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Faculdade Meridional IMED. Escola de Saúde. Curso de Psicologia. Trabalho de Conclusão de Curso

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Faculdade Meridional – IMED Escola de Saúde

Curso de Psicologia

Trabalho de Conclusão de Curso

Estratégias de Enfrentamento ao Estresse em Profissionais na Área da Saúde: Revisão Sistemática da Literatura

Naiara Dogenski

Passo Fundo 2018

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Naiara Dogenski

Estratégias de Enfrentamento ao Estresse em Profissionais na Área da Saúde: Revisão Sistemática da Literatura

Relatório de Pesquisa apresentado pela

Acadêmica de Psicologia Naiara Dogenski, da Faculdade Meridional – IMED, como requisito para desenvolver o Trabalho de Conclusão de Curso II, indispensável para a obtenção de grau de Bacharel em Psicologia.

Orientadora: Prof.ª Me. Júlia Gonçalves

Passo Fundo 2018

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Resumo: O estresse no trabalho corresponde a uma quebra no equilíbrio interno do organismo, que reage procurando recuperá-lo. Dentre as categorias profissionais mais expostas a fatores estressantes citam-se os profissionais da área da saúde, que enfrentam a sobrecarga no trabalho, as cobranças, as longas jornadas e as dificuldades na interação com os usuários. As estratégias de enfrentamento ao estresse são formas do indivíduo reagir ou se adaptar a situações adversas, utilizando de recursos pessoais que abrangem esforços para conduzir situações estressoras. Esta pesquisa buscou mapear os estudos sobre as estratégias de enfrentamento ao estresse utilizadas por profissionais da área da saúde. Para isso, foi realizada uma revisão sistemática da literatura nacional nas bases de dados EBSCOhost, SciELO.org, PePSIC e BVS, utilizando as palavras-chave “estresse ocupacional”, “coping”, “adaptação psicológica” e “enfrentamento”. Foram selecionados 28 artigos que foram analisados por meio de uma síntese narrativa. Identificou-se que os enfermeiros foram os profissionais da saúde mais estudados, com publicações na área de enfermagem. Dentre os instrumentos mais utilizados para mensuração do estresse destacou-se a Escala de Coping Ocupacional (ECO) e o Inventário de Estratégias Coping (IEC). Entre as estratégias mais utilizadas pelos

profissionais estão As de resolução de problemas, de controle e as centradas na emoção. Com essa revisão de literatura, percebeu-se uma escassez de estudos que aprofundem o

conhecimento sobre as estratégias de enfrentamento assim como o suporte oferecido pelas organizações.

Palavras-chave: Estresse ocupacional. Profissionais de saúde. Adaptação psicológica.

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Introdução

No ambiente de trabalho, o indivíduo lida com diversas situações e, na área da saúde, a efetivação do trabalho não depende exclusivamente da competência e do compromisso do trabalhador, mas também das condições de trabalho, da interação com os usuários e da adesão, acesso e reação destes aos procedimentos que serão submetidos e aceitação as orientações oferecidas pelos profissionais (Brotto & Dalbello-Araújo, 2012). Assim, o trabalho configura-se como um fator determinante na saúde dos trabalhadores, contribuindo para o fortalecimento ou a deterioração da mesma (Athayde & Souza, 2015).

O trabalho também mostra-se como um importante gerador de estresse, definido por Selye (1965), como uma ruptura no equilíbrio interno do organismo, que reage procurando recuperá-lo. É um resultado complexo, que abrange reações físicas, psicológicas, mentais e hormonais, frente a eventos que sejam interpretados como desafiantes, produzindo um

desequilíbrio na homeostase do funcionamento interno que, por sua vez, cria uma necessidade de adaptação para preservar o bem-estar e a vida (Lipp & Malagris, 2001). Para Lipp o

estresse é "uma reação psicológica com componentes emocionais, físicos, mentais e químicos a determinados estímulos que irritam, amedrontam, excitam e/ou confundem a pessoa" (1984, p. 6). Esta definição aponta a abordagem teórico/metodológica relacionada ao arcabouço cognitivo-comportamental, sendo este embasador do amplo campo das teorias sobre estresse psicológico e que sustentam modelos de prevenção, diagnóstico e intervenção (Jaques, 2003).

Embora sejam encontradas similaridades nas pesquisas entre Estresse e Síndrome de Burnout (SB), neste estudo optou-se por entendê-los de forma diferenciada. Por estresse entende-se qualquer evento proveniente do ambiente externo ou interno que excede as fontes de adaptação ou resistência de um indivíduo (Andolhe et al., 2015) ocorrendo neste, um desgaste anormal do corpo humano e/ou uma diminuição da capacidade de trabalho (Guido, Linch, Pitthan, & Umann, 2011). Por outro lado, a SB é considerada uma resposta prolongada

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a esses estressores emocionais e interpessoais crônicos no trabalho, sendo classificada em três dimensões: exaustão emocional, despersonalização e ineficácia. A SB caracteriza-se por sintomas como fadiga, falta de energia, esgotamento, condutas de distanciamento afetivo, indiferença ou irritabilidade, além de sentimentos de ineficiência e baixa realização pessoal (Vieira, 2010).

