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1CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2ASSEMBLÉIA ORDINÁRIA 3ATA Nº 21/ Aos treze dias do mês de outubro de dois mil e oito, às dezoito

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CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ASSEMBLÉIA ORDINÁRIA

ATA Nº 21/2008

Aos treze dias do mês de outubro de dois mil e oito, às dezoito horas e quinze minutos, o Conselho Municipal de Assistência Social reuniu-se sob a Coordenação da Srª Maria Lopes, Presidente, e nas presenças dos CONSELHEIROS DA SOCIEDADE CIVIL: Eliane Gassen (T) e Valdinei Gabardo (S) (USBEE); Eunice Zimmermann (T) (INSTITUTO LEONARDO MURIALDO); Arnaldo Batista Santos dos Santos (T) (SOCIEDADE EDUCAÇÃO E CARIDADE – INSTITUTO SÃO BENEDITO); Léa Maria Ferraro Biasi (T) (CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL) (CRESS); Iara da Rosa (T) e Miriam Dabdab Kolinger (S) (CORAS CENTRO); Maria de Lourdes dos Santos(T) (CORAS CENTRO-SUL); Lourdes Maria Pretto(T) (CORAS CRISTAL); Josiane Soares Cardoso (T) CORAS CRUZEIRO; Maria Francisca da Silva Oliveira (T) CORAS EIXO BALTAZAR; Irilde Biasibetti da Silva(T) (CORAS EXTREMO-SUL); Nelcy Gomes da Silva (T) (CORAS LESTE); Rose Ceroni Canabarro (T), João Pedro Costa (S) e Elza Pereira de Araújo (2ºS) (CORAS NORDESTE); Marister da Cunha John(T) (CORAS NOROESTE); Maria Lopes Rodrigues (T) e Elvira Centena da Silva (S) (CORAS NORTE); Leila Maria Pitta Azevedo (T) (CORAS RESTINGA); CONSELHEIROS DO GOVERNO: Luziane da Rocha Garcia(T) (DMAE); Mari Celeste Santos (T) (DEMHAB); Andréia Paim Leal (T) (DMLU); Rosana Goldani de Borba (T), Cláudia Ilha de Lima (S) e Lúcia Helena de Souza (S) (FASC); Gunther Porto Klein (T) (SMDHSU); Mara Rosane Moreira Prado (T) (SME); Ana Cristina Brum da Silva (T) e Regina Maria de Oliveira Machado(T) (SMED); Rogério Portanova Leal (T) (SMF); Cíntia Mileski Carpena de Menezes(T)(SMGAE); Carlos Fernando S. Filho (T) (SMGL) . Justificaram a ausência os(as) seguintes conselheiros(as): SOCIEDADE CIVIL: Ieda Radünz(T) (ASSOCIAÇÃO CRISTÃ FEMININA); Heloísa Helena Leão Vinõlo(T) (CORAS GLÓRIA); Marília de Moura Silva (S) (CORAS CENTRO-SUL); Lurdes Vargas de Souza(S) (CORAS ILHAS/HUMAITÁ/NAVEGANTES); Olinda Maria Roberti(S) (CORAS NOROESTE). Ausentes: SOCIEDADE CIVIL- Padre Adelar Francisco Dias (S) (INSTITUTO LEONARDO MURIALDO); Zoleima Maria Perondi(S) (SOCIEDADE EDUCAÇÃO E CARIDADE – INSTITUTO SÃO BENEDITO); Cristina Pillmann Palavro (S) (ASSOCIAÇÃO CRISTÃ FEMININA); Anahí Marques Melgare (S) (CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL – 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35

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CRESS); Iara Maria Lopes (T) e Viviane Baltazar Rodrigues (S) (UAMPA); Maria de Lurdes Terraciano da Silva (S) (CORAS CRISTAL); Eva Enedy Dias de Medeiros (S) (CORAS CRUZEIRO); Sérgio Lázaro Cupini (S) (CORAS EIXO BALTAZAR); Eliane da Luz Santos (S) (CORAS GLÓRIA);Frei José Bernardi(T)(CORAS ILHAS/HUMAITÁ/NAVEGANTES);CORAS LOMBA DO PINHEIRO; Paulo Francisco da Silva (T) e Nelcinda Aguirre da Silva (S) (CORAS PARTENON); Glademira Margareth Cortes Barbosa (S) (CORAS RESTINGA); Gleci Godoy Alvarenga(T) e Letícia do Prado (S) (CORAS SUL);GOVERNO: Carmem Lopes (T), Adalberto Gomes Fontoura Júnior (S), Cristina Nardelli de Moraes Torres (T) e José Valdir Rodrigues da Silva (S) (Câmara Municipal); Loiraci Miguela Otoni Marques (S) (DMAE); Cléia Silva Lucas (S) (Demhab); Jairo Armando dos Santos (S) (DMLU); Brizabel da Rocha (T) (FASC); GPO; Rui Alberto Frank (T) e Juliano Vasconcelos (S) (SEACIS); Cláudia Maria Selau de Souza(T) e Alfa Adélia Scavone Buono(S) (SMA); Camilo de Lélis Furlin (S) (SMC); Paulo Roberto Vargas Pontes(S) (SMDHSU); Cléber da Silva Andrade (S) (SME); Cristina Silveira Farias (S) e Gisela Maria Beux Nassif Azem (S) (SMED); Elenice de Fátima de Mello Stanzinski (S) (SMF); Alexsandra Karine Conte(S) (SMGAE); Fernando Strehlau (S), Adriana Furtado (T) e Sara Mendes de Menezes (S) (SMGL); Manolo Cachafeiro (T) e Anelisa Melo (S) (SMIC); Karina Pacheco Cardozo (T) e Neir Nunes Alves (S) (SMJ); Adriana Model Maciel (T) e Miriam Cardon Prikladnicki (S) (SMS). Pauta: 1- Informes; 2- Representação do CMAS em duas Comissões; 3-Recursos contra o cancelamento de inscrição: 3.1-Associação de Moradores da Vila São Francisco;3.2- Clube de Mães Jardim Cascata; 4- I Encontro Metropolitano de Conselhos Municipais de Assistência Social; 5- Seminário Nacional sobre Populações em Situação de Rua. A Srª MARIA LOPES (Coordenadora): Boa noite. Ainda não temos quorum. Consulto a plenária se podemos dar início aos Informes. Sim? Todos concordam? Está bem, vamos iniciar com os Informes. Boa-noite a todos. Alguém quer dar o seu informe? PONTO 1- Informes. 1.1-A Srª IRILDE (CORAS EXTREMO-SUL): Quero dizer que hoje temos a nossa futura suplente das próximas eleições para conselheira na CORAS. 1.2-A Srª JOSEANE (CORAS CRUZEIRO): Há várias reuniões da CORAS de que não tenho participado por motivos particulares. Mas, na última terça-feira, estive em uma reunião do Fórum de Entidades, o Arnaldo também estava presente, onde falaram algumas coisas referentes a este Conselho, como sobre a implantação do SUAS. Falaram que já estava sendo implantado o SUAS, que os 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69

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CREAS e CRAS já estão implantados sem consultar as demais entidades; sobre a mudança de nomenclatura do PEMSE; que estão sendo tirados os programas das regiões sem consultar as regiões. Até foi um rapaz da Restinga que falou que na Restinga havia o Programa do PEMSE, junto ao CECORES, e foi mudado sem consultar a região. Então, foram estas falas que fizeram. Disseram que a FASC está implantando sem que os demais Conselhos e entidades saibam desta implantação. Eu e o Arnaldo falamos que não havia sido nada aprovado aqui no CMAS sobre o projeto; que havia o cronograma, mas não havia sido nada implantado ainda, porque não foi nada aprovado pelo Conselho. Na plenária, eles cogitaram em chamar a FASC e o CMAS para darem maiores esclarecimentos referentes a isso. Estou certa, Arnaldo? Foram boatos, mas da maneira que eles estavam falando parecia que aqui no Conselho se fazem as coisas de qualquer jeito, sem uma discussão. Falei, junto com o Arnaldo, em defesa do CMAS, mesmo não sendo uma representante legal. Enquanto Conselheira, não poderia ficar quieta e deixar que falassem mal do Conselho. 1.3-A Srª NELY: O meu nome é Nely, sou da Associação Comunitária e estou participando pela primeira vez. Quero dar um comunicado. A Associação recebeu um documento através do Paulo Renato e fez um projeto. Mas não sei bem. As Edições Paulinas vão ser doadas no dia da criança, fizeram um kit. As nossas crianças vão receber, no dia 17 de outubro, esse kit de livro juntamente com a festa que estamos organizando para eles na Associação Brincando de Roda que fica no Beco da Vitória, 1460. Se alguém quiser participar, melhor. Os pais vão ajudar com doces. Vai ter cama elástica. O Sr. PAULO (Assistente Administrativo do CMAS): Acho que estás confundindo. Não é Paulinas , mas Paulus. A Srª NELY: Eu não sei, porque peguei muito rápido. Se alguém quiser chegar lá para ver como é organizada a nossa festa, pode ir. A gente sempre faz um almoço. Neste ano, a gente antecipou e fez uma janta no dia dos pais. A gente também antecipou a festa do dia das crianças, porque não tinha um local, então vai ser feita uma festinha neste fim de semana, na sexta-feira, dia 17. Obrigada. 1.4-O Sr. ARNALDO (1º Secretário): Temos um convite do Murialdo. “Prezados colaboradores e parceiros, o Instituto Leonardo Murialdo- Associação Protetora da Infância tem a honra de convidá-lo(a) para a abertura das comemorações dos dez anos do Centro de Formação Profissional. Celebrar as conquistas de uma década de ações voltadas à promoção da vida, educando corações de crianças, adolescentes e desenvolver programas voltados à capacitação de jovens e adultos junto à comunidade do Morro da Cruz é motivo de gratidão.Por tudo isso, venha celebrar conosco este momento de grande expressão 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103

