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Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. IPI - Construção civil - Fornecimento de concreto, por empreitada, preparado

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI - Construção civil - Fornecimento

de concreto, por empreitada, preparado

em betoneiras acopladas a caminhões

1. INTRODUÇÃO

Caracteriza industrialização, entre outras, a ope-ração exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários que importe na obtenção de espécie nova (transformação).

Na realização de obras de construção civil, so-mente haverá a incidência do IPI sobre os produtos, partes ou peças nelas utilizados.

Neste texto, trataremos da não inci-dência do imposto no fornecimento de concreto, por empreitada, preparado em betoneiras acopladas a cami-nhões.

(Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto no 4.544/2002, art. 4o, I, e art. 5o,

VIII e parágrafo único)

2. INCIDÊNCIA DO ISS

O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natu-reza (ISS), de competência dos municípios, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar no 116/2003, ainda que estes não se constituam como atividade prepon-derante do prestador.

As diversas atividades relacionadas à área de construção civil estão previstas nos itens 7.02, 7.04 e 7.05 da Lista de Serviços, sujeitas, portanto, à inci-dência do ISS.

Os mencionados itens têm a seguinte redação: 7.02 - Execução, por administração, empreitada ou subem-preitada, de obras de construção civil, hidráulica ou

elé-trica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fi ca sujeito ao ICMS).

7.04 - Demolição.

7.05 - Reparação, conservação e reforma de edifícios, es-tradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimen-to de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fi ca sujeito ao ICMS).

(Lei Complementar no 116/2003, art. 1o, caput e Lista de

Serviços anexa, itens 7,02, 7.04 e 7.05)

3. FORNECIMENTO DE CONCRETO

No que se refere ao fornecimento de concreto, por empreitada,

pre-parado em betoneiras acopladas a caminhões, é pacífi co o entendi-mento, tanto da doutrina como da jurisprudência, no sentido de que essa atividade se sujeita, exclusiva-mente, à incidência do ISS.

Sob esse aspecto, segundo leciona Ber-nardo Ribeiro de Moraes:

Na hipótese da empresa construtora fornecer concreto pronto para a construção, inexiste venda de mercadoria, mas, sim, serviços de concretagem, sujeitos ao ISS. Os serviços de concretagem consistem na dosagem e mistura dos materiais componentes do concreto, de conformida-de com as especifi cações técnicas requeridas para cada caso, acrescidas do transporte e aplicação da respectiva mistura na obra.

Antigamente era o concreto executado na própria obra. Com o progresso e a evolução técnica, surgiram as mo-edeiras mecânicas ou betoneiras, que executam a tarefa (transformação dos ingredientes: pedra britada, areia, ci-mento e água, em concreto) em cima de caminhões, le-vando o concreto pré-misturado no percurso até a obra a que se destina, deixando, afi nal, o concreto fresco. Temos, Neste texto, trataremos da não inci- 3. FORNECIMENTO DE CONCRETO

de concreto, por empreitada, pre-parado em betoneiras acopladas

a caminhões, é pacífi co o entendi-mento, tanto da doutrina como da jurisprud

essa atividade se sujeita, exclusiva-mente, à incidência do ISS.

Na realização de obras de construção civil, somente haverá a incidência

do IPI sobre os produtos, partes ou peças nelas

utilizados.

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aqui, uma fase da construção. No contrato firmado há uma venda de serviços e não de mercadorias (o cliente se in-teressa pelo serviço técnico e não pelos materiais que são empregados).

(Transcrito da obra Doutrina e Prática do Imposto sobre Serviços, pág. 248, 1a edição - 2a tiragem - Editora Revista

dos Tribunais - 1978)

4. POSIÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO

Conforme descrito no item anterior, o Poder Judi-ciário também já se manifestou em várias oportunida-des pela incidência exclusiva do ISS sobre a atividade em causa.

Nesse sentido, os Ministros do Superior Tribunal de Justiça aprovaram a Súmula no 167, com o

seguin-te seguin-teor:

Súmula no 167 - DJU de 19.09.1996

O fornecimento de concreto, por empreitada, para cons-trução civil, preparado no trajeto até a obra em betoneiras acopladas a caminhões, é prestação de serviço, sujeitan-do-se apenas à incidência do ISS.

(Súmula no 167 do Superior Tribunal de Justiça - STJ)

5. JURISPRUDÊNCIA ADMINISTRATIVA

Quanto ao IPI, a jurisprudência administrativa é igualmente pacífica sobre a matéria, ou seja, para o Segundo Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, assim como para a Câmara Superior de Re-cursos Fiscais (atualmente denominados “Conselho Administrativo de Recursos Fiscais”), a inclusão do serviço de concretagem na Lista de Serviços exclui a incidência de qualquer outro tributo.

