Plano Local de Promoção da Acessibilidade - Estudos Município de Santarém

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julho 2012

Plano Local de Promoção da Acessibilidade - Estudos

Município de Santarém

FASE I – Levantamento e Diagnóstico

6. Transportes

7. Comunicação

8. Infoacessibilidade

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FASE I – Levantamento e diagnóstico

Volume III

6. Transportes

323

6.1. Introdução 324 6.2. Metodologia 325 6.3. Diagnóstico da Acessibilidade 327 6.3.1. Veículos 328 6.3.2. Infraestruturas de Apoio 331

6.4. Fichas de sistematização de tipologias de problemas 361

7. Comunicação

363

7.1. Introdução 365

7.2. Critérios da Análise 366

7.3. Análise - PARTE A 368

7.4. Análise - PARTE B 371

7.4.1. Itens da “Lista de Verificação 371

7.4.2. Tabelas de Análise Segundo os Critérios da “Lista de Verificação” 372

7.4.3. Resumo da Análise 377 7.5. Remate 378 7.6. Referências 379

8. Infoacessibilidade

380

8.1. Introdução

381

8.2. Espaços Internet 382 8.2.1. Metodologia 382 8.2.2. Biblioteca Municipal de Santarém 383 8.2.3. Sala de Leitura Bernardo Santareno 385

8.3. Acessibilidade Web 387 8.3.1. www.cm-santarem.pt 387 8.3.2. Conclusões 394 8.3. Acessibilidade Web 387 8.3.1. www.cm-santarem.pt 387 8.3.2. Conclusões 394

Índice

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6.1. Introdução

A acessibilidade deve ser considerada um direito universal, e para isso deve contemplar não só a deslocação em espaço público, o acesso aos edifícios, mas também o pleno usufruto das redes de transporte. São estas redes que permitem que um qualquer cidadão se desloque, dentro de um determinado espaço funcional. Assim, tudo deve centrar-se nas pessoas e não o inverso e as cidades e tudo o que elas englobam não fogem à regra.

As deslocações possuem características diferenciadas, indo de encontro às necessidades individuais ou globais, tendo em conta se são deslocações diárias, ocasionais, profissionais, de lazer, etc. As cidades e vilas devem, assim, corresponder e satisfazer as expectativas de Todos.

Os transportes coletivos tendem a diminuir as discrepâncias sociais, criando um efeito de inclusão se for permitido o acesso de Todos e as capacidades individuais não sejam fator limitativo.

Aos cidadãos com mobilidade reduzida, deve, assim, ser permitido o acesso, quer aos veículos, quer aos locais de paragem. Esta acessibilidade possibilita uma maior independência destas pessoas e estabelece as bases para uma sociedade mais democrática.

Assim, é fundamental analisar as condições em que operam os transportes coletivos (mais utilizados) num determinado local, bem como as infraestruturas de apoio indispensáveis à sua operacionalização.

“As (i)mobilidades, também nos transportem, são pois uma problemática do

desenvolvimento sustentado das cidades. Por isso, torna-se urgente e obrigatório que

sejam um fator a ter em conta no planeamento, desenvolvimento e gestão corrente da

mobilidade nas diferentes escalas nacionais, regionais e locais e pelos diferentes agentes

que participam na sociedade.”

TELES, Paula, A Mobilidade inclusiva, transportes acessíveis, in Revista Transportes n.º 64,

Junho 2008

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Figura 6.1. Metodologia de análise do sistema de transportes.

6.2. Metodologia

Dada a dimensão e/ou especificidade que a área de estudo pode abranger e a existência de vários tipos de transporte coletivo, entendemos restringir a análise aos tipos de transportes mais utilizados e que criam um efetivo esquema de rede. Deste modo e pela abrangência da área em estudo do Plano Local de Promoção da Acessibilidade do município da Santarém, é estudado o Transporte Coletivo Rodoviário. A análise dos transportes irá processar-se a dois níveis:

1. Análise dos veículos de transporte rodoviário: frota de autocarros utilizados pelos diferentes operadores, definindo linhas acessíveis, ou não acessíveis;

2. Análise das infraestruturas de apoio ao meio de transporte: paragens de autocarro e centrais de camionagem, no caso dos transportes rodoviários, etc.

