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17486/12 ADD 1 REV 1 cm/fc 1 DQPG

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(1)

CONSELHO DA

UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 26 de março de 2013 (27.05) (OR.en) 17486/12

ADD 1 REV 1

PV/CONS 68 JAI 896 COMIX 723 ADENDA AO PROJETO DE ATA

Assunto: 3207.ª reunião do Conselho da União Europeia (JUSTIÇA E ASSUNTOS INTERNOS), realizada em Bruxelas, em 6 e 7 de dezembro de 2012

(2)

PONTOS EM DELIBERAÇÃO PÚBLICA1

Página

Lista de PONTOS "A" (doc. 17110/12 PTS A 102)

Ponto 1 Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo à competência judiciária, ao reconhecimento e à execução de decisões em matéria civil e

comercial (reformulação) [Primeira leitura] (AL) ... 4 Ponto 2 Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que altera o

Regulamento (CE) n.º 1225/2009 do Conselho, relativo à defesa contra as

importações objeto de dumping dos países não membros da Comunidade Europeia

[primeira leitura] (AL) ... 4 Ponto 3 Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece

os critérios e mecanismos de determinação do Estado-Membro responsável pela análise de um pedido de proteção internacional apresentado num Estado-Membro por um nacional de um país terceiro ou um apátrida (Reformulação) [Primeira

leitura] ... 4 Ponto 4 Projeto de orçamento retificativo n.º 6 ao orçamento geral para o exercício

de 2012 ... 7 Ponto 5 Novo projeto de orçamento da União Europeia para o exercício de 2013 ... 7

PONTOS CONSTANTES DA ORDEM DO DIA (doc. 17102/12 OJ/CONS 67 JAI 860 COMIX 696 + COR 1)

Ponto 3 Sistema Europeu Comum de Asilo [primeira leitura] ... 10 Ponto 9 Proposta de diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho sobre o congelamento

e o confisco dos produtos do crime na União Europeia [primeira leitura] ... 10 Ponto 10 Proposta de diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa ao abuso de

informação privilegiada e à manipulação de mercado (abuso de mercado)

[primeira leitura] ... 10 Ponto 11 Proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo ao

reconhecimento mútuo de medidas de proteção em matéria civil [primeira leitura] ... 11

(3)

Ponto 12 Pacote para a proteção de dados [primeira leitura] ... 12 Ponto 13 Proposta de diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à luta contra a

fraude lesiva dos interesses financeiros da União através do direito penal [primeira

leitura] ... 12 Ponto 14 Proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que cria uma

decisão europeia de arresto de contas para facilitar a cobrança transfronteiriça de

créditos em matéria civil e comercial [primeira leitura] ... 13 Ponto 15 Proposta de regulamento do Conselho relativo à competência, à lei aplicável, ao

reconhecimento e à execução de decisões em matéria de regimes matrimoniais Proposta de regulamento do Conselho relativo à competência, à lei aplicável, ao reconhecimento e à execução de decisões sobre os efeitos patrimoniais das

parcerias registadas ... 13 *

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DELIBERAÇÕES LEGISLATIVAS

(deliberação pública nos termos do artigo 16.º, n.º 8, do Tratado da União Europeia) PONTOS "A"

1. Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo à competência judiciária, ao reconhecimento e à execução de decisões em matéria civil e comercial (reformulação) [Primeira leitura] (AL)

PE-CONS 56/12 JUSTCIV 294 CODEC 2277 OC 536 + REV 1 (es)

O Conselho aprovou a alteração constante da posição do Parlamento Europeu em primeira leitura e adotou o ato proposto assim alterado, em conformidade com o artigo 294.º, n.º 4, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. De acordo com os protocolos pertinentes anexos aos Tratados, a Delegação Dinamarquesa não participou na votação. (Base jurídica: artigo 67.º, n.º 4, e alíneas a), c) e e) do artigo 81.º, n.º 2, do TFUE)

2. Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que altera o Regulamento (CE) n.º 1225/2009 do Conselho, relativo à defesa contra as importações objeto de dumping dos países não membros da Comunidade Europeia [primeira leitura] (AL)

PE-CONS 60/12 ANTIDUMPING 85 COMER 217 WTO 337 CODEC 2420 OC 571

O Conselho aprovou a alteração constante da posição do Parlamento Europeu em primeira leitura e adotou o ato proposto assim alterado, em conformidade com o artigo 294.º, n.º 4, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. (Base jurídica: artigo 207.º, n.º 2, do TFUE.)

3. Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece os critérios e mecanismos de determinação do Estado-Membro responsável pela análise de um pedido de proteção internacional apresentado num Estado-Membro por um

nacional de um país terceiro ou um apátrida (Reformulação) [Primeira leitura] – Acordo político

16332/12 ASILE 138 CODEC 2704 + COR 1 (lt)

+ ADD 1 + ADD 2

aprovado pelo Coreper, 2.ª Parte, em 27.11.2012

(5)

Declaração da Grécia

"1. A conclusão do Sistema Europeu Comum de Asilo (SECA) permitirá desenvolver novas iniciativas, centradas numa solidariedade sincera e genuína para com os Estados--Membros, em especial aqueles que se situam nas fronteiras externas da UE. O Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE) estabelece institucionalmente, pela primeira vez, a noção de "solidariedade", bem como a de partilha equitativa de

responsabilidades entre os Estados-Membros (artigo 80.º)1 nos domínios da migração e do asilo.

2. As questões de asilo assumem especial importância e caráter prioritário para a Grécia, que é um dos Estados-Membros que enfrentam fortes pressões nas suas fronteiras externas devido aos fluxos mistos de migrantes ilegais. Neste contexto, a Grécia está a levar a cabo uma reforma abrangente dos seus sistemas de gestão de asilo e migração, apoiando assim de forma efetiva e constante o desenvolvimento do SECA.

3. A Grécia considera que a reformulação do "Regulamento de Dublim" se revelou menos ambiciosa do que deveria ter sido, uma vez que, nomeadamente, não oferece respostas substanciais às preocupações e questões prementes com que se confrontam os Estados--Membros nas fronteiras externas da UE. Esta situação deve-se a três grandes motivos: • A disposição relativa ao critério da "primeira entrada" nunca foi analisada nos

debates relativos à reformulação do "Regulamento de Dublim".

• O texto final não inclui nenhuma disposição sobre a suspensão das transferências. • O novo artigo 31.º limita-se ao sistema de asilo e não contém qualquer referência

às pressões devidas aos fluxos migratórios mistos.

4. Pelas razões acima expostas, a Grécia não pode dar o seu apoio ao acordo político, tal como apresentado no âmbito da rubrica de pontos "A".

Declaração da Eslovénia

"A Eslovénia concorda com a opinião de que o Regulamento "Dublim" é um dos elementos centrais do Sistema Europeu Comum de Asilo, pelo que contribui para o para o

funcionamento eficaz da política da UE em matéria de asilo.

A experiência passada revelou a necessidade de melhorar o funcionamento do Sistema de Dublim, mas ensinou-nos igualmente que tal melhoria deve ser realizada com prudência e prestando a devida atenção ao caráter horizontal do Regulamento. A Eslovénia é de opinião que este aspeto da questão não foi devidamente tido em conta no processo de negociações, razão pela qual a Eslovénia deseja manifestar a sua profunda preocupação com a

reformulação do Regulamento de Dublim.

1 Artigo 80.º: "As políticas da União referidas no presente capítulo e a sua execução são

regidas pelo princípio da solidariedade e da partilha equitativa de responsabilidades entre os Estados-Membros, inclusive no plano financeiro. Sempre que necessário, os atos da União adotados por força do presente capítulo conterão medidas adequadas para a aplicação desse princípio."