Para conhecimento, reproduzimos a seguir algu-mas ementas de decisões proferidas pelos referidos órgãos administrativos sobre o assunto:

Número do Recurso: 105289 Câmara: PRIMEIRA CÂMARA

Número do Processo: 10380.002414/94-07 Tipo do Recurso: VOLUNTÁRIO

Matéria: IPI Recorrente: (...)

Recorrida/Interessado: DRJ-FORTALEZA/CE Data da Sessão: 10/07/2001 - 09:00:00 Relator: Luiza Helena Galante de Moraes

Decisão: ACÓRDÃO 201-75002

Resultado: DPU - DADO PROVIMENTO POR UNANIMIDADE Texto da Decisão: Por unanimidade de votos, deu-se pro-vimento ao recurso.

Ementa: IPI - CONCRETO - NÃO INCIDÊNCIA - O preparo e o fornecimento de argamassa de concreto em caminhões betoneiras para construção civil são prestações de servi-ços técnicos tributáveis pelo ISS e não pelo IPI. Recurso provido. Processo no 10980-015913/92-80 - DOU de 25.09.1996 Sessão de: 24.05.95 Recurso no 96172 Acórdão no 202-07769 Recorrente: (...) Recorrida: DRF em Curitiba - PR Relator: José de Almeida Coelho

IPI - Serviço de concretagem. A inclusão na lista de servi-ços anexa ao DL no 406/68 (c/ alterações posteriores)

ex-clui a incidência de qualquer outro tributo. IPI - Inocorrência do fato gerador, face às características da atividade, não havendo solução de continuidade entre o início da mistura no estabelecimento do executor do serviço, o aperfeiçoa-mento de sua preparação durante o trajeto do caminhão-betoneira até o local da obra e sua entrega nesta, já em forma de serviço.

Recurso a que se dá provimento.

Processo no 10980/013.992/92-85 - DOU de 20.02.1997

Sessão de 20 de maio de 1996 - Acórdão no CSRF/02-0.517

Recorrente: Fazenda Nacional

Recorrida: Primeira Câmara do Segundo Conselho de Con-tribuintes

Interessada: (...)

IPI - Concreto - Sua preparação, na obra ou em betoneiras acopladas em caminhões, é prestação de serviços técni-cos tributável pelo ISS e não pelo IPI. Nega-se provimento ao recurso especial da Fazenda Nacional.

Acordam os Membros da Câmara Superior de Recursos Fiscais, por maioria de votos, negar provimento ao recurso. Vencido o Conselheiro Antônio Carlos Bueno Ribeiro (su-plente convocado).

Edison Pereira Rodrigues Presidente

Sebastião Borges Taquary Relator

(Lei no 11.941/2009, art. 48)

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Estadual

ICMS/IPI - Tratamento fiscal nas

operações internas realizadas com

armazém-geral

1. INTRODUÇÃO

De acordo com as normas específicas do Direito Comercial que regem o assunto (Decreto no 1.102/1903),

os armazéns-gerais são empresas cuja finalidade é a guarda e a conservação de mercadorias.

Os Regulamentos do ICMS e do IPI prevêem nor-mas específicas para as diversas operações realizadas entre estabelecimento comercial/industrial (depositante) e armazéns-gerais.

Trataremos neste texto dos procedimentos relacio-nados às operações de remessa e retorno de mercado-rias, das operações triangulares em que o armazém en-trega a mercadoria a terceiros, do recebimento de mer-cadorias para depósito diretamente de fornecedores e também da transmissão da propriedade da mercadoria depositada sem que esta saia do estabelecimento do armazém-geral.

Abordaremos apenas as operações realizadas en-tre o estabelecimento depositante e o armazém-geral localizados dentro do Estado do Rio Grande do Norte.

Ressalte-se que a legislação do IPI, em alguns ca-sos, prevê prazos maiores para o cumprimento das obri-gações acessórias mencionadas neste texto do que a le-gislação do ICMS. Nesses casos, destacaremos sempre o menor prazo. Os aspectos pertinentes às operações interestaduais realizadas entre estabelecimentos comer-ciais/industriais, produtores rurais e extratores e os arma-zéns-gerais serão abordados em outra oportunidade.

2. OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CCE-RN

O armazém-geral deverá, antes de iniciar suas ati-vidades, inscrever-se no Cadastro de Contribuintes do Estado do Rio Grande do Norte (CCE-RN).