Este estudo permite diagnosticar a acessibilidade dos veículos, bem como a acessibilidade de paragens uma vez que, para que se possam estabelecer percursos acessíveis em transporte coletivo tanto as infraestruturas como os veículos têm de ser completamente acessíveis.

As infraestruturas de apoio foram tratadas de modo semelhante, ou seja, são analisadas condições de acesso, circulação, acomodação, informação disponível, etc.

Foi solicitada à Câmara Municipal da Santarém, entidade promotora do Plano Local de Promoção da Acessibilidade, a informação, relativamente aos percursos e paragens servidas pelo serviço de Transporte Coletivo Rodoviário da área incluída neste plano.

Recolha de

Informação

Escolha de tipologia de

transportes a analisar

Levantamentos no

Terreno

Tratamento de dados

Análise da

Acessibilidade

Veículos

(Linhas)

Infraestruturas

(Paragens)

Acessível

Inacessível

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Linhas

Scalabus 1 | Escola Mem Ramires - Quinta da Besteira Scalabus 2 | Estação CP - Gare Rodoviária

Scalabus 3 | Estação CP - Politécnico Scalabus 4 | Estação CP - Gare Rodoviária

Figura 6.2 Localização das infraestruturas de apoio

Para além disso, para fundamentar a informação recebida, durante o trabalho de levantamento no terreno foram identificadas e analisadas as paragens e a sua forma de sinalização (abrigo, postilete, sinal de trânsito – Tipologia H20a – Paragem de veículos de transporte coletivo de passageiros). A informação recolhida durante a fase de levantamento foi posteriormente, georreferenciada na planta de identificação de linhas e paragens, e analisada tendo em conta um conjunto condições ótimas acessibilidade do sistema de transportes, como por exemplo, a localização, forma de sinalização (abrigo, postilete, sinal de trânsito – H20a – Paragem de veículos de transporte coletivo de passageiros). Esta recolha de informação restringiu-se à área em estudo do espaço público. Para além disso é também analisada a informação relativa a linhas e a veículos do operador afeto aos Transportes Urbanos da Santarém, também neste caso, a análise é feita tendo em conta um série de critérios que definem as condições ótimas de acessibilidade a veículos e linhas.

Analisando o esquema da rede de transportes coletivos, ver figura adjacente, verifica-se que a área é coberta de forma, mais ou menos, homogénea, sendo de realçar que existe uma sobreposição de percursos efetuados por diferentes linhas.

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Figura 6.3. Etapas das viagens em transporte coletivo

6.3. Diagnóstico da acessibilidade

Os sistemas de transporte coletivo são considerados acessíveis, quando todos os seus elementos são concebidos, organizados, implantados e adaptados tendo em conta o conceito do design universal.

Estas preocupações (figura 6.4 e 6.5)), são a garantia do uso pleno, autónomo e seguro dos transportes por todas as pessoas e em especial pelas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

De facto, se considerarmos as múltiplas etapas de uma viagem, figura 6.3, verificamos que as barreiras ao uso autónomo do transporte público podem aumentar consideravelmente, deixando de ser apenas um problema do veículo. Independentemente das capacidades físicas e/ou sensoriais do passageiro, a realização de uma viagem segue sempre um número de passos fixos:

1. Obtenção de informação e/ou títulos de transporte corretos;

2. Aceder ao veículo;

3. Validar o título de transporte; 4. Parar no local de destino; 5. Sair do veículo.

E não podemos esquecer que os indivíduos pretendem realizar estas tarefas de forma autónoma e independente, a qualquer altura do dia, sem despender muito tempo e esforço.

Este documento resulta do estudo realizado aos elementos constituintes do sistema de transporte, apresentados nas páginas seguintes.

