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Formulário de apresentação do pedido de subvenção

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(1)

Comissão Européia

Os Atores Não Estatais e as Autoridades Locais no Desenvolvimento

Ações nos Paises parceiros (multicountry)

Formulário de apresentação do pedido de subvenção

Linha de Orçamento 21 03 01 e 21 03 02

Referência:

EuropeAid/126340/C/ACT/Multi

Prazo para apresentação da Nota Breve de Apresentação

11 de fevereiro 2008

Do Pedido Completo

10 de junho de 2008

Processo nº

(2)

Nome do requerente:

Província de Turim

Nacionalidade do requerente e

tipo de ação1 :

Itália – AL (Autorità Locale)

Designação da acção: “Enfrentamento à violência contra as mulheres”

Localização da acção:

Brasil: [Belo Horizonte e Contagem (MG), Recife (PE), Araraquara e Santos (SP), Barra do Garças (MT)]; Argentina [Rosário]; Uruguai [Canelones]; [Assunção]. Área Geográfica2: América latina

Parceiro 1

-

(ANE ou AL)

Cidade de Belo Horizonte, Brasil (MG) [AL], Cidade de Rosário, Argentina [AL],

Cidade de Canelones, Uruguai [AL], Cidade de Pergamino, Argentina [AL], Cidade de Recife, Brasil (PE) [AL], Província de Alessandria, Itália [AL], Cidade de Contagem, Brasil (MG) [AL], Província de Milão, Itália [AL],

Cidade de Araraquara, Brasil (SP) [AL], Província de Novara, Itália [AL],

Cidade de Santos, Brasil (SP) [AL], Cidade de Collegno, Itália (To) [AL], Cidade de Borgiallo, Itália (To) [AL],

Cidade de Barra do Garças, Brasil (MT) [AL], Confcooperative Torino, Itália [ANE],

Iscos Ong, Itália [ANE]

1

Veuillez préciser si le demandeur est un acteur non étatique ou une autorité locale en indiquant ANE ou AL après la nationalité.

2

Veuillez préciser dans laquelle des zones géographiques suivantes l'action aura lieu: ACP (y compris l'Afrique du Sud), Asie, Amérique Latine ou Région Méditerranéenne.

(3)

Micro-crédito

:

. Não Custo total elegível da acção (A) 957.635 €

Montante solicitado à

Administração Contratante (B)

717.635

Percentagem dos custos totais elegíveis da acção (B/Ax100)

75%

Duração total da acção:

36 meses

Contactos para efeitos da presente acção:

Endereço postal:

Via Maria Vittoria 12 Número de telefone:

indicativo do país + indicativo da cidade + número

011/8612426

Número de fax :

indicativo do país + indicativo da cidade + número

011/8612712

Pessoa de contacto para a

presente acção: Dott. Enrico Chiais

Endereço electrónico da

pessoa de contacto: Enrico.chiais@provincia.torino.it

As alterações de endereço, número de telefone ou de fax e, em especial, do endereço electrónico devem ser notificadas, por escrito, à Administração Contratante. A Administração Contratante não pode ser considerada responsável caso não tenha a possibilidade de contactar o requerente.

ADVERTÊNCIA

Todos os dados pessoais (nome, endereço, CV, etc.) mencionados no pedido de subvenção serão tratados em conformidade com o Regulamento (CE) nº 45/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro de 2000, relativo à protecção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais pelas instituições e pelos órgãos comunitários e à livre circulação desses dados. As suas respostas ao questionário são necessárias para avaliar o seu pedido de subvenção e serão utilizadas exclusivamente para esse fim pelo serviço responsável pelo programa comunitário a título do qual a subvenção é concedida. Mediante pedido, os dados pessoais podem-lhe ser enviados a fim de os poder corrigir ou completar. Para qualquer esclarecimento relativo aos dados pessoais, deve contactar o serviço da Comissão Européia indicado para o envio dos pedidos. Os beneficiários podem apresentar queixa relativamente ao tratamento dos seus dados pessoais junto da Autoridade Européia para a Protecção de Dados (Jornal Oficial L 8 de 12.1.2001)]

(4)

Índice

PARTE A. : DOCUMENTO DE SÍNTESE... 6

I.ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO DE SÍNTESE ...6

II.LISTA DE CONTROLO PARA O DOCUMENTO DE SÍNTESE...8

III.DECLARAÇÃO DO REQUERENTE PARA O DOCUMENTO DE SÍNTESE ...10

IV.GRELHA DE AVALIAÇÃO PARA O DOCUMENTO DE SÍNTESE ...11

PARTE B. FORMULÁRIO DE APRESENTAÇÃO DO PEDIDO COMPLETO... 12

I. A ACÇÃO ...12

1.DESCRIÇÃO ...12

2.ORÇAMENTO DA ACÇÃO ...38

3.FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISTAS ...38

4.EXPERIÊNCIA ADQUIRIDA COM ACÇÕES SEMELHANTES...39

II. O REQUERENTE ...40

1.IDENTIDADE ...40

2.PERFIL ...40

3.CAPACIDADE DE GESTÃO E DE EXECUÇÃO DAS ACÇÕES ...45

4.LISTA DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO/COMITÉ DE DIRECÇÃO DA ORGANIZAÇÃO...49

III. PARCEIROS DO CANDIADATO QUE PARTICIPARÃO NA ACÇÃO...50

1. DESCRIÇÃO DOS PARCEIROS ...50

2. DECLARAÇÃO DE PARCERIA ...51

IV. ORGANIZAÇÕES ASSOCIADAS COM O REQUERENTE QUE PARTICIPARÃO NA ACÇÃO ...28

V. LISTA DE CONTROLO ...28

VI. DECLARAÇÃO DO REQUERENTE ...28

(5)

ΠΑΡΤΕ Α.

ΠΑΡΤΕ Α.

ΠΑΡΤΕ Α.

ΠΑΡΤΕ Α.

: DOCUMENTO DE SÍNTESE

I.

ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO

DE SÍNTESE

Embora não exista um modelo específico de documento de síntese, o requerente deve assegurar que o texto do seu documento de síntese:

• não exceda 4 páginas completas (formato A4 ) de caracteres Arial 10, com margens de 2 cm;

• respeite, na mesma sequência, as rubricas enumeradas abaixo e no formulário de apresentação do pedido. A extensão de cada secção deverá corresponder à importância relativa de cada rubrica (cf. pontuações máximas na grelha de avaliação e nas Orientações). O requerente pode fornecer informações adicionais que não tenham sido expressamente solicitadas mas que considere úteis para a avaliação (por exemplo, valor acrescentado e/ou sinergias com outras intervenções semelhantes – passadas, actuais ou previstas – actividades passadas, efeito multiplicador ou efeitos induzidos secundários, bem como as razões pelas quais o requerente é o mais apto para assegurar a execução da acção, etc.). A avaliação será efectuada em conformidade com a grelha de avaliação e basear-se-á exclusivamente nas informações prestadas pelo requerente no documento de síntese.

• seja redigido com a maior clareza possível de forma a facilitar a respectiva avaliação.

1.Pertinência da Acção

 Fornecer uma apresentação geral e análise dos problemas e as suas interrelações a todos os níveis.  Identificar de forma clara os problemas específicos que a acção pretende resolver.

 Incluir uma descrição sucinta dos grupos-alvo e dos beneficiários finais.

 Demonstrar a pertinência da proposta relativamente às necessidades e limitações do(s) país(es)/regiões-alvo, em geral, e dos grupos-alvo/beneficiários finais, em particular.

 Demonstrar a pertinência da proposta relativamente às prioridades e aos requisitos apresentados nas Orientações.

2.Descrição da acção e da sua eficácia

 Apresentar uma descrição da acção proposta, incluindo, se for caso disso, as informações de base que conduziram à sua apresentação. Tal incluirá:

 uma descrição do objectivo geral da acção e dos respectivos resultados esperados;  uma descrição das actividades propostas e da sua eficácia;

 a participação dos parceiros encarregados da execução, o papel que desempenham e a sua relação com o requerente, se for caso disso, e a relação do requerente com eles;

 outras partes interessadas possíveis (a nível nacional, da administração local, do sector privado, etc.), o seu papel previsto e/ou as atitudes potenciais relativamente ao projecto.

