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Política de Filantropia

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Academic year: 2021

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Política de

FilantroPia

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Sumário

1. introdução...4

1.1 Objetivo ... 6

1.2 Escopo ... 7

1.3 Alinhamento estratégico ... 7

1.4 Alinhamento com princípios da nossa Governança Corporativa ... 8

1.5 Obrigações legais e regulamentares ... 8

2. Política ...12

2.1 Princípios relacionados com filantropia ... 12

2.2 Condições gerais ... 12

2.3 Filantropia em instituições mantidas que atuam apenas com educação superior e que aderiram ao ProUni... 13

2.4 Filantropia em instituições mantidas que não aderiram ao ProUni ... 14

2.5 Filantropia em instituições mantidas que atuam concomitantemente na educação superior e na educação básica ... 15

2.6 Conscientização, treinamento e educação em filantropia ... 16

2.7 Consequências de violações desta política ... 16

2.8 Responsabilidades e alçadas ... 16 2.8.1 assembleia Geral ...16 2.8.2 Conselho de administração ...16 2.8.3 Conselho de associadas ...17 2.8.4 Instituições Mantidas ...17 2.8.5 diretoria Executiva ...17 2.8.6 Gerências ...17

2.8.7 todos os colaboradores e terceira parte ...17

2.8.8 auditoria Interna ...17

3. revisão e desenvolvimento ...18

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1. introdução

Fundada em 1972, a União Brasiliense de Educação e Cultura (UBEC) é uma associação Civil, religiosa de direito privado e de caráter assistencial, educacional e filantrópica, a UBEC é formada pela união de cinco Províncias religiosas e uma diocese: a Província lassalista de Porto alegre – Irmãos lassalistas; a Província São José da Congregação dos Sagrados Estigmas de nosso Senhor Jesus Cristo – Padres e Irmãos Estigmatinos; a Província Marista do Centro norte do Brasil – Irmãos Maristas; a Inspetoria São João Bosco – Salesianos de dom Bosco; a Inspetoria Madre Mazzarello – Irmãs Salesianas, e a diocese de Itabira/Coronel Fabriciano.

Em 1980, a UBEC reuniu as diversas faculdades Católicas existentes no dF e constituiu as FICB – Faculdades Integradas Católica de Brasília, e, em 1994, o Ministério da Educação credenciou a Universidade Católica de Brasília – UCB, fazendo-a chegar à dimensão de Universidade Católica no distrito Federal.

atualmente, além da UCB, a UBEC mantém, o Centro Educacional Católica de Brasília (CECB), Centro Educacional Católica do leste de Minas Gerais (CECMG), Centro Universitário do leste de Minas Gerais (UnIlEStE), Colégio Padre de Man (CPM), Faculdade Católica do tocantins (FaCto), e a Faculdade Católica recife (FCr).

no Brasil a educação é um dos “direitos sociais” consagrados pela Constituição Federal de 1988 (art. 6º), que dedicou o título VIII para disciplinar a “ordem Social ”, que tem por base o prima-do prima-do trabalho e por objetivo o bem‐estar e a justiça sociais (art. 193). nesse universo insere‐se a

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educação como “direito de todos e dever do Estado e da família”, a ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, objetivando o pleno desenvolvimento da pessoa, preparando‐a para o exercício da cidadania e qualificando‐a para o trabalho (art. 205).

a lei 12.101/2009 (e seu decreto regulamentador nº 7.237/2010) foi considerada, à época de sua publicação, o novo marco regulatório no que tange ao binômio “filantropia – certificação” e trouxe, em seu bojo, relevantes alterações na logística da certificação em pauta. dentre elas, desta-camos o fato de que, desde o advento da lei em comento, novos pedidos, bem como de renovação do CEBaS, levados a efeito pelas entidades sem fins lucrativos, devem ser direcionados ao Ministério competente consoante segregação a seguir: Ministério da Educação (entidades da área educacio-nal), Ministério da Saúde (entidades da área de saúde) e Ministério do desenvolvimento Social e Combate à Fome (entidades da área de assistência social). Portanto, há alguns anos, as entidades educacionais têm seus pedidos protocolizados e apreciados, no âmbito do Ministério da Educação.