(6)

Várias das disposições alteradas são suscetíveis de representar significativos encargos financeiros e administrativos, prolongando assim o procedimento, o que é suscetível de fazer perigar o correto funcionamento do sistema no seu todo, agravando assim seriamente a situação das pessoas que a ele se encontram sujeitas.

A Eslovénia lamenta as novas regras relativas à entrevista pessoal adicional no procedimento de Dublim. Na nossa opinião, o princípio relativo a essa entrevista está suficientemente regulamentado na Diretiva "Procedimentos de Asilo", que prevê igualmente a sua aplicação no presente Regulamento. Uma duplicação das regras seria suscetível de representar uma carga administrativa significativa para as autoridades competentes dos Estados-Membros. A Eslovénia lamenta igualmente a redução dos prazos para a retenção constantes do artigo 28.º e a disposição segundo a qual a liberdade de uma pessoa não pode ser limitada apenas porque está sujeita ao procedimento de Dublim. A Eslovénia é de opinião que essas disposições seriam suscetíveis de prejudicar seriamente a possibilidade de os

Estados--Membros procederem eficazmente às transferências na sequência do disposto na Convenção de Dublim, bem como de ter um efeito negativo em toda a UE, devido à fuga dos requerentes, que não pode ser eficazmente evitada.

A Eslovénia manifesta a sua preocupação relativamente às regras adotadas no procedimento em relação aos menores não acompanhados e às pessoas dependentes. Embora plenamente cientes das necessidades especiais e da vulnerabilidade dessas pessoas, receamos que a obrigação de estabelecer laços de parentesco e de reunir as pessoas em causa com membros da sua família e outros familiares em termos tão alargados se venha a revelar, na prática, muito difícil de executar, e a representar uma carga administrativa significativa, em especial para as autoridades competentes dos Estados-Membros mais pequenos, prolongando assim a situação de incerteza dos requerentes de asilo em questão.

Por último, a Eslovénia gostaria de salientar mais uma vez a sua hesitação em relação à inclusão do Sistema de alerta rápido no âmbito do presente Regulamento, uma vez que não está diretamente relacionado com o procedimento de Dublim."

Declarações comuns e da Comissão

"1. O Parlamento Europeu e o Conselho convidam a Comissão a considerar, sem prejuízo do seu direito de iniciativa, a possibilidade de rever o artigo 8.º, n.º 4, da reformulação do Regulamento de Dublim quando o Tribunal de Justiça tiver proferido o seu acórdão sobre o Processo C648/11 MA e outros c/ Secretary of State for the Home Department ou, o mais tardar, nos prazos previstos no artigo 41.º do Regulamento de Dublim. O Parlamento Europeu e o Conselho exercerão então as respetivas competências legislativas, tendo em conta o interesse superior do menor.

Num espírito de compromisso e a fim de assegurar a adoção imediata da proposta, a Comissão aceita analisar o convite, no pressuposto de que se circunscreve às

circunstâncias específicas enunciadas e de que não abre um precedente."

"2. Em aplicação do presente regulamento, a Comissão reitera, ao propor condições uniformes para aplicação das disposições sobre transferências, segundo o previsto no presente regulamento, que garantirá que sejam cumpridos os atuais padrões de

transferência, estipulados nos artigos 7.º a 10.º do Regulamento (CE) n.º 1560/2003 da Comissão, de 2 de setembro de 2003, relativo às modalidades de aplicação do

(7)

"3. A Comissão sublinha que invocar o artigo 5.º, n.º 4, ponto 2, alínea b), de forma sistemática é contrário à letra e ao espírito do Regulamento 182/2011 (JO L 55, de 28.2.2011, p. 13). O recurso a esta disposição tem de corresponder a uma

necessidade concreta de derrogar à regra de princípio, segundo a qual a Comissão pode adotar um projeto de ato de execução quando não é emitido parecer. Sendo uma

exceção à regra geral estabelecida no artigo 5.º, n.º 4, o recurso ao ponto 2, alínea b), não pode simplesmente ser visto como um "poder discricionário" do legislador, antes tem de ser interpretado de forma restritiva e, por conseguinte, tem de ser justificado."