Situações de estresse exigem do indivíduo a emissão de vários comportamentos adaptativos, ou seja, estratégias propícias ou não, de enfrentamento (Lipp & Malagris, 2001). Segundo Lazarus e Folkman as estratégias de enfrentamento são “os esforços cognitivos e comportamentais, em constante mudança, para lidar com mudanças internas e externas, avaliadas como superiores aos recursos pessoais” (1984, p. 141).

Como exemplos destas estratégias de enfrentamento estão a estratégia focalizada no problema que representa uma condução de aproximação que é desempenhada pelo indivíduo em relação ao estressor no sentido de solucionar o problema, lidar ou manejar a situação estressora (Pereira et al., 2016). A estratégia de enfrentamento pela tentativa de controle resulta em efeitos mais adaptativos, mantendo sua percepção de controle da situação e evitando o desamparo (Martins, Enumo, & Paula 2016). Assim também as estratégias centradas na emoção envolvem esforços para regular o estado emocional associado ao estresse, ou seja, utiliza-se este tipo de enfrentamento para impedir que suas emoções negativas dominem e impossibilitem a ação para resolver os problemas (Wai & Carvalho, 2009)Os profissionais ligados à área da saúde passam grandes períodos no ambiente de trabalho vivenciando situações estressantes que, muitas vezes, são responsáveis pelo seu adoecimento físico e psíquico (Felli, 2012). Dentro do ambiente de trabalho, é essencial aprender a enfrentar o estresse para que esse se transforme em algo positivo, trazendo benefícios individuais e grupais (Preto, 2008). O profissional que consegue reconhecer os

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fatores que lhe causam estresse pode de alguma forma, lidar com o que lhe incomoda e melhorar sua qualidade de trabalho e de vida (Felli, 2012).

Destaca-se a investigação de Santos e Cardoso (2010), que teve como objetivo avaliar o estresse, as estratégias de enfrentamento e a qualidade de vida dos profissionais que atuam na área de saúde mental. Como resultado, os autores encontraram que, os profissionais sob estresse, buscam estratégias de afastamento de fuga-esquiva, assim como estratégias mais centradas na emoção. O estudo de Guido et al. (2011) com enfermeiros hospitalares, buscou identificar os estressores, o nível de estresse, o estado geral de saúde e as formas de

enfrentamento aderidas pelos enfermeiros no ambiente de trabalho. Nesta pesquisa, concluiu-se que ações educativas devem concluiu-ser incentivadas, a fim de que concluiu-sejam oferecidas aos

profissionais ferramentas para que desenvolvam estratégias de coping resolutivas em seu dia a dia, reduzindo o efeito do estresse no seu estado de saúde e no seu trabalho.

Com o objetivo de encontrar revisões de literatura com a temática semelhante à desta pesquisa, realizou-se uma busca inicial em diferentes bases de dados. Foi encontrada uma revisão sistemática realizada por Melo, Carlotto, Rodriguez e Diehl (2016) que objetivou estudar as estratégias de enfrentamento (coping) porém em diferentes profissionais não

especificando os da área da saúde. Outras cinco revisões da literatura que estudaram o estresse com profissionais da saúde foram encontradas: em três delas não era referido as estratégias de enfrentamento (Andolhe, Guido, & Linch, 2008; Campos et al., 2010; Decezaro et al., 2014), uma revisão integrativa analisou as estratégias de enfretamentos específicas em enfermeiros (Lima, Sabino, Gouveia, Avelino, & Fernandes, 2015) e um estudo analisou a literatura dentre os anos 1999 á 2010 (Silvino et al., 2010). Dessa forma, todas diferenciam-se dos objetivos deste estudo.

Tendo como objetivo principal mapear os estudos sobre as estratégias de

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contribuir para a análise e discussão sobre a temática na perspectiva das ciências da saúde. Além disso, foram identificados os profissionais da área da saúde que são mais suscetíveis ao estresse. Essa pesquisa justificou-se pela relevante influência que a qualidade de vida e o bem-estar no trabalho exercem sobre os trabalhadores. Para tal, este trabalho apresenta-se uma visão geral sobre estresse e profissionais da área da saúde, utilizando como modelo teórico e metodológico as teorias do estresse, que abordam suas relações com a saúde/doença mental e trabalho.

Método

Foi realizada uma revisão sistemática (RS) da literatura científica nacional, que consistiu em uma síntese de estudos sobre o tema. Esse método de pesquisa busca limitar possíveis vieses presentes nos processos de seleção e análise dos trabalhos, sendo uma

apreciação crítica e a síntese das informações obtidas (Galvão & Pereira, 2014). A acadêmica e a professora orientadora conduziram a RS em separado e compararam os resultados para averiguar as concordâncias e discordâncias.

Optou-se por realizar as buscas nas base de dados SciELO.org, BVS, EBSCOhost e PePSIC. A escolha SciELO.org deve-se ao fato de ser uma base multidisciplinar que contém textos completos, de acesso gratuito e por integrar periódicos científicos do Brasil e América Latina e Caribe; a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) permite realizar uma busca integrada nas bases de dados BIREME, contém resumos e acesso gratuito; por sua vez, a EBSCOhost é uma base de dados multidisciplinar e contém referenciais disponíveis com resumos e textos completos, por fim, a PePSIC é uma base de dados de periódicos científicos em Psicologia e áreas afins, possui artigos com textos completos e acesso gratuito (Costa & Zoltwski, 2014).

