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OS NOVOS CAMINHOS NA LUTA PELA REFORMA AGRÁRIA: O CASO DA COMUNA DA TERRA IRMÃ ALBERTA 1

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Academic year: 2021

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OS NOVOS CAMINHOS NA LUTA PELA REFORMA AGRÁRIA: O CASO DA

COMUNA DA TERRA IRMÃ ALBERTA1

EL NUEVO TERRENO EN LA LUCHA POR LA REFORMA AGRARIA: EL CASO DE LA COMUNA DE LA TIERRA DE LA HERMANA ALBERTA

Fabiana Cristina da Luz luz.fabiana@yahoo.com.br

Josefa Monica J. Santana nika_santana@yahoo.com.br

Mayra Dias Barbosa ma_slash@hotmail.com

Vanessa Costa Mucivuna2 nessinhas_4@hotmail.com

Resumo: Este artigo busca analisar as novas estratégias do MST na luta pela reforma

agrária. Nossas reflexões serão norteadas com base no estudo de caso realizado no acampamento Irmã Alberta em Perus KM 27 do Anhanguera no município de São Paulo. Este acampamento é fundamentado em novas propostas, tais como a organização de assentamentos em Comuna da Terra a inserção de dirigentes e a inclusão de ex-moradores em situação de rua na luta pela terra/pela Reforma Agrária. Para o desenvolvimento deste trabalho, inicialmente foi realizada uma revisão bibliográfica, entrevistas com algumas lideranças do acampamento.

Palavras Chave: Comuna da terra; acampamento; espacialização; territorialização.

1 Trabalho desenvolviso na disciplina de Geografia Agrária sob orientação da Profª Ms. Gabrielle Cifelli 2 Graduandas do 4º semestre do curso de Geografia da Universidade Cruzeiro do Sul.

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Resumen: Este artículo tiene por objeto analizar las nuevas estrategias del MST en la

lucha por la reforma agraria. Nuestras deliberaciones se guiará sobre la base de un estudio de caso realizado en el campamento de la hermana Alberta Pavos en KM 27 de Anhanguera en São Paulo. Este campamento se basa en nuevas propuestas, tales como el establecimiento de asentamientos en la Tierra de la Comuna de la inclusión de los dirigentes y la inclusión de antiguos residentes en una calle en la lucha por la tierra por la Reforma Agraria. Para el desarrollo de este trabajo, inicialmente se realizó una revisión de la literatura, entrevistas con algunos dirigentes del campamento.

Palabras Clave: Comuna de la tierra; campamento; espacialización; territorialización

Introdução

Nos últimos anos as relações entre cidade e campo têm sido estudadas em vários segmentos a fim de entendermos as transformações e contradições do campo brasileiro. Parte das pesquisas tem se concentrado nos estudos dos setores econômicos tendo o agronegócio como sendo o principal agente indutor destas transformações e consecutivamente o elo entre cidade e campo.

Entretanto as relações entre cidade e campo têm se revelado também na luta travada pelos movimentos sociais que buscam se fortalecer na união entre os excluídos do campo e da cidade na luta em prol da reforma agrária.

A partir destas relações este artigo busca analisar as novas estratégias do MST no processo de espacialização e territorialização na luta pela reforma agrária. Nossas reflexões serão norteadas com base no estudo de caso realizado no acampamento Irmã Alberta em Perus KM 27 da Rodovia Anhanguera no município de São Paulo. Este acampamento é fundamentado em novas propostas, tais como a organização de assentamentos em Comuna da Terra a inserção de dirigentes e a inclusão de ex-moradores em situação de rua na luta pela terra/pela Reforma Agrária. Desafiando-nos a pensar nas causas e conseqüências da heterogeneização dos sujeitos da luta pela reforma agrária. Embora este acampamento não seja o primeiro a adotar a os princípios de Comuna da Terra, nossa opção por este acampamento se dá pelo fato

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dele ser o único no município de São Paulo; portanto uma área de expansão da mancha urbana com forte interesse à especulação imobiliária, o que a nosso ver tem contribuído com o entrave da regularização fundiária, que se arrasta por um período de 6 anos , em um empate entre a SABESP e o INCRA.

Para o desenvolvimento deste trabalho, inicialmente foi realizada uma revisão bibliográfica sobre reflexões e pesquisas a cerca do tema. Em seguida, entrevistamos algumas lideranças do acampamento representando importante instrumento para a obtermos informações complementares e de dados não encontrados em fontes documentais.