3.Sustentabilidade da acção

 Apresentar uma análise de riscos inicial e eventuais planos de emergência. Tal deverá incluir, pelo menos, uma lista dos riscos associados a cada acção proposta, acompanhada de medidas pertinentes de atenuação das consequências. Uma análise de riscos eficaz deverá contemplar

(6)

diferentes tipos de riscos, nomeadamente de carácter físico, ambiental, político, económico e social.

 Indicar as principais condições prévias e pressupostos durante e após a fase de execução.

 Explicar de que modo a sustentabilidade será assegurado após a conclusão da acção. Tal poderá incluir determinados aspectos das actividades de acompanhamento necessárias, as estratégias integradas e de apropriação, se for caso disso.

(7)

II. LISTA DE CONTROLO PARA O DOCUMENTO DE SÍNTESE

<REFERÊNCIA DE PUBLICAÇÃO + DESIGNAÇÃO DO CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS + RUBRICA ORÇAMENTAL >

DADOS ADMINISTRATIVOS A preencher pelo requerente

Nome do requerente DCI-NSA/2008/4

Número de identificação EuropAid IT-2008-DLG-2901707591 Nacionalidade3/País4 e data de registo Italiana

Número da ficha de identificação jurídica5 Provincia di Torino

Estatuto jurídico6 Ente locale

Parceiro 1 Cidade de Belo Horizonte, Brasil (MG) [AL],

Parceiro 2 Cidade de Rosário, Argentina [AL],

Parceiro 3 Cidade de Canelones, Uruguai [AL],

Parceiro 4 Cidade de Pergamino, Argentina [AL],

Parceiro 5 Cidade de Recife, Brasil (PE) [AL],

Parceiro 6 Província de Alessandria, Itália [AL],

3 Para particulares. 4 Para organizações. 5

Se o requerente tiver celebrado anteriormente um contrato com a Comissão Europeia. 6

(8)

Parceiro 7 Cidade de Contagem, Brasil (MG) [AL],

Parceiro 8 Província de Milão, Itália [AL],

Parceiro 9 Cidade de Araraquara, Brasil (SP) [AL],

Parceiro 10 .

Província de Novara, Itália [AL],

Parceiro 11 Cidade de Santos, Brasil (SP) [AL],

Parceiro 12 .

Cidade de Collegno, Itália (To) [AL],

Parceiro 13 Cidade de Borgiallo, Itália (To) [AL],

Parceiro 14 Cidade de Barra do Garças, Brasil (MT) [AL],

Parcairo 15 Confcooperative Torino, Itália [ANE],

Parceiro 16 Iscos Ong, Itália [ANE]

(9)

ANTES DE ENVIAR O DOCUMENTO DE SÍNTESE, VERIFICAR SE CADA UMA DESTAS COMPONENTES ESTÁ COMPLETA E RESPEITA OS SEGUINTES CRITÉRIOS:

A preencher pelo requerente

Designação da proposta: Sim Não

1. As instruções para o documento de síntese, publicadas para o presente convite à apresentação de propostas, foram respeitadas

2. A proposta está redigida em <inglês, francês, português ou espanhol> 3. São incluídos um original e <X cópia (s)> .

4. É incluída uma versão electrónica do documento de síntese (CD-Rom). 5 A acção será executada num (nos) país(es) elegível(eis).

6 A duração da acção é igual ou inferior a <X meses> (o máximo autorizado). 7 A duração da acção é igual ou superior a <X meses> (o mínimo autorizado).

8. A contribuição solicitada é igual ou superior a <X euros/outra moeda > (o mínimo autorizado). 9. A contribuição solicitada é igual ou inferior a <X euros/outra moeda > (o máximo autorizado).

10. A contribuição solicitada é igual ou superior a <X %>dos custos totais elegíveis (percentagem mínima autorizada).

11. A contribuição solicitada é igual ou inferior a <X %>dos custos totais elegíveis (percentagem máxima autorizada).

12. A declaração do requerente foi preenchida e assinada.

13. A presente lista de controlo e a declaração do requerente foram preenchidas e enviadas juntamente com o documento de síntese.

(10)

III. DECLARAÇÃO DO REQUERENTE PARA O DOCUMENTO

DE SÍNTESE

O requerente representado pelo abaixo-assinado, enquanto signatário habilitado pelo requerente, incluindo cada parceiro, declara que:

● o requerente dispõe das fontes de financiamento, das competências e qualificações profissionais mencionadas na Secção 2 das Orientações destinadas aos candidatos;

● o requerente se compromete a cumprir as obrigações previstas na declaração de parceria do formulário de apresentação do pedido de subvenção, bem como os princípios de boas práticas de parceria;

● o requerente é directamente responsável pela preparação, gestão e execução da acção com os seus parceiros e não age na qualidade de intermediário;

● o requerente e os seus parceiros não se encontram em nenhuma das situações que os impedem de participar nos contratos enumerados no ponto 2.3.3 do Guia Prático dos procedimentos contratuais no âmbito das acções externas da CE (disponível no seguinte sítio Internet: http://ec.europa.eu/europeaid/work/procedures/index_pt.htm.Além disso, reconhecemos e aceitamos que se participarmos apesar de nos encontrarmos numa destas situações, podemos ser excluídos de outros procedimentos em conformidade com o ponto 2.3.5 do Guia Prático;

● se for seleccionado, o requerente pode apresentar imediatamente, mediante pedido, os documentos comprovativos mencionados na secção 2.4.das Orientações destinadas aos candidatos;

● o requerente e cada um dos parceiros (caso existam) são elegíveis em conformidade com os critérios enunciados nos pontos 2.1.1 e 2.1.2 das Orientações destinadas aos candidatos; ● se for feita uma recomendação no sentido de lhe ser atribuída uma subvenção, o requerente

aceita as condições contratuais estabelecidas no modelo de contrato que figura em anexo às Orientações destinadas aos candidatos (Anexo F);

● o requerente e seus parceiros estão cientes de que, para efeitos de salvaguarda dos interesses financeiros das Comunidades, os seus dados pessoais podem ser transferidos para os serviços de auditoria interna, para o Tribunal de Contas Europeu, para a Instância especializada em matéria de irregularidades financeiras ou para o Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF).

Assinado em nome do requerente

Nome AURORA TESIO

Assinatura

Função ASSESSORE ALLE PARI OPPORTUNITA’ E

RELAZIONI INTERNAZIONALI

(11)

IV. GRELHA DE AVALIAÇÃO PARA O DOCUMENTO DE SÍNTESE

(USO RESERVADO À ADMINISTRAÇÃO CONTRATANTE)

SIM NÃO

1. O prazo foi respeitado

2. O documento de síntese cumpre todos os critérios mencionados na lista de controlo (secção II do documento de síntese).

A verificação administrativa da lista de controlo foi efectuada por…... Data:

DECISÃO 1: Após verificação da conformidade administrativa, a comissão de avaliação decidiu recomendar que o documento de síntese passe à fase de avaliação técnica

DECISÃO 2: Depois de pré-seleccionar os melhores documentos de síntese, a comissão de avaliação aprovou o documento de síntese e convidou o requerente pré-seleccionado a apresentar a sua candidatura definitiva.

A avaliação do documento de síntese foi efectuada por…...: Data:

(12)

A compléter et envoyer uniquement par les demandeurs qui reçoivent une invitation de la Commission europeenne à soumettre une proposition complète

Référence de l'appel à propositions

EuropeAid/126340/C/ACT/Multi

Intitulé de l'appel à propositions Les Acteurs Non Etatiques et les Autorités Locales dans le Développement – Actions dans les pays partenaires (multi-pays)

Nom du demandeur PROVINCIA DI TORINO

N° de la proposition7 DCI-NSA/2008/4

ΠΑΡΤΕ Β.

ΠΑΡΤΕ Β.

ΠΑΡΤΕ Β.

ΠΑΡΤΕ Β.

FORMULÁRIO DE APRESENTAÇÃO DO

PEDIDO COMPLETO

I.

A ACÇÃO

1.

DESCRIÇÃO

1.1 Designação

“Enfrentamento à violência contra as mulheres”

1.2 Localização

Brasil: [Belo Horizonte e Contagem (MG), Recife (PE), Araraquara e Santos (SP), Barra do Garças (MT)]; Argentina [Rosário]; Uruguai [Canelones]; [Assunção].

