Equipa Local de Intervenção
OEIRAS
Dulce Duarte
Intervenção Precoce na Infância
“IPI
é
um conjunto de serviços/recursos para crianças em idades
precoces e suas famílias
,
que são disponibilizados quando,
solicitados pela
família
,
num certo período da vida da criança, incluindo qualquer acção
realizada
quando a criança necessita de apoio especializado
para:
assegurar e incrementar o seu desenvolvimento pessoal, fortalecer as
auto-‐competências da família, e promover a sua inclusão social
.
Estas acções devem ser realizadas no
contexto natural das crianças
,
preferencialmente a nível local,
com uma abordagem em equipa mulB-‐
dimensional orientada para a família”
.
SNIPI
Sistema Nacional de Intervenção Precoce
na Infância
A Intervenção Precoce na Infância é
regulamentada pelo “Decreto-Lei N.º
281/2009” desde 6 de Outubro de 2009
O Sistema Nacional de Intervenção
Precoce na Infância em Portugal -
SNIPI
Enquadramento Legal
Vários diplomas, emanados do Ministério da
Educação e do Ministério da Segurança Social
DESDE A DÉCADA DE 90
Referiam a prestação de serviços
para as crianças com idades inferiores
Evolução dos Modelos e Respostas
AL
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E
PRÁT
IC
AS
N
A
I.P
.I.
A par5cipação das famílias em todo o
processo de avaliação e intervenção precoce
O papel das famílias deixa de ser o de seguir as
recomendações dos técnicos e cumprir as suas
“prescrições”
Os serviços devem ser prestados de acordo com as
necessidades que a família considera prioritárias
À família deve ser dado um papel e uma voz a5va nas
tomadas de decisão rela5vamente ao que pretende para
si e para o seu filho
!
Projeto Interministerial - 2009
Ministério
da Educação
e Ciência
Ministério da
Solidariedade e
Segurança Social
Ministério
da Saúde
!
Legislação
INTERVENÇÃO
PRECOCE NA
INFÂNCIA
EDUCAÇÃO
ESPECIAL
DECRETO-‐LEI
Nº 281 / 2009
DECRETO-‐LEI
Nº 3 / 2008
Profissionais do
M.S.S.S., M.S., M.E.C. e
outros
Cons5tuídas por
profissionais designados pelo
M.S.S.S., M.S., M.E.C.
Cons5tuídas por
Representantes dos M.S.S.S./I.S.S.,
I.P.; M.S./D.G.S.; M.E.C./D.G.I.D.C.
Núcleos de Supervisão e
Apoio Técnico
Cons5tuídas por equipas
pluridisciplinares com base em
parcerias ins5tucionais
envolvendo vários profissionais
Comissão de
Coordenação do S.N.I.P.I.
(Nível Nacional)
5 Subcomissões de
Coordenação Regional
(Porto, Centro, Lisboa,
Alentejo e Algarve)
Equipas Locais
de Intervenção
E.L.I.
!
Estrutura do S.N.I.P.I.
!
Carateristicas das E.L.I.
São equipas de Intervenção
Precoce na Infância
Desenvolvem a6vidades ao nível
municipal podendo englobar vários
municípios ou desagregar-‐de
por freguesias
Sediadas nos Centros de Saúde, em
instalações atribuídas pela
comissão de coordenação regional
de educação ou em I.P.S.S.
