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Externalidade Positiva V.c Qualificação de Mão de Obra e Serviços

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Externalidade Positiva

V.c Qualificação de Mão de Obra e

Serviços

(2)

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ... 1

1 MODELO MENTAL ... 2

2 ANÁLISE DE PERTINÊNCIA E EXPRESSIVIDADE ... 3

2.1 Contextualização teórica ... 3

3.2 Capacitação e Qualificação de Mão de Obra e Responsabilidade Social ... 5

2.1.1 Programas de treinamento e desenvolvimento da mineradora ... 6

2.1.2 Formação e capacitação ofertada pelo município... 7

2.2 Percepção Comunitária ... 8

3 NEXO CAUSAL (ponderação) ... 9

4 MODELO DE VALORAÇÃO DA EXTERNALIDADE ... 9

CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES ... 13

Argumentação ... 13

Conclusão ... 13

Recomendações ... 13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 15

ÍNDICE

DE

FIGURAS

Figura 1: Modelo Mental para a externalidade Qualificação de Mão de Obra e Serviços. ECOOIDEIA, 2011. ... 2

Figura 2: Processo de Mudança na Sociedade. Adaptado de Sergio Buarque (2011). ECOOIDEIA, 2011. ... 4

Figura 3: Maiores e menores disposições a contribuir, em sacos de farinha por ano, acima e abaixo da média, por comunidade. ECOOIDEIA, 2011. ... 12

Figura 4: Distribuição da externalidade durante a vida útil do projeto, em mil R$. ECOOIDEIA, 2011. ... 12

ÍNDICE

DE

FIGURAS

Tabela 1: Principais resultados do modelo de valoração contingente estimado... 11

(3)

1

V.c QUALIFICAÇÃO DE MÃO DE OBRA E SERVIÇOS

APRESENTAÇÃO

A externalidade V.c Qualificação de Mão de Obra e Serviços trata da percepção comunitária sobre mudanças geradas nas condições de trabalho e melhoria de aspectos relacionados à segurança laboral e em atividades cotidianas, refletindo em melhorias na qualidade de produtos e serviços oferecidos pela comunidade desde a instalação do empreendimento minerário.

Por ser a qualidade um conceito relativo, vale ressaltar que aqui se trata de qualificação para inserção no mercado hegemônico, refletindo em melhoria da qualidade de vida, segundo desejo manifesto pelos comunitários, assim como de qualidade dos serviços ofertados, segundo parâmetros modernos/urbanos.

Para auxiliar na análise da externalidade foi contratado um consultor especializado que elaborou, a partir de pesquisa de campo, entrevistas e levantamento documental, um parecer conclusivo para avaliação da externalidade, que consta na íntegra em

(4)

2

1 MODELO MENTAL

Figura 1: Modelo Mental para a externalidade Qualificação de Mão de Obra e Serviços. ECOOIDEIA, 2011.

A externalidade V.c Qualificação de Mão de Obra e Serviços se forma a partir do núcleo endógeno que apresenta o processo de contato dos comunitários do PAE com novos conhecimentos, e também com novos valores culturais, que interferem no modo de vida local, a partir da chegada do empreendimento minerário. Inicialmente, o novo conhecimento/valor

adquirido pelo comunitário interfere, direta ou indiretamente, no seu Trabalho/atividades cotidianas, pois traz novos instrumentos, técnicas ou valores que poderão ser incorporados. A Apropriação/absorção desses novos conhecimentos está associada à disposição/desejo de mudança, ou seja, a partir da abertura do indivíduo para relacionar-se com as mudanças

advindas da presença da mineradora na região, é que se dá a Apropriação/absorção dos

Conhecimentos/valores adquiridos, afetando o trabalho/atividades cotidianas, fechando um

círculo que se retroalimenta.

No contexto da comunidade, quando esses conhecimentos/valores adquiridos passam a fazer parte da dinâmica endógena, pode ocorrer a Difusão deste saber adquirido, de acordo com a dinâmica local em termos de apropriação, aplicação e replicação desses saberes. Nesta difusão novos conhecimentos passam a circular na comunidade (Absorção de conhecimento) potencializando Mudanças nas práticas cotidianas. Quando as Mudanças surgem como algo

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(5)

3 positivo, impactam sobre o Interesse em participar/motivação, aumentando e reforçando toda a cadeia de Qualificação.