o Programa Universidade para todos - Prouni tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em insti-tuições de ensino superior privadas. Criado pelo Governo Federal em 2004 e institucionalizado pela lei nº 11.096, em 13 de janeiro de 2005 oferece, em contrapartida, isenção de tributos àquelas instituições que aderirem ao Programa.

o poder público vem apresentando mudanças e regras mais severas para que entidades sem fins lucrativos das áreas de educação, de saúde e de assistência social obtenham o Certificado de Entidade Beneficente de assistência Social (CEBaS), que é requisito para fins de fruição da imuni-dade de contribuições sociais, conforme previsto no art. 195, parágrafo 7º, da Constituição Federal, por exemplo, da cota patronal, conforme o disposto na lei 12.101/2009, e que garante a isenção de contribuições e benefícios fiscais, que impactam significativamente as condições financeiras e operacionais da UBEC.

Essas mudanças podem trazer impactos principalmente para as entidades de ensino médio e básico, que já possuem uma sistemática de concessão de bolsas de estudo e mais investimentos em projetos assistenciais. o impacto para as mantidas que prestam serviços de ensino superior também são significativas, tendo em vista a atual condição e a legislação vigente do Programa Universidade para todos (Prouni), norma que regula a atuação de entidades de ensino superior.

nós constituímos um grupo com instituições de ensino localizadas em diversos estados e no distrito Federal e somos caracterizados como entidade beneficente de assistência social e de pres-tação de serviços na área de educação, e participamos ativamente da efetivação de amplos pactos

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entre o Estado e a Sociedade para a prestação de serviços socioassistenciais, em especial para pes-soas em estado de vulnerabilidades e riscos pessoal e social, e isso mobiliza e envolve um grande número de processos e de colaboradores para pensar, gerir, executar, financiar e avaliar as ações filantrópicas nos âmbitos da educação, saúde e assistência social.

nossas atividades de filantropia se restringem à concessão de Bolsas Sociais de Estudo, que é um benefício concedido pela mantenedora e operacionalizado pelas Instituições Mantidas de Edu-cação Básica e Ensino Superior, conforme lhe faculta a lei nº 12.101/2009, alterada pela lei nº 12.868/2013, e a lei nº 11.096/2005, e os decretos nº 8.242, de 23 de maio 2014 e nº 5.493, de 18 de julho de 2005.

Bolsas Sociais de Estudo são concedidas conforme determina o art. 13a da lei nº 12.101/2009 alterada pela lei nº 12.868/2013, decreto nº 8.242/2014 e do Edital regulamentador de cada pro-cesso seletivo.

os art. 13 e 13B da lei nº 12.101/2009 alterada pela lei nº 12.868/2013, estabelece condi-ções específicas para concessão de bolsas de estudo de ensino básico e superior.

nós participamos de programas governamentais de bolsas de estudo para educação básica, regular e presencial, para os níveis básico, médio e superior, e nos comprometemos a sustentar suas instituições mantidas certificadas na forma da lei nº 12.868, de 15 de outubro de 2013, em confor-midade com as condições gerais e específicas abaixo definidas.

Este documento contém definições, parâmetros e diretrizes para nossas atividades de filantropia e todas as nossas atividades filantrópicas devem ser realizadas em conformidade com esta política.

1.1 objetivo

os principais objetivos dessa política são:

1. assegurar que as atividades filantrópicas sejam realizadas em conformidade com a le-gislação vigente que regula esse tema para instituições de prestação de serviços na área de educação.

2. assegurar o atendimento dos requisitos legais para obtenção do Certificado de Entida-de Beneficente Entida-de assistência Social (CEBaS).

3. Proteger nossa organização de uma eventual sanção, responsabilização ou de even-tuais danos decorrentes de fraudes, inconformidades e realização de atividades filan-trópicas sem observância da legislação e das normas vigentes sobre o assunto e

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con-sequente perda de imunidade de contribuições sociais e de outros benefícios fiscais. 4. assegurar que as atividades filantrópicas sejam realizadas de forma:

(1) Universal. (2) Ética.

(3) transparente. (4) Eficiente. (5) Eficaz.

(6) legal e em conformidade com a legislação vigente.

5. responder às demandas legais e institucionais sobre o assunto e iniciar um ciclo de melhoria contínua dos mecanismos de governança.

1.2 escopo

Este documento contém definições, parâmetros e diretrizes para gestão de atividades de fi-lantropia na área de educação, dentre as quais, conformidade com as políticas públicas de educação, concessão de bolsas sociais de estudo, entre outros.

