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Douro Região Vinhateira Relatório Workshop 28 Junho 2013 Peso da Régua

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Douro – Região Vinhateira

Relatório Workshop | 28 Junho 2013 | Peso da Régua

Estudo de Avaliação da Estratégia e do Processo de

Implementação das Estratégias de Eficiência Coletiva (EEC) –

(2)

Í

NDICE

1 Enquadramento... 1

2 Dinâmicas de Avaliação ... 2

2.1 Dado ... 2

2.2 Nuvem de Problemas ... 3

2.3 Quadro de Objetivos e Soluções ... 5

2.4 Alvo ... 6

O presente documento foi produzido na sequência da realização de um Workshop de avaliação, desenvolvido no âmbito do Estudo de Avaliação da Estratégia e do Processo de Implementação das Estratégias de Eficiência Coletiva (EEC) – Tipologia PROVERE.

Neste relatório apresenta-se uma síntese dos principais resultados da sessão conduzida com alguns dos membros da rede da EEC “Douro – Região Vinhateira”.

(3)

1 E

NQUADRAMENTO

No sentido de facilitar o processo de divulgação do Workshop foi elaborado um flyer, utilizado para convidar as entidades que integram o consórcio da EEC-PROVERE “Douro – Região Vinhateira” a participarem no evento. O flyer em questão, apresentado na Figura 1, integrou informação sobre o local, a duração, os objetivos e o programa do Workshop.

Figura 1. Flyer Douro – Região Vinhateira.

De acordo com o programado, o Workshop decorreu no dia 28 de Junho e contou com a participação de 9 entidades, num total de 11 participantes (ver Tabela 1).

Tabela 1. Lista de Participantes.

Entidade Participante

Morgadio da Calçada Manuel Villas-Boas

Fundação Museu Douro Fernando Seara

Ansiães, S.A. Jorge Monteiro

CCDR-N Maria José Pereira

CITMAD - Centro de Inovação de Trás-os-Montes e Alto Douro Edgar Secca Estrutura de Missão do Douro Rui Lima Estrutura de Missão do Douro Célia Ramos Estrutura de Missão do Douro Graça Fonseca

NERVIR Carlos Maia

Casa de Santo António de Britiande Pinto Ribeiro

Turismo do Douro Alexandre Guedes

Da parte da SPI estiveram presentes 2 consultores (André Barbosa e Hugo Magalhães) que conduziram 4 das dinâmicas previstas pela Metodologia para o desenvolvimento dos Workshops.

(4)

2 D

INÂMICAS DE

A

VALIAÇÃO

Neste capítulo apresentam-se os resultados de cada dinâmica implementada, fazendo-se uma breve apresentação do procedimento seguido.

2.1 D

ADO

Nota Metodológica:

Tratando-se de uma dinâmica de quebra-gelo, o Dado pressupõe a apresentação dos objetivos do Workshop, dos moderadores e dos participantes. Pressupõe ainda que cada participante responda a uma questão aleatória utilizando um Dado. As questões que integram o Dado foram criadas para apoiar a resposta às Questões de Avaliação que orientam o Estudo.

Os moderadores apresentaram-se, enquadraram o Workshop no âmbito do Estudo de Avaliação da Estratégia e do Processo de Implementação das EEC-PROVERE e passaram a palavra aos participantes. À medida que se foram apresentando, os participantes responderam aleatoriamente a uma das questões do Dado. A Tabela 2 integra uma síntese dos contributos dos participantes.

Tabela 2. Resultados do Dado.

Questão do Dado Contributos

1. As interações entre entidades que constituem o consórcio acrescentam valor ao padrão de relações que existia previamente? Porquê?

Sim, claro. No Douro, existem muitos atores (com pontos de interesse convergentes), esta parceria permitiu que se estreitassem as relações entre eles. Cumpriu-se uma fase, mas ainda há muito a fazer. Existem algumas intervenções ao nível das infraestruturas.

O plano PROVERE veio coincidir com um plano que a entidade tinha. Foi o PROVERE que deu o impulso, sem ele não se tinha avançado. O projeto contempla diversas valências.

