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PROVAS DE AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO FÍSICA NA FORÇA AÉREA

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INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES MILITARES INSTITUTO UNIVERSITÁRIO MILITAR

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS

CURSO DE PROMOÇÃO A OFICIAL SUPERIOR DA FORÇA AÉREA 2016/2017

TII

Francisco Lírio Gomes Peres CAP/PILAV

PROVAS DE AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO FÍSICA NA FORÇA AÉREA

O TEXTO CORRESPONDE A TRABALHO FEITO DURANTE A FREQUÊNCIA DO CURSO NO IESM SENDO DA RESPONSABILIDADE DO SEU AUTOR, NÃO CONSTITUINDO ASSIM DOUTRINA OFICIAL DAS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS OU DA GUARDA NACIONAL REPUBLICANA.

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INSTITUTO UNIVERSITÁRIO MILITAR

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS

PROVAS DE AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO FÍSICA NA

FORÇA AÉREA

CAP/PILAV Francisco Lírio Gomes Peres

Trabalho de Investigação Individual do CPOSFA 2016-2017 1ºDRAFT

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INSTITUTO UNIVERSITÁRIO MILITAR

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS

PROVAS DE AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO FÍSICA NA

FORÇA AÉREA

CAP/PILAV Francisco Lírio Gomes Peres

Trabalho de Investigação Individual do CPOSFA 2016/2017 1º DRAFT

Orientador: CAP/TPAA

Nelson Pereira

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Provas de avaliação da condição física na Força Aérea

ii Declaração de compromisso Antiplágio

Declaração de compromisso Anti Plágio

Eu, Francisco Lírio Gomes Peres declaro por minha honra que o documento intitulado Provas de Avaliação da Condição Física na Força Aérea corresponde ao resultado da investigação por mim desenvolvida enquanto auditor do CPOSFA 2016/2017 no Instituto Universitário Militar e que é um trabalho original, em que todos os contributos estão corretamente identificados em citações e nas respetivas referências bibliográficas.

Tenho consciência que a utilização de elementos alheios não identificados constitui grave falta ética, moral, legal e disciplinar.

Pedrouços, 12 de fevereiro de 2017

Francisco Lírio Gomes Peres CAP/PILAV

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Provas de avaliação da condição física na Força Aérea

iii Agradecimentos

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Provas de avaliação da condição física na Força Aérea

iv Índice

Introdução ... 1 1. Designação de capítulo ... Error! Bookmark not defined. 1.1. Designação de sub-capítulo ... Error! Bookmark not defined. 1.2. Designação de sub-capítulo ... Error! Bookmark not defined. 1.2.1. Designação de secção ... 7 1.2.2. Designação de secção ... Error! Bookmark not defined. 1.2.2.1. Designação de sub-secção ... 10 2. Designação de capítulo ... Error! Bookmark not defined. 2.1. Designação de sub-capítulo ... Error! Bookmark not defined. 2.2. Designação de sub-capítulo ... Error! Bookmark not defined. 2.2.1. Designação de secção ... Error! Bookmark not defined. 2.2.2. Designação de secção ... Error! Bookmark not defined. Conclusões ... 13 Bibliografia ... 14

Índice de Anexos

Anexo A — ... Título do Anexo ... Anx A - 1 Índice de Apêndices

Apêndice A — ... Título do Apêndice ... Apd A - 1 Índice de Apensos

Apenso A — ... Título do Apenso ... Aps A - 1

Índice de Figuras

Figura 1 - Título da figura (depois da figura) ... Error! Bookmark not defined.

Índice de Tabelas

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Provas de avaliação da condição física na Força Aérea v Resumo Em elaboração. Palavras-chave Em elaboração

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Provas de avaliação da condição física na Força Aérea

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Provas de avaliação da condição física na Força Aérea vii Abstract Em elaboração. Keywords Em elaboração.

