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Juarez não Conseguirá Congregar a UDN na Frente de Renova^ Nacional ~Nto^Írã(Tna bancada udenista contririo i-. pretensócs do ex-eandidato

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Heíelião RnÍi-C"o"munísTa"na Rumania e Blemanha Oriental

W^ÍTZT , „ nn>.imaimv*., _ O- e«tudantcs rumcnoB e a

manha. Oriental exigiram hoje quo bo elimine o domimo comunista

em

viENA

l.o (UP-URGENTE) — Oa estudantes rumenos e

,,,. tiveram choques em manifestações contra

o regime

comu-! ».

«..«indo informes dlprnos de credito recebidos hoje

aqui.

Via-111

,àa rhecndoB a esta capital próxima a fronteira

da cortina dc

1 -1'1 -\i4eram aue milhares dc estudantes anti-comunistas

se

ma-fPV:Hram

c lutaram com a polícia

em Bucarest, Tarjnil-Mure»,

Ú ¦ Timosoara, Síbiu c outras cidades da Rumania.

Os

informan-C '

n<Uram que as demonstrações se efetuaram principalmente

na

mü. «AlvanlB. a província de Banat e a rocrião

*"

de Bucarest.

BERLIM, l.o (UP-URGENTE)

— Rebeldes estudante^ da

Ale-manha Oriental exigiram hoje quo se elimine o domínio comunista

em

suas universidades. Assumindo uma firme atitude anti-comunÍ8ta e

an-ti-soviética. os estudantes atacaram a organização juvenil da zona

co-munista, exigindo a abolição do estudo do Idioma nwso e o marxismo, a

desestalinização, a suspensão do treinamento para-militar, c eleições

li-vres nos conselhos estudantis. Estas exigências, sem precedentes na

Ale-manha Oriental, indicam que os estudantes talvez iniciem outra revolta

no estilo da provocada pelos estudantes da Hungria. Os estudantes

exi-gem o direito a retirar-se da «Juventude

Alemã Livre» comunista e

esta-belccer sua própria organização estudantil.

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fÍS|llÍÈÉÉ|-

yy. 1 i^TOkl

CURITIBA, SEXTA-FEIRA, 2 DE NOVEMBRO DE 1956

r

Deputado do PSP quer "Jeo-p5" par» todo»

parlamen-tares (píg. 3)

"Tudo faz ««•«"• quo • guerra no Egito soja o inicio da 3.a

guerra mundial" (pág- 2)

Providência» concreta* para a colheita o escoamento da

futura safra do trigo (pag. 4)

Repercute entre o» Curitiba-nos o conflito do

Orionte-Próximo (pág. l/2.o cad.) Aproxima-se da» camada» populares o general

Teixei-ra Lott

(Fórum Político — píg. 3)

Vitoriosa a Proposição

Americana

provi, a onu resquiç

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3r^a^aa^H^I^B^HIw§;' ^' f-%, lÉí

.-.— .

INO DR

10 PRRÍS

0 EGITO

França, Inglaterra e Israel devem retirar suas forças militares do

Egito —

Exor-tação ao Israel e aos Estados árabes para cumprir os acordos do

armistício de

1948 — Restabelecimento da liberdade de navegação pelo Canal

de Suez: —

Proibida a introdução de armamentos na zona das hostilidades

— Aprovada a

resolução por 64 votos a favor, 5 contra e 6 abstenções

— Proposta para

de-debater a situação na Hungria

CRIAÇÃO DA CADEIRA DE

MEDICINA SOCIAL

MIO, 1 (M) — A criação na ia-culdade dc Medicina da Unlvcrsi-ri:,dc Nacional do uma cadeira dc Medicina Social íot pedida pelo ministro do Trabalho ao seu cole-g.i da Educação. A Iniciativa que | «ncareceu o Ututar do Trabalho objetiva complementar a íorma-çáo profissional dos médicos .ccrai estudos dc ramo especializado que no momento atual assume nos prin cipais centros de clvillxaçao do mundo a maior Importância, ante o desenvolvimento do seguro so-ciai c sua mais elevada concepção.

""CADA

POVO

TEIvTT"

RADIO

QUE

MERECE"

KIO 1 (Ml — A Comissfio par-lamentar de Inquérito Instituída para apurar cm quoAltunçao so encontram as axavre^S}^^"^ das «o Batrfm<mto'*f*«ni6o riea

pr«saeSu(m«ito aos _&**«*»¦ lhos .0. vinio o depoimento do Odi-l!o Conta Filho, ex-superlntcndcn-te das empresas. Grando parex-superlntcndcn-te das declarações de Odilio Íoi dedicada à Rádio Nacional. Disse que o Go-verno nunca deveria per.sar em transforma-la numo sociedade de economia mhta. Numa fundação, tnlvea — disse Odilo. Sobre n Radio Nacional, tudo o que foi dl-to por Odilio traduz a seguinte frose: "Cada povo tem a rádio que merece'*.

NAÇÕES UNIDAS, 2

(SEXTA-FEIRA) — UP — URGENTE —

Exa-tamente às 2,36 horas da madrugada,

(4,36 em Curitiba), foi conhecido o

re-sultado da votação na Assembléia

Ge-ral, a qual aprovou a resolução que

ur-ge a imediata cessação das

hostilida-des no Oriente Próximo e encarece à

Grã Bretanha, França e Israel a

reti-rar suas forças militares do Egito. A

resolução, que foi proposta pelos

tados Unidos- também exorta aos

Es-tados árabes e Israel a cumprir os

acordos do armistício de 1948 e a não

efetuar incursões através das linhas

fi-xadas pelo mesmo. Recomenda

igual-mente que se restabeleça a liberdade de

navegação pelo Canal de Suez. Para

facilitar a suspensão da luta, a

resolu-ção pede que todos oa paises membros

das Nações Unidas «se. abatenham, dc

introduzir materiais militares- nsr

zo-na das hostilidades».

O resultado da votação foi de 64

a favor, 5 contra e 6 abstenções. Vo

taram contra a proposição dos

Esta-dos UniEsta-dos, a França, Grã-Bretanha,

Israel,

Austrália

e

Nova

Zelândia.

Abstivcram-se de votar, a Bélgica.

Ca-nada. Láos, Holanda. Portugal e União

Sul Africana.

II

Após o término da votação, a

Itn-lia pedi" quo a Assembléia Geral

daij

Nações Unidas considere neste atual

período do sessões extraordinárias,

a

situação da Hungria, que entrou com

um pedido solicitando garantias cm

vir-tude da decisão do seu governo de

ado-tar a completa neutralidade daquele

pais.

A reunião da Assembléia Geral das

Naçõos Unidas teve inicio na tarde de

ontem, e teve o caráter extraordinário,

para debater a situação

no Oriente

Próximo.

Estavam presentes as 76

delega-ções que compõem a Organização,

com

exceção dos Estados Unidos, cu.io

re-presentante chegou um pouco

mais

tar-de. Em seguida, o secretário Geral Dag

Hamrnarkold, abriu . ü JSBltoj^

convi-dando o embaixador do Chile,

Rude-cindo Ortega, a ocupar a presidência.

Tiveram início então os debates, cuja

primeira parte foi suspensa

às 19,38,

logo depois que Foster Dulles começou

a falar, quando apresentou a resolução.

As 21 horas, os debates recomeçaram.

o por volta das 2 horas teve início a

votação, que culminou com a

aprova-ção da proposiaprova-ção americana.

Juarez não Conseguirá Congregar a

UDN na Frente de Renova^ Nacional

~Nto^Írã(Tna

bancada udenista contririo i-. pretensócs do ex-eandidato presidencial O segundo partido nacional seria eor&czlúo por um super-partido - Submissão antecipa-d a certa candidatura O brigadeiro Eduirdo Gomes não apoia a manobra de Juarei - Tudo o que a "Frente" quer realiiar já so encontra no programa udenista

TANQUES SOV1BTICOS E BUDAFERT — Tanque» ro viéticos bloquearam uma <•«-quina desta capital, no iiiice dn revolta hiingiu-n. A 28 do outubro, o governo rcronlu-cia a vitoria dn revoluçüo e o primeiro ministro Imre Nairy anunciava que àa mitos nbnn-dnniirlnm a Capital Ontem po-rém. a. Kiidlo de Budapeat nniinriiiviv que novas força* blindada* soviéticas estavam chegando a essa cidado, o no mesmo tempo a Hungria de-nnnclnva ti O.N.r. que cotava sofrendo pressão militar da Russia, em virtude do ter o governo decidido a cncutrall-dado completa» desse paia. Imre Najry pediu tambí-m on-tem unrentes negoejaçfies para retirada daa tropas sovifitl cas da Huncrln. (Foto LM*.)