1.3 Custo da acção e montante solicitado à Administração Contratante

Custo total elegível da acção(A)

Montante solicitado à Administração Contratante (B)

% do total dos custos da acção elegíveis (B/Ax100)

960.000 € %

7

(13)

1.4 Resumo (1 página, no máximo)

Duração total da acção 36 meses

Objectivos da acção Incrementar as boas práticas públicas sobre o tema do “Enfrentamento à violência contra as mulheres”.

Consolidar a rede e as ações de cooperação descentralizada sobre os direitos das mulheres entre as instituições e administrações públicas italianas e latino-americanas, com o objetivo de fortalecer as iniciativas de enfrentamento à violência contra as mulheres.

Parceiro(s) Cidade de Belo Horizonte, Brasil (MG) [AL],

Cidade de Rosário, Argentina [AL], Cidade de Canelones, Uruguai [AL], Cidade de Pergamino, Argentina [AL], Cidade de Recife, Brasil (PE) [AL], Província de Alessandria, Itália [AL], Cidade de Contagem, Brasil (MG) [AL], Província de Milão, Itália [AL],

Cidade de Araraquara, Brasil (SP) [AL], Província de Novara, Itália [AL],

Cidade de Santos, Brasil (SP) [AL], Cidade de Collegno, Itália (To) [AL], Cidade de Borgiallo, Itália (To) [AL],

Cidade de Barra do Garças, Brasil (MT) [AL], Confcooperative Torino, Itália [ANE],

Iscos Ong, Itália [ANE]

Grupo(s)-alvo8 Funcionários públicos e operadores do setores de iguais oportunidades, políticas de gênero e de programas de enfrentamento à violência contra as mulheres das instituições parceiras.

Beneficiários finais9 Mulheres vítimas ou que correm o risco de sofrer violência no Brasil, Uruguai, Argentina e . Prevê-se que o projeto terá como beneficiarias

8

Os "grupos-alvo" são as entidades/grupos que beneficiarão de forma directa com a execução do projecto, em termos de finalidade do projecto; Para a lista, consultar o ponto 2.3 da secção II.

(14)

indiretas as mulheres residentes na Itália. Resultados esperados Cfr RA

Atividades principais Cfr Att

Indicar claramente, se for caso disso, em que sector, tema ou área geográfica, previstos no convite à apresentação de propostas, se integra a acção proposta:10.

1.5 Objectivos (1 página no máximo)

OBJETIVO GERAL: Incrementar as boas práticas públicas sobre o tema do “Enfrentamento à violência contra as mulheres”.

OBJETIVO ESPECÍFICO : Consolidar a rede e as ações de cooperação descentralizada sobre os direitos das mulheres entre as instituições e administrações públicas italianas e latino-americanas, com o objetivo de fortalecer as iniciativas de enfrentamento à violência contra as mulheres.

O projeto parte do pressuposto de que as ações de cooperação descentralizada das AL devem nascer de relações de parcerias estratégicas. Por isto, a proposta tem como foco o desenvolvimento compartilhado de programas e de prioridades de desenvolvimento dos territórios, a construção e o fortalecimento de relações duradouras e não exclusivamente mantidas pelo Projeto ou por uma de suas componentes, a implicação direta, por meio da dos recursos dos entes no setor especifico – o enfrentamento à violência contra as mulheres, a construção de parcerias multilaterais (entre os grupos de entes) que colocam a AL numa dinâmica mais ampla de cooperação.

Esta proposta foi formulada por um grupo de trabalho representado pela Província de Torino, onde cada participante coloca seus recursos financeiros, de experiências, boas praticas e especialistas. Por isto uma parte relevante dos recurso do Projeto é destinada ao envolvimento ativo das AL, que não somente financiam a iniciativa, mas também são elementos ativos do processo de cooperação que pretende alcançar o objetivo geral de “Incrementar as boas praticas publicas sobre o tema do “Enfrentamento à violência contra as mulheres” especialmente nos Municípios da América latina, mas também na Itália, onde a violência contra as mulheres ainda constitui um problema muito sério que necessita de políticas e programas públicos mais incisivos e eficazes para ser resolvido.

A proposta tem como base a hipótese de que para incrementar as ações de enfrentamento à violência contra as mulheres é necessário Fortalecer a rede de ações de cooperação descentralizada sobre os direitos das mulheres entre os governos locais italianos e latino-americanos (..), que foi identificado como objetivo principal do projeto.

Esta passagem lógica é fundamental, pois a proposta privilegia o fortalecimento da rede e entende como conseqüência as “ações concretas para as beneficiarias diretas”. Acredita-se que a falta de uma rede forte acaba diminuindo a eficácia das ações diretas, que terminam por ter um impacto limitado, não sustentável e sem duração no tempo.

O fortalecimento da rede será realizado por meio de três componentes do Projeto:

fortalecimento direto da rede, especialmente através da estruturação de órgãos específicos e da co-formação de funcionários das AL;

fortalecimento das AL sobre o enfrentamento à violência contra as mulheres, por meio do melhoramento das capacidades de diagnostico territorial, de políticas e de programas específicos, o melhoramento das capacidades dos funcionários públicos e dos serviços municipais;

9

Os “beneficiários finais” são as pessoas que beneficiarão do projecto a longo prazo, num dado sector ou na sociedade em geral.

10

(15)

o fortalecimento das capacidades de reação às conseqüências da violência seja pelas vitimas que pelas comunidades. Este aspecto é tratado especificamente nos projetos pilotos que serão realizados nas cidades brasileiras.

1.6 Pertinência da acção (3 páginas no máximo)

A violência contra as mulheres é uma questão mundial que envolve seja os países definidos desenvolvidos seja aqueles que se beneficiam de auxilio para o desenvolvimento. Na definição da Convenção de Belém do Pará (Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, adotada pela OEA em 1994), se define a violência contra a mulher como “qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada”. A Conferência das Nações Unidas sobre Direitos Humanos (Viena, 1993) reconheceu formalmente a violência contra as mulheres como uma violação aos direitos humanos. Desde então, os governos dos países-membros da ONU e as organizações da sociedade civil têm trabalhado para a eliminação desse tipo de violência, que já é reconhecido também como um grave problema de saúde pública. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), “as conseqüências do abuso são profundas, indo além da saúde e da felicidade individual e afetando o bem-estar de comunidades inteiras.”

Um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento estimou que o custo total da violência doméstica oscila entre 1,6% e 2% do PIB de um país .

Segundo dados do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento:

· Um em cada 5 dias de falta ao trabalho no mundo é causado pela violência sofrida pelas mulheres dentro de suas casas.

· O estupro e a violência doméstica são causas importantes de incapacidade e morte de mulheres em idade produtiva.

· Na América Latina e Caribe, a violência doméstica atinge entre 25% a 50% das mulheres.

· Uma mulher que sofre violência doméstica geralmente ganha menos do que aquela que não vive em situação de violência.

· Estima-se que entre 5% a 16% de anos de vida saudável são perdidos pelas mulheres em idade reprodutiva como resultado da violência doméstica.

Na Itália, por exemplo, segundo uma pesquisa Istat de 2006, estima-se que 6.743.000 de mulheres entre os 16 e os 70 anos de idade são vitimas de violência física ou sexual no decorrer de suas vidas. 5 milhões de mulheres sofreram violência sexual (23,7%), 3. 961 mil foram vitimas de violência física(18%). As mulheres são vitimas de violência física geralmente causada pelos parceiros. As jovens entre 16 e 24 anos (16,3%) e as mulheres de 25 a 34 anos (7,9%) são as mais submetidas aos atos de violência.

Na maioria dos casos os atos de violência não são denunciados: o numero de casos não denunciados chega a 96% (violência praticada por homens que não são os parceiros das vitimas); enquanto 93% são os casos não denunciados de atos de violência praticados pelos parceiros das vitimas. Até mesmo no caso de estupros, 91,6 % não são denunciados. Os motivos que induzem as vítimas a não recorrer aos instrumentos judiciários e a não abandonar o parceiro violento foram amplamente analisados (estudos da Província de Novara, por exemplo) e podem ser essencialmente reconduzidos a falta de ações imediatas de proteção social, ao medo que a situação possa piorar apos a denuncia ou então à completa dependência econômica em relação ao parceiro.