Espaço Público

Corredores Acessíveis Interior Acesso Exterior Informação Dimensão de Corredores Lugares Reservados Acomodação de Cadeiras de rodas Botões de Paragem

Paragem

Veículo

Abrigo

Plataforma Informação Sinalização

Paragem Barreira ao Percurso Acessível Acesso ao Interior do Abrigo Local de permanência no interior do abrigo Mobiliário Urbano

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Figura 6.4. Condições Ótimas de Acessibilidade (Veículos / Frotas)

6.3.1. Veículos

Acompanhando uma evolução crescente nos transportes públicos, em sintonia com a preocupação em proporcionar qualidade nas viagens, torna-se também fundamental ir ao encontro de necessidades específicas de mobilidade.

No âmbito do presente estudo para o Plano Local de Promoção da Acessibilidade, foi analisada apenas a frota afeta aos SCALABUS – Transportes Urbanos de Santarém. Sendo analisada apenas uma tipologia de veículo.

Na avaliação da frota são avaliadas as seguintes tipologias de problemas:

 Barreiras físicas nas portas de entrada e/ou saída do veículo;

 Existência de rampas, plataformas elevatórias, etc.;

 Comunicação visual: identificação imediata do operador, nº e destino da linha;

 Existência de placas de informação eletrónica e sonora no interior e exterior;

 Localização de Apoios e corrimãos de cor contrastante ao longo do veículo;

 Localização, cores adequadas e emissões sonoras e visuais dos botões de paragem;

 Locais reservados a cadeiras de rodas e carrinhos de bebé, com sistemas de travagem;

 Interior do veículo com marcação de desníveis;

 Identificação fácil dos bancos reservados a pessoas com mobilidade reduzida.

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Transportes Urbanos da Santarém Os Transportes Urbanos da Santarém, são realizados pela RodoTejo. A frota da Scalabus possui 8 veículos com piso rebaixado, que servem um total de 6 Linhas. Serão analisados as tipologias de veículos associados, como referido anteriormente, ao SCALABUS e aos seguintes percursos: Scalabus 1 | Escola Mem Ramires - Quinta da Besteira; Scalabus 2 | Estação CP - Gare Rodoviária; Scalabus 3 | Estação CP – Politécnico e Scalabus 4 | Estação CP - Gare Rodoviária.

O veículo possui piso rebaixado e rampa de acesso (imagem 2, 3 e 4). No exterior do veículo é visível a identificação dos níveis de acessibilidade do veículo. Acresce ainda a identificação fácil da Linha e Destino do veículo (imagem 1).

Relativamente à disposição interna do veículo as condições ótimas de acessibilidade são asseguradas. Este facto deve-se a existência de botões de paragem que permitem a perceção visual, embora a cor apresentada não seja contrastante, neste caso a cor cinza, toda a envolvente utiliza a mesma cor contrastante, o vermelho, que facilita a sua identificação. Os apoios dos corrimões ao longo do veículo apresentam cor contrastante, a mesma situação não se verifica nos apoios dos bancos (Imagem 5 e 6).

Tanto os apoios, como os botões de paragem estão adequados às disparidades de tamanho dos utilizadores. (Imagem 5 e 6). Não foi possível verificar a existência de sinais sonoros e visuais no interior do veículo a informar, por exemplo, a informação de próxima paragem (Imagem 5 e 6).

A existência de desnível no interior de alguns veículos pode criar dificuldades de acesso aos bancos do autocarro, bem como a ausência de cor amarela pode surgir como barreira à mobilidade, o que não se verifica nesta tipologia de veículo,

1 2

3 4

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Figura 6.5. Acessibilidade às linhas identificadas na cidade da Santarém

estando os desníveis devidamente identificados com cor contrastante (Imagem 4).

Por fim, outro dos elementos a considerar na análise da acessibilidade ao veículo é a existência de locais reservados para acomodação de cadeiras de rodas e carrinhos de bebé, equipados com sistemas de travagem, situação que se verifica nesta tipologia de veículo. O registo fotográfico não nos permite realizar uma avaliação pormenorizada, mas numa análise global, assume-se a conformidade desta situação (Imagem 6).