RIO. 1 (Meridional I — O e«-n-:ral Juarei Távora não ronse-CUlrA ixlto no sou propósito de eontrreKar a UDN na .Frente de Konovação Nacional-., cuja re-onrantzac&o tenta sob os auspl-elos do governador Jànlo Qua-dros. NSo se trata mais de uma declaração do retirante Prado Kelly, ma* de um movimento expontâneo da bancada com aa-.cato na ttmara. A questão, discutida h& alsruns dias entre os prôcercs udenístas, se esrla-rceera na próxima seRunda-fel-ra. ao se reallcar a reunião sob a prrnidcncla do general Juarez Távora. Na prevista reunião, procurara» os udenístas forrou las para definir o estado da cspl rito da maioria dos deputados o senadores do partido, os quais *m primeira linha, são oa quo .."«•ifcrtmíiiu "pLrtlBíbMo» os pontos,, da vista e süa orientação. A publicação do plano da platafor-ma ou do projrraplatafor-ma da «Frente» apressou a tomada t«e posição doa udenístas.

PROGRAMA. DE JUAREZ Em primeiro lugar, conside-ram eles que Juarez deseja uma orjiantzaçâo política para estar a serviço do proirrama seu. Nes-nos condições, a XTDS, como o

:

Bcpundo pramlo partido nacio-nal, ne deixaria conduzir por um super-partido, sem outra força que aquela adquirida cora seu npoio. Por outro lado. o Reno-ral, aem ouvir outros chefes tra-dlcionals do partido, passaria a Rf?r o condutor dessa força, sub-metendo-a, com grando antccl-pação, a determinada cândida-tura. O próprio brifradelro Edu-ardo Gomes não apoia a mano-bra do general Távora. Segun-do estamos informaSegun-dos, os che-fes udenístas Prado Kelly, Mil-ton Campos e Afonso Arinos fa-rão caducar os propósitos do ge-neral Juarez Távora, denunrl-ando que tudo quanto se propõe realizar na «Frente» já se

cn-contra no programa udenista: moralização dos costumes poli-ticos, consolidação do poder cl-vil, renovação dos métodos, etc.

ENALTECIMENTO

AOS

DIÁRIOS

ASSOCIADOS

EECIFE, Io (Meridional) — O Co. mando da Segunda Zona Aérea di. riRiu oficio ao sr. Orlando da Mo-ta, diretor dos Associados do Nor-deste, enaltecendo a colaboração dos Diários e Hidlos Associados do Nordeste, por ocasião das co. memorações da "Semana da Asa".

REAGE A ORDEM DOS ADVOGADOS

CONTRA PRIVILÉGIOS FUNCIONAIS

Concluídos os estudos procedidos por uma comissão de con-sclhciros da secção local da Ordem dos Advogados Lcvan-tamento Individual doB Inscritos para a verificação de tm-pedimentos que não estão sendo observados — Advogados que davam pareceres (como funeienários públicos) em processos cm que funcionavam como interessados - (LEIA NA PAG. 8).

Perfeita segurança dos brasileiros

que se encontram no Egito e

Israel

O lt.m.r.H «ii ccomp.nh.ndo .tenl.menf •»•«"£ cimentes do Orieni. Próximo - Nosso,

Ç"?J5E2ft£ ) amm^VR&a seu «*«-^«WsSE tecimento. que se desenrolam no Oriente Proxl

noasa embaixada no Cairo c nossa lcgaçao em^ leia em Uate contato com a chancelaria ^""^X^^unvlzinha. es-ambos os paises, assim como em toda a rcfclao _^ cntre_ tão perfeitamente protegidos o cm ?V^*Jf⣣Zo Cairo taato, que aa famílias de nossos diploma as «1dintc. ^ 5e retirem. Do acordo, porem, com nossa tr adição or

so, diplomata. P«^»~e^ iuíl" "V^ oo Ministério do quais foram credenciados. NifD.1h0"s0<1°rd,^1",atM. E. relati-Relações Exteriores, para a "tirada dos <"P,0£at^ sua mBto. vãmente ao grande número de brajllriro cm Israel .q1. rla 6 do ascendência semlta e que '"«".^.^"tôVquena o vimento do novel Estado. Quanto ao Egito. 6 muito peq número da patrícios nossos ali residentes».

Egito Rompe Relações Diplomáticas

com a França e a Grã-Bretanha

Confirma o Ministério de Relações da Inglaterra o rompimento Notificado oficialmente o governo francês Cortadas as comunicações telefônicas e eabográficas entre Cairo e Londres — Encampa o governo egipeio todas as mdustrias petrolíferas da França e

Gra-Bretanha no Egito

_¦ I - i, m— - ¦¦ ¦ •-'-— —

DETERMINAÇÃO DA INGLATERRA:

Operações Militares Continuarão até

Cessação c/o Conflito Árabe-Israelita

LONDRES. Io (UPURGENTE) — O Ministério dc Relações Exteriores anunciou hoje que o Egito rompeu suas relações diplomáticas com a Grã-Bre-nha.

LONDRES. Io (UP) — Todas os comunicações te-lcfonicas e cabograficos do Grã-Bretanha e Egito fo. ram cortadas hoje depois do rompimento dos rela-ções diplomáticas entre os dois poises.

NOTIFICAÇÃO

PARIS, 1° (UP-URGENTEi _ o embaixador eglp-elo, KamM Elbin Abdel Nabi, notificou hoje oficial, mente ao governo francês que seu país havia rom-pldo as relações diplomáticas com Paris e que o pessoal de sua embaixada havia começado a prepa. rar seu equipamento para partir à Suiça.

ROMPIMENTO

PARIS, Io (UP) — A França e Egito romperam hoje suas relações diplomáticas por causa da ofensi. va anglo-francesa contra o Egito. Com exceção dc breves declarações à imprensa feitas c-ta ;...i".ià no

Ministério de Defesa, os porta-vozes oficiais france. ses guardam agora uma absoluta reserva sobre to. das as operações militares. O embaixador do Egito, Kamaledin Abdel Nadi, entregou unia nota ao ML nistro de Relações Exteriores, Christian Pincou, pa-ra comunicar-lhe o rompimento de relações diplo. máticas por causa da "agressão" dc que foi vitima por parte de forças britânicas e francesas. Um por. ta.voz do Ministério de Relações Exteriores informou que o rompimento de relações por parte do Egito significa automaticamente a mesma atitude pelo governo da França.

ENCAMPAÇÃO

CAIRO, Io (UP-URGENTE) — O governo egipeio encampou hoje as industrias petrolíferas britânicas e francesas no Egito. O Ministro dc Industria e Co-mércio, segundo um comunicado do governo, se apo. derou de duas companhias petrolíferas britânicas e uma francesa. Por outra porte o exercito egipeio to. mou sob sua responsabilidade ho]o a proteção de to. dos os serviços públicos.

Apoio 1 politica de Anthony Éden — Der-, moe-0 ü0 ct.nDer-,urj „„Der-, .Der-,„.Der-,„Der-,..Der-,...- - Austrália apoia > atitude anglo-francesa contra o Egito Medidas de tampo do guaira adotadas na Inglaterra

I Nha a comunicação na CSm.r. dos Comuns rotada a moção de censura dos trabalhistas

LONDRES, 1 (UP-Urgente) A Grã, Bretanha declarou hoje que suas operações mitlta-rea no Oriente Próximo tçon-tinuardo atô quo haja termina-do o conflito atual entre Egito c Israel. A declaração fU feita na Câmara dos Lordes pelo pre-sidentes interino da Câmara.

OONTDOJAKAO A LUTA NICOSIA, 1 (UP-Urgente) — O general CHarles Koightley, comandante em chefe das for-ças britânicas e francê.-ea quo atacam o Egito, declarou hojo que a luta continuara até que o Egito aceite as condlçC-es pedi-daa. «Acrescentou quo o,

ex-do Egito. Quanto mais rápiex-do o Egito aceitar as condições menos danos ae registrarão». «Temos .forças consideráveis para assestar golpes se'eros>. acrescentou o militar britânico.