No atual cenário de Qualificação de mão de obra, a Oferta de Cursos no município de Juruti está voltada prioritariamente para atender à demanda da Mineradora, inclusive no que diz respeito aos cursos do SENAI.

A partir da Oferta de Cursos, o comunitário passa por cinco etapas condicionantes para efetivar a Qualificação de mão de obra. Nessa realidade, sempre que uma das etapas condicionantes não pode ser ultrapassada, o comunitário deixa de cursar e não se qualifica, no sentido estrito do curso ofertado. Neste sentido, a primeira condicionante é haver um interesse

em participar/motivação em relação ao conteúdo do curso, pois muitos dos ofertados não

fazem parte da realidade e do perfil do comunitário do PAE Juruti Velho.

Quando sim, há interesse em participar/motivação, temos a segunda condicionante: requisitos

mínimos. Aqui identificamos que mesmo havendo interesse em participar/motivação, alguns

requisitos prévios são necessários para realizar o estudo do conteúdo do curso ofertado (letramento, nível de escolaridade, tempo disponível, dentre outros). Se o indivíduo não cumpre estes requisitos mínimos, não há qualificação, apenas quando sim, é que o comunitário poderá enfrentar a próxima condicionante, a Sazonalidade de oferta.

A Sazonalidade de oferta refere-se à periodicidade de oferta dos cursos, que atualmente não é regular. Os cursos surgem segundo uma demanda externa ao PAE Juruti Velho, relacionando-se pouco com a dinâmica da região. Assim, quando não há conhecimento sobre a oferta dos cursos ou disponibilidade para se encaixar nos cursos ofertados nos períodos, o comunitário

não chegará à qualificação, apenas quando sim, é que a qualificação será possível. Ainda

assim, há a quarta condicionante: a Localidade do curso. Verificou-se que a oferta dos cursos em sua grande maioria ocorre fora do PAE, portanto, mesmo havendo passado por todas as condicionantes anteriores, se o comunitário não puder se deslocar para Juruti não poderá fazer o curso e o processo se interrompe. Apenas quando sim, é possível se deslocar até o local do curso é que o indivíduo poderá cursar a Qualificação, cumprindo, desse modo a última condicionante para completar o ciclo.

Tendo cumprido todas essas etapas e uma vez qualificado, o comunitário retorna ao seu

Trabalho/atividades cotidianas relacionadas ao trabalho comunitário. O conhecimento

adquirido passa por um processo de Apropriação/absorção interna no indivíduo que se qualificou, o que pode despertar uma Disposição/desejo de mudança. Quando este desejo de

mudança se consolida, novos Conhecimentos/valores adquiridos passam a circular e fazer

parte das práticas cotidianas da comunidade, em um novo círculo reforçante.

2 ANÁLISE DE PERTINÊNCIA E EXPRESSIVIDADE

2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA

Para a análise desta externalidade, uma questão importante a ser considerada inicialmente é que as intervenções decorrentes da chegada da mineradora no PAE Juruti Velho pressupõem uma mudança sociocultural intensa. Quando essa mudança é provocada por agentes externos, seja uma mudança dirigida ou planejada, causará efeitos imprevistos ou incertos, que terão maior impacto quanto maior for o projeto de exploração. E ainda, por ser uma mudança de

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4 alta escala e grande velocidade, ela tende a alterar definitivamente a dinâmica própria da população que ocupa esse território e nele constitui o seu modo de vida.

Neste sentido, o impacto transformador do empreendimento na localidade será sempre mediado pelas condições endógenas socioculturais, econômicas e naturais. Neste contexto, estão em jogo fatores como: capacidade dos atores e da sociedade local de se estruturar e se mobilizar (capital social); aprendizagem organizacional (condições dos atores perceberem a situação, as oportunidades e ameaças); competência e visão estratégica da gestão pública local (capacidade de arrecadação e priorização de investimentos).

Neste contexto, as interferências afetam diversos níveis da realidade social, implicando alterações nas instituições sociais, bem como no modo de relacionamento entre elas, não se limitando a simples adaptação funcional das estruturas existentes.

Somado a isso, as mudanças implicam sempre no aparecimento de novos elementos (inovações, novidades) que irão perturbar a ordem existente, conforme mostra a figura a seguir.