O processo legislativo e institucional ligado a essa questão é recente: na Itália foi somente depois da aprovação do novo direito da família, em 1975, que foi abolida a autoridade do marido ou seja a

(16)

licença que o marido tinha de utilizar “meios de correção e disciplina” com a esposa; e também foi somente em 1981 que desapareceram do código de leis o “crime de honra” e a “reparação pelo casamento” . Em 1996, a Lei n. 66/1996 estabeleceu que a violência sexual não constitui “ato contra a moral e o bom costume”, mas “crime contra a pessoa e a liberdade individual”. Enfim, somente em 2001 foram aprovadas as leis n.154, 134 e 60 que prevêem o afastamento do familiar violento e introduzem medidas de proteção social para as mulheres vitimas de violência.

Na América Latina a questão também tem uma forte relevância. O Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem) divulgou, no dia 26 de novembro de 2007, um extenso relatório sobre a violência de gênero na América Latina e no Caribe, intitulado “Nem uma a mais. O direito de viver uma vida livre da violência na América Latina e no Caribe”. Segundo o relatório, morrem mais mulheres nas mãos de seus companheiros do que na de estranhos. Os maus-tratos continuam sendo o principal problema de saúde pública e de direitos humanos. Além disso, constatou-se que 61% dos homicídios de mulheres na Costa Rica devem-constatou-se à violência de gênero; a cada nove dias morre uma mulher vítima de violência doméstica no Uruguai e, na Bolívia, 53% das mulheres que participaram de um estudo realizado em 2003 afirmaram ter sido maltratadas fisicamente em algum momento por seu companheiro. O relatório também aponta que isso ocorre apesar de a maioria dos países da Região ter dotado suas legislações de instrumentos para combater este tipo de delitos após a Convenção assinada na cidade de Belém do Pará, em 1994, pelos membros da Organização dos Estados Americanos (OEA).

No Brasil, por exemplo, onde as mulheres representam 51% da população, e quase 46% são negras, a discriminação de gênero é muito forte, especialmente no que diz respeito ao mundo do trabalho e aos níveis salariais (os homens recebem quase o dobro do valor recebido pelas mulheres com o mesmo grau de instrução); além disso, 69% das mulheres afro-descendentes vive em condição de pobreza. A violência contra as mulheres se manifesta com maior freqüência no ambiente doméstico. Em geral, uma mulher a cada cinco (19%) declara ter sido vitima de violência física por parte de um homem: 32% das mulheres admite ter sido vitima de violência física, 24% delas de terem sido ameaçadas com uma arma; 22% das mulheres dizem ter sido agredidas e espancadas, 13% foram estupradas ou sofreram violência sexual. Além disso, 27% das mulheres foram vitimas de violência psicológica. Entre as formas de violência mais graves podem ser elencadas as seguintes: trafico de jovens e adolescentes para o comércio sexual, o abuso sexual de menores, o homicídio por parte do parceiro. No Brasil, as políticas públicas de luta a violência adquirem vigor a partir do primeiro governo Lula, em 2003, que institui a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SPM). Em 2004 foi elaborado o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres - PNPM – que tem como foco a acolhida das mulheres vitimas de violência, a formação e a qualificação profissional, o melhoramento no atendimento da justiça publica, por meio da geração ou da potencialização de novos serviços quais os Centros de Referência e de Acolhida para as Mulheres.

Do ponto de vista legislativo são significativas as leis: Lei 9.520 (1997), que revoga a disposição que impedia o direito de queixa para as mulheres casadas, sem o consenso do cônjuge; a Lei 10.455 (2002), sobre o afastamento do marido agressor; a Lei nº 10.778 (2003), que estabelece a notificação compulsória, em todo o território nacional, dos casos de violência denunciados nos centros de saúde públicos e privados. Mais recentemente, em agosto de 2006, foi promulgada a Lei 11.340, dita “Maria da Penha”, em base à qual o agressor, pego em flagrante pela policia ou em presença de testemunhas, deve ser preso e, se houver ameaça a integridade física da mulher, pode ser preso preventivamente; além disso, a lei prevê medidas de proteção para as mulheres ameaçadas ou que correm o risco de ser vitimas de violência.

Neste quadro é evidente que a violência contra as mulheres é uma questão que deve ser enfrentada por meio de uma abordagem que prevê a ação de varias instituições, capazes de colaborar em redes nacionais e internacionais. As ações de cooperação internacional deveriam seguir um esquema deste tipo, sem privilegiar ou considerar as experiências “européias” como se fossem mais significativas, num processo de fortalecimento dos serviços de atendimento e também dos funcionários e operadores, para alcançar o mesmo nível de capacitação e a aplicação das normas a favor das mulheres vitimas de violência.

(17)

As redes formadas por representantes de Governos locais, instituiçoes publicas e privadas e por associaçoes da sociedade civil devem ser fortalecidas para que haja uma real transformaçao em termos politicos do enfrentamento das questoes cruciais que dizem respeito às mulheres e ao seu “empoderamento”, especialmente em relaçao à luta contra a violencia. Cada vez mais os Governos locais, os Conselhos e as Ongs devem trabalhar em redes locais, nacionais e internacionais para aumentar a percepção das mulheres quanto aos seus direitos.

Um dos resultados fundamentais destas açoes conjuntas, além da reduçao da violencia, é o empoderamento das mulheres. Um processo a longo prazo, que deve ocorrer nos âmbitos internacional, nacional, comunitário e individual e cujas metas são: • Fortalecer a liderança e o poder de decisão das mulheres, • Aumentar o acesso das mulheres e meninas à educação, • Aumentar o acesso e controle das mulheres sobre os recursos econômicos, • Aumentar o acesso das mulheres à informação de saúde e o controle sobre seu próprio corpo, • Melhorar a auto-estima das mulheres. E’ também fundamental aumentar a coordenação entre as várias instituições com as quais interagem as vítimas de violencia, entre elas as instituições de saúde, de bem-estar infantil, além dos órgãos de cumprimento da lei. As instituições de todos os níveis, desde as Secretarias e Coordenarias da Mulher, passando pelo sistema de atendimento do saúde, bem como as instituições comunitárias, são as que melhor podem responder às necessidades das vítimas de violencia, desde que sejam treinadas e organizadas para fazê-lo. Outra questao de extrema importancia é a elaboraçao e atuaçao de planos locais e nacionais para melhorar a coordenação entre os representantes do governo e os defensores dos direitos e para monitorar a qualidade dos serviços oferecidos às vítimas.

Os problemas enfrentados diretamente por meio deste Projeto referem-se especificamente a:

- alguns pontos fracos das administrações locais, seja em relação a formulação de políticas especificas e de programas municipais, que às poucas experiências de trabalho em rede;

- pouca eficiência e eficácia dos serviços territoriais que, especialmente na América Latina, tem dificuldade em aplicar as normativas nacionais ligadas a acolhida, a tutela, a proteção, a reinserção no mundo do trabalho das mulheres vitimas de violência, além da falta de meios para prevenir a violência.

A presente proposta tem portanto como foco, numa primeira fase, o fortalecimento dos serviços fornecidos pelas administrações municipais, para dar vigor e sustentabilidade aos programas municipais de enfrentamento a violência, e garantir desta maneira que as administrações locais se encarreguem dos casos das mulheres vitimas de violência nos municípios. Os grupos de referência são formados pelos funcionários e operadores das AL e das ANE envolvidas, que atuam nos setores e nos serviços a favor das mulheres, capazes de oferecer benefícios diretos para a população feminina vitima de violência, potencial ou efetiva.