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para toda família do Murialdo.” Vai ser no dia 16/10, às 19horas, no Salão de Atos do Colégio Murialdo. 1.5-Outro convite. “O Presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, através de sua Mesa Diretora, por proposição do Vereador Dr. Goulart, convida para o Período de Comunicações em homenagem aos 30 anos da Fundação de Assistência Social e Cidadania - FASC, a realizar-se às 14 horas do dia 20 de outubro de 2008, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, Avenida Loureiro da Silva, 255, em Porto Alegre.” 1.6-Agora é um Aviso. “O CONAN e o Conselho Nacional de Assistência prorrogam até o dia 20 de outubro o prazo para que a sociedade civil e representante de organizações sociais enviem suas considerações sobre o documento Orientações Técnicas para os Serviços de Acolhimento de Crianças e Adolescentes, disponível no site do CNAS. O documento elaborado pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome com a colaboração do CONAN e do CNAS tem como principal objetivo subsidiar a regulamentação dos serviços de acolhimento para crianças e adolescentes previsto no Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos da Criança e Adolescência à convivência familiar e comunitária aprovado pelos conselhos em 2006.” A contribuição deve ser enviada pelo CNAS e temos os e-mails aqui até o dia 20 de outubro. A Srª MARIA LOPES (Coordenadora): Em relação a esta questão, o primeiro prazo encerrava sexta-feira. Não houve tempo hábil de a gente fazer a inscrição, mas subscreveu junto com o Fórum de Entidades, na Comissão de Políticas. Foi o Fórum Estadual que fez a discussão e trouxe o documento que foi apresentado na Comissão de Política. Isto é, a Comissão de Política junto com a Executiva subscreveu. Eu não sei se o pessoal gostaria que a gente lêsse? Mas encaminhamos uma proposta. Rogério, por favor.1.7- Queremos apresentar o Rogério que é o segundo membro do governo e é o 2º secretário hoje da Executiva. O Sr. ROGÉRIO PORTANOVA LEAL (2º Secretário representante do governo): Boa-noite a todos. Sou da Secretaria Municipal da Fazenda. Cont.do ponto 1.6- O Sr. PAULO (Assistente Administrativo do CMAS): Remetente da sugestão: Fórum Estadual da Assistência Social não governamental do Rio Grande do Sul e Conselho Municipal de Assistência Social de Porto Alegre. “Contribuições gerais. 1. Parâmetros de funcionamento. Citação na página 30 de diferentes especializações de abrigos institucionais reforça a segregação da criança e adolescente ainda não existente em municípios brasileiros. 2. Recursos humanos da Casa lar. A quantidade prevista para atender dez crianças e adolescentes é a mesma para um abrigo de vinte crianças e adolescentes, há uma duplicidade de coordenação de equipamentos. Coordenadores. 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137

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Chama a atenção a Casa Lar ter além dos educadores residentes um coordenador. Propomos que a função de coordenação seja do Serviço de Acolhimento lotado no órgão gestor municipal de assistência social e não da Casa Lar. 4. Agregar as necessidades dos coordenadores dos diferentes equipamentos de receberem assessoria de apoio e orientação do órgão gestor de assistência social para o desempenho adequado dos seus papéis e funções. Contribuições textuais. Referente ao item 1. Parâmetro de funcionamento. Exclusão dos textos das páginas 30 e 31 referentes aos abrigos especializados para adolescentes grávidas, adolescentes sem vínculos e crianças e adolescentes em situação de rua. 2. Parâmetro de funcionamento na página 33. Substituir a expressão “deve evitar” por “não deve ser instalada”. A nova redação por ser proibitiva, inclusive do uso de nome fantasia e não apenas orientadora. 3. Parâmetro de funcionamento. Recursos humanos para a Casa Lar. Supressão da figura do cuidador, já que está previsto o educador residente e o auxiliar de cuidador-educador. 4. Suprimir a figura do coordenador da Casa Lar, pois já tem o educador residente.” A Srª MARIA LOPES (Coordenadora): Este foi o documento que enviamos. Agora recebemos a notícia que prorrogaram até o dia 20. Alguém tem alguma sugestão ou proposta? Está tudo ok? Fica como informe mesmo? Está bem, então. Temos outro convite para informe. 1.8-O Sr. ARNALDO (1º Secretário): “O CNAS encaminha para o conhecimento e divulgação a pauta da 101 reunião ordinária que acontecerá nos dias 14, 15 e 16 de outubro de 2008 em Brasília. Ressaltamos que os conselhos são espaços públicos de discussão e que o conhecimento e a divulgação de suas ações são passos importantes para a ampliação do poder democrático e controle social. Atenciosamente, Cláudia Sabóia, Secretária Executiva do Conselho Nacional de Assistência Social.” A Srª MARIA LOPES (Coordenadora): Tem uma série de temas que estarão sendo tratados e acho importante. A gente até pode enviar por e-mail aos conselheiros, porque é importante termos conhecimento. Como já é no início da semana que vem tem que ler. O Sr. ARNALDO (1º Secretário): Então, está. Apresentação da programação da oficina nacional que discutirá pacto de aprimoramento de gestão estadual. Este seria pela manhã. Ainda tem o fórum de discussões de temas relativos à correspondência dos conselhos municipais de assistência social. À tarde, discussão da PLOA 2009. Acho que é o Plano da LOA 2009 com a presença do relator setorial, senador Gim Argel. Também às 14h e 18h, simultaneamente, haverá comissão política, informe, consulta pública sobre o documento de orientações técnicas dos serviços de acolhimento da criança e do adolescente. No mesmo horário, das 14h às 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171

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18h, comissão de normas, revisão das resoluções 31, 177 e 173. Após isso, das 18h às 19h, presidência ampliada. No dia 15, às 9h, aprovação das atas, reunião extraordinária

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reunião do CNAS e da pauta. Depois às 10h tem o papel dos estados e avaliação do pacto de aprimoramento de gestão dos estados, às 14h, assinatura do CNAS do termo de adesão da campanha nacional da acessibilidade, convidada pelo presidente do CONAD. Às 14h30min até às 18h tem julgamento de processos. No dia 16, pela manhã tem relato da comissão de política, às 10h tem relato da comissão de política com outros assuntos, às 11h tem relato da comissão dos conselhos, às 14h relato da comissão de financiamento, às 15h relato da comissão de normas. Às 17h relato da presidência ampliada. É mais ou menos isso o cronograma. 1.9-A Srª MARIA LOPES (Coordenadora): Tem um curso que a gente vai passar, porque ele tem custo e vai ser sobre DST Aids. 1.10-O Sr. ARNALDO (1º Secretário): Tem outro informe. Para quem estava na assembléia do fórum abriu-se as inscrições para as candidaturas para o CMDCA, fórum e ASAFOM que é na Voluntários da Pátria, 503. E aqui está o calendário. De 9 a 27/10 é o período das inscrições. Para as inscrições, quem quiser a gente pode encaminhar por e-mail. Apesar de que o fórum já deve ter encaminhado a partir. Vai ser necessário o preenchimento de uma ficha de atualização cadastral, cópia da ata da atual diretoria e ficha de inscrição de candidatura. Quero lembrar também que até o dia 20, no calendário eleitoral, existe o período de regulamentação de documentos. Tem alguns critérios: não pode ser qualquer entidade, tem que ter pelo menos até dezembro de 2007 efetiva participação no fórum, ou seja, não pode ser entidade que surgiu agora, que se inscreveu agora, e nas plenárias tem que ter 70% de presença, isto é, três faltas de janeiro a outubro. Certo? Ali no quadro estão as datas correspondentes às inscrições. Isso aqui são fichas de inscrição de candidato que depois vão ser acompanhadas e logo abaixo tem a ficha de atualização cadastral. 1.11-A Srª IARA DA ROSA (2ª Vice-Presidente do CMAS): Temos um outro documento. “Termo de Recebimento de Denúncia. Recebemos, na data de hoje, por volta das 14 horas, denúncia por telefone de que o 9º BPM estava fazendo a detenção de moradores de rua que são obrigados a permanecer no quartel, sem qualquer formalização de culpa por quatro ou cinco horas. A assessoria do Conselho foi até o BPM onde verificou que cinco moradores de rua encontravam-se detidos. Lembramos que o Cel. Mendes, Comandante Geral da B M já havia “confessado” esta irregularidade durante programa na RBS , há meses atrás, ocasião em que o Sub-Procurador Geral do MP se 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205