APOIO

LONDRES, 1 (UP) — A CA-mara dos Pares expressou seu apoio & politica do governo de Éden, numa votação que cqui-vale á um voto do confiança. Os pares trabalhistas haviam apresentado uma moção que de fato censurava o politica Uo go-vêrno no Oriente Próximo, po-rém a Câmara a rejeitou por 82 votos contra 30. Em seguida

~— ^-~™-~— -rtrr»"«PFST Rebeldes butt-SÍMBOLO DA LIBERDADE — ByPAAZ ^la, npolando-se naa caro» hasteiam a bandeira «u^?n~1"0o!!jto que logo depois foi botas de uma glganatcaca «•tót^.|1^i't; caml essa foram ado-derrubada pelo» manlfcutantcs. A"11, "'ara. rmando mals taten-tadas «mstantenwnto na ««P1™..1?"?^- levava Imensa» mas-sa era a luta. O entusiasmo pela l,i*IJKLjl9 rebelde» quo luta-nas populares, a so «OBgr*Baren» «»J"±- 0 governo húngaro vam heroicamente contra a» tropa» rn. tea atc„der a» rei-reconheceu a vitória d* wo,1oçí£AtiP« (Foto TI P.). j

-vtodlcaçõea doa revolucionário», tro _j t"we«<ii«e*«i—«atlill» " ,'"' '

tdc^o TZol^iZ pendera I a Cãm7ra dos Lordes levanto.

nÕKTRÍlÕS OÜ AVARIADOS

NOVENTA AVIÕES EGÍPCIOS

NICOSIA, 1 (UP-URGENTE)

— O quartel

ge-neral aliado informou esta noite que cinqüenta

aviões

egpcios foram destruidos e quarenta avariados,

e um

alugo destróier russo, vendido ao Egito,

mccndiado

no curso dos ataques aéreos contra o Egito,

hoje

quin-ta-feira O anuncio disse que não se perderam

aviões

britânicos nem franceses. Acrescentaram que

avista-ram aviões egípcios de interceptação, porem

nao se

apresentaram para combate. Os 50 aviões

destruídos

estavam todos em terra, disse o comunicado

alia-do( acrescentando que os pilotos

«acreditam que

fo-ram totalmente destruidos». Os outros

40 «ficaram

seriamente avariados». 0 destróier egipeio

da classe

«Skorvi», da União Soviética, foi atacado e

incendia-do frente a Alexamlria esta manhã, por

aviões da

armada francesa, segundo disse o comunicado.

JUSTIFICADAS CAMBERRA. 1 (UP) O primei-ro ministprimei-ro da Austrália, Robert Menziea declarou hoje ao Parla1 mento que a Grã Bretanha e França estavam justificadas ao empreuar suas forças contra o Egito. Disse que a intervenção anglo-írancesa era "uma ação policial empreendida cm clrcuns iancias do grande emergência e destinada a manter separados os combatentes e deixar assim que r'""!"'cça a moderação. Se-- Ulu dtclarur.Co que a Grã BreSe-- Bre-tanha esteve bem ao não oon-sultar aos países do Commonwe-alth antes dc enviar o ultimatum ao Egito e Israel porque "não havia tempo a perder se era ne-cessário defender uma nação pa-ra manter os combatentes fopa-ra da zona do canal". Acrescentou que a divisão entre Washington por um lado e França e Grã Bretanha por otitro era "um gran de infortúnio" e encareceu às três potências que conciliem suas di-ferençaa o maia depressa possi-vel

HACIONAMENTO

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LONDRES. 1 (UP) — A Grã Bretanha estabeleceu hoje medi-das para o racionamento de ga-solina como cm tempos de guer-ra. Entrou cm vigor uma dlsposi-ção dc defesa que permitirá ao governo regulamentar todas as fases da distribuição de gasoll-na e outros derivados O contro-le gqven-.uait.X-": »e aplicaria des-de a produção ã distribuição, ti-xaçãe de preços e vendas para o consumo»

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EMPENHADO 0 GOVERNO DA

ARGENTINA EM COMBATER

EFICAZMENTE 0 PERONISMO

RIO, 1 (M) — Empenhado em combater eficazmente orecrusdei-cimento do peronismo, o Govemo da Argentina adotou várias pro-videncias, inclusive chamando ur-gentemente seus embaixadores noa paises da América Latina. EsSd é a razão porque viajou a Buenos Aires o sr. Felipe Espil, represn-tante argentino no Rio. Os diploma-tas deverão ser instruídos sobre o combate a ação peronista no es-trangeiro. A fórmula certa... Metlonlno + Inosltol + Complexo B + Principio Antitóxlco do Fígado

= SALKINOL

Se o fígado 6 o aeu tormento SALKINOL 6 o medicamento.

FINADOS — Desde ontem as necrõpoles do Curitiba estão sen-do visitadas em romarias quo se fazem em homenagem ao «Dia dos Mortos», que hoje transcorre. Perante os jazigos, on-de homenageiam o» seus mortos queridos, levando-lhes preces, íl,'-n-i e velas, os homens parecem penetrar na dimensão do lnsond&vel. conscientes desse estado de genuflex&o que a data

Inspira. (Reportagem na 8* página).

ma^m^*4Ê^m**^*m*0***mama*****M*k***ama~m*-i^^m^ii**^^ *^^«Wfa—sb*««*i

.

H MuT^Bl w "Jà _\ , , __ W ãm____ m_\

(2)

PRIMEIRO CADERNO

-

PAGINA

-

2

DIÁRIO

DO

PARANA'

CURITIBA, SEXTA-FEIRA, 2 DE NOVEMBRO DE 1.956

^

-ORGAO DOS DIÁRIOS ASSOCIADOS" Propri.d.d. ds 'Sociedade Anínlm. Ola..lo ^Wm* ADHERBAl Õ. STRESSER UBAIDO SIQUEIRA

...rtneln Admlnlstrocão e Ollcinas, Rua Io. 0 Loureiro. 111 - Curitiba "

Telefone 4WfflM? Interna. - TELEGRAMA* Administração: Tcieione * ..Dlnrpnrnnr _ „edl)çn0 Matutino"

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Dlns Ulols e DomlnRos C»* 2»00 ASSINATURAS - (Via postal) -ANO Cr» 350.00 SEMKSTUK CrS lllO.OO

VATICINA O GENERAL FAICONIERI DA CUNHA

Tudo Faz Crer que a Guerra no Egito

Seia o Início da 3a Guerra Mundial»

•* :-...¦! *• __*i__*

_j i.f i_ . ___._.. t i.:i t*l •»!__. oi* __*¦> ri a fra»* ri a n "estado tio nlorta

clonalidades no Egito'

ogtpcio com a solidariedade da opinião publica mu

N<

PETRÓLEO

Afora o problema do equilíbrio Impossível de nou» balança do omérclo exterior, enquanto dependermos da. '"^«f •»*•.<£ óleo par» a. necessidades Inferna,, que aumentam em /npejT^ cométrlc. enquanto o monopólio estatal da "Petrobrás», sem su. S recursos técnico» • «ln.nc.lro., mantém em proporção, arIt. métlc. a prospeccáo e exploração de nos,., re.orva. no subsolo, outro hi. de maler gravidade, representado pela ameaça de «rtran. ¦ulamento da produção e desenvolvimento econômico do pai», na emeroêncla da eclosão de novo conflito armado mundial.

A guerra está sendo levado ao Orlenfe próximo, num. sucessão vertiginosa de fatos que se somam para comprometer O •prow.ltl-mento de suo produção petrolífera, "ue" seia pelo fechamento do canal dc ou ¦ ruptura . destruição de seu, oleoduto,, o.qua não esta fere d. cogitações, conforme ,e desenvolva a crise que atravessa o m.ndo érabe. agora sob choque.armado dentro de seu» ponto» vital, •.ara a economia ocidental, em raião exclusiva do petróleo.

Mo Brasil, a solução que adotamos debaixo de clima de paixões oollticas exacerbadas, em antagonismo inconciliável e por Isso, obnu. blladorns da razão e preludlclal, aos Interesses *o»..». comprova, damente não é a que mal, convém. O pal, progrida a '««volvo sua produção, alicerçado num consumo ,empre maior de P•»«¦«>. O certo seria, poi,, que a política especifica a ser adotada, fosse no sentido de lhe pioporclonar, no mais breve espaço de tempo, o ma-xlmo possível de aproveitamento de sua» própria» reserva» petro-"feM_,

o quo oferece a"Petrobrás", cujo estatuto rechaça a partici. pação de capitais e técnica estrangeira na execução do programa

de dar ao Brasil o seu petróleo, é um minimo, uma fração inslgnlflcan-te do que serla necessário para socorrer as necessidades presentes c num futuro próximo, do crescimento do pais.

