Dosagem do CAA
Prof. Bernardo F Tutikian
btutikian@terra.com.br
Métodos de Dosagem
Brasileiros para o CAA
•
Gomes (2002)
•
Tutikian (2004)
•
Melo-Repette (2005)
•
Tutikian & Dal Molin (2007)
Conceitos Básicos
•
Baseados no estudo do esqueleto
granular
Gomes (2002); Tutikian & Dal Molin (2007)
•
Experimentais, com diagramas de
dosagem
Tutikian (2004), Tutikian & Dal Molin (2007); Alencar e
Helene (2008)
•
Baseados nos conceitos de reologia
Conceitos Básicos
It
e
m
Critério ou aspecto avaliado
Métodos nacionais de dosagem de CAA
Gomes (2002) Repette e Melo
(2005) Tutikian (2004)
Tutikian e Dal Molin (2007)
Alencar e Helene (2008)
1 Busca o melhor proporcionamento dos agregados através da redução
do volume de espaços entre as partículas. SIM SIM NÃO SIM SIM
2 Avalia e ajusta indiretamente a viscosidade e fluidez da pasta. SIM SIM NÃO NÃO NÃO
3 Avalia e ajusta indiretamente a viscosidade e fluidez da argamassa. NÃO SIM NÃO NÃO NÃO
4 Determina o ponto de saturação de SP. SIM SIM NÃO NÃO NÃO
5 Utiliza plastificante para melhora da trabalhabilidade do concreto antes
da adição do SP. NÃO NÃO SIM SIM NÃO
6 Corrige o teor de argamassa com objetivo de aumentar a
trabalhabilidade do CAA. NÃO SIM NÃO NÃO SIM
7 Considera as características de fluidez, viscosidade e coesão do
concreto como um todo, sem avaliar pasta e argamassa em separado. NÃO NÃO SIM SIM SIM
8 Utiliza algum tipo de diagrama para otimizar futuras dosagens de CAA. * SIM SIM SIM SIM
9 Utiliza finos pozolânicos ou não pozolânicos na mistura com intuito de
aumentar a estabilidade e evitar a segregação. SIM SIM SIM SIM SIM
*critério ou aspecto não identificado na literatura pesquisada.
Experimental
Baseado no método IPT/EPUSP concretos
convencionais
Fácil execução
Determinação dos
Traços – Rico,
Intermediário e Pobre
Colocação do Aditivo e
Conseqüente
Segregação
Acerto dos Finos por
Substituição
Trabalhabilidade até o
Ensaios de
CC Virar CAA
Ensaios de Resistência à
Compressão nas Idades
Determinadas
Desenho do
Desenho do
Desenho do
Desenho do
Diagrama
Diagrama
Diagrama
Diagrama
Comparação do CAA
sem e com VMA
Escolha dos materiais
Determinação do teor de
• Custo
• Disponibilidade
• Características gerais
• Experiência
• Resíduos industriais
• De menor granulometria possível
• Realizada através do método IPT/EPUSP
• Deve ser mantida constante até o fim do
processo
• Experimental
Determinação do teor de
argamassa
Teor de
Teor de
Teor de
Teor de
Argamassa
Argamassa
Argamassa
Argamassa
(%)
(%)
(%)
(%)
Traço Unitário
Traço Unitário
Traço Unitário
Traço Unitário
(1:a:p)
(1:a:p)
(1:a:p)
(1:a:p)
Quantidade de Areia (kg)
Quantidade de Areia (kg)
Quantidade de Areia (kg)
Quantidade de Areia (kg)
Quantidade de Cimento (kg)
Quantidade de Cimento (kg)
Quantidade de Cimento (kg)
Quantidade de Cimento (kg)
Massa Total
Massa Total
Massa Total
Massa Total
Acréscimo
Acréscimo
Acréscimo
Acréscimo
