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Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. IPI - Venda ambulante. ICMS - IPI e Outros 1. INTRODUÇÃO 3. DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO 4.

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI - Venda ambulante

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Fato gerador 3. Domicílio tributário 4. Lançamento 5. Base de cálculo 6. Conceito

7. Nota fiscal - Emissão pelo estabelecimento industrial ou equiparado a industrial

8. Entrega realizada pelo ambulante 9. Retorno dos produtos

10. Penalidade 11. Modelos

1. INTRODUÇÃO

Constituem fatos geradores do IPI o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estran-geira e a saída de produto do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial.

No primeiro caso, será considerado ocorrido o de-sembaraço aduaneiro da mer-cadoria que constar como tendo sido importada e cujo extravio ou avaria venham a ser apurados pela

autori-dade fiscal, inclusive na hipótese de mercadoria sob o regime suspensivo de tributação.

Examinaremos, a seguir, os aspectos fiscais re-lacionados aos produtos vendidos por intermédio de ambulantes, com base no Regulamento do IPI,

apro-vado pelo Decreto no 7.212/2010.

(RIPI/2010, art. 35)

2. FATO GERADOR

Nas operações de venda por intermédio de am-bulantes, considera-se ocorrido o fato gerador no mo-mento da entrega da mercadoria ao comprador.

Portanto, ocorrem os fatos geradores do IPI: a) na saída do estabelecimento industrial ou

equiparado a industrial; e

b) no momento da entrega da mercadoria pelo ambulante ao comprador.

O imposto é devido não importa quais sejam as finalidades a que se destine o produto ou o título jurí-dico a que se faça a importação ou de que decorra a saída do estabelecimento produtor.

(RIPI/2010, art. 35, art. 36, I, e art. 39)

3. DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO

Para efeitos de cumprimento da obrigação tributária e de

deter-minação da competência das autoridades administrativas, considera-se domicílio

tri-butário do sujeito passivo, se comerciante ambulante, a sede de seus negócios ou, na impossibilidade de determinação dela, o local de sua residência habitual, ou qual-quer dos lugares em que exerça a sua atividade, quando não tenha residên-cia certa ou conhecida.

(RIPI/2010, art. 32, caput, III)

4. LANÇAMENTO

Lançamento é o procedimento destinado à cons-tituição do crédito tributário, que se opera de ofício ou por homologação mediante atos de iniciativa do sujeito passivo da obrigação tributária, com o paga-mento antecipado do imposto e com a devida comu-nicação à Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Os atos de iniciativa do sujeito passivo são efe-tuados sob sua exclusiva responsabilidade. Em

re-O preço de revenda do produto pelo comerciante autônomo, ambulante ou não, indicado pelo estabelecimento industrial ou equiparado a industrial, não poderá ser superior ao preço de aquisição acrescido dos tributos incidentes

por ocasião da aquisição e da revenda do produto e da margem de lucro normal

nas operações de revenda

(2)

lação aos produtos vendidos por intermédio de am-bulantes, este ato ocorre no momento da entrega do produto ao comprador.

(RIPI/2010, art. 181, caput, e art. 182, caput, I, “d”)

5. BASE DE CÁLCULO

Constitui valor tributável dos produtos nacionais o valor da operação de que decorrer a saída do estabe-lecimento industrial ou equiparado a industrial.

No entanto, no caso de produtos saídos do es-tabelecimento industrial ou equiparado a industrial com destino a comerciante autônomo, ambulante ou não, para venda direta ao consumidor, o valor tribu-tável não poderá ser inferior ao custo de fabricação do produto, acrescido dos custos financeiros e dos de venda, administração e publicidade, bem como do seu lucro normal e das demais parcelas que devam ser adicionadas ao preço da operação.

O preço de revenda do produto pelo comerciante autônomo, ambulante ou não, indicado pelo estabe-lecimento industrial ou equiparado a industrial, não poderá ser superior ao preço de aquisição acrescido dos tributos incidentes por ocasião da aquisição e da revenda do produto e da margem de lucro normal nas operações de revenda.

(RIPI/2010, art. 190, caput, II, e art. 195, caput, III, § 2o) 6. CONCEITO

Para efeitos de apuração do valor tributável míni-mo, descritos no art. 195, III, § 2o, do RIPI/2010,

consi-dera-se comerciante autônomo, ambulante ou não, a pessoa física, ainda que como empresário individual, que pratique habitualmente atos de comércio, com o fim de lucro, em seu próprio nome, na revenda direta a consumidor, mediante oferta domiciliar dos produ-tos que conduzir ou oferecer por meio de mostruário ou catálogo.

(RIPI/2010, art. 195, caput, III, § 2o, e art. 613) 7. NOTA FISCAL - EMISSÃO PELO

ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL OU EQUIPARADO A INDUSTRIAL

7.1 Entrada de produtos

A Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, será emitida sem-pre que no estabelecimento entrarem, real ou simbo-licamente, produtos em retorno de remessas feitas

para venda fora do estabelecimento, inclusive por meio de ambulantes.