Figura 2: Processo de Mudança na Sociedade. Adaptado de Sergio Buarque (2011). ECOOIDEIA, 2011.

O momento atual, ao que parece, enquadra-se entre o “fim da velha ordem” e o início da transição para uma “nova ordem”, onde o imaginário decorrente das novas possibilidades faz surgir novas expectativas cotidianas na lida com os novos elementos “disponíveis”, no caso de Juruti Velho, “ícones da modernidade”.

Na interação entre diferentes conhecimentos, nota-se a necessidade de haver contatos diretos que possibilitem o processo de absorção e apropriação de novas ideias ou novas práticas por parte dos indivíduos e mesmo da comunidade. Os efeitos positivos desse contato se consolidam, aumentando as possibilidades de produção da comunidade, na medida em que

(7)

5 ideias e práticas são difundidas. Desta forma, a proximidade faz com que o processo de conexões se retroalimente.

Por consequência, é necessária a proximidade espacial entre os agentes, perante a importância dos códigos de compartilhamento, fazendo com que o contexto social seja decisivo para as possibilidades de transferência de conhecimento (GERTLER, 2001). Nesta mesma linha, Rauem e Montibeller-Filho (2008) destacam que grandes porções de conhecimento, ideias e inovações “vazam” para o tecido produtivo local. O “vazamento” de conhecimento e ideias ocorre principalmente através de encontros informais, sociais, bem como formais.

Assim, a acumulação de conhecimentos e a geração de ideias beneficiam a economia como um todo, promovendo bem-estar partilhado. Somado a isso, o investimento em capital humano tem um papel fundamental no desenvolvimento econômico, gerando dois resultados: (i) a melhoria da produtividade dos indivíduos que têm acesso à formação e (ii) o aumento da capacidade desses indivíduos de gerar inovações, que melhoram a produtividade de toda a economia.

3.2 CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE MÃO DE OBRA E RESPONSABILIDADE SOCIAL

A instalação dos complexos mínero-industriais provoca o imediato deslocamento de um grande contingente de pessoas, pela expectativa de emprego gerada. Segundo Piquet (1998) os grandes empreendimentos tornam-se pontos de atração de uma mão de obra sem destino certo. Um processo cumulativo se instala e se reforça: a mão de obra mais qualificada é absorvida, enquanto a de mais baixa qualificação não conta com nenhum tipo de apoio.1

Essa concentração de pessoas disponíveis para o trabalho, se por um lado significa a solução para as empresas no que se refere ao recrutamento de mão de obra, por outro, implica no aparecimento de novos problemas, uma vez que é atribuída ao grupo empresarial, pela administração e pela população local, a responsabilidade pelos impactos gerados.

O grande desafio é fazer com que as necessidades e expectativas locais e globais possam convergir, de forma que as exigências socioambientais e mais especificamente aquelas relativas às relações de trabalho sejam claras e aplicáveis ao meio empresarial, seja na forma de princípios ou de padrões. Desse modo, em razão das exigências da sociedade de uma atitude mais responsável das organizações quanto a aspectos sociais, e em face da relevância do meio ambiente para a qualidade de vida das populações, tem-se cobrado das empresas um novo posicionamento.

Assim, nos últimos anos, o movimento da responsabilidade social empresarial no Brasil criou e adaptou para a realidade brasileira uma série de instrumentos que ajudam as empresas a trilharem o caminho da responsabilidade social e do desenvolvimento sustentável, entendido como integrador das dimensões econômicas, sociais e ambientais que cercam as atividades humanas.

No universo dos modelos e instrumentos que buscam conduzir à gestão responsável, encontram-se, num dos extremos, instrumentos como os padrões ISO2. Na outra ponta, estão

1

Mais ponderações a respeito, ver externalidade negativa social III.e Frustração de Emprego e Renda, no Volume IV.

2

A ISO - Organização Internacional de Normalização é uma organização não governamental que tem como finalidade estabelecer normas representativas (chamadas séries) que traduzam acordos entre os diferentes países do mundo. As séries da ISO têm escopo específico, avaliando um determinado aspecto do processo produtivo.