1.7 Descrição da acção e da sua eficácia (14 páginas, no máximo)

O projeto origina-se no âmbito do programa “100 Cidades para 100 Projetos Itália-Brasil” (www.progetto100citta.it) , iniciativa dos governos locais italianos (ANCI, Associação das Prefeituras da Itália, e a UPI, União das Províncias da Itália) e brasileiros (Frente Nacional dos Prefeitos) que tem o objetivo de estruturar em rede as atividades de cooperação descentralizada entre os dois Países. O programa esta' articulado em “grupos temáticos”, atualmente oito, entre os quais o grupo sobre “Direitos das Mulheres”. Desde 2005, o grupo coordenado na Itália pela Província de Turim e no Brasil pela Cidade de Belo Horizonte, trabalha na construção de parcerias e na identificação de projetos de cooperação eficazes e sustentáveis. O princípio que inspira a iniciativa é colocar em relação os sistemas e as competências das AL e das ANE para a constituição de parcerias e projetos que tem como base, em primeiro lugar, a valorização dos recursos próprios dos entes e, num segundo momento, buscar co-financiamentos.

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A proposta da iniciativa “100 Cidades” nasce a partir da exigência de estruturar a cooperação descentralizada, construindo parcerias duradouras e redes, inserindo as atividades e os projetos bilaterais dentro de um quadro geral e sistemático, onde os componentes do grupo podem concordar e integrar suas ações. Outro principio e pratica inspiradora é a superação da ajuda ao desenvolvimento, que não se considera mais adequada em relação a realidade latino-americana, para construir um âmbito de cooperação paritária onde desenvolver experiências e projetos a longo prazo.

Neste contexto, o Grupo tematico “Direitos das Mulheres” que se reune ha dois anos, em encontros presenciais e também virtuais por meio de canais eletronicos, identificou o tema do “Enfrentamento à violência contra as mulheres” como prioritário e decidiu portanto elaborar um projeto compartilhado, onde todos os governos locais empenhados nesta questao possam agir em conjunto, fortalecendo mutuamente as proprias açoes em defesa das mulheres vitimas ou potenciais vitimas de violencia. O presente Projeto, além de ter como base as parcerias já consolidadas entre as cidades e os entes italianos e brasileiros que participam de “100 Cidades”, estende esta metodologia a três cidades de países latino-americanos - Argentina, Uruguai e – para ampliar o desenvolvimento da rede internacional e para promover a integração das açoes de enfrentamento à violencia contra as mulheres, especialmente por meio das atividades de intercambio sobre as boas praticas, as politicas e os programas em atuaçao e através das atividades de co-formaçao de técnicos que atuam no setor da defesa das mulheres dentro dos Governos locais.

O projeto estrutura-se em três níveis de ação:

−−−−

INTERNACIONAL, consolidando a rede de instituições parceiras, italianas e latino-americanas. Por meio do programa 100 Cidades esta rede já está articulada entre a Itália e o Brasil; a participação será estendida a algumas realidades da Argentina, do e do Uruguai.

−−−−

REGIONAL, fortalecendo as políticas e os programas de enfrentamento à violência contra as

mulheres. Estas ações envolvem especificamente os 9 parceiros latino-americanos, mas terão como beneficiarias indiretas as realidades italianas também.

−−−−

NO BRASIL, implementando projetos pilotos bilaterais de fortalecimento dos serviços de atendimento a favor das mulheres vitimas de violência nos 6 municípios brasileiros parceiros, com o objetivo de estender sucessivamente as ações para as cidades latino-americanas que participam da rede, após a consolidação da mesma.

Objetivo geral:

Incrementar as boas praticas publicas sobre o tema do “Enfrentamento à violência contra as mulheres”.

O projeto visa contribuir ao desenvolvimento das politicas, dos programas e das atividades concretas de enfrentamento à violência contra as mulheres, por meio de ações institucionais elaboradas em conjunto e compartilhadas pelas AL participantes.

Obietivo específico:

Fortalecer a rede e as ações de cooperação descentralizada sobre os direitos das mulheres entre os Governos locais italianos e latino-americanos, especialmente no que diz respeito às iniciativas de enfrentamento à violência contra as mulheres.

A violência contra as mulheres é um fenômeno que necessita de uma abordagem inter-institucional, que abranja três níveis de atuação- local, nacional e internacional. A eficácia das ações de enfrentamento à violência contra as mulheres está diretamente ligada a capacidade de formação de redes locais, nacionais e internacionais por parte dos Governos locais e de todas as instituições públicas que possuem responsabilidades sobre este tema.

O Projeto apresentado possui o objetivo especifico de fortalecer e ampliar por meio de seminários e atividades concretas a rede de governos locais e outras instituições que já atuam juntas e compartilham a mesma visão sobre o tema do “Enfrentamento à violência contra as mulheres”.

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Pretende-se alcançar o objetivo por meio de 9 Acordos bilaterais e de um entendimento compartilhado sobre a aplicação da metodologia que será definida na primeira fase do projeto e das praticas de enfrentamento à violência contra a mulher que serão identificadas e definidas em conjunto.

O alcance destes objetivos e, em paralelo, a formação de 25 funcionários e operadores do setor, ira’ facilitar a definição de polítcas e de programas territoriais compartilhados e homogêneos entre as diversas realidades, proporcionando maior eficácia às ações a favor das mulheres.

Se prevê que o Programa trará benefícios concretos, em termos de melhorias dos serviços públicos municipais, para pelo menos 1800 mulheres vitimas ou que correm o risco de sofrer violência, especialmente por meio dos 6 projetos pilotos que serão implementados nos municípios brasileiros parceiros nesta ação. A contribuição indireta do Projeto em relação ao melhoramento geral dos serviços para as mulheres na Itália, Argentina, Brasil, Uruguai e não pode ser quantificada tão facilmente, mas as ações terão uma recaída positiva sobre o numero total de usuárias dos serviços municipais a favor das mulheres em todos os territórios envolvidos na ação.

Resultados esperados

(Para os detalhes operacionais, observar as ações correspondentes para cada atividade)

COMPONENTE INTERNACIONAL : ITLIA, BRASILE, ARGENTINA, PARAGUAY E URUGUAY

A primeira fase do projeto esta’ diretamente relacionada ao fortalecimento das relações internacionais e da rede entre os parceiros do Projeto: compartilhar experiências e boas-práticas e trabalhar em conjunto são as bases necessárias para a implementação das atividades do Projeto.

Além disso, o estreitamento das relações já existentes entre parceiros que já atuam em redes comuns e a abertura aos novos participantes que possuem boas –práticas a serem compartilhadas permitirá o desenvolvimento de ações conjuntas de enfrentamento à violência contra as mulheres de maior impacto e durabilidade nos territórios envolvidos.

Estruturação operacional do Acordo de Cooperação [RA 1]

Considerando o elevado numero de parceiros envolvidos, torna-se necessário um acordo institucional para empenhar as AL nas atividades de projeto sobre a promoção dos direitos das mulheres. Este acordo terá também a função de minimizar os riscos que podem ser trazidos pelas trocas de gestão nos Governos locais, por exemplo após as eleições políticas que possam ocorrer nos territórios envolvidos no Projeto.

O Acordo operacional terá a função de definir quais serão os Órgãos de direção do Projeto (comitê de pilotagem – composto por um membro de cada AL parceira -; equipe operacional – composta por 4 pessoas) e os Entes participantes, especificando as responsabilidades e o papel dos funcionários técnicos e gestores públicos que atuarão no Projeto.

Realização de um Relatório sobre as boas práticas de “enfrentamento à violência contra as mulheres” na Itália, no Brasil, no Uruguai e no . [RA 2]

Na primeiras fases do Projeto serão coletados e mapeados os dados, as atividades e os programas que os serviços públicos dos Governos locais colocam à disposição no território para prevenir e enfrentar a violência contra as mulheres.

Tendo como base as características especificas dos territórios envolvidos no Projeto, será’ redigido um relatório, dividido por tipologia de serviços, de problemas encontrados, das principais causas e dos efeitos provocados pelas diferentes formas de violência contra a mulheres.

A primeira parte do relatório será dividida por País (Itália, Brasil, Uruguai, Argentina e ) e irá conter a descrição e a analise do contexto, além do mapeamento das melhores praticas. A segunda parte do documento terá como foco principal a analise temática e aos melhores resultados obtidos pelas instituições locais e pela sociedade civil no âmbito do enfrentamento à violência contra as mulheres em todos os Paises envolvidos no Projeto.

Este Relatório terá’ a função de apontar os melhores métodos e formas de enfrentamento à violência contra as mulheres (nas suas diversas expressões: violência doméstica, psicológica, discriminação, etcetera) além de identificar os melhores serviços, projetos e programas de prevenção, enfrentamento e redução dos danos (centros de referencia, abrigos, sensibilização, formação escolar e profissional,

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assistência jurídica). Todos os parceiros do Projeto serão envolvidos na elaboração e redação deste Relatório.

