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O Deus Bendito que nos Escolheu (Ef )

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O Deus Bendito que nos Escolheu (Ef 1.1-14)

2) ADOÇÃO: (EF 1.5)

Mesmo os conceitos complementares de nossa filiação divina e da paterni-dade divina estejam expressos em toda a Escritura,1 o ensino de que somos filhos adotivos de Deus é característico do Novo Testamento. A palavra adoção é usada exclusivamente por Paulo para descrever o ato de Deus e os seus efeitos.2 Pedro e João falam do mesmo assunto usando a palavra regeneração.3

Paulo diz que o propósito eterno de Deus é nos tornar Seus filhos. Deus não ape-nas nos redime e restaura à sua comunhão, o que por si só é extraordinário, mas, Ele nos quer como filhos. O Seu amor eterno e paternal se materializa na concreti-zação de uma nova relação na qual Ele Se declara nosso pai e nós, como que a-prendendo a falar, possamos, pelo Espírito dizer, “Abba Pai”: “Nos predestinou para ele, para a adoção de filhos (ui(oqesi/a)4....” (Ef 1.5). “Aos olhos de Deus só somos verdadeiramente gerados quando somos enxertados em Cristo, fora de quem nada é encontrado senão morte”.5

Enquanto que pela justificação somos declarados justos perante Deus, visto que Cristo, o Justo, levou sobre Si os nossos pecados, a adoção consiste na declaração legal de que agora, um inimigo de Deus foi reconciliado com Ele, nascendo de novo e, portanto, foi adotado como Seu filho, ingressando na família de Deus, passando a ter todos os privilégios e responsabilidades como tal.6 A regeneração e a justificação se constituem no fundamento de nossa adoção. Tornamo-nos filhos porque Deus pelo Espírito nos gerou para Ele e por meio de Cristo fomos declarados justos: não há mais condenação para nós (Rm 8.1).7

1

Veja-se: Hermisten M.P. Costa, O Pai Nosso, São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2001. 2

Ver: W.V. Martitz & E. Schweizer, ui(oqesi/a: In: G. Kittel & G. Friedrich, eds. Theological Dictionary

of the New Testament, Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1982 (Reprinted), Vol. VIII, p. 399.

3

Cf. P.H. Davids, Adoção: In: Walter A. Elwell, ed. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã, São Paulo: Vida Nova, 1988-1990, Vol. 1, p. 19.

4

ui(oqesi/a: * Rm 8.15,23; 9.4; Gl 4.5; Ef 1.5. 5

João Calvino, Exposição de 1 Coríntios, (1Co 4.15), p. 143. 6

Veja-se: Edwin H. Palmer, El Espiritu Santo, Carlisle, Pennsylvania: El Estandarte de La Verdad, (s.d). p. 177. “A adoção conferia direitos, mas também tinha uma lista de deveres” (P.H. Da-vids, Adoção: In: Walter A. Elwell, ed. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã, São Paulo: Vida Nova, 1988-1990, Vol. 1, p. 19). “Pode-se definir adoção como proclamação da nova criatura em sua relação com Deus como Seu filho. Pela adoção, então, nos tornamos filhos de Deus, e nos são apresentados e dados os privilégios pertinentes à categoria da família de

Deus” (D.M. Lloyd-Jones, O Supremo Propósito de Deus, São Paulo: Publicações Evangélicas

Sele-cionadas, 1996, p. 107). “Na regeneração Deus nos dá uma nova vida espiritual interior. Na justificação dá-nos o direito legal de estar diante dele. Mas na adoção Deus nos faz

mem-bros de sua família” (Wayne A. Grudem, Teologia Sistemática, São Paulo: Vida Nova, 1999, p. 615).

7

“A natureza do cristão como novo homem em Cristo, como filho, é determinada, não pela adoção, e sim pela regeneração. Tornamo-nos filhos de Deus porque nascemos de novo,

(2)

Aqui encontramos uma das maiores expressões de nossa eleição. Deus nos torna Seus filhos por meio de Seu Filho, Jesus Cristo.

Estudemos agora alguns aspectos desta maravilhosa doutrina ensinada nas Es-crituras:

A. A NATUREZA DE NOSSA ADOÇÃO: 1) Resultado da Graça de Deus:

Após a ressurreição, Jesus diz a Maria Madalena: “....Vai ter com os meus irmãos, e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus” (Jo 20.17).

Devemos ressaltar, portanto, que se a nossa filiação é por adoção, a de Jesus Cristo é de natureza eterna: Ele é eterna e necessariamente Filho de Deus. Nós, di-ferentemente, o somos pela graça. Daí, Jesus não falar de “nosso Pai”, mas, sim de “meu Pai e vosso Pai”. Todos somos filhos de Deus, contudo, a nossa relação é dife-rente em comparação à filiação do Verbo eterno.