(8)

6 princípios tão abrangentes e importantes quanto a Carta-Compromisso dos Integrantes do Fórum Amazônia Sustentável.3

A ALCOA, signatária, dentre outros, (i) da Carta-Compromisso dos Integrantes do Fórum Amazônia Sustentável; (ii) da Plataforma do Instituto Ethos4 por uma economia inclusiva, verde e responsável e (iii) das Certificações ISO, visa trabalhar o Programa de Formação e Capacitação Profissional da Mão de Obra Local, tanto a partir de cursos voltados para atender às suas demandas e de suas contratadas, quanto às de outros setores produtivos do município de Juruti, que estão indiretamente vinculados ao Projeto Juruti.

No âmbito do Projeto Juruti, o Programa de Qualificação da Mão de Obra tem por foco a população da cidade de Juruti e comunidades do entorno, contemplando ainda as populações das cidades próximas como Terra Santa, Oriximiná, Óbidos, Faro, Santarém e Belém.

Inicialmente vinculado ao Plano de Oportunidades de Investimentos5, o Programa de Capacitação da Mão de Obra é estratégico para o Projeto Juruti por contribuir não apenas para a otimização do processo de implantação e de operação do empreendimento minerador, mas também pela intenção de beneficiar a dinâmica socioeconômica no âmbito local.

2.1.1 Programas de treinamento e desenvolvimento da mineradora

Ao apresentar as informações relacionadas à capacitação/qualificação de mão de obra, a mineradora, por meio das ações de sua área de Recursos Humanos, mostra estar com seus programas de Treinamento e Desenvolvimento alinhados com os compromissos assumidos no licenciamento. As informações relacionadas ao número de alunos, carga horária, conteúdo e outras, são claras e disponíveis. Os custos do treinamento são conhecidos, mas os benefícios são frequentemente subjetivos, difíceis de serem quantificados e convertidos em valor.

Quanto aos resultados positivos no PAE em relação à qualificação de mão de obra, são ainda mais subjetivos, pois, nesta perspectiva, o interesse se dá não apenas em captar se os princípios, fatos e técnicas foram compreendidos e assimilados pelos participantes, mas se este conhecimento é capaz de produzir mudanças que extrapolem o objetivo primário da capacitação, e de contribuir para a sustentabilidade do PAE no cenário socioeconômico que desponta a partir da presença do empreendimento na região.

Segundo dados disponibilizados pela mineradora foram capacitadas, desde 2006, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), 2.850 pessoas no município de Juruti, tendo como resultado 615 graduados em carpintaria, eletricidade, mecânica, informática e padaria na fase de implantação do projeto. Foram capacitadas 1.590 pessoas em soldagem, usinagem, instrumentação, eletricidade e mecânica, durante a fase de construção e montagem; 453 nos Programas de Formação de Operadores e Operadoras (PFO) e Manutenção (PFM), na fase de comissionamento; e 192 na fase de operação.

Assim, a Série ISO 9000, disponível em www.iso9000.com.br/basicas.htm, é voltada para a qualidade do produto, enquanto a série 14000, disponível em www.brasilpnuma.org.br/saibamais/iso14000.htm, diz respeito ao meio ambiente.

3

Disponível em www.forumamazoniasustentavel.org.br/.

4 Disponível em www.ethos.org.br/plataforma/ .

5EIA/RIMA Projeto de Mineração Juruti. Item 7.6.8 - Programa de Capacitação da Mão-de-Obra e Elaboração

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7 Deste universo, ainda segundo dados disponibilizados pela mineradora, entre 2001 e 2007, fase de construção/pesquisa, cerca de 10 funcionários provinham do PAE. Atualmente a empresa conta com 442 empregados – base abril/2011. Desse total, cerca de 10% são da região de Juruti Velho.

Entrevistas realizadas com a mineradora apontaram uma participação bastante tímida das comunidades do PAE, seja pela distância, pela baixa motivação ou mesmo pelos requisitos exigidos para a participação. A mineradora tem perspectivas de aumentar essa participação por meio de programas especiais, com previsão de contratar pessoal com curso médio completo. Atualmente uma pequena parcela da população do PAE atende a este perfil (segundo dados do Levantamento de Unidades Familiares (LUF, ECOOIDEIA, 2011a), menos de 10% da população), lacuna que a empresa pretende preencher com oferta de Telecurso para este público.

