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Análise Econômica de Projetos Efeitos da Depreciação, Tributos (IR, CSLL), Leasing e Fontes de Financiamentos. Prof. Dr. Eng. JOSÉ DONIZETTI DE LIMA

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donizetti utfpr.edu.br

Análise Econômica de Projetos

Efeitos da Depreciação, Tributos (IR, CSLL), Leasing e Fontes de Financiamentos

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10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José 2

UTFPR - 2015

Análise Econômica de Projetos

Para usuários de planilhas eletrônicas de cálculo

(MS-Excel

, por exemplo) e do $

V€

P

(3)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

3

METODOLOGIA MULTI-ÍNDICE AMPLIADA

(

MMIA

)

ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS (AEPI) POR MEIO DA METODOLOGIA MULTI-ÍNDICE (MMI) PROPOSTA POR SOUZA e CLEMENTE

(2008) E AMPLIADA POR LIMA et al. (2015), DENOMINADA MMIA, UTILIZANDO O APLICATIVO WEB $V€P (2015)

 Lima et al. (2015) ampliaram os Indicadores de Viabilidade de Projetos de

Investimentos (IVEPIs) da Metodologia Multi-índice (MMI) proposta por Souza e Clemente (2008). A expansão da MMI refere-se a incorporação de 7 (sete) índices para melhorar a percepção do risco por meio da Análise de

Sensibilidade (AS) sobre a Taxa Mínima de Atratividade (TMA), os custos e as receitas.

 Atualmente essa metodologia está sendo implementada em um aplicativo web desenvolvido em linguagem PHP, denominado $V€P, visando

principalmente: (i) contribuir com o aprendizado sobre análise econômica de projetos, capacitando recursos humanos por meio de ambiente virtual de aprendizagem (autoestudo); (ii) transferir conhecimento científico e

tecnológico para a sociedade; e (iii) facilitar o processo de avaliação da viabilidade econômica de um PI.

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MMIA

Segundo Lima

et al

. (2015) para avaliar de forma adequada

a viabilidade econômica de um Projeto de Investimento (PI)

é preciso examinar em profundidade as dimensões risco e

retorno associadas ao desempenho esperado.

Além disso, é de fundamental importância promover uma

Análise de Sensibilidade (AS) nos principais fatores

intervenientes no desempenho econômico do PI em

estudo (TMA, custos e receitas).

O objetivo da AS é aprofundar a percepção do risco que

está sujeito o PI.

INDICADORES PARA ANÁLISE DE PROJETOS

DE INVESTIMENTO CONSIDERANDO FLUXOS DE

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DEPRECIAÇÃO

– É a desvalorização do bem em função do uso e da

absolecência.

“A perda de valor (de mercado) dos ativos fixos é

denominada depreciação econômica.

 A depreciação econômica se distingue da depreciação

contábil porque esta é um valor calculado de forma a

atender ao que estabelece a legislação do Imposto de

Renda, com pouca ou nenhuma ligação com o valor de

mercado dos bens.

 A depreciação econômica, ao contrário, refere-se à perda

de valor de mercado e, por isso, em geral, é de difícil

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DEMOSTRATIVO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO

• DEPRECIAÇÃO

Entram como custos

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EXEMPLO DE DEPRECIAÇÃO

Fonte: http://www.receita.gov.br/Pessoajuridica/DIPJ/2003/PergResp2003/pr460a473.htm

• http://www.receita.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2003/PergResp 2003/pr 460a473.htm. Pesquisar.

Pesquisar: LHORET, Laércio. Depreciação: uma estratégia para se manter a

competitividade. Dissertação de Mestrado, UFPR, 1994.

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EXEMPLO DE DEPRECIAÇÃO

EQUIPAMENTOS PRAZO DE DEPRECIAÇÃO

de uso geral 10 anos moderadamente especiais 05 anos especializados 03 anos altamente especiais 01 ano

A vida útil de um bem poderá, ainda ser acelerada em função do seu grau de utilização.

REGIME DE TRABALHO COEF. MULTIPLICADOR

Um turno de 8h 1,0

Dois turnos de 8h 1,5 Três turnos de 8h 2,0

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 As rápidas mudanças tecnológicas, que a nova ordem

econômica tem imposto às empresas, tem levado a novas

considerações sobre a forma de apropriação dos valores

depreciados.

 Está cada vez mais presente a necessidade de se

substituir os equipamentos atuais por outros mais

competitivos.