Para problema dessa Importância, confiamos cm solução a lon. <-o pra», de resultados Incertos, ainda no terreno das especulações, e "por

Isso sob o dominlo da probabllístlca, como quem, mess.anlcamen-- mar-hasse ao encontro de um fato milagroso, o jorro fácil, eom p.uco dinheiro e depressa, de petróleo em abundância

em toda a 'x*onsão do território nacional.

Um engenheiro, que não é da "Petrobrás", por conta própria^ , .rfurou poucas centenas de metros cm Piracicaba e encontrou

pe-,!"positivamente,

até que »e opero o milagre, com o orçamento c-mblal crõnlcamcnte Insustentável e a regularidade das Importações .- ól .o ameaçada por conflagrações armada,, o progresso economi. _, dc pais deverá continuar na dependência do acaso - do que ê f i.a-te o acontecimento de Piracicaba - ou da operosidade, que

ío onvence, do monopólio estatal.

FINADOS

ucsdo ontem, dia de Todos ços das flores, como de tudo • tantos que é grande a mo- mais que sc consome nos dias vlmchtacaò de visitantes aos que correm. Esse mercado mio -mitíriós da Capital. Como haveria de fazer exceção à re-ocorre sempre, o custo de fio- sra, por impossível em pleno r-Yc velas vendidas às suas regime inflacionário que o f,o-portas 6 alto, motivando recla- verno ainda não conseguiu su-nações ocasionais inevitáveis, perar. Posit.va-sc mais m

a COAP não impôs vez, assim, a assertiva velha de muitos anos, de que esta

SAO PAULO, 1 (M) — Interpela-do a respeito Interpela-do agravamento da situação do Oriente .Prlximo. o ge-neral Falconlerl da Cunha nüo cs-condeu sua apreensão, dizendo». "Tudo faz crer que este seja o Ini cio dc uma terceira guerra mun-diai. A cclosfio desse movimento, encabeçado pela França e Ingln-terra, terá certamente profunda re percussfio Internacional. O Brasil tombem sofrerá suas consequen-cias" Perguntado se acreditava na possibilidade de alguma providên-cia de caráter prevmtlvo. por par-te dos Forças Armados brasileiras, o novo ministro do Supremo Tri-bunal Militar respondeu nflrmati-vãmente, adiantando qt-o o Exer-cito está acompanhando o desonro-lar dos acontecimentos o aguardan-do os liellbcrações aguardan-do Governo. Ad-mitiu, inclusive', a hipótese dc ser ordenado o "estado de alerta"

PIO. 1 (M) — A propósito dos acontecimentos internacionais que estão tendo palco no Egito, ouvi-mos um porta-voz du embaixada britânica, dcclarando-nos o mesmo que "a politica da Grã Bretanha e3ti claramente exposta através de debates c discursos Iniciados pelo ministro Ealcn na Câmara dos Co-muns e pelas declarações do mi-nistro de Relações Exteriores", acrescentou aquele diplomata:

"A intervenção anglo-francesa no Egito tem intenção de separar tão somente os exércitos combn-tentes ,isto é. os israelenses e os egípcios .para diminuir o perigu para a navegação internacional que passa pelo Canal de Suez o

man-te-lò aberto para o transito mun-dlnl"

"A Intervenção — disse mais — tem tambem, como objetivo prote-ger oa vidas dos cidadãos britanl-cos. Inclulnilo os tripulantes dos navios Ingleses que desmandam pe-lo Canal". "Essa Intervenção — continuou — sej-A tão certa quanto possível, tratando-se uma medida necessária, diante da atitude do Israel: É nosso desejo limitar nos-sa ação a esses objetivos ,e seus primeiros grupas já foram colhidos, pois ns tropas israelenses tiveram de paralisar seu avanço". "Entre o Egito o o Israel — disse ainda o sn Shiough — a atitude do gover no da Grã-Bretanha é dc inteira Imparcialidade".

RIO. 1 (M) — Interrogado pelo "Diário da Noite" a respeit-j da versão de que o ataque ale seu pais ao Egito teria sido pròvlamen-te combinado com a Inglapròvlamen-terra e a

estado dn alerta" ão» dessas na Conta o povo ndial'" Diversos pronunciamentos sobro as ocorrências do Oriente Próximo

condicionalmente, paro discutir os de do Cairo, na manliíi, do oninrr

Providências de caráter preventivo do Mtorclto Brasileiro, admltSndo-se a possibilidade de ser dacntado o "estad _ "O oblollvo da intervenção anglo-francesa 6 garantir a navegação em Suez e assogurar as vidas dos cidadã

»A recente ação militar objetiva a destruição dos comandos assassino» do Egito ¦

termos de umn par. definitiva. Ben Gurion alcixou < escolha do tem-po c do lugar tx vontade de Nasser, que nunca respondam a tais ins!-nuações". Após repetir que o Israel não lem ambições terrlstns em relação a seus vizinhos concluiu: "Nosso unco objetvo 6 o estabele-emento de condçõcs cstnvcs c real-manto paefleas para o benéfico das populações de tudo 1 Oriente Mé-dlo".

RIO, 1 (Meridional) — «Nln-guem nega o fnto dc que somos unia nação ostupldnmente ataca-diif, docinrou-noa hoje o Primeiro Secretário da Embaixada do Egl-to, sr. Housscin Clierlf. «O povo egípcio conta com o apoio o n ko-lldarledadu ila opinião pública mundial em sua luta contra Is-rael, o contra quaisquer outros adversários que sc aventurem a atacá-lo. Nada rir.cnios quo pu-desse provocar ou justificar n França disse o representante ale Is- agressão empreendida por Israel. rael no Rio: "A resposta 6

defini»-vaanenre negativo. A recente ação militar objetiva destruição dos co-mandos assassinos do Egito que constantemente atacavam o terri-tório israelense. O Israel teve de deixar seu caminho dc paz, n fim de por ura paradeiro aos ataques contra seus cidadãos". Perguntado se a ofensiva contra o território egípcio não vinha demonstrar que o coronel Nasser tinha razão, quan-do denunciava o Israel como noção potencialmente ogressora. retrucou o sr. Arie Aroch: "O primeiro mi-nistro do Israel repetidas vozes convidou o governante do Egito a sentar-se numa mesa com ele, in

0 GOLPE DE ISRAEL

BARRETO LEITE FILHO

Este ano.

tabelnmento a esse comércio tradicional de porta de cerni-tSrios. E andou certa. Crcscen-do consideravelmente a pro-cura de flores nesses dias, é natural o aumento de seu pre-ço. E nenhum tabelamento que í isse baixado teria a virtude .--> reduzi-lo. Seria, portanto.

.cuo. A concorrência entre sua periferia r i vendedores 6 que vai

pon-r i tudo dentpon-ro dos limites do razoável. Aliás, pudemos ob-s-»rvar à. porta dos diversos nmpos santos visitados, que há abundância de flores, sua oferta é grande cm relação à procura, inexistindo, portanto, condições para exploração.

Claro que são altos os

pre-caro culto ficando multo

aos mortos.

Ainda como decorrência do progresso, vê-se que os cerni-térios foram envolvidos pela expansão da área urbana da cidade, que se espraiou em to-das as direções. Antes quo na estão dentro da cidade, pequenos demais para o seu crescimento c sem pos-sibilidades de aumentarem

também a sua área.

A Prefeitura promete rc-solver esse problema, e já pia-nejou a construção de um ce-mitério parque no Capanema, obra inadiável para a Curitiba de hoje.