3. NÃO INCIDÊNCIA DO ICMS E SUSPENSÃO DO IPI

Nas operações de remessa de mercadoria para de-pósito em armazém-geral e no seu respectivo retorno ao estabelecimento depositante, realizadas dentro do Esta-do, há previsão de não incidência do ICMS na legislação estadual e de suspensão do IPI na legislação federal.

No tocante ao RICMS-RN/1997, a previsão da não incidência do ICMS restringe-se às operações internas.

A suspensão do IPI, prevista no RIPI/2002, abrange tam-bém as operações interestaduais.

(RICMS-RN/1997, art. 3o, XIII, “a” e “c”; RIPI/2002, art. 42, III)

4. EMISSÃO DAS NOTAS FISCAIS DE REMESSA E RETORNO

4.1 Remessa de mercadorias para depósito em armazém-geral

Nas saídas internas de mercadorias para depósito em armazém-geral, o estabelecimento depositante de-verá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, que conterá, além de todos os requisitos exigidos:

a) o valor das mercadorias;

b) a natureza da operação: “Outras saídas - Re-messa para depósito”;

c) o CFOP 5.905;

d) a indicação do dispositivo legal que prevê o não destaque dos impostos, ou seja:

d.1) “Não incidência do ICMS conforme art. 3o,

XII, ‘a’, do RICMS-RN/1997”; e

d.2) “Suspensão do IPI conforme art. 42, III, do RIPI/2002”, caso o depositante seja indus-trial ou equiparado a indusindus-trial.

(RICMS-RN/1997, art. 436; RIPI/2002, art. 404)

4.2 Retorno das mercadorias ao estabelecimento depositante

O armazém-geral não está dispensado da emissão de notas fiscais. Portanto, no retorno das mercadorias ao estabelecimento depositante, deverá emitir Nota Fis-cal, modelo 1 ou 1-A, com as indicações normalmente exigidas, em especial:

a) o valor das mercadorias;

b) a natureza da operação: “Outras saídas - Retor-no de mercadorias depositadas”;

c) o CFOP 5.906;

d) a indicação do dispositivo legal que prevê o não destaque dos impostos, ou seja:

d.1) “Não incidência do ICMS conforme art. 3o,

XII, ‘c’, do RICMS-RN/1997”; e

d.2) “Suspensão do IPI conforme art. 42, III, do RIPI/2002”, caso o depositante seja industrial ou equiparado a industrial.

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Tanto a operação de remessa como a de retorno, de que tratam os subitens 4.1 e 4.2, podem ser mais bem visualizadas por meio da seguinte ilustração:

5. ENTREGA PELO FORNECEDOR DIRETAMENTE AO ARMAZÉM-GERAL

O contribuinte de Rio Grande do Norte poderá ad-quirir mercadorias e solicitar ao seu fornecedor que es-tas, sem transitar pelo seu estabelecimento, sejam en-tregues diretamente em um armazém-geral.

Nos casos em que o armazém estiver localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento adquirente (destinatário), este será considerado depo-sitante, e, para que a operação se realize, deverão ser observados os procedimentos a seguir.

5.1 Estabelecimento fornecedor (remetente)

O estabelecimento fornecedor deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, com os requisitos exigidos, es-pecialmente:

a) como destinatário, o estabelecimento adquirente (depositante);

b) o valor da operação;

c) a natureza da operação: “Venda”; d) o CFOP 5.101 ou 5.102;

e) no campo “Informações Complementares”, o lo-cal de entrega, o endereço e os números de ins-crição, estadual e no CNPJ, do armazém-geral; e f) o destaque do ICMS e o lançamento do IPI, se

devidos.

Esta nota fiscal acompanhará o transporte da mer-cadoria até o estabelecimento do armazém-geral.

(RICMS-RN/1997, art. 442, caput, I a V; RIPI/2002, art. 406,

caput, I e II)

5.2 Adquirente (depositante)

O estabelecimento depositante deverá:

a) escriturar a nota fiscal emitida pelo fornecedor e remetida pelo armazém, nos termos do subitem seguinte, nas colunas próprias do livro Registro de Entradas, dentro de 5 dias contados da data da entrada efetiva das mercadorias no arma-zém-geral;

b) emitir nota fiscal relativa à saída simbólica (CFOP 5.905), dentro de 10 dias contados da data da entrada efetiva das mercadorias no armazém-geral, de acordo com o disposto no subitem 4.1, mencionando, ainda, o número e a data do do-cumento fiscal emitido pelo remetente (de que trata o subitem 5.1); e

c) remeter a nota fiscal referida na letra anterior ao armazém-geral, dentro de 5 dias contados da data da sua emissão.