4. Projeto de orçamento retificativo n.º 6 ao orçamento geral para o exercício de 2012 – Posição do Conselho

17145/1/12 REV 1 FIN 989 PE-L 118

aprovada pelo Coreper, 2.ª Parte, em 5.12.2012

O Conselho adotou por maioria qualificada a sua posição sobre o projeto de orçamento retificativo n.º 6 ao orçamento geral de 2012, com o voto contra das Delegações

Dinamarquesa, Neerlandesa, Sueca e do Reino Unido. Declaração unilateral da Comissão

sobre o orçamento retificativo n.º 6/2012 e os recursos próprios do RNB

"A Comissão confirma que as contribuições dos Estados-Membros correspondentes aos recursos próprios com base no RNB necessárias para financiar o orçamento retificativo n.º 6/2012 serão inscritas pelo Eurostat nos orçamentos e contas nacionais referentes ao exercício de 2012, mesmo no caso de o desembolso efetivo vir a ser efetuado em janeiro de 2013, em conformidade com as regras contabilísticas pertinentes tal como aplicadas pelo Eurostat."

5. Novo projeto de orçamento da União Europeia para o exercício de 2013 – Posição do Conselho

17146/2/12 REV 2 FIN 990 17146/12 FIN 990 ADD 1 to 7

aprovada pelo Coreper, 2.ª Parte, em 5.12.2012

O Conselho adotou por maioria qualificada a sua posição sobre o novo projeto de orçamento da União Europeia para o exercício de 2013, com o voto contra das Delegações Neerlandesa, Austríaca, Sueca e do Reino Unido.

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Declarações comuns

1. Dotações de pagamento para 2013

"Atendendo aos esforços de consolidação orçamental que os Estados-Membros estão atualmente a desenvolver, o Parlamento Europeu e o Conselho, tomando nota do nível de pagamentos proposto pela Comissão para 2013, acordam numa redução do nível das dotações de pagamento para 2013 relativamente ao projeto de orçamento apresentado pela Comissão. Solicitam à Comissão que dê início às ações que forem necessárias de acordo com o Tratado e, em especial, que apresente um pedido de dotações de

pagamento adicionais num orçamento retificativo se as dotações inscritas no orçamento de 2013 se revelarem insuficientes para cobrir as despesas da subrubrica 1A

(Competitividade para o crescimento e o emprego), da subrubrica 1B (Coesão para o

crescimento e o emprego), da rubrica 2 (Preservação e gestão dos recursos naturais),

da rubrica 3 (Cidadania, liberdade, segurança e justiça) e da rubrica 4 (A UE como

protagonista global).

Além disso, o Parlamento Europeu e o Conselho instam a Comissão a apresentar, o mais tardar até meados de outubro de 2013, valores atualizados relativamente à situação e às estimativas referentes às dotações de pagamento da subrubrica 1B e ao desenvolvimento rural da rubrica 2 e a apresentar, se necessário, um projeto de orçamento retificativo. O Parlamento Europeu e o Conselho estão cientes de que pode vir a ser exigida a

apresentação de um projeto de orçamento retificativo já em meados de 2013. A fim de facilitar a decisão sobre o nível das dotações de pagamento no contexto do processo orçamental anual, as três instituições acordam em estudar a melhor forma de combinar as estimativas relativas às dotações de pagamento em gestão partilhada com as

necessidades correspondentes.

O Parlamento Europeu e o Conselho tomarão posição sobre um eventual projeto de orçamento retificativo o mais rapidamente possível, de modo a evitar qualquer insuficiência nas dotações de pagamento. Além disso, o Parlamento Europeu e o Conselho comprometem-se a deliberar rapidamente sobre qualquer eventual

transferência de dotações de pagamento, incluindo entre rubricas do quadro financeiro, a fim de otimizar a utilização das dotações de pagamento inscritas no orçamento e de as alinhar com a execução e as necessidades efetivas.