As entrevistas foram orientadas buscando informações referentes à caracterização das famílias, ocupação, outras atividades ou fontes de renda; mão-de-obra, estrutura do lote; infra-estrutura disponível no acampamento, identificação dos produtos cultivados, destino da produção; crédito; e sobre fontes de apoio e informação.

Os dados obtidos nas entrevistas e as observações constatadas em campo serviram de base para confrontarmos com as leituras realizadas anteriormente; A pesquisa de campo surge neste trabalho como um procedimento metodológico indispensável para analisarmos as especificidades do local.

Na análise geográfica do movimento social (MST) Propomo-nos além da preocupação com as formas, ações e relações, compreender também os espaços e territórios produzidos ou construídos por este movimento.

Para compreensão desse processo os conceitos de território e de espacialização aparecem como os mais apropriados ambos são trabalhados segundo a visão de Raffestin (1980), já que é a partir das suas estratégias de luta(...) que o movimento se especializa, assim a partir desses movimentos o espaço transforma-se em território.

Espaço e território não são termos equivalentes (...). É essencial compreender bem que o espaço é anterior ao território. O território se forma a partir do espaço, é resultado de uma ação conduzida por um ator sintagmático (ator que realiza um programa) em qualquer nível. (RAFFESTIN 1980, p 143).

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MST: Espacialização e Territorialização

Nos últimos 30 anos o movimento dos trabalhadores rurais sem terra (MST) tornou-se o mais expressivo movimento camponês brasileiro.

Para Fernandes (1999), ao longo de sua trajetória, o MST esta continuamente avaliando suas estratégias, pensando suas táticas, construindo novos projetos, numa longa caminhada de erros e acertos, assim vai se constituindo a luta pela reforma agrária.

A criação do MST é resultado de conflitos desencadeados no campo numa fase caracterizada pelo forte crescimento econômico do país, associado ao avanço da industrialização e da oferta de trabalho urbano, com mudanças significativas na cidade.

Porém, sua consolidação se dá num novo momento, quando o país reafirma sua opção por um modelo de agricultura extremamente excludente e as oportunidades de trabalho na cidade tornam-se mais restritas. Através de sua práxis e atuação crítica, buscou na luta sua efetiva materialização nos múltiplos espaços do país e, foi através deste fato, que o movimento se espacializou. Espacializou-se em contrapartida à contínua concentração de terras, do aumento da violência no campo, da miséria dos trabalhadores rurais, a expulsão dos camponeses de suas terras, da perspectiva da não realização da reforma agrária pelos sucessivos governos e, por fim, como esperança de vida para uma parte significativa dos trabalhadores rurais em todo Brasil.

A espacialização da luta pela terra deve ser buscada nas ações praticadas pelo MST, como: as ocupações seguidas de acampamentos; caminhadas, marchas e passeatas; a ocupação de prédios públicos; a reocupação de terras após reintegrações de posse e os acampamentos de "beira de estrada"; a efetivação da participação das mulheres e dos jovens na luta; os bloqueios (de estradas); a realização de eventos; a efetivação do movimento na mídia; a sua repercussão nacional através da opinião pública; a sua repercussão internacional (internacionalização do movimento); sua repercussão na vida política brasileira e sua repercussão relativa às elites agrárias etc.

A territorialização na concepção de Fernandes (1996) é assegurada na forma de assentamento, portanto parte superior da espacialização, mas na nossa visão o assentamento ainda se apresenta como um indicativo da continuação da luta pela terra. Percebe-se assim que para que haja uma continuidade e um fortalecimento do

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movimento é necessário que ao longo de sua trajetória, ele esteja continuamente (re) avaliando suas estratégias, (re) pensando suas táticas, (re) construindo novos projetos (Fernandes, 1996).

È então nesse contexto que surge a proposta de um novo projeto político de organização de acampamentos consolidados e assentamentos em Comuna da Terra. Essa proposta advém da necessidade de reformular a atuação e a organização do MST.

Os Sujeitos que fazem parte dessa reestruturação

A proposta de reforma agrária que se almeja a partir da comuna da terra tem deixado cada vez mais de ser um projeto restrito ao camponês sem-terra e passado a ser a luta de outros segmentos sociais como o trabalhador proletário, rural e urbano, os subproletarizados, os desempregados e de todos os demais trabalhadores subempregados. E agora mais do que nunca o lema criado em 1995 pelo Movimento aparece de certa forma consolidado: Reforma Agrária: uma luta de todos!

