• Nenhum resultado encontrado

Resumo Palavras-chave Abstract

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Resumo Palavras-chave Abstract"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

GT V - Direitos Humanos e questão da Violência Contra Crianças e Adolescentes na América Latina

Um breve panorama sobre a violação de direitos da criança e adolescente no Brasil

Bruna Duarte Bueno

Mestranda em Direitos Humanos e Políticas Públicas Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Jucimeri Isolda Silveira Doutora em Serviço Social

Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Resumo

O estudo ora apresentado, tendo como temática central o fenômeno da violência contra a criança e adolescente no contexto brasileiro, a partir de uma análise dos indicadores do Mapa da Violência de 2012, emerge de reflexões em torno da contradição entre o real e o ideal na perspectiva da garantia dos direitos infanto-juvenis. Tendo como objeto de estudo o panorama de violação dos direitos infanto-juvenis no Brasil, o percurso metodológico contempla a pesquisa Bibliográfica, por meio de processo investigativo de caráter exploratório e uma abordagem qualitativa, tendo como recorte a violência contra a criança e adolescente no contexto brasileiro, utilizando o Mapa da Violência de 2012. Os resultados desta pesquisa referem-se apenas a aproximações com a realidade, notou-se, portanto, a partir da análise dos indicadores do Mapa da Violência de 2012 que o Brasil é um país extremamente violento e que existem desafios a serem superados para garantir a proteção integral.

Palavras-chave: Violência. Crianças e Adolescentes. Brasil.

Abstract

The study presented here, with the central theme of the phenomenon of violence against children and adolescents in the Brazilian context, from an analysis of the Violence Map Indicators 2012, emerges from reflections on the contradiction between the real and the ideal in perspective of the

(2)

guarantee of child and adolescent rights. Having as object of study the panorama of violations of child and adolescent rights in Brazil, the methodological approach includes the bibliographic research, through the investigative process of exploratory and a qualitative approach, with the cut violence against children and adolescents in the context Brazil, using the Map of Violence of 2012. the results of this survey refer only approximations to reality, it was noted, therefore, from the analysis of the 2012 Violence Map indicators that Brazil is an extremely violent country and that there are challenges to be overcome to ensure full protection.

Keywords: Violence. Children and Adolescents. Brazil.

INTRODUÇÃO

O estudo ora apresentado, com temática central a violação dos direitos infanto-juvenis no Brasil, emergiu de reflexões em torno da contradição entre o real e o ideal na perspectiva da garantia dos direitos infanto-juvenis. Em pleno século XXI, após vinte e quatro anos da instauração de um novo paradigma na concepção da infância, temos no panorama brasileiro indicadores sobre violência bastante expressivos, em todas as formas de violência, o que impede legitimar a condição plena de sujeitos de direitos e reconhecimento da cidadania tal como estabelecida na Constituição Federal de 1988 e reafirmada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e pelas normativas internacionais.

A partir dessa realidade uma problemática importante se evidenciou, configurando-se como objeto de estudo: como se configura o panorama de violação dos direitos infanto-juvenis no Brasil? Para compreender este fenômeno, a partir desta questão norteadora, o percurso metodológico contempla a pesquisa Bibliográfica, por meio de processo investigativo de caráter exploratório e uma abordagem qualitativa, tendo como recorte a violência contra a criança e adolescente no contexto brasileiro, utilizando o Mapa da Violência de 2012 por se tratar da produção mais recente no que se refere a temática, abrangendo indicadores sobre a infância e juventude concomitantemente e que são pouco explorados no âmbito cientifico.

(3)

Distante de produzir respostas prontas e acabadas sobre o fenômeno da violência, o presente estudo pretende promover o debate e reflexão acerca da temática, e assim, contribuir para a construção de alternativas que visam a concretização dos princípios de proteção integral e prioridade absoluta que regem a concepção da infância na atualidade.

DESENVOLVIMENTO

No Brasil, embora a criança e adolescente tenham recebido olhar e atenção diferenciada a partir da década de 1980, especialmente pela mudança no cenário jurídico e social no tocante ao reconhecimento desse segmento enquanto sujeitos de direitos, legitimado pela Carta Magna vigente, é imprescindível situar que na história brasileira a situação da infância e adolescência não foi sempre a mesma. Por se tratar de um fenômeno social, a concepção da infância e adolescência sofreram mudanças ao longo do tempo, de acordo com as próprias transformações sociais e culturais.