Esta política foi escrita para todos os colaboradores com responsabilidades relacionadas com nossos processos e atividades de filantropia na área de educação.

Esta Política orienta o comportamento da UBEC. Espera-se que as Instituições Mantidas defi-nam seus direciodefi-namentos a partir dessas orientações, considerando as necessidades específicas e os aspectos legais e regulamentares a que estão sujeitas.

1.3 alinhamento estratégico

Esta política está alinhada com os nossos documentos estratégicos e institucionais abaixo relacionados:

1. regimento Interno.

2. Código de Ética e de Conduta.

3. Planejamento Estratégico (2014-2020) 4. Estatuto da UBEC.

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1.4 alinhamento com princípios da nossa Governança corporativa

1. a transparência, pela disponibilização, às partes interessadas, das informações que se-jam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições legais ou regula-mentos.

2. a equidade, que se caracteriza pelo tratamento justo de toas as partes interessadas, sendo totalmente inaceitáveis atitudes ou políticas discriminatórias sob qualquer pre-texto.

3. a Prestação de Contas, às instâncias adequadas, pelos Gestores da UBEC e Instituições Mantidas, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões.

4. a responsabilidade Corporativa, com vistas a zelar pela Sustentabilidade da UBEC e suas Instituições Mantidas, e sua longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental, na definição das áreas de atuação e condução das operações.

1.5 obrigações legais e regulamentares

nós temos a obrigação e a responsabilidade de respeitar e cumprir toda a legislação brasileira, bem como uma variedade de requisitos regulamentares e contratuais, incluindo-se, mas não se limi-tando a, a legislação abaixo:

legislação descrição

Portaria normativa nº 4, de 20 de março de 2015.

regulamenta os processos seletivos do Programa Universidade para todos – ProUni.

Portaria normativa nº 1, de 2 de janeiro de 2015.

regulamenta os processos seletivos do Programa Universidade para todos – ProUni.

Portaria normativa nº 18, de 6 de novembro de 2014.

dispõe sobre os procedimentos para a adesão de mantenedoras de Instituições de Educação Superior e a emissão de termo aditivo aos processos seletivos do Programa Universidade para todos.

decreto nº 8.242, de 23 de maio de 2014.

regulamenta a lei no 12.101, de 27 de novembro de 2009, para dispor sobre o processo de certificação das entidades beneficentes de assistência social e sobre procedimentos de isenção das contribuições para a seguridade social.

Portaria normativa nº 6, de 26 de fevereiro de 2014.

dispõe sobre a ocupação de bolsas remanescentes do Programa Universidade para todos – ProUni.

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Portaria nº 87, de 3 de abril de 2012

regulamenta a Portaria normativa nº 2, de 1º de fevereiro de 2012 no âmbito do Programa Universidade para todos - Prouni e do Fundo de Financiamento Estudantil- Fies e dá outras providências.

Portaria normativa nº 2, 1º de fevereiro de 2012.

dispõe sobre a cobrança pelas instituições de ensino superior dos valores de encargos educacionais no âmbito do Programa Universidade Para todos – Prouni e do Fundo de Financiamento Estudantil – Fies e dá outras providências.

lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011.

Institui o Programa nacional de acesso ao Ensino técnico e Emprego (Pronatec); altera as leis no 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que regula o Programa do Seguro-desemprego, o abono Salarial e institui o Fundo de amparo ao trabalhador (Fat), no 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre a organização da Seguridade Social e institui Plano de Custeio, no 10.260, de 12 de julho de 2001, que dispõe sobre o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior, e no 11.129, de 30 de junho de 2005, que institui o Programa nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem); e dá outras providências.

decreto nº 7.300, de 14 de setembro de 2010.

regulamenta o art. 110 da lei no 12.249, de 11 de junho de 2010, e altera o decreto no 7.237, de 20 de julho de 2010, que regulamenta a lei no 12.101, de 27 de novembro de 2009, para dispor sobre o processo de certificação das entidades beneficentes de assistência social para obtenção da isenção das contribuições para a seguridade social.

Portaria nº 920, de 20 de julho de 2010.

Estabelece os procedimentos para o recadastramento de entidades sem fins lucrativos, atuantes na área da educação, nos termos do disposto no art. 40, parágrafo único, da lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009.