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Provas de avaliação da condição física na Força Aérea

viii Lista de abreviaturas, siglas e acrónimos

AFA – Academia da Força Aérea AM – Academia Militar

CAP – Capitão

CEMFA – Chefe de Estado-Maior da Força Aérea CPOS – Curso de Promoção a Oficial Superior CRFA – Centro de Recrutamento da Força Aérea DCA – Departamento de Candidaturas e Alistamento DINST – Direção de Instrução

DL – Decreto-Lei

DR – Diário da República

EESPUM – Estabelecimentos de Ensino Superior Público Universitário Militar EMES – Estabelecimentos Militares de Ensino Superior

EMFAR – Estatuto dos Militares das Forças Armadas EN – Escola Naval

EUA – Estados Unidos da América FA – Força Aérea

FFAA – Forças Armadas

IESM – Instituto de Estudos Superiores Militares IUM – Instituto Universitário Militar

NATO – North Atlantic Treaty Organization NEP – Norma de Execução Permanente PAF – Prova de Aptidão Física

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ix OG – Objetivo Geral

QC – Questão Central QD – Questão Derivada PILAV – Piloto Aviador QE – Quadros Especiais QP – Quadros Permanentes

TCACF – Testes de Controlo e Avaliação da Condição Física TII – Trabalho de Investigação Individual

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Provas de avaliação da condição física na Força Aérea

1 Introdução

Segundo o Estatuto dos Militares das Forças Armadas (EMFAR), publicado em Diário da República, n.º 104 de 29 de maio de 2015, “O militar deve estar sempre pronto a defender a Pátria, mesmo com sacrifício da própria vida, o que afirma solenemente perante a Bandeira Nacional, em cerimónia pública.”, resultando daí, a consciência clara de que a preparação, prontidão e disponibilidade física do Militar, é condição essencial ao cumprimento da missão das Forças Armadas (FFAA), sendo por isso, um pilar central da operacionalidade de uma força militar.

Sendo a Força Aérea (FA) um ramo das Forças Armadas profissionalizado, o recrutamento de pessoas aptas a desempenhar futuras funções na organização é um desafio constante. O Centro de Recrutamento da Força Aérea (CRFA), tem o Departamento de Candidaturas e Alistamento (DCA), que procede à avaliação das candidaturas e alistamento de recrutas para ingresso nas fileiras.

O processo de candidatura é divulgado através de um aviso de abertura publicado em Diário da República (DR), e determina as condições de acesso ao concurso para admissão ao curso de mestrado em aeronáutica militar. O processo divide-se em fase documental, em provas de seleção e na Prova de Aptidão Militar.

A fase de provas de seleção compreende Provas de Avaliação da Condição Física, Prova de Avaliação de Conhecimentos em Língua Inglesa, Provas de Avaliação Psicológica, Inspeções Médicas, Estágio de Seleção de Voo e Prova de Aptidão Militar.

Considerando que o cumprimento eficaz das missões atribuídas à Força Aérea (FA) pressupõe a disponibilidade permanente e a prontidão operacional do seu pessoal, e que a disponibilidade e prontidão aumentam com uma preparação física dos militares, sendo esta aferida pela verificação e validação por via de Testes de Controlo e Avaliação da Condição Física (TCACF), importa analisar e refletir sobre as Provas de Avaliação da Condição Física de acesso à Academia da Força Aérea (AFA).

As Provas de Avaliação da Condição Física de Acesso à AFA visam avaliar as capacidades físicas dos candidatos, de modo a aferir a sua aptidão para o exercício das funções inerentes à categoria de Oficiais dos Quadros Permanentes (QP) da FA e às funções específicas do Quadro Especial (QE) a que se destinam. (CEMFA, 2013)

Com a implementação em Resolução do Conselho de Ministros a 19 de abril de 2013, do projeto “Defesa 2020” com objetivo de criar o Instituto Universitário Militar (IUM) e uniformizar processos entre Academias Militares, aliado ao definido através da Portaria 60/2014, de 27 de janeiro, com o Modelo de Governação Comum (MGC) entre os Estabelecimentos de Ensino Superior Público Universitário Militar (EESPUM), que visa a criação de mecanismos de cooperação reforçada e melhoramento de sinergias em áreas

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Provas de avaliação da condição física na Força Aérea

2 relacionadas com os recursos humanos e materiais, importa refletir sobre as provas de avaliação da condição física de admissão, no sentido de perceber se há vantagem em, também neste particular, adaptar as provas de modo a que seja criado um processo de avaliação comum entre os EESPUM. No entanto, este modelo não está, ainda, completamente implementado, daí a importância do tema e da sua relação com a unificação da Academia Militar (AM), Escola Naval (EN) e AFA.