URBANISMO

&

CULTURA

E' a praça Ozórlo, dos lo-gràdóuros mnls aprazíveis de n»>ssa Capital. Bem arboriza-ala, ajardinada c calçada, em

central

construído, se para algo tem sido aatil, o 6 para discursei-ras eleitorais, esporáallcamon-te, não valendo íi pena ai sua , nto central o cercando-se preservação.

aXtinamente de magníficos E.os tradicionais concerta» r .nuin.os de grandes edifícios, públicos da banda ala Policia v .""perdendo contudo em este- Militar, tão ao agrado do po-V*a, limpeza e motivos de atra- vo o ao gosto de sua cultura, i"ão quo sempre despertou

en-tro os curitibanos; principal-mente nos dias de verão, devi-ai•> ás bancas do engraxates e r vistas quo a enxr.meiam, lhe (i"o ares ale oficina pública e íl desvirtuam como praça ri-n dc fatores para

n paisagem ile concreto da cl a^ile moderna, que se projeta cm seu realor, e ns atrlhaila-çOes ala população, à noite c nns aliais feriados, apan nela te-ria um oásis no dserto alo vá-r'ns e bena ornamentados

Io-do então para cã rarearam, realizando-sn por oiatra, na Avenida João Pessoa, quando ali são montados palanques para. solenidades oficiais cm dias ile grandes gahi cívlc-a.

Curitiba não possui bina or-aniènizar questra sinfônica. Mas o curi-tlbano aprecia a bôa música e :i banda da Polícia Militar lhe tem proporcionado excelenta-s coneertos a céu aberto. Seria aconselhável, para valorizar esteticamente a praça Ozórlo, demolir o bloco ale tijolos que a enfein, construindo ean seaa Et..rdo1,,.?rcòmõ

corpo lugar um bom eoretb para mnúarnbado, há que o tradicional espetáculo volto a ser realizado com re-estranho

vários nnos ali foi plnntnalo um bloco ale tijolos a título ale coreto, em saabstituiçãn ao antigo, que por pequeno e noa-nhailo nlto mais so prestava a seus fins. E o monstrengo

gnlarlalaale, dando &. cidade mo-tivos do vida que a ncoanpa-nharam em sua evolução e lhe são característicos de sua fl-sionomla urbana.

^émmmm:

O segundo dia de uma grande crise internacional é talvez o mais difícil dc ser analisado. No pri-meiro, as forças em jogo sc apre-sentam, por assim dizer, na sua nudez. No segundo, a acumulação do conseqüências c repercussões torna o quadro confuso. K* o qui está acontecendo neste momento, por efeito sobretudo da Indignação norteamericana diante da conduta ale Israel, da Grã Bretanha c da França. O protesto dos trabnlhis-tas britânicos contra o ato do ga-binete Éden veio tambem, por sen lado, acrescentar vários elemen-tos perturbadores ao quadro. A Rússia, por seu Indo, atrapalhada com a Hungria e o resto dos saté-litos, atrnsou-so tanto, em relação ao ritmo dos acontecimentos, qlle só conseguiu emitir uma nota de censura contra a atitude dc Israel, depois do iniciadas ns operações anirlo-frnncêsns resultantes :1o «ultimatum? on seja, quando a si-tuação já se tinha modificado ra-dicalmente.

De qualquer maneira, não me parece possivel compreondrr-so o mecanismo da crise, pelo menos na sua fase atual, sem partir, co-mo procurei fazer ontem, da posi-ção do Israel. E todo julgamento moral que se queira formular sô-bro a conduta do governe Israelita, nesta emergência, conduzirá, ine-vltavolmente a um julgamento sô-hre a questão fundamental de sa-ber so n república judaica deve ou não existir, deve ou não sohrnvi-ver. Esta questão pode sor dis-cutida, dc acordo com ais premis-sas de cada um. E' discutida até mesmo entro os judeus do mundo, muitos dos quais entendem que a solução do problema judaico de-veria ser procurada dc outra ma-neira. O rato, entretanto, de que a solução vitorioso tenha sido a sionista, confere-lhe. no que se ro-fere a este aspecto do assunto, uma autoridade política Inegável, pois todas as outras tentativas fa.-lharam tragicamente, com o sa-orifício dc seis milhões de judeus só na Alemanha hitleríana, sem talarmos nos efeitos do antl-seml-tismo soviético por exemplo. Os árabes do Oriente Médio, cm ge-ral, e em particular o Egito, re-cusam-se n admitir .1 existência e, portanto, ns possibilidades de so-hrevivencia de Israel. Estão, por-tanto, coerentes no jurar, como Ju-raram, a sua destruição. Se, cn-tretanto, reconhecermos, com ns Nações Unidas, em conjunto, e a quase totalidade dos seus mem-bros, Inclusive a Rússia, tomados individualmente que n existência da república judaica deve ser con-siderada como uma aquisição defl

q O presidente da República as-einou decreto, exonerando, por necessidade de serviço, o maior brigadeiro Armando dc Andrade das funções de comandante da 5» Zom. Aéa- a. Para o pOslo foi no-meado o brigadeiro Antônio Lima. O Atendendo a uma soliCitaa.-K.il • de. Sociedade Brasileira de UrolO-gia o presidente Jusc.clnlo Kum-tr-chel; autorizou a dispensa ao j-onto p.ra os servidores federais das autarquias que comparecerem ao Quarto Congresso Americano e ao Terceiro Congresso Argenti-nr de Urologia, a realizar-se em Mar dei Plata, de 28 de novembro a 18 de dezembro vindouro.

m O Presidente Juscelino Kum-tsr.liMí autorizou no Departamcn-tc, Nacional d? Enuemias Rurais tmijortnr 76 veículos montados, de diversos tipos, indispensáveis na

VOTAM OS AMERICANOS

RESIDENTE NO BRASIL

RIO. l.o (Meridional) — «A mês n melo. os norte-americanos adultos residentes no Distrito Fe-deral, cerca do dois mil, c cm São Paulo, mil c quinhentos, Iniciarão a remessa para os Estados Uni-doa de seus votos individuais, pa-ra as eleições presidenciais quo ali terão lugar, dia 6 próximo, ra-zão por que pràticamcnlo todos Já votaram», declarou mister Whlte. ndldo da embaixada daquele pais. F.sclareceu que nos Estados Uni-dos o voto não é uma obrigação. Tanto o civil cimo o militar, so não gostam dos candidatos apre-sentados, poderão ficar cm casa n apreciar os resultados demoerá-ticamente.

VISITA DE JUSCELINO

AO MARECHAL RÚNDON

RIO, l.o (Meridional) — Com uma visita ao marechal Rondon, o presidente Juscelino levou on-tem ao grando sertanlsta. hrasilel-ro o apoio do Governo o dos bra-execução do campanhas pelem- ^ in(31c -,„ ac seu nome terior do pais. a cargo fie^ ^S5» para ò -pr^ Nobel da Paz. O iram total do 134 ^/J;^* marechal, que conta t>2 anos de

r^e^iX&^-ir^

conserva nua lucidez, evo-r,r.„mentèdâ"f"on-

cou para o presidente Juscelino Sm tecns&o d" Kubltschek episódios de aus. car-toes produtoras e

qualquer tributo*

l„í_ir_«

nltlva da história, teremos de ad-mitlr tambem quo ela so bato, por todos os meios, como qualquer ou-tra nnç.lo, pela sua sobrcvlvcn-cia.

A partir dai, os Julgamentos morais deverão submeter-se á fa-mosa lei de necessidade vital, ex-pressa na velha fórmula latlnn, segundo a qual a salvação pública ó a suprema lei. Passaremos en-tão a examinar a posição estraté-gica em que Israel se acha, para verificar ao o problema da salva-ção pública estava posto. O ter-rltório deste pais 6 tão exíguo (menos de. 22.000 Km!) e os seus limites seguem um traçado tão ca-prlchoso que, cm certos lugares, entre a fronteira da Jordânia, por exemplo, e o mar, a distancia em linhaá-eta ó de apenas 15 Km. Em outro lugar, entre a fronteira Jor-dana e a faixa dc Gaza, ocupada pelo Egito, a distância é de» pouco mais de 30 Km. E' dc considerar-sc que estas duas linhas, so fos-sem percorridas por um exercito Inimigo, cortariam Israel ao molo. em duas faixas vitais. Este fato domina todo o pensamento ostra-téglco Israelita. Trata-se de um pais de menos de dois mllhSrx* 4e habitante.., cercado por quarenta milhões do árabes fanaücamente votados k sua destruição, e quo, em caso de guerra, não pode per-der uma batalha, pois não terá es-paço para reagrupar ns suos for-ças e travar n segunda, No ter-reno militar, a sua estratégia t«-ria dã acr, portanto, estritamente

ofensiva, no sentido mais direto c Imediato da palavra.