(RICMS-RN/1997, art. 442, § 2o; e RIPI/2002, art. 406, § 2o)

5.3 Armazém-geral

O armazém-geral, em relação às notas fiscais emiti-das pelo remetente e pelo depositante, deverá adotar os seguintes procedimentos:

a) registrar a nota fiscal que acompanhou as mer-cadorias nas colunas próprias do livro Registro de Entradas, com CFOP 1.905;

b) apor na nota fiscal referida na letra anterior a data da entrada efetiva das mercadorias e pos-teriormente a remeter ao estabelecimento depo-sitante (adquirente);

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c) acrescentar na coluna “Observações” do livro Registro de Entradas, na linha correspondente ao lançamento de que trata a letra “a” deste su-bitem, o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal emitida pelo depositante, menciona-da no subitem 5.2, letra “b”.

(RICMS-RN/1997, art. 442, § 1o; RIPI/2002, art. 406, § 1o)

5.4 Crédito dos impostos

O direito ao crédito dos impostos, quando admitido, será conferido ao estabelecimento depositante, cujo lan-çamento deverá ser feito por ocasião da escrituração da nota fiscal de que trata o subitem 5.1.

(RICMS-RN/1997, art. 442, § 4o; RIPI/2002, art. 164, parágrafo

único)

Para melhor visualização da operação e seus procedimentos, elaboramos a seguinte ilustração:

6. SAÍDA DO ARMAZÉM-GERAL COM DESTINO A OUTRO ESTABELECIMENTO

As mercadorias depositadas em armazéns-gerais poderão ser remetidas, por conta e ordem do depo-sitante, sem que retornem fisicamente a este, direta-mente a outro estabelecimento, ainda que da mesma empresa.

Nos casos em que o armazém-geral e o depositante estiverem estabelecidos dentro do Estado do Rio Gran-de do Norte, Gran-deverão ser observados os procedimentos a seguir.

6.1 Estabelecimento depositante

O estabelecimento depositante deverá:

a) emitir nota fiscal em nome do destinatário, a qual acompanhará o transporte da mercadoria, com os requisitos exigidos, especialmente:

a.1) o valor da operação;

a.2) a natureza da operação: “Venda” ou “Trans-ferência”, conforme o caso;

a.3) o CFOP 5.105/5.106 ou 5.155/5.156, con-forme a natureza da operação;

a.4) o destaque do ICMS e o lançamento do IPI, se devidos;

a.5) a circunstância em que as mercadorias serão retiradas do armazém-geral, men-cionando-se o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste; b) registrar nas colunas próprias do livro Registro

de Entradas, com o CFOP 1.907, a nota fiscal emitida pelo armazém-geral na forma da letra “a” do subitem 6.2 a seguir, dentro de 5 dias con-tados da saída efetiva do armazém-geral.

(RICMS-RN/1997, art. 438, caput, I a IV, §§ 3o e 4o; RIPI/2002,

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Para melhor visualização da operação e seus procedimentos, elaboramos a seguinte ilustração:

6.2 Armazém-geral

O armazém-geral deverá:

a) no ato da saída das mercadorias, emitir nota fis-cal em nome do estabelecimento depositante, sem destaque do ICMS e sem lançamento do IPI, com os requisitos exigidos, especialmente: a.1) o valor das mercadorias, que correspon-derá àquele atribuído por ocasião de sua entrada no armazém-geral;

a.2) a natureza da operação: “Outras saídas - Retorno simbólico de mercadorias deposi-tadas”;

a.3) o CFOP 5.907;

a.4) o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal emitida pelo estabelecimento

depositante, na forma da letra “a” do subi-tem anterior;

a.5) o nome, o endereço e os números de inscri-ção, estadual e no CNPJ, do estabelecimen-to a que se destinarem as mercadorias; e a.6) a data da saída efetiva das mercadorias; b) remeter a nota fiscal emitida conforme a letra “a”

deste subitem para o estabelecimento deposi-tante para que este a escriture;

c) indicar no verso das vias da nota fiscal emitida pelo estabelecimento depositante, prevista no subitem 6.1, letra “a”, a data de sua saída efeti-va, o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal de que trata a letra “a” deste subitem.

(RICMS-RN/1997, art. 438, §§ 1o e 2o; RIPI/2002, art. 405, §§

1o a 3o)

7. TRANSMISSÃO DE PROPRIEDADE DE MERCADORIAS DEPOSITADAS EM ARMAZÉM-GERAL

Tanto a legislação estadual quanto a legislação fe-deral trazem procedimentos específicos que o contri-buinte deverá observar nos casos de transmissão de propriedade de mercadorias quando estas permanece-rem depositadas em armazém-geral situado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento depositante e transmitente.