2. Os atores públicos e privados do território reconhecem na EEC-PROVERE valor acrescentado? Porquê?

Alguns atores reconheceram valor porque se juntaram aquando das ações para a construção da estratégia e da visão para o território (antes os agentes não interagiam). Foi um bom “pontapé de saída” para fomentar as relações entre os agentes. Criaram-se dinâmicas com o PDTVD (investimento público).

3. A estratégia da EEC-PROVERE concentra-se numa área temática e recurso endógeno singular, sustentável e valorizável economicamente? Esclareça.

É evidente. O turismo é o futuro do Douro. Juntar sinergias em torno do potencial da região é positivo.

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4. Existem evidências do aparecimento de novos projetos ou atividades que potenciem os resultados obtidos?

O apoio fornecido pela entidade gestora permitiu o avanço do projeto. A situação económica do país tem condicionado a atuação dos diversos setores.

5. As atividades e projetos no âmbito da EEC-PROVERE têm sido desenvolvidos de acordo com a expectativa inicial? Porquê?

Na minha perspetiva não. Por exemplo o PRODER faculta uma majoração apenas em análise de mérito e de 2%. Não sei se estava mal informado à partida.

6. Tem sido conseguida a desejada mobilização de atores e de recursos necessários à implementação da estratégia? Como/Porquê?

Esta é uma região onde a mobilização é muito difícil. Houve atores fundamentais e foi possível mobilizar uma série de atores que de outra forma seria impossível. É sempre muito difícil arrancar quando se quer avançar com estratégias de eficiência coletiva. Há 20 anos era impossível sentar à mesma mesa CM, donos de quintas, universidades e isto tem sido conseguido.

Não, não é um processo natural.

2.2 N

UVEM DE

P

ROBLEMAS Nota Metodológica:

A dinâmica Nuvem de Problemas pressupõe que os participantes elenquem as dificuldades, fragilidades e problemas que consideram existir no âmbito da EEC-PROVERE (seja no domínio da política, da operacionalização dos instrumentos, do modelo de governação, do compromisso dos participantes ou noutro qualquer domínio assumido como relevante). Os problemas identificados são então priorizados e agrupados em nuvens (“categorias de problemas”).

Após apresentação da dinâmica, foi distribuído o material necessário aos participantes que, no decurso da atividade, identificaram 26 problemas. Destes, apenas 9 foram analisados em maior detalhe por terem sido reconhecidos como prioritários. A priorização foi realizada através da atribuição de círculos adesivos (previamente distribuídos aos participantes), o que significa que um problema era tão mais prioritário quanto o número de círculos adesivos reunidos. No final do exercício, os participantes criaram e nomearam 4 grandes nuvens (“categorias de problemas”) que agregaram estes 9 problemas.

(6)

Tabela 3. Resultados da Nuvem de Problemas.

Nuvem Problemas Grau de

Prioridade

Burocracia e planeamento

Ausência de meios para a operacionalização da rede/cooperação. 3 No acompanhamento da execução financeira o sistema deve ser muito

menos burocrático. 2

Falta coordenação prévia entre os atores regionais na preparação e desenho dos projetos, que evitem a duplicação de iniciativas e mobilizem melhor todos os recursos.

1

Política pública

Articulação prévia entre autoridades de gestão é ineficaz. Poucos concursos específicos para projetos PROVERE. Abordagem LEADER não discrimina positivamente. Expectativas criadas.

Limites orçamentais impostos tardiamente.

9

Criar expectativas pouco fundamentadas.

Alteração constante de regras/regras pouco claras. 1 Nosso projeto específico: não tivemos qualquer recetividade no PRODER

sobre candidatura. 1

Envolvimento da população e dinâmicas locais

Envolver de um modo mais intenso a população/território onde os

projetos vão ter incidência. 4

Aldeias vinhateiras:

 Falta de negócios locais que integrem a população;

 A importância de se ver uma aldeia a funcionar, com animais, etc. e a restauração instalada poder trabalhar com os produtos locais (hortas, jardins, galinheiros).