Aqui é importante destacar que toda a capacitação oferecida pelo SENAI, decorre de demandas e definições da própria mineradora. Ou seja, não são cursos regulares e, neste momento, só são abertos à comunidade após a contratação do mesmo pela mineradora. Os cursos, pela própria missão do SENAI, têm enfoque voltado à industria, mais ajustado à realidade de comunidades urbanas.

2.1.2 Formação e capacitação ofertada pelo município

As recentes transformações na dinâmica econômica da região mobilizaram, entre outros agentes sociais, o poder público local, que passou a lidar com uma nova realidade, levando em conta, entre outros fatores, o crescimento populacional. Este afetou diretamente a área de educação em Juruti que, por sua vez, tem influência direta na formação de mão de obra na região.

Neste contexto, o quadro da oferta de vagas no ensino regular do município ganhou novos contornos desde a implantação do empreendimento minerário. Em 2005, a rede de ensino do município atendia 8 mil alunos. Hoje esse número é de 17 mil alunos, tendo aumentado significativamente o número de professores e de escolas (antes eram 7 escolas de Ensino Fundamental e hoje são 50).

Além disso, a Secretaria de Educação do município empreendeu algumas ações que afetam a qualificação de mão de obra, que beneficiaram especificamente a população de Juruti Velho, A principal delas foi a criação, em 2006, da Casa Familiar Rural, vinculada ao Projeto Saberes da Terra, que tem por objetivo principal a melhoria da qualidade da produção de farinha das comunidades do PAE-JV. A metodologia utilizada no projeto é da Pedagogia da Alternância, que tem como premissa a aplicação dos conteúdos da escola na comunidade, no caso na produção de alimentos. Atualmente o projeto atende às comunidades de São Benedito e Bem Longe.6

Segundo o depoimento da Secretária de Planejamento, Eliane dos Santos Barroso, atualmente estão sendo desenvolvidos vários projetos articulados com as associações do município para desenvolver a cadeia produtiva de diversos produtos, com vistas à conquista de novos mercados.

6 Para observações quanto a esta ação, ver item 6 da análise do conjunto das Externalidades Culturais

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8 Neste contexto, percebe-se nas iniciativas do poder público local, a valorização das práticas produtivas locais, como a produção de farinha, bem como o apoio e incentivo às associações locais, que atuam muitas vezes como parceiras no atendimento de demandas das comunidades do município.

2.2 PERCEPÇÃO COMUNITÁRIA

O questionário de valoração econométrica buscou investigar a percepção comunitária a respeito do incremento das oportunidades de formação profissional acessadas pelos moradores do PAE Juruti Velho. Os entrevistados foram convidados a apontar na escala de sorriso, que ia de 1 a 10, quanto concordavam com determinadas afirmações. Quando discordavam completamente, marcavam 1; se concordavam pouco, de 2 a 4; se concordavam razoavelmente, de 5 a 7; e se concordavam muito, de 8 a 10.7

Entre essas afirmações, encontravam-se: (i) uma boa forma que nós estamos tendo de

aprender novas profissões, ou de melhorar nossas formas de trabalhar, são os cursos do SENAI, SEBRAE e SESI; (ii) a presença da mineração permitiu que nossas famílias, nossos filhos, tivessem mais oportunidades para acessar cursos de capacitação/formação profissional; e (iii) uma boa forma que nós estamos tendo de aprender novas profissões, ou de melhorar nossas formas de trabalhar, são pelos cursos ofertados pelas associações da região de Juruti Velho.

Em relação à primeira afirmação (relativa aos cursos do SENAI, SEBRAE e SESI), 50,3% dos entrevistados responderam 1 na escala, ou seja, discordam completamente que os cursos estão contribuindo para o aprendizado de novas profissões, sendo que a média das respostas ficou em 3,71. No que tange à segunda afirmação (associada à mineradora), o grau de discordância foi ainda maior: 63,9% discorda completamente. A média verificada nesta questão também foi bastante baixa, 2,68. Já em relação aos cursos ofertados pelas associações da região de Juruti Velho, a média obtida através da escala de percepção foi de 6,02.

