• Nenhum resultado encontrado

ANO XXIII ª SEMANA DE ABRIL DE 2012 BOLETIM INFORMARE Nº 14/2012 ASSUNTOS DIVERSOS ICMS - MG LEGISLAÇÃO - MG

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ANO XXIII ª SEMANA DE ABRIL DE 2012 BOLETIM INFORMARE Nº 14/2012 ASSUNTOS DIVERSOS ICMS - MG LEGISLAÇÃO - MG"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

EFICÁCIA TEMPORAL - PARECERES E NORMAS

Introdução - Ef icác ia Temporal D os Pareceres N ormativos e Atos Dec laratórios Normativos ...

REMESSA PARA ARMAZENAGEM - ASPECTOS GERAIS

Introdução - Transmissão de Propriedade de Mercadoria - Armazém-Geral Situado no Mesmo Estado - Procedimentos do Armazém-Geral - Estabelecimento Adquirente - Depositante e Transmitente Produtor Rural - Procedimentos do Armazém-Geral - Procedimentos do Estabelecimento Adquirente - Transmissão de Propriedade de Mercadoria/Armazém-Geral Situado em Estado Diverso - Armazém-Geral/Procedimentos - Estabelecimento Adquirente/ Procedimentos - Conclusão Final ...

Decr eto nº 45.935, de 23.03.2012 (DOE de 26.03.2012) - Icms - Alterações no Regulamento ... Decreto nº 45.936, de 23.03.2012 (DOE de 26.03.2012) - Tfrm - Regulamento ... Portaria Sutri nº 161, de 23.03.2012 (DOE de 26.03.2012) - Icms - Pmpf - Rações Secas Tipopet ... Resolução Sefaz nº 4.409, de 23.03.2012 (DOE de 26.03.2012) - Icms - Estornos de Créditos - Disposições ... Pág. 111 Pág. 112 Pág. 115 Pág. 115 Pág. 119 Pág. 119

ASSUNTOS DIVERSOS

ANO XXIII - 2012 - 1ª SEMANA DE ABRIL DE 2012

BOLETIM INFORMARE Nº 14/2012

ICMS - MG

(2)

ASSUNTOS DIVERSOS

EFICÁCIA TEMPORAL

Pareceres e Normas

Sumário

1. Introdução

2. Eficácia Temporal D os Parec eres Normativos e Atos Declaratórios Normativos

1. INTRODUÇÃO

Nos termos do artigo 100 do Código Tributário Nacional

(Lei nº 5.172/1966), são normas complementares das leis,

dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

a) os atos normativos expedidos pelas autoridades

administrativas;

b) as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de

jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia

normativa;

c) as práticas reiteradamente observadas pelas

autoridades administrativas;

d) os convênios que entre si celebrem a União, os

Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

Portanto, a observância dessas normas exclui a

imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e

a atualização do valor monetário da base de cálculo do

tributo.

Dentre os atos normativos a que se refere a letra “a”

supra, figuram os Pareceres Normativos e os Atos

Declaratórios Normativos, que são expedidos pelos órgãos

competentes da Secretaria da Receita Federal, os quais

têm como objetivo dar a interpretação do Fisco sobre

determinado assunto vinculado à ação da administração,

inclusive com detalhes procedimentais sobre a aplicação

de uma lei ou decreto, cujas conclusões aproveitam os

contribuintes que seguem suas determinações.

2. EFICÁCIA TEMPORAL DOS PARECERES

NORMATIVOS E ATOS DECLARATÓRIOS NORMATIVOS

A Coordenação Geral do Sistema de Tributação, através

do Parecer Normativo nº 05/94, examinou a eficácia

temporal desses atos, ou seja, a partir de que momento os

mesmos produzem os efeitos que lhes são próprios.

Dada a importância das conclusões trazidas sobre o

assunto, estamos reproduzindo o texto do citado Parecer

Normativo CST nº 05/1994, em sua íntegra:

“Parecer Normativo nº 05, de 24.05.1994, da Coordenação Geral do Sistema de Tributação

ASSUNTO: Parecer Normativo e Ato Declaratório Normativo: eficácia temporal.

O Parecer Normativo e o Ato Declaratório Normativo, por serem atos interpretativos, possuem natureza declaratória, retroagindo, sua eficácia, ao momento em que a norma por eles interpretada começou a produzir efeitos.

Sua normatividade funda-se no poder vinculante do entendimento neles expresso.

Examinam-se, nesta oportunidade, o Parecer Normativo e o Ato Declaratório Normativo no que concerne ao aspecto relativo ao momento a partir do qual tem início a produção dos efeitos que lhes são próprios. 2. A necessidade de proceder a uma definição objetiva a tal respeito impõe-se em razão do entendimento, ora emergente, segundo o qual, por serem, aqueles dois instrumentos, atos de natureza normativa, estariam aptos a produzir, tão somente, efeitos ex nunc, ou seja, a partir de sua publicação, vedada, em conseqüência, sua aplicação retroativa. 3. Inicialmente, é de toda conveniência ter presentes os motivos que presidiram a instituição do Parecer Normativo e do Ato Declaratório Normativo, como primeiro passo para a adequada compreensão de sua natureza e de seus efeitos jurídicos.

4. O Decreto nº 63.659, de 20.11.1968, transformou a Direção Geral da Fazenda Nacional na atual Secretaria da Receita Federal (art. 1º), dotada de estrutura básica sistêmica (art. 4º), com a extinção dos antigos Departamentos de Rendas Internas, de Rendas Aduaneiras, do Imposto de Renda e de Arrecadação (art. 6º) e com a redistribuição, por ato do Ministro da Fazenda, dos respectivos serviços aos órgãos integrantes da nova estrutura (art. 8º).

5. Tendo em vista a criação da Secretaria da Receita Federal, pelo mencionado Decreto nº 63.659/1968, e a edição de seu Regimento Interno pela Portaria nº GB-18, de 23.01.1969, centralizando na Coordenação do Sistema de Tributação o exercício da atividade de interpretação da legislação fiscal, foi expedida a Instrução Normativa nº 9, de 06.10.1969, que revogou “as decisões proferidas em processos de consulta até a publicação deste ato, por autoridades subordinadas, inclusive as exaradas pelos Diretores e chefes de repartições dos extintos Departamentos de Rendas Internas, do Imposto de Renda e Rendas Aduaneiras”.