 Não raramente, o valor monetário disponível no fundo de

depreciação irá possibilitar a substituição do equipamento

a que se está efetuando baixa por outro mais moderno e

mais competitivo.

 É a atenção a esse fato que permitirá a sobrevivência da

empresa a longo prazo.

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 A depreciação de um equipamento pode acontecer quer

por desgaste físico, quer por obsolescência tecnológica.

 Atualmente, a obsolescência tecnológica tem levado as

empresas a questionarem as taxas definidas pela

legislação brasileira, o método de depreciação linear

largamente em uso e a base (valor histórico versus valor

de reposição) sobre a qual deva incidir a taxa de

depreciação.

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 Qual a vantagem em depreciar contabilmente um

equipamento? Como a depreciação entra nos custos (ou

despesas) na demonstração de resultados, automaticamente

diminuirá os lucros tributáveis, e consequentemente, o imposto

de renda a pagar.

 Sabemos, da Matemática Financeira, que quanto mais cedo se

tiver o dinheiro na mão, mais vantajoso é.

 Dessa forma, todos gostariam de depreciar seus ativos fixos o

mais depressa possível.

 Entretanto, o governo limita a taxa de depreciação anual por

motivos óbvios.

 Se o tempo de vida de um equipamento for maior que, por

exemplo, 10 anos, e o governo limita a depreciação em 10% ao

ano, convém ficar quieto e depreciá-lo em 10 anos mesmo.

 É perfeitamente normal um equipamento já totalmente

depreciado estar em condições de operação e continuar sendo

utilizado (mas não mais depreciado).

IMPORTÂNCIA DA DEPRECIAÇÃO NA ANÁLISE

DE INVESTIMENTO

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• Hoje o Imposto de Renda + CSLL é de

15% ou mais

(15% + 9%)

.

MÉTODO PRÁTICO DE RESOLUÇÃO: Depreciação e IR

1.Explicite a parcela referente à depreciação e exclua-a do Fluxo de Caixa Antes de Imposto de Renda para obter a Renda tributável.

2.Calcule o Imposto de Renda fazendo incidir sobre a Renda Tributável (ou base tributável) a alíquota correspondente.

3.Calcule o Fluxo de Caixa Após Imposto de Renda subtraindo o valor do Imposto de Renda do valor do Fluxo de Caixa Antes de Imposto de Renda.

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10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

15

1. Suponha-se um projeto que demande Investimento Inicial da ordem de R$ 10.000,00 na compra e instalação de determinado equipamento. O

equipamento em questão deverá gerar superávit de caixa de R$

3.000,00/ano durante a vida útil do projeto. A vida útil do equipamento está estimada, em condições normais de uso, para cinco anos. Mesmo podendo ser depreciado totalmente, após cinco anos de uso o

equipamento ainda deve apresentar um valor residual igual a 10% do seu valor original. Analisar a atratividade do projeto se a alíquota do Imposto de Renda for de 30% e a TMA da empresa, após Imposto de Renda, for de 8% ao ano.

Solução:

EXEMPLO ILUSTRATIVO

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EXEMPLO ILUSTRATIVO

VPL e Risco do Projeto TMA 8,00% TIR 12,51% -R$ 1.000,00 R$ 0,00 R$ 1.000,00 R$ 2.000,00 R$ 3.000,00 R$ 4.000,00 R$ 5.000,00 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10% 11% 12% 13% 14% 15% Taxa de Desconto VPL

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19

• Para uma TMA de 8% a.a., o projeto apresenta um VPL de

R$ 1.256,73 para um horizonte de 5 anos, com um equivalente

anual de R$ 314,75. Esses valores se traduzem em uma

rentabilidade esperada de 2,40% a.a. além da TMA, ou seja, cerca

de 30% a mais do que se ganharia se os recursos tivessem sido

aplicados no mercado. A distância entre a TIR (12,51% a.a.) em

relação a TMA (8% a.a.) propicia uma boa margem de segurança

para a recuperação do capital investido. A Figura a seguir ilustra

essa situação.

• O fato do payback ser de 5 anos, isto é, no final do horizonte de

planejamento previsto (5 anos) eleva o risco do projeto. Embora o

capital possa ser recuperado com boa margem de segurança,

essa recuperação só irá acontecer no final da vida útil do projeto.

EXEMPLO ILUSTRATIVO

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Exemplo: Gráfico Comparativo VPL x TAXA

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Solução: Via HP-12C

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MÉTODO PRÁTICO DE RESOLUÇÃO: Leasing e IR

1.Explicite a parcela referente ao Leasing (aluguel mercantil) e exclua-a do Fluxo de Caixa Antes de Imposto de Renda para obter a Renda tributável.