Esses dados sobre percepção comunitária quanto às oportunidades de formação profissional são reforçados pelos resultados verificados no mesmo questionário sobre a disposição a pagar dos comunitários para a manutenção dos serviços de capacitação qualificação, que será analisada em maior profundidade mais adiante, no modelo de valoração da externalidade.

Desta forma, ante a realidade local, as atuais iniciativas da mineradora voltadas à qualificação de mão de obra não têm oferecido elementos que propiciem novas oportunidades de trabalho e incremento na geração de renda do PAE, no sentido de gerar não só mais frentes produtivas, mas, sobretudo, para dar conta das mudanças na dimensão socioeconômica de forma mais ampla.

Deste modo, os dados evidenciam uma busca por qualificação profissional por parte dos comunitários que está associada às oportunidades que lhes possibilitem suprir suas necessidades de crescimento pessoal e exercitar suas capacidades, tendo como perspectiva não somente a empregabilidade. Assim, embora haja iniciativas da mineradora de diversificação na oferta dos cursos de qualificação, as ações estruturadas se restringem ao

7

Para mais detalhes em relação às ferramentas utilizadas no estudo, ver Processo de Desenvolvimento e de Uso

das Ferramentas Complementares Elaboradas para as Pesquisas de Campo, no Volume VI – Anexos,

(11)

9 entorno produtivo do empreendimento, ignorando as práticas e articulações comunitárias com a realidade local e regional.

Por outro lado, as diversas associações do PAE Juruti Velho demonstram um significativo potencial produtivo que, para ser ativado, necessita de crédito, capacitação, capacidade gerencial e acesso a novos conhecimentos complementares.

Assim, nota-se que, apesar da multiplicidade de vínculos e articulações entre diferentes agentes e atores que operam no PAE, existe uma busca, ainda frustrada, de oportunidades que respondam ao novo momento, onde o acesso aos recursos financeiros possibilite o aumento da capacidade local de promover a diversificação de atividades econômicas.

O desafio enfrentado é o de gerar novas oportunidades de troca de saberes, a partir do contato entre os conhecimentos locais e os conhecimentos ligados às atividades voltadas à inserção no mercado de trabalho, e à geração de renda em diversos campos, no intuito de promover o fortalecimento das potencialidades produtivas já existentes, sem abrir mão de absorver novas habilidades e conhecimentos, adaptados à nova realidade que se apresenta.

3 NEXO CAUSAL (PONDERAÇÃO)

A configuração do nexo causal do empreendimento com relação a esta externalidade ficou assim estabelecida: Fator Valor (%) Detalhe FAA --- FISC ---

Por análise especializada não se identifica nenhuma contribuição (ou contribuição muito incipiente) direta do empreendimento minerário para com essa externalidade.

FMB 28,16

Externalidade sujeita a interferências de ordem contextual, relacionadas à dinamização do metabolismo socioeconômico regional-municipal promovido pelo empreendimento.

TOTAL 28,16

4 MODELO DE VALORAÇÃO DA EXTERNALIDADE

Adentrando o campo da Econometria, o modelo de disposição a contribuir, em sacos de farinha, por ano, para que os serviços de capacitação e qualificação profissional sejam mantidos foi estimado com base nos dados de cross section, em que a variável disposição a contribuir foi avaliada a partir de vetores de variáveis explicativas.

Os resultados estatísticos estimados conseguiram explicar a variabilidade da disposição a pagar para os dados individuais, as quais foram testadas em relação aos seus níveis de significância, com destaque para os testes F de Fisher, t de Student, ˆR ajustado, erros padrões 2

(12)

10 dos coeficientes estimados e teste de Durbin-Watson (D-W) para avaliar a autocorrelação espacial dos resíduos. Os demais testes estatísticos de robustez do modelo, bem como suas demonstrações gráficas, estão calculados e apresentados a seguir. Os procedimentos relatados pela literatura corrente foram aplicados, assim como os resultados sinalizam que o modelo estimado se ajusta aos dados coletados (DIAMOND & HAUSMAN, 1993; ARROW, 1993; ABELSON, 1996; GARROD & WILLIS, 1999; KAHN, 1998; HANEMANN, 2000; MCFADDEN, 1994; MITCHELL & CARSON, 1993; STIGLITZ, 1988; NOGUEIRA & MEDEIROS, 1997; GREENE, 2003; PIGOU, 1997; COASE, 2000).