Avaliação da Acessibilidade em Veículos

Na análise da frota da SCALABUS, a tipologia de veículo analisada possui características e níveis de acessibilidade elevados, assim a avaliação dos veículos, afeto às linhas de transporte coletivo de passageiros, é classificada como acessível. Este facto leva a uma avaliação de acessibilidade para todas as linhas em que operam estes veículos, visível na figura adjacente.

Assim, e em conformidade com as informações

disponibilizadas e a análise efetuada nos pontos anteriores, as condições de acessibilidade ao transporte público na cidade da Santarém, revela condições ótimas de acessibilidade. É de reconhecer, no entanto, que os níveis de acessibilidade, dos veículos, dependem das tipologias de veículos e esta classificação é direcionada unicamente para a tipologia de veículo analisada anteriormente.

Linhas - Acessibilidade

Scalabus 1 | Acessível Scalabus 2 | Acessível Scalabus 3 | Acessível Scalabus 4 | Acessível

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Figura 6.6. Condições ótimas de acessibilidade (Infraestruturas de apoio)

6.3.2. Infraestruturas de Apoio

As paragens de autocarro são fundamentais para que a rede de transportes coletivos se torne efetivamente acessível, pois é através destas estruturas que é feito o acesso aos veículos. Assim, não existem níveis plenos de acessibilidade, sem que estas infraestruturas correspondam às necessidades dos utentes dos transportes coletivos.

As infraestruturas são classificadas como inacessíveis quando se verificam as seguintes tipologias de problemas:

Não existe um percurso acessível no acesso à paragem Não existe acesso ao interior do abrigo de pelo menos

0,80 metros de largura

Abrigos colocados a obstruir o percurso acessível

Não existe local de permanência no interior do abrigo, para um utilizador em cadeira de rodas

Não existe plataforma

Não existe acesso de nível a plataforma

Não existe sinalização de paragens reservadas a autocarros (H20a)

Existência de mobiliário urbano que impede o acesso ao interior do abrigo

Em forma de orientação é também analisado o: Design dos Abrigos e do mobiliário urbano;

A existência de informação de rede, serviços, horários, preços, etc.

São feitas diversas recomendações de forma a aumentar os níveis de acessibilidade das infraestruturas de apoio ao transporte coletivo rodoviário. Seguidamente são analisadas a estação da Santarém e o Terminal Rodoviário e por fim é feita a identificação e avaliação individual de cada paragem de transporte coletivo.

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Figura 6.7. Estação de Caminho de Ferro da Santarém

Estação da Santarém

É necessário transformar as nossas estações em locais acessíveis para todos, o que no caso das estações ferroviárias, está dificultado pela existência de estações centenárias cuja reabilitação, evitando descaracterizações urbanísticas, exige custos elevados e soluções pouco convencionais.

As deslocações em meios de transporte, que circulam sobre carris, assenta sobre todos os critérios já referidos anteriormente, mas agrupados ou seja analisa-se a acessibilidade às estações, às plataformas de embarque e acesso às carruagens e finalmente, a circulação interior.

Não dispomos de informação que permita uma correta avaliação da acessibilidade ao edifício da estação e às plataformas de embarque, bem como as carruagens, são referenciadas apenas as informações que nos foi permitido recolher.

Nos acessos exteriores à estação, foi identificada uma passadeira com rebaixos de passeio, não regulamentares. Os passeios que permitem o acesso ao edifício possuem dimensões regulamentares e piso regular e confortável de um dos lados, mas existe descontinuidade e por isso no acesso ao interior da estação não existe um percurso pedonal acessível. De referir que a estação permite o acesso a táxis e a autocarros, existindo uma paragem reservada a táxis e a autocarros, sendo os acessos para todas estas infraestruturas coincidentes.

A Estação possui parque de estacionamento e permite o acesso aos serviços dos comboios: Internacional, Alfa Pendular, Intercidades, Inter-regional e Regional.

Para além disso possui Instalação sanitária para pessoas com mobilidade reduzida, avisos sonoros e locais de permanência no interior da estação.

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Figura 6.8. Terminal Rodoviário de Santarém

Central de Camionagem de Santarém

Na área de estudo do plano local localiza-se a Central de Camionagem de Santarém. Este espaço assume, o papel de pólo agregador de transportes, existindo ainda junto a esta uma praça de Táxi.