Portaria nº 1.034, de 5 de maio de 2010.

dispõe sobre a participação complementar das instituições privadas de assistência à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde.

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lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009.

dispõe sobre a certificação das entidades beneficentes de assistência social; regula os procedimentos de isenção de contribuições para a seguridade social; altera a lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993; revoga dispositivos das leis nos 8.212, de 24 de julho de 1991, 9.429, de 26 de dezembro de 1996, 9.732, de 11 de dezembro de 1998, 10.684, de 30 de maio de 2003, e da Medida Provisória no 2.187-13, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

resolução nº 109, de 11 de

novembro de 2009. aprova a tipificação nacional de Serviços Socioassistenciais. Portaria normativa nº 19, de

20 de novembro de 2008.

dispõe sobre procedimentos de manutenção de bolsas do Programa Universidade para todos – ProUni pelas instituições de ensino superior participantes do programa.

decreto nº 5.493, de 18 de julho de 2005.

regulamenta o disposto na lei no 11.096, de 13 de janeiro de 2005.

lei no 11.096, de 13 de janeiro de 2005.

Institui o Programa Universidade para todos - Prouni, regula a atuação de entidades beneficentes de assistência social no ensino superior; altera a lei no 10.891, de 9 de julho de 2004, e dá outras providências.

lei nº 11.128, de 28 de junho de 2005.

dispõe sobre o Programa Universidade para todos – Prouni e altera o inciso I do art. 2o da lei no 11.096, de 13 de janeiro de 2005.

decreto nº 5.154 de 23 de julho de 2004.

regulamenta o § 2º do art. 36 e os art. 39 a 41 da lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências.

lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004.

Institui o Sistema nacional de avaliação da Educação Superior – SInaES e dá outras providências.

lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001.

dispõe sobre o Fundo de Financiamento ao estudante do Ensino Superior e dá outras providências.

decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999.

regulamenta a lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política nacional para a Integração da Pessoa Portadora de deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências.

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lei nº 9.870, de 23 de novembro de 1999.

dispõe sobre o valor total das anuidades escolares e dá outras providências.

decreto 3.048 de 6 de maio de 1999.

aprova o regulamento da Previdência social, e dá outras providências

lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993.

dispõe sobre a organização da assistência Social e dá outras providências.

Constituição Federal de 1988

define que a assistência social, política pública não

contributiva, é dever do Estado e direto de todo cidadão que dela necessitar. no parágrafo 7º do artigo 195 prevê que essas entidades beneficentes são isentas de contribuição para a seguridade social, desde que cumpram requisitos da lei decreto-lei nº 2.848, de

7 de dezembro de 1940 – Código Penal, art. 297 a 299 e 304

define penalidades decorrentes de apresentação de informações ou documentos falsos.

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2. Política

2.1 Princípios relacionados com filantropia

os princípios abaixo fornecem diretrizes para nossas atividades filantrópicas na área de educação. 1. Utilizamos o princípio da universalidade do atendimento e não dirigimos nossas

ativi-dades de filantropia exclusivamente aos nossos associados nem à determinadas cate-gorias sociais, étnicas, religiosas ou profissionais.

2. observamos os seguintes aspectos para todas as nossas atividades filantrópicas: (1) nossas atividades filantrópicas na área de educação serão adequadas às

diretri-zes e metas estabelecidas no Plano nacional de Educação (PnE).

(2) nossas atividades filantrópicas na área de educação atendem aos padrões míni-mos de qualidade, aferidos pelos processos de avaliação conduzidos pelo Minis-tério da Educação.

3. nós concedemos bolsas de estudo de acordo com a legislação vigente, determinações, diretrizes e condições específicas dos órgãos reguladores da área de educação.

2.2 condições gerais

realizamos atividades filantrópicas mediante cumprimento das determinações legais vigentes do envolvendo Bolsa Prouni e Bolsa Social.

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Envidamos todos os nossos esforços para garantir que todas as nossas instituições mantidas: 1. Mantenham suas políticas, normas e procedimentos adequados às diretrizes e metas

estabelecidas no Plano nacional de Educação (PnE).

2. atendam aos padrões mínimos de qualidade, aferidos pelos processos de avaliação conduzidos pelo Ministério da Educação.