O modelo teórico testado tem como premissa uma avaliação robusta conservadora de linearidade entre as variáveis. Por isso, a modelagem teórica tem como pressuposto que a percepção dos comunitários quanto à manutenção dos serviços de capacitação e qualificação profissional decorre, especialmente:

i n n X X X D01. 2. 2... . 

D=disposição a contribuir com sacos de farinha por ano

i

=coeficientes estimados pelo modelo

i

X =variáveis explicativas

Com estas premissas, o modelo estimado de disposição a contribuir em sacos de farinha, por ano, é explicado, de forma positiva, pela presença da mineradora que permitiu aos familiares dos comunitários tivessem oportunidades de ter acesso a cursos de capacitação/informação profissional (Mi); a trabalhar com segurança e sem risco de acidentes (Ti); a aprender novas profissões ou melhorar as formas de trabalhar por meio dos cursos ofertados pela associação (Ai); e de forma negativa, a aprender novas profissões ou melhorar as formas de trabalhar por meio dos cursos ofertados pelo SENAI, SEBRAE E SESI (Si).

Assim, o modelo de valoração contingente foi ajustado para as variáveis apresentadas, cujos resultados, bem como os respectivos testes econométricos são:

(13)

11

Tabela 1: Principais resultados do modelo de valoração contingente estimado.

Modelo estimado de valoração (359 observações) F Sig ˆR2 D-W i i i i T A S M D1,9370,119 0,161 0,119 0,08 5,735 0,000 0,050 2,103 Variável i

 ip t Sig Diagnóstico de colinearidade VIF Tol D CI C 1,937 0,430 ... 4,508 0,000 ... ... 1 1,000 i M 0,119 0,071 0,093 1,678 0,094 1,155 0,866 2 3,364 i T 0,161 0,066 0,145 2,440 0,015 1,324 0,755 3 3,673 i A 0,119 0,065 0,108 1,829 0,068 1,318 0,759 4 5,871 i S -0,080 0,058 -0,076 -1,380 0,169 1,142 0,876 5 6,324 Fonte: ECOOIDEIA, 2011.

Obs.: F = estatística de Fisher; Sig = nível de significância para o este de Fisher; ˆR2= coeficiente de explicação ajustado; D-W = estatística de Durbin-Watson; i= parâmetros do modelo de valoração; i= erro padrão dos parâmetros estimados; p= parâmetros padronizados do modelo de valoração; t = estatística de Student; Sig = nível de significância; VIF = variance inflaction factor (fator de inflação da variância); Tol = nível de tolerância do VIF; D = dimensão do condition índex (índice de condição); CI = condition índex.

Os testes apresentados na Tabela acima avaliam a robustez do modelo do ponto de vista da aceitação da relação econométrica proposta para os dados da população-alvo; do poder de variáveis para explicar a disposição a contribuir; dos efeitos de vizinhança para a análise dos resíduos; dos erros e da estatística de Student para as variáveis do modelo; e do diagnóstico de colinearidade. Portanto, as estatísticas de teste estimadas são satisfatórias, assim como os testes multicolineares estão de acordo com os recomendados pela literatura corrente.

Além do que, em condições ceteris paribus, a disposição a contribuir, com sacos de farinha, por ano, é explicada pela presença da mineradora no local; pelo trabalho com segurança e sem risco de acidentes e o aprendizado de novas profissões, as sinalizam que os comunitários estão mais dispostos a contribuir para manter programas de qualificação profissional. Por outro lado, as formas de capacitação usadas pelo sistema Senai, Sebrae ou Sesi contribuem de forma negativa, isto é, os comunitários que atribuíram maiores escores para esta variável estão menos dispostos a contribuir para manter os programas de qualificação profissional.

A disposição a contribuir, em sacos de farinha por ano, por comunidade foi distribuída em ‘acima da média’ e ‘abaixo da média’, cujas comunidades estão demonstradas na Figura 1. A comunidade Boa Esperança declarou a maior contribuição, com 1,22 sacos de farinha por ano e a comunidade denominada Santo Expedito com 0,75 sacos de farinha por ano.

