) inadequada, em virtude do desrespeito às normas gramáticas.

QUESTÃO 17 – Valor: 1,0

Observando a resposta do filho — personagem da tirinha —, podemos perceber que o vício pelo Internetês está, provavelmente,

A) alertando-lhe à igualdade de todas as diferenças na linguagem. B) causando-lhe confusão nas diferenças da linguagem no dia a dia. C) mostrando-lhe que ficando tempo demais ajuda o seu raciocínio. D) permitindo-lhe todo o conhecimento das diferenças na linguagem. E) permitindo-lhe utilizar essa informação nos textos escolares. QUESTÃO 18 – Valor: 1,0

ELABORE um parágrafo, explicando o problema social enfrentado pelas pessoas que ficam um tempo excessivo, utilizando a internet.

TEXTO IV

Leia um modelo de mensagens do gênero Internetês, transmitido entre duas colegas, via MSN. Em seguida,

responda às questões 19 e 20.

Fonte: http://forum.hardmob.com.br/threads/359310-FRs-imagens-e-v%C3%ADdeos-engra%C3%A7ados-aleat%C3%B3rios/page33 –

(8)

QUESTÃO 19 – Valor: 1,0

Leia o trecho a seguir, retirado da mensagem. “Opss... desculpa ae, errei de Janela.”

Na mensagem transmitida pela Colega I (nome não especificado) EXPLIQUE o que ela quer dizer à Camilinhaá.

QUESTÃO 20 – Valor: 1,0

A

)

“...sempre que presisar eu estarei aqui para ajuda-la.” Há duas palavras que estão em discordância com a regra gramatical. REESCREVA a frase adequando-a.

Referências

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