Como palavras-chave foram utilizadas “estresse ocupacional” e “adaptação psicológica”, previamente selecionadas por meio dos termos inseridos no portal BVS de

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Terminologias em Psicologia. Após uma primeira busca identificou-se a necessidade de acrescentar os termos “coping”’ e “enfrentamento”. Dessa forma, a equação de busca (string), em todas as bases de dados, foi “estresse ocupacional” AND coping OR “adaptação

psicológica” OR enfrentamento. Como critérios de inclusão foram previamente definidos: (1) apenas documentos do tipo artigo; (2) somente no idioma português e; (3) publicações do período entre 2008 e 2017. As buscas foram realizadas em agosto de 2018.

A pesquisa na base EBSCOhost, utilizando a equação descrita no índice de

resumos, obtiveram-se 10 resultados, com os critérios de inclusão resultou em 9 artigos. No SciELO.org, buscou-se também no índice resumo, apareceram 21 resultados e após a aplicação dos critérios de inclusão, obteve-se 16 resultados. No PePsic, em que não foi determinado o índice de busca, obteve-se 6 resultados, com os critérios de inclusão resultou-se em 5 artigos. Na baresultou-se de dados BVS, no índice título-resumo-assunto, foram encontrados 927 resultados, com a aplicação dos critérios de inclusão resultou em 90 artigos.

Como critérios de exclusão iniciais foram adotados: (1) artigos que não estivessem disponíveis na íntegra e (2) artigos repetidos. Após a primeira exclusão, realizou-se a leitura dos títulos, resumos e palavras-chave de todos os materiais e adotaram-se mais dois critérios de exclusão: (3) estudos de revisão de literatura (sistemática e não sistemática) ou estudos teóricos e, (4) artigos que não eram relacionados diretamente ao objetivo desta pesquisa, tais como: (a) pesquisas relacionadas ao estresse com outras categorias profissionais, (b) artigos relacionados a Burnout e, (c) que não referiam-se à estratégias de enfrentamento. Não foram definidos tipos de estudos e delineamentos específicos para os artigos analisados, com

exceção da exclusão das revisões de literatura e estudos teóricos. Por fim, com a aplicação dos critérios de exclusão, obteve-se 3 artigos na EBSCOhost, 8 na SciELO.org, 22 na BVS e, nenhum na PePsic, resultando um total de 33 artigos para análise. Com a leitura na íntegra e analítica dos artigos optou-se por excluir outros 5 artigos que não estavam relacionados às

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estratégias de enfrentamento, apenas as citavam. O processo metodológico está ilustrado na Figura 1 (Fluxograma) apresentado a seguir e a tabela com a amostra dos 28 artigos

analisados encontra-se em anexo.

Figura 1. Fluxograma dos passos e resultados da seleção de artigos para a RS.

Os artigos selecionados foram armazenados em uma pasta do Windows, lidos na íntegra e analisados. Com isso, construiu-se uma tabela no Excel contendo as seguintes informações relevantes para responder aos objetivos desta pesquisa: (1) participantes/público da pesquisa, (2) instrumentos e métodos de pesquisa, (3) estratégias de enfrentamento citadas no estudo, (4) recursos utilizados pelo profissional, (5) ações da organização e (6) principais resultados. Foi realizada uma categorização lógica para comparar os resultados dos estudos, bem como para explorar suas semelhanças e diferenças (Costa & Zoltwski, 2014).

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Resultados e Discussão

Os artigos selecionados foram, primeiramente, analisados quantitativamente, sendo observadas as frequências com relação ao ano e a revista de publicação, os profissionais da saúde que participaram da pesquisa, o método e os instrumentos utilizados para coleta de dados. Com relação ao ano de publicação dos estudos, foi identificado que em 2016 e 2017 houve um aumento dos grupos de pesquisas brasileiras na área da enfermagem, onde foram encontrados cinco estudos em cada ano, já em 2009, 2013, 2014 e 2015, foram encontrados três por ano e, em 2012, 2011 e 2008 dois artigos em cada ano. A produção científica sobre estratégias de enfrentamento ao estresse mostra-se bastante recente. O maior número de publicações concentrou-se nos dois últimos anos do período de busca. Esse aspecto corrobora com Jacques et al., (2017) que afirmam que nas últimas décadas observa-se um aumento nas pesquisas com a temática estresse laboral.

Na enfermagem o estresse tem sido amplamente estudado nos diferentes contextos de atuação, merecendo destaque pelas peculiaridades presentes na atividade profissional (Jacques et al., 2017). A relevância do entendimento sobre as formas de enfrentamento utilizadas pelos profissionais frente aos fatores conflitantes é discutido por Moraes et al., (2016) que salientam que essas podem minimizar os efeitos dos estressores, prevenindo o agravamento do estresse e interferindo no bem-estar e na saúde dos profissionais.