Sem prejuízo de outros elementos exigidos, da nota fiscal emitida pelo estabelecimento industrial ou equiparado a industrial, constará a seguinte expres-são: “Nota emitida exclusivamente para uso interno”. Além de outros requisitos exigidos, essa nota fis-cal será emitida tendo como natureza da operação a expressão “Retorno de remessa para venda fora do estabelecimento”, CFOP 1.904 (operação interna) ou 2.904 (operação interestadual).

(RIPI/2010, art. 415, IX, e art. 434, VIII; Convênio Sinief s/no

de 15.12.1970, art. 5o e Anexo) 7.2 Venda

Na saída de produtos do estabelecimento indus-trial ou equiparado a indusindus-trial, para venda por inter-médio de ambulantes, será emitida nota fiscal, com a indicação dos números e da série, se houver, das notas em branco, em poder do ambulante, a serem utilizadas por ocasião da entrega dos produtos aos adquirentes.

Essa nota fiscal será emitida com destaque do imposto, tendo como natureza da operação a expres-são “Remessa para venda fora do estabelecimento”, CFOP 5.904 (operação interna) ou 6.904 (operação interestadual).

No campo “Informações Complementares” do quadro “Dados Adicionais”, poderá ser inserida indi-cação tal como a do modelo constante do subitem 11.1: “Remessa para venda fora do estabelecimento pelo Sr. João Batista de Oliveira, portador do CPF no

123.057.728-07. Seguem com este documento as no-tas fiscais em branco nos 001.710 a 001.720”.

(RIPI/2010, art. 413, caput, I, “i” e “j”, VII, “a”, e art. 479; Convênio Sinief s/no de 15.12.1970, art. 5o e Anexo)

8. ENTREGA REALIZADA PELO AMBULANTE Na entrega efetuada por ambulante, as notas fis-cais poderão ser emitidas sem destaque do imposto, desde que declarem:

a) que o imposto se acha incluído no valor dos produtos; e

b) o número e a data da nota fiscal que acompa-nhou os produtos que lhes foram entregues.

(3)

Além dos requisitos mencionados, essa nota fis-cal será emitida tendo como natureza da operação a expressão “Venda de produção do estabelecimento efetuada fora do estabelecimento”, CFOP 5.103 (ope-ração interna) ou 6.103 (ope(ope-ração interestadual).

(RIPI/2010, art. 413, caput, I, “i” e “j”, VII, “a”, e art. 480; Convênio Sinief s/no de 15.12.1970, art. 5o e Anexo)

9. RETORNO DOS PRODUTOS

No retorno do ambulante, será feito, no verso da 1a via da nota fiscal relativa à remessa, o balanço do

imposto destacado com o devido sobre as vendas realizadas, indicando-se a série, se houver, e os nú-meros das notas emitidas pelo ambulante.

Se da apuração mencionada resultar saldo deve-dor, o estabelecimento emitirá nota fiscal com desta-que do imposto e com a declaração “Nota emitida ex-clusivamente para uso interno”, para escrituração no livro Registro de Saídas; se resultar saldo credor, será emitida nota fiscal para escrituração no livro Registro de Entradas (veja subitem 7.1).

Considerar-se-á, também, que houve retorno do ambulante, quando ocorrer a prestação de contas, a qualquer título, entre as partes interessadas, ou entre-ga de novos produtos ao ambulante.

Os contribuintes que operarem em conformidade com as operações anteriormente descritas deverão fornecer aos ambulantes documentos que os creden-ciem ao exercício de sua atividade.

(RIPI/2010, art. 481)

10. PENALIDADE

Os vendedores ambulantes e os estabelecimentos que possuírem ou conservarem produtos das posições 71.02 a 71.04, 71.06 a 71.11, 71.13 a 71.16, 91.01 e 91.02 da TIPI cuja origem não for comprovada ou quan-do os que os possuírem ou conservarem não estive-rem inscritos no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) estão sujeitos à pena de perda da mercadoria. Veja a seguir a lista dos produtos classificados nas posições referidas neste item:

Subposições

da TIPI Produto

71.02 Diamantes, mesmo trabalhados, mas não monta-dos nem engastamonta-dos

71.03 Pedras preciosas (exceto diamantes) ou semipre-ciosas, mesmo trabalhadas ou combinadas, mas não enfiadas, nem montadas, nem engastadas; pedras preciosas (exceto diamantes) ou semipre-ciosas, não combinadas, enfiadas temporariamen-te para facilidade de transportemporariamen-te

Subposições

da TIPI Produto

71.04 Pedras sintéticas ou reconstituídas, mesmo traba-lhadas ou combinadas, mas não enfiadas, nem montadas, nem engastadas; pedras sintéticas ou reconstituídas, não combinadas, enfiadas tempo-rariamente para facilidade de transporte