2.Calcule o Imposto de Renda fazendo incidir sobre a Renda Tributável (ou base do IR) a alíquota correspondente.

3.Calcule o Fluxo de Caixa Após Imposto de Renda subtraindo o valor do Leasing e o Imposto de Renda do valor do Fluxo de Caixa Antes de Imposto de Renda.

EFEITO DO IMPOSTO DE RENDA

LEASING

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EXEMPLO ILUSTRATIVO

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EXEMPLO ILUSTRATIVO

VPL e Risco do Projeto TMA 7,25% TIR 14,90% -R$ 10.000,00 R$ 0,00 R$ 10.000,00 R$ 20.000,00 R$ 30.000,00 R$ 40.000,00 R$ 50.000,00 R$ 60.000,00 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10% 11% 12% 13% 14% 15% 16% 17% Taxa de Desconto VPL COMPRA

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EXEMPLO ILUSTRATIVO

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EXEMPLO ILUSTRATIVO

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EXEMPLO ILUSTRATIVO

AEP_DEPRECIACAO_IR_Exemplo_01_08fevereiro2013

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EXEMPLO ILUSTRATIVO

VPL e Risco do Projeto TMA 7,25% R$ 0,00 R$ 5.000,00 R$ 10.000,00 R$ 15.000,00 R$ 20.000,00 R$ 25.000,00 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10% 11% 12% 13% 14% 15% Taxa de Desconto VPL LEASING

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COMPRA x LEASING: Comparativo

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COMPRA x LEASING: Comparativo

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COMPRA x LEASING: Comparativo

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COMPRA x LEASING+TMA: Comparativo

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COMPRA x LEASING: Comparativo

EXEMPLO ILUSTRATIVO

COMPRA LEASING VPL e Risco do Projeto TIRcompra; 14,90% Fisher; 8,94% TMA; 7,25% Compra Leasing -R$ 10.000,00 R$ -R$ 10.000,00 R$ 20.000,00 R$ 30.000,00 R$ 40.000,00 R$ 50.000,00 R$ 60.000,00 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10% 11% 12% 13% 14% 15% 16% Taxas VPL

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ANÁLISE DOS INDICADORES

EXEMPLO ILUSTRATIVO

• Para uma TMA de

7,25%

a.a., o projeto “Compra” apresenta um

VPL de R$

...,..

para um horizonte de

5

anos, com um

equivalente anual de R$

...,..

• Esses valores se traduzem em uma rentabilidade esperada de

..,...

% a.a. além da TMA, ou seja, cerca de

...

% a mais do que se

ganharia se os recursos tivessem sido aplicados no mercado.

• A distância entre a TIR (

....,...

% a.a.) em relação a TMA (

7,25%

a.a.) propicia uma boa margem de segurança para a recuperação

do capital investido.

• O fato do payback 5 anos estar próximo do final do horizonte de

planejamento previsto (5 anos) eleva o risco do projeto.

•Embora o capital possa ser recuperado com boa margem de

segurança, essa recuperação só irá acontecer no final da vida útil

do projeto.

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10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

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1) Considere uma oportunidade de investimento de R$ 10.000,00 que proporcionará lucros anuais, antes de Imposto de Renda, de R$ 3.000,00

durante 5 (cinco) anos. Esse equipamento se depreciará totalmente nesse período. Após cinco anos, o valor de mercado do equipamento em análise está estimado em R$ 4.000,00. Se a TMA da empresa, após Imposto de Renda, é de 8% ao ano, verifique a atratividade do investimento. Compare os resultados obtidos com a possibilidade de se fazer leasing do

equipamento por R$ 2.350,00 anuais. Utilize uma alíquota de 30% para o Imposto de Renda.

LISTA DE QUESTÕES PROPOSTAS PARA A

REVISÃO DOS CONCEITOS

Solução:

Nome do arquivo:

APS_3_AEP_Depreciacao_IR_Exerc1_Pag78_20novembro2013

http://savepi.esy.es/modulo3completo1.php?tma=8&ir=30&n=5&recProprios1=on&leasing1=on&investimento1=10000&residual1=4000&fluxo01=3 000&constante1=on&depreciacao1=2000&prazoDepreciacao1=5&depreciacaoConstante1=on&percentualFinanciavel1=&prazoFinanciamento1=&

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2) O departamento de engenharia de produção de uma empresa está estudando a possibilidade de redução de custos pela modernização da tecnologia instalada. Um dos estudos aponta para redução de mão de obra pela compra de equipamentos de base microeletrônica para

substituir os atuais de base essencialmente mecânica. As prospectivas de tal substituição estão apresentadas no quadro a seguir.