O Objeto de Investigação deste estudo são as Provas de Avaliação da Condição Física na admissão à Academia da Força Aérea.

A temática em questão será analisada, de acordo com o conceito apresentado na Reforma “2020”, de forma a criar um processo que uniformize as provas de avaliação da condição física de admissão. Deste modo, face ao atuais constrangimentos, assim como numa perspetiva de racionalização e otimização de recursos, estudar-se-á a possibilidade de existir um protocolo de provas de avaliação da condição física comum que se adeqúe à admissão nos EESPUM .

Assim, a limitação da problemática centra-se no universo de provas de avaliação da condição física dos candidatos à AFA.

Em consequência, o universo das conclusões do TII aplicar-se-á à Força Aérea, especificamente à AFA e às provas de avaliação da condição física de admissão ao curso de mestrado em ciências militares aeronáuticas militares.

O objetivo geral (OG) do estudo é analisar a possibilidade de existir um protocolo adequado à realização de provas de avaliação da condição física de admissão à AFA concorrendo para o conceito de uniformização e poupança de recursos humanos e materiais nos EESPUM. Concorrendo para o OG foram adotados os objetivos específicos (OE) de analisar se as provas de avaliação da condição física de admissão à AFA se poderão enquadrar num calendário comum entre os EESPUM (OE1), de analisar um conjunto uniformizado de provas de avaliação da condição física de admissão entre os EESPUM (OE2) e de analisar o conjunto de provas especificas de cada EESPUM (OE3).

Para tal foi elaborada a seguinte Questão Central (QC):

De que modo pode a AFA uniformizar com os outros EESPUM as provas de avaliação da condição física na admissão?

Concorrendo para os OE formularam-se as seguintes Questões Derivadas (QD): QD1: É possível uniformizar a calendarização dos concursos de admissão?

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Provas de avaliação da condição física na Força Aérea

3 QD2: Quais são as provas de avaliação da condição física de admissão que são passiveis de uniformizar entre os EESPUM?

QD3: Quais as provas de avaliação da condição física na admissão deverão ser especificas de cada EESPUM?

A metodologia de investigação seguida é predominantemente indutiva, com base numa estratégia qualitativa, de modo à obtenção de melhores resultados conclusivos, onde o investigador observa, descreve, interpreta e avalia os meios e os fenómenos observados tal como estes se apresentam, procurando não controlá-los (Fortin, 2003, p. 22).

Além do mais, considera-se que existe uma relação indissociável entre o mundo real e a subjetividade do sujeito, que não é passível de ser traduzida em números. (Sousa & Batista, 2011, p. 55). Assim começar-se-á com a observação do fenómeno a ser estudado, seguidamente com a categorização das observações, serão formuladas as hipóteses, que posteriormente serão confirmadas, e que deverão ser sujeitas a uma verificação mais rigorosa (Santos et al., p15, 2015).

Seguindo esta estratégia de investigação, o desenho de pesquisa a utilizar será o Estudo de Caso, procurando-se recolher o máximo de informação detalhada respeitante à temática tratada no TII.

A informação foi recolhida através de entrevistas semiestruturadas a especialistas da área, permitindo que estes tivessem flexibilidade de resposta deixando espaço ao entrevistado para fornecer informações relevantes de uma forma completa, por oposição ao inquérito que obriga a uma resposta fechada.

O percurso metodológico será dividido em três fases: a fase exploratória, a fase analítica e a fase conclusiva (IESMa 2015, p.4).

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Provas de avaliação da condição física na Força Aérea

4 1. Recrutamento e Seleção

Sendo a Força Aérea (FA) um ramo das Forças Armadas profissionalizado, o recrutamento de pessoas aptas a desempenhar futuras funções na organização é um desafio constante. O Centro de Recrutamento da Força Aérea (CRFA), tem o Departamento de Candidaturas e Alistamento (DCA), que procede à avaliação das candidaturas e alistamento de recrutas para ingresso nas fileiras.

O processo de candidatura é divulgado através de um aviso de abertura publicado em Diário da República (DR), e determina as condições de acesso ao concurso para admissão ao curso de mestrado em aeronáutica militar. O processo divide-se em fase documental, em provas de seleção e na Prova de Aptidão Militar.