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12 Comunidade S a co s d e f a ri n h a p o r a n o Prud ente Mont e Al egre Cape linha Parin tinzin ho Sant o Ex pedi to Mar avilh a Ingr ácia Sant a Mad alen a Germ ano Boa Espe ranç a 0,87 0,86 0,86 0,76 0,75 1,13 1,13 1,19 1,21 1,22

Figura 3: Maiores e menores disposições a contribuir, em sacos de farinha por ano, acima e abaixo da média, por comunidade. ECOOIDEIA, 2011.

Na estimativa da externalidade foram internalizados no benefício externo os fatores de ganho de bem-estar, de propulsão do crescimento econômico e de percepção da comunidade, os quais refletem o quanto o projeto também proporciona mudanças significativas no tecido social da comunidade e de atitude comportamental dos comunitários. Considerando-se que o evento é um fluxo de benefício externo e que a disposição a contribuir média é de 1,00 saco de farinha por ano, então, projeta-se uma externalidade positiva no período de 2006 a 2010 de R$ 400,5 mil (a preços correntes) e de R$ 175,4 mil para o período de 2031 a 2037 (a preços constantes de 2011), tendo-se como indexador uma taxa de desconto de 6% ao ano (Figura 4).

Período Ex te rn a lid a d e e m m il R $ 2031/2037 2026/2030 2021/2025 2016/2020 2011/2015 2006/2010 175,4 177,1 237,0 317,2 424,5 400,5

Figura 4: Distribuição da externalidade durante a vida útil do projeto, em mil R$. ECOOIDEIA, 2011.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES

ARGUMENTAÇÃO

 A qualificação de mão de obra está associada à assimilação de novos conhecimentos e práticas, sua adoção em atividades cotidianas e de geração de renda das comunidades do PAE Juruti Velho, assim como sua contribuição para a melhoria na qualidade de vida local;

 A chegada da mineradora, em vista da dinamização econômica da região, tem favorecido o incremento da oferta de vagas no ensino formal e a chegada de novas alternativas de capacitação, relacionada em especial aos cursos do SENAI, o que indiretamente amplia as possibilidades de formação, fato que aponta pertinência da externalidade;

 Atualmente a maior parte das iniciativas locais de qualificação de mão de obra são cursos de formação vinculados a atividades requeridas pelo empreendimento minerário, com exceção de algumas ações do executivo local de ampliação do ensino regular, e outras iniciativas pontuais de incentivo às práticas produtivas locais. Neste sentido, verifica-se uma grande distância entre a disponibilização de oportunidades formativas no município de Juruti e o acesso e incorporação das mesmas pelos comunitários do PAE-JV, o que aponta a baixa expressividade da externalidade .

CONCLUSÃO

O valor das externalidade positiva relacionada à qualificação de mão-de-obra e serviços fica assim estimado, segundo valor de benefício atual (VDA), valor de benefício potencial futuro (VPF) e outros valores:

i. Valor estimado a partir de disposição a contribuir para manutenção ou ampliação dos benefícios auferidos com a externalidade - (2006-2010)

VBA R$ 400.500,00

ii. Valor estimado a partir de disposição a contribuir para manutenção ou ampliação dos benefícios auferidos com a externalidade - (2011-2037)

VPF R$

1.331.200,00

Observação:

* Recomenda-se a elaboração de um plano de monitoramento a ser acordado entre as partes, o qual estabeleça as variáveis componentes dos cálculos a serem monitorados para aferição de medições futuras.

RECOMENDAÇÕES

 Atualização do estudo, em 5 anos, para aferição do valor futuro estimado para essa externalidade, conforme o escopo de incorporação da qualificação oferecida e acessada para a melhoria da qualidade de vida das comunidades do PAE Juruti Velho;  Indução de ações/atividades que favoreçam a manutenção e ampliação dos benefícios

(16)

14 o Criação de uma Comissão que facilite o diálogo e o entendimento para o desenvolvimento da região (foco no PAE), com vistas ao reconhecimento de potencialidades locais e demandas de formação e capacitação dos comunitários;

o Implantação de ferramentas institucionais que favoreçam a escuta e proximidade com as comunidades e suas instituições representativas, no sentido de promover o reconhecimento e a valorização dos conhecimentos e práticas locais na formulação de novas ações de qualificação de mão de obra;  Montagem de comissão interinstitucional para acompanhamento da evolução dos

(17)

15

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