Para evitar a hipótese extrema dc uma guerra, teria de contar com o apoio das grandes poten-cias. através das Nações Unidas. Mas este apoio, que lhe foi dado na crise de fundação da república, em 1918, passou a faltar-lhe com-pletnmcnte, depois que os Estudos Unidos, prlncipnl defensor da jo-vem nnção, passaram a inclinar-se para o lado árabe, T»or motivos estratégicos e econômicos. O Egl-to recebeu armas da Kussia, o Washington não fez nada para contrabalançar esto deslocamento do equilíbrio militar, contra Israel. Nada, de fato, foi feito para con-ter a agressividade árabe, especi-ntmente egípcia, contra o pais vi-zinho inclusive porquo ã Rússia.. vetou todas as decisões do Con-selho de Segurança, que poderiam ter produzido, ninda que teórica-mente, aquele efeito, no passo que ais decisões contra Israel foram todas aprovadas. Que lhe restava fazer? Esperar até que o Egito, e com eles os demais pnlses árabes do Oriente Médio estivessem pre-parados para atacá-los, graças ns armas russas? A questão foi nr-diinmentc discutida entro o prt-meiro ministro Ben Gurion e o seu antigo mlnistro das Relações Exteriores, sr. Moshe Sarett, aue esperava contar com o apoio da opinião mundial. Afinal, o sr. Sharett retirou-se do governo, di-ante do fato dc que. durdi-ante qua-se oito anos, n sua política dc es-pectatlvn o de manobras diploma-ticas, não produzira os efeitos de-Betados. A situação tornou-se tão ameaçadora que o sr. Bcn Gu-rlon chegou a admitir, em dlscur-ao, a hipótese da destruição do Is-rael, com o sacrifício físico da to-talidade dos seus habitantes, de-elarando que talvez a existência desta nação vlesso a tornar, ao a|u-nas mais um episódio da longa história de sofrimentos do povo judeu. Mas é claro quo esse ml-Ihão e tanto, cerca de dois mi-lhões de almas, não estaria dis-posto a açoitar um tal destino sem empregar todos os recursos Im»-ginnvois para evitn-io.

A parllr daqui tudo dependeria de um calculo estratégico suflel-enteniente preciso. E é inevitável reconnccer-se, como procurei rnns-trar ai'jul, ontem, quo o cnlcaalo estratégico de Israel foi admira-velmente lúcido, tanto no sentido político c global, qunnto no sen-tido militar e local. A suprema arte dn estratégia consisto em jo-gar com o espirito do adversário ou. em um caso como esto, aaqun-les que estão fora. do alcanço de quem age. Israel conseguiu

exara-Estamos usando, cm nossa luta ilo legitimo direito do alefesn. E' com base nesse direito que apela-mos. repetidamente, uo Conselho do Segurança da ONU, o 1. opinião dos povos. Se preciso for. lutare-mos nté o ultimo homem para de-fender o solo pátrio de invasões estrangeiros. Esto 6,um direito assegurado por todos os povos 11-vros, a todos os povos livres».

No que se refere aos meios ma-tcrlais alo que dispõe o Egito para assegurar a Integridade dn seu ter-rltório, o ar. Chorit declarou. <i« maneira incisiva:

— .O Exercito Egípcio está per-foítamonto capacllndo n cumprir suas obrigações. O presidente Nasser íi um militar, elo sabe u nue faz. Aliás — acrescentou -segundo os ulttmoa teleirranms. n* tropas Invasoras israelitas Já estãai sendo completamente esmagadas por nossos compatriotas».

Qunnto à Intervenção franco-britânica .esboçada no «ultima-tum-), enviado no seu governo, <• cfctlvatla pelo bombardeio à

cida-todos, à

de-CRÔNICA DO RIO

Dono do Mundo

ALL RIGHT

mente isto. Discute-se sobro a In-vas.Ho do Egito foi prevlament» combinada ou não com a Grã Bretanha e a França. Até ugora sô se conseguiu insinuar que os adidos militares daqueles dois paises tenham sitio prevenidos da operação. Em todo caso, é indi-ferente que tenha ou não tenha havido combinação previa, para os efeitos que interessam, desde quo a Iniciativa, como parece admitido até ngorn, tenha partido de Israel. De todas as potenciais até agora envolvidas no conflito, só n Fran-ça poderia ter simpatias pela po-sição da. república Judaica. Mas o governo Israelita Jogou as suas cartas do tal maneira que obrigou a Grã Bretanha a tomar posição, na prática, a sou favor, aprovei-taimlo as dificuldades russas. E a Invasão foi planejada e executada de tal maneira que o grosso pro-sumivel das tropns egípcias, ao monos na pnrte dispontn. contra Israel, teria de. ficar Isolado, na faixa do Gaza o ao norto da po-ninsula dc Sinal, enquanto a ameaça do Suez traziapara ali as forças francesas e britânicas, com-plctondo a divisão do exército contrário. A surpresa estratégica foi tal quo vinte c quatro horas depois da Invasão o Egito não sa-bla do nada. Quem anunciou o fa-to foi iBracl, sem qne o Egifa-to ti-vesso chegado n protestar perante sequer a comissão de nrmlstlcio das Nações Unidas, a julgar pelo denol mento do seu chefe, general

I_Ul'I>-.

KIO — Zòzinho nueiros discorda do que disse sôbre o processo dc vi-ver tranqüilo: nSo amar nem ser amado. Achn absurdo pensar.se as-sim em plena primavera, descobria, do na expressão uns laivos de tris-ter.a, que em verdade náo existem.

Na idade em que êlo esta, sua si-tuação pessoal no "grand monde" 'metropolitano,

realmente, nüo lhe permitiria pensar como pu, na quês-tão. Digo mais: não lhe permitiria meditar sôbre o assunto.

Kcquo5iadn por todos os lados, se. duzido por um milhão de pequenos demônios que apenas despontam pa. ra as coisas boas da vida, Zèzinho tem o unindo a seUS pés. Nasceu com o signo da vitoria e dispõe de tudo para beber, até tx ultima gota, o cnpitoso vinho da Juventude.

Tinha que discordar dc mim, é elaro, pois enxergamos esse pos-seio sobre tx terra de ângulos dife-rentes; eu descendo a escarpa dura-mente atingido; ele no clarüo dos cl. mos, vendo tudo côr de rosa.

Contenta-me, porem, o fato de não andar sozinho na minha maneira de encarar o problema. Temos agora, por exemplo, ura livro sôbre o velho Shaw, cujo mais curioso capitulo, segundo II, é aquele no qual o au-tor discute o credo sexual do gran-de escritor. Para Shaw, o amor se resume em plena luxúrja c a única coisa que so requer para vencer nu. le 6 o dinheiro.

Ora, ai está, Zizinho, no csplen. dor dos seus vinte o poucos nnos parecendo dezoito, ficará cscandall zado com Isso, mas não sou eu quem o diz. Quem o diz é Frank Ilarris, Interpretando o autor do Pigm.lleão. Asseguro, porém, que do há muito pensava dessa nicíma formn e até já disse Isso num desses i;riíos, que os colecionadores devem ter guao dado.

O negocio é assim mesmo. Quan-do a eento parle, pnrte cantanQuan-do, cheio do douradas ilusões. Os cami-nhos são fáceis, pois a mocidade su. pera tudo. Entretanto, ao dobrar a estrada, com a neve a pohilhar a nosso juba, as Ilusões vão sendo substituídas pelas decepções e ai o cidadão começa a perceber qunl. quer coisa que se chama experlciv cia. O que antes era racll, vai se tor-nnndo dificil e então, aparece o vil metal como chave para os soluções das contendas do coração. Passa a prevalecer o cérebro. Temos chega, do assim àquela fase de trauqiiillda. de que apontei e contra a qual Zè. zinho so mnnlfostou com a mais no-bre c feliz convicção.

Quero dizer a esse moço — que além do outros felicidades desfruto a de ter oo seu lodo um padrão ad-mirávcl da mulher brasileiro, dessas que provieram doa, troncos augustos da pátrio, Edna Guelros — quero dizer-lhe que seu modo de pensar e de agir está certíssimo. Esta vida não vale nada para quem nSo sabe vive-la, Zòzinho já correu mundo, percorrendo Europa. França c Bahia: maneja vários idiomas; na Chinn é ura chinês; nos Estados Unidos é yankee; em Rotnn ê romano; cm Po-ris 6 francês; no Brasil é pernam-bucano sim senhor, da beira do Cã-piberibe.