Nessas situações, deverão ser adotados os proce-dimentos a seguir.

7.1 Estabelecimento depositante e transmitente

O estabelecimento depositante e transmitente de-verá:

a) emitir nota fiscal em nome do estabelecimento adquirente, com os requisitos exigidos, espe-cialmente:

a.1) o valor da operação;

a.2) a natureza da operação: “Venda”;

a.3) o CFOP 5.105 ou 5.106, conforme o caso; a.4) o destaque do ICMS e o lançamento do IPI,

se devidos;

a.5) a circunstância em que as mercadorias se encontram depositadas no armazém-geral, mencionando-se o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, deste; b) registrar na coluna própria do livro Registro de

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da emissão, a nota fiscal emitida pelo armazém-geral na forma da letra “a” do subitem a seguir.

(RICMS-RN/1997, art. 446, caput, I a IV, § 2o; RIPI/2002, art.

411, caput, § 2o)

7.2 Armazém-geral

O armazém-geral deverá:

a) emitir nota fiscal para o estabelecimento depo-sitante e transmitente, sem destaque do ICMS e sem lançamento do IPI, com os requisitos exigi-dos, especialmente:

a.1) o valor das mercadorias, que correspon-derá àquele atribuído por ocasião da sua entrada no armazém-geral;

a.2) a natureza da operação: “Outras saídas - Retorno simbólico de mercadorias deposi-tadas”;

a.3) o CFOP 5.907;

a.4) o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal emitida pelo estabelecimento depositante e transmitente na forma da le-tra “a” do subitem 7.1;

a.5) o nome, o endereço e os números de ins-crição, estadual e no CNPJ, do estabeleci-mento adquirente; e

b) remeter a nota fiscal prevista na letra anterior ao depositante para que este proceda à sua escri-turação;

c) registrar no livro Registro de Entradas a nota fis-cal a que se refere a letra “c” do subitem a se-guir, dentro de 5 dias contados da data do seu recebimento.

(RICMS-RN/1997, art. 446, §§ 1o e 2o; RIPI/2002, art. 411, §§

1o e 2o)

7.3 Estabelecimento adquirente

O estabelecimento adquirente deverá:

a) registrar a nota fiscal de que trata a letra “a” do subitem 7.1 nas colunas próprias do livro Regis-tro de Entradas, denRegis-tro de 5 dias contados da data da sua emissão;

b) emitir nota fiscal, para o armazém-geral, sem des-taque do ICMS, desde que estabelecido no Esta-do Esta-do Rio Grande Esta-do Norte, e sem lançamento Esta-do IPI, com os requisitos exigidos, especialmente: b.1) o valor das mercadorias, que

corresponde-rá ao da nota fiscal emitida pelo estabele-cimento depositante, na forma da letra “a” do subitem 7.1;

b.2) a natureza da operação: “Outras saídas - Remessa simbólica de mercadorias depo-sitadas”;

b.3) o CFOP 5.905;

b.4) o número, a série (se houver) e a data da nota fiscal emitida na forma da letra “a” do subitem 7.1 pelo estabelecimento deposi-tante e transmitente, bem como o nome, o endereço e os números de inscrição, esta-dual e no CNPJ, deste;

c) enviar a nota fiscal de que trata a letra “b” an-terior ao armazém-geral, dentro de 5 dias con-tados da data da sua emissão, para que este proceda à sua escrituração.

(RICMS-RN/1997, art. 446, §§ 3o, 4o e 6o; RIPI/2002, art. 411,

§§ 3o a 5o)

Para melhor visualização da operação e seus pro-cedimentos, elaboramos a seguinte ilustração:

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ESTADUAL

Simples Nacional - Diferencial de

alíquotas nas remessas provenientes

de Unidade da Federação com previsão

de benefício fiscal não disciplinado por

convênio ICMS

Nos termos da Resolução CGSN no 4/2007, art.

5o, § 1o, XIII, “h”, independentemente do recolhimento

feito pelo regime do Simples Nacional, tais contribuin-tes deverão recolher, conforme dispuser a legislação para as demais pessoas, o ICMS devido nas aquisi-ções, em outras Unidades da Federação, de bens ou mercadorias não sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual.

Assim, toda microempresa ou empresa de peque-no porte que adquirir mercadorias em operações inte-restaduais deverá fazer o recolhimento do diferencial de alíquotas apartado do regime do Simples Nacio-nal.