Um equipamento desta natureza, que permite agregar os transportes rodoviários e/ou os ferroviários, constitui-se como uma mais-valia, permitindo vários pontos de contacto entre os diferentes meios de transporte. Estas infraestruturas são importantes, já que concentram informação e os serviços dos operadores, podendo assegurar melhores condições de acessibilidade às pessoas com mobilidade condicionada. No caso concreto da Central verificamos que este local agrega os serviços afetos à Rodoviária do Tejo.

No que diz respeito aos acessos exteriores, verifica-se que os passeios que permitem o acesso ao edifício e aos cais de entrada e saída de passageiros, localizados no exterior, possuem dimensões regulamentares, no entanto as passagens de peões que dão acesso a esta infraestrutura não possuem os rebaixamentos de passeio exigidos por lei, o que impossibilita o acesso a pessoas com mobilidade reduzida.

Na circulação interior, não possuímos informações que permitem realizar a sua correta avaliação. Ressalvando que fundamento pelo registo fotográfico disponível, é possível verificar a existência de passeios com dimensões não regulamentares e a existência de passeios sem rebaixos nos acessos aos cais de embarque.

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Figura 6.9. Localização de locais reservados a táxis

Táxis

Um dos meios de transporte mais utilizados pelos indivíduos com mobilidade reduzida é o táxi. Este é o único meio de transporte, que lhes permite realizar uma deslocação, sem que encontrem pelo caminho qualquer tipo de barreira ou obstáculo. Os táxis são bastante utilizados, principalmente em deslocações para centros de saúde e hospitais. Ultimamente este papel tem passado para as ambulâncias, uma vez que muitos táxis não estão preparados para transportar pessoas em cadeiras de rodas.

Na avaliação de acessibilidade aos transportes, torna-se assim importante fazer referências aos locais reservados a táxis, embora estes locais, dada a sua flexibilidade no acesso e a avaliação de acessibilidade ser por isso demasiado subjetiva, não serão avaliados os veículos, mas as áreas/percursos para acesso aos mesmos.

O primeiro local identificado localiza-se na Estrada da Estação, nesta paragem o acesso é parcial, já que o percurso de acesso à entrada do veículo não é acessível. No entanto este desnível, não se verifica em toda a extensão de acesso aos táxis. De referir também que todas passagens de peões, que permitem o acesso a este local, não possuem os rebaixamentos em conformidade com o Decreto-Lei 163/2006.

O segundo local localiza-se na Avenida do Brasil, existe percurso pedonal acessível para acesso a esta paragem, ressalvando que nas passadeiras identificadas para acesso a este local, os rebaixamentos não estão corretamente executados.

Por último foi identificado outro local reservado a táxis, junto à Estrada de são Domingos. Este local não possui percurso acessível, quer pela inexistência de passeio, quer pela existência de obstáculos no percurso existente. Na proximidade localiza-se uma passadeira, cujos rebaixamentos

È

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Infraestruturas de apoio Tipo

#

*

³

¾

h

Abrigo

Ë

³

¾

h

Postilete

³

¾

h

_{Não assinalada/identificada}

È

g

_Táxi

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a

Terminal Rodoviário Figura 6.10. Localização de infraestruturas de apoio ao transporte coletivo rodoviário na área de intervenção da cidade da Santarém

Infraestruturas de apoio ao transporte coletivo rodoviário

Na área de diagnóstico de espaço público, no município da Santarém, foram identificadas 24 infraestruturas de apoio, 13 assinaladas em postilete, 8 em abrigo e 3 Não Assinalada/Identificada.

As paragens de transporte coletivo foram classificadas como inacessíveis, por um ou mais problemas detetados aquando do levantamento e fundamentado com registo fotográfico.

O principal problema, passa pela não existência de plataforma de acesso, o que se verifica em 22, das 24 infraestruturas identificadas. No local de entrada e saída de passageiros, não existe plataforma de acesso que permita que um utilizador em cadeira de rodas aceda ao interior de um veículo, de forma autónoma, no caso de este possuir piso rebaixado. A existência de plataforma é necessária também para otimização no uso de plataformas elevatórias ou rampas de acesso.