Nos termos do ponto 18 do Acordo Interinstitucional entre o Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão, sobre a disciplina orçamental e a boa gestão financeira, o Parlamento Europeu e o Conselho recordam a necessidade de assegurar, tendo em conta as condições de execução, uma evolução adequada do total das dotações de autorização, de modo a evitar uma evolução anormal das autorizações por liquidar ("RAL").

O Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão acompanharão ativamente a situação da execução do orçamento de 2013, ao longo do ano, centrando-se na execução dos pagamentos, nos pedidos de reembolso recebidos e nas previsões revistas, com base em informações detalhadas fornecidas pela Comissão.

Em todo o caso, o Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão recordam a

responsabilidade que partilham, conforme estabelecido no artigo 323.º do TFUE, nos termos do qual "[o] Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão velam pela

disponibilidade dos meios financeiros necessários para permitir que a União cumpra as suas obrigações jurídicas para com terceiros".

(9)

2. Necessidades de pagamento para 2012

"O Parlamento Europeu e o Conselho tomam nota de que o nível de pagamentos proposto pela Comissão no projeto de orçamento para 2013 se baseou no pressuposto de que as necessidades de pagamento em 2012 seriam satisfeitas com as dotações disponíveis no orçamento de 2012. Todavia, as dotações de pagamento adicionais autorizadas no orçamento retificativo n.º 6/2012 foram reduzidas em 2,9 mil milhões de EUR relativamente ao montante proposto pela Comissão, e não estão ao nível de todos os pedidos de pagamento recebidos. Por conseguinte, a Comissão compromete-se a apresentar, em tempo útil durante o ano de 2013, um projeto de orçamento retificativo consagrado exclusivamente à cobertura dos pedidos suspensos relativos a 2012, logo que as suspensões sejam levantadas, bem como das outras obrigações legais pendentes, sem prejuízo da boa execução do orçamento de 2013. A fim de assegurar uma elaboração sólida e correta do orçamento da UE, o Parlamento Europeu e o Conselho tomarão posição sobre um eventual projeto de orçamento retificativo o mais rapidamente possível, de modo a cobrir eventuais desfasamentos pendentes."

3. A rubrica 5 e a adaptação dos vencimentos e das pensões

"O Parlamento Europeu e o Conselho acordam em não incluir nesta fase o impacto

orçamental da adaptação dos vencimentos de 2011 no orçamento de 2013. Sem prejuízo da posição do Conselho nos processos C-66/12, C-63/12, C-196/12 e C-453/12, solicitam solidariamente à Comissão que apresente, caso o Tribunal decida a favor da Comissão e logo que tal aconteça, um projeto de orçamento retificativo consagrado ao financiamento,

consoante necessário, do impacto da adaptação de 2011 para as instituições, incluindo o seu efeito retroativo nos anos anteriores e os eventuais juros de mora.

O Parlamento Europeu e o Conselho comprometem-se assim a aprovar esse projeto de orçamento retificativo o mais rapidamente possível e a preverem as dotações adicionais necessárias sem comprometerem as prioridades políticas."

Declaração unilateral das Delegações Neerlandesa, Sueca e do Reino Unido

"Os Países Baixos, a Suécia e o Reino Unido observam que, não prevendo o direito da União um procedimento de adoção formal para documentos políticos como as conclusões e as declarações, o Conselho decide sobre tais documentos por consenso. Este procedimento reflete a prática há muito estabelecida do Conselho de que não são aprovados se qualquer membro do Conselho a eles se opuser. Assim sendo, se as declarações forem aprovadas sem acordo consensual no Conselho, os Países Baixos, a Suécia e o Reino Unido não consideram que tais declarações foram adotadas e não se consideram – nem tão pouco o Conselho – vinculados pelo conteúdo de tais declarações.". Declaração unilateral da Delegação Dinamarquesa

"A Dinamarca vota a favor do orçamento de 2013. Simultaneamente, a Dinamarca não apoia a declaração relativa à suspensão dos pagamentos em 2012, que a Dinamarca considera relacionada com o orçamento retificativo n.º 6/2012, em relação ao qual a Dinamarca vota contra.".