A Revista de Enfermagem da UFPE On-line, a Revista Rene On-line e a Revista Escola Enfermagem USP possuem três artigos publicados, já a Revista de pesquisa: Cuidado é fundamental, a Revista Enfermagem UERJ e a Revista Psicologia Argumento com duas publicações em cada. Essa informação revela a predominância da área da enfermagem na publicação de estudos sobre a temática. Isso reforça a necessidade de aprofundar

conhecimentos, para que haja uma ação mais condizente com as transformações que têm ocorrido neste espaço de trabalho (Guido et al., 2011). A exposição diária a diversos fatores,

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não só do ambiente como também das condições críticas dos pacientes, onde a rapidez na tomada de decisão se torna um fator determinante de sobrevida, estando assim associado às manifestações neuroendócrinas do estresse (Andolhe et al., 2015). A compreensão de suas causas contribui para explanar questões cotidianas, frequentemente enfrentadas por esses profissionais (Guido et al., 2011).

Os enfermeiros foram os participantes mais estudados, sendo que dez pesquisas foram realizadas exclusivamente com esses profissionais, e outras tiverem sua participação junto com técnicos e auxiliares de enfermagem (n=5) e com técnicos em enfermagem (n=3). Em outros três estudos participaram apenas técnicos e auxiliares de enfermagem, e em outros dois apenas os técnicos em enfermagem. Foram encontrados estudos com médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem (n=1), com psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais (n=1), e também com agentes comunitários de saúde (n=1). Dois artigos eram com docentes da área da saúde. A distribuição dos artigos conforme os participantes podem ser conferidos na Figura 2.

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Esse aspecto é corroborado pela identificação de quase a totalidade de estudos terem a participação de enfermeiros, exclusivamente ou com outras categorias profissionais. Essa é uma profissão que pela natureza e características de suas atividades, revela-se especialmente suscetível ao estresse (Santos, Santos, Silva, & Passos, 2017), principalmente por meio da relação entre a grande responsabilidade e a limitada autonomia desses profissionais (Umann, Guido & Silva, 2014). Assim como a necessidade de apresentar respostas rápidas relacionadas a situações-limite de vida e morte de pacientes, atendimento a pessoas muitas vezes em estados emocionais alterados, sobrecarga de tarefas, alta carga horária, conflitos de opiniões e pontos de vista divergentes com outras categorias profissionais também fazem parte do ambiente estressor diário (Maturana & Valle, 2014). A enfermagem é uma profissão geradora de agravos a saúde física e psíquica do trabalhador, que pode contribuir para o adoecimento desse profissional (Pereira et al., 2016).

Os resultados da pesquisa de Rodrigues e Chaves (2008), com enfermeiros que atuam em oncologia, mostraram que os fatores considerados mais estressantes para esses

profissionais eram: as situações de emergência, o óbito dos pacientes, os problemas de relacionamento com a equipe de enfermagem e as situações referentes ao processo de

trabalho. Ainda, o estudo de Silveira, Stumm e Kirchner (2009) com enfermeiros que atuavam em uma emergência de um hospital geral, identificou que esses profissionais convivem com inúmeros estressores, o fato de vivenciar diariamente com situações imprevisíveis, as quais envolvem sofrimento, dor e morte e podem contribuir para o estresse, com repercussões tanto na sua saúde quanto na assistência aos usuários que acessam a referida unidade.

Os estudos com docentes da área da saúde se fundamentam pelas novas exigências no trabalho que esses profissionais enfrentam, com elas, o aumento da importância do

desenvolvimento de competências profissionais e da atualização constante (Sanches & Santos, 2013). Somando a isso, vivenciam maior possibilidade de apresentar estresse em

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razão da necessidade de promover simultaneamente o aprendizado do aluno e o cuidado ao usuário (Araújo et al., 2017). Compreender as situações geradoras de estresse, os sintomas associados e as formas de enfrentamento, podem favorecer a elaboração de estratégias, melhorando a qualidade de vida no trabalho, além de minimizar as consequências na produtividade e no rendimento (Sanches & Santos, 2013).

Dos estudos analisados, a maioria optou pela abordagem quantitativa (n=18) de coleta e análise dos dados, seguida dos estudos qualitativos (n=9) e pelo método misto (n=1).Nas pesquisas de abordagem qualitativa, utilizaram predominantemente entrevistas (n=6) para a coleta dos dados. Já nos estudos de abordagem quantitativa houve uma variedade de

instrumentos aplicados, destacando-se a Escala Modos de Enfrentamento de Problema (EMEP) de Seidl, Troccoli e Zannon (2001) (n=3) como único instrumento voltado

especificamente para identificação de estratégias de enfrentamento. Foram encontrados os seguintes instrumentos sobre estresse, as Escalas de Coping Ocupacional (ECO) de Latack (1986) (n=7), Inventário de Estratégias Coping (IEC) de Lazarus e Folkman (1984) (n=6), Inventário de Estresse em Enfermeiros (IEE) de Trocolli e Stacciarini (2001) (n=4), Escala de Estresse no Trabalho (EET) de Paschoal e Tomayo (2004) (n=3), Lista Sinais e Sintomas do Estresse (LSS) de Vasconselos (1984) (n=1), Questionário de Estresse Ocupacional (n=1), Inventário de Sintomas de Estresse em Adultos de Lipp (2000)(n=1), Job Stress Scale (JSS) de Karasek (1990) (n=1). A distribuição dos artigos, conforme os instrumentos utilizados podem ser conferidos na Figura 3.