2.3 Filantropia em instituições mantidas que atuam apenas com

edu-cação superior e que aderiram ao Prouni

nossas instituições mantidas que atuam na educação superior e que aderiram ao Programa Universidade para todos (Prouni), na forma do caput do art. 11 da lei no 11.096, de 13 de janeiro de 2005, concedem bolsas de estudo, para cada nível de educação, de acordo com as condições abaixo:

1. Uma bolsa de estudo integral para cada 5 (cinco) alunos pagantes.

2. Bolsas de estudo parciais, desde que as duas condições abaixo sejam observadas con-comitantemente:

(1) no mínimo 1 (uma) bolsa de estudo integral para cada 9 (nove) alunos pagantes Prouni. (2) Bolsas de estudo parciais de 50% (cinquenta por cento), quando necessário para

o alcance do número mínimo exigido.

3. Concederemos, no âmbito da educação superior, bolsas de estudo vinculadas ao Prouni, salvo as bolsas integrais ou parciais de 50% (cinquenta por cento) para pós-graduação stricto sensu.

4. Excepcionalmente aceitaremos como gratuidade, no âmbito da educação superior, as bolsas de estudo integrais ou parciais de 50% (cinquenta por cento) oferecidas fora do Prouni aos alunos, conforme itens (1) e (2) abaixo, desde que tenhamos cumprido a pro-porção de uma bolsa de estudo integral para cada 9 (nove) alunos pagantes no Prouni e que tenhamos ofertado bolsas no âmbito do Prouni que não tenham sido preenchidas. (1) Concederemos bolsa de estudo integral a alunos cuja renda familiar mensal per

capita não exceda o valor de 1 1/2 (um e meio) salário mínimo.

(2) Concederemos bolsa de estudo parcial a alunos cuja renda familiar mensal per capita não exceda o valor de 3 (três) salários mínimos.

5. Para efeito de cálculo de proporção de bolsas e para definição de quantidade de bol-sas, consideramos como bolsas as concedidas em cursos de graduação ou sequencial

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de formação específica regulares, além das bolsas para pós-graduação stricto sensu previstas no item 8.

6. Poderemos, para fins de cumprimento das definições do item 1 acima, adotar os crité-rios abaixo de forma não cumulativa:

(1) Para cada bolsa de estudo integral concedida a aluno com deficiência, assim de-clarado ao Censo da Educação Básica, equivalerá a 1,2 (um inteiro e dois décimos) do valor da bolsa de estudo integral.

(2) Para cada bolsa de estudo integral concedida a aluno matriculado na educação básica em tempo integral equivalerá a 1,4 (um inteiro e quatro décimos) do valor da bolsa de estudo integral.

7. nós poderemos, eventualmente e à nossa escolha, substituir até 25% (vinte e cinco por cento) da quantidade das bolsas de estudo definidas nos itens 1 e 2 acima por benefícios complementares, concedidos aos alunos matriculados cuja renda familiar mensal per capita não exceda o valor de 1 (um) salário-mínimo e meio, como transpor-te, uniforme, material didático, moradia, alimentação e outros benefícios definidos em regulamento próprio.

8. adotaremos as definições contidas no item 4 acima para projetos e atividades para a garantia da educação em tempo integral para alunos matriculados na educação básica em escolas públicas, desde que em articulação com as respectivas instituições públicas de ensino, na forma definida pelo Ministério da Educação.

9. Consideramos, para fins do disposto nos itens 3 e 5, educação básica em tempo inte-gral quando a jornada escolar tiver duração igual ou superior a 7 (sete) horas diárias, durante todo o período letivo, e compreende tanto o tempo em que o aluno permanece na escola como aquele em que exerce atividades escolares em outros espaços educa-cionais, conforme definido pelo Ministério da Educação.

10. asseguramos que as instituições mantidas que prestam serviços integralmente gratuitos observam a proporção de, no mínimo, 1 (um) aluno cuja renda familiar mensal per capita não exceda o valor de um salário-mínimo e meio para cada 5 (cinco) alunos matriculados.

2.4 Filantropia em instituições mantidas que não aderiram ao Prouni

observamos os requisitos abaixo para concessão de bolsas de estudo por instituições manti-das que atuam na educação superior e que não tenham aderido ao Prouni na forma do art. 10 da lei no 11.096, de 13 de janeiro de 2005:

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1. Uma bolsa de estudo integral para cada 4 (quatro) alunos pagantes.