71.06 Prata (incluída a prata dourada ou platinada), em formas brutas ou semimanufaturadas, ou em pó 71.07 Metais comuns folheados ou chapeados (plaquê)

de prata, em formas brutas ou semimanufaturadas 71.08 Ouro (incluído o ouro platinado), em formas brutas

ou semimanufaturadas, ou em pó

71.09 Metais comuns ou prata, folheados ou chapea-dos (plaquê) de ouro, em formas brutas ou semi-manufaturadas

71.10 Platina, em formas brutas ou semimanufaturadas, ou em pó

71.11 Metais comuns, prata ou ouro, folheados ou cha-peados (plaquê) de platina, em formas brutas ou semimanufaturadas

71.13 Artefatos de joalharia e suas partes, de metais pre-ciosos ou de metais folheados ou chapeados de metais preciosos (plaquê)

71.14 Artefatos de ourivesaria e suas partes, de metais preciosos ou de metais folheados ou chapeados de metais preciosos (plaquê)

71.15 Outras obras de metais preciosos ou de metais folheados ou chapeados de metais preciosos (plaquê)

71.16 Obras de pérolas naturais ou cultivadas, de pe-dras preciosas ou semipreciosas ou de pepe-dras sintéticas ou reconstituídas

91.01 Relógios de pulso, relógios de bolso e relógios semelhantes (incluídos os contadores de tempo dos mesmos tipos), com caixa de metais precio-sos ou de metais folheados ou chapeados de metais preciosos (plaquê)

91.02 Relógios de pulso, relógios de bolso e relógios se-melhantes (incluídos os contadores de tempo dos mesmos tipos), exceto os da posição 91.01 (RIPI/2010, art. 604, III; TIPI - Decreto no 6.006/2006) 11. MODELOS

11.1 Nota fiscal de remessa

Segue modelo de preenchimento da nota fiscal de remessa para venda fora do estabelecimento de 200 relógios de pulso classificados no código 9102.12.10 da TIPI, com alíquota de 20% do IPI.

Nota

No verso da 1a via da nota fiscal relativa à remessa, deverá ser feito o

balanço do imposto destacado com o devido sobre as vendas realizadas, indicando-se a série, se houver, e os números das notas emitidas pelo ambu-lante. Com base nos exemplos das notas fiscais a que se referem os subitens seguintes, o relatório a ser inserido no verso desta nota fiscal poderá ser assim redigido:

a) remessa: 200 relógios x R$ 10,00 = R$ 2.000,00 - imposto debitado: R$ 400,00;

b) retorno: 100 relógios x R$ 10,00 = R$ 1.000,00 - imposto a ser credi-tado: R$ 200,00.

(4)

NOTA FISCAL

001.590 EMITENTE

x SAÍDA ENTRADA

LOGOTIPO

NOME Ind. e Com. de Joias e Relógios Brilhante Ltda. ENDEREÇO Rua Brusque, nº 200

BAIRRO/DISTRITO Vila Nordestina - São Paulo - SP

UF SP CEP 00000-000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL

João Batista de Oliveira

CNPJ/CPF 123.057.728-07 DATA DA EMISSÃO 09.12.2010 ENDEREÇO Av. Central, nº 500 BAIRRO/DISTRITO Centro CEP 22222-222 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 09.12.2010 MUNICÍPIO São Paulo FONE/FAX (011) 33333333 UF SP INSCRIÇÃO ESTADUAL 222.222.222.22 HORA DA SAÍDA 15h FATURA DADOS DO PRODUTO ALÍQUOTAS CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

CLASSIFICAÇÃO FISCAL

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL ICMS IPI VALO R DO IPI

Relógios de pulso marca Brilhante 9102.12.10 - Un 200 10,00 2.000,00 20% 400,00

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS

2.000,00

VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI 400,00

VALOR TOTAL DA NOTA 2.400,00 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF

1. EMITENTE 1

2. DESTINATÁRIO CSJ O674 SP

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Mercadoria enviada para venda fora do estabelecimento por intermédio do ambulante Sr. João Batista de Oliveira, portador do CPF nº 123.057.728-07.

Seguem com este documento as notas fiscais em branco nºs 001.710 a 001.720.

RESERVADO AO FISCO

N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

001.590

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL

DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N° 001.590

CNPJ

11.111.111/0001-11

REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO

Remessa para venda fora do estabelecimento

CFOP 5.904

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL 100.200.300.001

DATA-LIMITE PARA EMISSÃO

(5)

11.2 Nota fiscal de retorno

No retorno dos produtos não vendidos, será emitida nota fiscal para documentar a respectiva entrada e para lançamento da operação no livro Registro de Entradas, conforme modelo de preenchimento a seguir reprodu-zido:

NOTA FISCAL 001.600

EMITENTE

SAÍDA X ENTRADA

LOGOTIPO

NOME Ind. e Com. de Joias e Relógios Brilhante Ltda. ENDEREÇO Rua Brusque, nº 200

BAIRRO/DISTRITO Vila Nordestina - São Paulo - SP

UF SP CEP 00000-000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL

“Nota emitida exclusivamente para uso interno - Decreto nº 7.212/2010, art. 415, IX”

CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO 12.12.2010 ENDEREÇO BAIRRO/DISTRITO Centro CEP DATA DA SAÍDA/ENTRADA 12.12.2010

MUNICÍPIO FONE/FAX UF INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

16h

FATURA

DADOS DO PRODUTO

ALÍQUOTAS CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

CLASSIFICAÇÃO FISCAL

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL ICMS IPI VALO R DO IPI Relógios de pulso marca Brilhante 9102.12.10 - Un 100 10,00 1.000,00

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 1.000,00 VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

1.200,00

TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE

1

2. DESTINATÁRIO CSJ O674 SP

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Retorno (parcial) de mercadoria enviada para venda fora do estabelecimento por intermédio do ambulante Sr. João Batista de Oliveira, portador do CPF nº 123.057.728-07.