Para uma alíquota de Imposto de Renda de 35%, pede-se: a) Analisar a viabilidade do projeto após Imposto de Renda.

b) Analisar a viabilidade de alugar a máquina por R$ 25.000,00 por ano.

LISTA DE QUESTÕES PROPOSTAS PARA A

REVISÃO DOS CONCEITOS

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3) Uma empresa, cuja TMA é de 1,2% ao mês, objetiva aumentar a sua receita com instalação de mais um equipamento empacotador a vácuo. Se o equipamento for comprado será necessário desembolsar, de

imediato, a título de investimento, R$ 240.000,00. Estima-se que, se esse equipamento for comprado, o caixa (lucro + depreciação) aumentará de

R$ 80.000,00/ano. As melhores projeções apontam para uma vida

competitiva de 5 anos, após a qual, o equipamento poderá ser vendido por

30% de seu valor original. A depreciação contábil permitida para esse equipamento é de R$ 48.000,00/ano. A taxa de IR pode ser estimada em

30%. Você aconselharia a compra desse equipamento? Justifique a sua resposta.

LISTA DE QUESTÕES PROPOSTAS PARA A

REVISÃO DOS CONCEITOS

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Efeitos da Fonte de Financiamento

MÉTODO PRÁTICO DE RESOLUÇÃO

• Determinar o valor da amortização e do juro contido em cada prestação do financiamento.

• Do Fluxo de Caixa antes de Imposto de Renda, subtrair os valores do juro e da depreciação, para se chegar ao valor da Renda Tributável.

• Calcular o Imposto de Renda, fazendo incidir sobre a Renda Tributável a alíquota correspondente.

• Do Fluxo de Caixa antes de Imposto de Renda, subtrair os valores da amortização, do juro e do imposto de renda, para se chegar ao valor do Fluxo de Caixa Após Financiamento e Imposto de Renda.

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10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

39

• Um projeto que demanda investimento inicial de R$ 25.000,00 e que propiciará benefícios líquidos anuais da ordem de R$ 4.500,00, por 10

(dez) anos, pode ser feito integralmente com capital próprio, ou pode utilizar recursos de financiamento.

• Por imposição da linha de financiamento disponível, a empresa só pode financiar 80% do valor do investimento inicial.

• O Sistema de Amortização utilizado pela instituição financeira é o SAC, prazo de amortização de 8 (oito) anos e com juros de 8% ao ano.

• Se a TMA da empresa após IR é de 8% ao ano, verificar qual a melhor forma de se implementar este projeto (considere que o investimento se deprecie integralmente em 10 anos). Considere uma alíquota de imposto de renda (IR) de 30%.

Solução:

EXEMPLO ILUSTRATIVO 1

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10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José 40

RECURSOS PRÓPRIOS

FLUXO DE CAIXA

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10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

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RECURSOS PRÓPRIOS

INDICADORES DE RETORNO E RISCO

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10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José 42

RECURSOS PRÓPRIOS

GRÁFICO DO COMPORTAMENTO DO VPL EM FUNÇÃO DA TAXA

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10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

43

FINANCIADO

0 => Período

1 => Fluxo de Caixa antes de Financiamento e de Imposto de Renda 2 => Amortização

3 => Juros

4 => Fluxo de Caixa após Financiamento e antes de Imposto de Renda => 4 = 1 – 2 – 3 5 => Depreciação (Investimento inicial/Prazo de depreciação)

6 => Base (Renda Tributável) => 6 = 1 – 3 – 5 (Juros e Depreciação não pagam IR e CSLL)

7 => Imposto de Renda => 7 = 6 * i%

8 => Fluxo de Caixa após Financiamento e Imposto de Renda => 8 = 1 – 2 – 3 – 7 ou

8 = 4 – 7

9 => TMA

10 => Financiado + TMA => 10 = 8 + 9

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10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José 44

EXEMPLO ILUSTRATIVO 1

8,71

COMPARATIVO DAS

OPÇÕES

(45)

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45

EXEMPLO ILUSTRATIVO 1

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10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José 46

EXEMPLO ILUSTRATIVO 1

ANÁLISE GRÁFICA

TMA

FISHER PxSAC TIR Pro TIR Fin SAC

-R$ 15.000,00 -R$ 10.000,00 -R$ 5.000,00 R$ 0,00 R$ 5.000,00 R$ 10.000,00 R$ 15.000,00 R$ 20.000,00 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% TMAs V P Ls