2. Bolsas de estudo parciais, desde que as duas condições abaixo sejam observadas con-comitantemente:

(1) no mínimo 1 (uma) bolsa de estudo integral para cada 9 (nove) alunos pagantes. (2) Bolsas de estudo parciais de 50% (cinquenta por cento), quando necessário para

o alcance do número mínimo exigido.

3. Poderemos, para fins de cumprimento das definições do item 1 acima, adotar os crité-rios abaixo de forma não cumulativa:

(1) Para cada bolsa de estudo integral concedida a aluno com deficiência, assim de-clarado ao Censo da Educação Básica, equivalerá a 1,2 (um inteiro e dois décimos) do valor da bolsa de estudo integral.

(2) Para cada bolsa de estudo integral concedida a aluno matriculado na educação básica em tempo integral equivalerá a 1,4 (um inteiro e quatro décimos) do valor da bolsa de estudo integral.

4. nossas instituições mantidas poderão, eventualmente e à sua escolha, substituir até 25% (vinte e cinco por cento) da quantidade das bolsas de estudo definidas nos itens 1 e 2 acima por benefícios complementares, concedidos aos alunos matriculados cuja renda familiar mensal per capita não exceda o valor de 1 (um) salário-mínimo e meio, como transporte, uniforme, material didático, moradia, alimentação e outros benefícios definidos em regulamento próprio.

5. Sem prejuízo da proporção definida no item 1, ofertaremos, em cada uma de nossas instituições mantidas de ensino superior, no mínimo, 1 (uma) bolsa integral para cada 25 (vinte e cinco) alunos pagantes.

6. ofertaremos bolsa integral em todos os cursos de todas as instituições de ensino su-perior mantidos por nós.

7. Para os fins do disposto neste artigo, somente serão computadas as bolsas concedidas em cursos de graduação ou sequencial de formação específica regulares.

2.5 Filantropia em instituições mantidas que atuam

concomitantemen-te na educação superior e na educação básica

nossas instituições mantidas que atuam concomitantemente na educação superior e na edu-cação básica deverão cumprir os requisitos exigidos nos itens 2.4.1 e 2.4.2, de maneira segregada,

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por nível de educação, inclusive quanto à eventual complementação da gratuidade por meio da con-cessão de bolsas de estudo parciais de 50% (cinquenta por cento) e de benefícios complementares.

2.6 conscientização, treinamento e educação em filantropia

todos os colaboradores que trabalham conosco e que participam diretamente ou indiretamen-te com filantropia têm conhecimento formal e expresso desta política.

2.7 consequências de violações desta política

toda e qualquer violação desta política deve ser denunciada imediatamente à ouvidoria pe-los e-mails ouvidoria@ubec.edu.br, ouvidoria.ubec@gmail.com ou pepe-los telefones (61) 3247-7590, 3247-7591, 3383-9030.

Considerando que a legislação prevê responsabilidades específicas para nós e para nossos colaboradores que trabalham com atividades filantrópicas na área de educação, principalmente em casos de terceirização de serviços, uma violação desta política pode resultar em ação criminal ou civil contra nós e/ou contra nossos colaboradores.

toda inconformidade ou violação desta política será tratada(o) em conformidade com as nor-mas disciplinares e/ou disposições legais e contratuais apropriadas e específicas, e poderão ser obje-to de sanções administrativas, de pagamenobje-to ou recomposição de eventuais perdas e danos sofridos por nossa organização, inclusive as de ordem moral ou concorrencial. da mesma forma, as pessoas que violarem esta política estarão sujeitas às penas de responsabilidade civil e criminal na máxima extensão que a lei permitir e a rescisão de contratos.

2.8 responsabilidades e alçadas

2.8.1 assembleia Geral

1. aprovar o estabelecimento desta política e suas eventuais alterações.

2.8.2 conselho de administração

1. definir políticas com objetivos estratégicos, diretrizes estratégicas e orientação geral dos negócios da UBEC e de suas Instituições Mantidas.

2. aplicar esta política nas Instituições Mantidas, como parte de Boas Práticas de Gover-nança Corporativa.

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3. Submeter esta política para aprovação da assembleia Geral. 4. Cumprir e propor alterações desta política.

5. Zelar pela implementação desta política na UBEC e nas Instituições Mantidas como parte das boas práticas de Governança Corporativa.