(10)

PONTOS DA ORDEM DO DIA

3. Sistema Europeu Comum de Asilo [primeira leitura] – Ponto da situação

16853/12 ASILE 139 CODEC 2819

O Conselho procedeu a uma troca de impressões com base na situação em que se encontram as propostas legislativas respeitantes à criação do Sistema Europeu Comum de Asilo, tal como foi apresentada pela Presidência.

9. Proposta de diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho sobre o congelamento e o confisco dos produtos do crime na União Europeia [primeira leitura]

– Orientação geral

17117/12 DROIPEN 178 COPEN 264 CODEC 2887

O Conselho chegou a acordo sobre uma orientação geral para a diretiva na versão constante do doc. 17117/12. Esta orientação geral servirá de base às próximas negociações com o Parlamento Europeu no quadro do processo legislativo ordinário previsto no artigo 294.º do TFUE.

10. Proposta de diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa ao abuso de informação privilegiada e à manipulação de mercado (abuso de mercado) [primeira leitura]

– Orientação geral

16820/12 DROIPEN 174 EF 282 ECOFIN 990 CODEC 2813 O Conselho analisou o texto do projeto de diretiva na versão constante do

documento 16820/12. A Presidência concluiu que a orientação geral proposta gozava de apoio suficiente e que as negociações com o Parlamento Europeu poderiam ter início com base no referido texto.

(11)

11. Proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo ao reconhecimento mútuo de medidas de proteção em matéria civil [primeira leitura] – Orientação geral

17165/12 JUSTCIV 348 COPEN 265 CODEC 2900 + COR 1 (de)

+ COR 2

17441/12 JUSTCIV 353 COPEN 269 CODEC 2960

+ 17461/1/12 JUSTCIV 354 COPEN 270 CODEC 2965 REV 1 O Conselho:

a) tomou nota das declarações da Delegação Húngara e da Delegação Finlandesa a seguir reproduzidas (docs. 17441/12 e 17461/1/12 REV 1),

b) aprovou o compromisso referente ao projeto de orientação geral constante do doc. 17165/12, e

c) apelou a que, nessa base, se concluíssem rapidamente a seguir ao Conselho os trabalhos de natureza técnica sobre os restantes considerandos.

Declaração da Hungria

sobre o artigo 5.º-B, n.º 2, e o artigo 8.º, n.º 3

"O artigo 5.º-B, n.º 2, e o artigo 8.º, n.º 3, da Proposta de regulamento do Parlamento

Europeu e do Conselho relativo ao reconhecimento mútuo de medidas de proteção em matéria civil na forma apresentada ao Conselho JAI de 6-7 de dezembro de 2012 tendo em

vista a adoção de uma orientação geral, contêm disposições sobre a pessoa causadora da ameaça e exigem que o Estado-Membro efetue a notificação "por carta registada com aviso de receção ou equivalente" mesmo que a pessoa resida num Estado terceiro.

No entanto, ao abrigo das convenções internacionais aplicáveis sobre citação e notificação de atos em matéria civil, uma série de Estados terceiros não permite este método de citação e notificação de atos estrangeiros (através dos serviços postais) no seu território. A Hungria está convicta de que não se pretende com o regulamento obrigar unilateralmente tais Estados terceiros a aceitar este método de citação e notificação de medidas de proteção emitidas nos Estados-Membros. Por conseguinte, a Hungria salienta o seu entendimento de que as

disposições em apreço não devem afetar a aplicação de convenções internacionais celebradas pela Hungria com Estados terceiros que contêm disposições sobre citação e notificação transfronteiras de atos judiciais e extrajudiciais em matéria civil."