Com exceção da idéia de criação de todas as coisas (At 17.24-29), a Bíblia em nenhum momento ensina a paternidade universal de Deus. Deus é Pai apenas do Seu povo; esta é a doutrina bíblica.

Os homens são filhos de Deus não simplesmente por nascimento natural, mas, sim, por um novo nascimento concedido por Deus, tornando-se, assim, Seus filhos adotivos. A nossa filiação, olhando por que ângulo for, é um ato da livre graça de Deus (Jo 3.3,5; Rm 8.15; Gl 4.3-6; Ef 1.5,6). “Entre todos os dons da graça, a adoção é o maior”, resume Packer.8 Todas as demais bênçãos que recebemos decorrem da “graciosa adoção divina como sua causa primeira”.9

A adoção é o clímax da predestinação. Aqueles aos quais Deus predestinou na eternidade, Ele os redime e os adota, tornando-os seus filhos, por intermédio de Je-sus Cristo, o nosso primogênito. Nele temos acesso às bênçãos decorrentes do Pac-to da Graça: “Por meio da fé, Cristo nos é comunicado, através de quem chegamos a Deus, e através de quem usufruímos os benefícios da adoção”, escreve Calvino.10

A Confissão de Westminster (1647) declara de forma correta: “A todos os que

porque nos tornamos ‘participantes da natureza divina’, porque o Espírito Santo entra em

nós, porque nascemos de cima, porque somos uma nova criação” (D.M. Lloyd-Jones, O

Su-premo Propósito de Deus, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1996, p. 107).

8

J.I. Packer, O Conhecimento de Deus, p. 197. 9

J. Calvino, Exposição de Romanos, (Rm 8.28), p. 294. 10

(3)

são justificados, Deus se digna fazer participantes da graça da adoção....”

(XII.1). Do mesmo modo, o Catecismo Menor, em resposta à pergunta 34, – “O que é adoção?” – diz: “Adoção é um ato da livre graça de Deus, pelo qual somos recebidos no número dos filhos de Deus, e temos direito a todos os seus privi-légios” (1Jo 3.1; Jo 1.12; Rm 8.14-17)”.

A graça é o favor de Deus manifestado livremente para com os homens que esta-vam numa situação miserável, resultante do seu pecado. O pecado tornou-nos – já que todos pecamos – inimigos de Deus, contrários aos seus mandamentos e propó-sitos. A redenção é que torna possível a adoção. Deus nos liberta da escravidão, tornando-nos seus filhos: A Palavra nos diz que “Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar (e)cagora/zw)11 os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos (ui(oqesi/a)” (Gl 4.4,5).

Jesus Cristo cumpriu a lei por nós – já que era impossível a nós fazê-lo – para que justificados por Deus pudéssemos nos tornar filhos de Deus.12 Deus nos liberta para fazê-lo Seus filhos. A libertação do pecado e da consequente escravidão não implicaria na adoção, contudo, a adoção pressupõe a regeneração e a justificação; Deus não tem filhos escravizados, dominados pelo pecado. Deus nos liberta para Si mesmo. “A justificação é a bênção básica, sobre a qual a adoção se fun-damenta; a adoção é a bênção do coroamento, para a qual a justificação abre o caminho”.13

Como estamos estudando, a Palavra também nos diz que este ato histórico am-parou-se no decreto eterno, livre, soberano e bondoso de Deus: “Nos predestinou para Ele, para adoção de filhos (ui(oqesi/a), por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de Sua vontade” (Ef 1.5).

Portanto, quando falamos de nossa filiação, devemos ter em mente que ela é um dom de Deus; “é o próprio Deus agindo graciosamente para conosco”.14

O Catecismo de Heidelberg (1563), à pergunta 33 – “Por que é Ele chamado Filho UNIGÊNITO DE DEUS, se nós também somos filhos de Deus?” – responde: “Por-que só Cristo é o Filho eterno de Deus, ao passo que nós, por Sua causa, e pela graça, somos recebidos como filhos de Deus”.

2) Resultado do Seu Amor Eterno:

A paternidade divina é entendida como um ato de intenso amor pa-ra com os homens que se encontpa-ravam num estado de rebelião, total deppa-ravação e

11

E)cagora/zw: Redimir, resgatar (* Gl 3.13; 4.5; Ef 5.16; Cl 4.5). A palavra está relacionada à compra

e venda de escravos nas praças, mercado (a)gora/). A forma intensiva usada por Paulo (e)cagora/zw), era também aplicada à redenção de escravos.