No Café Soclety carioca elo é dos maiores. Ninguém mo disse, eu vi como o disputam e notei como aque-la sua fisionomia de príncipe moder-no, dc Cadillac e tudo, encanta a multidão dc brotos dos nossos sa. lões. Mas vi também o outro ladn. aquela tranqüilidade, aquele suave aconchego do lar onde èlo impera com o seu cabelo elegantemente des-grenhodo, forte, rijo, ágil, compondo os seu poemas qual novo David.

O mundo 6 seu.

(Copyright no Paraná, dot "Dli rio, Asiaciadòi")

pela aviação britânica, o sr. Clierlf declarou que ela enreen de qunl-quer base jtirldleo-legnl. ou mo-rnl.

— «Os franco-brll&nlcos nos In-timam a cessar os combato., ro-mo se náo fossero-mos uma nncSo hgroÜlda — acrescentou. Além din-to, eles não representam nenhum organismo Internacional, apto n fazer-nos uma lntlmaeno desse ge-nero. Somos um pnls membro da ONU, coloeando-nos sob sua uni-ca autoridade, do acord.» com nun Carta.

No quo sc refere às razões que. de acordo eom o ponto de vista nnglo-frnncís, Jusllflcnrlam n In- | .èrvonção nrmnda dns ta-opns franco-brltãnlens, afirmou 0 sr. Housscin Clierlf:

ítA. nusfio verdadeira da in-tervenção franco britânica é mui-to outra, conhecida por Eles nno querem vergar-so cisão da ONU o cntabolar eonver-sações conosco pnra umn solução pacifica do problema do Ruez. Aproveitam-se então dé que a opi-nião pública interiinclòhnl esteja voltada para a rebelião nâ Hun-grla, pnra provocar a Invasão <lo Egito, do Canal de Suez. valen-do-se de neus Instrumentos Israa-lltns. Posteriormente, tentarão reocupar millttirmente, p»-la for-çn, o que não obtiveram pelo direi-to. Uma das provas desse fa'o está na Indlsfarçnvel preocupação dos governos francês e Inglls, nestes últimos dins, de desviar pa-ra a Hungria e Polônia n atenção da opinião internacional, no n-.es-mo tempo que se criavam condi-ções pnrn um ataque ao Egito. A campanha do desmoralização da União Soviética se presta pnrn desprestigiar o mais forte aliado dn Egito, na questão de Suez^

grupos i>r. Avi-.NTrnr.mos

— 'Mas os grupos de aventu-retrós que dominam os governos da Inglaterra e da França so en-ganam — acrescenta o dlploanntn egípcio, Eles condenam a União Soviética, quando sua atitude pa-ra com o Egito- é muitas vezes mais imoral do que a assumida pelos soviéticos na Hungria. E a-les estão destinados, ainda desta vez, a sofrer uma fragorosa der-rota. pois n união dos povos Ara-bos, em torno do Egito, 6 ho|e mais forte dn que mmen. Todos os povos livres tio mundo se er-guerão em defesa dos legítimos dl-rellon do povia egípcio n constituir uma nação livre e independente* Se ns grandes potências imporia-listas continuarem a empregar, impunemente, o nrgurnnnto da fo»*-ça, que restara do direito dns pe-quenns nnções a exintir pacifica-mente?»

A FORTALEZA DE SÍM) PAULO

ASSIS CHATEAUBRIAND

S. PAULO, 14-10 — Se exis- letras a pagar — titulo huml-te hojo em Rão Paulo do PI- lhnnto no bnlnnrete ale um rntlnlngu um reduto Incxpug- Hnnco, quo se preza — e quo navel das suna flnnnçna pu- ernm IBS anllhões, nô restam bllens, ela se chiimn o Darão 78 milhões,

do Estado. Ali inontairnan,

|.o-vernador o secretario ala Fa- Tal o trnnminto do ultimo zenda o nou mnlor ponto de balancete publicado do Bnnco apoio, no campo financeiro, do ICstado alo Rfto Paulo. Quem Oiilrorn, dirigentes pnullstns nimbo ler cifras do um balan-tivemos que se acostumar n a:cte bancário, é levado a a-on-olhar o Ilanco do Ei-nnll como cluir da rnzfto pelai qual oa a nlnvnnra mais poderosa quo paulistas tanto ae orguutam São Paulo e sen provemn po- hojo do seu prlncipnl çatabe-leelmento do credito. Pliipou elo do uma vitalidade prodl-glosa. Nunca ostentou a pu-jança qui nesto momento tra-iluzèm oa seus balancetes, més por més publicados. Elo rcflo-to bem a preocupação da llnliii derinm ninnobrnr, em horas

de tempestade. Quantas vezes não vimos secretários da Fn-zenda partindo para o Rio em busca de precioso muna c de créditos com que tijudnr o Hnnco alo Estnalo o os outros

bancos do café, do i

tos.

UU fllBWUU *: W.T uwa>*v* »v -TT. — aa. - r\ttn n tocarem oa negócios mestra do governo Janlo Qun-í. do Interior c ile Snn- dros: restnurar por toila par-tc o prestigio da administra-ção do Estado, graças à cfl-ciência doa departamentos vi-tais ileasa admlnlstrnçfto.

A gestão financeira do RO-vernador náo estaria complc-ta sc ele trabalhasse bem nas diversas secretarias do Estado, e deixasse de fora o Danço do , ainda"dos mala robustTos Estado. Mas o Banco do Es-em face da economia bnndci- tado é a peça mestra da ma-rante Somente nfto exerce quina econômica.-flnnncera do mais aquela função primordial governo local. Devera çle ai s-o abss-orvente de Deus términs-o pensar-lhe o maior desvelo, das finanças paulistas. Cnpl- contando que essu maquüjB taneia dewlc há dezoito me- funcione cm ordem, ti-nbathnn-ses a esta pnrte o Bnnco do do cm nlto grau ale eficiência. Estado a legião dos outros O notável técnico com quem

Agora, as coisas fiam mais fino aqui cm São Paulo. Del-xou-so ile pensar cm termos do Danço do Brasil, como o expoente decisivo do credito comercial cm Sfto Pnulo. Nfto sc suponha que o papel do Danço do governo federal nfto

joga no Danço o governador, o dr. %'ieentc ale Azevedo, o um dos seus melhores cola-hora dores. Dispõe de homens mnls do que honrada», com-petentes, no elenao de dla-cto-res e funcionai-los da casa Por isso mesmo é que a lcl-tura dos balancetes do Ban-co do Estado Ban-constitui um re-galo para os que gostam dc ver um Estado coni a sua vt-ala em orilcm.

Numa província como o dc São Paulo, o alcance dos re-flexos acima expostos é, so-bro todo o corpo da aadmlnis-\ capital leva 2 bilhões tração publica e a própria eco-milhões. nomia local, dos mais dura-grandes bancos bandeirantes,

n fim alo assegurar, sobretudo no Interior de Sáo Paulo .uma massa de recursos suceptivei ale tranqulllznr os que traba-Ihiim. em rclnção a uma assis-tenda n tempo e hora alas ne-ccssldadcs do pioilutor. Dos oi-do bllhõe3 de depósitos que possui o Danço, tirando o que elo lem no Dahco alo Bra.sil e na Superintendência da Moe-da o alo Credito - 1 bilhão e mnls 105 milhões ale letras do Tesouro federal, restam 0.S00 milhões, dos quais o interior e sò o tntcrion, absorve três hi lhões

100

Os resdesconto acabou. Dns douros.

S-SE A

PERMITIR A EXTRAÇÃO DE UM DOS

SEUS OLHOS PARA DÁ-LO A ROBSON

IUO, 1* (Meridional) — Evaristo Artozo, detento argentino ainda não JulRodo, dlspos.se a permitir a ex-tração Je um dc seus olhos a fim de ofcrcce.lo no menino Rol.-.on Freitas, o brasllelrlnho acometido dc câncer atualmente em Londres. As nutoridodes diplomáticos alo Brasil na Arcentina estõo verificando a possibilidade de autoinulillzoçSo n que so ofereceu o detento, que

se-ni submetido a julgamento breve-mente. A«íim que se teve conheci mento tia oferto, a embolsada biasi. leira em Bujenos Aires tratou d« con. firmar a veracidade do ofcrcclmcn-to e, em scçiildn deu conhecimenofcrcclmcn-to da fato oo Itamarnti. que depois se comunicou com os médicos ingleses que nssirtem a Ilobson. a fim de que Julgassem a eonveniêncm do apro-vclfomento da abnegada doação.