IPI destacado na nota fiscal de remessa nº 001.590, de 09.12.2010, no valor de R$ 400,00.

IPI a ser creditado = R$ 1.000,00 (x) 20% = R$ 200,00

RESERVADO AO FISCO

N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

001.600

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N° 001.600

CNPJ

11.111.111/0001-11

REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Retorno de remessa para venda fora do estabelecimento

CFOP 1.904

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL 100.200.300.001

DATA-LIMITE PARA EMISSÃO

(6)

11.3 Nota fiscal de venda pelo ambulante

A nota fiscal de venda pelo ambulante será emitida no ato da entrega da mercadoria ao comprador.

Se-gue modelo de preenchimento, admitindo-se parte da venda realizada (5 relógios) mediante a Nota Fiscal no

001.710, de 10.12.2010:

NOTA FISCAL

001.710

EMITENTE

X SAÍDA ENTRADA

LOGOTIPO

NOME Ind. e Com. de Joias e Relógios Brilhante Ltda. ENDEREÇO Rua Brusque, nº 200

BAIRRO/DISTRITO Vila Nordestina – São Paulo - SP

UF SP CEP 00000-000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ DESTINATÁRIO/REMETENTE NOME/RAZÃO SOCIAL José Henrique de Souza

CNPJ/CPF 105.845.983-06

DATA DA EMISSÃO 10.12.2010 ENDEREÇO

Rua João de Almeida, nº 58

BAIRRO/DISTRITO Centro CEP 22222-222 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 10.12.2010 MUNICÍPIO São Paulo FONE/FAX (011) 33333333 UF SP

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA 16h

FATURA

DADOS DO PRODUTO

ALÍQUOTAS CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

CLASSIFICAÇÃO FISCAL

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL ICMS IPI VALO R DO IPI

Relógios de pulso marca Brilhante 9102.12.10 - Un 5 12,00 60,00

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 60,00 VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

60,00

TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE

1

2. DESTINATÁRIO CSJ O674 SP

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

IPI debitado à alíquota de 20% já incluído no preço do produto. IPI destacado na nota fiscal de remessa para venda fora do estabelecimento nº 001.590, de 09.12.2010.

RESERVADO AO FISCO

N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

001.710

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N° 001.710

CNPJ

11.111.111/0001-11

REMETENTE

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Venda de produção do estabelecimento efetuada fora do estabelecimento

CFOP 5.103

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL 100.200.300.001

DATA-LIMITE PARA EMISSÃO

(7)

11.4 Livro Registro de Entradas

A nota fiscal de retorno de remessa para venda fora do estabelecimento, emitida na forma do subitem 11.2, será lançada no livro Registro de Entradas, conforme modelo a seguir reproduzido:

REGISTRO DE

DOCUMENTO FISCAL DÊNCIAPROCE

DATA DA ENTRADA 2010 Data 2010 Número de inscrição CODIFICAÇÃO Dia Mês Espécie Série e subs érie Número Dia Mês Emitente Estadual CNPJ Unidade da Federaç ão VALOR CONTÁBIL Contábil Fiscal 12 12 NF 001.600 12 12 Ind. e Com. de Joias e

Relógios Brilhante Ltda. 100.200.300.001 11.111.111/0001-11 SP 1 200 00 1.904

ENTRADAS

ICMS - VALORES FISCAIS IPI - VALORES FISCAIS

Operações com crédito do imposto Operações sem crédito do imposto Operações com crédito do imposto Operações sem crédito do imposto OBSERVAÇÕES Base de cálculo Alíquota Imposto creditado Isentas ou não tributadas Outras Base de cálculo Imposto creditado Isentas ou não tributadas Outras

1 000 00 200 00 Retorno de remessa para venda fora do estabelecimento

Estadual

ICMS - Produtos sujeitos à substituição

tributária em Rondônia - Tabela com a

respectiva aplicação

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Tabela 3. Penalidades 1. INTRODUÇÃO

Nos termos da Lei Complementar no 87/1996, arts.

5o e 6o, o Estado, para consecução de seus fins, pode

atribuir, de modo expresso, a terceiros, vinculados e com interesse no fato gerador do imposto, a respon-sabilidade pelo cumprimento da obrigação tributária. Esse mecanismo constitui-se na figura da substitui-ção tributária, excluindo a responsabilidade do con-tribuinte ou atribuindo a este um caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.