6. A revogação de decisões operada pela IN nº 9/69 teve por propósito “evitar divergências de orientação e tratamento diferente de situações idênticas nas consultas formuladas pelos contribuintes”, expressão textual constante do preâmbulo da Instrução Normativa nº 26, de 25.05.1970, que “Estabelece normas sobre as decisões proferidas pelos órgãos da Secretaria da Receita Federal, em consultas formuladas sobre a interpretação da legislação tributária”.

7. Com vistas à implementação do objetivo de uniformizar a interpretação da legislação tributária no âmbito da Secretaria da Receita Federal, que era, em última análise, o que colimava a IN nº 9/69, estabeleceu, a referida IN nº 26/70, que nenhum órgão da mesma Secretaria poderia proferir decisões em consultas sobre aquela interpretação sem prévia orientação da Coordenação do Sistema de Tributação, a qual seria prestada sob a forma de Parecer Normativo.

8. Observe-se, a respeito que, posteriormente, o Decreto nº 70.235, de 06.03.1972, ao disciplinar o processo de consulta, incorporou a norma da IN nº 26/70, a que se fez referência no item precedente,

(3)

ICMS - MG

dando-lhe, inclusive, maior abrangência, na medida em que estabeleceu, em seu art. 54, inciso I, alínea “a”, que a decisão de primeira instância no referido processo, de competência dos Superintendentes da Receita Federal, deveria atender à orientação emanada dos atos normativos da Coordenação do Sistema de Tributação.

9. Quanto ao Ato Declaratório Normativo, a possibilidade de sua expedição encontra-se prevista no item II da Instrução Normativa SRF nº 034, de 18.09.1974, para o caso em que a consulta versar sobre matéria que já tenha sido objeto de decisão por parte da Coordenação do Sistema de Tributação, cabendo-lhe prestar orientação destinada a explicitar o entendimento dos dispositivos envolvidos.

10. Esclareça-se, neste ponto, que, muito embora o item II da IN nº 034/74 se tenha referido ao instrumento por ele criado como “ato declaratório”, deve-se considerar que todos os atos da espécie, expedidos por esta Coordenação (hoje Coordenação Geral do Sistema de Tributação), o foram, invariavelmente, sob a denominação de “Ato Declaratório (Normativo)”, dado que, em razão de sua natureza, acham-se eles compreendidos entre os atos normativos de que trata o retromencionado art. 54, inciso I, alínea “a”, do Decreto nº 70.235/72. 11. Indubitavelmente, o Parecer Normativo e o Ato Declaratório Normativo possuem em comum, essencialmente, a característica de serem, ambos, instrumentos através dos quais se veicula a interpretação adotada pela Secretaria da Receita Federal no tocante à matéria atinente aos tributos por ela administrados.

12. Por serem de caráter interpretativo, reportam-se a normas integrantes da legislação tributária a eles preexistentes, limitando-se a explicitar-lhes o sentido e a fixar, em relação a elas, o entendimento da administração tributária.

13. Muito embora se incluam entre os atos normativos, o Parecer Normativo e o Ato Declaratório Normativo não possuem, todavia, natureza de ato constitutivo, uma vez que não se revestem do poder de criar, modificar ou extinguir relações jurídico-tributárias, em razão, precisamente, de seu caráter meramente interpretativo.

14. Como se sabe, os atos constitutivos produzem efeitos ex nunc, daí porque o Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25.10.1966) estatui, em seu art. 105, que “A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes...”, numa reafirmação do princípio de que a regra, no tocante a atos de natureza constitutiva, é a irretroatividade. O mesmo Código, entretanto, em seu art. 106, inciso I, contém norma excepcionante a esse respeito, por força da qual a lei, quando expressamente interpretativa, deve aplicar-se a ato ou fato pretérito em qualquer caso.

15. A hipótese de retroatividade contemplada pelo art. 106, I, do CTN, como se evidencia, é calcada, exatamente, na circunstância de que o ato interpretativo, ainda que a nível de lei - que é o ato constitutivo por excelência -, há que, em face ao objetivo a que visa atingir, necessariamente reportar-se, em termos de aplicação, à data em que o ato interpretado começou a produzir efeitos, sendo, portanto, sua eficácia, ex tunc.

16. Por não se caracterizarem, pois, como atos constitutivos, o Parecer Normativo e o Ato Declaratório Normativo, por via de conseqüência, possuem natureza declaratória - não sendo demasiado lembrar que é da essência dos atos declaratórios a produção de efeitos retroativos -, salientando-se, por oportuno, que sua normatividade, por tal razão, tem por fundamento não o poder de criar norma, que não possuem, mas, sim, o poder vinculante do entendimento interpretativo neles expresso, o qual, aliás, é próprio dos atos praticados pela autoridade administrativa no uso de suas atribuições legais.

17. À vista do exposto, resulta, em síntese, que:

a) o Parecer Normativo e o Ato Declaratório Normativo não possuem natureza constitutiva;

b) como atos interpretativos que são, não têm o poder de instituir normas, limitando-se a explicitar o sentido e o alcance das normas integrantes dos atos constitutivos que interpretam;

c) por possuírem natureza declaratória, sua eficácia retroage ao momento em que a norma por eles interpretada começou a produzir efeitos;

d) sua normatividade funda-se no poder vinculante do entendimento neles expresso em relação aos órgãos da administração tributária e aos sujeitos passivos alcançados pela orientação que propiciam.

À consideração superior.

Heitor Teixeira de Argôlo Assessor

Aprovo.

Publique-s e e, a s eguir, encaminhem-se cópias às Superintendências Regionais da Receita Federal para

conhecimento e ciência dos demais órgãos subordinados.

Aristófanes Fontoura de Holanda Coordenador-Geral

REMESSA PARA ARMAZENAGEM

Aspectos Gerais

Sumário

1. Introdução

2. Transmissão de Propriedade de Mercadoria - Armazém-Geral Situado no Mesmo Estado

2.1 - Procedimentos do Armazém-Geral 2.2 - Estabelecimento Adquirente

3. Depositante e Transmitente Produtor Rural 3.1 - Procedimentos do Armazém-Geral

3.2 - Procedimentos do Estabelecimento Adquirente

4. Transmissão de Propriedade de Mercadoria - Armazém-Geral Situado em Estado Diverso

4.1 - Armazém-Geral - Procedimentos

4.2 - Estabelecimento Adquirente - Procedimentos 5. Conclusão Final

1. INTRODUÇÃO

Nesta matéria, abordaremos os aspectos gerais

tributários nas remessas e retornos para armazéns

gerais.