A fase de provas de seleção compreende Provas de Avaliação da Condição Física, Prova de Avaliação de Conhecimentos em Língua Inglesa, Provas de Avaliação Psicológica, Inspeções Médicas, Estágio de Seleção de Voo e Prova de Aptidão Militar.

1.1. 1ª Fase Candidatura

A 1ª fase do concurso de admissão a um EESPUM começa com o aviso de abertura em Diário da República. Versado no aviso de abertura encontram-se os critérios, requisitos e a calendarização dos concursos de admissão para cada um dos EESPUM. Cada EESPUM apresenta critérios, requisitos e calendários diferentes entre si, conforme se exemplifica de seguida.

1.1.1. Requisitos e Critérios na AFA Candidatos militares:

Ter nacionalidade portuguesa; Ser solteiro;

Não completar, no ano civil de início do Curso, a idade de 22 anos;

No caso do candidato ser menor de idade, estar autorizado a concorrer pelos pais ou por quem exerça o poder paternal;

Ter altura compreendida entre os seguintes limites: Candidatos do sexo Feminino: 1,60 m -1,90 m; Candidatos do sexo Masculino: 1,64 m -1,90 m; Não ter antecedentes criminais;

Estar em situação militar regular;

Possuir aptidão física e psíquica adequada ao Quadro Especial (QE) a que se destina; Possuir mérito revelador de qualidades e capacidades pessoais, militares e profissionais adequadas a um militar dos QP da categoria de Oficiais;

Não possuir qualquer forma de arte corporal em zona visível quando uniformizado; Não ter sido eliminado da frequência de Curso ou Estágio para ingresso nos QP das Forças Armadas;

Não ter sido punido pelo Regulamento de Disciplinar Militar com a pena de cessação compulsiva do regime de voluntariado ou de contrato;

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Provas de avaliação da condição física na Força Aérea

5 Não ter sido eliminado em qualquer Curso de Pilotagem da Força Aérea (só aplicável à admissão para a especialidade de PILAV);

Não ter sido eliminado no Estágio de Seleção de Voo em concurso à Academia da Força Aérea, no ano imediatamente anterior ao presente concurso (só aplicável à admissão para a especialidade de PILAV);

Satisfazer as condições de admissão aos concursos de acesso ao ensino superior; Ter realizado no presente ano letivo ou nos dois anos imediatamente anteriores, os exames das provas de ingresso ao ensino superior, exigidas para cada especialidade, e obtido a nota mínima abaixo indicada para cada uma delas, sendo valorizada a melhor das classificações obtidas.

Candidatos militares:

Estar autorizado pelo Chefe do Estado -Maior do Ramo a que pertence;

Estar na efetividade de serviço até à data de encerramento da fase documental do concurso;

Não completar, no ano civil de início do Curso, a idade de 26 anos;

Satisfazer as condições indicadas nos pontos (6), (8), (9), (10), (11), (15) e (16) da alínea anterior e ainda no caso da especialidade PILAV nos pontos (13) e (14).

1.1.2. Requisitos e Critérios na AM Candidatos civis:

Ser cidadão português; Ser solteiro;

Não completar 22 anos, até 31 de dezembro de 2014;

Ter pelo menos 1.64 m ou 1.60 m de altura, conforme seja do sexo masculino ou feminino;

Não ter antecedentes criminais;

Possuir a robustez física indispensável ao exercício da profissão militar;

Estar autorizado a concorrer, pelos pais ou por quem exerça a responsabilidade paternal, no caso de ter menos de 18 anos de idade;

Estar em situação militar regular, tendo cumprido as obrigações militares fixadas na Lei do Serviço Militar;

Não ter sido eliminado dos estabelecimentos de ensino superior público militar por motivos disciplinares ou por incapacidade para o serviço militar;

Não ter sido dado como incapaz para o serviço militar em Junta Hospitalar de Inspeção;

Não ter sido eliminado dos cursos da Academia Militar, exceto no caso de desistência no 1.º ano de frequência da Academia Militar;

Realizar o exame nacional de acesso ao ensino superior de 2014, da(s) prova (s) de ingresso estabelecida (s) para cada curso ou as equivalentes dos anos de 2012 ou 2013, segundo a deliberação n.º 620-A/2014, da CNAES;

Ter aprovação num curso de ensino secundário ou habilitação legalmente equivalente, certificada pelo Ministério da Educação e Ciência;

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Provas de avaliação da condição física na Força Aérea

6 Apresentar o original ou fotocópia autenticada da ficha dos exames nacionais do ensino secundário (ficha ENES) de 2014, para a candidatura ao ensino superior, satisfazendo esta a (s) prova (s) de ingresso estabelecida (s) para cada curso pretendido;

Satisfazer os pré-requisitos fixados para os cursos da Academia Militar.

