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USO DE ÓLEO VEGETAL NÃO MODIFICADO COMO SUBSTITUTO DO DIESEL. Revisão de Literatura. Sam Jones e Charles L. Peterson

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Academic year: 2021

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UTILIZAÇÃO DE ÓLEO VEGETAL “in natura” COMO COMBUSTÍVEL EM MOTOR CICLO DIESEL

USO DE ÓLEO VEGETAL NÃO MODIFICADO COMO

SUBSTITUTO DO DIESEL

Revisão de Literatura

Sam Jones e Charles L. Peterson

Pesquisador Assistente and Professor e Chefe Interino

Departamento de Biologia e Engenharia Agrícola

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UTILIZAÇÃO DE ÓLEO VEGETAL “in natura” COMO COMBUSTÍVEL EM MOTOR CICLO DIESEL

MISTURAS DE ÓLEO VEGETAL E DIESEL

Engelman et al. (1978) 10% to 50% óleo de soja Studies in New Zealand by Sims et al. (1981) colza

Deere and Company (Barsic and Humke, 1981) amendoim e girassol

International Harvester Company (Fort et al. 1982) algodão em teste rápidos.

Baranescu and Lusco, (1982) girassol

Worgetter (1981) colza

Wagner and Peterson (1982) colza

Van der Walt and Hugo (1981) girassol

Ziejewski and Kaufman (1982) at Allis Chalmers girassol

Fuls (1983) girasso

Caterpillar Tractor Co. (McCutchen, 1981) soja

Peterson et al. (1982) colza

Nag et al. (1995) semente nativa da Índia

Sapaun et al. (1996) palma

Ryan et al. (1984 diversas msturas

Hofman et al. (1981) and Peterson et al. (1981) problemas com testes de longa duração

McDonnell et al. (2000) colza semi refinado.

Conclusões

Testes de curta duração indicam que o óleo pode ser utilizado em mistura com diesel.

Testes mais longo mostraram que a durabilidade é questionável, com misturas acima de 20%. Os autores recomendam que mais estudos deverão ser realizados.

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UTILIZAÇÃO DE ÓLEO VEGETAL “in natura” COMO COMBUSTÍVEL EM MOTOR CICLO DIESEL

100% DE ÓLEO VEGETAL

Seddon (1942) diversos óleos em motor perkins durante a guerra

Bruwer et al. (1980) girassol

Tahir et al. (1982) girassol

Bacon et al. (1981) diversos óleos

Schoedder (1981) colza

Auld et al. (1982) colza

Bettis et al. (1982) girassol, cártamo e colza

Engler et al. (1983) girassol e algodão

Pryor et al. (1983) soja

Yarbrough et al. (1981) seis tipos de óleo de girassol

CONCLUSÕES

• Estudos mostraram que motores utilizando 100% de óleo vegetal podem operar, porém

por curto período de tempo

• Em estudos de longa duração, a utilização de 100% de óleo bruto causou falhas no motor

devido a contaminação do óleo lubrificante , engripamentos dos anéis e excessiva carbonização em órgãos do motor como: câmara, bicos, cabeça do pistão e válvulas.

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UTILIZAÇÃO DE ÓLEO VEGETAL “in natura” COMO COMBUSTÍVEL EM MOTOR CICLO DIESEL

APLICAÇÕES DE BIOCOMBUSTÍVEIS LÍQUIDO EM MOTORES

ESTACIONÁRIO

D. Chiaramonti G. Tondi (2002)

Bioetanol Bio-crude-oil Óleo vegetal Biodiesel

Alta viscosidade,

Baixo poder calorífico, Nº de cetana baixo

Óleos vegetais podem ser utilizados em motores, de duas maneiras:

1. Adaptando o combustível (transesterificando o óleo vegetal em éster, i.e. biodiesel ) 2. Adaptando o motor (de modo a usar óleo puro ou misturas)

Propriedades típicas dos óleos vegetais que

dificultam sua utilização em motores

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UTILIZAÇÃO DE ÓLEO DE GIRASSOL COMO COMBUSTÍVEL EM TRATOR AGRÍCOLA

Apoio:

Órgão Executor:

INSTITUTO AGRONÔMICO/C.E.A.

Coordenador: José Valdemar Gonzalez Maziero

Equipe Técnica: PqC Ila Maria Corrêa

PqC Maria Regina Húngaro

PqC Afonso Peche Filho

T. Apoio Olavo Freitas Caires

T. Apoio Leandro Spinassi

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UTILIZAÇÃO DE ÓLEO DE GIRASSOL COMO COMBUSTÍVEL EM TRATOR AGRÍCOLA

Comparar o desempenho de motor agrícola, em

laboratório dinamométrico, utilizando alternadamente:

Óleo Diesel;

Óleo Bruto de Girassol;

Biodiesel de Girassol

.

Analisar as emissões de gases utilizando B100

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UTILIZAÇÃO DE ÓLEO DE GIRASSOL COMO COMBUSTÍVEL EM TRATOR AGRÍCOLA

Metodologia

Motor 1 (MWM 229-3)

2 horas à potência máxima - Diesel

2 horas à potência máxima - Óleo bruto

200 horas – Dinamômetro (metodologia EMA) – Óleo bruto Motor 2 (MWM 229-3)

2 horas à potência máxima - Diesel 2 horas à potência máxima - B5 2 horas à potência máxima - B10 2 horas à potência máxima - B100

200 horas – Dinamômetro (metodologia EMA) – B100 Motor 3 (MWM 4.07TCA)

Desempenho – I.P.T.- Diesel x B100 ( NBR ISO 1585)

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UTILIZAÇÃO DE ÓLEO DE GIRASSOL COMO COMBUSTÍVEL EM TRATOR AGRÍCOLA

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DIESEL x O.B.G x MISTURAS (2 horas na potência máxima)