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encontrava presente e não tomou as medidas cabíveis, incorrendo em crime de prevaricação. Encaminhamos, sob a orientação da Executiva do CMAS, denúncias ao Ministério Público Eleitoral (via e-mail, conforme contato telefônico realizado), à Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, (através de telefone com Cláudia) e Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Porto Alegre (contato telefônico com o Presidente da Comissão e através do site da Câmara – formulário eletrônico) e blogs independentes de Porto Alegre. Porto Alegre, 02/10/2008. Paulo Augusto Coelho de Souza, Assessoria do CMAS.” Eu vou ler o documento oficial que encaminhamos ao Ministério Público eleitoral, porque neste dia 2 de outubro, pela lei eleitoral não poderia prender ninguém. “ Srs. Promotores, o Conselho Municipal de Assistência Social de Porto Alegre recebeu denúncia por telefone que o 9º BPM estava na data de hoje, 02/10, fazendo a detenção irregular de moradores de rua que são obrigados a permanecer no quartel sem qualquer formalização de culpa por 4 ou 5 horas. A assessoria do Conselho foi até o BPM onde verificou que moradores encontravam detidos. Tentou falar com eles, mas não foi permitido. Apenas conseguimos saber dos detidos que não havia qualquer acusação, simplesmente estavam sendo obrigados a permanecer no local. No momento que a assessoria se retirava do local chegou mais uma viatura cheia de moradores, não sendo possível determinar o número. Solicitamos que esta promotoria averigúe a situação e tome as providências cabíveis, porque nos parece que infringe a lei eleitoral que prevê período em que os eleitores não podem ser presos e detidos.” Eu pulei um parágrafo, porque era repetição daquilo que eu havia falado antes. O que se depreendeu disso aqui? Nós encaminhamos toda esta documentação para estes diversos órgãos, houve uma repercussão grande em cima disso. Inclusive, já tivemos audiência pública chamada pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores, na quinta-feira. Estivemos eu e o Paulo representando o Conselho, esteve presente também a Patrícia Mônaco representante da FASC e de outra casa de convivência e o Major ou Coronel Vani, estas coisas de estrelinhas eu não sei. Não foi uma audiência pública fácil, porque a gente reiterou que esta situação vem de longo tempo. Tivemos também usuários que reforçavam esta posição, ou seja, de que a Brigada está batendo nos moradores de rua. O Coronel quer que as pessoas que estavam identifiquem-se para formalizar a acusação para ele tomar as providências com os brigadianos. Nós reiteramos a posição de que não estávamos ali para discutir as medidas que eles vão tomar em relação aos funcionários da Brigada. Estávamos ali discutindo as ações, a 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239

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forma como as coisas estão sendo conduzidas e que sabemos que isto tem sido sistemático. Nos últimos dias, a Brigada Militar tem passado na frente do Albergue Municipal, onde os moradores de rua estão em fila esperando para poderem entrar e avisaram que: “Se até às 20h30min vocês não entrarem vocês têm que sumir, porque senão nós vamos prender!”. A mesma coisa eles estão fazendo na entrada da Casa de Convivência na João Alfredo. Também alertamos, isso é extremamente importante, que uma notícia veiculada no Jornal Zero Hora no sábado anterior, acho que do dia 29 de setembro, em que a Secretária de Cultura, Ana Fagundes, anunciou que a partir do dia 30 de outubro o Parque Maurício Sirotsky será fechado às 20h, os portões serão chaveados. Foi perguntado a ela se para fechar os parques não tinha que ter plebiscito? Ela disse que não, porque, na realidade, em relação ao parque Maurício Sirotsky não era um fechamento do parque, mas uma substituição de cerca. Quer dizer, está nos considerando ignorantes, porque tinha cercas que eram de arame comum e agora foi levantada uma cerca de dois metros. Ela disse que é uma reivindicação de há muito tempo dos tradicionalistas. Convém lembrar que os tradicionalistas usam o parque por 20 a 30 dias no máximo em setembro. Mas consideramos e registramos na audiência de que se trata de uma forma ilegal e esta forma que estão fazendo em chavear o parque é exatamente porque os moradores de rua utilizam o parque como forma de proteção, porque têm alguns espaços cobertos, e também para fazer a sua higiene. Eles utilizam os banheiros públicos que existem ali. Esperamos que os conselheiros também reforcem. O Paulo vai passar os blogs para onde a gente enviou isso. Não podemos aceitar. Inclusive, houve uma sugestão dele que conheceu no México, numa época em que ele foi lá para uma guerrilha os tais de “marquise social”. Os caras sobem na fila dos albergues ou nos espaços e vão todos para uma marquise, quer dizer, não pode andar em outro lugar. Isso não é a solução. Estamos falando de morador de rua. O que falta para o morador de rua? Por que se chama de morador de rua? Porque não tem casa. Então, são situações que temos que começar a discutir. Pedimos também que na discussão da LDO, que ia ser discutida na Câmara de Vereadores, quinta-feira, fossem incluídas no Orçamento ações que possam preservar um pouco mais esta parte da população. Não acredito que tenha sido feita. Mas queríamos repassar esta questão da Brigada Militar. Nós sabemos que precisamos reordenar os abrigos de adultos, da mesma forma como fizemos em relação às crianças e aos adolescentes, mas não é batendo. Inclusive, estão fazendo com que fique mais gente na rua. Porque levam e ficam 4 ou 5 horas para o quartel e quando largam não pode ir mais para a fila, porque já passou o horário. Então, 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272 273

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o Conselho fez a sua parte no que tange à fiscalização e penso que cada um de nós tem que fazer o seu papel neste sentido. Era isso. 1.12-A Srª MARIA LOPES (Coordenadora): O último que está como informe é sobre uma reunião que foi feita com a FASC sobre a transição da Educação Infantil da Assistência Social para a Educação. Temos que dar conhecimento, por isso o Arnaldo vai ler a ata da reunião. O Sr. ARNALDO (1º Secretário): “Reunião sobre a transição da Educação Infantil para a Educação. Data: 15 de setembro de 2008. Participantes: Brizabel Rocha, da FASC; Maria Lopes, Presidente do CMAS; Iara da Rosa, 2ª Vice-Presidente do CMAS; Márcia Boeckel, Cássia Pereira, Suely Santos, da FASC; Gisela , Ana Cristina, Joice Gonçalves, Enilda. Local: sala da presidência, às 10h30min. A reunião iniciou sem a presença da SMED que compareceu no decorrer da mesma com suas representantes. O CMDCA e o Conselho Municipal de Educação não compareceram. Foi feita a leitura do documento do MDS sobre o processo em transição, o Ofício 08/2008 da SJTS, data de 29 de agosto de 2008, e documento da CIT – Comissão Intergestora Tripartite, com a indicação de estrangulamento. Ações. Após análise das proposições de aplicabilidade, será encaminhado ofício ao Sr. Prefeito, contendo listagem das entidades da modalidade da Ação Continuada. Será elaborado projeto técnico e encaminhado ao CMAS para deliberação e emissão de resolução. Estas demandas ficam sob a responsabilidade da FASC. As representantes da SMED levaram em mãos listagem das entidades da modalidade da Ação Continuada onde constam sete entidades que ainda não foram licenciadas para que sejam tomadas as providências. Foi colocado pelas representantes que já estavam dando conta da tarefa, mas que não estavam conseguindo localizar apenas duas, uma da Região Leste e outra da Região Cristal, as quais foram fornecidos e checados os endereços atuais das mesmas. Quanto ao projeto técnico foi definido pela utilização dos recursos para a população idosa, ficando a Suely, gerente do Programa Carinho não tem idade, encarregada de apresentar propostas técnicas da utilização do recurso. Na discussão dos projetos Centro de Convivência da Região Centro-Sul, objetivando atender as demandas do OP desta região, bem como o diagnóstico da 2ª Conferência Municipal do Idoso, que aponta a instalação de novos Centros de Convivência e de Casa de Passagem para Idoso vítima de violência, ficando posta a necessidade de se conciliar tais propostas em serviços de proteção básica junto aos CARs. A reunião terminou às 11h30min.” A Srª MARIA LOPES (Coordenadora): Esta é a ata da reunião que a gente fez em relação a este assunto. A gente tem a preocupação, porque as entidades têm ligado, as próprias 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307