Todavia, surge na legislação de algumas Unida-des da Federação a hipótese de fruição de crédito presumido do imposto, inclusive nas operações inte-restaduais, sem previsão de convênio ICMS, atitude essa em desconformidade com as disposições da Lei Complementar no 24/1975, especialmente o art. 1o,

parágrafo único, III.

O contribuinte beneficiado pelo mencionado cré-dito presumido reduz imposto cobrado em cada ope-ração, consequentemente reduzindo o valor da mer-cadoria e adquirindo vantagem econômica indevida sobre os contribuintes de outras Unidades da Federa-ção que não podem usufruir este benefício.

Chamados à contenda, alguns tribunais já deci-diram que, na hipótese de concessão de benefício não previsto em convênio ICMS, o estabelecimento recebedor da mercadoria não pode se apropriar do crédito transferido indevidamente.

Para exemplificar, reproduzimos acórdão que de-monstra tal entendimento:

Acórdão no 70030229066 de Tribunal de Justiça do RS -

Primeira Câmara Cível, de 12 Agosto 2009 Apelação Cível

Magistrado Responsável: Irineu Mariani

APELAÇÃO CÍVEL. ICMS. OPERAÇÕES INTERESTA-DUAIS. BENEFÍCIOS FISCAIS. CRÉDITO PRESUMIDO. TRANSFERÊNCIA PARA FILIAL NO ESTADO DE DESTINO SEM PRÉVIO CONVÊNIO. APROVEITAMENTO. AUTO DE LANÇAMENTO. MULTA.

1. Operações interestaduais. Benefícios fiscais. Crédito presumido. Transferência para filial no Estado de destino sem prévio convênio.

1.1 A fim de ser possível transferir para filial, no Estado de destino, crédito presumido (rectius, não efetivamente pago) de ICMS, concedido para filial, a título de benefícios fiscais, pelo Estado de origem, é imprescindível a celebra-ção de Convênio entre as Unidades Federativas. Exegese do art. 155, § 2o, VI, e XII, alínea “g”, c/c o art. 1o, parágrafo

único, III, da LC 24/75.

1.2 Se a CF-88 remete a disciplina das isenções, incentivos e benefícios fiscais à lei complementar, há entender como recepcionada a LC 24/75, não apenas o art. 1o que (a)

ins-titui a celebração de Convênio entre as entidades federa-tivas e (b) inclui como benefício a concessão de crédito presumido, mas também o art. 8o que estabelece as

conse-qüências aos casos de concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais sem observância do art. 1o, dentre elas

“a nulidade do ato e a ineficácia do crédito fiscal atribuído ao estabelecimento recebedor da mercadoria” (inc. I). 1.3 Assim, a legislação do Estado de destino que, em tais circunstâncias, recusa o aproveitamento do crédito, por es-tabelecimento em seu território, sem prévia celebração de Convênio com o Estado de origem, está conforme a Cons-tituição e a Lei Complementar.

1.4 Consequentemente, o contribuinte de ICMS, com fi-liais noutras Unidades Federativas, onde as mercadorias são compradas, tendo com estas celebrado Acordos de Regime Tributário Especial, recebendo benefícios fiscais, dentre eles créditos presumidos (rectius, não efetivamente pagos), não pode transferi-los para filial no Estado de des-tino e fazer o aproveitamento mediante compensação de ICMS devido a este, salvo a celebração de Convênio entre os Entes Federados envolvidos.

2. Apuração do valor.

Correto o procedimento do Fisco do Estado de destino que, na apuração do valor do crédito presumido de ICMS, do qual o contribuinte se apropriou indevidamente, se ba-seia em cada operação, expurgando o percentual constan-te de Acordo de Regime Tributário Especial, para fins de benefícios fiscais, celebrado com o Estado de origem, isso porque, pelo Acordo, presume-se, por ser regra, o apro-veitamento integral de tais benefícios. Se, eventualmente, o aproveitamento não foi integral (crédito presumido em

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percentual inferior àquele referido no Acordo), impunha-se, por ser exceção, prova pelo contribuinte, da qual, no caso, não se desincumbiu.

3. Multa.

A apropriação indevida de crédito de ICMS, reduzindo, por decorrência, via compensação, o imposto devido, ca-racteriza hipótese de multa qualificada de 120%. Lei-RS 6.537/73, art. 8o, I, alínea “j”.