2

Ineficiências na conceção da política (esclarecimento)

As dificuldades sentidas decorrem, em grande parte, da ineficiente definição da política pública:

 Limites orçamentais;

 Implicações no contrato de consórcio;

 Morosidade/burocracia QREN/PRODER.

7

Abaixo poderá ser encontrado um detalhe fotográfico da implementação da dinâmica Nuvem de Problemas.

(7)

2.3 Q

UADRO DE

O

BJETIVOS E

S

OLUÇÕES Nota Metodológica:

O Quadro de Objetivos e Soluções pressupõe a identificação de medidas que possam contribuir para a superação dos problemas ou categorias de problemas identificados na dinâmica anterior.

Após ser apresentada a dinâmica e distribuído o material necessário foram constituídos, por sugestão dos participantes, 3 grupos de trabalho, cada um dedicado à análise de uma das nuvens de problema. A Tabela 4 compila os resultados desta dinâmica.

Tabela 4. Resultados do Quadro de Objetivos e Soluções.

Grupo 1 – Estrutura de Missão do Douro, Morgadio da Calçada e Fundação Museu Douro

Problema: Ineficiência de articulação entre o promotor e a entidade gestora. Objetivo: Simplificar os processos e os procedimentos.

Medidas:

Estabelecimento claro e objetivo das regras e regulamentos:

 Caráter transversal (sem alteração de regras e procedimentos durante a vigência do programa);

 Caráter prévio (aquando da conceção da estratégia).

Responsabilização local das iniciativas desde a sua conceção à sua execução (promotor e entidade gestora) com a autonomia que é devida.

Capacitação e formação técnica local.

Grupo 2 – CCDR-N, Turismo do Douro e Casa de Santo António de Britiande

Problema: Envolvimento e dinâmicas locais. Objetivo: Dinamização das populações. Medidas:

Apresentação e discussão da estratégia.

Montagem de projetos agregadores de interesses que concorram para a estratégia global. Acompanhamento da execução e pós-execução (seguimento).

Grupo 3 – Ansiães, S.A., CITMAD - Centro de Inovação de Trás-os-Montes e Alto Douro, Estrutura de Missão do Douro e NERVIR

Problema: Ineficiências na conceção e operacionalização da política pública. Objetivo: Definição dos mecanismos para a eficaz implementação da política.

Medidas:

Elaboração atempada e objetiva dos regulamentos:

 Articulação prévia das autoridades de gestão dos diversos PO;

 Estabilidade das regras aplicáveis;

 Tratamento positivamente discriminado para os promotores privados/locais. Dotação financeira adequada, gerida localmente:

 A definir na fase inicial do processo evitando criar falsas expectativas e permitindo o início mais célere do programa.

Melhorar a comunicação com os gestores dos diversos programas e com os promotores/beneficiários. Criar condições para um melhor funcionamento em rede.

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Em seguida poderá ser encontrado um detalhe fotográfico da implementação da dinâmica Quadro de Objetivos e Soluções.

Figura 3. Fotografias da dinâmica Quadro de Objetivos e Soluções.

2.4 A

LVO

Nota Metodológica:

Através da dinâmica do Alvo, os participantes refletem o seu grau de satisfação relativamente a um conjunto de dimensões relacionadas com as Questões de Avaliação. Para o efeito, marcam com círculos adesivos o seu nível de satisfação numa escala de Likert.

A dinâmica foi apresentada e foi distribuído o material necessário aos participantes, sintetizando-se os resultados na tabela seguinte. Em termos gerais, observou-se um menor nível de satisfação relativamente à sustentabilidade dos projetos e um maior nível de satisfação relativamente à sustentabilidade das relações.

(9)

Dimensão Nº de respostas Muito insatisfeito Insatisfeito Nem insatisfeito, nem satisfeito Satisfeito Muito satisfeito

1. Papel do setor privado 0 1 5 5 0

2. Novas Relações de Cooperação (criadas no âmbito da EEC) 0 0 3 6 2 3. Sustentabilidade das Relações 0 0 0 7 4 4. Sustentabilidade dos Projetos 0 3 4 4 0

Abaixo poderá ser encontrado um detalhe fotográfico da implementação da dinâmica do Alvo.

Referências

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