Declaração da Finlândia

"A Finlândia partilha resolutamente do objetivo de reforçar os direitos das vítimas na União Europeia. Congratula-se, pois, com o projeto de regulamento, que constitui um importante elemento do mecanismo europeu abrangente destinado a assegurar o reconhecimento mútuo das medidas de proteção.

(12)

As decisões de proteção são, por natureza, preventivas. Para assegurar o efeito preventivo e a eficácia das decisões de proteção, é essencial que a pessoa causadora da ameaça seja

informada do reconhecimento noutro Estado-Membro. No entanto, de acordo com o projeto de regulamento, nas situações em que não haja necessidade de ajustamento da decisão de proteção no Estado-Membro requerido, a pessoa causadora da ameaça não é informada de que é invocada uma certidão. Nessas situações, a pessoa causadora da ameaça não é, portanto, informada de que a medida de proteção é reconhecida noutro Estado-Membro. Isso pode conduzir a uma situação em que a pessoa infrinja involuntariamente a medida de proteção. Além disso, a pessoa causadora da ameaça não sabe qual é o Estado-Membro requerido, pelo que fica na realidade impedida de utilizar as vias de recurso previstas nos artigos 12.º e 12.º-A. A este respeito, infelizmente, o projeto de regulamento não garante plenamente a eficácia do regulamento na prática."

12. Pacote para a proteção de dados [primeira leitura]

Relatório sobre os progressos realizados sob a Presidência Cipriota = Relatório de situação / Debate de orientação

16525/1/12 REV 1 DATAPROTECT 132 JAI 819 DAPIX 145 MI 753 FREMP 141 DRS 131 CODEC 2744

+ REV 1 + COR 1 (sv)

Com base no relatório da Presidência, o Conselho procedeu a um debate de orientação na sequência do qual manifestou estar de acordo com a ação futura proposta pela Presidência para as três questões horizontais referidas no relatório. A respeito da necessidade de reduzir a sobrecarga administrativa e os custos de execução que recaem sobre as empresas, o ministro do Reino Unido apresentou dados quantitativos (DS 1854/12) dos quais se depreende que, se não for alterada, a proposta de regulamento apresentada pela Comissão provocaria

efetivamente um aumento dos custos gerais suportados quer pelo setor público quer pelo setor privado do Reino Unido, e não a redução desses mesmos custos, como a Comissão afirmava na sua avaliação de impacto. A respeito da necessidade de aumentar a flexibilidade para o setor público, a Comissão afirmou que se oporia a que o setor público fosse excluído do âmbito do regulamento. Concluiu-se que não era ainda possível tomar uma decisão sobre a questão da natureza jurídica do instrumento.

13. Proposta de diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à luta contra a fraude lesiva dos interesses financeiros da União através do direito penal [primeira leitura]

– Ponto da situação

(13)

14. Proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que cria uma decisão europeia de arresto de contas para facilitar a cobrança transfronteiriça de créditos em matéria civil e comercial [primeira leitura]

– Debate de orientação

16350/12 JUSTCIV 335 CODEC 2706 O Conselho:

a) aprovou as orientações gerais para os futuros trabalhos, tal como são apresentadas no doc. 16350/12, e

b) apelou a que se desse continuidade aos trabalhos a nível técnico nessa mesma base.

15. Proposta de regulamento do Conselho relativo à competência, à lei aplicável, ao reconhecimento e à execução de decisões em matéria de regimes matrimoniais = Debate de orientação

Proposta de regulamento do Conselho relativo à competência, à lei aplicável, ao reconhecimento e à execução de decisões sobre os efeitos patrimoniais das parcerias registadas

= Debate de orientação

16878/12 JUSTCIV 344 O Conselho:

a) registou o amplo acordo dos Estados-Membros quanto às orientações para os trabalhos futuros, tal como são apresentadas no doc. 16878/12.

b) apelou a que se desse continuidade aos trabalhos a nível técnico com base nessas mesmas orientações, tendo em conta as observações tecidas pelas delegações.

Referências

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