Outro item sujeito a avaliação de acessibilidade é a existência de percurso acessível no acesso à paragem, esta análise é feita tendo em conta a avaliação realizada em Espaço Público. Assim sendo 15 das infraestruturas não possuem um percurso acessível para aceder e utilizar a paragem de autocarro.

Foi identificado um abrigo colocado a obstruir o percurso acessível, já que a localização desta paragem não permite a obtenção de um percurso acessível de um 1.20m. Por outro lado, impossibilita o acesso ao interior do abrigo, já que não possui a dimensão suficiente para permitir a passagem de uma cadeira de rodas ou de um carrinho de bebés.

Foi identificado um local em que não existe um percurso de largura mínima de 0.80m para aceder ao interior do abrigo. Verificaram-se três situações, em que o banco no interior do abrigo, impossibilita que exista local para acomodação de uma cadeira de rodas no interior do abrigo, dado que este ocupa todo o seu interior.

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Figura 6.11. Exemplos de infraestruturas de apoio ao transporte coletivo rodoviário na área de intervenção da cidade da Santarém

Quinze das infraestruturas identificadas, não estão corretamente identificada com a sinalização regulamentar – H20a. De realçar que a falta de sinalização potencia a utilização das baías de paragem de autocarros por outros veículos, impedindo o acesso dos veículos às plataformas que possam existir.

As paragens que não assinaladas/identificadas, foram assim classificadas tendo em conta a informação fotográfica recolhida nos locais e a informação disponibilizada pela Câmara Municipal.

Embora não seja passivo de avaliação, a ausência de informação, como o mapa da rede, horários e preços, é outro dos problemas verificado. Este tipo de informação deve localizar-se nas paragens, para que a sua consulta seja uma mais-valia na deslocação dos utentes habituais e especialmente dos utentes esporádicos, para que o utilizador tenha conhecimento sobre as linhas que aí realizam serviço. No que diz respeito ao mobiliário urbano, existem bons exemplos que é importante referir, como a colocação de papeleiras, que não impedem, quer o percurso pedonal, quer o acesso ao interior do abrigo. De referir também que as papeleiras colocadas de forma suspensa, apesar de estarem colocadas à altura regulamentar de 0.70m, recomenda-se que sejam colocadas a alturas inferiores a 0.30m, para facilitar a sua deteção por utilizadores com baixa acuidade visual. No que diz respeito aos bancos, deve evitar-se a colocação destes de forma suspensa, o que dificulta a sua deteção, recomenda-se a utilização de formas compactas e que facilitem a utilização de Todos.

Nas páginas seguintes é feita a avaliação individual de cada um das infraestruturas de apoio ao transporte coletivo rodoviário, é assinalada a localização da paragem, a respetiva fotografia e os problemas associados.

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Tipologia: Postilete Localização: Estrada da Estação (EN 365) Número: 1

Problemas de acessibilidade Verificação Problemas de acessibilidade Verificação

Não existe um percurso acessível no acesso à paragem

_X

Não existe acesso ao interior do abrigo de pelo menos 0,80 metros de largura

_{Não se aplica}

Abrigos colocados a obstruir o percurso acessível Não existe local de permanência no interior do abrigo, para um utilizador em cadeira de rodas

_{Não se aplica}

_X

Não existe acesso de nível a plataforma Existência de mobiliário urbano que impede o acesso ao interior do abrigo

(18)

Tipologia: Abrigo Localização: Praça Duarte Pacheco Número: 2

_X

(19)

Tipologia: Postilete Localização: Rua 31 de Janeiro Número: 3

Não existe um percurso acessível no acesso à paragem Não existe acesso ao interior do abrigo de pelo menos 0,80 metros de largura

_{Não se aplica}

_X

(20)

Tipologia: Abrigo Localização: Rua 31 de Janeiro Número: 4

_X

(21)

Tipologia: Abrigo Localização: Largo do Infante Santo Número: 5

_X

Outros: Esta infraestrutura não possui informação disponível de horários e linhas a que esta paragem permite o acesso.