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CORAS têm solicitado querendo saber como é que anda este processo em relação à transferência da educação infantil no final do ano. Para nós não veio mais nenhuma informação. A Srª ANA CRISTINA (SMED): A informação que eu tive da SMED é que estas duas que faltavam já foram feitas, licenciadas e estão dentro do prazo dado que nós tínhamos que era de quinze dias. Não sei se vocês tinham outra informação. A Srª IARA DA ROSA (2ª Vice-Presidente do CMAS): Convém ressaltar que isso aqui trata-se da verba da Ação Continuada das creches que pela resolução que existe a partir do final do ano deixam de receber da Assistência Social. Se vão receber ainda por parte da SMED é uma outra história. Não sei que tipo de encaminhamento foi feito. Mas deixam de receber. O recurso não vai ser transferido para a SMED, o recurso fica para a Assistência Social. Nesta discussão, ficou estabelecido, segundo a leitura que o Arnaldo fez, que esta verba irá para a política de Assistência Social do Idoso, porque as verbas que vêm para o idoso são muito pequenas. Este é um aporte importante. Trata-se de cem mil reais por mês que dá um milhão de reais por ano. Então, vai reforçar muito a política do idoso. 1.13-A Srª LÉA MARIA (CRESS): Eu queria saber o seguinte: estamos em outubro e provavelmente já deve ter ido para a Câmara a proposta orçamentária do ano que vem. Então, eu quero saber se nós daqui do CMAS recebemos, quais são as discussões, porque temos que ver qual o orçamento do Fundo e da FASC para o ano que vem. A Srª MARIA LOPES(Coordenadora): Não recebemos nada. Na Câmara já está. A Srª IARA DA ROSA (2ª Vice-Presidente do CMAS): A LDO é a primeira, mas a Matriz Orçamentária não. A LDO foi para votação na quinta-feira e passou. Temos cobrado esta questão. Inclusive, da própria LDO. A Srª LÉA MARIA (CREES): Porque isso é competência do CMAS quanto à deliberação antes de ir para a Câmara. E temos como ter acesso? A Srª IARA DA ROSA (2ª Vice-Presidente do CMAS): A Matriz Orçamentária é pública e deve estar no site. A Srª LÉA MARIA (CREES): Estou perguntando quem é que vai solicitar isso, porque os conselheiros têm que ter conhecimento, não é? A Srª MARIA LOPES(Coordenadora): Ficamos sabendo na quinta-feira que estava em pauta, quando o pessoal foi na audiência pública, a votação à tarde na Câmara. Insistentemente, temos cobrado a prestação de contas, mas não recebemos. 1.14-A Srª IARA DA ROSA (2ª Vice-Presidente do CMAS): O último informe é a respeito do projeto de lei que estava na Câmara de Vereadores para a prorrogação do mandato. Este projeto foi votado hoje à tarde e aprovado por unanimidade. Vai para sanção do prefeito em regime de urgência. A nossa grande preocupação é que daqui a pouco vai terminar este mandato do Conselho e vai ficar 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329 330 331 332 333 334 335 336 337 338 339 340 341

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tudo em princípio resolvido. 1.15-A Srª MARIA LOPES(Coordenadora): A Região Nordeste, da Mário Quintana. A conselheira havia solicitado, porque eles estão fazendo um seminário, se era possível colocar este material com a participação do CMAS, ou seja, se podiam usar o nosso logotipo. A gente disse que sim, mas que seria bom que trouxesse à plenária. Então, está aqui o material que a conselheira trouxe para ver se a gente concorda. O Seminário será no dia 18 de outubro e tratará de Economia Solidária na Região Nordeste de Porto Alegre. Há necessidade de lermos o texto? A plenária concorda que o CMAS participe? O Conselho já leu, menos o Rogério. Então, vou passar o material e todos os conselheiros vão olhando. Quando ir lá para trás já fica com a Rose. Portanto, há concordância de o seminário da Região Nordeste ter o logotipo do CMAS. PONTO 2- Representação do CMAS em duas Comissões: Recebemos o Ofício 459 da FASC que passo à secretaria para leitura. Na verdade, são dois ofícios. Arnaldo ou Rogério pode ler. O Sr. ARNALDO (1º Secretário): ‘Srª Presidente, ao cumprimentá-la cordialmente, dirigimo-nos a Vossa Senhoria com o objetivo de solicitar a esse Conselho a indicação de representantes titular e suplente para compor a Comissão de Elaboração de Edital de Seleção de Entidade para os novos núcleos do Programa Ação Rua. Sem mais para o momento, aproveitamos a oportunidade para enviar cordiais saudações.” Aqui tem outro Ofício. “Srª Presidente, ao cumprimentá-la cordialmente, dirigimo-nos a Vossa Senhoria com o objetivo de solicitar a esse Conselho a indicação de representantes titular e suplente para compor a Comissão de Elaboração de Edital de Seleção de Entidade para o ProJovem Adolescente Serviço SócioEducativo. Sem mais para o momento, aproveitamos a oportunidade para enviar cordiais saudações.” A Srª MARIA LOPES (Coordenadora): Em primeiro lugar, o do Ação Rua, alguma dúvida? Algum conselheiro se candidata a fazer parte da Comissão para o edital do Ação Rua? O que se tem solicitado à FASC é que ela nos avise, no mínimo, cinco dias antes da data para dar tempo aos conselheiros para se organizarem. Elza Pereira de Araújo (CORAS NORDESTE) (titular), Miriam Dabdab (CORAS CENTRO) (suplente).Todos concordam? Então, estas conselheiras farão parte da Comissão do Ação Rua. A Srª IARA DA ROSA (2ª Vice-Presidente do CMAS): Depois vou enviar o projeto original do Ação Rua para que vocês possam acompanhar para tomarem conhecimento do projeto em si e poderem fazer a discussão. Vou mandar por e-mail, certo? Para a Nordeste, vou mandar para a Rose; e para a Centro vou mandar para a Miriam. A Srª MIRIAM DABDAB (CORAS CENTRO): Posso fazer uma pergunta? Se a Heloísa, que é da Região Glória, tiver interesse, posso abrir mão para 342 343 344 345 346 347 348 349 350 351 352 353 354 355 356 357 358 359 360 361 362 363 364 365 366 367 368 369 370 371 372 373 374 375