Em julho de 1990 o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é aprovado, apenas dois anos após a promulgação da nova Carta Magna, consagrando a “doutrina da proteção integral”. A lei anula o Código de Menores de 1979, universaliza sua abrangência ao colocar a criança e adolescente como prioridade absoluta, independente da classe social de origem (SIMÕES, 2012, p. 228), tornando-os titulares de direitos como à vida, saúde, dignidade, educação, entre outros.

Outrossim, entender a problemática da violência requer em primeiro plano, situá-la como um fenômeno que possui raízes históricas, culturais e muitas vezes, econômicas e refletem o modo como uma sociedade está organizada. Nessa perspectiva, como destaca Faleiros (1998, p. 2)

[...] Violência, aqui não é entendida, como ato isolado psicologizado pelo descontrole, pela doença, pela patologia, mas como um desencadear de relações que envolvem a cultura, o imaginário, as normas, o processo civilizatório de um povo.

(4)

Do mesmo modo, não há como falar em violência infanto-juvenil sem falar de direitos humanos e políticas públicas, categorias teóricas bastante complexas e que são frequentemente campo de disputas políticas e ideológicas na sociedade, que se articulam e estão interligadas ao objeto de estudo proposto.

De acordo com Ruiz (2014), o direito pode ser entendido como tudo aquilo que o ser humano reconhece como necessidade e não somente o que está posto na lei, mas alerta ainda que existam distintas concepções e abordagens no que se refere à temática, na medida em que existem formas diferentes de interpretar a sociedade. Partindo da concepção defendida por Ruiz (2014, p. 244-245), direitos “são resultado de lutas históricas, de conflitos de interesses, de ações dos movimentos sociais, do Estado, dos poderes públicos, das classes e de segmentos heterogêneos e internos a elas”, ou seja, os direitos são construídos historicamente, mas não podem ser definidos como eternos. Sem dúvida, as legislações são de extrema importância, mas muito além disso, é necessário avaliar de forma continuada se elas estão garantindo de fato os direitos humanos.

Na mesma linha, as políticas públicas que em tese são para garantir os direitos e atender as necessidades humanas, na perspectiva de Pastorini (1997), ora são concessões do Estado para manter a “ordem”, ora é conquista obtida por meio das lutas e conflitos de interesse. Contudo, Gallardo (2014) nos alerta que a interpretação da política pública deve ser cuidadosa, pois “[...] em nossas sociedades estruturadas com diversos princípios de dominação, as políticas públicas podem produzir e reproduzir vítimas” (p. 115). Assim, ressalta-se que a política pública possui um caráter contraditório.

No que se refere a população infanto-juvenil, os indicadores sobre violência são bastante expressivos, mesmo estes não retratando a realidade tal como ela é, devido a ocultação dos casos ainda silenciados e subnotificados. Se por um lado, “percebem-se os avanços das políticas de saúde dirigidas às crianças nos indicadores de saúde, a exemplo da redução da mortalidade infantil” (BRASIL, MS, 2010, p. 10), o Mapa da Violência 2012 apresenta outra face da situação da infância e juventude brasileira ao relevar o

(5)

aumento significativo das causas externas como fator que leva a óbito crianças e jovens, conforme é possível constatar no quadro nº 1.

O histórico de mortalidade por causas externas evidencia elevação no número a partir de 1990, no mesmo período em que inicia a redução no total de óbitos. Na década de 1980 esse tipo de causa somava 8% das mortes em geral, que em ritmo de crescimento, na década seguinte passou para 14% até chegar aos 19%, na década de 2000.

QUADRO 1 - EVOLUÇÃO DOS ÓBITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES (<1 A 19 ANOS) SEGUNDO CAUSA. BRASIL. 1980/2010.

DÉCADA ACIDENTES DE TRANSPORT E OUTROS ACIDENTE S SUICÍDI O HOMICÍDI O OUTRAS VIOLÊNCIA S CAUSAS EXTERNAS TOTAL DE ÓBITOS <1 A 19 ANOS 1980 55.318 70.271 4.640 27.822 25.456 183.507 2.007.143 1990 60.042 69.479 6.034 57.069 17.625 210.249 1.266.632 2000 53.478 49.591 7.313 84.292 16.441 211.115 925.643 2010* 5.456 3.953 709 8.686 1.244 20.048 75.708

* Dados referentes somente ao ano de 2010.

