Gustavo Lucena – Sócio Risco Regulatório e Líder de HealthCare
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“Hospitais premiam médicos que indicam mais exames”
Folha de São Paulo – 26/fev/17
Gláucio Libório,
presidente do Instituto
Ética Saúde, critica
programas que
incentivam volume de
procedimentos e diz
que eles abrem
brechas para crimes
como os vistos na
“máfia das próteses”.
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“Integridade faz bem ao paciente e aos negócios”
Portal Lank.
“A Cleveland
Clinic foi
considerada uma
das empresas
mais éticas do
mundo pela
sexta vez
consecutiva pelo
Ethisphere
Institute”
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Instituto Ética Saúde
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Mercado de próteses movimenta anualmente R$ 12 bilhões no Brasil
Fantástico – 04/01/15
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CPI da máfia das próteses e posicionamento do Ministério da Saúde
A chamada “Máfia das Próteses” atuava
superfaturando valor de cirurgias e de próteses,
inclusive com pagamento de propina a médicos
por utilizarem produtos específicos e em maior
quantidade que o necessário e até por cirurgias
que não precisavam ser realizadas, colocando
em risco a saúde da população.
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Cremesp normatiza relação de médicos com indústrias e explicita
responsabilidade de diretores técnico e clínico de hospitais
Artigo 1º. É vedado ao médico prescrever medicamentos, órteses, próteses e materiais, bem como utilizar métodos diagnósticos, baseados em contrapartidas como recebimento de gratificações, ou pagamentos de inscrições em eventos e viagens, bem como qualquer outra forma de vantagem.
Artigo 2º. O médico referência em sua área de atuação, contratado na condição de consultor ou divulgador (speaker) ou a serviço de empresa farmacêutica, de órteses, próteses e de materiais, deverá informar por escrito ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo o tempo em que atuará nessa condição, bem como o nome da(s) empresa(s) em que prestará serviço.
Parágrafo único. Sempre que convidado para ministrar palestra, o médico deverá explicitar quem está patrocinando essa atividade, declarando expressamente o conflito de interesse quando houver, principalmente quando estiver abordando a eficácia terapêutica ou diagnóstica de produto ou medicamento.
Artigo 3º. É vedado ao médico, nos procedimentos que envolverem a colocação ou troca de órteses, próteses e materiais, permitir a entrada na sala cirúrgica de representantes das empresas, exceto quando em função exclusivamente técnica e sem acesso ao campo cirúrgico.
Parágrafo único. Respondem solidariamente pelo cumprimento desta norma os diretores técnicos e clínicos da instituição.
Artigo 4º. Os diretores técnicos e clínicos dos hospitais são solidariamente responsáveis quanto à normatização dos fluxos da correta utilização das órteses, próteses, materiais, medicamentos e métodos diagnósticos, no âmbito das instituições, cabendo a eles a regulação dentro de cada unidade.
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Os números assustam – engajamento do paciente é um dos fatores
Roubaram" dos "cofres" da saúde cerca de R$ 14 bilhões em contas hospitalares, de acordo
com o Advance Medical Group e o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
18% das contas hospitalares apresentam itens indevidos e entre 25% e 40% dos exames
laboratoriais não são necessários
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situação voltada à saúde. No dia 12/04/2018 , foi acrescido o inciso X no artigo 11:– transferir recurso a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere,
Lei 12.846/2013 – Corrupção Pública – nexo causal, funcionário público (agente público da saúde), pagamentos, presentes, intermediação, etc. Lei 12.529/2011 – Anticoncorrência Privada Lei 8.666/19 93 – Fraudes em licitações públicas qualquer natureza Lei 12.683/2012 – Lavagem de Dinheiro e Sonegação Fiscal Resolução 273/2015 CREMESP Art 2o -estabelece os critérios da relação dos médicos com as indústrias de OPMEs PL 221/15 – ilicito Penal de 3 anos com base na Resolução
CFM 1931/2009, art. 68. PLC 2453/15 - Dispõe sobre a criação do Sistema de Educação Permanente em Novas Tecnologias e Dispositivos Médicos no âmbito do SUS. Resolução CFM No 1.931/2009 Projeto de Lei do Senado 17/2015
sobre a transparência e publicidade de relações financeiras estabelecidas entre a indústria da área da saúde e os médicos. (PLC 7990/17 - Federal e
- Decreto Estadual de MG nº 47334/17. Ambos na linha do Sunshine Act ) - Proíbe médicos de recebimento de comissões, sujeito a multa de 3x o recebido no ano +
Prisão.