(4)

2. TRANSMISSÃO DE PROPRIEDADE DE MERCADORIA

- ARMAZÉM-GERAL SITUADO NO MESMO ESTADO

No caso de transmissão de propriedade de mercadoria,

quando esta permanecer no Armazém-Geral, situado no

mesmo Estado do estabelecimento depositante e

transmitente, este emitirá Nota Fiscal para o estabelecimento

adquirente, contendo os requisitos exigidos e, especialmente:

a) o valor da operação; b) a natureza da operação;

c) o destaque do valor do imposto, se devido;

d) a indicação de que a mercadoria encontra-se depositada no Armazém-Geral, mencionando-s e o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste.

2.1 - Procedimentos do Armazém-Geral

O Arm azém -Geral em itirá Nota Fiscal para o

estabelecimento depositante e transmitente, sem destaque

do valor do imposto, contendo os requisitos exigidos e,

especialmente:

a) o valor da mercadoria, que corresponderá àquele atribuído por ocasião da sua entrada no Armazém-Geral;

b) a natureza da operação “Outras saídas - Retorno simbólico de mercadoria depositada”;

c) o número, a série, sendo o caso, e a data da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento depositante e transmitente na forma do prevista no item 2 desta matéria;

d) o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento adquirente.

Ressaltamos o fato de que a Nota Fiscal será enviada

ao estabelecimento depositante e transmitente, que deverá

registrá-la no livro Registro de Entradas, dentro de 10 (dez)

dias, contados da data da sua emissão.

2.2 - Estabelecimento Adquirente

O estabelecimento adquirente deverá registrar a Nota

Fiscal referida no item 2, no livro Registro de Entradas,

dentro de 10 (dez) dias, contados da data da sua emissão.

No prazo de 10 (dez) dias, referido anteriormente, o

estabelecimento adquirente emitirá Nota Fiscal para o

Armazém-Geral, que será enviada, dentro de 5 (cinco) dias,

contados da data da sua emissão, ao mesmo, que deverá

registrá-la no livro Registro de Entradas, dentro de 5 (cinco)

dias, contados da data do seu recebimento.

A mencionada Nota Fiscal não terá destaque do valor

do im posto e conterá os requisitos ex igidos e,

especialmente:

a) o valor da mercadoria, que corresponderá ao da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento depositante e transmitente, na forma do item 2 desta matéria;

b) a natureza da operação “Outras saídas - Remessa simbólica de mercadoria depositada”;

c) o número, a série, sendo o caso, e a data da Nota Fiscal emitida na forma do item 2, pelo estabelecimento depositante e transmitente, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste.

Nota: Se o estabelecimento adquirente estiver localizado

fora do território paranaense, na Nota Fiscal emitida para o

Armazém-Geral a que nos referimos será efetuado o

destaque do valor do imposto, se devido.

3. DEPOSITANTE E TRANSMITENTE PRODUTOR RURAL

Na hipótese de o depositante e transmitente for produtor,

este deverá emitir Nota Fiscal de Produtor para o

estabelecimento adquirente, contendo os requisitos

exigidos e, especialmente:

a) o valor da operação; b) a natureza da operação;

c) a indicação, conforme o caso da data da guia de recolhimento e a identificação do respectivo órgão arrecadador, quando couber ao produtor recolher o imposto, bem como de que o imposto será recolhido pelo estabelecimento destinatário;

d) a indicação de que a mercadoria encontra-se depositada em Armazém-Geral, mencionando-s e o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste.

3.1 - Procedimentos do Armazém-Geral

O Arm azém -Geral em itirá Nota Fiscal para o

estabelecimento adquirente, sem destaque do valor do

imposto, contendo os requisitos exigidos e, especialmente:

a) o valor da operação, que corresponderá ao valor da Nota Fiscal de Produtor, emitida;

b) a natureza da operação “Outras saídas - Remessa por conta e ordem de terceiros”;

c) o número e a data da Nota Fiscal de Produtor emitida, bem como o nome e o endereço do produtor rural;

d) o código do agente arrecadador e a data da guia de recolhimento referidos na letra “c” do item 3.

3.2 - Procedimentos do Estabelecimento Adquirente

O estabelecimento adquirente deverá:

a) emitir Nota Fiscal para documentar a entrada, contendo os requisitos exigidos e, especialmente:

1) o número e a data da Nota Fiscal de Produtor emitida na forma do item 3;

2) o código do agente arrecadador e a data da guia de recolhimento referidos na letra “c” do item 3;

(5)

Armazém-Geral, mencionando-s e o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste;

b) emitir, na mesma data da Nota Fiscal emitida para documentar a entrada, Nota Fiscal para o Armazém-Geral, sem destaque do valor do imposto, contendo os requisitos exigidos e, especialmente:

1) o valor da operação, que corresponderá ao da Nota Fiscal de Produtor emitida na forma do item 3 desta matéria;

2) a natureza da operação “Outras saídas - Remessa simbólica de mercadorias depositadas”;

3) os números e as datas da Nota Fiscal de Produtor e da Nota Fiscal emitida para documentar a entrada, bem como o nome e o endereço do produtor.

Nota: Se o estabelecimento adquirente estiver localizado

fora do território paranaense, na Nota Fiscal emitida para o

Armazém-Geral, a que se refere a letra “b” deste subitem,

será efetuado o destaque do valor do imposto, se devido, e

será enviada dentro de 5 (cinco) dias, contados da data da

sua emissão, ao Armazém-Geral, que deverá registrá-la no

livro Registro de Entradas, dentro de 5 (cinco) dias,

contados da data do seu recebimento.

4. TRANSMISSÃO DE PROPRIEDADE DE MERCADORIA

- ARMAZÉM-GERAL SITUADO EM ESTADO DIVERSO

No caso de transmissão de propriedade de mercadoria,

quando esta permanecer em Armazém-Geral situado em

Estado diverso daquele do estabelecimento depositante e

transmitente, este emitirá Nota Fiscal para o estabelecimento

adquirente, sem destaque do valor do imposto, contendo os

requisitos exigidos e, especialmente:

a) o valor da operação; b) a natureza da operação;

c) a indicação de que a mercadoria encontra-se depositada em Armazém-Geral, mencionando-s e o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste.