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47

EXEMPLO ILUSTRATIVO 1

ANÁLISE GRÁFICA

Próprio Financiado

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CONSIDERAÇÕES

• Para solucionar o exemplo apresentado, considerou-se que o Imposto de Renda foi pago no mesmo exercício em que ocorreu a renda. Em termos práticos, existe uma defasagem entre o fato gerador do tributo e o seu pagamento. Apesar dessa aproximação, a conclusão não deve se alterar. • Na análise de projetos mutuamente exclusivos (A e B), deve-se evitar a

comparação direta entre os projetos se apenas um deles puder ser financiado. O ideal seria compará-los em uma situação em que ambos pudessem ser

realizados com recursos próprios, ou em uma situação em que ambos pudessem ser financiados.

• Outra análise pode ser feita quando se pretende recorrer a fontes externas de financiamento: procurar a melhor composição entre capital próprio e capital de terceiros. A melhor composição seria aquela que maximizasse o Valor

Presente Líquido (VPL) do Projeto e ainda atendesse às restrições do

percentual do projeto que a linha de financiamento impõe. Uma boa maneira de se solucionar esse problema é representar o comportamento do VPL como uma função do percentual de financiamento do projeto.

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10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

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$

V€

EXEMPLO ILUSTRATIVO

 Uma empresa do setor de agronegócio está estudando a implementação de um projeto de investimento que requer um investimento inicial na ordem de R$

100.000,00 (custos de aquisição, transporte, instalação e aporte inicial de capital de giro, por exemplo).

 O horizonte de planejamento ou de análise é de 10 anos.

 A expectativa é que a implementação desse projeto de investimento gere um

superávit de R$ 20.000,00 por ano, resultante do fluxo de caixa que é a diferença entre as receitas esperadas (quantidades x preços) e os custos totais estimados (manutenções e/ou operações), para os próximos 10 anos. O valor residual (ou de revenda) está estimado em cerca de 10% do valor de aquisição.

 A Taxa Mínima de Atratividade (TMA) da organização está estimada em torno de 11% ao ano (valor atual da remuneração dos títulos públicos: taxa SELIC).

 Utilize uma alíquota de Imposto de Renda (IR) acrescida da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) igual ao máximo permitido na legislação brasileira que é de 24% (15% de IR + 9% de CSLL).

 Nesse contexto, pede-se para analisar a viabilidade econômica desse empreendimento por intermédio de uma metodologia multi-índice.

 Interprete cada resultado encontrado para os indicadores que pretendem promover uma análise de sensibilidade com o objetivo de melhorar a percepção do risco

associado ao projeto de investimento em estudo.

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$

V€

EXEMPLO ILUSTRATIVO

(a) Analise a atratividade do empreendimento sob a ótica econômica, utilizando recursos próprios.

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V€

EXEMPLO ILUSTRATIVO

(a) Analise a atratividade do empreendimento sob a ótica econômica, utilizando recursos próprios.

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$

V€

EXEMPLO ILUSTRATIVO

(a) Analise a atratividade do empreendimento sob a ótica econômica, utilizando recursos próprios.

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$

V€

EXEMPLO ILUSTRATIVO

(a) Analise a atratividade do empreendimento sob a ótica econômica, utilizando recursos próprios.

(58)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José 58

$

V€

EXEMPLO ILUSTRATIVO

(b) Analise a atratividade do empreendimento sob a ótica econômica, utilizando como fonte de financiamento o acesso a recursos de terceiros via sistema de amortização PRICE, nas condições descritas anteriormente e reproduzidas a seguir.

(59)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

59

$

V€

EXEMPLO ILUSTRATIVO

(b) Analise a atratividade do empreendimento sob a ótica econômica, utilizando como fonte de financiamento o acesso a recursos de terceiros via sistema de amortização PRICE, nas condições descritas anteriormente e reproduzidas a seguir.

(60)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José 60

$

V€

EXEMPLO ILUSTRATIVO

(b) Analise a atratividade do empreendimento sob a ótica econômica, utilizando como fonte de financiamento o acesso a recursos de terceiros via sistema de amortização PRICE, nas condições descritas anteriormente e reproduzidas a seguir.

(61)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

61

$

V€

EXEMPLO ILUSTRATIVO

(b) Analise a atratividade do empreendimento sob a ótica econômica, utilizando como fonte de financiamento o acesso a recursos de terceiros via sistema de amortização PRICE, nas condições descritas anteriormente e reproduzidas a seguir.