FONTE: WAISELFISZ, J. J. Mapa da violência 2012: Crianças e adolescentes no Brasil. 1ª. Ed. Rio de Janeiro: CEBELA; FLACSO Brasil, 2012.

Os dados sobre os homicídios são os que mais chamam atenção pelo aumento histórico alarmante, enquanto a tendência das demais causas é apresentar gradativamente a redução dos índices. A realidade é tão grave, que “dentre os 99 países com dados recentes nas bases estatísticas da Organização Mundial da Saúde, o Brasil, com sua taxa de 13,0 homicídios para cada 100 mil crianças e adolescentes, ocupa a 4ª posição internacional” (WAISELFISZ, 2012, p. 61).

Em se tratando dos indicadores sobre a violência praticada contra crianças e adolescentes no período de 2011, considerando a natureza do ato, o maior número de atendimentos registrados no Sistema Único de Saúde (SUS) são os casos de violência física, logo na sequência está a violência sexual. Conforme demonstra o quadro 2, a incidência é bastante elevada em todas as idades, mas a violência física tem alta representatividade na população adolescente (15-19 anos), enquanto a vitimização sexual se

(6)

concentra na faixa etária de 5 à 14 e a violência psicológica (moral), assim como a negligência (abandono), tem se expressado com veemência nos anos iniciais de vida.

Ainda que não seja o foco de aprofundamento deste estudo, é preciso tomar cuidado para não atribuir a culpa às famílias pela ausência de cuidado à criança e adolescente, porque muitas vezes a negligência reflete as condições materiais de vida e a expressa as desigualdades sociais.

QUADRO 2 - NÚMERO DE ATENDIMENTOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES (<1 A 19 ANOS) POR VIOLÊNCIAS SEGUNDO TIPO DE VIOLÊNCIA E FAIXA ETÁRIA DAS VÍTIMAS. BRASIL. 2011. IDADE TIPO <1 1-4 5-9 10-14 15-19 TOTA L Física 1.11 4 1.54 9 2.25 8 5.243 11.11 5 21.27 9 Moral 322 874 1796 2965 2991 8.948 Tortura 41 67 170 287 427 992 Sexual 183 1.55 2 2.54 2 4.118 2.030 10.42 5 Abandono 1.89 3 2.84 6 1.42 5 1.281 830 8.275 Outras 240 244 198 667 1.247 2.596 TOTAL 3.79 3 7.13 2 8.38 9 14.56 1 18.64 0 52.51 5

FONTE: WAISELFISZ, J. J. Mapa da violência 2012: Crianças e adolescentes no Brasil. 1ª. Ed. Rio de Janeiro: CEBELA; FLACSO Brasil, 2012.

Segundo os dados apresentados pelo Mapa da Violência 2012 (conforme o quadro 3), o sexo mais vulnerável e suscetível a violência é o feminino, uma vez que este apresenta números superiores de atendimento em todas as idades, legitimando a violência de gênero que atinge notavelmente as mulheres, “não escolhe idade, nem classe social, nem número de anos de escolaridade, nem grau de desenvolvimento econômico da região em que ocorre. Ao contrário, atinge mulheres em qualquer etapa da vida e em qualquer situação socioeconômica” (SAFFIOTI, 2011 apud LAVORATTI, 2013, p. 189).

(7)

Por outro lado, isso representa apenas os registros de atendimentos segundo o sexo, das vítimas no SUS, mas em uma análise demasiadamente genérica, sabe-se que muitos casos permanecem ocultos, principalmente quando envolve o sexo masculino em razão da prevalência da cultura machista na sociedade brasileira. Portanto, a violência contra o sexo masculino não se torna menos importante, até porque ambas se referem a uma forma de violação dos direitos humanos infanto-juvenis, mas ter conhecimento sobre este aspecto da violência contribui para construção de novas formas de enfrentamento do fenômeno.

QUADRO 3 - NÚMERO DE ATENDIMENTOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES (<1 A 19 ANOS) POR VIOLÊNCIAS SEGUNDO SEXO E FAIXA ETÁRIA DAS VÍTIMAS. BRASIL. 2011.

