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Meus Anjinhos. Débora Jonas

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Academic year: 2021

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Meus Anjinhos

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MEUS ANJINHOS 1° EDIÇÃO DÉBORA JONAS SALVADOR- BA ABRIL/2015 EDITORA KBM INFORMÁTICA

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Dedicatória

A você Edson, que apoiou-me quando decidi

que não teríamos somente uma filha de laço

sanguíneo, mas que teríamos mais três filhas

caninas, que sempre nos encheram de

carinho e de fidelidade única, mesmo com a

intensidade de estrepolias sempre encheram

o nossos corações de alegrias. Nossa

Tatazinha não se encontra mais entre nós,

porém deixou em nossas lembranças um

amor incondicional. A Blanca e a Pérola, cada

uma com sua personalidade nos ajuda a crer

que tudo é possível. Nesse momento só posso

dizer "Te amo muito!!!"

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Há mais de quinze anos, numa manhã de outono fui surpreendida por uma mãe de aluno que perguntou-me se estava interessada em comprar uma cachorrinha da raça yorkshire, pois sua filha que era a dona

cachorrinha Talita adoecera devido à alergia ao pêlo da mesma, e que ela via em mim que seria a pessoa

perfeita para cuidar da Talita. Até então, estava

negociando a compra de uma cachorrinha de raça em 5 parcelas de 100 reais, ainda me lembro bem como foi a transação financeira... Decisão tomada, seria minha a Talita, no final da tarde Rosana, a mãe da aluna Jéssica Dias trouxe-me a Talita e seus pertences, como ainda estava trabalhando, pedi que deixasse na casa de uma colega de trabalho. Final de expediente, fui conhecer a Talita, meu Deus aquele olhar me fascinou e encantou, era doce e meigo, mas ainda tinha um porém, meu marido não tinha sido avisado, tudo foi resolvido naquele mesmo dia. Me esqueci totalmente desse fato...de repente ele buzina na porta da escola, a casa que ficava ao lado, logo escutei e desci com a Talita e seus pertences, minha colega de trabalho, Andréia, estava comigo e me ajudou a carregar os pertences dela, o Edson olhou e perguntou o que era aquilo, e eu disse que era minha, ele ainda insistiu para onde e para quem iríamos levar aquela cachorrinha, eu dizia que era para a nossa casa e que era minha, ele parecia não acreditar. A ficha dele só caiu quando chegamos em casa e coloquei a caminha dela ao lado da nossa...

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Eta, aquele serzinho tomou conta de nossas vidas e dos nossos corações. Minha filha, Natália tinha 8 anos na época, foi uma companheira e tanto na vida dela, já que era filha única. O tempo passou e a Talita teve algumas crias, mas uma delas em especial me chamou a atenção, nasceu uma filhotinha com uma mancha branca no peito, a qual demos o nome de Blanca, essa não teve jeito ficamos com ela, está conosco até hoje... Mas como sou meio imprevisível depois de algum

tempo, minha patroa disse que a sua cachorra da raça maltês tinha dado cria e se eu queria comprar uma, não pensei duas vezes e disse que se parcelasse para mim compraria, e ela aceitou minha proposta, mas afirmando que os filhotinhos ainda estavam com 25 dias, assim que desmamassem eu poderia ir buscar, mas que naquele mesmo dia eu poderia ir escolher qual fêmea eu queria...por que fui naquele dia??? Rss... Assim que vi a Pérola não tive dúvidas era ela, a menor do bando, não teve jeito, a peguei no mesmo momento e disse à filha da minha patroa que levaria-a naquele momento, ela ainda disse que a a cachorrinha iria morrer, não tinha desmamado ainda

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Não teve argumentos que ela usasse, levei a Pérola comigo, me lembro bem quando minha filha a viu e disse "De novo mãe, você não tem jeito, meu pai vai te matar". Hoje posso dizer com certeza, a Pérola é o xodó do meu marido.

O tempo passou e a Tatazinha ficou doente, o câncer agravou-se, até que um dia vendo-a gemer de dor, a decisão mais sofrida da minha vida até aqui, a

eutanásia em uma clínica veterinária, até hoje sinto o peso do remorso misturado com a sensação de que fiz isso para que ela não sofresse mais.

Mudei-me para Salvador, aqui vivo com as recordações da Talita e as peripécias da Blanca e da Pérola, sei que um dia iremos nos separar também, não sei qual de nós 3 vai primeiro, mas sei que o amor que sinto por elas me faz reviver a cada batalha perdida ou vencida, sei que dependem menos de mim do que eu delas, pois quando a Talita partiu sei que um pedacinho de mim se foi...O que move meus sentimentos é a minha crença de nos encontrarmos todas um dia numa outra vida.

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