Definição compartilhada das diretrizes metodológicas e das práticas para a redução da violência contra as mulheres [RA 3]

Tendo como base o relatório sobre as boas práticas [cfr RA 2] serão definidas as diretrizes, metodológicas e praticas, para a elaboração e redação de um “guia especifico” que será utilizado pelos parceiros nas fases sucessivas [especificado em RA 5]. A definição da metodologia será completada por meio de um curso de capacitação residencial voltado à co-formação de técnicos e operadores de todos os entes envolvidos, que será realizado no Brasil. O guia estará à disposição on-line nos sites institucionais dos parceiros, na seção dedicada às políticas de gênero e para as mulheres.

Definição da equipe de acompanhamento [RA 4]

Esta fase do projeto, entre o primeiro e o segundo ano de atividade, prevê o início das atividades Regionais e Locais.

Do ponto de vista operacional, a assinatura dos 9 Acordos de Cooperação Bilateral entre os parceiros terá uma forte relevância, mas para uma boa organização das atividades e, especialmente, para um concreto fortalecimento da rede é fundamental estruturar a relação entre os parceiros por meio da realização de uma equipe de acompanhamento, ou seja de uma forma intermediaria entre o Comitê de Pilotagem, que possui características prevalentemente políticas e a equipe operacional, composta pelos especialistas contratados especificamente para o Projeto. A equipe de acompanhamento – formada por 8 membros – tem a função de oferecer sustentabilidade e coesão ao Projeto após o seu término natural. Definição das políticas publicas locais de enfrentamento à violência contra as mulheres [RA 5] Os 9 municípios latino-americanos receberão apoio para definir ou atualizar as políticas locais de enfrentamento à violência contra as mulheres. Este processo será definido em base ao trabalho metodológico desenvolvido [ver RA 3], e também por meio do dialogo com a população e com as comunidades. As cidades brasileiras também receberão apoio para implementar os projeto pilotos na terceira fase do Projeto.

Definição de um programa local de enfrentamento à violência contra as mulheres [RA 6]

Este resultado é especular e pode ser considerado como uma conseqüência direta do resultado anteriormente descrito.

A atuação das políticas públicas requer de um lado a estruturação e o fortalecimento dos serviços locais, do outro a definição de um programa de ações, coordenadas e decorrentes.

Os 9 programas locais definidos nesta fase serão debatidos e compartilhados durante o Seminário de Conclusão do Projeto.

Formação sobre as relações de gênero de 200 mulheres em situação de violência doméstica no Município de Araraquara (SP) Brasil [RA 7]

A partir do segundo semestre do segundo ano de atividades do Projeto serão implementados 6 projetos pilotos, um em cada cidade parceira no Brasil. Os projetos pilotos terão como beneficiarias as mulheres vitimas ou que correm o risco de sofrer violência.

A Prefeitura de Araraquara apresenta um projeto piloto de formação sobre a questão de gênero – legislação, violência, repercussões – seguindo as prerrogativas indicadas pela Lei Federal Maria da Penha (n° 11.340\06). As beneficiarias serão 200 mulheres vitimas de violência familiar. Em primeiro lugar as usuárias de dois serviços públicos de refere: O Centro de Referência da Mulher “Professora Heleieth Saffioti” e a Casa Abrigo ”Alaide Aparecida Kurunaga”. Também serão envolvidas no curso de formação: as participantes das oficinas comunitárias, as lideres comunitárias, os membros do Conselho Municipal de Direitos das Mulheres e as participantes da Plenária Temática do Orçamento Participativo e das Campanhas 8 de março e 25 de novembro.

Os módulos de formação serão três, com uma duração total de 8 meses e terão o objetivo de fornecer informações adequadas sobre os direitos das mulheres e o papel dos serviços públicos além de

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divulgar e promover a aplicação da Lei Maria da Penha. O projeto também prevê a promoção de ações participativas de prevenção e de redução dos índices de violência doméstica contra as mulheres do Municipio.

Empoderamento de 100 mulheres usuárias dos serviços de apoio às mulheres em situação de violência doméstica e de gênero no Município de Recife [RA 8]

No Município de Recife, capital do Estado de Pernambuco, esta prevista a implementação de um projeto piloto direcionado às mulheres que utilizam os serviços de apoio para mulheres vitimas ou que correm o risco de sofrer violência: o “Centro de Referência Clarice Lispector” e a “Casa Abrigo Sempre Viva”.

As atividades serão voltadas especialmente à formação profissional com cursos de realização de bijuterias e apoio à inserção profissional das mulheres, especialmente na área do pequeno comércio. A profissionalização sera’ acompanhada por ações de sensibilização e de informação sobre as questões ligadas aos direitos das mulheres para contribuir ao empoderamento, à auto-estima e à conscientização necessária que permita que as mulheres se tornem cidadãs ativas e responsáveis.

Implementação do Centro de Referencia e de Atendimento às Mulheres Vitimas de Violência no Municipio di Barra do Garças [RA 9]

O Município de Barra do Garças no Mato Grosso é um dos mais extensos do Brasil. E’ um Município relativamente jovem que necessita de apoio para a realização e o fortalecimento de serviços para os cidadãos, entre estes os serviços de atendimento às mulheres. Neste âmbito, a prioridade é a

assistência imediata, integral e humanizada às mulheres vitimas de violência sexual e domestica. Por isto esta’ em fase de implementação o Centro de Referencia e Atendimento às Mulheres Vitimas de Violência, com a perspectiva de apoiar cerca de 300 mulheres por ano. O centro, que sera’ o único numa área muito vasta prestara’ assistência multi-disciplinar: sanitária, sócio-assistencial e jurídica. As atividades que serão atuadas por meio do micro-projeto, além do apoio à implementação do Centro terão foco na sensibilização, na realização de um serviço de atendimento itinerante e na formação profissional de um grupo de mulheres.

Ações integradas e desenvolvimento do projeto “Oficinas habitus” nas escolas e nas comunidades do Município de Contagem [RA 10]

O Município de Contagem (MG) pretende desenvolver um projeto especifico: “Construir novos valores para uma vida sem violência”. As atividades propostas estão direcionadas à conscientização da sociedade- especialmente no âmbito familiar, escolar e comunitário – por meio de iniciativas multi-disciplinares de redescoberta artística e de construção de uma abordagem positiva e ativa sobre os temas da realidade e da cidadania.

Esta abordagem ampla beneficiara’ não somente as mulheres, mas também as comunidades e os jovens, vistos como parte ativa e futura da sociedade, que tem e terão um papel fundamental para contribuir com a erradicação da violência na sociedade.

O Projeto prevê diversos tipos de ação:

− - Geral, com 1 campanha de sensibilização e informação para a população e 10 oficinas territoriais;

− - Com os atores e protagonistas, por meio de atividades de coordenação entre os serviços envolvidos e com a formação dos operadores (Conferencia territorial);

− - Com a população vulnerável, seja as mulheres que os jovens e as famílias de baixa renda (por serem as mais sujeitas ao fenômeno de violência contra as mulheres), por meio de 30 laboratórios e 10 cursos de formação profissional para 300 alunos e 100 mulheres.

− Formação e apoio à inserção profissional de 160 mulheres no Município de Santos [RA 11] O Município de Santos, localizado no Estado de São Paulo, também pretende direcionar as suas atividades para a formação profissional, com atividades geradoras de renda que privilegiam a formação de cooperativas e associações.

As beneficiarias serão 160 mulheres vitimas de violência que receberão uma formação geral sobre a criação e a gestão de negócios e sobre as possíveis formas de organização e gestão profissional.

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Em base às capacidades, experiências e aspirações das mulheres que participarão do modulo de formação/conscientização especifico serão identificados os setores de atividades econômicas a serem desenvolvidos.

Em seguida, as mulheres serão acompanhadas por um formador especializado e por um especialista em gestão de negócios durante os primeiros 4 meses de atividade. Prevê-se o acompanhamento de 15 iniciativas de criação de pequenos negócios.

Será também realizada uma campanha de sensibilização sobre a violência contra as mulheres no território municipal.