4. Dispositivo.

Por maioria, apelação desprovida. (Apelação Cível no

70030229066, Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Rel. Irineu Mariani, J. 12.08.2009)

Tendo em vista tais posicionamentos, entende-mos que no cálculo para o recolhimento do diferencial de alíquotas deverá ser utilizada a diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário da mercadoria e a carga tributária efetivamente cobrada na Unidade da Federação remetente. Ou seja, caso haja crédito presumido de 7%, por exemplo, nas saídas interes-taduais, numa operação com alíquota interestadual de 12% e alíquota interna do recebedor de 17%, o diferencial de alíquotas a ser recolhido pela microem-presa ou pela emmicroem-presa de pequeno porte a favor do Estado recebedor será de 12%, em vez de 5%.

IOB Perguntas e Respostas

IPI - Nota fiscal de reajuste - Prazo de recolhimento

1) Qual o prazo de recolhimento do imposto relati-vo ao reajuste de preço?

O prazo de recolhimento do IPI relativo ao rea-justamento de preço deve ser contado a partir da data prevista para a emissão obrigatória da nota fiscal de reajuste, ou seja, deverá corresponder ao prazo normalmente previsto para o período de apu-ração (mês) em que for obrigatória a emissão da nota fiscal de reajuste, uma vez que este documento será lançado no livro Registro de Saídas, e o valor do imposto, transportado para o livro Registro de Apuração do IPI, juntamente com os demais débitos do período.

(Ato Declaratório Normativo CST/Cosit no 8/1975)

IPI - Fiscalização - Mercadorias de procedência estrangeira - Apreensão

2) Em que hipótese as mercadorias de procedên-cia estrangeira, encontradas fora da zona aduaneira primária, serão apreendidas pela fiscalização?

As mercadorias de procedência estrangeira encon-tradas fora da zona primária serão apreendidas quando,

sujeitas ou não ao imposto, tiverem sido introduzidas clandestinamente no País ou, de qualquer forma, impor-tadas irregularmente, bem como, na hipótese de, sujei-tas ao imposto, quando em poder do importador ou lici-tante, estiverem desacompanhadas de documentação que comprove a sua importação ou licitação regular ou, ainda, quando, em poder de outros estabelecimentos ou pessoas, estiverem desacompanhadas de nota fiscal.

(RIPI/2002, art. 453)

IPI - Industriais ou revendedores - Nota fiscal - Utilização de CFOP

3) Na revenda de mercadoria a pessoas que não sejam industriais ou revendedores, qual CFOP deverá ser utilizado na emissão da nota fiscal?

Na revenda de mercadoria a pessoas que não se-jam industriais ou revendedores, o contribuinte deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, com todos os re-quisitos regulamentares normalmente exigidos e com a utilização de um dos seguintes CFOP:

a) nas operações internas: 5.102 - “Venda de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de ter-ceiros”;

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b) nas operações interestaduais com destino a contribuintes: 6.102 - “Venda de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros”; c) nas operações interestaduais com destino a

não contribuintes: 6.108 - “Venda de merca-dorias adquiridas e/ou recebidas de tercei-ros, destinada a não contribuintes”.

(Convênio Sinief s/no de 15.12.1970, art. 5o)

IPI - Isenções - Amostra grátis

4) A distribuição de amostras é isenta do IPI?

Para a saída de amostra ser beneficiada com isenção do IPI, esta deve atender aos requisitos previstos na legislação.

As amostras devem ser de diminuto ou nenhum valor comercial, para distribuição gratuita, cuja quantidade seja aquela estritamente necessária para que o cliente conheça o produto, bem como sua natureza, espécie e qualidade, sendo assim considerados os fragmentos ou partes de merca-dorias.

Deve-se observar ainda:

a) a indicação no produto e no seu envoltório da expressão “Amostra Grátis”, em caracte-res com destaque;

b) a quantidade, que não deve exceder 20% do conteúdo ou do número de unidades da me-nor embalagem da apresentação comercial do mesmo produto, para venda ao consumi-dor; e

c) a distribuição, que deve ser exclusiva a mé-dicos, veterinários e dentistas, bem como a estabelecimentos hospitalares, quando se tratar de produtos da indústria farmacêuti-ca.

No caso de amostras de tecidos, estas deve-rão ter qualquer largura e comprimento de até 45 cm, para os de algodão estampado, e de até 30 cm para os demais tipos, devendo ainda conter, im-pressa tipograficamente ou a carimbo, a expressão “Sem Valor Comercial”, dispensadas dessa exigên-cia as amostras cujo comprimento não exceda 25 cm (para as de algodão estampado) e 15 cm (para as demais).

São também isentos os pés isolados de calça-dos, conduzidos por viajante de estabelecimento

industrial, desde que tenham gravada, no solado, a expressão “Amostra para Viajante”.