Massa Total
Massa Total
Massa Total
Massa Total
Acréscimo
Acréscimo
Acréscimo
Acréscimo
35
1:1,10:3,90
1,22
0,25
37
1:1,22:3,78
1,31
0,26
39
1:1,34:3,66
10,99
1,37
8,20
0,27
41
1:1,46:3,54
12,36
1,50
8,47
0,30
43
1:1,58:3,42
13,86
1,59
8,77
0,32
45
1:1,70:3,30
15,45
1,72
9,09
0,34
47
1:1,82:3,18
17,17
1,85
9,43
0,37
49
1:1,94:3,06
19,02
2,00
9,80
0,40
51
1:2,06:2,94
21,02
2,17
10,20
0,44
53
1:2,18:2,82
23,19
2,36
10,64
0,47
55
1:2,30:2,70
25,55
2,59
11,11
0,52
57
1:2,42:2,58
28,14
2,84
11,63
0,57
59
1:2,54:2,46
30,98
3,12
12,20
0,62
61
1:2,66:2,34
34,10
3,47
12,82
0,69
63
1:2,78:2,22
37,57
3,86
13,51
0,78
65
1:2,90:2,10
41,43
14,29
8,46
9,68
7,94
7,69
Determinação do teor de
argamassa
Determinação do teor de
argamassa
Determinação do teor de
argamassa
Determinação do teor de
argamassa
(
k
a
c
)
k
fcj
/
*
2
1
=
m
=
k
3
+
k
4
*
a
/
c
(
k
k
a
c
)
C
/
*
1000
6 5+
=
(
)
(
f
m
)
a
f
+
+
+
+
=
1
1
α
f
p
a
m
=
+
+
(
f
a
p
a
c
)
C
/
1
+
+
+
+
=
γ
(
)
+
+
+
+
−
=
c
a
p
a
f
ar
C
p a f c/
1
1000
γ
γ
γ
γ
c
a
C
A
=
*
/
ag
c
a
C
mv
MV
C
sp
SP
C
p
p
C
a
a
C
f
f
C
c
C
Cu
$
*
/
*
$
*
%
*
$
*
%
*
$
*
*
$
*
*
$
*
*
$
*
+
+
+
+
+
+
=
Fino não pozolânico
Fino pozolânico
(
k
a
agl
)
k
fcj
/
*
2
1
=
m
k
k
*
a
/
agl
4
3
+
=
(
k
k
a
agl
)
MC
/
*
1000
6 5+
=
(
)
(
m
)
a
+
+
=
1
1
α
p
a
m
=
+
(
a
p
a
agl
)
MC
/
1
+
+
+
=
γ
(
)
+
+
+
+
−
=
agl
a
p
a
fp
c
ar
MC
p
a
fp
c
/
1000
γ
γ
γ
γ
%
* C
MC
C
=
C
FP
=
1
−
A
=
MC
*
a
/
agl
ag
agl
a
C
mv
MV
C
sp
SP
C
p
p
C
a
a
C
fp
fp
C
c
C
Cu
$
*
/
*
$
*
%
*
$
*
%
*
$
*
*
$
*
*
$
*
*
$
*
+
+
+
+
+
+
=
• Em proporção à massa dos aglomerantes
• Experimentalmente
• Deve ser constante em todos os traços
• Não é possível que se faça ensaios de
trabalhabilidade
• Para corrigir a segregação e dar coesão ao
concreto
• Substitui um material de maior granulometria
Colocação dos finos
TRAÇO UNITÁRIO
(c:f:a:b)
CIMENTO (kg)
FINOS (kg)
BRITA (kg)
Massa Total
Acrésci
mo
Massa
Total
Acrésci
mo
Massa
Total
Acrésci
mo
1:0:1,12:1,88
8,93
0,00
16,79
1:0,1:1,02:1,88
9,80
0,87
0,98
0,98
18,42
1,64
1:0,2:0,92:1,88
10,87
1,07
2,17
1,19
20,44
2,01
1:0,3:0,82:1,88
12,19
1,32
3,66
1,49
22,92
2,48
1:0,4:0,72:1,88
13,89
1,70
5,56
1,90
26,11
3,20
1:0,5:0,62:1,88
16,13
2,24
8,06
2,50
30,32
4,21
1:0,6:0,52:1,88
19,23
3,10
11,54
3,48
36,15
5,83
1:0,7:0,42:1,88
23,81
4,58
16,67
5,13
44,76
8,61
1:0,8:0,32:1,88
31,25
7,44
25,00
8,33
58,75
13,99
1:0,9:0,22:1,88
45,46
14,21
40,91
15,91
85,46
26,71
1:1:0,12:1,88
83,34
37,88
83,34
42,43
156,68
71,21
• Realiza-se ensaios de trabalhabilidade para
verificação das propriedades
• É feito a cada substituição
• Determina quando se deve parar
• Após o acerto do CAA sem VMA, pode-se
repetir o processo com VMA
• Não é obrigatório
Comparação do CAA com e
sem VMA
0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 0 10 20 30 40 50 2 3 4 5 6 7 8 100 150 200 250 300 350 400 450 500 fcj (MPa) m (kg/kg) C (kg/m3) a/agl