Aflige Também os EE. UU.

o Problema Inflacionário

Em asensão permanente o Índico do perços A luta eleitoral entre Eisenhower • Ste-venson Vitoria pessoal do "Ike" em New York A quem aproveita a "prosperlty-THEOPH1LO DE ANDRADE - (ENViADO ESPECIAL DOS "DIÁRIOS ASSOCIADOS")

por um processo in NEW YOrtlv — Outubro (Vin Meridional) — O Pie.

sldcnto Dv.ight Eisenhower esteve ontem, nesta me-tropole, que t* uma cidadela democrática, e recebeu uma demonstroçáo bem nítido dc que a sua popular.-dade continua sendo ftrande nos r.ntrns cosmopolitas. O dia estava lindo, embora já bastante frio. e, de acordo com os cálculos feitos pela policio, unia multi. dão de 75.000 pessoas o aclamou, em sua passagem, da "Pennsllvonl.-a Staticin"' para o Hotel Commndorc.

Já no "Madison Squaro Gnrden" o conip.-.iccimen-to nno foi táo grande, mesmo porque a capacidade da. quelo monstruoso anfiteatro, onde se realizam os lu-tas dc box e os "rodeios" dos vaqueiros do KnrWest, é limitada. Ali estiveram lã.000 pessoas, contra uma estimativa do 22.000 quando aqui passou, há quatro nnos possodos, em propaganda da suo candidatura à Presidente da Republica.

Há dois dins, n multidão que ali vitoriou Adlni Stevenson, foi estimada em 20.000 pessoas. O entnslns. mo foi igual, pois, se. nesta elaiailc. o fervor demo-erntico ê grande, a simpatia que irradia Ike é, posi-tivamente, maior que a de Adlol.

Estas manifestações são tão bem preparadas, de um lado o de outro, que, tratando-se de uma corrida eleitoral, a ser, como tudo indica, decidida pelo olho mccfinlco é Inútil querer tirar uma conclusão a não ser esta mesma dc que o pleito será disputadlsslmo.

Antes, porém, dc ir pronunciar o seu discurso, o presidente forneceu uma nota tx imprensa que devo merecer uni estudo do observador estrangeiro. Bascnn. do-se em estatísticas do Departamento do Trabalho, fez èle uma comparação entre o custo da vida e os sala-rios recebidos pelos operásala-rios da industrio, durante o mês de setembro, pnra concluir que um trabalhador fobril médio, com uma mulher c dois filhos, pflde com-prnr mais com o seu salário do que cm quolquer época da história americana. E* quo, "enquanto os preços dos artigos de coni. um o subiram 2,8 por cento, nos ul-timos 3 e meio anos, o trabalhador fabril, durante o mesmo período, se beneficiou de um aumento de sala-rio de R,6 por cento"

A comblnnçíi) das duas estatísticas foi uma manei, ro habll de mosenrar um dos fenômenos mais sérios do vida americana, neste momento, c que está a preocu-par os economistas: o custo dn vida que sobe, de m.s em mês, ameoçando transformar essa maravilhosa "prosperity" tão apregoada pelo. republicanos, cm unia luflaçfto de sérias conseqüências para tüda à no-ção.

Na verdade de acordo com os dados do próprio De-pnrtomento do Tiobnlho, o indice dos preços vem em ascensão permaneiitemente, ilesdc bnstonle tempo. Ha. via atingido n cifra de 117, cm Julho (100 Igual à média do período dc 1947-49), mas, cm agosto, havia cuido po-ra 116,(1. Essa pequena melhoria do 0,2, embopo-ra devi. du tx rjuedn dos preço? dos vegetai* c das frutas, no fim do verão, lôra saudada pelos republicanos como um grande triunfo. Mas, cm setembro, o indice subiu novamente, ultrapassanalo ai cifra de junho, pois chav gou a 117,1. E Kivnn Cio. ue, diretor do Bureau das Estatísticas do Departamento de Trabalho, anunciou que nfio ha esperança do que melhore no fim do ano, o que sc compreende pela escassez daqueles Itens acU ma mencionados, com a chegada, brevemente, do In-verno.

Quanto aos snlftrios, os democráticos podem con. testar que se o operário está com d.nhcUo para en. frentar o custo da vida, dollar por hora, votado pelo Congresso democrático, com a oposição dos republi-cimos.

O fato mais importante é que a alta do cuslo da vida vem confirmar o que, de algum tempo a esta ), parte, os economistas tt.m denunciado como sendo a

tronsformaçSo da "prosperity flacionarlo.

Ainda cm meados deste més de outubro, realizou-se a conferência onunl do "Controlers Instituto of Ame rica" cm que o problema da infloçft» foi objeto das mnls' severas advertências. Dexter Morriam Keeier, vice-presidente do Departamento Econômico do Com-panhla Editora Mc Graw-HUI, pôs em relevo o "boom". com o comércio a retalho a boter "records" c a Indus-trin do aço. que é básico, trabalhando com a suo capo. cidade máxima. Mus mostrou o perigo da conjuntura espatifar-se cm uma onda especulotlvn. Arthur R. Upgren. do Colécio dc Dortmoth, sublinhou a ne-cesslalaaie de morchorse "para o controle seletivo do crédito" a fim dc evitar um Impasse no mercado Imo-blllôrln. Donald H Wnodword. presidente do Comitê Financeiro da "Vick Cliemicol Comp.nny", disse que a ccDiioaiila amerlcon.-i não deverá, provavelmente, ser vitima, prnximnmcnto, de crises cotostroricas como as de 1090 e 1030 mos nue poderia sofrer abolos como os de 1021 c 19.18. E William F. Butler, economista da Chase Manhattan Bonk. emboro náo pretendendo acentuar o caráter especulativo do presente 4,boom", chamou n atenção paro o fato dc que, nos Estado. Uni alos, de;wls dn guerra, o crescimento do produção s« tem verificado na proporção de 4.2.». por cento, oo passo nue, na America Latina, foi na dc 4,75 por cento c. na Europa de 0 por cento.

De reito W. Randolph Bur. ees, Sub-Sccrctarlo i'o Tesouro, falondo, cm fins de Setembro, no reunião do "Bonrd of Govcrnors" da economia americana, a des. peito dc sc haver conseguido um orçamento equilibra, do, estava sofrendo o impacto de poderosa pressão Inflocioiárlo.

E' que "prosperity", do que tanto se orculham os republicanos é, cm «ronde parte, consequencia da ex-pansáo do crédito,-verificado nos últimos anos e qu» agora sc está tentando conter com a elevação da taxa de redesconto que é o remédio clássico. Na verdade, se compararmos o desenvolvimento da economia pu. blica na Administração Republicana, de 1952 a 1955, com a Democrática, de 1949 a 1952, veremos a raodlfl-cação slntom&tica de olcuns fatores. A poupança, que havia subido em 170.', caiu cm 81. A produção In-dustrlal, que se hovla elevado cm 35r. caiu também cm ST.. E a renda nacional que havia crescido em 39»^, subiu na Administração Eisenhower, apenas em 10%!

Há portanto, uma nuvem negra que se avizinha no horizonte, que não precisa, necessariamente, doge. ncror cm desastre, que pode ser contornada a tem-po, mas que foi formada, no seio do "boom", pela ort cntaçfio econômica do governo republicano.

Os democVtttlcos, em sua campanha, não estão a ti-rar destes fatos o necessário proveito, só tendo expio-rado, convenientemente a má situacÃo do» agriculto-res e dos pequenos comerciantes.

Ultimamente, sentindo talvez esses dois Itens es-gotodos tem tentado lançar na arena questões dc política externa, para as quais, positivamente, este país ainda não abriu bem os ouvidos.

O resultado desta tática pode ser sentido no éeo que obteve ontem, Eisenhower, embora houvesse ele falnd. a uma audiência ligeiramente inferior a de quatro anos poisados. Escondendo por traz de sua fl-guro simpática os erros do seu Secretario de Esta-do, cujo nome não chesou a mencionar, apresentou uma versSo "patriótico" da sua politica de defesa, era face do Rússia, que falou bem ao velho e sempre efetivo "espirito d» horda" de todas iüsmos.

Este "meetlnff*, transmitido peln letevlsáo pari todo o país foi sem duvida alguma, um triunfo pes-soai do pi ..íà.iite.

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