Programa de Direitos e Trabalho para 140 mulheres nas áreas periféricas do Município de Belo Horizonte [RA 12]

Na Cidade de Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais, os serviços para as mulheres são bem estruturados. A Coordenadoria das Mulheres foi constituída mais de dez anos atrás e coordena o grupo “Direitos das Mulheres” no âmbito do Programa “100 Cidades” no Brasil.

As ações previstas no projeto piloto apresentado por Belo Horizonte se referem ao apoio e à expansão dos serviços existentes para mulheres residentes em áreas periféricas da cidade.

No especifico, prevê-se o fortalecimento do serviço de assistência jurídica para as mulheres vitimas de violência e a formação e o acompanhamento da inserção profissional de 140 mulheres de bairros periféricos. Tudo isto sera’ suportado por uma campanha de sensibilização que contribuira’ para a seleção das mulheres que beneficiarão do curso.

Atividade

(NB as atividades estão ligadas às RA)

Organização do Seminário de Inicio das Atividades[1.1. Att.]

A primeira atividade do Projeto será o Seminário de Inicio das Atividades que será realizado no Brasil e contará com a participação de representantes de todos os governos locais e entes sócios e associados do Projeto. O Seminário terá uma duração de três dias e o objetivo de elaborar o plano de ação compartilhado do Projeto; além da assinatura do Acordo de Colaboração entre todos os parceiros. Constituição do Comitê de Pilotagem do Projeto [1.2. Att.]

Durante o Seminário de Inicio de Atividades será’ constituído o Comitê de Pilotagem [CdP] do Projeto que envolvera’ os gestores públicos. O CdP será’ constituído por representantes das 15 AL participantes do projeto e desenvolvera’ as seguintes funções :

3.- garantir a conexão entre as atividades do projeto e as outras iniciativas de cooperação descentralizadas sobre os mesmos temas;

3.- dar visibilidade ao projeto em ocasião de eventos e encontros locais, regionais, nacionais e internacionais;

3.- avaliar os resultados do projeto no final de cada ano por meio de um relatório da Equipe Operacional [EO];

3.- determinar eventuais modificações ao longo da realização do Projeto; 3.- avaliar as atividades de fortalecimento do Projeto;

3.- propor novas idéias de projetos seja durante que no final do projeto;

O CdP se reunira’ 3 vezes durante o Projeto, em paralelo com as atividades 3.2. Att., 3.7 Att. e 6.4. Att.

Constituição da Equipe operacional [1.3. Att.]

A equipe operacional [EO] será constituída por 4 pessoas: desde o coordenador do Projeto na Itália, da referencia para o chefe de fila (Província de Torino), da referencia para a Cidade de Belo Horizonte, do especialista local em gestão de projetos, que é a referencia operacional no Brasil e que trabalhara’ nos escritórios da Coordenadoria da Mulher de Belo Horizonte.

A EO tem o papel de garantir o bom funcionamento do Projeto; especialmente o monitoramento do Projeto nas diversas áreas de atuação, apoiar a administração do Projeto efetuada pela Província de Torino na gestão financeira, redigir os relatórios anuais de atividade (de uso interno e para a C.E.), coordenar os parceiros nas atividades de Projeto. Além de manter a comunicação à distancia EO se

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reunira’ pelo menos 12 vezes ao longo do Projeto.Os encontros contarão com a participação de pelo menos um responsável italiano e um responsável local.

Definição de um modelo compartilhado de coleta e sistematização de boas praticas. [2.1. Att.] Durante o Seminário de inicio de atividades, a EO suportada pelos referentes locais, ira’ traçar as diretrizes metodológicas para a coleta e a sistematização das boas praticas, que serão estruturadas por meio de um trabalho à distancia. O modelo levara’ em consideração uma divisão temática e territorial. As temáticas sobre o enfrentamento à violência contra as mulheres incluirão os aspectos de proteção e redução dos danos e os aspectos de integração social e profissional.

O modelo será distribuído para todos os parceiros para garantir a homogeneidade de analise e coleta de dados.

Coleta e sistematização de dados nos territórios parceiros [2.2. Att.]

No primeiro quadrimestre do projeto cada parceiro recolhera’ os dados sobre as boas praticas de enfrentamento à violência contra as mulheres no território. Esta atividade será desenvolvida pelas AL italianas e latino-americanas, mapeando e sistematizando os serviços públicos e as atividades da sociedade civil. Sera’ utilizado o modelo desenvolvido [cfr 2.1. Att.].

Redação de 5 pré-relatorios nacionais [2.3. Att.]

Tendo como base a coleta de dados efetuada no território e as eis e boas praticas nacionais serão redigidos 5 relatórios (Brasil, Argentina, Uruguai, e Itália) que terão valor parcial e não serão totalmente significativos para explicar a realidade nacional. Na verdade, os relatórios terão a função de definir o contexto das situações dos 15 territórios das AL em relação a situação nacional, analisando a conformidade das praticas e as linhas políticas e legislativas. O objetivo do relatório é a estruturação dos relatórios sintéticos.

Redação de um relatório de síntese das boas praticas de enfrentamento à violência contra as mulheres [2.4. Att.]

O relatório de síntese ira’ recolher as descrições e a analise de cada território [ver RA2] e será redigido pela equipe operacional e validado pelos membros do CdP.

O relatório será estruturado em base a um esquema que levara’ em consideração as diferenças nacionais e territoriais, analisara’ e descrevera’ algumas questões e temáticas especificas:

- Diagnostico territorial

- Rede entre os serviços (sanitário, escolar, abrigos, centros de referencia, …) - Formação dos operadores

- Campanhas de sensibilização

- Estimulo às iniciativas dos jovens e das mulheres nos bairros mais degradados das cidades - Apropriação de espaços públicos (centros de agregação para mulheres, etcetera

-Articulação entre os serviços de segurança: melhoramento da acolhida das denuncias - Assistência jurídica

- Saúde feminina nas estruturas publicas

- Constituição e potencializarão de serviços de atendimento antiviolência - Sensibilização dos homens

- Realização e fortalecimento de abrigos e centros de referencia - Ações de Acompanhamento profissional

Publicar on-line o esquema de coleta de dados e o Relatório [2.5. Att.]

O relatório será colocado à disposição dos participantes nos sites institucionais dos parceiros. Será possível baixar e atualizar as fichas de mapeamento, para consultar e inserir boas praticas, novos exemplos e projetos.

Para isto também será utilizado o site de “100 Cidades” www.progetto100citta.it, que já dispõe de um esquema de mapeamento (utilizado para os projetos de cooperação descentralizada Italia-Brasil em geral)

Organização de visitas técnicas: no Brasil, Uruguai, e Argentina [3.1. Att.]

No começo do segundo ano de atividades (em paralelo com as atividades 3.2. 3.3 e 3.4) serão realizadas 9 visitas técnicas nas realidades latino-americanas, na Argentina, no Uruguai e no Estas

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visitas serão realizadas pelo CdP que será dividido em delegações para cada realidade territorial. As visitas serão diretamente ligadas a assinatura dos Acordos bilaterais entre as AL italianas e dos 4 paises latinoamericanos [ver4.1. Att.]. As visitas terão portanto um valor político e técnico. Estão também previstas 9 visitas técnicas, para Belo Horizonte, Recife, Contagem, Araraquara, Santos, Barra do Garça, Pergamino, Canelones e Rosario.

Workshop intermediário de definição das diretrizes metodológicas [3.2. Att.]

No mesmo período será realizado o Workshop intermediário, de 3 dias, organizado na Cidade de Belo Horizonte. O WS tem entre seus objetivos a definição e confirmação das diretrizes metodológicas de enfrentamento à violência contra as mulheres.

PARTE A.

O relatório da EO do primeiro ano de Projeto e dos resultados obtidos

PARTE B.

A avaliação, por parte do CdP, do estado de avançamento do Projeto

PARTE C.

A programação operacional do segundo ano de atividades do projeto Organização do modelo de formação e seleção dos funcionários públicos e dos operadores participantes [3.3. Att.]