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Figura 3. Distribuição dos estudos com relação aos instrumentos sobre estresse utilizados.

Dentre os instrumentos utilizados nas pesquisas analisadas, alguns eram específicos para mensurar o estresse. O Inventário de Estresse em Enfermeiros (IEE), construído e validado no Brasil em 2000, permite mensurar o estresse ocupacional geral do enfermeiro (Umann, Silva, Benavente & Guido, 2014), já a Escala de Estresse no Trabalho (EET), avalia o estresse ocupacional por meio de indicadores de estresse organizacional de origem

psicossocial (Santos et al., 2017).

Outros instrumentos eram direcionados a mensurar diferentes formas de

enfrentamento. A Escala de Coping Ocupacional (ECO) objetiva identificar as estratégias de Coping no ambiente ocupacional, analizando a maneira como os profissionais atuam no

ambiente de trabalho frente aos possíveis estressores laborais (Kleinubing, Goulart, Silva, Umann, & Guido, 2013). Já a Escala Modos de Enfrentamento de Problema (EMEP) foi desenvolvida com base no modelo interativo do estresse e conceitua enfrentamento como um conjunto de respostas específicas para determinada situação estressora (Pereira et al., 2016). Por fim, o Inventário de Estratégias de Coping, possibilita analisar a frequência que os

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pensamentos e ações são utilizados para administrar os estressores no ambiente de trabalho (Benetti et al., 2015).

A identificação do estresse ocupacional e das estratégias utilizadas por profissionais da área da saúde, bem como as repercussões às suas atividades laborais corresponde a um

importante agente de mudança (Umann, Guido, & Silva, 2014). Uma vez elaboradas as possíveis soluções para minimizar seus efeitos, essas podem auxiliar para que o ambiente de trabalho desses profissionais se torne mais produtivo e menos desgastante, com a valorização dos aspectos humanos e profissionais (Guido, Silva, Goulart, Kleinubing, & Umann, 2012).

Como estratégia de enfrentamento mais utilizada nos estudos observou-se que a grande parte dos artigos aponta a estratégia de resolução de problemas (n=12) como mais utilizada, seguida da estratégia de controle (n=8) e centradas na emoção (n=3), assim, também apareceram outras estratégias como atividades de lazer, reavaliação positiva, suporte social, evitação, diálogo, empatia, diminuição da percepção subjetiva, produção de saúde, percepção necessidade mudança, meditação, relaxamento, valorização da vida.

A estratégia de resolução de problemas foi citada por grande parte artigos analisados. No estudo de Teixeira, Gherardi-Donato, Pereira, Cardoso e Reisdorfer (2016), com

profissionais de enfermagem em ambiente hospitalar, foi observado que 60% dos

profissionais utilizam de estratégias focalizadas no problema. No estudo de Guido et al., (2012) com enfermeiros de uma Clínica Cirúrgica de um Hospital Universitário, constatou que as atividades relacionadas à administração de pessoal foram avaliadas como as mais estressantes. Identificou que a resolução de problemas foi a estratégia mais utilizada no enfrentamento do estresse. Essa estratégia de enfrentamento também foi foco do estudo de Teixeira et al., (2015), que buscou investigar a associação entre o uso de estratégias de enfrentamento ao estresse ocupacional focado no problema com características pessoais de auxiliares e técnicos de enfermagem, como resultados a maior escolaridade e o número de

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filhos foram associados com um alto uso de estratégias de enfrentamento focadas no problema, mostrando uma menor vulnerabilidade as fatores de estresse ao trabalho.

A estratégia de controle também destacou-se nos artigos analisados. Como exemplo o estudo de Martins, Enumo e Paula (2016) com médicos, enfermeiros e técnicos de

enfermagem de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal-UTIN, que identificou que a

estratégia de controle reduz o relato de ansiedade relacionada ao trabalho e possui associação positiva com o suporte social, pelo fato de que este último tem um papel maior do que simples apoio emocional. Outro exemplo é o estudo de Silva et al., (2017) com equipes de

enfermagem que atuam em unidade de terapia intensiva e semi-intensiva, identificou que o baixo estresse observado nesses profissionais poderia estar relacionado ao uso do controle como estratégia de enfrentamento aos estressores.

Entre os estudos que apresentaram as estratégias centradas na emoção, tem-se o exemplo da pesquisa de Wai e Carvalho, (2009) que identificou, por meio das percepções dos agentes comunitários de saúde, os eventos que provocam sobrecarga e como os profissionais lidam com eles. As situações estressoras foram categorizadas como condições de trabalho, questões salariais, gênero, interface família-trabalho e carga emocional. As estratégias de enfrentamento mais utilizadas são as focalizadas no problema e na emoção. Outro exemplo também pode ser verificado no estudo de Moraes et al., (2016) as estratégias de coping utilizadas por trabalhadores de enfermagem em terapia intensiva neonatal no qual foi observado que as estratégias de autocontrole, reavaliação positiva e suporte social, essas estratégias, centradas tanto na emoção quanto no problema.