A diversidade de origem dos assentados sugere que a massa de clientes da reforma agrária é constituída pelos resíduos de várias categorias sociais que se desagregaram em conseqüência de transformações econômicas,

Das pessoas que compõem os acampamentos e assentamentos a grande maioria veio ainda criança de outros estados para São Paulo. Por isso é possível constatar que possuem um vínculo com a terra, mas não muita experiência em trabalhá-la.

Ao Longo da pesquisa foi possível notar que a escolha do individuo que reside em centros urbanos em acampar e de lutar pelo acesso a terra é vivenciada não apenas pelo retorno às raízes, nem tão pouco pela possibilidade de realização do trabalho agrícola, do contato direto com a natureza, da obtenção de fartura vinda da terra entre outros. Na verdade essa mudança para o campo constitui-se como uma alternativa para um problema vivido na cidade, à condição de morador de rua. A noção de “alternativa” é entendida em contraposição ao mundo do emprego assalariado, base do modo de produção capitalista. Embora essa mudança apareça como alternativa ela é reforçada pelos elementos citados acima, referente à identidade dessas pessoas com o ambiente rural (ao retorno às raízes).

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Hoje a luta pela reforma agrária não é mais apenas a luta pela permanência no campo, mas a luta pelo retorno ao campo, o que demonstra a capacidade histórica do campesinato de criar-se e recriar-se.

Estamos diante, portanto, de uma mudança no contexto histórico que coloca uma mudança na base social que compõe o MST, onde a modernização do campo jogou uma massa de trabalhadores nos grandes centros urbanos, que luta por uma vida digna.

Se antes a identidade de sem-terra era assumida por aqueles que se recusavam a sair do campo, como os filhos de colonos que recusam a proletarização, parceiros e rendeiros, agregados e assalariados temporários, expropriados de barragens e um significativo contingente de lúmpen do campo (MARQUES, 2004, pág.23), hoje se somam a essa população, os que querem retornar ao campo, mesmo não tendo larga experiência no trabalho agrícola.

É nesse contexto que as ações do MST na formação e no recrutamento dos trabalhadores pobres residentes nas grandes cidades tem se intensificado. Essa nova estratégia do movimento ocorre devido à ampliação de alcance e de “parceiros” que o movimento adquiriu durante anos de luta e também devido a uma necessidade diante da ampliação das ações de repressão sofrida pelo movimento que perceber que é preciso acrescentar o número de militantes na luta pela terra.

Um camponês, ao ir para a cidade, não abandona toda sua tradição cultural, mas do mesmo modo, quando retorna ao campo, não volta com os mesmo costumes de antes, pois a vivência na cidade levou-o a incorporar outros valores. A cultura urbana e a cultura camponesa se recriam, se transformam, e acabam por se adaptarem. Esse processo não ocorre necessariamente sem dificuldades.

Há entre os acampados, a busca pela liberdade de poder controlar o próprio tempo, além de ser ter certa estabilidade em relação aos vínculos com o trabalho quase sempre não encontrado na cidade, sem contar pela possibilidade de viver num local em que a família possa se realizar, em especial com relação ao futuro dos filhos. A falta de tempo para estarem com os filhos, os baixos salários e a exploração no trabalho, o controle do tempo, o medo da violência, todos eles são motivos que contribui para o retorno das pessoas ao campo, e dentro dessas possibilidades de retorno aparece os acampamentos do MST que oferece de certo modo a realização da vida de outro modo; modo este que, em grande parte, diz respeito ao ideal camponês.

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As formas de uso e ocupação das áreas onde se formam os acampamentos Durante a década de 80 teve inicio a conquista dos primeiros assentamentos e a forma de parcelamento obedecia às determinações dos órgãos oficiais, as áreas eram divididos em lotes extensos e descentralizados, o que para o MST alem de encarecer e dificultar a instalação de infra-estrutura nos lotes ainda condicionava as famílias à individualidade, criando pouca possibilidade de desenvolvimento social e econômico. (Mateus, 2003, pág. 470).

A proposta da comuna da terra visa buscar em conjunto com o grupo uma organização que não reflita os modelos convencionais de assentamento, mas sim que passe a assumir um caráter funcional e social.

O acampamento Irmã Alberta, assim como os demais que fazem parte desta organização, as famílias estão organizadas em núcleos, estes por sua vez possuem coordenadores de setores como educação, saúde, comunicação, gênero e produção. Neste acampamento as famílias se dividiram em quatro núcleos para ocuparem toda a área e ao mesmo tempo se manterem unidas.

Existe também a criação de redes entre os grupos de acampados e assentados, um assentamento sempre esta conectado a um acampamento e este por sua vez esta ligado a um acampamento em formação.