A atividade, prevalentemente desenvolvida on-line será realizada pela EO e prevê a seleção, em base aos Cv e as funções de responsabilidade, de 25 parceiros das AL . Preve-se que beneficiarão da formação 25 funcionários e operadores empenhados nos serviços públicos de enfrentamento à

violência contra as mulheres identificados pelas próprias AL.. O orçamento do projeto prevê os custos de formação e de estadia dos participantes. As despesas de viagem serão cobertas para um Maximo de 18 participantes. Outros entes e associações interessadas em participar deverão cobrir as próprias despesas de viagem. Neste caso também a seleção será efetuada pela EO.

Formação residencial no Brasil [10 dias] de 25 funcionários públicos e operadores do setor [3.4. Att.]

O percurso de formação do projeto esta’ organizado em três fases, distintas e ligadas umas as outras - formação residencial no Brasil

−−−− formação a distancia

−−−− formação residencial na Itália (no ILO)

A Equipe de Formação será composta pelos mesmos funcionários e especialistas beneficiários que tratarão de diversos temas e aspectos em base às suas competências e experiências. Podemos dizer de co-formação entre funcionários e beneficiários, partindo da idéia que os “especialistas” das questões ligadas à violência contra as mulheres são os próprios funcionários e técnicos e que o melhoramento de suas capacidades profissionais pode ser alcançado por meio do intercambio de experiências e boas praticas entre iguais.

A formação será realizada na Escola Sindical de Belo Horizonte, que tem uma ligação com a Iscos de Turim e prevê uma estadia de 15 dias.

Do ponto de vista metodológico será organizada em base a 4 eixos transversais:

a) aulas teóricas frontais por parte de 4 especialistas das (legislações e diretrizes nacionais) b) focus group de intercambio de experiências;

c) visitas às realidades significativas de Belo Horizonte e Contagem, que completarão as visitas organizadas anteriormente[ver 3.1. Att.];

d) encontro com representantes das organizações nacionais e internacionais (Ministérios, CE, Ongs, representantes diplomáticos, associações da sociedade civil, movimentos).

O enfrentamento à violência contra as mulheres será tratado também por meio de tematizações:

−−−− contexto e analise do fenômeno

−−−− aspectos de legislação e normativas;

−−−− políticas e programas de prevenção e sensibilização

−−−− políticas e programas de redução dos danos

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−−−− envolvimento das vitimas na definição das políticas e dos programas de enfrentamento à violência contra as mulheres

Quando a formação for concluída serão delineadas e avaliadas pelos participantes as diretrizes metodológicas e das praticas de redução da violência contra as mulheres, que serão aplicadas nas atividades do segundo e terceiro ano de projeto..

Formação a distancia e co-formação dos funcionários e dos operadores formados [3.5. Att.] A co-formaçao continuara’ nos próximos meses com intercâmbios dos grupos temáticos (focal group) estruturados durante a formação residencial. Cada grupo terá’ um Ente e um referente institucional e técnico de referencia que será’ encarregado de estruturar a componente local da formação residencial seguinte. [ver 3.6. Att.]

Organização e visitas técnicas na Itália [3.7. Att.]

No final do segundo ano de atividades- em correspondência a atividade 3.8. –serão realizadas visitas técnicas e de conhecimento dos serviços das AL parceiras e de outras realidades significativas do território. Nesta ocasião também estão previstos encontros institucionais entre os entes firmatarios dos acordos bilaterais. [ver 4.1. Att.].

Estão previstas visitas nos territórios provinciais de Milano, Alessandria e Novara e nas Cidades de Borgiallo e Collegno.

Formação residencial na Itália [10dias] de 25 funcionários públicos e operadores do setor [3.8. Att.]

A atividade será’ realizada no centro de formação das Nações Unidas de Torino (I.L.O.)onde serão hospedados os 25 funcionários e operadores beneficiários da formação

O projeto se encarregara’ de cobrir os custos de viagem e estadia de 18 funcionários e operadores latino-americanos, permitindo a participação de entes e organizações não parceiras do projeto. O modulo de formação seguira’ as mesmas linhas descritas na atividade 3.4. que serão eventualmente redefinidas em base às exigências das atividades anteriores.

Em seguida será redigido um guia metodológico para o enfrentamento à violência contra as mulheres. Definição de parcerias bilaterais por parte do Comitê de Pilotagem [4.1. Att.]

Durante o segundo encontro, no WS intermediário [ver 3.2. Att] o CdP definira os parceiros bilaterais entre as AL parceiras do projeto. Estes Acordos, a princípio bilaterais, poderão envolver mais de uma Al para fortalecer as ações pontuais dentro de um quadro institucional mais amplo.

O CdP avaliara’ os vários aspectos temáticos e operacionais das atividades das AL para que todos os participantes possam compartilhar das linhas programáticas.

9 Acordos bilaterais entre cidade italianas e latino-americanas [4.2. Att.] Os 9 acordos envolverão as15 Al parceiras e deverão levar em conta:

−−−−

AL de grande dimensão: Canelones, Rosario, Pergamino, Belo Horizonte, Recife, Provincia di Torino e Provincia di Milano;

−−−−

AL de média dimensão: Contagem, Araraquara, Santos, Provincia di Novara, Provincia di Alessandria;

−−−−

AL de pequena dimensão: Barra do Garças, Collegno, Borgiallo.

Definição da equipe especifica para cada acordo e da equipe de acompanhamento (equipe operacional ampla) [4.3. Att.]

Cada Acordo identificara’ uma equipe e referentes técnicos. A equipe devera’ ser formada por especialistas no setor identificados pelas AL parceiras [cfr RA 7, 8, 9, 10, 11, 12].

Sera’ também definida uma equipe de acompanhamento [EdA] formada por 8 membros representantes de 4 AL italianas e 4 latino-americanas

A EdA será uma das chaves para alcançar o objetivo de durabilidade da proposta. A constituição de uma forma de organização intermediaria entre o nível operacional [EO] e o nível político e

institucional (CdP) è fundamental para assegurar a durabilidade das parcerias ativas entre AL italianas e latino-americanas.

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Atualização do mapeamento e das boas praticas nos territórios municipais [5.1. Att.] Cada AL realizara’ uma atualização territorial das boas praticas em relação ao enfrentamento à violência contra as mulheres, cuja definição tem dois objetivos: um analítico-metodologico e o outro participativo-inclusivo.

Esta fase prevê a definição dos programas e das políticas municipais portanto é muito importante o diagnostico territorial.

Visitas às realidades territoriais para estudar açoes de enfrentamento à violencia [5.2. Att.] Atividade ligada a atividade anterior [ver 5.1. Att]

Relatório sobre as prioridades e as diretrizes plurianuais de ações de enfrentamento à violência contra as mulheres [5.3. Att.]

Depois das atividades 5.1. e 5.3, serão redigidos 9 relatórios de diagnostico territorial e de

identificação das diretrizes municipais. Os relatórios serão analisados nos seminários seguintes. [cfr 5.4. Att.].

Os relatórios serão redigidos pelas Secretarias Municipais das cidades latino-americanas, com o apoio das AL parceiras, no âmbito dos acordos assinados [ver4.2. Att.].

Organização de 9 Seminários municipais de articulação entre os entes, os serviços e as associações sobre as políticas ativas de prevenção da violência contra as mulheres [5.4. Att.] Nos SEMINÁRIOS serão realizados debates públicos sobre os relatórios desenvolvidos na atividade de diagnostico territorial.

Nos 9 municípios serão organizados encontros de 3 dias abertos ao publico para :

−−−−

- Apresentar o Relatório;

−−−−

- validar o diagnostico territorial e o debate sobre as diretrizes

−−−−

- definir as diretrizes compartilhadas pela comunidade, associações, instituições e movimentos ativos sobre o tema.

−−−−

Constituição do Comitê municipal para a atuação das políticas de enfrentamento à violência contra as mulheres [6.1. Att.]

Em cada Município sera’ constituído um Comitê que ira’ traduzir em ações, ou seja num programa municipal, as diretrizes identificadas.

O Comitê sera’ composto por: um representante da administração local (função politica); um funcionário especialista em questões de gênero; um representante das associações; um representante das comunidades. O Comitê também tera’ funcionários especializados em outros temas pertinentes como a formação profissional, a saúde e a educação.

Estruturação e fortalecimento do serviço de enfrentamento à violência contra as mulheres em cada Municipio [6.2. Att.]

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