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ela? A Srª IARA DA ROSA (2ª Vice-Presidente do CMAS): Não. O ideal é que não seja. Não necessariamente, as entidades que vão concorrer precisam ser da região. A Srª MARIA LOPES (Coordenadora):. Para o ProJovem Adolescente alguém se candidata para fazer parte da Comissão do Edital? Marister da Cunha John (CORAS NOROESTE) (titular), Iara da Rosa (CORAS CENTRO) (suplente). Todos concordam? Então, estas conselheiras farão parte da Comissão do ProJovem Adolescente. Bem, agora a gente vai entrar na pauta, que é o ponto 3. Terminamos a plenária passada quando estávamos analisando os recursos das duas entidades e paramos na entidade São Francisco. PONTO 3- Recursos. 3.1-Vamos ler o histórico. A Srª ROSANA GOLDANI (1ª Vice-Presidente do CMAS): (Lê.) “Em 19/02/08, em reunião da CORAS, foi dado parecer favorável, condicionado à freqüência de 100% nas reuniões da CORAS até junho. Parecer final da plenária “Acata o parecer da CORAS, com acompanhamento da CORAS e FASC (supervisão) - até 30 de junho”. Relatório de participação das entidades da CORAS – Glória - 08/04/08. Informa 0% de participação da entidade na CORAS. Observação: ficou condicionado para a aprovação da manutenção a freqüência de 100% de até junho. Reuniões da CORAS - 08/07/08, em ata foi relatada a visita feita a entidade creche Quem-Me-Quer (Associação de Moradores da Vila São Francisco) “embora a entidade informe ter 43 crianças de SASE, não havia crianças em SASE, apenas educação infantil, banheiros interditados, sem condições, berçários superlotados, salas escuras, falta de higiene (refeições mais higiene em mesmo local)....Quem-Me- Quer não freqüenta a CORAS”. Foi votado pela CORAS, com 21 votos a favor do cancelamento. Encaminhado ao CMAS para cancelamento. Reunião da executiva com a entidade - 25/07/08. A Executiva do CMAS recebeu a entidade. Cancelamento da inscrição 18/08/08. Resolução 122/2008. Cancelada a inscrição, acatando parecer da CORAS. Envio de Oficio para a entidade 21/08/08. Oficio nº 183/2008, comunicando à entidade o cancelamento da inscrição. Recurso – 01/09/08. A entidade entrou com recurso no CMAS. Levanta algumas questões: – que o cancelamento é equivocado, pois tem participado da CORAS; – que durante sua trajetória não recebeu recurso de empresários nem do poder público, mantém a entidade com recursos de promoções. – “.... as atas da CORAS da região não espelham a realidade e com a omissão de muitas entidades que não querem entrar “em rota de colisão” com os conselheiros, infelizmente silenciam. Há um faz-de-conta. Muitas vão à reunião para assinar a presença e ir embora. Se o objetivo é “marcar presença”, então marcam e “saem” 376 377 378 379 380 381 382 383 384 385 386 387 388 389 390 391 392 393 394 395 396 397 398 399 400 401 402 403 404 405 406 407 408 409

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correndo. ....”- solicita a nomeação de “...uma comissão isenta e externa para proceder a averiguação e análise dos fatos, especialmente para comprovar se as etapas necessárias e administrativas foram cumpridas para que se chegasse a tal punição de surpresa contra a entidade a qual tem convicção de inexistir alguma infração”. Visita à entidade 25/09/08. O CMAS realizou visita à entidade apontando algumas sugestões: – manter as salas com ventilação e iluminação adequadas; – verificar alguma alternativa quanto ao espaço de atendimento do SASE até a conclusão da obra; – ter um controle mais efetivo da presença dos educadores no atendimento das turmas; – participação da CORAS; Parecer FASC 29/09/08 – atendimento gratuito. Oficio nº 444/2008. O parecer técnico da supervisão sugere a continuidade do conveniamento, pois a entidade tem demonstrado comprometimento com as orientações apontadas pela supervisão e foram observadas melhorias desde a avaliação do final de 2007.” Os dois relatórios foram lidos na semana passada. A Srª IARA DA ROSA (2ª Vice-Presidente do CMAS): Acho importante registrar uma questão apontada pela CORAS: que a entidade tem a Educação Infantil, mas que não foram encontradas as crianças de SASE. Isto também aconteceu na nossa visita. A Srª MARIA LOPES (Coordenadora): A justificativa é que naquele dia havia uma atividade da SMED, que as crianças tinham ido nessa atividade. Mas a gente não viu na sala do SASE nenhuma mochila, que foi o que a gente viu nas outras salas em que as crianças haviam saído para atividade. Então, nas outras salas da educação infantil em que as crianças não estavam, o material estava na sala. Do SASE não tinha absolutamente nada! Nenhum sinal de que tivesse passado criança por ali. Só para registrar. A Srª IRILDE (CORAS EXTREMO-SUL): Por que não se pode fazer outra visita para pegar no flagra? Faz uma visita em turno inverso. A Srª MARIA LOPES (Coordenadora): Acho que a gente volta à questão da reunião passada. O que estamos discutindo aqui hoje? Se acolhemos ou não o recurso da entidade. É isso. Porque eles estão entrando com o recurso para manter a inscrição no Conselho. Esta é a questão. A Srª EUNICE (INSTITUTO LEONARDO MURIALDO): Com relação à questão que a entidade cobra mensalidade do SASE, não apareceu nada? A Srª MARIA LOPES (Coordenadora): Ela afirma que cobra os vinte e cinco reais por criança. Ele assumiu aqui na reunião da Executiva e na plenária na semana retrasada. Ele disse que eles cobram. A gente questionou. Eu forneci inclusive uma LOAS para ele. Reiteramos que o atendimento tem que ser gratuito. O que ele disse foi o seguinte: “Vocês preferem que a gente cobre ou que as crianças fiquem na rua?” Então, esta foi a posição aqui na 410 411 412 413 414 415 416 417 418 419 420 421 422 423 424 425 426 427 428 429 430 431 432 433 434 435 436 437 438 439 440 441 442 443

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reunião da executiva. Lá, no dia da visita, a gente perguntou novamente, e eles confirmaram. Estava o presidente, a coordenadora não estava, mas o rapaz que esteve aqui na reunião passada e mais uma estudante que está fazendo assistência social na PUC afirmaram que cobravam. Reforcei e ele disse que sabia e que leu a LOAS. Mas continuam cobrando. Reforçamos, tanto aqui quanto lá na visita, a importância do serviço gratuito. A Srª MIRIAM (CORAS CENTRO): No recurso dele diz que não está infringindo nada, que não há nenhuma irregularidade. Então, não vejo como este Conselho pode acatar se ele cobra, se ele não tem presença na CORAS. Isso está comprovado! Não vejo como este Conselho pode acatar um recurso, se ele diz que não infringe em absolutamente nada, está comprovado que sim, e ele mesmo diz que sim. A minha posição é que não vejo como acatar este recurso. Não tem criança de SASE e cobra, não vai à reunião da CORAS. E este Conselho vai dizer ok? Como é que fica diante de todas as entidades, pois há todo um trabalho desenvolvido? A Srª MARA (SME): Eu concordo com a colega que falou no início. Ou a gente confia na nossa diretoria ou não confia. Eu confio plenamente na nossa diretoria. Acredito que a FASC, para ter uma avaliação tão positiva, deve ter avisado que iria. O CMAS não avisou e por isso teve a realidade da entidade. Se na entidade estivesse tudo ok ela estaria participando das reuniões da CORAS. Acho que o Conselho agiu certo, fez certo e relatou o que foi constatado. Acho que temos que deliberar de uma vez. Eu estou com a diretoria e com a CORAS. A Srª LOURDES PRETTO (CORAS CRISTAL): Eu acredito que o que está em pauta é acatar ou não o recurso. É um direito da instituição pedir direito de resposta, de esclarecimento ou uma justificativa. Isso não quer dizer que acatando o recurso ele tem que mudar de posição. Acho que deve sim acatar o recurso e fazer todo este histórico de que não cumpriu todas as condições e pré-requisitos que se deram para se manter esta posição, até respeitando os relatórios da CORAS, as visitas, acatando o recurso, porque é um direito que a instituição tem. A Srª IARA DA ROSA (2ª VICE-PRESIDENTE DO CMAS): Eu só quero esclarecer uma questão. Tu falas em acatar, mas tu justificas como não. O direito ela teve, ela pediu. Acatar seria aceitar as explicações dela. Então, está entendido. Estamos falando da mesma coisa. A Srª LEILA (CORAS RESTINGA): Eu fiquei com uma dúvida. Ele não tem crianças de SASE e cobra vinte e cinco reais de quem? A Srª MARIA LOPES (Coordenadora): Ele tem um convênio de SASE e de metas e diz que atende quarenta e uma crianças. De cada criança ele cobra vinte e cinco reais. Então, não cobra só daquelas que não têm convênio, mas de todas. Eu questionei isso: o senhor cobra só das que não têm 444 445 446 447 448 449 450 451 452 453 454 455 456 457 458 459 460 461 462 463 464 465 466 467 468 469 470 471 472 473 474 475 476 477