Considerações Finais

O objetivo desta revisão foimapear os estudos sobre as estratégias de enfrentamento ao estresse utilizadas por profissionais da área da saúde. Para isso, buscou-se integrar os resultados de diversos artigos relacionados à temática. Foi identificado que os enfermeiros,

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enquanto categoria profissional da saúde mais estudada, estão expostos a situações que trazem alto nível de estresse, provindo de diferenças fontes, como por exemplo da difícil relação entre a grande responsabilidade de sua função e a limitada autonomia desses profissionais.

Dentre os estudos analisados, dois destacaram-se por investigarem docentes da área da saúde. Esses evidenciaram o quanto esses profissionais também estão susceptíveis ao estresse em razão da necessidade de estarem sempre atualizados e promoverem simultaneamente o aprendizado do aluno e o cuidado ao usuário. Destaca-se a importância de maiores estudos, para melhor entendimento dos estressores e desenvolvimento de suportes para essa categoria.

Como previsto para pesquisas que utilizam o embasamento teórico metodológico das teorias do estresse, encontraram-se predominantemente estudos de abordagem quantitativa. Essas pesquisas buscaram identificar a prevalência de estresse nos profissionais da área da saúde, utilizando alguns instrumentos, como a Escala de Coping Ocupacional (ECO) e o Inventário de Estratégias Coping (IEC) como os mais utilizados na avaliação do estresse.

As principais estratégias de enfrentamento apontadas nos artigos analisados foram a de resolução de problemas, como mais utilizada, seguida da estratégia de controle e da centrada na emoção. Essas foram apresentadas como eficazes na redução dos estressores ocupacionais.

O conhecimento acerca das estratégias de enfrentamento na categoria de profissionais da saúde pode permitir o planejamento de intervenções mais assertivas e auxiliar aos

indivíduos a identificarem quais são as estratégias que podem ajudá-los a atingir seus objetivos minimizando o impacto do estresse em sua vida. Além disso, essa análise pode oferecer informações importantes para auxiliar no desenvolvimento das políticas públicas em saúde do trabalhador, assim como para prevenção e desenvolvimento de programas de promoção de saúde ocupacional.

Percebeu-se que, embora dentre os objetivos de alguns artigos estivesse a identificação das estratégias de enfretamento, poucos traziam o detalhamento de como eram utilizadas, em

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quais situações, e porque determinada estratégia era escolhida. Notou-se também que os estudos não referem-se ao suporte oferecido pelas instituições. Cabe a organização pensar em intervenções, tais como treinamentos e capacitações, direcionadas ao desenvolvimento de habilidades de gerenciamento do estresse. Para além disso, é também responsabilidade das instituições que passem a observar os fatores que são responsáveis pelo desencadeamento do estresse no ambiente de trabalho, buscando uma melhoria dessas condições, proporcionando melhor qualidade de vida e com isso também um melhor rendimento.

Sugere-se o desenvolvimento de mais pesquisas que busquem a avaliação das relações de causa e efeito dos fenômenos estressores, bem como ampliem o campo de conhecimento sobre possibilidades de mudança. Essas investigações ampliariam a compreensão sobre estratégias de enfrentamento, sobre as categorias profissionais estudadas, bem como sobre o suporte oferecido pelas organizações em caso de estresse ocupacional.

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(27)

Anexo Tabela 1

Apresentação dos artigos analisados nesta Revisão de Literatura

Ano de Publicação e

Título Do Artigo Revista Autores Objetivo

Participantes da pesquisa Estratégias de enfrentamento (2017) Estresse ocupacional na assistência de cuidados paliativos em oncologia Cogitare enfermagem Santos, Santos, Silva e Passos.

Identificar o indicativo de estresse ocupacional em profissionais de

enfermagem que atuam na assistência a pacientes com câncer

em cuidados paliativos.

Enfermeiros e técnicos de enfermagem

Estratégias eficazes na diminuição da percepção subjetiva do estresse (AU). (2017)

Personalidade hardiness e coping entre profissionais de enfermagem do centro cirúrgico Revista de enfermagem UFPE on-line Jacques, Oussak, Scholze, Ribeiro, Martins e Perfeito. Avaliar a presença de personalidade Hardiness e enfrentamento Coping entre profissionais de enfermagem de Centros Cirúrgicos. Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Estratégia de Controle (2017) Hardiness e estresse ocupacional em enfermeiros gestores de instituições hospitalares Revista de Enfermagem UFPE Freitas, Vannuchi, Haddad, Silva e Rossaneis. Determinar a presença de Hardiness em enfermeiros gestores

de instituições hospitalares.

Enfermeiros

Estratégias para modificar a percepção ao estresse e instigar estratégias para o

seu enfrentamento. (2017) Estresse e estratégias de enfrentamento em trabalhadores de enfermagem de uma unidade de saúde da família Revista cuidado é fundamental on-line Ferreira, Ribeiro, Caramuru, Hanzelmann, Velasco e Passos.

Identificar, na visão do trabalhador de enfermagem, os fatores desencadeantes de estresse em unidades de saúde da família e discutir as estratégias adotadas

para minimizar o estresse.

Enfermeiros e técnicos de enfermagem

As estratégias de enfrentamento de apoio social; convívio familiar e

(28)

(2017)

Estresse e coping entre profissionais de enfermagem de unidades de terapia intensiva e semi-intensiva Revista enfermagem ufpe on-line

Silva, Silva, Silva, Andolhe, Padilha e

Costa.