4.1 - Armazém-Geral - Procedimentos

Neste caso, o Armazém-Geral emitirá:

a) Nota Fiscal para o estabelecimento depositante e transmitente, sem destaque do valor do imposto, contendo os requisitos exigidos e, especialmente:

1) o valor da mercadoria, que corresponderá àquele atribuído por ocasião da sua entrada no Armazém-Geral;

2) a natureza da operação “Outras saídas - Retorno simbólico de mercadoria depositada”;

3) o número, a série, sendo o caso, e a data da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento depositante e transmitente;

4) o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento adquirente;

Nota: Essa Nota Fiscal será enviada dentro de 5 (cinco)

dias, contados da data da sua emissão, ao estabelecimento

depositante e transmitente, que deverá registrá-la no livro

Registro de Entradas, dentro de 5 (cinco) dias, contados

da data do seu recebimento.

b) Nota Fiscal para o estabelecimento adquirente, contendo os requisitos exigidos e, especialmente:

1) o valor da operação, que corresponderá ao da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento depositante e transmitente;

2) a natureza da operação “Outras saídas - Transmissão de propriedade de mercadoria por conta e ordem de terceiros”;

3) o destaque do valor do imposto, se devido;

4) o número, a série, sendo o caso, e a data da Nota Fiscal emitida, pelo estabelecimento depositante e transmitente, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste.

Já esta Nota Fiscal será enviada, dentro de 5 (cinco)

dias, contados da data da sua emissão, ao estabelecimento

adquirente, que deverá registrá-la no livro Registro de

Entradas, dentro de 5 (cinco) dias, contados da data do

seu recebimento, acrescentando na coluna “Observações”

o número, a série, sendo o caso, e a data da emissão da

Nota Fiscal referida no item 4, bem como o nome, o

endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ,

do estabelecimento depositante e transmitente.

4.2 - Estabelecimento Adquirente - Procedimentos

Dentro do prazo de 5 (cinco) dias, o estabelecimento

adquirente emitirá Nota Fiscal para o Armazém-Geral, sem

destaque do valor do imposto, contendo os requisitos

exigidos e, especialmente:

a) o valor da operação, que corresponderá ao da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento depositante e transmitente;

b) a natureza da operação “Outras saídas - Remessa simbólica de mercadoria depositada”;

c) o número, a série, sendo o caso, e a data da Nota Fiscal, pelo estabelecimento depositante e transmitente, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste.

A Nota Fiscal a que nos referimos anteriormente será

enviada, também, no prazo de 5 (cinco) dias, contados da

data da sua emissão, ao Armazém-Geral, que deverá

registrá-la no livro Registro de Entradas, dentro de 5 (cinco)

dias, contados da data do seu recebimento.

Nota: Se o estabelecimento adquirente estiver localizado

fora do território paranaense, na Nota Fiscal a que se refere

o parágrafo anterior será efetuado o destaque do valor do

imposto, se devido.

5. CONCLUSÃO FINAL

Sendo o depositante e transmitente produtor,

aplicar-se-á o disposto no item 3 desta matéria.

(6)

LEGISLAÇÃO - MG

ICMS

ALTERAÇÕES NO REGULAMENTO

DECRETO Nº 45.935, de 23.03.2012

(DOE de 26.03.2012)

Altera o Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS , no uso de atribuição que lhe confere o artigo 90, inciso VII, da Constituição do Estado, e tendo em vista o disposto no Convênio ICMS 5, de 10 de fevereiro de 2012, celebrado na 171ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), DECRETA :

Art. 1º - Os itens 134 e 135 da Parte 1 do Anexo I do Regulamento do ICMS (RICMS), aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002, passam a vigorar com as seguintes alterações:

Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Tiradentes, em Belo Horizonte, aos 23 de março de 2012; 224º da Inconfidência Mineira e 191º da Independência do Brasil.

Antonio Augusto Junho Anastasia Danilo de Castro Maria Coeli Simões Pires Renata Maria Paes de Vilhena Leonardo Maurício Colombini Lima

TFRM

REGULAMENTO

DECRETO Nº 45.936, de 23.03.2012

(DOE de 26.03.2012)

Estabelece o Regulamento da Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários – TFRM – e dispõe sobre o Cadastro Estadual de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários – CERM.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 90 da Constituição do Estado, e tendo em vista o disposto na Lei nº 19.976, de 27 de dezembro de 2011,

DECRETA:

134 Saída, em operação interna, de mercadoria ou bem:a) doados ao Serviço voluntário de Assistência Social (SERvAS);b) adquiridos pelo SERvAS, para utilização nas atividades da Entidade ( )

( )

135

135 1 ( )A isenção prevista neste item fica condicionada a que a receita auferida com a saída de mercadoria ou bem seja integralmente aplicada na consecução dos objetivos institucio-nais do SERvAS e nas doações promovidas pela Entidade ( )

( )

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - Este Decreto estabelece o Regulamento da Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários – TFRM – e dispõe sobre o Cadastro Estadual de Controle, Monitoramento e Fis calização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários – CERM, de que trata a Lei nº 19.976, de 27 de dezembro de 2011.

Art. 2º - Para os efeitos deste Decreto, as expressões “recurso minerário” e “mineral ou minério” são equivalentes.

CAPÍTULO II

DA TAXA DE CONTROLE, MONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE PESQUISA, LAVRA, EXPLORAÇÃO E APROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERÁRIOS

– TFRM Seção I

Da Incidência e da Ocorrência do Fato Gerador Art. 3º - A TFRM tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia conferido ao Estado sobre as atividades de pesquisa, lavra, exploração ou aproveitamento dos recursos minerários a seguir indicados, realizadas no Estado:

I - bauxita, metalúrgica ou refratária; II - terras-raras;

III - minerais ou minérios que sejam fonte, primária ou secundária, direta ou indireta, imediata ou mediata, isolada ou conjuntamente com outros elementos químicos, de chumbo, cobre, estanho, ferro, lítio, manganês, níquel, tântalo, titânio, zinco e zircônio.