2.8.3 conselho de associadas

1. Exigir das áreas previstas na Estrutura organizacional e administrativa da UBEC e Insti-tuições Mantidas a adoção, implantação e cumprimento desta política, como parte das Boas Práticas de Governança Corporativa.

2.8.4 instituições mantidas

1. atuar alinhadas a esta política.

2. disseminar esta política par realização de suas atividades.

2.8.5 diretoria executiva

1. acompanhar, dar apoio e suporte à gestão das Instituições Mantidas, para assegurar o seu alinhamento à diretrizes e Políticas da UBEC.

2. Elaborar, coordenar e promover com os Gerentes, ações, projetos e programas para o cumprimento desta política, como uma diretriz Institucional.

2.8.6 Gerências

1. Planejar, implementar e acompanhar esta política.

2.8.7 todos os colaboradores e terceira parte

1. obedecer a esta política e observar seus princípios, diretrizes e conceitos.

2.8.8 auditoria interna

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3. reviSão e

deSenvolvimento

Esta política, e suas respectivas políticas de apoio, serão revistas regularmente para garantir que elas estejam adequadas a quaisquer alterações relevantes na nossa estratégia, nas nossas po-líticas organizacionais, na legislação ou nas normas do Ministério da Educação (entidades da área educacional), Ministério da Saúde (entidades da área de saúde) e Ministério do desenvolvimento Social e Combate à Fome (entidades da área de assistência social) e da receita Federal.

Esta política deverá ser revisada anualmente a contar da data de sua aprovação ou extraordi-nariamente, a qualquer tempo.

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4. GloSSário

Bolsa Social de estudo: é concedida conforme determina o art. 13a da lei nº 12.101/2009

alterada pela lei nº 12.868/2013, decreto nº 8.242/2014 e do Edital regulamentador do respectivo processo seletivo.

ceBaS: a Certificação de Entidades Beneficentes de assistência Social (CEBaS), prevista na

lei nº 12.101, de 30 de novembro de 2009, e no decreto nº 8.242, 23 de maio de 2014, é concedida pelo Governo Federal às entidades sem fins lucrativos, reconhecidas como entidades de assistência social que prestam serviços nas áreas de educação, assistência social ou saúde. trata-se de uma certificação que possibilita a isenção de contribuições para a seguridade social, a priorização na ce-lebração de convênios com o poder público, entre outros benefícios.

conformidade: propriedade que garante que o sistema deve seguir as leis e regulamentos

associados a este tipo de processo.

controle: forma de gerenciar o risco, incluindo políticas, procedimentos, diretrizes, práticas ou

estruturas organizacionais, que podem ser de natureza administrativa, técnica, de gestão ou legal. Controle é também usado como um sinônimo para proteção ou contramedida.

diretriz: descrição que orienta o que deve ser feito e como, para se alcançarem os objetivos

estabelecidos nas políticas

Fies: Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa do Ministério da Educação

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superiores presenciais não gratuitos e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.

mec: Ministério da Educação (MEC) órgão governamental responsável pela política nacional de

educação, educação infantil, educação em geral, compreendendo ensino fundamental, ensino médio, ensino superior, ensino de jovens e adultos, educação profissional, educação especial e educação a distância, exceto ensino militar.

Pne: Plano nacional de Educação (PnE) é uma lei ordinária, prevista na Constituição Federal,

que entrou em vigência no dia 26 de junho de 2014 e valerá por 10 anos. Ela estabelece diretrizes, metas e estratégias de concretização no campo da educação. a partir do momento em que o PnE co-meça a valer, todos os planos estaduais e municipais de Educação devem ser criados ou adaptados em consonância com as diretrizes e metas estabelecidas por ele.

Política: intenções e diretrizes globais formalmente expressas pela direção.

Pronatec: Programa nacional de acesso ao Ensino técnico e Emprego (Pronatec) foi criado

pelo Governo Federal, em 2011, por meio da lei 11.513/2011, com o objetivo de expandir, interiori-zar e democratiinteriori-zar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica no país, além de contri-buir para a melhoria da qualidade do ensino médio público. o Pronatec busca ampliar as oportunida-des educacionais e de formação profissional qualificada aos jovens, trabalhadores e beneficiários de programas de transferência de renda.

Prouni: Programa Universidade para todos (ProUni) tem como finalidade a concessão de

bol-sas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior.

Referências

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