Analisar o estresse e as estratégias de coping da equipe de enfermagem que atua em unidade

de terapia intensiva e semi-intensiva.

Enfermeiros, técnicos e auxiliares em

enfermagem

Estratégias de controle, consideradas mais efetivas

para lidar com o estresse.

(2016) Estratégias de coping utilizadas por trabalhadores de enfermagem em terapia intensiva neonatal REME Rev Min Enferm Moraes, Benetti, Herr, Stube, Stumm e Guido.

Identificar as estratégias de coping utilizadas por trabalhadores de enfermagem de uma unidade de

terapia intensiva neonatal.

Enfermeiros e técnicos em enfermagem

Estratégias centradas na emoção e no problema (Autocontrole, reavaliação

positiva e suporte social) (2016)

A relação entre estressores ocupacionais e estratégias de enfrentamento em profissionais de nível técnico de enfermagem Texto & Contexto Pereira, Teixeira, Reisdorfer, Vieira, Donato e Cardoso. Investigar os estressores vivenciados; Identificar as estratégias de enfrentamento mais

utilizadas. Técnicos e auxiliares de enfermagem Estratégias focalizadas no problema (2016)

Manejo da dor neonatal: influência de fatores

psicológicos e organizacionais

Estudos de

Psicologia Martins, Enumo e Paula.

Descrever e analisar como o clima organizacional e as respostas de

estresse e de enfrentamento;

Médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem

Estratégias de enfrentamento por tentativa

de controle da situação (2016) Estresse ocupacional e estratégias de enfrentamento entre profissionais de enfermagem em ambiente hospitalar Enfermeria Global Teixeira, Gherardi-Donato, Pereira, Cardoso e Reisdorfer.

O estudo objetivou analisar o estresse ocupacional e as estratégias de enfrentamento utilizadas por técnicos e auxiliares

de enfermagem de um hospital universitário Técnicos e auxiliares de enfermagem Estratégias focadas no problema

(29)

(2016) Estresse no cotidiano universitário: estratégias de enfrentamento de docentes da saúde Revista de pesquisa: Cuidado é fundamental Online Araújo, Rodrigues, Dantas, Santos, Alves e Santos. Investigar as estratégias de enfrentamento ao estresse desenvolvidas pelos professores do

Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio

Grande do Norte.

Docentes das áreas da saúde

Por meio de atividades de lazer, enfrentamento às situações estressantes no ambiente e percepção da necessidade de mudança.

(2015)

Estresse, coping e burnout da Equipe de Enfermagem de Unidades de Terapia Intensiva: fatores associados Revista da Escola de Enfermagem da USP Andolhe, Barbosa, Oliveira, Costa e Padilha.

Investigar o estresse emocional, o coping e burnout e a associação

com fatores biossociais.

Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem Estratégias de controle do ambiente de trabalho e o sono adequado (2015)

Estresse ocupacional entre auxiliares e técnicos enfermagem: enfrentamento focado no problema Pesquisa e Educação em Enfermagem Teixeira, Pereira, Cardoso, Seleghim, Reis e Gherardi-Donato.

Analisar a associação entre o uso de estratégias de enfrentamento ao

estresse ocupacional focado no problema com características pessoais de auxiliares e técnicos de

enfermagem. Auxiliares e técnicos de enfermagem Estratégias de enfrentamento focadas no problema. (2015) Estratégias de Coping e características de trabalhadores de enfermagem de hospital privado Rev Rene (Online) Benetti, Stumm, Weiller, Batista, Lopes e Guido.

Analisar as relações entre características sociodemográficas/

funcionais e as estratégias de Coping utilizadas pelos trabalhadores de enfermagem de um hospital privado. Enfermeiros, técnicos e sete auxiliares em enfermagem Estratégias centradas na emoção e no problema

(30)

(2014) Estratégias de enfrentamento e situações estressoras de profissionais no ambiente hospitalar Psicologia

hospitalar Maturana e Valle.

Identificar a presença de estresse e descrever situações estressoras e

estratégias de enfrentamento relacionadas à atuação de sessenta

profissionais que atuam em hospitais, entre eles psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais.

Psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais. Estratégias de enfrentamento de resolução de Problemas e Suporte Social. (2014) Estresse, enfrentamento e presenteísmo em enfermeiros assistenciais de pacientes críticos e potencialmente críticos Revista da Escola de Enfermagem da USP Umann, Guido e Silva.

Verificar as associações entre estresse, Coping e presenteísmo

em enfermeiros atuantes na assistência direta a pacientes críticos e potencialmente críticos.

Enfermeiros Estratégia de controle

(2014)

O impacto das estratégias de enfrentamento na intensidade do estresse em enfermeiras de hemato-oncologia Revista Gaúcha de Enfermagem Umann, Silva, Benavente e Guido.

Pretendeu-se avaliar o impacto das estratégias de coping sobre a

intensidade do estresse em enfermeiros de hemato-oncologia.

Enfermeiros Estratégias de controle e evitação. (2013) Estresse e coping em enfermeiros de terapia intensiva adulto e cardiológica Rev. enfermagem UFSM Kleinubing, Goulart, Silva Umann e Guido.