Estas redes e núcleos se instituem com o objetivo de impulsionar o funcionamento dos acampamentos e assentamentos.

A idéia das redes é integrar as instâncias, promovendo eficiência na produção e a distribuição dos produtos. A idéia de nucleação visa duas coisas que estariam interligadas: a possibilidade da união e do encontro e sua maior facilidade para organização política. (GOLDFARB, 2007).

Pensar a questão da organização política e a infra-estrutura em um acampamento é essencial, a falta desses elementos pode ser responsável pela desarticulação do grupo.

Um fato importante que verificamos no acampamento diz respeito à manutenção de dois áreas produtivas, ou melhor, cada família recebe um lote de cinco hectares sendo subdividido em uma área para moradia e outra para a produção de uso individual.

Nas áreas mais férteis existe outra área de produção coletiva onde o indivíduo trabalha em prol do grupo.

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Isto porque a comuna da terra possui uma proposta que se baseia na segurança alimentar da família e na possibilidade de geração de renda no trabalho em grupo.

Concordamos com GOLDBARB (2007) quando em seu trabalho ela coloca que tão importante quanto criar a consciência do trabalho em grupo é respeitar a individualidade de cada um, para que ele se cinta dono de um pedaço de chão. Isso se refletiu bem na criação destes dois espaços de produção, o individual e o coletivo.

Em relação ao espaço de produção coletivo as famílias decidem em conjunto o melhor produto para se produzir e como produzir, sendo essencial a organização em cooperação mutua, tomando o lugar da competição e da busca pelos elevados lucros e principalmente que não comporte nem explorados e nem exploradores.

Considerações Finais

A luta dos movimentos sociais tanto no campo como na cidade é a prova de que o discurso hegemônico que se propaga em afirmar uma melhor qualidade de vida da população brasileira não passa de um equivoco.

Assim como é uma ilusão acreditar que não há mais necessidade de se realizar reforma agrária. Dar créditos a estas idéias é no mínimo desconsiderar toda a realidade e a considerar que o programa fome zero é digno de premio Nobel.

Assumir que existe terra devoluta e pessoas dispostas a torná-la produtiva é de fato pode dar rumo a uma nova historia de transformação social.

A atuação do MST sempre foi alvo de criticas e o desfecho dos assentamentos motivo de preocupação para o movimento. A conquistar dos assentamentos não asseguravam a permanência dos assentados, que diante das dificuldades em produzir e comercializar acabavam se desfazendo dos lotes, o que dava origem as criticas e preocupações.

Reforma agrária não pode ser vista somente como sinônimo de redistribuição de terra, mas também direito a moradia, geração de renda, segurança alimentar e diversos outros sinônimos ligados aos direitos humanos.

Se existe algo de inspirador no MST é certamente a ousadia de cada ocupação, capacidade de gerar a consciência de um grupo, e de criar de propostas que vençam as dificuldades encontradas ao longo dos anos de sua existência.

Sem quere acreditar que essas mudanças signifiquem as medidas mais corretas ainda é algo para ser estudado, mas a consciência de que o caminho seguido até aqui não era o ideal para os objetivos do movimento já é um bom caminho.

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Os assentamentos destinados à reforma agrária não tem produzido territórios onde se perpetuam ralações coesas e harmônicas entre os beneficiados, os territórios tem se materializado contradições que vão alem de divergências políticas, prevalecendo diferenças culturais significativas para o caminho da reforma agrária.

Mas gostaríamos de deixar aqui algumas questões a serem consideradas e certamente fruto de pesquisas futuras.

Como as famílias lidam com a questão de não poderem adquirir a titulação da terra?

Como os jovens se adaptaram a vida em comuna e quais as perspectivas para o futuro?

Como esta ocorrendo à relação dos diversos grupos envolvidos no projeto?

Portanto este trabalho requer aprofundamento e continuidade É preciso não nos deixar seduzir pelas representações nativas, sobretudo por aquelas que mais agradam nossa visão de mundo.

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Bibliografia

FERNANDES, Bernardo M. MST – Formação e territorialização. São Paulo: Hucitec, 2ª. Edição, 1996.

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Disponível em:

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Acessado em:15/10/2008

GOLDFARB, Yamila A luta pela terra entre o campo e a cidade As comunas da

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mestrado apresentada ao Departamento de Geografia, FFLCH/USP, 2007.

MARTINS, José de Souza. A sociedade vista do abismo: novos estudos sobre exclusão, pobreza e classes sociais. Petrópolis: Vozes, 2003.

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Referências

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