IDADE SEXO <1 1-4 5-9 10-14 15-19 TOTAL Feminino 1.65 8 3.11 3 3.07 6 6.89 5 8.92 2 23.66 4 Masculino 1.54 3 2.56 9 2.60 9 3.26 0 5.57 7 15.55 8

FONTE: WAISELFISZ, J. J. Mapa da violência 2012: Crianças e adolescentes no Brasil. 1ª. Ed. Rio de Janeiro: CEBELA; FLACSO Brasil, 2012.

Ao analisar os espaços de concretização da violência, os dados (quadro nº 4) apontam uma relação contraditória, uma que vez a residência representa o local de destaque na violação de direitos, quando no plano ideal é pensada como espaço de proteção e cuidados. No entanto, a violência doméstica não deve ser confundida com a violência intrafamiliar, ambas explicadas no decorrer deste trabalho, pois o Mapa da Violência não traz a informação sobre quem são os violadores (se familiares ou não) no ambiente de moradia, mas de qualquer forma, à primeira vista, a residência se coloca como um lugar de risco e incompatível com a prerrogativa de garantir o direito a convivência familiar e comunitária.

QUADRO 4 - NÚMERO DE ATENDIMENTOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES (<1 A 19 ANOS) POR VIOLÊNCIAS SEGUNDO LOCAL DE OCORRÊNCIA E FAIXA ETÁRIA DAS VÍTIMAS. BRASIL. 2011. LOCAL DE OCORRÊNCI A <1 1-4 5-9 10-14 15-19 TOTAL Residência 1.81 3.88 3.78 5.56 5.991 21.04

(8)

2 4 7 7 1 Escola 29 140 325 696 373 1.563 Bar 27 10 19 116 458 630 Via Pública 207 241 442 1518 3629 6.037 Outros 630 701 547 984 1194 4.056 TOTAL 2.70 5 4.97 6 5.12 0 8.88 1 11.64 5 33.32 7

FONTE: WAISELFISZ, J. J. Mapa da violência 2012: Crianças e adolescentes no Brasil. 1ª. Ed. Rio de Janeiro: CEBELA; FLACSO Brasil, 2012.

Dos atendimentos que chegam até o SUS, os dados revelam que no total, a família é o principal agente violador, com destaque aos genitores. Sobre este aspecto, a análise deve ser bastante cautelosa, evitando a utilização de juízos de valor que possam condenar as famílias por isso. É preciso pensar a inserção da família no contexto mais amplo de uma sociedade, que na sua forma de organização contribui para geração e reprodução das relações sociais de opressão e violência, nos moldes de uma cultura de violência e inserida estruturalmente em condições desiguais de vida.

GRÁFICO 1 – PORCENTAGEM DE ATENDIMENTOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES (<1 A 19 ANOS) POR VIOLÊNCIAS SEGUNDO RELAÇÃO COM O AGRESSOR. BRASIL, 2011.

* Outros: O Mapa da Violência não indica quem se enquadra neste item.

FONTE: WAISELFISZ, J. J. Mapa da violência 2012: Crianças e adolescentes no Brasil. 1ª. Ed. Rio de Janeiro: CEBELA; FLACSO Brasil, 2012.

(9)

Outro dado preocupante, concentra-se no fato de que dos 33.327 casos de violência infanto-juvenil atendidos pelo SUS, 24% acabaram reincidindo (WAISELFISZ, 2012, p. 66). Isto demonstra a gravidade da situação, na medida em que uma quantidade relevante de sujeitos em fase especial de desenvolvimento, não tiveram o ciclo da violência rompido, permanecendo em situação de risco, pois foi necessário recorrer aos serviços de atendimento à saúde novamente.

CONCLUSÃO

De acordo com o percurso metodológico traçado inicialmente, a proposta do presente artigo em hipótese alguma, teve como pretensão esgotar o tema ou produzir respostas práticas (ou imediatas) sobre a violação dos direitos infanto-juvenis na conjuntura brasileira, mas de contribuir na compreensão do fenômeno violência por meio de reflexão sobre a possibilidade de construção de caminhos alternativos para garantia da proteção integral dessa população em fase peculiar de desenvolvimento, considerando o panorama de violência.

De acordo com os indicadores de violência abordados neste artigo, é fundamental repensar e consolidar novas práticas de enfrentamento da violência, e acima de tudo, identificar as lacunas e a fragilização da rede de proteção que contribuem com a manutenção da violação de direitos das crianças e adolescentes, na perspectiva de alcançar a proteção integral. Assim como a violência, as formas de enfrentamento deste fenômeno são culturalmente determinadas e historicamente construídas.