12

Veja-se: A.A. Hoekema, Salvos pela Graça, São Paulo: Cultura Cristã, 1997, p. 192. 13

J.I. Packer, Teologia Concisa, São Paulo: Editora Cultura Cristã, 1999, p. 157. 14

(4)

miséria (Jo 3.16; 1Jo 3.1).

A nossa filiação revela parte do amor inefável e eterno de Deus; temos aqui “a mais elevada expressão do próprio amor de Deus”.15 Ao considerarmos a graça da adoção, vemos nesta doutrina estampada o amor invencível de Deus, que nos ti-ra da condenação do pecado pati-ra a Sua heti-rança eterna. Aos nossos olhos, na eter-nidade, o amor será sempre um dos maiores atributos de Deus a serem realçados. Nós participaremos da eternidade como filhos e isto é pelo santo amor de Deus: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados fi-lhos de Deus; e, de fato, somos fifi-lhos de Deus....” (1Jo 3.1). “O amor transcende todos os outros dons em duração, pois todos os dons um dia cessarão, mas o amor é eterno”.16

B. CRITÉRIOS PARA A NOSSA ADOÇÃO: 1) Nascer de Novo:

A Palavra de Deus nos diz que os filhos de Deus são gerados outra vez, são nascidos do Espírito Santo.

O Espírito é o doador da vida (Rm 8.2).17 Por meio do Espírito fomos recriados para que possamos responder com fé à Palavra reivindicatória de Deus (Jo 3.5,6,8/Tt 3.5). A regeneração antecede a fé: Antes, estávamos mortos, portanto, in-capazes de atender as reivindicações de Cristo e de ver o glorioso Reino de Deus.18 É o Espírito Quem nos capacita a receber a graça19 iniciando uma nova vida em nossos corações, na qual temos os nossos olhos abertos e os corações voltados pa-ra a Palavpa-ra de Deus. Antes amávamos o pecado; agopa-ra, agpa-rada-nos fazer a vonta-de vonta-de Deus (Sl 119.16,77,97-105/1Jo 5.1-5). O Espírito infunvonta-de em nós uma nova disposição que nos conduz em direção à vontade de Deus, em uma santa e praze-rosa obediência.20

Jesus Cristo ensina: “Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer

15

D.M. Lloyd-Jones, O Supremo Propósito de Deus, p. 108. 16

Herman Bavinck, Our Reasonable Faith, 4ª ed., Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1984, p. 394.

17

“Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte” (Rm 8.2). 18

O homem não regenerado pode até achar interessante o Evangelho e tentar mudar o seu compor-tamento; todavia, isto não resolve a questão: "a razão e a consciência podem levar um homem

a mudar de conduta, mas não podem levá-lo a mudar de coração"[Charles Hodge, O

Cami-nho da Vida, New York: Sociedade Americana de Tractados, (s.d.), p. 280]. Vd. R.C. Sproul, O Minis-tério do Espírito Santo, São Paulo: Editora Cultura Cristã, 1997, p. 93ss.

19

Confissão de Westminster, X.2. 20

"A regeneração consiste na implantação do princípio da nova vida espiritual no homem, numa radical mudança da disposição dominante da alma, que, sob a influência do Espírito

Santo, dá nascimento a uma vida que se move em direção a Deus" (L. Berkhof, Teologia

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de novo, não pode ver o reino de Deus (...). Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (Jo 3.3-5). Do mesmo modo, Paulo: “.... Segundo sua misericórdia, Ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espí-rito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segun-do a esperança da vida eterna” (Tt 3.5-7).

Resumindo: Os filhos de Deus procedem de Deus: São gerados por Ele mesmo e, por isso, tornam a Deus com fé (Jo 1.12-13).

2) Receber a Cristo:

A nossa filiação está condicionada à recepção de Cristo como nosso Salvador, tornando-nos assim seus irmãos. Ninguém pode ter Deus como Pai sem a Cristo como Salvador pessoal. João relata: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos fi-lhos de Deus; a saber; aos que crêem no seu nome” (Jo 1.11-12).

3) Fé em Jesus Cristo:

Receber a Cristo significa confiar unicamente nEle para a nossa a-ceitação diante de Deus; confiar somente nos Seus merecimentos para a salvação; lançar-se, sem reservas, confiadamente na Sua Palavra de vida. É neste sentido que Paulo escreve: “Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus” (Gl 3.26).

C. EVIDÊNCIAS DA NOSSA FILIAÇÃO: 1) Guiados pelo Espírito:

Os filhos de Deus são aqueles que procuram sempre a orientação de Deus para a sua vida, seus planos e decisões. Em nossa submissão a Deus, pelo Espírito, revelamos a nossa filiação divina. Paulo retrata: “Pois todos os que são gui-ados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8.14).