São coordenadas por um dos
elementos designados pela
subcomissão de coordenação
CRITÉRIO DE
ELEGIBILIDADE
1. Alterações nas funções ou estruturas
do corpo
2. Risco grave de atraso de desenvolvimento
1.1 Atraso de
desenvolvimento
sem etiologia
conhecida
1.2 Atraso de
desenvolvimento
por condições
específicas
2.1 Crianças
expostas a fatores
de risco biológico
2.2 Crianças expostas a fatores de risco ambiental
2.2.1 Fatores de risco
parentais
2.2.2 Fatores de risco
contextuais
Todas as crianças do 1º grupo e as crianças do 2º grupo desde que acumulem 4 ou
mais fatores de risco biológico e/ou ambiental
1
Crianças com alterações
nas funções ou estruturas
do corpo
1.1. Atraso de
desenvolvimento sem
e6ologia conhecida
Abrangendo uma ou mais áreas, validado
por avaliação fundamentada feita por
profissional competente para o efeito –
Motora; Física; Cogni5va; Linguagem e
Comunicação; Emocional; Social e
Adapta5va
1.2. Atraso de desenvolvimento por
condições específicas
Anomalia cromossómica; Perturbação neurológica;
Malformações congénitas; Doença metabólica; Défice
sensorial; Perturbações relacionadas com exposição pré-‐natal
a agentes teratogénicos ou a narcó5cos, cocaína e outras
drogas; Perturbações relacionadas com infeções severas
congénitas; Doença crónica grave; Desenvolvimento a\pico
com alterações na relação e comunicação; Perturbações
graves da vinculação e outras perturbações emocionais
2
Crianças em risco grave
de atraso de
desenvolvimento
2.1 Crianças expostas a fatores de
risco biológico
História familiar de anomalias gené5cas; Exposição
intra-‐uterina a tóxicos; Complicações pré-‐natais severas;
Prematuridade < 33 semanas; Muito baixo peso à
nascença (< 1,5Kg); Atraso de Crescimento Intra-‐
Uterino; Asfixia perinatal grave; Complicações neonatais
graves; Hemorragia intraventricular; Infecções
congénitas; Criança HIV posi5va; Infecções graves do
sistema nervoso central; Trauma5smos cranianos
graves; O5te média crónica com risco de défice audi5vo
2.2 Crianças expostas a fatores
de risco ambiental
Mães adolescentes <18 anos;
Abuso de álcool ou outras
substâncias adi5vas; Maus
tratos a5vos (jsicos,
emocionais e abuso sexual) e
passivos (negligência nos
cuidados básicos aprestar à
criança – saúde, alimentação,
higiene e educação); Doença do
foro psiquiátrico; Doença jsica
incapacitante ou limita5va;
Escolaridade < 4º ano
Isolamento e/ou Pobreza;
Desorganização Familiar;
Preocupações acentuadas,
expressas por um dos pais,
pessoa que presta
cuidados à criança ou
profissional de saúde,
rela5vamente ao
desenvolvimento da
criança, ao es5lo parental
ou interação mãe/pai-‐
criança
Ficha de referenciação
Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância
SNIPI
F
I C H A D ER
E F E R E N C I A Ç Ã OI
D E N T I F I C A Ç Ã O D AC
R I A N Ç A/F
A M Í L I ANome: ____________________________________________________________________________________________________________________________
Data Nasc: ______/_____/_______ Género:
Masculino o Feminino oNISS _____________________
Residência : __________________________________________________________________________________________________ C.P. ________ - ______
LOCAL ONDE SE ENCONTRA A CRIANÇA:o Domicilio: o Ama : o Creche o J.I.: o Outro: Qual __________________________________________________________________________________
Familiar Responsável -
(Grau de parentesco)_________________________________Nome: __________________________________________________________
________________________________________________________________(______________ T.M.: _________________ Mail:
_________________________M
OTIVOS DAR
EFERENCIAÇÃO:
M
ARQUE UMAX
EM CADA CONDIÇÃO IDENTIFICADA1.ALTERAÇÕES NAS FUNÇÕES OU ESTRUTURAS DO CORPO 2.RISCO GRAVE DE ATRASO DE DESENVOLVIMENTO SE R V I Ç O S EN V O L V I D O S D E: 1.1. Atrasos de Desenvolvimento s/etiologia
conhe-cida
Abrangendo uma ou mais áreas validado por avaliação funda-mentada, feita por profissional competente para o efeito:
o Motora o Física o Cognitiva o Linguagem e Comunicação o Emocional o Social e Adaptativa
1.2. Atraso de Desenvolvimento por Condições Específicas Diagnóstico relacionado com situações que se associam a atraso do desenvolvimento, entre outras:
o Anomalia cromossómica (p. ex. Trissomia 21, Trissomia 18, Sin-droma de X-Fragil) o Perturbação neurológica (p. ex. paralisia cerebral,
neuro-fibroma-tose)
o Malformações congénitas (p. ex. sindromas polimalformativos) o Doença metabólica (p. ex. mucopolisacaridoses, glicogenoses) o Défice sensorial (p. ex. baixa visão/cegueira, surdez)
o Perturbações relacionadas com exposição pré-natal a agentes teratogénicos ou a narcóticos, cocaína e outras drogas (p. ex. sindroma fetal alcoólico) o Perturbações relacionadas com infecções severas
congé-nitas (p. ex. HIV, grupo TORCH, meningite) o Doença crónica grave (p. ex. tumores do SNC, D. renal, D.
hemato-lógica) o Desenvolvimento atípico com alterações na relação e
comunicação (p. ex. perturbações do espectro do autismo) o Perturbações graves da vinculação e outras perturbações
emocionais.