§ 1º - O poder de polícia de que trata o caput será exercido pelos seguintes órgãos e entidades:

I – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico – SEDE, para:

a) planejamento, organização, direção, coordenação, execução, controle e avaliação das ações setoriais relativas à utilização de recursos minerários, à gestão e ao desenvolvimento de sistemas de produção, transformação, expansão, distribuição e comércio de bens minerais;

b) registro, controle e fiscalização de autorizações, licenciamentos, permiss ões e conces sões para pesquisa, lavra, exploração e aproveitamento de recursos minerários;

c) controle, monitoramento e fiscalização das atividades de pesquisa, lavra, exploração e aproveitamento de recursos minerários;

(7)

II – Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD, Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM, Instituto Estadual de Florestas – IEF – e Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM, que compõem o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SISEMA, para:

a) aplicação das normas de preservação, conservação, controle e desenvolvimento sustentável dos recursos naturais, entre os quais o solo e o subsolo, e zelo pela observância dessas normas, em articulação com outros órgãos;

b) identificação dos recursos naturais do Estado, compatibilizando as medidas preservacionistas e conservacionistas com a exploração racional, conforme as diretrizes do desenvolvimento sustentável;

c) planejamento, organização e promoção das atividades de controle e fiscalização referentes ao uso dos recursos naturais do Estado, entre os quais o solo e o subsolo;

d) defesa do solo e dos recursos naturais;

III – Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – SECTES, para promoção do levantamento sistemático de oferta e demanda de ciência e tecnologia no Estado e difusão de informações para órgãos e entidades cujas atividades se enquadrem em sua área de competência.

§ 2º - No exercício das atividades a que se refere o § 1º, a SEDE, a SEMAD, o IEF, a FEAM, o IGAM e a SECTES contarão com o apoio operacional dos seguintes órgãos e entidades da Administração Estadual, observadas as respectivas competências legais:

I – Secretaria de Estado de Fazenda – SEF;

II – Polícia Ambiental da Polícia Militar de Minas Gerais – PMMG; III – Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais – CBMMG; IV – Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais – INDI; V – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG;

VI – Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais – CETEC. Art. 4º - Considera-se ocorrido o fato gerador da TFRM no momento da venda ou da transferência entre estabelecimentos pertencentes ao mesmo titular do mineral ou minério extraído, observado o disposto no § 1º do art. 9º.

Seção II Das Isenções Art. 5º - São isentos da TFRM:

I – o empresário individual ou a sociedade empresária que, nos doze meses anteriores ao mês de ocorrênc ia do fato gerador, apresente receita bruta total igual ou inferior a 1.650.000 (um milhão, seiscentos e cinquenta mil) Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais – UFEMGs, considerada a receita bruta de todos os seus estabelecimentos;

II – as atividades de pesquisa, lavra, exploração e aproveitamento de recursos minerários localizados na área mineira da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE, nos termos da Lei Complementar Federal nº 125, de 3 de janeiro de 2007.

III - os recursos minerários destinados à utilização em processo de transformação industrial no Estado.

§ 1º - Não caracterizam processo de transformação industrial o ac ondicionamento dos recursos minerários e as atividades complementares à extração, assim consideradas as inerentes ao processo de beneficiamento mineral, nos termos do Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967, realizado por fragmentação, pulverização, classificação, flotação, homogeneização, concentração, aglomeração ou aglutinação, briquetagem, separação por quaisquer métodos, filtragem, desidratação, secagem, levigação, nodulação, sinterizaç ão, pelotização, ativaç ão, coqueificação, c alcinação, desaguamento, cominuição, redução de tamanho, britagem, moagem, peneiramento, seleção, catação, sedimentação, centrifugação;

§ 2º - Para fins de aplicação da isenção de que trata o inciso III do caput :

I - o contribuinte deverá obter, a cada operação de venda, declaração do adquirente de que o mineral ou minério será empregado em processo de transformação industrial no Estado, responsabilizando-se pelo recolhimento da Taxa em relação à quantidade que não for destinada a este fim;

II - a declaração prevista no inciso I deste parágrafo poderá ser dispensada mediante regime especial concedido ao adquirente do mineral ou minério pelo titular da Delegacia Fiscal a que estiver circunscrito, hipótese em que lhe será atribuída a responsabilidade pelo recolhimento da Taxa em relação à quantidade que não for destinada à transformação industrial no Estado.

III - mediante regime especial, concedido ao adquirente do mineral ou minério pelo titular da Delegacia Fiscal, a isenção de que trata o inciso III do caput poderá alcançar as aquisições efetuadas por estabelecimento acondicionador ou beneficiador que realize quaisquer dos processos citados no § 1º ou processos similares, hipótese em que o adquirente assumirá a responsabilidade pelo recolhimento da Taxa relativa à quantidade que não for posteriormente destinada à transformação industrial no Estado.

§ 3º - Para os efeitos da isenção, o sujeito passivo deverá observar o disposto no inciso I do art. 13.

Seção III Do Contribuinte

Art. 6º - Contribuinte da TFRM é a pessoa, física ou jurídica, que esteja, a qualquer título, autorizada a realizar pesquisa, lavra, exploração ou aproveitamento de recursos minerários de que trata o art. 3º no Estado.

Seção IV

Do Valor e Apuração da Taxa

Art. 7º - O valor da TFRM corresponderá a 1 (uma) UFEMG vigente na data do vencimento da Taxa por tonelada de mineral ou minério

(8)

bruto extraído.

Parágrafo único - No caso de a quantidade extraída corresponder a uma fração de tonelada, o montante devido será proporcional.

Art. 8º - Para fins de determinação da quantidade de mineral ou minério extraída, sujeita ao pagamento da TFRM, será considerada a quantidade indicada no documento fiscal relativo à venda ou à transferência, ainda que se trate de mineral ou minério submetido a process o de acondic ionamento, benef iciamento, pelotizaç ão, sinterização ou processos similares.

§ 1º - Na hipótese de venda de mineral ou minério em estado bruto entre estabelecimentos mineradores:

I - a quantidade indicada no documento fiscal será reduzida ao percentual equivalente de teor da substância contida no mineral ou minério, conforme laudo técnico relativo à mina ou empreendimento e informado no Cadastro de que trata o art. 21, observado o disposto no inciso II do art.13;

II – caso o percentual de teor de substância informado na nota fiscal seja inferior ao declarado no Cadastro de que trata o art. 21, para determinada mina ou empreendimento, o contribuinte deverá manter à disposição do Fisco o laudo comprobatório do teor informado na nota fiscal.

§ 2º - Na determinação da quantidade de mineral ou minério para fins de cálculo do valor da TFRM não será considerado o estéril.

Art. 9º - A TFRM será apurada mensalmente, observado o seguinte: I – serão consideradas as quantidades de mineral ou minério indicadas nos documentos fiscais relativos às vendas ou de transferência para estabelecimento de mesma titularidade situado em outra unidade da Federação ou no exterior;

II – serão deduzidas da quantidade a que se refere o inciso I as quantidades de mineral ou minério:

a) adquiridas;

b) recebidas em transferência de estabelecimento de mesma titularidade situado em outra unidade da Federação;

c) extraídas na área mineira da SUD ENE e recebidas em transferência de estabelecimento de mesma titularidade.