Mensurar o estresse ocupacional e identificar as estratégias de Coping

utilizadas pelos enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva Adulto e Unidade Cardiológica Intensiva de um hospital público

do Rio Grande do Sul.

Enfermeiros Estratégias de Controle

(2013)

Estresse e coping entre enfermeiros de unidade

hemato-oncológica

Rev. RENE Umann, Silva, Benetti e Guido.

Analisou-se estresse e estratégias de Coping utilizadas por enfermeiros de Unidade

Hemato-Oncológica de um Hospital Universitário Rio Grande do Sul

Enfermeiros Estratégias centradas no problema, e o Controle.

(31)

(2013) Estresse em docentes universitários da saúde: situações geradoras, sintomas e estratégias de enfrentamento Psicol.

Argum Sanches e Santos

Este estudo teve como objetivos analisar as situações geradoras do estresse ocupacional, os sintomas e as estratégias de enfrentamento em docentes universitários da área da

saúde, em uma instituição de Ensino Superior.

Professores das áreas de medicina, odontologia, farmácia, fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia, educação física, enfermagem e nutrição. Estratégias de autocontrole; suporte social; resolução de

problemas e reavaliação positiva.

(2012)

O trabalho do acadêmico de enfermagem no hospital

geral: riscos psicossociais

Rev. enferm. UERJ

Oliveira, Torres Costa e Guimarães

Objetivou-se neste estudo identificar os riscos psicossociais

presentes no hospital geral na visão de acadêmicos de enfermagem e analisar como esses

riscos afetam a saúde do grupo

Acadêmicos de enfermagem

Estratégias de suporte dos colegas, professores e

supervisores.

(2012)

Estresse e coping entre enfermeiros de unidade cirúrgica de hospital universitário Ver. RENE Guido, Silva, Goulart, Kleinübing e Umann.

Identificou os estressores, o nível de estresse e as estratégias de

enfrentamento utilizadas por enfermeiros de uma Clínica

Cirúrgica de um Hospital Universitário.

Enfermeiras Estratégia de resolução de problemas

(2011)

Estresse, coping e estado de saúde entre enfermeiros

hospitalares Revista da Escola de Enfermagem da USP Guido, Linch, Pitthan e Umann.

Identificar estressores, nível de estresse dos enfermeiros, estado

geral de saúde e formas de enfrentamento utilizadas pelos

enfermeiros no ambiente de trabalho

Enfermeiros

Estratégias de resolução de problemas

(32)

(2011) Caracterização e formas de enfrentamento do estresse no profissional de enfermagem em atendimento pré-hospitalar Revista de pesquisa: Cuidado é fundamental Online Dias, Nogueira, Dutra, Mazon e Souza.

Estabelecer o perfil dos trabalhadores de enfermagem que

atuam como agente de APH; verificar as situações geradoras do estresse na equipe de enfermagem em APH; e caracterizar as formas de enfrentamento destas situações

estressoras pela equipe de enfermagem que atua em APH

Técnicos em enfermagem

Estratégia de distanciamento da vida profissional e com a

pessoal. (2009) Estressores e coping: enfermeiros de uma unidade de emergência hospitalar Revista eletrônica de enfermagem Silveira, Stumm e Kirchner.

O estudo busca identificar estressores vivenciados por enfermeiros que atuam em uma Emergência de um hospital geral, mecanismos de coping, bem como

repercussões na assistência.

Enfermeiros

Estratégias no trabalho que incluem diálogo, empatia, ajuda mútua e resolução de conflitos. As estratégias fora

do trabalho incluem lazer, meditação, relaxamento,

estar com a família e valorizar a vida. (2009) O trabalho do agente comunitário de saúde: fatores de sobrecarga estratégias de enfrentamento Rev. enferm. UERJ Wai e Carvalho

Identificar, através das percepções dos ACS, eventos que provocam sobrecarga e como lidam com eles.

Agentes Comunitários da Saúde

Estratégias focalizadas na emoção e no problema.

(33)

(2009) Trabalho, saúde e subjetividade sob o olhar

dos trabalhadores administrativo-operacionais de um hospital geral, público e

universitário Physis: Revista de Saúde Coletiva Bianchessi e Tittoni.

Analisar o sofrimento dos trabalhadores da área administrativo-operacional e as estratégias de produção de saúde, em razão da frequente ocorrência de adoecimentos e afastamentos do trabalho. Profissionais de enfermagem Estratégias ligadas à produção da saúde e ao enfrentamento do cotidiano de trabalho no hospital. (2008) Coping e adoecimento cardíaco em um trabalhador da saúde Psicol. Argum Santos e Martendal.

Investigar por meio de um estudo de caso a relação entre a atividade

de trabalho e a saúde de um técnico de enfermagem com 34 anos de experiência, e destacar os fenômenos psicológicos presentes

nessa relação.

Técnico de enfermagem Estratégia de controle das emoções. (2008) Fatores estressantes e estratégias de enfrentamento dos enfermeiros atuantes em oncologia Revista Latino-Americana de Enfermagem Rodrigues e Chaves.

Identificar os fatores estressantes em relação aos enfermeiros oncológicos e verificar quais estratégias de enfrentamento eles

utilizam.

Enfermeiros Estratégia de reavaliação positiva

(34)

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