(RIPI/2002, art. 51, III, IV e V)

RN/ICMS - Exposição em feiras - Incidência do imposto

5) Há incidência do ICMS nas saídas de merca-doria para exposição em feiras?

As saídas internas e interestaduais de merca-dorias destinadas simplesmente à exposição ao público em feira de amostra, bem como os subse-quentes retornos ao estabelecimento de origem, são suspensas da incidência do imposto.

A suspensão é condicionada a que as merca-dorias retornem real ou simbolicamente ao estabe-lecimento de origem, dentro de 60 dias contados da data da saída, sendo que esse prazo não poderá ser prorrogado.

(RICMS-RN/1997, art. 215, § 2o)

RN/ICMS - Exposição em feiras - Nota fiscal de remessa

6) Na remessa de mercadoria para exposição em feira, como deverá ser emitida a nota fiscal de remessa?

Nas remessas para exposição em feira, a nota fiscal deverá ser emitida sem destaque do ICMS, em nome do próprio emitente, atribuindo-se às mer-cadorias o preço estipulado no inciso X do art. 69 do RICMS-RN/1997.

(RICMS-RN/1997, art. 215, § 1o)

RN/ICMS - Exposição em feiras - Nota fiscal de retorno

7) Como o contribuinte deverá emitir a nota fis-cal no caso de retorno de mercadoria remetida para exposição ou feira, dentro do prazo de 60 dias, con-tado da data da remessa?

O contribuinte deverá emitir nota fiscal relativa à entrada, mencionando o número de ordem, a série, se houver, a data da emissão e o valor da nota fiscal de remessa, devendo esses documentos acompa-nharem a mercadoria no retorno.

(RICMS-RN/1997, art. 217, I)

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ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

ICMS

Divulgado o PMPF de gasolina C,

diesel

, GLP, querosene de aviação,

AEHC e gás natural, para aplicação a

partir de 16.11.2009

Foi divulgado o preço médio ponderado a consu-midor fi nal (PMPF) de gasolina C, diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), querosene de aviação, álcool etíli-co hidratado etíli-combustível (AEHC) e gás natural, para as Unidades da Federação indicadas, com aplicação a partir de 16.11.2009.

(Ato Cotepe/PMPF no 21/2009)

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TRIBUTOS FEDERAIS

Alterações nas regras para pagamento

ou parcelamento de débitos vencidos

até 30.11.2008

Foram alteradas as regras relativas ao pagamento ou ao parcelamento de débitos de qualquer natureza junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), venci-dos até 30.11.2008, e os débitos relativos aos salvenci-dos re-manescentes consolidados no Programa de Recupera-ção Fiscal (Refi s), no Parcelamento Especial (Paes), no Parcelamento Excepcional (Paex) e nos parcelamentos ordinários, mesmo que tenha havido rescisão ou exclu-são dos respectivos programas ou parcelamentos.

(Portaria Conjunta PGFN/RFB no 10/2009)

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IOB

Atualiza Federal

IOB

Atualiza Estadual

ICMS

Estabelecimentos diversos estão

obrigados a utilizar NF-e a partir do

ano de 2010 no Estado

Nos meses de abril, julho e outubro de 2010, di-versos estabelecimentos localizados no Estado do Rio Grande do Norte, contribuintes do ICMS, deverão

passar a utilizar a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A.

A NF-e é o documento emitido e armazenado eletronicamente, de existência apenas digital, com o intuito de documentar operações e prestações, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e pela autorização de uso pela adminis-tração tributária antes da ocorrência do fato gerador. Para utilização da NF-e, o contribuinte deverá ser

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cre-denciado junto à Secretaria de Estado da Tributação, voluntariamente ou de ofício.

A obrigatoriedade de emissão de NF-e não se aplica:

a) nas operações realizadas fora do estabeleci-mento, relativas às saídas de mercadorias re-metidas sem destinatário certo, desde que os documentos fiscais relativos à remessa e ao retorno sejam NF-e;

b) ao fabricante de aguardente (cachaça) e vi-nho, enquadrado nos códigos da Classifi-cação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) 1111-9/01, 1111-9/02 ou 1112-7/00,

que tenha auferido receita bruta, no exercício anterior, inferior a R$ 360.000,00;

c) na entrada de sucata de metal, com peso infe-rior a 200 kg, adquirida de particulares, inclu-sive catadores, desde que, ao fim do dia, seja emitida NF-e englobando o total das entradas ocorridas;

d) ao Microempreendedor Individual (MEI). (Decreto no 21.379/2009)

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