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convênio? Ele respondeu: “Não, nós não cobramos. Nós pedimos uma contribuição de 25 reais para cada uma.”Que é a mesma cobrança. A justificativa que ele deu nesse dia em que fomos lá, é que não havia as crianças, porque era um dia de atividade da SMED. Conversações. Estamos relatando o que vimos! É isso que estou dizendo, que na educação infantil, em relação às salas, onde disseram que as crianças estavam em passeio, havia o material das crianças, as mochilas. No SASE não havia absolutamente nada! A sala era uma sala que estava fechada, um espaço bastante úmido, não tinha nenhum sinal de que houvesse alguma atividade ali naquele momento. Não podemos dizer se ele realmente tem ou não tem as crianças. Nesse dia, não havia nenhuma! A Srª REGINA (SMED): A minha questão acho que já foi respondida. Eu fiquei pensando em que se ele cobra, é porque tem criança, porque ninguém ia pagar se não coloca criança. Não sei, mas quem sabe se faz uma outra visita quando não seja época de Conversações? Não sei se é possível isso? A Srª MARIA LOPES(Coordenadora): Só para esclarecer, ele cobra de todas as crianças, inclusive da educação infantil. Segundo ele, são 140 ou 170 crianças, alguma coisa assim, não me recordo bem agora. Ele cobra vinte e cinco reais de cada criança, tanto da educação infantil, quanto do SASE. Isso foi afirmado por ele. E foi o que a gente perguntou aqui para a coordenadora que não estava lá no dia da visita, e ela confirmou que cobram. A Srª MARISTER (CORAS NOROESTE): Eu sou contra, acho que não deve acatar o recurso. Penso que é um problema de princípios. Se a gente trabalha dentro da Lei Orgânica de Assistência Social, se a gente tem uma diretriz para trabalhar, não pode começar a abrir exceções. As crianças já estão em situação vulnerável, com certeza. Quer dizer, se a gente for abrindo esta possibilidade, daqui a pouco qualquer lugar está bom para qualquer criança. Também temos que pensar no seguinte: se a FASC também dá um Parecer no conteúdo que deu, temos que repensar o eixo que estamos trabalhando na Lei Orgânica, na política de assistência, o que a gente está fazendo?! Criança é criança em qualquer lugar, em qualquer espaço. A gente sabe que a maioria dos espaços estão muito longe de ser aquilo que qualquer criança de princípio precisa. Então, acho que não deve acatar. Porque, se esta instância aqui acatar, qual será a outra que vai dizer não?! Somos uma instância de controle social. E podemos dizer que aí tem que parar, vamos rever! Esta é a minha opinião. A Srª NELCY (CORAS LESTE): Concordo com a colega. No termo do convênio já está a gratuidade. Uma criança em situação de vulnerabilidade social está no programa que já é pouco, tira do pai vinte e cinco reais para pagar a mensalidade do filho que está na escola, o que sobra para a família? Eu 478 479 480 481 482 483 484 485 486 487 488 489 490 491 492 493 494 495 496 497 498 499 500 501 502 503 504 505 506 507 508 509 510 511

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acho que não deve acatar. A Srª IARA DA ROSA (2ª VICE-PRESIDENTE DO CMAS): Eu quero chamar atenção a respeito de uma falha do próprio recurso. Eu sempre me prendo aos documentos. O documento fala “que durante a sua trajetória a entidade não recebeu recurso de empresário nem de poder público, mantém a entidade com recurso de promoções”. Cobra vinte e cinco reais e tem convênio! O recurso está mal embasado, não é? Vocês concordam comigo? O recurso encaminhado aqui foi para dar continuidade. Aqui já tem uma discrepância naquilo que está dito. Eu faço minhas as palavras da Marister, da Miriam, da Nice e da Nelcy nesse sentido. Eu disse na outra plenária que não podemos crucificar uma entidade que tem a coragem de dizer que cobra, mas temos que fazer o nosso papel de fiscalização. Em alguma ponta deste cordão vamos ter que pegar, talvez esta seja a ponta pela qual temos que iniciar. A Srª NELCY (CORAS LESTE): Até porque o negativo anda. Daqui a pouco, todas as entidades estão cobrando. A Srª MARISTER (CORAS NOROESTE): Não tem porquê das CORAS, se isto for aprovado. O que a gente está fazendo lá? Em que patamar ficam essas entidades? Qual é o problema? Acho que temos que pensar. A Srª LOURDES PRETTO (CORAS CRISTAL): Só para concluir. Se esta entidade encaminhou o pedido de recurso, é porque ela está pleiteando a manutenção do registro. O Conselho vai dar a resposta deste recurso. No momento em que dá o recurso é porque ela está acatando o documento em si. Agora, a resposta ela pode manter. Mas acho que ela tem que analisar, fazer um relatório e depois devolver dizendo que não tem mais como pela falta de comprometimento com o estabelecido. No momento em que dá uma resposta sobre este documento, está acatando o documento. E não a resposta. Na semana passada, eu acatei este documento por eles necessitarem de uma resposta. Até digo que tem que respeitar a posição da CORAS. A Srª MARIA LOPES (Coordenadora): Pessoal, acho que está entendido. A plenária entendeu? Quero fazer um esclarecimento. A Plenária é aberta, todos podem participar, todos têm direito a voz, agora direito à votação é só os conselheiros. Conselheiros titulares e suplentes, quando presentes, o voto é do conselheiro titular. Podemos colocar em votação? Em votação. Aqueles que são favoráveis à manutenção do cancelamento da inscrição levantem o braço. (Pausa.) (20 votos.) Aqueles que são contrários à manutenção do cancelamento da inscrição levantem o braço. (Pausa.) (zero votos.) Abstenções. . (Pausa.) (04 abstenções.) APROVADA A MANUTENÇÃO DO CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO DA ENTIDADE SÃO FRANCISCO. A Srª LÉA MARIA (CRESS): Agora, esta nossa resolução vai para a FASC. Isso significa que a FASC vai chamar a entidade para 512 513 514 515 516 517 518 519 520 521 522 523 524 525 526 527 528 529 530 531 532 533 534 535 536 537 538 539 540 541 542 543 544 545

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cancelar o convênio, é isso? A Srª MARIA LOPES (Coordenadora): Na verdade, volta para a CORAS decidir. 3.2-Agora é o recurso de outra entidade, que é do Jardim Cascata. A Srª ROSANA (1ª VICE-PRESIDENTE DO CMAS): (LÊ.) “Clube de Mães Jardim Cascata. Avaliação Dez/2007. SASE. Supervisão/CTAC – Avaliação favorável. Em 19/02/08, em reunião da CORAS, foi dado parecer favorável, condicionado à freqüência de 100% nas reuniões da CORAS até 30 junho. Avaliação Dez/2007. NASF/PETI, Supervisão/CTAC – Avaliação desfavorável. Em 19/02/08, em reunião da CORAS, foi dado um parecer favorável condicionando a entidade a se adequar às orientações da FASC . Plenária Conselho 25/02/08. Parecer final da plenária “Acata o parecer da CORAS, com acompanhamento da CORAS e FASC (supervisão) até 30 de junho”. Reuniões da CORAS – 11/03/08. Consta na ata o comparecimento da entidade Jardim Cascata 10minutos antes de encerrar a reunião da CORAS, justificando que a entidade fecha às dezessete horas e não tinha quem mandar no horário certo. A plenária concorda e retifica o acompanhamento até o prazo previsto no processo de avaliação onde a entidade tem que ter 100% de presença, que nas próximas reuniões devem chegar no horário. Relatório de participação das entidades da CORAS – Glória – 08/04/08. Informa 10% de participação da entidade na CORAS. Observação: condicionado a 100% de freqüência até junho. Reuniões da CORAS – 13/05/08. Em reunião foi discutido e reafirmada a obrigatoriedade de 70%, esclareceu que quem decide por parecer em relação a este tema é a CORAS, salientou a importância da participação nas reuniões da CORAS e, se o dirigente não puder participar encaminhe outro representante. O Sr. Vander Pedroso (Clube de Mães Jardim Cascata) comunicou a falta de documentação para a manutenção de sua entidade. Reuniões da CORAS – 08/07/08. Em ata foi relatada a visita feita à entidade Clube de Mães Jardim Cascata , “não viram crianças, não viram comida, em horário de almoço”. Também há relato de que “A presença não ocorreu nas reuniões conforme combinado, não houve cumprimento da combinação”. Foi votado pela CORAS, tendo 21 votos a favor do cancelamento. Encaminhado ao CMAS para cancelamento. Encaminhamento CMAS em 24/07/08. Oficio nº144/2008 enviado à FASC, solicitando informações da situação de todos os convênios da entidade. Retorno FASC em 24/07/08. Retorno via e-mail informando que a entidade possui 3 convênios (NASF, SASE, A/C creche). Os repasses estão suspensos, uma vez que a entidade foi notificada por falta de prestação de contas em 04/07, repasse feito em 11/04/08. Tal notificação mencionava a suspensão das demais modalidades, caso a solicitação não 546 547 548 549 550 551 552 553 554 555 556 557 558 559 560 561 562 563 564 565 566 567 568 569 570 571 572 573 574 575 576 577 578 579