§ 1º - Na hipótese de transferência entre estabelecimentos de mesma titularidade no Estado, a apuração do valor da TFRM a ser recolhida será efetuada de forma global pelo estabelecimento que realizar a venda ou a transferência interestadual ou para o exterior.

§ 2º - Caso a quantidade em toneladas apurada na forma do inciso I do caput seja inferior à quantidade de toneladas a deduzir, a diferença será considerada para efeito de dedução no período ou nos períodos subsequentes de apuração.

Seção V Do Prazo de Pagamento

Art. 10 - A T FRM será rec olhida em agência arrecadadora

credenciada, mediante utilização de Documento de Arrecadação Estadual – DAE, até o último dia útil do mês seguinte ao período de apuração.

Art. 11 - Na hipótese de ser apurado, no período, valor a recolher inferior a 100 (cem) UFEMGs, o recolhimento será transferido para o mês seguinte ou para os meses subsequentes, até que seja alcançado o valor a que se refere este artigo.

Parágrafo único - O disposto no caput não se aplica na hipótese de entrega intempestiva da Declaração de que trata o art. 14.

Art. 12 - Nas hipóteses dos incisos do § 2º do art. 5º, caso o mineral ou minério adquirido originalmente para transformação industrial no Estado seja vendido ou transferido para estabelecimento de mesmo titular noutra unidade da Federação ou para o exterior, a TFRM será recolhida em DAE distinto.

Seção VI

Das Obrigações Acessórias

Art. 13 - O sujeito passivo deverá indicar no campo Informações Complementares da Nota Fiscal:

I – em se tratando de isenção, a expressão “Isenção da TFRM conforme art. 5º, (inciso I, II ou III, conforme o caso), do Decreto nº 45.936, de 23 de março de 2012”;

II – em se tratando de vendas ou transferências de mineral ou minério em estado bruto, a indicação do percentual de teor da substância contida na mercadoria.

Art. 14 - As pessoas físicas e jurídicas que efetuarem vendas ou transferências entre estabelecimentos pertencentes ao mesmo titular do mineral ou minério entregarão à SEF, mensalmente, por meio do Sistema Integrado de Administração da Receita Estadual – SIARE, disponibilizado no sítio do Órgão na internet, a Declaração de Apuração da TFRM – TFRM-D.

§ 1º - As informações e prazos de entrega relativos à Declaração de Apuração da TFRM serão estabelecidos em portaria da Subsecretaria da Receita Estadual.

§ 2º - Está dispensado da entrega da Declaração de Apuração da TFRM o empresário individual com renda bruta nos últimos doze meses igual ou inferior a 1.650.000 UFEMGs.

Seção VII Das Penalidades

Art. 15 - A falta de pagamento da TFRM ou seu pagamento a menor ou intempestivo acarretará a aplicação de multa, calculada sobre o valor da Taxa devida, nos seguintes termos:

I – havendo espontaneidade no pagamento do principal e dos acessórios, observado o disposto no § 1º, será cobrada multa de mora no valor de:

a) 0,15% (zero vírgula quinze por cento) do valor da Taxa por dia de atraso, até o trigésimo dia;

(9)

b) 9% (nove por cento) do valor da Taxa, do trigésimo primeiro ao sexagésimo dia de atraso;

c) 12% (doze por cento) do valor da Taxa, após o sexagésimo dia de atraso;

II – havendo ação fiscal, será cobrada multa de 50% (cinquenta por cento) do valor da Taxa, observadas as seguintes reduções:

a) a 40% (quarenta por cento) do valor da multa, quando o pagamento ocorrer no prazo de dez dias contados do recebimento do auto de infração;

b) a 50% (cinquenta por cento) do valor da multa, quando o pagamento ocorrer após o prazo previsto na alínea “a” e até trinta dias contados do recebimento do auto de infração;

c) a 60% (sessenta por cento) do valor da multa, quando o pagamento ocorrer após o prazo previsto na alínea “b” e antes de sua inscrição em dívida ativa.

§ 1º - Na hipótese prevista no inciso I do caput, ocorrendo o pagamento espontâneo somente da Taxa, a multa será exigida em dobro, quando houver ação fiscal.

§ 2º - Na hipótese de pagamento parcelado, a multa será: I – de 18% (dezoito por cento), quando se tratar de crédito previsto no inciso I do caput ;

II – reduzida em conformidade com o inciso II do caput, com base na data de pagamento da entrada prévia, em caso de ação fiscal.

§ 3º - Ocorrendo a perda do parcelamento, as multas terão os valores restabelecidos aos seus percentuais máximos.

Art. 16 - Sujeita-se a multa de 100% (cem por cento) do valor da Taxa devida quem utilizar ou propiciar a utilização de documento relativo a recolhimento da TFRM com autenticação falsa.

Art. 17 - Sem prejuízo do recolhimento do tributo devido e das multas previstas no art. 16, sujeita-se a multa equivalente a 100% (cem por cento) do valor da Taxa devida quem prestar de maneira falsa, ainda que parcialmente, a declaração de que trata o inciso I do § 2º do art. 5º.

Art. 18 - A falta de entrega da Declaração de Apuração da TFRM sujeita o infrator à multa de 15.000 (quinze mil) UFEMGs por infração.

Seção VIII Da Fiscalização

Art. 19 - A fiscalização tributária da TFRM compete à SEF, cabendo à SEDE, SEMAD e SECTES, no exercício de suas atribuições legais, exigirem a comprovação do seu pagamento.

Parágrafo único - Constatada infração relativa à TFRM, cabe ao Auditor Fiscal da Receita Estadual lavrar auto de infração para a formalização do crédito tributário, assegurada a ampla defesa,

observados, no que couber, a tramitação e os procedimentos previstos na legislação tributária.

Seção IX

Da Destinação dos Valores Arrecadados

Art. 20 - Os valores arrecadados relativos à TFRM serão destinados aos órgãos e às entidades da Administração Estadual mencionados nos §§ 1º e 2º do art. 3º.