Por imposição legal, a substituição tributária consiste em atribuir a determinado contribuinte do ICMS, qualificado como substituto, a responsabili-dade pela retenção e pelo recolhimento do imposto devido por outros contribuintes, nomeados “substi-tuídos”.

No Estado de Rondônia, as regras da substitui-ção tributária estão previstas no RICMS-RO/1998, ficando os produtos sujeitos a tal regime, conforme elencados no Anexo V e apresentados neste proce-dimento.

2. TABELA

A seguir, apresentamos tabela contendo todos os produtos sujeitos à substituição tributária do ICMS no Estado de Rondônia, com as respectivas aplicações e fundamentação legal.

(8)

RELAÇÃO DE PRODUTOS SUJEITOS À SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA EM RONDÔNIA

Descrição (RICMS-RO/1998, Fundamento legal Anexo V, item)

Aplicação em

operações Nota

Internas Interestaduais Açúcar cristal, refinado ou outros 01 Sim Não

Água mineral natural, artificial ou gaseificada 11 Sim Sim Nas operações interestaduais, deve-se obser-var o Protocolo ICMS no 11/1991 e o

RICMS-RO/1998, Anexo VI, Tabela III.

Aparelhos celulares 54 Não Sim

Bicicleta, suas peças e acessórios 56 Sim Não

Café torrado e/ou moído 46 Sim Não

Carne bovina e miúdos comestíveis, frescos, refrigerados ou congelados; carnes e miude-zas comestíveis, salgadas ou em salmoura, secas ou defumadas; farinhas e pós, comes-tíveis, de carnes ou de miudezas; enchidos e produtos semelhantes, de carne, miudezas ou sangue; preparações alimentícias à base de tais produtos, desde que contendo mais de 20% em peso, de enchidos, carne, miudezas, sangue; excetuados os enlatados.

13 Sim Sim

Carne de aves e miúdos comestíveis, frescos, refrigerados ou congelados; carnes e miude-zas comestíveis, salgadas ou em salmoura, secas ou defumadas; farinhas e pós, comes-tíveis, de carnes ou de miudezas; enchidos e produtos semelhantes, de carne, miudezas ou sangue; preparações alimentícias à base de tais produtos, desde que contendo mais de 20% em peso, de enchidos, carne, miudezas, sangue; excetuados os enlatados.

04 Sim Sim

Carne suína e miúdos comestíveis, frescos, refrigerados ou congelados; carnes e miude-zas comestíveis, salgadas ou em salmoura, secas ou defumadas; farinhas e pós, comes-tíveis, de carnes ou de miudezas; enchidos e produtos semelhantes, de carne, miudezas ou sangue; preparações alimentícias à base de tais produtos, desde que contendo mais de 20% em peso, de enchidos, carne, miudezas, sangue; excetuados os enlatados.

51 Sim Sim

Cerveja, inclusive chope 06 Sim Sim Nas operações interestaduais, deve-se obser-var o Protocolo ICMS no 11/1991 e o

RICMS-RO/1998, Anexo VI, Tabela III. Cigarros, charutos, cigarrilhas e fumo picado,

desfiado, migado ou em pó, todos de tabaco ou seus sucedâneos.

19 Sim Sim

Cimento de qualquer espécie 12 Sim Sim

Disco fonográfico, fita virgem ou gravada e outros suportes para reprodução ou gravação de som e imagem.

58 Não Sim

Eletrodomésticos 25 Sim Não

Eletroeletrônicos 26 Sim Não

Farinha de trigo 05 Sim Não A substituição tributária aplica-se também à farinha de trigo adquirida por panificadora, confeitaria e estabelecimento similar, ainda que destinada à fabricação de pães, biscoi-tos, bolos e outros, os quais se consideram já tributados por ocasião de sua saída.

Filme fotográfico e cinematográfico e slide 62 Sim Sim

(9)

Descrição (RICMS-RO/1998, Fundamento legal Anexo V, item)

Aplicação em

operações Nota

Internas Interestaduais

Gelo 08 Não Sim Nas operações interestaduais, deve-se

obser-var o Protocolo ICMS no 11/1991 e o

RICMS-RO/1998, Anexo VI, Tabela III. Lâmina de barbear, aparelho de barbear

des-cartável e isqueiro. 60 Não Sim

Lâmpada elétrica e eletrônica, classificada nas posições 8539 e 8540, reator e starter, classificados nas posições 8504.10.00 e 8536.50, respectivamente, todas da Nomen-clatura Comum do Mercosul (NCM/SH).

61 Não Sim

Leite em pó 02 Sim Não

Misturas e pastas para a preparação de pães 49 Sim Sim Os pães fabricados com uso deste item con-sideram-se já tributados por ocasião de sua saída.