O Estatuto ainda é muito jovem, apenas vinte e seis anos imerso numa cultura que levou aproximadamente quatro séculos para colocar a população infanto-juvenil na condição de sujeitos de direitos. Nessa perspectiva, a mudança cultural se coloca como um dos aspectos mais importantes na área da infância e juventude para que a teoria se concretize na prática e isso

(10)

demanda construção permanente, no caminhar contínuo pela concretização dos princípios de proteção integral e prioridade absoluta.

O Brasil é um país extremamente violento com as crianças e adolescentes, como os próprios dados evidenciaram, parte disso se deve a existência de uma cultura de violência e das heranças conservadoras em relação a concepção da infância, que ainda restringe o fenômeno da violência no âmbito das relações privadas, sendo a família o principal agente violador. Não há intenção de atribuir a culpa às famílias, já que estão inseridas em um sistema mais amplo de reprodução e produção de relações opressores e de violência, mas apenas de sinalizar que a família deve ser o foco prioritário das ações de enfrentamento a violência.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Fontes sobre a infância: diagnóstico de fontes de informação

sobre a criança e o adolescente/Rede Marista de Solidariedade.1ª. Ed. São

Paulo: FTD, 2012.

BRASIL. Decreto lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848.htm>. Acesso: 10 de novembro de 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Violência faz mal à saúde. Brasília, 2004. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Linha de cuidado para a atenção

integral à saúde de crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências: orientação para gestores e profissionais de saúde. Brasília:

Ministério da Saúde, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de Atenção Integral a crianças e

adolescentes vítimas de violência: uma abordagem interdisciplinar na saúde. (Local [???]), 2010.

__________________________. Política Nacional de Redução da

Morbimortalidade por Acidentes e Violências: Portaria GM/MS n. 737 de

(11)

BRASIL. Presidência da República. Constituição Federal de 1988. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 24 de fevereiro de 2014.

____________________________. Estatuto da Criança e do Adolescente

(1990). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm.

Acesso em: 09 de maio de 2014.

FALEIROS, Vicente P. Redes de exploração e abuso sexual e redes de

proteção. In: Anais do Congresso Nacional de Assistentes Sociais. Brasília,

1998.

GALLARDO, H. Teoria crítica: Matriz e possibilidades de Direitos

Humanos. 1 Ed. São Paulo: Editora UNESP, 2014.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Relatório mundial sobre a violência

e a saúde. Genebra: PMS, 2002.

PASTORINI, Alejandra. Quem mexe os fios das políticas sociais? Avanços

e limites da categoria concessão-conquista. Serviço Social & Sociedade,

São Paulo, ano 18, n. 53, p. 80-101, mar. 1997.

RUIZ, J. L. S. Direitos humanos e concepções contemporâneas. São Paulo: Cortez Editora, 2014.

SAFFIOTI, H. I. B. A exploração sexual de meninas e adolescentes:

aspectos históricos e conceituais. In: BOITEMPO, D. et al. (Org.).

Exploração sexual de meninas e adolescentes no Brasil. Brasília: UNESCO/CECRIA, 1995. p. 18-25.

SIMÕES, Carlos. Curso de direito do Serviço Social. 6ª. Ed. São Paulo: Cortez, 2012. – (Biblioteca básica de Serviço Social; v. 3)

WAISELFISZ, J. J. Mapa da violência 2012: Crianças e adolescentes no

Referências

Documentos relacionados

Na aplicação das políticas contábeis da Companhia e das controladas, a Administração deve fazer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis

▪ Quanto a solução para os conflitos entre os pais e a escola, houve um grande número de pais que não responderam, o que pode nos revelar que os pais não fizeram

Tabela de medidas: todas as medidas especificadas na tabela de medida em anexo se referem à peça pronta, já tendo recebido a 1ª lavagem caso haja diferença na peça

A placa EXPRECIUM-II possui duas entradas de linhas telefônicas, uma entrada para uma bateria externa de 12 Volt DC e uma saída paralela para uma impressora escrava da placa, para

Este trabalho buscou, através de pesquisa de campo, estudar o efeito de diferentes alternativas de adubações de cobertura, quanto ao tipo de adubo e época de

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

Em relação aos processos de interação nas cinco páginas, aspecto fundamental para a caracterização de uma comunidade de marca, observamos diferenças que