CAPÍTULO III

DO CADASTRO ESTADUAL DE CONTROLE, MONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE PESQUISA, LAVRA, EXPLORAÇÃO E APROVEITAMENTO DE

RECURSOS MINERÁRIOS – CERM Seção I

Da Inscrição

Art. 21 - São obrigadas a se cadastrarem no Cadastro Estadual de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários – CERM, até o início da atividade, as pessoas físicas ou jurídicas que estejam, a qualquer título, autorizadas a realizar pesquisa, lavra, exploração ou aproveitamento de recursos minerários no Estado.

Art. 22 - A inscrição no CERM será realizada por meio do SIARE, disponibilizado no sítio da SEF na internet.

Parágrafo único - SEDE, SEMAD e SECTES diponibilizarão nos respectivos sítios link para acesso ao SIARE .

Art. 23 - Para a inscrição no CERM, a pessoa obrigada prestará as seguintes informações:

I – número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física – CPF, ou número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ;

II – endereço completo e dados de comunicação; III – número de inscrição no CPF do representante legal;

IV – endereço completo e dados de comunicação do representante legal;

V – número de inscrição no CPF, profissão e número de registro no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA – do responsável técnico pelas informações;

VI – receita bruta total dos últimos doze meses, entendida esta como a soma das receitas brutas de todos os estabelecimentos do empreendedor;

VII – número dos processos registrados no Departamento Nacional de Pesquisa Mineral – DNPM, fase em que se encontram, substância principal, titular requerente e município principal de localizacão;

VIII – identificação de cada empreendimento, número do processo no Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM, número de

(10)

inscrição no CNPJ, nome empresarial e nome do empreendimento, dados gerais do responsável técnico, vinculação do empreendimento com o processo no DNPM e dados de localização, como coordenadas geográficas da frente de trabalho e município principal de localização; IX – relativas às atividades do empreendimento, como fase em que se encontra, substância mineral, relação estéril/minério, teor mínimo aproveitável, tipo de lavra, método de transporte e de distribuição predominantes, licença ambiental, situação da licença, início de atividades, suspensão de atividades e encerramento de atividades;

X – relativas à quantidade de funcionários por grau de instrução, idade e remuneração médias, nas áreas administrativa e de produção do empreendimento.

Parágrafo único - A inscrição no CERM não estará sujeita ao pagamento de taxa.

Art. 24 - A pessoa obrigada à inscrição no CERM deverá atualizar as informações sempre que ocorrerem alterações.

Seção II Da Penalidade

Art. 25 - A pessoa obrigada à inscrição no CERM que não a fizer no prazo estabelecido ficará sujeita ao pagamento de multa equivalente a 15.000 (quinze mil) UFEMGs, por decurso do prazo estabelecido na legislação e por intimação não atendida.

Seção III

Da Destinação dos Valores Arrecadados

Art. 26 - Os valores recolhidos a título de multa a que se refere o art. 25 serão destinados à SEDE.

CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 27 - As pessoas que, na data de publicação deste Decreto, estejam obrigadas a se inscreverem no CERM, deverão promover a respectiva inscrição entre os dias 2 e 30 de abril de 2012.

Art. 28 - A apuração da TFRM relativa aos dias 28 a 31 de março de 2012 será feita conjuntamente com a apuração relativa ao mês de abril de 2012.

Art. 29 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 28 de março de 2012 relativamente aos arts. 3º a 20.

Palácio Tiradentes, em Belo Horizonte, aos 23 de março de 2012; 224º da Inconfidência Mineira e 191º da Independência do Brasil.

Antonio Augusto Junho Anastasia Danilo de Castro Maria Coeli Simões Pires Renata Maria Paes de Vilhena Leonardo Maurício Colombini Lima

Nárcio Rodrigues da Silveira

Adriano Magalhães Chaves Dorothea Fonseca Furquim Werneck

ICMS

PMPF - RAÇÕES SECAS TIPOPET

PORTARIA SUTRI Nº 161, de 23.03.2012

(DOE de 26.03.2012)

Dá nova redação ao art. 4º da Portaria SUTRI nº 142, de 22 de dezembro de 2011, que divulga os preços médios ponderados a consumidor final (PMPF) para cálculo do ICMS devido por substituição tributária nas operações com rações secas tipopet.

O SUPERINTENDENTE DE TRIBUTAÇÃO, no uso de suas atribuições, tendo em vista o disposto no art. 19, I, “b”, 1, da Parte 1 do Anexo XV do Regulamento do ICMS (RICMS), aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002,

RESOLVE:

Art. 1º - O art. 4º da Portaria SUTRI nº 142, de 22 de dezembro de 2011, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 4º - Esta Portaria entra em vigor em 1º de maio de 2012.” (nr). Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Superintendência de Tributação, em Belo Horizonte, aos 23 de março de 2012; 224º da Inconfidência Mineira e 191º da

Independência do Brasil.

Antonio Eduardo Macedo Soares de Paula Leite Junior Superintendente de Tributação

ICMS

ESTORNOS DE CRÉDITOS - DISPOSIÇÕES

RESOLUÇÃO SEFAZ Nº 4.409, de 23.03.2012

(DOE de 26.03.2012)

Dispõe sobre a demonstração dos estornos de créditos de ICMS e da recomposição da conta gráfica do contribuinte para os fins da remissão parcial de crédito tributário relativo a estorno de crédito de ICMS decorrente do recebimento de mercadorias ou serviços em operações ou prestações interestaduais abrigadas por incentivo ou benefício fiscal ou financeiro concedido ou autorizado por outra unidade da Federação sem a observância do disposto na alínea “g” do inciso XII do § 2º do art. 155 da Constituição da República.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do § 1º do art. 93 da Constituição Estadual e tendo em vista o disposto no§ 9º do art. 4º e no inciso III do art. 9º do Decreto nº 45.931, de 20 de março de 2012, resolve:

Art. 1º - Esta Resolução dispõe sobre a demonstração dos estornos de créditos de ICMS e da recomposição da conta gráfica do contribuinte para os fins da remissão parcial de crédito tributário relativo a estorno

(11)

de crédito de ICMS decorrente do recebimento de mercadorias ou serviços em operações ou prestações interestaduais, realizadas até 29 de dezembro de 2011, abrigadas por incentivo ou benefício fiscal ou financeiro vinculado ao imposto, concedido ou autorizado por outra unidade da Federação sem a observância do disposto na alínea “g” do inciso XII do § 2º do art. 155 da Constituição da República, nos termos dos arts. 2º a 11 do Decreto nº 45.931, de 20 de março de 2012.