E é este mesmo Espírito Quem nos conduz à conformidade da imagem de Cristo, que é o nosso modelo por excelência, a meta definitiva de todo povo de Deus. Pela direção do Espírito somos educados a viver como filhos.21 “Aos que de antemão co-nheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29). Este é o sentido da santidade! “A santificação significa sermos feitos semelhantes ao Senhor Jesus Cristo, e, portanto, todos os que estão sendo santificados devem ter uma si-milaridade fundamental, pois todos estão se tornando cada vez mais

21

(6)

lhantes a Ele”.22

Cristo nos libertou da condenação eterna, do pecado e do domínio de Satanás para Si Mesmo. Ele nos libertou daquilo que nos era acidental para que sejamos a-quilo que de fato somos, a imagem de Deus; em Cristo temos o verdadeiro sentido da nossa existência; vivemos agora pela vida de Cristo, sob a direção do Espírito Santo (Jo 3.3; 10.10; At 10.18,19; 20.22-24; 2Co 5.15-17; Fp 3.7-8; Cl 3.1-3).

2) O Testemunho interno do Espírito:

Deus não simplesmente nos torna Seus filhos, Ele quer que saibamos disto e mais: Ele deseja que sintamos a alegria e a responsabilidade de sê-lo. Para este propósito o Espírito também foi-nos concedido. O Espírito Santo que habita em nós e nos guia, dá testemunho em nossos corações, por meio da Palavra de Deus, que somos filhos de Deus. Este testemunho se constitui num grande conforto para cada um de nós; Deus mesmo em Pessoa nos garante a nossa filiação, nos conce-dendo esta certeza de que pertencemos a Ele. Isto Ele o faz de modo contínuo: “O próprio Espírito testifica (summarture/w) com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.16). É pelo testemunho do Espírito que a graça de Deus é-nos consci-entizada. “Nossa mente, por iniciativa própria, jamais nos comunicaria tal se-gurança se o testemunho do Espírito não a precedesse”.23 O filho de Deus tem, pelo Espírito, esta convicção e consolo: sou filho de Deus!.

3) Fruto do Espírito:

Se o Espírito do Pai e do Filho (Mt 10.20; Gl 4.6) habita em nós, os frutos de Sua presença e direção devem se evidenciar em nossa vida. O fruto do Espírito é o grande atestado de nossa filiação divina e de nossa progressiva santifi-cação.24 Paulo assim descreve este fruto: “.... amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5.22,23/Mt 5.9; 1Jo 3.10).

4) Obediência:

Jesus Cristo diz que aqueles, e somente aqueles, que obedecem ao Pai são seus irmãos, portanto, somente eles são filhos de Deus: “Qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Mt 12.50).

22

David M. Lloyd-Jones, A Unidade Cristã, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1994, p. 59-60.

23

João Calvino, Exposição de Romanos, (Rm 8.16), p. 279. 24

(7)

5) Comunhão integral:

O conceito de Igreja como família de Deus é muito forte. Paulo se re-fere à igreja desta forma (Ef 2.19). O tratamento comum entre os crentes envolvia o reconhecimento de sua irmandade.25 É reveladora a forma como Paulo instrui a Ti-móteo a respeito do tratamento que deveria conceder à igreja: “Não repreendas ao homem idoso; antes, exorta-o como a pai; aos moços, como a irmãos; 2 às mulheres idosas, como a mães; às moças, como a irmãs, com toda a pureza” (1Tm 5.1-2).26

Os filhos de Deus têm obviamente a Deus como Pai, a Jesus Cristo como seu ir-mão primogênito (Rm 8.29) e, também, a todos aqueles que crêem em Cristo, como irmãos na fé. Os filhos de Deus, na consciência da sua irmandade, procuram sempre a comunhão fraterna na verdade de Cristo, considerando que todos os que crêem têm somente um pai: “O que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós igualmente mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo” (1Jo 1.3).

Daí todo o esforço da Igreja em preservar esta unidade fraterna, que é produzi-da pelo Espírito, mas, que, concomitantemente, é exercitaproduzi-da e desenvolviproduzi-da por to-dos nós (Ef 4.3,5,6,11-16).

São Paulo, 28 de setembro de 2009. Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa

25

Vejam-se: Mt 12.50. Rm 1.13; 8.12; Rm 16.1; 1Co 1.11; 6.8; 7.15; Fm 1.2; Tg 1.2; 2.15. 26

Quem me chamou a atenção para este texto foi Grudem. (Wayne A. Grudem, Teologia

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