PLC 2453/15 - afastamento da indústria dos processos
de educação médica continuada, passando a ser
incumbência do SUS) Programa de Integridade Corporativo em linha com normativo TCU 001 de 2016.
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Compliance na área de saúde é garantir competência e conhecimento técnico e administrativo que permita atendimento
assistencial, de ensino e pesquisa adequado com qualidade, humanizado, ético e com precisão dos custos por
procedimento e para um maior número de pacientes possível.
Tecnologia
Pessoas
Processos
Estrutura
Estratégia
Prevenção “Ser Compliance"1. Governança Corporativa (Clínica e Institucional)
2. Código de Conduta para profissionais da sáude, Residentes, Colaboradores, Fornecedores e Fiscalização. 3. Inventário regulatório nacional e
internacional
4. Identificação e avaliação de riscos de compliance(OPME, perda de licenças, responsabilidade dos administradores, contingências, reputação, crimes) 5. Políticas e Procedimentos (aborda
palestras, cursos, treinamentos, viagens) 6. Política Anticorrupção, Anticoncorrencial,
Lavagem de Dinheiro, Improbidade Administrativa
7. Treinamentos e Comunicações (assistencial ensino e administrativo) Detecção “Estar em Compliance“ Resposta “Ser e Estar“ Follow
16. -up tempestivo das recomendações e decisões Medidas disciplinares 17.
Reportes periódicos aos 18.
administradores e CGU Atas Núcleo Jurídico 19. Gestão de Exceções 20. Trabalhos 21. Forenses Melhoria Contínua 22. Mudanças estratégicas 23.
Demanda de novas campanhas de 24. compliance Transparência Responsabilidade 25. Fiscal 9. Controles Internos 10. Due-Dilligencede fornecedores, representantes, médicos. 11. Canal de Denúncia centralizado 12. Sinergia com auditoria interna, CGU e
Secretaria de Estado da Saúde 13. Auditoria Clínica
14. Monitoramento contínuo de fraude e corrupção, através dos Red Flags. 15. Programa “3 Opiniões” para cirurgias
de alta complexidade e judicialização 16. Gestão de custos por procedimento /
equipe médica e dos convênios 17. Declaração de Potenciais Conflitos de
Interesses do Médico com empresas privadas.
Núcleo Jurídico
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Sigilo profissional
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Responsabilidade legal
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Conflito de interesses médico/ farmacêutico/ enfermeiro vs. indústria farmacêutica;
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Conflito de interesses médico/ farmacêutico/ enfermeiro vs. paciente;
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Conflito de interesses médico/ farmacêutico/ enfermeiro vs. instituições;
▪
Conflito de interesses médico/ farmacêutico/ enfermeiro vs. fontes pagadoras;
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Atividades institucionais vs. atividades autônomas;
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Conflitos em atividades de ensino;
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Conflitos em atividades de pesquisa;
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Conflitos envolvendo atividades no setor público;
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Definições do setor (ex.: atos médicos);
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Judicialização;
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Propriedade intelectual;
▪
Principais Resoluções CFM (testamento vital, atribuições do responsável técnico, marketing, etc.) e
regras internas da sua empresa.
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da confiança mútua estabelecida ao longo deste
relacionamento. Para isto acontecer é necessário
se preservar valores – muitas vezes – intangíveis:
conhecimentos acumulados, capacidade de inovar,
relacionamentos de confiança, dedicação,
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