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Disciplina: Teoria da Resolução dos Conflitos

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Academic year: 2021

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Texto

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Disciplina:

“Teoria da Resolução dos Conflitos”

Programa

Objectivo

Dar a conhecer noções sobre a teoria dos conflitos em geral e, em particular, sobre a resolução dos conflitos e os problemas da guerra a da paz.

Esclarecer e aprofundar o conhecimento sobre a estratégia e sobre o pensamento estratégico, como pensamento lógico aplicável a situações caracterizadas por conflitos de vontades.

Analisar a evolução das guerras entre os Estados, até aos conflitos do século XXI, ainda de difícil caracterização (intervenção dos non-state actors).

Estudar os temas relacionados com a gestão de crises e a procura de soluções políticas de curto prazo para resolução de conflitos, bem como as estratégias de longo prazo para a prevenção dos conflitos e para a manutenção de uma paz sustentável.

Programa

1. Introdução I – Poder nacional e factores do poder nacional. Informações

estratégicas. Vontade nacional e vontade política. Tipologia dos interesses. Conflito de interesses. Breve enquadramento geopolítico;

2. Introdução II – Definição de estratégia. Nível político e nível estratégico, na

resolução das questões internacionais. Diferentes tipos de estratégias;

3. Tipologia e diagrama do conflito – A definição de agressão da ONU (1974). A

nova conflitualidade;

4. Complementos de Estratégia – Da estratégia diplomática à estratégia militar.

Persuasão, dissuasão, coacção;

Ano Académico - 2010/2011

Docente:

Vice-almirante (Res) António Carlos Rebelo Duarte

(2)

5. Estratégia diplomática – Negociação: Bons ofícios, arbitragem, mediação,

conciliação;

6. Das guerras – limitadas (anos 60170) aos conflitos de baixa intensidade (1987) e

às guerras assimétricas (2001). A “privatização” da guerra e a ciberguerra;

7. O monopólio do uso da força – pelo Estado, a privatização da violência, as

guerras contra "grupos" e as guerras por procuração;

8. Intervenção militar e ingerência – O problema da legitimidade da aplicação

compulsiva de princípios universais;

9. Soberania e Direito Internacional – As Pazes de westefália. A crise do

Estado-soberano. A Balança de Poderes e a nova Ordem Internacional;

10. A Organização das Nações Unidas – Finalidade da ONU e competências do Conselho de Segurança. A reforma da ONU. A Agenda para a Paz, o Suplemento à Agenda para a Paz e os novos conceitos relacionados com a resolução dos conflitos ou com a manutenção da paz. Segurança colectiva e as operações de paz;

(3)

Bibliografia

ARON, Raymond – “Os Sistemas Internacionais”; Curso de Relações Internacionais, Editora Universidade de Brasília, 1982;

BAYLIS, John e Smith, Steve (editores) – “The Globalization of Word Politics”; New York: Oxford University Press, 2001, 690 pp;

BLACK, Jeremy – “War in the New Century”; Londres: Continuum, 2001;

BISPO, António Jesus – “Elementos para uma teoria do conflito político”; IPCE, Lisboa, 1998;

BOUTROS, Boutros-Ghali – “Agenda para a Paz” (2.ª ed. com novo “Suplemento”); Nova Iorque: Departamento de Informação, Centro de Informação das Nações Unidas, 1995;

BONIFACE, Pascal – “Dicionário das Relações Internacionais”; Plátano Edições Técnicas, Lisboa 1997; BONIFACE, Pascal – “Guerras do amanhã”; Lisboa: Inquérito, Março de 2003;

BOUTHOUL, Gaston – “O Fenómeno Guerra”; Lisboa: Estúdios Cor, 1966;

BRZEZINSKI, Zbigniew – “The Grand Chessboard”; Nova Iorque: Basic Books, 1997; BRZEZINSKI, Zbigniew – “The Choice”; Nova Iorque: Basic Books, 2004;

CARRAPIÇO, Helena – “Do sonho à realidade: práticas europeias de resolução de conflitos”; Política Internacional, n.º 27, Fevereiro 2005;

CLAUSEWITZ, Carl von – “Da Guerra”; Lisboa: Europa – América;

COOPER, Robert – “Ordem e Caos no século XXI”; Editorial Presença, 2004;

CROCKER, Chester A., HAMPSON, Fen Osler e AALL, Pamela (editores) – “Managing Global Chaos”; Washington D. C. : United States Institute of Peace Press, 1996;

DAVID, Charles-Philippe – “A Guerra e a Paz”; Lisboa: Instituto Piaget, 2001;

DOBBIE, Charles – “A Concept for Post-Cold War Peacekeeping”; Survival, Londres: IISS, Autumn 1994;

FINK, Commander U. S. Navy Susan D. – “The trouble with mixed motives. Debating the political, legal,

and moral dimensions of intervention”; Naval War College Review, Summer / Autumn 2004, Vol. LVII,

N.º 3 / 4;

GOUVEIA, Jorge Bacelar – “Textos fundamentais de Direito Internacional”; Editorial Notícias, 3ª edição 2002;

(4)

KAGAN, Donald – “On the Origins of War”; Doubleday, New York, 1996;