(62)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José 62

$

V€

EXEMPLO ILUSTRATIVO

(c) Compare os dois projetos de investimentos: recursos próprios (item a) com recursos e terceiros (item b).

(63)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

63

$

V€

EXEMPLO ILUSTRATIVO

(c) Compare os dois projetos de investimentos: recursos próprios (item a) com recursos e terceiros (item b).

(64)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José 64

$

V€

EXEMPLO ILUSTRATIVO

(c) Compare os dois projetos de investimentos: recursos próprios (item a) com recursos e terceiros (item b).

(65)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

65

$

V€

EXEMPLO ILUSTRATIVO

(c) Compare os dois projetos de investimentos: recursos próprios (item a) com recursos e terceiros (item b).

(66)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José 66

LISTA DE QUESTÕES PROPOSTAS PARA A

REVISÃO DOS CONCEITOS

(67)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

67

4) Considere uma oportunidade de investimento de R$ 10.000,00, que proporcionará lucros anuais, antes do imposto de renda de R$ 3.000,00, durante 5 (cinco) anos. Esse equipamento se depreciará totalmente

nesse período. Após 5 (cinco) anos, o valor de mercado do equipamento em análise está estimado em R$ 4.000,00. A TMA da empresa, após

imposto de renda, é de 8% ao ano. A alíquota de Imposto de Renda é de

30%.

a) Verifique a atratividade do investimento com o uso integral de recursos próprios.

b) Compare os resultados obtidos com a possibilidade de se fazer leasing do equipamento por R$ 2.350,00 anuais.

c) Analise as consequências de 80% do investimento inicial do projeto a ser financiado (PRICE ou SAC – 5 anos) por um banco de

desenvolvimento que cobra juros de 6% ao ano.

LISTA DE QUESTÕES PROPOSTAS PARA A

REVISÃO DOS CONCEITOS

Solução:

Nome do arquivo:

AEP_DEPRECIACAO_IR_FINANCIAMENTO_Exerc1_Pag80_27outubro2011

SAVEP_APS_3_Depreciacao_IR_Financiamento_Problema_4_20fevereiro2013

(68)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

68

4) (a)

LISTA DE QUESTÕES PROPOSTAS PARA A

REVISÃO DOS CONCEITOS

SAVEP_APS_3_Depreciacao_IR_Financiamento_Problema_4_20fevereiro2013 TMA TIR RISCO -R$ 2.000,00 R$ 0,00 R$ 2.000,00 R$ 4.000,00 R$ 6.000,00 R$ 8.000,00 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% TMAs V P Ls

(69)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

69

4) (b)

LISTA DE QUESTÕES PROPOSTAS PARA A

REVISÃO DOS CONCEITOS

SAVEP_APS_3_Depreciacao_IR_Financiamento_Problema_4_20fevereiro2013 TMA TIR C -R$ 4.000,00 -R$ 2.000,00 R$ 0,00 R$ 2.000,00 R$ 4.000,00 R$ 6.000,00 R$ 8.000,00 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% TMAs V PL s

(70)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José 70

4) (c) SAC

LISTA DE QUESTÕES PROPOSTAS PARA A

REVISÃO DOS CONCEITOS

(71)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

71

4) (c) SAC

LISTA DE QUESTÕES PROPOSTAS PARA A

REVISÃO DOS CONCEITOS

(72)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José 72

4) (c) PRICE

LISTA DE QUESTÕES PROPOSTAS PARA A

REVISÃO DOS CONCEITOS

(73)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

73

4) SÍNTESE

LISTA DE QUESTÕES PROPOSTAS PARA A

REVISÃO DOS CONCEITOS

(74)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José 74

5) O departamento de engenharia de produção de uma empresa está estudando a possibilidade de redução de custos pela modernização da

tecnologia instalada. Um dos estudos aponta para redução de mão-de-obra pela compra de equipamentos de base microeletrônica para substituir os

atuais de base essencialmente mecânica. As prospectivas de tal substituição estão apresentadas no quadro a seguir.

Para uma alíquota de Imposto de Renda de 35%, pede-se: a) Analisar a viabilidade do projeto após Imposto de Renda.

b) Analisar a viabilidade de alugar a máquina por R$ 25.000,00 por ano.

c) Analisar as consequências de 60% do investimento inicial ser financiado (SAC) por um banco de desenvolvimento que cobra juros de 8% ao ano.