Misturas e pastas para preparação de bolos,

biscoitos, bolachas e demais produtos 50 Sim Sim Bolos, biscoitos, bolachas e demais produtos fabricados com uso deste item consideram-se já tributados por ocasião de sua saída. Móveis de escritório, de utilidade doméstica

e outros 23 Sim Não

Óleo comestível 03 Sim Sim

Peças e acessórios para veículos

automoto-res, reboques e semirreboques 55 Sim Não

Pilhas e baterias de pilha, elétricas 59 Não Sim Pneumáticos, câmaras de ar e protetores de

borracha (todos novos) 15 Sim Sim Nota 01: Nas operações com destino ao ativo imobilizado ou a consumo do adquirente, a base de cálculo corresponderá ao preço efetivamente praticado na operação. Nota 02: Devem ser observados os percentuais de redução de base de cálculo previstos na legislação.

Produtos farmacêuticos 14 Sim Não Através do Decreto no 14.847/2010, o

Esta-do de Rondônia denunciou o Convênio no

76/1994, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com produtos farma-cêuticos, passando a ser aplicado este regi-me soregi-mente nas operações internas. Rações do tipo pet para animais domésticos 52 Sim Sim

Refrigerantes 10 Sim Sim Nas operações interestaduais, deve-se

obser-var o Protocolo ICMS no 11/1991 e o

RICMS-RO/1998, Anexo VI, Tabela III. Sorvetes de qualquer espécie e preparados

para fabricação de sorvete em máquina 44 Sim Sim Tintas, vernizes e outras mercadorias da

in-dústria química 22 Não Sim Nota 01:O disposto neste item não se aplica às remessas de mercadorias para serem utilizadas pelo destinatário em processo de industrialização.

Nota 02: As disposições deste item aplicam-se também às operações que destinem mer-cadorias ao Município de Manaus e às Áreas de Livre Comércio (ALC).

Veículos automotores novos e veículos

impor-tados 17 Sim Sim Há redução da base de cálculo para substitui-ção tributária para 70,59%, conforme item 19 da Tabela I do Anexo II do Regulamento. Veículos novos de 2 rodas, motorizados,

ob-servados os percentuais de redução de base de cálculo previstos na legislação:

a) de fabricação nacional; b) importado.

16 Sim Sim Há redução da base de cálculo para substitui-ção tributária para 70,59%, conforme item 19 da Tabela I do Anexo II do Regulamento.

(10)

IOB Entende

ESTADUAL

ICMS - Crédito fiscal - Regime especial

de dilação de prazo

Diversas são as operações em que um contri-buinte estabelecido no regime normal de pagamento do imposto transaciona com outro contribuinte deten-tor de benefícios fiscais como, por exemplo, a dilação de prazo de pagamento do imposto via regime espe-cial.

Como o ICMS é um imposto não cumulativo, no qual se compensa o que for devido em cada opera-ção relativa à circulaopera-ção de mercadorias ou prestaopera-ção de serviços com o montante cobrado nas operações ou prestações anteriores pelo mesmo Estado ou por outro ou pelo Distrito Federal, todo contribuinte tem direito ao crédito do imposto.

Tal direito de aproveitar ou não o crédito fiscal decorre de disposição legal e está condicionado à idoneidade da documentação e, se for o caso, à es-3. PENALIDADES

Os contribuintes do ICMS que descumprirem as previsões legais estarão sujeitos a penalidades.

A responsabilidade pelas infrações relativas ao imposto independe da intenção do contribuinte, res-ponsável ou intermediário do negócio e da efetivida-de, da natureza e da extensão dos efeitos do ato.

Constitui infração toda ação ou omissão que im-porte em inobservância, pelo contribuinte, responsá-vel ou intermediário de negócios, da legislação tribu-tária relativa ao imposto.

Respondem pela mesma, conjunta ou isolada-mente, todos os que, de qualquer forma, concorrem para a sua prática ou dela se beneficiam.

Dessa forma, o contribuinte do ICMS sofrerá multa de 150% do valor do imposto não pago, por deixar de pagá-lo ou por contribuir para que o sujeito passi-vo deixe de pagá-lo, mediante ação ou omissão que resulte na falta de pagamento, nas hipóteses para as quais não haja previsão de penalidade específica.

Ainda, o contribuinte que deixar de escriturar, in-clusive em sistema eletrônico, na forma estabelecida na legislação tributária, documentos fiscais relativos à entrada ou à saída de mercadorias ou serviços isen-tos ou não tributados ou já tributados por substituição tributária sofrerá multa de 2 Unidades Padrão Fiscal (UPF) por documento fiscal.

(Lei no 688/1996, arts. 75 e 77, IV, “b”, e art. 79, XI)

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crituração nos prazos e condições estabelecidos na legislação, e não ao pagamento do imposto, pois para o recolhimento existem os prazos legais, a possibili-dade de parcelamento, a denúncia espontânea e ou-tras modalidades amigáveis ou coercitivas de que o Estado legalmente dispõe para manter a regularidade fiscal de seus contribuintes e proteger o erário.

Ainda, o direito ao crédito fiscal decorre do des-taque do imposto no documento fiscal hábil, legítimo e regular.