2.1. Crianças Expostas a Factores de Risco Biológico
Baseiam-se num diagnóstico relacionado com, entre outros: o História familiar de anomalias genéticas, associadas a
pertur-bações do desenvolvimento; o Exposição intra-uterina a tóxicos (álcool, drogas de abuso e
infecções HIV e Hepatite C); o Complicações pré-natais severas (Hipertensão, toxémia,
infec-ções, hemorragias, etc.); o Prematuridade < 33 semanas de gestação; o Muito baixo peso à nascença (< 1,5Kg); o Atraso de Crescimento Intra-Uterino (ACIU): Peso de
nasci-mento < percentil 10 para o tempo de gestação; o Asfixia perinatal grave (Apgar ao 5º minuto <4 ou pH do
san-gue do cordão <7,2 ou manifestações neurológicas ou orgânicas sis-témicas neonatais). o Complicações neonatais graves (sépsis, meningite, alterações
metabólicas ou hidroelectrolíticas, convulsões) o Hemorragia intraventricular o Infecções congénitas (Grupo TORCH) o Infecções graves do sistema nervoso central (Meningite
bacte-riana, meningoencefalite) o Traumatismos cranianos graves o Otite média crónica com risco de défice auditivo
1.ACÇÃO SOCIAL Serviço Local : TR - _____________________________ RSI/Instituição/TR - ______________________________ Processo Tribunal o PPP o TC o Outro TR - __________________________________________ Instituição c/acordos S.S. - o Sim o Não
Qual: __________________________________________ Ama / Nome: ___________________________________ TR: ___________________________________________ 2.CPCJ Qual : _________________________________________ TR : ___________________________________________ 3.IPSS/INSTITUIÇÕES Qual : _________________________________________ Tipo de Resposta:
o Creche Familiar o Creche o J.I. o Apoios Específicos
Qual : _________________________________________
4.SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO
J.I:____________________________________________ Tem Educação Especial o Sim o Não
TR: ___________________________________________ 5.SERVIÇOS DE SAÚDE Hospital: _______________________________________ ______________________________________________ Responsáveis: __________________________________ ______________________________________________ Entidade Saúde Local_____________________________ ______________________________________________ Médico de Referência: ____________________________ ______________________________________________ Outros Técnicos: ________________________________ ______________________________________________ Contactos ((,TM,Mail):___________________________
____________________________
____________________________
____________________________
2.2. Crianças Expostas a Factores de Risco Ambiental
Factores de Risco Parentais Factores de Risco Contextual
o Mães adolescentes <18 anos
o Abuso de álcool ou outras substâncias aditivas
o Maus-tratos activos (físicos, emocionais e abuso sexual) e passivos (negligência nos cuidados básicos a prestar à criança – saúde, alimentação, higiene e educação) *
o Doença do foro psiquiátrico
o Doença física incapacitante ou limitativa
o Escolaridade <4º ano (ensino básico de acordo com a idade)
• Penha, T. (2000) Tipologia de maus-tratos
o Isolamento (ao nível geográfico e dificuldade no acesso a recursos formais e informais; discriminação sócio-cultural e étnica, racial ou sexual; discriminação religiosa; conflitualidade na relação com a criança) e/ou
Pobreza (recurso a bancos alimentares e/ou centros de apoio social; desempregados; famílias beneficiárias de RSI ou de apoios da acção social)
o Desorganização Familiar
(conflitualidade familiar frequente; negligência da habi-tação a nível da organização do espaço e da higiene) o Preocupações acentuadas, expressas por um dos pais, pessoa que presta cuidados à criança ou profis-sional de saúde, relativamente ao desenvolvimento da criança, ao estilo parental ou interacção mãe/pai-criança
Os pais foram informados desta referenciação? o Sim o Não Os pais foram orientados para o serviço de I.P. da sua área (ELI) o Sim o Não
Data Preenchimento: _________________________ Data de entrada na ELI: _______________________
IDENTIFICAÇÃO DO REFERENCIADOR: Nome: ________________________________________________ Serviço: ________________________________________________________ Contactos: (morada, telefone, email)__________________________________________________________________________(________________Mail: ______________________