LISTA DE QUESTÕES PROPOSTAS PARA A

REVISÃO DOS CONCEITOS

(75)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

75

6) Uma empresa está estudando a aquisição de um equipamento. Esse equipamento custa R$ 300.000,00, tem vida econômica de cinco anos e valor residual estimado em 10% do custo de aquisição. A taxa de

depreciação, para esse equipamento, aceita pela receita federal, é de 20% ao ano. Esse equipamento trará benefícios de R$ 100.000,00 por ano, já a partir do primeiro ano. A empresa, se desejar, pode obter um financiamento (SAC – 4 anos) de 80% do valor do equipamento a um custo de 10% ao ano. A TMA da empresa é de 10% ao ano após IR e a taxa de IR é de 35% ao ano. Gere os indicadores de análise (VPL, TIR, Pay-back, Fisher) e opine sobre a viabilidade financeira/risco do

empreendimento com recursos próprios e com recursos de terceiros.

LISTA DE QUESTÕES PROPOSTAS PARA A

REVISÃO DOS CONCEITOS

Solução:

(76)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José 76

Objetivos:

Espera-se que o aluno tenha conseguido entender

• A matemática financeira como um instrumental básico para a geração dos indicadores que serão ponderados para a tomada de decisão. • A ênfase está em entender o processo de análise da mudança do

valor do dinheiro no tempo e operacionalizar esses conceitos via uso de calculadoras financeiras.

• Os dois sistemas de amortização de dívidas mais utilizados: o Sistema PRICE e o Sistema SAC.

• Os métodos mais conhecidos para a seleção de alternativas de investimentos.

• O efeito do Imposto de Renda sobre o fluxo de caixa e, consequentemente, sobre o retorno do projeto.

• As consequências das fontes de financiamento para os investimentos. • Múltiplas alternativas de investimentos. Projetos mutuamente

exclusivos. Projetos independentes e projetos dependentes. • Aplicar os conceitos anteriores em problemas específicos de

substituição de equipamentos.

• O fenômeno incerteza e risco em projetos de investimentos (depende da estatística).

(77)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

77

• A diferença de valores entre duas taxas de juros, provindas de

alternativas econômicas diferentes de investimentos, constitui, para a alternativa aceita e de menor valor, uma taxa de juros chamada custo de oportunidade.

• Muitas vezes, tendo-se duas alternativas de investimentos, uma

possibilitando render 60% ao ano e a outra 15% ao ano, nem sempre escolhemos aquela que dá a maior taxa de juros.

• Isto se prende a análises sobre o risco, a que os dois investimentos estão sujeitos.

• Pode acontecer que, a fim de diminuir o risco e, portanto, aumentar a segurança na aplicação do dinheiro, se dê preferência ao investimento que oferece apenas a taxa de juros igual a 15% ao ano em vez de 60% ao ano.

• Neste caso, tal investimento deixa de render, conscientemente, a taxa de juros de 60% ao ano, perdendo-se, portanto, a oportunidade de se ganhar, eventualmente, mais: 60% - 15% = 45%.

• Tal taxa de juros de 45% ao ano, chamada Custo de Oportunidade, constitui o custo que se paga por não se preferir tal oportunidade.

(78)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José 78

DEPRECIAÇÃO: CONCEITO

• Os bens que constituem o ativo de uma empresa estão

sujeitos a constantes desvalorizações, devido, principalmente,

ao desgaste e ao envelhecimento. Destarte, a diferença entre

o preço de compra de um bem e seu valor de troca (valor

residual), no fim de certo tempo, chama-se depreciação.

• Seja, por exemplo, uma máquina que foi comprada por

R$ 40.000,00 e, após 10 anos de uso, pode ser vendida por

R$ 5.000,00. Sua depreciação equivale a R$ 35.000,00.

• A legislação brasileira estabelece limites para o cálculo da

depreciação dos bens do ativo das empresas, para cada

exercício. Para móveis e máquinas a depreciação anual pode

ir até 10%, enquanto os veículos podem ser depreciados em

até 20% ao ano.

(79)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

79

DEPRECIAÇÃO: CONCEITO

• A depreciação pode ser real ou teórica. Depreciação real é

aquela que corresponde à diferença entre os valores dos bens

quando novos e após um período de utilização. A depreciação

teórica é baseada numa previsão do tempo de duração do

bem e do seu valor residual.

• A depreciação real é praticamente impossível de calcular, pois

seria necessário que, ao cabo de cada período, se fizesse uma

avaliação total do patrimônio da empresa e um levantamento

dos preços de todos os bens. Seria um trabalho bastante

oneroso e, portanto, antieconômico.