Ressalte-se, também, que vendedor e comprador são contribuintes distintos: o comportamento de um perante o Estado não deve repercutir no tratamento com o outro.

Assim, entendemos que, ao ocorrer uma ope-ração entre vendedor e comprador com a devida documentação e escrituração, é incontestável o direito ao crédito fiscal por parte do comprador, mesmo que o vendedor detenha regime especial para pagamento do imposto. O comprador nada tem a ver com esta situação, ficando seu crédito garantido, possuindo cada contribuinte tratamento individual, nunca prejudicando um em benefício de outro ou em razão de comportamento alheio, sob pena de ferir os princípios da não cumulatividade e da legalidade.

(Constituição Federal, art. 155, § 2o, I; Lei no 688/1996, art.

35; Parecer GRTRI/CRE/Sefin no 1.474/2010)

IOB Perguntas e Respostas

IPI/Selo de controle - Inutilização - Comunicação

1) Qual o prazo para comunicação dos selos de controle que se achem imprestáveis devido à utiliza-ção inadequada ou em virtude de erro ou defeito no corte, na impressão ou na carimbagem pelo usuá-rio?

O usuário deverá comunicar à unidade da Secreta-ria da Receita Federal do Brasil de sua jurisdição, até o mês seguinte ao da verificação do fato, a existência dos selos de controle que se achem imprestáveis devido à utilização inadequada ou em virtude de erro ou defeito no corte, na impressão ou na carimbagem por este.

(12)

IPI/Setor automotivo - Incentivo fiscal - Crédito presumido

2) As montadoras, os fabricantes e as indústrias do setor automotivo devidamente habilitadas perante o órgão competente fazem jus ao crédito presumido do IPI?

Sim. As empresas que apresentem projetos que contemplem novos investimentos e pesquisas para o desenvolvimento de produtos novos ou modelos de produtos já existentes poderão se beneficiar do cré-dito presumido de IPI, para ressarcimento das contri-buições de que tratam as Leis Complementares nos

7/1970 e 70/1991.

Os projetos deverão ser apresentados até 29.12.2010, nos termos estabelecidos em portaria conjunta dos Ministros de Estado do Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio Exterior, da Ciência e Tecno-logia e da Fazenda.

(Lei no 9.440/1997, art. 11-B, § 1o; Medida Provisória no

512/2010; Decreto no 7.389/2010)

IPI/Refeições - Preparo - Não incidência

3) O preparo de refeição em restaurante para venda a consumidor final está sujeito à incidência do IPI?

Não. Desde que o preparo de alimentação não seja acondicionado em embalagem de apresentação e se realize na residência do preparador ou, ainda, em restaurantes, bares, sorveterias, confeitarias, pa-darias, quitandas e semelhantes, e desde que a ven-da seja realizaven-da diretamente a consumidor final, não haverá incidência do tributo.

(RIPI/2010, art. 5o, I, “a”)

IPI/Desenvolvimento regional - Crédito presumido - Incentivo fiscal - Contribuintes

4) Quais contribuintes fazem jus ao crédito presu-mido de IPI como forma de ressarcimento da contribui-ção para o PIS/Pasep e da Cofins relativamente aos incentivos fiscais e desenvolvimentos regionais previs-tos no Decreto no 7.389/2010?

As empresas de que trata o § 1o do art. 1o da Lei

no 9.440/1997, habilitadas nos termos de seu art. 12,

instaladas ou que venham a se instalar nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, desde que apresen-tem projetos que conapresen-templem novos investimentos e a pesquisa para o desenvolvimento de novos produtos

ou novos modelos de produtos já existentes, fazem jus ao crédito presumido do IPI.

(Decreto no 7.389/2010, art. 1o, caput) IPI/Padis - Projetos - Aprovação

5) Os projetos das empresas beneficiárias do Pro-grama de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis) estão sujeitos à aprovação do Ministério da Fazenda?

Sim. Os projetos estão sujeitos à aprovação do Ministério da Fazenda em ato conjunto do Ministério da Ciência e Tecnologia e do Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio Exterior, nos termos e condições estabelecidos pelo Poder Executivo, es-tando, ainda, sujeitos à comprovação de regularidade fiscal da pessoa jurídica interessada e em relação aos impostos e às contribuições administrados pela Se-cretaria da Receita Federal do Brasil

(Lei no 11.484/2007; Decreto no 6.233/2007; Decreto no

6.887/2009; RIPI/2010, art. 153)

RO/ICMS - Carga e descarga - Terminal e porto - Credenciamento

6) As operações de carga e descarga de merca-dorias ou bens para transporte aquaviário deverão ser realizadas apenas em porto ou terminal de carga devi-damente credenciado?

Sim. Considerando a necessidade de regulamen-tar a obrigação de credenciamento de portos e termi-nais de carga, as operações com carga e descarga de mercadorias ou bens, próprios ou de terceiros, para transporte aquaviário somente serão realizadas em porto ou terminal devidamente credenciado pela Secretaria de Finanças do Estado de Rondônia.