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fosse atendida em 05 dias úteis. Reunião da executiva com a entidade – 25/07/08. A Executiva do CMAS recebeu a entidade. Resolução/CMDCA – 06/08/08. Resolução nº 079/2008 aprova a retomada do Convênio entre a FASC e o Clube de Mães Jardim Cascata. Termo de Acordo 11/08/08. Convênio 080/06. Modalidade SASE – assinado Termo de Acordo – repasse do recurso de R$ 4.271,00(quatro mil, duzentos e setenta e um reais ) referente a maio/2008. Termo de Acordo 18/08/08. Convênio 081/06. Modalidade SASE – Assinado Termo de Acordo – devolução do recurso de R$ 3.856,36(três mil, oitocentos e cinqüenta e seis reais e trinta e seis centavos) devido a despesas não autorizadas nos meses de agosto e setembro de 2007. Cancelamento da inscrição – 18/08/08. Resolução 122/2008. Cancelada a inscrição, acatando parecer da CORAS. Oficio enviada à entidade em 21/08/2008. Ofício nº 182/2008,informando à entidade o cancelamento da inscrição. Recurso – 01/09/08. A entidade entrou no CMAS com recurso. A entidade contesta: – o parecer da supervisão regional, afirmando que teve “uma única e breve visita” – a cobrança de taxas dos usuários, já que não há provas; – que a dificuldade de ingressar as famílias no NASF é devido a resistências da FASC em aceitar famílias indicadas pela profissional de serviço social da entidade; – o argumento de que sua entidade chegou atrasada na reunião da CORAS, já que outras chegam “atrasadas e que ficam alguns minutos tempo de assinar presença e sair” – o tratamento diferenciado entre entidades na CORAS “um dirigente de entidade solicita informação sobre o parecer da CORAS, pois eles não tinham nenhuma presença... e esta entidade nada sofreu.” – não houve reunião da CORAS em junho; – relato da visita feita por uma comissão da CORAS, as crianças estavam em atividade externa (cinema); “não viu crianças”, “nem viram comida”. Contudo não visitaram as dependências da entidade (cozinha, despensa); A entidade questiona: – porque não foi levado aos conselhos o problema que estava ocorrendo com os repasses dos convênios da entidade, “situação esta levada por nossa entidade à executiva do CMAS em 24/06/08” – a retirada arbitrária do convênio da entidade, sem passar por homologação dos conselhos e sem análise das defesas da entidade. A entidade informa que foram construídos entre FASC e entidade termos de acordo para regularização da situação. Visita à entidade 25/09/08. O CMAS realizou visita à entidade apontando algumas sugestões: – Adequar o espaço físico no que se refere à questão da utilização conjunta entre espaço público e privado; – qualificação do espaço físico em relação às salas da parte superior do espaço físico; – participação na CORAS; – atendimento gratuito. Parecer FASC 29/09/08. Oficio nº 444/2008, parecer técnico da supervisão 580 581 582 583 584 585 586 587 588 589 590 591 592 593 594 595 596 597 598 599 600 601 602 603 604 605 606 607 608 609 610 611 612 613

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com posição de não conveniamento nos programas NASF/PETI e metas de SASE. Em anexos: quadro comparativo anual/2007 de prestação de contas NASF/PETI e planilha de participação nas regionalizações. Parecer inclui as metas do SASE.” Ofício 444. (Lê.) “Srª Presidente, ao cumprimentá-la cordialmente, dirijo-me a Vossa Senhoria com objetivo de encaminhar cópia do Parecer Técnico da supervisão do Clube de Mães Jardim Cascata e Associação de Moradores da Vila São Francisco, conforme solicitação por e-mail. (...) Supervisão Clube de Mães Jardim Cascata. A Entidade Jardim Cascata durante o ano de 2007 apresentou dificuldades em adequar suas normas, orientações técnicas e os termos acordados pelo convênio de 2007 em relação ao Programa de atendimento à comunidade, atendimento às famílias NASF/ PETI. A supervisão, desde o início do acompanhamento, vem avaliando com o técnico a necessidade de adequação do programa de atendimento à comunidade, Programa NASF. a) Garantia do espaço de atendimento na entidade, visando a acesso das famílias ao programa, o que não estava sendo efetivado de forma continuada. Aconteceram inúmeras interrupções no atendimento prestado aos usuários pela profissional de referência, sempre justificadas pela suspensão do repasse do convênio; resultando esses problemas detectados na prestação de contas por parte da entidade. Fato esse que levou famílias incluídas no programa NASF e/ou atendimento da comunidade estarem em acompanhamento, informações e recursos em outros espaços, tanto da rede própria Centro Regional Glória/Cruzeiro/Cristal, como da conveniada Clube de Mães Amizade. Importante salientar que na data de12/06/2006 foi acordado pela FASC supervisão, CRB, direção técnica e a entidade Jardim Cascata a continuidade do serviço prestado após a regularização do repasse do programa família que até o momento encontrava-se suspenso. Listamos a seguir aspectos que foram pauta das supervisões e avaliações da FASC no período de 2007/2008, e que não houve avanço por parte da entidade. Não houve a entrega mensal dos documentos de efetividade em tempo hábil e/ou documentação incompleta de famílias. A entidade recebeu três notificações durante o ano de 2007 do CTAC. Ausência da entidade nos espaços de participação, regionalizações e controle social da região. Anexos. Não acolhimento pela instituição da demanda da região de abrangência da entidade definida pela FASC e micro- regionalização tendo que ser a mesma atendida por outra instituição fora da área, como a entidade Maria Mulher e o próprio centro regional. Dificuldade em manter os encontros agendados anteriormente com a supervisão ao longo do ano e no próprio processo de avaliação. Não priorização de condições de 614 615 616 617 618 619 620 621 622 623 624 625 626 627 628 629 630 631 632 633 634 635 636 637 638 639 640 641 642 643 644 645 646 647

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material permanente de consumo: telefone, transportes, principalmente pela dificuldade de prestação de contas que prejudicaram o desenvolvimento do programa família no não-atendimento à comunidade. Quanto ao atendimento sócio-educativo, a entidade Clube de Mães Jardim Cascata apresentou dificuldades de participação nos espaços de formação oferecidos pela FASC. A coordenação, assim como os seus educadores, esteve ausente das regionalizações, seminários programados. Em relação aos recursos humanos disponíveis, conta com uma coordenação com ensino médio, experiência na área da criança e do adolescente, educadores com experiência no atendimento das 40 metas do SASE. No entanto, é importante salientar que a entidade, através da sua dirigente, informa ter um tipo de contribuição financeira dos seus usuários, justificando que a mesma ficou prescrita através de uma solicitação feita pela área de recursos materiais. Considerando as questões expostas acima, que tem dificultado a garantia de um atendimento qualificado ao usuário desta região, concluímos não haver possibilidade de renovação do conveniamento dos programas família/metas/SASE. Segue em anexo o quadro comparativo anual das prestações de conta dos programas NASF/PETI, regionalizações do programa família no ano de 2007.” Assinam: Leila, Beatriz e a Lisete, a supervisora e as coordenadoras da CRB. Aí vem a regionalização do programa família no ano de 2007. “Total de participação nas regionalizações: cinco vezes de janeiro a dezembro de 2007. Total de faltas nas regionalizações: 14. Casos apresentados : 8 casos. Casos efetivados famílias: 16. Depois vem o quadro comparativo anual, prestação de contas indicados pela CRB, NASF/PETI. Detalhamento do que diz o recurso. Não sei se querem que eu leia? Não. Na CORAS de janeiro de 2007 a março de 2008, foram nove vezes e seis faltas. Vêm depois as atas da CORAS. A Srª IARA DA ROSA (2ªVice-Presidente do CMAS): (Lê): Relatório visita à Entidade Clube de Mães Jardim Cascata. Há no CMAS um processo de cancelamento da inscrição da entidade Clube de Mães Jardim Cascata. Esta entidade entrou com recurso neste Conselho solicitando a revisão do cancelamento da inscrição. Em 25/09/08, membros da Comissão Executiva do CMAS, Sra Maria Lopes e Iara da Rosa, juntamente com a Assessora Técnica Almadiva G. do Valle, realizaram visita à referida entidade. Podemos observar que a estrutura da entidade se divide em dois espaços: um espaço para desenvolvimento das atividades da entidade, e outro espaço privado de residência. O espaço da entidade é composto por salas de atendimentos das crianças, onde uma sala, na parte de baixo, é ampla e bem iluminada, e duas salas pequenas no andar de cima. Compõem ainda a estrutura uma sala 648 649 650 651 652 653 654 655 656 657 658 659 660 661 662 663 664 665 666 667 668 669 670 671 672 673 674 675 676 677 678 679 680 681