Art. 2º - Para a demonstração dos estornos de créditos de ICMS, das deduções, dos créditos tributários resultantes dos estornos e da rec omposição da conta gráfica, o contribuinte apres entará demonstrativos utilizando-se de planilhas disponibilizadas no sítio da Secretaria de Estado de Fazenda na internet.

Art. 3º - Na demonstração dos estornos de créditos de ICMS, serão apresentados demonstrativos distintos relativamente ao crédito tributário formalizado e aos estornos de créditos espontaneamente efetivados, com os valores dos estornos e os valores resultantes da dedução do crédito tributário correspondente às parcelas do imposto recolhido em etapas anteriores à operação beneficiada pelo incentivo ou benefício unilateral concedido por outra unidade da Federação, nos termos do art. 4º do Decreto nº 45.931, de 2012.

Parágrafo único - Em se tratando de crédito tributário formalizado, será observado o seguinte:

I - caso conste do mesmo Processo Tributário Administrativo (PTA) exigência de ICMS em decorrência de estornos de créditos com fundamentos diversos, para o efeito de dedução do valor do imposto, na impossibilidade de identificação dos valores correspondentes a cada operação ou prestação, será considerada a proporção que os valores estornados em virtude do incentivo ou benefício unilateral representar na totalidade dos estornos;

II - havendo comprovação no PTA de que o conta corrente fiscal do autuado apresentava saldos devedores em todos os períodos fiscalizados, a dedução será efetuada diretamente sobre o valor que corresponder aos estornos de créditos relativos a recebimento de mercadoria ou bem abrigado por incentivo ou benefício unilateral concedido por outra unidade da Federação.

Art. 4º - Na demonstração da recomposição da conta gráfica, serão informados os valores relativos à recomposição a partir do primeiro período em que houve estorno demonstrado nos termos do art. 3º até dezembro de 2011 e períodos subsequentes na hipótese de repercussão de novo saldo credor apurado.

§ 1º - Fica dispensado de recompor a conta gráfica o contribuinte que apresentar em sua escrita fiscal saldos devedores em todos os períodos relativos aos estornos demonstrados nos termos do art. 3º. § 2º - Na hipótese de serem apurados no demonstrativo de recomposição da conta gráfica, em razão da proporcionalidade aplicada na reconstituição do crédito tributário, valores a recolher e valores exigidos a maior, estes poderão ser compensados no âmbito do referido demonstrativo.

Art. 5º - O s demons trativos de que trata esta Resolução, acompanhados dos respec tivos arquivos eletrônic os gravados

emCompact Disc (CD), serão entregues na Administração Fazendária a que estiver circunscrito o estabelecimento matriz ou principal ou na Advocacia Regional responsável pela cobrança do respectivo crédito tributário, até 30 de março de 2012, assinados pelo contribuinte, representante legal ou procurador, juntamente com o requerimento de que trata o art. 3º do Decreto nº 45.931, de 2012.

Art. 6º - Na hipótese em que o sujeito passivo faça a opção pela dedução na forma estabelecida pelocaput do art. 4º do Decreto nº 45.931, de 2012, a demonstração do imposto recolhido em etapas anteriores à operação beneficiada será efetivada em relação a cada documento fiscal, mercadoria ou serviço, cujo crédito tenha sido apropriado indevidamente, identificando o correspondente documento comprobatório.

Parágrafo único - Para os efeitos docaput, os documentos serão apresentados enfeixados em grupo de até 200 páginas, numerados e encapados com identificação do PTA correspondente ou, no caso de crédito tributário não formalizado, com identificação do período de estorno a que se referem.

Art. 7º - Após a recomposição da conta gráfica nos termos desta Resolução, caso o estabelecimento apresente saldo credor no mês de dezembro de 2011, o contribuinte deverá substituir as Declarações de Apuração do ICMS (DAPI 1) relativas a esse período e aos períodos subsequentes afetados pela alteração do saldo credor.

§ 1º - A DAPI também será substituída na hipótese em que a apuração original apresentava saldo credor e, com a recomposição da conta gráfica, passou a apresentar saldo devedor.

§ 2º - Excetuadas as hipóteses previstas no caput e no § 1º, não será exigida a substituição de DAPI entregue pelo contribuinte, inclusive as referentes aos períodos de apuração cujo saldo devedor ou credor seja afetado pelos estornos de crédito.

Art. 8º - O contribuinte deverá:

I - manter, pelo prazo previsto no § 1º do art. 96 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002, as demonstrações de que trata esta Resolução;

II - lavrar no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências termo informando os dados relativos à recomposição da conta gráfica.

Art. 9º - A redução de multa de que trata o § 3º do art. 53 da Lei nº 6.763, de 26 de dezembro de 1975, só se acumula com o benefício a que se refere o art. 2º do Decreto nº 45.931, de 2012, se o pagamento se der no prazo previsto no § 8º do referido artigo e até 31 de março de 2012.

Art. 10 - Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.

Secretaria de Estado de Fazenda, aos 23 de março de 2012; 224º da Inconfidência Mineira e 191º da Independência do Brasil.

Leonardo Maurício Colombini Lima Secretário de Estado de Fazenda

Referências

Documentos relacionados

3. Dispositivo Ante o exposto, confirmo a liminar e concedo a segurança,  para [a] declarar a  ilegalidade  e  inconstitucionalidade  do  artigo  4º  da 

Segundo a autora, “não se pode apreender dela nenhum projeto filosófico global, ou sentir uma necessidade coletiva, mas somente a urgência, sempre ansiosa, de assegurar

Na filosofia e na sociologia prevaleciam, de um lado, não obstante suas relativas contradições internas, as diversas cor- rentes positivistas e neopositivistas,

Valor nominal global (Reais) 2.360.001,00 Identificação do valor mobiliário 19ª Série da 1ª Emissão Data de emissão 05/09/2013 Quantidade (Unidades) 7 Data de vencimento

Elena Castro Martínez, INGENIO-CSIC, Universitat Poltècnica de València (España) Román de la Calle, IUCIE, Universitat de València (España).. Adela García Aracil,

Área Urbana – Micro Áreas (São Benedito) Resultados Parciais. Poconé, MT,

Know how operacional do Cartão Educação FACESP (São Paulo e em breve no Brasil) com capacidade de 6 milhões de

b) de veículos com massa máxima autorizada superior a 3 500 kg por condutores com a idade mínima de 21 anos e detentores, há pelo menos dois anos, de uma carta de condução