(Decreto no 15.583/2010, art. 1o)

RO/ICMS - Venda porta a porta - MVA

7) Qual a margem de valor agregado (MVA) apli-cável nas operações de venda porta a porta exclusiva-mente a consumidor final realizadas por revendedores não inscritos no Estado de Rondônia?

Nas operações interestaduais que destinem mer-cadorias a revendedores estabelecidos em território rondoniense que efetuem venda porta a porta a con-sumidor final, deverá o remetente inscrever-se no Ca-dastro de Contribuintes do ICMS do Estado de Ron-dônia, como substituto tributário, atribuindo-se a este a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento

(13)

do imposto, aplicando-se o percentual de 30% a título de margem de lucro do revendedor.

(RICMS-RO/1998, art. 542, § 1o, III)

RO/ICMS - Venda porta a porta - Nota fiscal - Emissão

8) Como deve ser emitida a nota fiscal pelo sujeito passivo por substituição nas operações de venda porta a porta?

A nota fiscal emitida pelo sujeito passivo por substituição para documentar operações com os revendedores deve conter, em seu corpo, além das exigências previstas na legislação, a identificação e o endereço do revendedor para o qual são remetidas as mercadorias.

(RICMS-RO/1998, art. 545)

(14)

ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte - Outorga de procuração -

Alteração na legislação

Foi alterada a Instrução Normativa RFB no 944/2009, que dispõe sobre a outorga de poderes para a

utili-zação de serviços no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), determinando que a procuração deverá ser impressa e assinada pelo responsável da empresa perante o CNPJ, no caso de pessoa jurídica, pelo próprio contribuinte, no caso de pessoa física, ou por procurador constituído por procuração pública específica com poderes próprios.

(Instrução Normativa RFB no 1.120/2011 - DOU 1 de 17.01.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

TRIBUTOS FEDERAIS

DCTF Mensal - Versão 1.9 - Aprovação

Foi aprovado o programa gerador e dadas as instruções para o preenchimento da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Mensal (DCTF Mensal), na versão 1.9.

O programa mencionado se destina ao preenchimento da DCTF Mensal, original ou retificadora, inclusive em situação de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial, nas hipóteses especificadas nas Instru-ções Normativas RFB nos:

a) 903/2008, para fatos geradores ocorridos desde 1o.01.2006;

b) 974/2009, para fatos geradores ocorridos desde 1o.01.2010; e

c) 1.110/2010, para fatos geradores ocorridos desde 1o.01.2011.

Foram revogados os arts. 11 e 12 da Instrução Normativa RFB no 1.110/2010.

(Instrução Normativa RFB no 1.121/2011 - DOU 1 de 17.01.2011)

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IOB

Atualiza Estadual

ICMS

Crédito presumido - Mercadorias

importadas - Requisitos alterados

Em 11.01.2011, o Governo do Estado de Rondô-nia alterou os requisitos para a concessão de crédi-to presumido no valor de até 85% do imposcrédi-to devido pela saída interestadual de mercadoria importada do exterior.

Passou a ser necessário, para a fruição desse benefício, que a mercadoria efetivamente esteja es-tabelecida em Rondônia e que o contribuinte cumpra os requisitos exigíveis para a geração de emprego e renda à população.

O aproveitamento do referido crédito fica condi-cionado ao cumprimento das exigências contidas em toda a legislação tributária.

(Lei no 2.389/2011 - DOE RO de 11.01.2011)

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INTERESSE EMPRESARIAL

Licitações - Pequenas empresas -

Tratamento diferenciado e simplificado

Em 12.01.2011, através do ato em referência, com efeitos a partir do 30o dia após a publicação, o

Go-verno do Estado de Rondônia estabeleceu tratamento

diferenciado e simplificado às microempresas (ME), às empresas de pequeno porte (EPP) e aos microem-preendedores individuais (MEI) nas aquisições públi-cas.

Para ampliar a participação das pequenas em-presas nas licitações, os órgãos ou entidades contra-tantes deverão, sempre que possível:

a) estabelecer e divulgar um planejamento anual das aquisições públicas a serem realizadas, com a estimativa de quantidades a serem ad-quiridas e da data das contratações;

b) adequar o módulo de cadastro de fornecedo-res do Estado, para identificar as pequenas empresas sediadas regionalmente, com as respectivas linhas de fornecimento, de modo a possibilitar a notificação das licitações e fa-cilitar a formação de parcerias e subcontrata-ções; e

c) padronizar e divulgar as especificações dos bens e serviços contratados de modo a orien-tar as pequenas empresas a adequarem os seus processos produtivos.

Nas aquisições públicas, a comprovação de re-gularidade fiscal das pequenas empresas somente será exigida para efeito de assinatura do contrato, e não como condição para participação na licitação.

Nas licitações do tipo menor preço, será assegu-rada às pequenas empresas preferência de contrata-ção, como critério de desempate.

(Decreto no 15.643/2011 - DOE RO de 12.01.2011)

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IOB - Informações Objetivas Publicações Jurídicas Ltda. Presidente: Gilberto Fischel

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