46 47 48 49 50 51 52 53 COMBUSTÍVEIS POT Ê NCI A MOTOR 1 MOTOR 2 B5 - 2,0% B10 B20 - 2,9% B100 - 4,0% Diesel O.B.G -7,6% Diesel - 2,2%

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EXEMPLOS DE ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DE DIFERENTES TIPOS DE ÓLEO

2,0-4,3 4,2 35,0 36,8 36,8 285 Viscosid. A 37,8ºC 0,8497 0,8912 0,9235 0,9118 Nd 0,9578 Densidade a 25ºC 40 47-51 33 38-40 36-39 nd Número de Cetano 0 3 -6,6 31 13 10 Ponto de Névoa (°C) 10950 9552 9433 8946 9421 8913 P. Caloríf kcal/kg Diesel m.e.o.g girassol dendê soja mamona Tipo de Óleo Características

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DIESEL x O.B.G x MISTURAS (2 horas na potência máxima)

11,8 12 12,2 12,4 12,6 12,8 13 Combustíveis C o ns um o H o ri o ( l/h) M o to r1 M o to r2 Diesel Diesel OBG - 6,6% B5 - 1,1% B10 - 0,6% B20 - 0,5% B100 + 1,5%

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DIESEL x O.B.G x MISTURAS (2 horas na potência máxima)

200 205 210 215 220 225 230 235 Combustíveis C o ns um o e s p e c íf ic o ( g /c v .h) Motor1 Motor2 B5 + 0,93% B10 + 2,23% B50 + 3,60% B100 + 9,20% OGB + 9,20% DIESEL DIESEL

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PERDA DE POTÊNCIA NO ENSAIO DE LONGA DURAÇÃO UTILIZANDO O.B.G.

40 42 44 46 48 50 52 P o n c ia ( cv) Diesel OBG 0 9 18 27 35 45 54 63 Horas de Ensaio - 7,6% - 1,1 % - 1,2% - 3,4% - 4,3% - 5,0% - 6,2% - 10,1

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MANUTENÇÃO DA POTÊNCIA NO ENSAIO DE LONGA DURAÇÃO UTILIZANDO B100

49,5 50,5 51,5 52,5 0,0 12 24 36 48 60 72 84 96 Horas em Teste P o n cia (c v)

B 100

DIESEL

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RESULTADO DA ANÁLISE DO ÓLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR QUE OPEROU COM O.B.G.

53,6 0,10 Chumbo 0,10 1,9 Silício 9,3 0,10 Ferro 0,3 0,10 Cromo 4,0 2,2 Cobre 0,10 0,02 Alumínio 2,49 8,31 T. B. N. 5,20 0,05 Ind. Precipitação 9,0% -Diluição 0,10 0,27 Água (%) 976,8 85,70 Visc.cSt 40 3,1 -% de Fuligem 63 horas com OGB 50 horas de amaciamento com diesel itens

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FORMAÇÃO DE CARVÃO NA CABEÇA DO PISTÃO PELA UTILIZAÇÃO DO O.B.G

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DETERIORAÇÃO DO ÓLEO LUBRIFICANTE COM UTILIZAÇÃO DO O.B.G.

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FORMAÇÃO DE CARVÃO NO BICO INJETOR COM A UTILIZAÇÃO DO O.B.G.

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DETERIORAÇÃO DO ÓLEO LUBRIFICANTE COM UTILIZAÇÃO DO O.B.G.

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DETERIORAÇÃO DO ÓLEO LUBRIFICANTE COM UTILIZAÇÃO DO O.B.G.

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UTILIZAÇÃO DE BIODIESEL DE ÓLEO DE GIRASSOL (B100) COMO COMBUSTÍVEL EM MOTOR DIESEL TURBO ALIMENTADO

Motor MWM 407TCA 0 20 40 60 80 100 80 0 12 00 1600 2 000 2400 2800 320 0 3600 4000 Rotação do m otor, rpm P o nc ia c o rr igi da , k W Diesel EEOG

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UTILIZAÇÃO DE BIODIESEL DE ÓLEO DE GIRASSOL (B100) COMO COMBUSTÍVEL EM MOTOR DIESEL TURBO ALIMENTADO

Motor MWM 407TCA 200 250 300 350 400 8 00 12 00 16 00 2 000 2 400 2800 3200 3600 4000 Rotação do motor, rpm C o n su m o esp ecí fi co , g /kW .h D iesel EE OG

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EMISSÕES : DIESEL x EEOG 600 615 630 645 CO2 g/ k w .h 0 0,1 0,2 0,3 HC g/ kw .h 5,1 5,2 5,3 5,4 5,5 5,6 NOx g/ k w .h 0 0,15 0,3 0,45 0,6 0,75 0,9 CO g/ k w .h 0 0,1 0,2 0,3 MP g/ k w .h -4,8% Diesel EEOG Diesel EEOG - 31 % Diesel EEOG - 41 % Diesel EEOG 5,7 % Diesel EEOG - 32,2 %

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CONCLUSÕES

Uso de Óleo vegetal “in natura”

Perda de potência em relação ao uso do diesel ( poder calorífico, viscosidade e

nº de cetana)

Acúmulo de carvão no bico injetor, cabeçote e pistões

Deterioração do óleo lubrificante

Uso do biodiesel

Nenhuma anormalidade, mesmo operando com B100

Perda de potência, esperada, em função do menor poder calorífico

Emissões, altamente favorável ao biodiesel

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Muito Obrigado

José Valdemar Gonzalez Maziero

maziero@iac.sp.gov.br

CEA/IAC

Caixa Postal 26, Jundiaí – SP

CEP 13201-970

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