Candidatos Militares Ser cidadão português;

Estar autorizado a concorrer pelo Chefe do Estado-Maior do ramo a que pertence ou pelo Comandante-Geral da GNR;

Estar na efetividade de serviço em 11 de outubro de 2014 (exceto os militares abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 320-A/2000, de 15 de dezembro, com as respetivas alterações);

Completar, no mínimo, um ano de serviço efetivo em RV/RC até 11 de outubro de 2014;

Ter avaliação individual positiva e ter revelado qualidades que o recomendam para a admissão aos cursos;

Não completar 22 anos até 31 de dezembro de 2014, para os militares em RC/RV abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 320-A/2000, de 15 de dezembro, com as respetivas alterações;

Não completar 24 anos até 31 de dezembro de 2014, para os militares do QP;

Não ter sido eliminado dos estabelecimentos de ensino superior público militar por motivos disciplinares ou por incapacidade para o serviço militar;

Não ter sido dado como incapaz para o serviço militar em Junta Hospitalar de Inspeção;

Não ter sido eliminado dos cursos da Academia Militar, exceto no caso de desistência no 1.º ano de frequência da Academia Militar;

Realizar o exame nacional de acesso ao ensino superior de 2014, da(s) prova(s) de ingresso estabelecida(s) para cada curso ou as equivalentes dos anos de 2012 ou 2013, segundo a deliberação n.º 620-A/2014, da CNAES;

Ter aprovação num curso de ensino secundário ou habilitação legalmente equivalente, certificada pelo Ministério da Educação;

Apresentar o original ou fotocópia autenticada da ficha dos exames nacionais do ensino secundário (ficha ENES) de 2014, para a candidatura ao ensino superior, satisfazendo esta a (s) prova (s) de ingresso estabelecida (s) para cada curso pretendido;

Satisfazer os pré-requisitos fixados para os cursos da Academia Militar. 1.1.3. Requisitos e Critérios na EN

Candidatos civis:

Ser titular do 12.º ano de escolaridade do ensino secundário ou de habilitação legalmente equivalente, com média mínima de 100.

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Provas de avaliação da condição física na Força Aérea

7 Não ter sido abatido ao efetivo do Corpo de Alunos de qualquer dos Estabelecimentos de Ensino Superior Público Militar por motivos disciplinares ou por incapacidade para o serviço militar;

Não ter sido excluído dos cursos conferentes de grau académico da Escola Naval. Estar autorizado a ingressar nos quadros permanentes da Marinha por quem exerça o poder paternal, no caso de ter menos de 18 anos de idade;

Ter idade inferior a 22 anos, até 31 de dezembro de 2014;

Estar em situação militar regular, tendo cumprido as obrigações fixadas na Lei do Serviço Militar;

Ter altura igual ou superior a 1,64 m ou 1,60 m, conforme seja do sexo masculino ou feminino, respetivamente.

Candidatos Militares

Ser titular do 12.º ano de escolaridade do ensino secundário ou de habilitação legalmente equivalente, com média mínima de 100.

Ter bom comportamento moral e civil;

Não ter sido abatido ao efetivo do Corpo de Alunos de qualquer dos Estabelecimentos de Ensino Superior Público Militar por motivos disciplinares ou por incapacidade para o serviço militar;

Não ter sido excluído dos cursos conferentes de grau académico da Escola Naval. Estar autorizado pelo superior hierárquico competente do respetivo ramo;

Estar na efetividade de serviço na data de início do curso (6 de outubro 2014);

Ter prestado, no mínimo, um ano de serviço militar efetivo na data de início do curso;

Ter bom comportamento militar;

Não ter avaliações desfavoráveis relativamente à sua prestação de serviço militar; Ter, no ano civil da admissão, idade não superior a 22 anos ou, tratando-se de militares dos quadros permanentes, idade não superior a 24 anos;

Não se encontrar a frequentar qualquer outro curso de formação para ingresso nos quadros permanentes.