KAGAN, Robert – “America's Crisis of Legitimacy”; Foreign Affairs, n.º 2, Março/Abril 2004; KAGAN, Robert – “O Paraíso e o Poder”; Lisboa: Gradiva, 2003;

KEEGAN, John – “Uma História da Guerra”; São Paulo: Companhia das Letras, 1995;

KISSINGER, Henry – “Precisará a América de uma Politica Externa?”; Lisboa: Gradiva, Outubro 2003; KISSINGER, Henry – “Diplomacia”; Lisboa: Gradiva, 1996;

KORB, Lawrence J. – “A new standard for the use of force”; Naval War College Review, Winter 2005, Vol. 58, N.º 1;

KRAUTHAMMER, Charles – “Democratic Realism: An american Foreign Policy for a unipolar World”; New York: American Enterprise Institute for Public Policy Research, 2004;

LUND, Michael S. – “Preventing Violent Conflicts”; Washington: United States Institute of Peace, 4.ª ed. 2001;

METI, Steven – “A Assimetria Estratégica”; Military Review (Edição Brasileira), 1.º trim., 2002; MANDELBAUM, Michael – “Is major war obsolete?”; Survival, Inverno 1998-99;

MIAL, Hugh e RAMSBOTHAM, Oliver e WOODHOUSE, Tom, “Contemporary Conflict Resolution”; Reino Unido: 1999;

MOREIRA, Adriano – “Teoria das Relações Internacionais”; Coimbra: Almedina, 1996; NYE JR., Joseph S. – “Compreender os Conflitos Internacionais”; Lisboa: Gradiva, 2002;

ROGEIRO, Nuno – “Guerra em paz: a defesa nacional na nova desordem mundial”; Lisboa: Hugin, 2002;

SACCHETTI, Alm. Emílio Ferraz – “Da Détente às Guerras Justas”; Lisboa: ISNG, Março de 1985; SARAIVA, Maria Francisca – “A definição de agressão pela A-G da ONU: história de uma definição”; Cadernos Navais N.º 23 Outubro-Dezembro 2003; Edições Culturais da Marinha, Lisboa;

SARAIVA, Maria Francisca – “Governance, um Caminho para a Segurança Cooperativa”; Lisboa: ISCSP, 2001;

SEGAL, David R. – “Five Phases of United Nations Peacekeeping: An Evolutionary Typology”; Journal of Political and Military Sociology, EUA: Vol. 23 (Summer), 1995;

SNYDER, Glenn e DIESING, Paul – “Conflict among nations”; Princetown University Press, 1977; STOESSINGER, John G. – “Why Nations Go to War”; New York: St. Martin's Press, 1998, 239 pp.

(5)

Epilogue;

TERRY, James P. – “A legal appraisal of military action in Iraq”; Naval War College Review, Summer / Autumn 2004, Vol. LVII, N.º 3 / 4;

THAROOR, Shashi – “Should UN Peacekeeping Go 'Back to Bascs””; Survival, Londres: IISS, Winter 1995-96;

TOMÉ, Luís – “Novo recorte geopolítico mundial”; Lisboa: EDIUAL, 2004; VÁRIOS – “Les guerres qui menacent le monde”; Editions du Félin, Paris, 2001;

VIANA, Vítor Rodrigues – “Segurança Colectiva. A ONU e as Operações de Apoio à Paz”; Lisboa: Instituto de Defesa Nacional/Edições Cosmos, Outubro de 2002;

ZARTMAN, I. William e RASMUSSEN, J. Lewis (ed.) – “Peacemaking in International Conflict”; Washington: United States Institute of Peace, 3." ed. 2001;

Lisboa, 23 de Julho de 2010

O Professor, António Carlos Rebelo Duarte

(6)

AVALIAÇÃO E REGRAS DA PROVA

TIPO

 Exame constará de 1 (uma) pergunta apenas;

 A cada aluno será sorteada uma questão; RESPOSTA

 Será condensada no máximo em 3 (três) folhas A4;

 Tipo de letra: Arial; 12; espaço 1 ½; SORTEIO

 As perguntas serão sorteadas;

 Para cada um dos alunos haverá um conjunto de questões sobre as quais incidirá o respectivo sorteio;

 Haverá questões sorteáveis em número superior (no mínimo duplo) ao de alunos;

 Para cada aluno sairá uma pergunta para desenvolver no máximo em 3 (três) folhas;

 A listagem global das questões e, de entre elas, as que foram sorteadas pelos alunos, será distribuída em ???????;

CLASSIFICAÇÃO

 Questões serão classificadas numa escala de 0-20 valores;

 Critério de avaliação baseado nos seguintes parâmetros: substância do texto, capacidade de síntese, simplicidade de linguagem, articulação de ideias, objectividade da resposta, criatividade da abordagem e fio condutor da narrativa, são os parâmetros de avaliação;

 Cada classificação atribuída será fundamentada por um “juízo ampliativo”, dado a conhecer ao Secretariado e ao respectivo aluno;

ENTREGA

 As provas serão entregues pelos alunos até ??????;

 Serão avaliadas por formas a proceder à entrega da pauta até ?????? (imposição do Secretariado;

Referências

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