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administrativa, uma sala pequena que tinham alguns computadores, uma sala de atendimento do profissional de serviço social, um refeitório, com mesas e cadeiras estilo educação infantil, e uma cozinha. Em relação ao atendimento havia crianças nas duas salas do andar superior, onde em uma delas havia um grupo de meninos vendo televisão e na outra um grupo de meninas, que no momento não estavam desenvolvendo nenhuma atividade, aparentavam estar deitadas em alguns colchonetes. Os dois grupos eram acompanhados por um educador. Fomos informados também de que as outras crianças estavam em uma atividade da SMED. Segundo informações o atendimento às famílias é realizado pela Assistente Social, que desenvolve o atendimento individual na sala do serviço social, e o de grupo, no refeitório. Sugestão da equipe de visita à entidade: – adequar o espaço físico no que se refere à questão da utilização conjunta entre espaço público e privado (espaço de residência fora do espaço de atendimento); – qualificação do espaço físico em relação às salas da parte superior da estrutura física; – participação na CORAS; – atendimento gratuito. A Srª MARIA LOPES (Coordenadora): Após as leituras, pergunto aos conselheiros se todos compreenderam? Então, o processo é o mesmo, isto é, se a plenária acolhe ou não a manutenção de cancelamento da inscrição. Em votação. Aqueles que são favoráveis à manutenção do cancelamento da inscrição levantem o braço. (Pausa.) (22 votos.) Aqueles que são contrários à manutenção do cancelamento da inscrição levantem o braço. (Pausa.) (zero votos.) Abstenções. (Pausa.) (01 voto). APROVADA A MANUTENÇÃO DO CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO DA ENTIDADE JARDIM CASCATA. PONTO 4- I Encontro Metropolitano de Conselhos Municipais de Assistência Social. É uma proposta que a Executiva está fazendo para realizar este encontro. O Sr. PAULO (Assistente Administrativo do CMAS): Esta proposta surgiu a partir do momento em que o CMAS começou a ser muito demandado por outros conselhos, principalmente os daqui da região metropolitana, para assessoria, para ir falar. Percebemos que poderíamos fazer uma proposta de aproximação com estes outros conselhos, visando a uma atuação mais uniforme. Então, propomos a realização de um Encontro Metropolitano de Conselhos Municipais de Assistência Social. (Lê.) “Objetivo Geral: realizar um seminário de integração dos Conselhos Municipais de Assistência Social da Região Metropolitana de Porto Alegre. Objetivos Específicos: Discutir a importância da participação dos usuários da Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social, como forma de garantia dos direitos de cidadania; Discutir a relevância dos Conselhos Municipais como instrumento de 682 683 684 685 686 687 688 689 690 691 692 693 694 695 696 697 698 699 700 701 702 703 704 705 706 707 708 709 710 711 712 713 714 715

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controle social na Política de Assistência Social; Propiciar a troca de experiências entre os Conselhos Municipais de Assistência Social; Viabilizar a criação de um Fórum Metropolitano de Conselhos de Assistência Social. Municípios Convidados: Porto Alegre, Canoas, Esteio, Viamão, Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Sapucaia, Guaíba, Eldorado do Sul. Participantes: 05 conselheiros por Conselho convidado (55); 10 convidados; CMAS POA (20). Total 85 pessoas.” Gostaríamos de realizar este Encontro aqui mesmo nas dependências do CMAS e teríamos que fazer uma limitação de participantes. Teríamos condições de abrigar em torno de 80 a 85 pessoas neste espaço. Então, estamos propondo a participação de cinco conselheiros por Conselho convidado, que dariam 55 conselheiros, dez convidados que envolvem palestrantes, debatedores, e do CMAS de Porto Alegre, vinte conselheiros. Esta é a proposta que estamos fazendo com um total de 85 pessoas. A data proposta é de 17 de novembro, porque leva em consideração o fim do período eleitoral, a possível data da reunião ampliada em Brasília que, inicialmente, está para ser no dia 21. A programação que estamos sugerindo é a seguinte: (Lê.) “Manhã: 8h30min, Credenciamento; 9h, Abertura, 9h05min, Painel – A participação dos usuários nos Conselhos Municipais de Políticas Sociais: O caso do Conselho de Assistência Social de Londrina/PR (45 min) (confirmado) – A experiência de participação dos usuários no SUS (30 min). Painelista: Humberto Scorza(?) – Usuário (a confirmar painelista) 10h20min, intervalo (coffee-break); 10h30min, Debatedor (20min) (a confirmar). 10h50min, Debates 12h – Encerramento da manhã, intervalo p/almoço. Tarde: 13h30min, Mesa Redonda: Os Conselhos Municipais de Assistência Social – Trajetória, avanços e dificuldades – Maria Lopes (CMAS Porto Alegre), CMAS São Leopoldo e CMAS Eldorado do Sul (30min cada). 15h, Intervalo (coffee-break). 15h30min, Debatedor (20 min): Léa Biasi – Conselheira do CMAS, ex- presidente do CRESS/RS, mestre em Serviço Social. 15h50min, Debates. 17h, Encerramento.” Nós já fizemos contato com o pessoal do Conselho Municipal de Assistência Social de Londrina, que tem relato de um sistema muito interessante, com garantia na própria legislação da participação de usuários e, também, toda a sistemática de eleição dos conselheiros bastante diferente. Por que a proposta em relação ao SUS? Estamos construindo um SUAS que tem um pouco da sua origem na história da próprio SUS e que há uma experiência em torno de vinte anos da participação do usuário na política que será bem interessante. A gente está propondo, e não conseguiu ainda, a participação do Dr. Humberto Scorza, que foi presidente do Conselho Municipal de Saúde. Haveria 716 717 718 719 720 721 722 723 724 725 726 727 728 729 730 731 732 733 734 735 736 737 738 739 740 741 742 743 744 745 746 747 748 749

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um debatedor que faria a síntese dos dois painéis e as provocações à plenária para se fazer o debate. Tínhamos convidado uma professora da UFRGS para participar como debatedora, mas ela não pode nesta data. Temos outras opções como a Jane Prates ou a professora Berenice. Esta professora da UFRGS indicou uma terceira pessoa. Logo estaremos fechando qual destas pessoas será a debatedora. Construímos a proposta para três conselhos fazerem a sua fala. Obviamente, o Conselho de Porto Alegre, como anfitrião, pensamos no CMAS de São Leopoldo por representar dentro da região uma cidade de porte médio, porque Porto Alegre é uma cidade de grande porte, e Eldorado do Sul, que é, digamos assim, uma cidade de pequeno porte, para podermos trabalhar as diferenças. Estamos convidando a Srª Léa Biasi neste momento para ser a sistematizadora desta mesa redonda, que possa fazer um alinhavo das três falas e as provocações para a plenária. Fizemos um levantamento de custos. O custo maior será em trazer o pessoal de Londrina, porque temos que bancar deslocamento, hospedagem e alimentação. Os demais custos, possivelmente, serão zero. Um outro custo que temos, e já orçamos, é de taquigrafar todo o Seminário para que se possa ter este Encontro depois por escrito até para disseminar. O pessoal da Executiva ou da plenária tem alguma questão para colocar? A Srª ANA (SMED): Na primeira página, na justificativa, o primeiro ponto diz: discutir a importância da participação dos usuários como forma de garantia dos direitos de cidadania. Isso me parece um pouco redundante. Porque garantia dos direitos é um exercício de cidadania. Podemos colocar formas de garantia de direitos, porque, quando a gente fala de cidadania, fala de garantia de direitos. No cronograma, no turno da manhã, tem um painel de participação dos usuários do SUS. O próprio SUS convida os seus usuários para falar sobre as experiências. Talvez se pudesse convidar um para até vir com o Humberto. Ou seja, poder trazer de fato um usuário, porque é uma experiência que tem um efeito muito legal no SUS. O Sr. PAULO (Assistente Administrativo do CMAS): A idéia é exatamente esta. Que se possa discutir estas experiências. Tínhamos pensado também no usuário, mas a dificuldade era identificar um usuário, porém com o Dr. Humberto, ele talvez possa ver esta possibilidade. O Sr. CARLOS (SMGL): Uma pergunta, Paulo: nas nossas CORAS, em Porto Alegre, já está disseminada a participação dos usuários? O Sr. PAULO (Assistente Administrativo do CMAS): Este é um dos desafios que a gente tem colocado aqui no Conselho, que é a participação dos usuários. Como é que a gente faz isso? Eu lembro que na primeira reunião de CORAS a que fui, quando entrei no Conselho, a gente falava nisso. E uma pessoa perguntou como é que a gente ia fazer. Eu 750 751 752 753 754 755 756 757 758 759 760 761 762 763 764 765 766 767 768 769 770 771 772 773 774 775 776 777 778 779 780 781 782 783

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