1.2. 2ª Fase Provas de avaliação

A fase de provas de seleção compreende Provas de Avaliação da Condição Física, Prova de Avaliação de Conhecimentos em Língua Inglesa, Provas de Avaliação Psicológica, Inspeções Médicas, Estágio de Seleção de Voo (só para a AFA).

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Provas de avaliação da condição física na Força Aérea

8 1.2.1. Provas de avaliação psicológica

Para a AFA as provas de avaliação psicológica são realizadas através da avaliação cognitiva-intelectual, da avaliação de personalidade e motivação, de uma prova de grupo e de uma entrevista.

Para a AM as provas de avaliação psicológica passam por provas psicomotoras, por provas de aptidão intelectual, por avaliação cognitiva, por avaliação de personalidade, por provas de liderança e chefia e por uma entrevista psicológica de seleção.

Na EN as provas de avaliação psicológica consistem em testes cognitivos, em testes de personalidade, em entrevistas individuais, em testes sociométricos, numa prova de mesa redonda e em provas de liderança.

1.2.2. Inspeção médica

Para a AFA as inspeções médicas visam averiguar a existência de qualquer doença ou deficiência física suscetível de condicionar o exercício das funções específicas do QE a que se destinam, em conformidade com as Tabelas de Inaptidão e de Incapacidade para o serviço nas Forças Armadas (Portaria n.º 790/99 de 07 de setembro e Portaria n.º 709/73 de 14 de outubro). Os candidatos são submetidos a exames complementares de diagnóstico, avaliação biométrica e exame médico.

Na AM a inspeção médica consiste em exame clínico geral, realizado por uma junta médica, que se apoiará nos resultados das análises, exames e testes efetuados (de acordo com as tabelas de inaptidão aprovadas pela Portaria n.º 790/99, de 7 de setembro, com as respetivas alterações).

Para a EN A avaliação da aptidão para o serviço naval, para a qual concorrem os resultados das provas laboratoriais com aparelhos psicométricos, é feita através da aplicação das tabelas gerais de inaptidão e de incapacidade para o serviço na Marinha, bem como do quadro das condições sensoriais gerais a exigir na admissão de pessoal na Marinha. (Portarias 790/99, de 7 de setembro; 1157/00, de 7 de dezembro e 1195/01, de 16 de outubro, do MDN).

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Provas de avaliação da condição física na Força Aérea

9 1.2.3. Provas de avaliação da condição física

As provas de avaliação da condição física na admissão aos EESPUM apresentam similitudes e diferenças entre os ramos. De modo a explanar a provas de avaliação da condição física na admissão foi criada, com base nos avisos de abertura, a seguinte tabela:

Tabela 1 – Provas de avaliação da condição física na admissão aos EESPUM

1 – Os candidatos que não corram os 2400 metros nos tempos máximos fixados, mas o façam sem ultrapassar mais de um minuto, são sujeitos ao teste Harvard (cardiovascular), de cujo resultado depende a sua classificação como APTOS neste pré-requisito.

Fonte: Aviso de abertura de concurso de admissão em DR

Prova Marinha Exército Força Aérea

Extensões de braços M – não F – 10 -- M – 23 F – 13 Elevações na barra M – 3 F – não M – 3 F – 1 --

Abdominais M – 35/1 minuto F – 30/1 minuto -- M – 35 F – 32

Pórtico -- M – sim F – sim M – sim F – sim Muro -- M – 0.90 m F – 0.70 m M – 0.90 m F – 0.70 m Vala -- M – 3.30 m F – 2.50 m M – 3.00 m F – 2.20 m Salto em extensão -- M – 1.80 m F – 1.60 m -- 80 m -- M – 11.50 segundos F – 13.50 segundos -- 2400 m M – 12:00 minutos1 F – 13:30 minutos1 M – 12:00 minutos F – 12:00 minutos (2100 m) M – 12:30 minutos F – 14:00 minutos Rede de abordagem M – sim F – sim -- -- Túnel subterrâneo M – sim F – sim -- Natação 50 m M – sim F – sim --