Custo de Oportunidade:

É o quanto você estaria ganhando se estivesse em

uma alternativa que abandonou (por exemplo, uma

caderneta de poupança a 0,6% ao mês).

(80)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José 80

• A depreciação teórica representa uma estimativa da depreciação

real. Vários são os métodos utilizados para o seu cálculo, os

principais são:

Método linear.

Método da taxa constante.

Método das taxas variáveis.

Método de cole.

Método da capitalização.

Método das anuidades.

• A aplicação de um ou outro desses métodos depende do

administrador, da empresa, do bem que se está depreciando, e

de outros fatores.

(81)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

81

• Este é um método mais utilizados na prática devido a sua

simplicidade. Consiste em dividir o total a depreciar pelo número

de anos de vida útil do bem.

• Seja, por exemplo, o cálculo da depreciação de uma máquina

que custa R$ 40.000,00 e tem vida útil de 10 anos com R$

5.000,00 de valor residual.

• A cota anual de depreciação será:

00

,

500

.

3

$

10

00

,

000

.

5

$

00

,

000

.

40

$

R

R

R

T

MÉTODOS LINEAR

(82)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José 82

• O plano de depreciação é um quadro que mostra, no fim de cada exercício, a cota de depreciação reservada, o valor do fundo de provisão para depreciação e o valor atual do bem.

• Para o problema em questão, temos o seguinte plano de depreciação:

1) Uma máquina, comprada por R$ 800.000,00, terá valor residual de R$ 200.000,00 após 10 anos de uso. Fazer o plano de depreciação

dessa máquina pelo método linear.

2) Uma máquina comprada por R$ 600.000,00 terá valor residual de R$ 200.000,00 após 8 anos de uso. Fazer o plano de depreciação dessa máquina pelo método linear.

(83)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

83

Referências

• BUARQUE, C. Avaliação Econômica de Projetos. Rio de Janeiro: 4 ed., Campus, 1989.

• CASAROTTO FILHO, N.; KOPITTKE, B.H. Análise de Investimentos: Matemática Financeira, Engenharia Econômica, Tomada de Decisão, Estratégia Empresarial. São Paulo: 10 ed. Atlas, 2007.

• HIRSCHFELD, H. Engenharia Econômica e Análise de Custos. São Paulo: 6 ed., Atlas, 1998.

• HUMMEL, P.R.V.; TASCHNER, M.R.B. Análise e Decisão sobre

Investimentos e Financiamentos - Engenharia Econômica - Teoria e

Prática, 1 ed., Atlas, 1986.

• SOUZA, A.; CLEMENTE, A. Decisões Financeiras e Análise de

Investimentos: Fundamentos, Técnicas e Aplicações. São Paulo: 5

ed., Atlas, 2004.

• RASOTO, A.; GNOATTO, A.A.; OLIVEIRA, A.G. de; ROSA, C.F. da; ISHIKAWA, G., CARVALHO, H.A. de; LIMA, I.A. de, LIMA, José Donizetti de, TRENTIN, Marcelo Gonçalves.: RASOTO, V.I. Gestão

Financeira: enfoque em inovação. Curitiba: Aymará, 2012, v.10.

(84)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José 84

Mensagem final

Mensagens finais para você leitor:

• “Há cinco tipos de empresas: as que fazem as coisas

acontecerem; as que acham que podem fazer as coisas

acontecerem; as que observam as coisas acontecerem; as

que admiram o que aconteceu; e as que não sabem que

algo tenha acontecido” (Anônimo).

• “Dirigir bem um negócio é administrar seu futuro;

dirigir o

futuro é administrar informações

” (MARION HARPER,

1916-1989).

• Una frase memorable: “La red mundial de Internet nos

permite a hombres y mujeres llegar a los rincones más

desconocidos y comunicarnos, es como llegar con la luz del

sol a los lugares donde todo parece noche

” (HEBE de

(85)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB

85

(86)

10/11/2015 AEP - Prof. Dr. Eng. José 86

TAXAS UNIFICADAS (Por BRUNI)

 Resultam da incorporação sucessiva de:

Juros reais e Inflação

 Fórmula:

(1 + i

u

) = (1 + i

r

).(1+i

i

)

unificada

real

inflação

 Exemplo: Um investidor aplicou $ 450,00,

recebendo $ 580,00 após um determinado

período. Sabendo que a inflação no

(87)

MUITO OBRIGADO

Referências

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