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Provas de avaliação da condição física na Força Aérea 10 02-06 09-13 16-20 23-27 30-04 07-11 14-18 21-25 28-01 04-08 11-15 18-22 25-29 01-05 08-12 15-19 22-26 29-03 06-10 13-17 Marinha Exército Força Aérea AP - Aptidão Psicotécnica IAL - Início do Ano Letivo IM - Inspeção Médica PAF - Prova de Aptidão Física PAFAMA - Provas de Aptidão Física e de Adaptação ao Meio Aquático PAM - Prova de Aptidão Militar PLI - Prova de Língua Inglesa

Fase Documental Provas de Seleção PAM (10 a 18SET) Início do curso (22SET)

1ª Fase - Entrega de documentos Inspeção médica (19 a 27AGO)PAFAMA (13 a 14AGO) e Aptidão psicotécnica, Aptidão militar naval e Aptidão para a vida no mar escolar (06Out)Início do ano Prova Documental (fase preliminar) Prova Documental (fase complementar) PAF, PLI, IM, AP PAM Início do ano letivo (01OUT)

Junho Julho Agosto Setembro Outubro

1.2.4. Prova de língua Inglesa

Atualmente apenas a AM e a AFA exigem a realização da PLI, porém seguindo metodologias diferentes - STANAG 6001, no caso da AM e Quadro Europeu de Referência para as Línguas, no caso da AFA.

1.2.5. Estágio de voo

O estágio de voo consiste numa prova de avaliação de capacidades motoras e intelectuais, no modo como os candidatos reagem e se adaptam ao voo, ao stresse e à metodologia presente na operação de uma aeronave. A sua calendarização apesar de definida, depende de condições externas que podem estender o período sobre o qual os candidatos se encontram em avaliação.

1.3. 3ª Fase Prova de Aptidão Militar

Estas provas correspondem à 3ª e última fase dos concursos de admissão, tendo uma duração de duas semanas, no caso da AFA, três semanas, no caso da AM e 4 semanas no caso da EN.

Tratando-se de provas muito específicas de verificação da adaptação dos candidatos a cada um dos ramos e a cada um dos EESPUM elas são forçosamente diferentes, havendo muito poucos pontos em comum entre elas.

Existe ainda a particularidade de na EN ser feita uma avaliação quantitativa dos candidatos nesta fase do concurso, com influência na sua ordenação final, enquanto na AM e na AFA essa avaliação é meramente qualitativa.

1.4. Calendarização do Concurso

Atualmente cada um dos EESPUM tem o seu próprio calendário para o concurso. Os desfasamentos começam logo nas datas de início que estão dependentes da publicação em Diário da República do respetivo aviso de abertura. Para o efeito, a titulo de exemplo, foi construída uma tabela exemplificativa do calendário típico de um concurso de admissão.

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Provas de avaliação da condição física na Força Aérea

11 2. Provas de avaliação da condição física

2.1. AFA Em elaboração 2.2. AM Em elaboração 2.3. EN Em elaboração 2.4. Bélgica Em elaboração 2.5. Espanha Em elaboração 2.6. Itália Em elaboração 2.7. Inglaterra Em elaboração

2.8. Estados Unidos da América (EUA) Em elaboração

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Provas de avaliação da condição física na Força Aérea

12 3. Apresentação, análise e discussão de resultados

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Provas de avaliação da condição física na Força Aérea

13 Conclusões

Em elaboração

− Sumário com as grandes linhas do procedimento metodológico seguido; − Avaliação dos resultados obtidos (em relação aos objetivos, problema de

investigação/pergunta de partida/questão central e hipóteses se existirem); − Contributos para o conhecimento;

− Recomendações e outras considerações de ordem prática; − Limitações da investigação e abertura para pesquisas futuras.)

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Provas de avaliação da condição física na Força Aérea

14 Bibliografia

Academia da Força Aérea [AFA] (2016). Aviso n.º 7470/2016: Concurso para admissão ao curso de mestrado em Aeronáutica Militar – Ano letivo 2016/2017. Diário da República n.º 113/2016, Serie II de 15 de junho de 2016.

Bryman, A, 2012. Social Research Methods. 3ª ed. Nova Iorque: Oxford.

Carvalho, J. E., 2009, Metodologia do Trabalho Científico. 1.ª ed. Lisboa: Escolar Editora. CEMFA, 2013. Despacho nº21/2013 Sistema de Preparação Física e Desportos da Força

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Aps A-1 Apenso A — Título do Apenso

Referências

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