(22)

Tipologia: Abrigo Localização: Estrada da Estação (EN 365) Número: 6

_X

(23)

Tipologia: Postilete Localização: Rua Lourenço de Almeida Número: 7

_X

_{Não se aplica}

_X

(24)

Tipologia: Não Identificada / assinalada Localização: Avenida José Saramago Número: 8

_{Não se aplica}

_X

(25)

Tipologia: Postilete Localização: Avenida do Brasil Número: 9

_{Não se aplica}

_X

(26)

Tipologia: Postilete Localização: Avenida do Brasil Número: 10

_{Não se aplica}

_X

(27)

Tipologia: Postilete Localização: Estrada Nacional 114 (EN 114) Número: 11

_X

_{Não se aplica}

_X

(28)

Tipologia: Postilete Localização: Estrada Nacional 114 (EN 114) Número: 12

_X

_{Não se aplica}

_X

(29)

Tipologia: Abrigo Localização: Avenida D. Afonso Henriques Número: 13

_X

(30)

Tipologia: Postilete Localização: Avenida D. Afonso Henriques Número: 14

_{Não se aplica}

_X

(31)

Tipologia: Postilete Localização: Avenida D. Afonso Henriques Número: 15

_X

_{Não se aplica}

_X

(32)

Tipologia: Postilete Localização: Rua Soeiro Pereira Gomes Número: 16

_X

_{Não se aplica}

_X

(33)

Tipologia: Não Identificada / assinalada Localização: Rua Soeiro Pereira Gomes Número: 17

_X

_{Não se aplica}

_X

(34)

Tipologia: Abrigo Localização: Rua Madre Teresa de Calcutá Número: 18

_X

(35)

Tipologia: Não Identificada / assinalada Localização: Rua Professor Manuel Bernardo Neves Número: 19

_X

_{Não se aplica}

_X

(36)

Tipologia: Abrigo Localização: Rua Professor Manuel Bernardo Neves Número: 20

_X

(37)

Tipologia: Abrigo Localização: Rua Doutor Virgílio Arruda Número: 21

_X

(38)

Tipologia: Postilete Localização: Avenida Madre Andaluz Número: 22

_{Não se aplica}

_X

(39)

Tipologia: Postilete Localização: Politécnico de Santarém Número: 23

_X

_{Não se aplica}

_X

(40)

Tipologia: Postilete Localização: Avenida José Saramago Número: 24

_X

_{Não se aplica}

_X

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Figura 6.12. Quantificação das Tipologias de Problemas – Paragens

6.4. Fichas de sistematização de tipologias de problemas

A ficha seguinte (figura 6.13) apresenta a identificação e sistematização de problemas, associados às infraestruturas classificadas como inacessíveis. Esta ficha, em conjunto com o esquema da (figura 6.12) permite uma análise imediata dos principais problemas das infraestruturas de apoio aos Transportes Urbanos de Santarém, e que foram alvo de análise.

Assim os principais problemas encontrados nas infraestruturas de apoios são:

 Das 24 infraestruturas identificadas, 22 não possuem plataforma de acesso;

 Quinze paragens não estão devidamente sinalizadas com o sinal (H20a);

 Não existe um percurso acessível no acesso a 15 infraestruturas;

 Em três infraestruturas não existe local de permanência no interior do abrigo;

 Não é possível o acesso ao interior do abrigo numa infraestrutura;

 Existe um abrigo que não permite a existência de3 um percurso mínimo de 1.20m.

Na página seguinte é possível verificar as tipologias de problemas, individualizadas por paragem. Para análise do quadro seguinte, é necessário ter em atenção as cores utilizadas na avaliação da acessibilidade, verde para a inexistência de problemas, vermelho quando é identificado um problema. No que diz respeito ao mobiliário, design dos abrigos e informação, é feita, como já referido, referência às infraestruturas que necessitam de melhorias ao nível da acessibilidade. 15 1 22 1 3 15

Tipologias de Problemas

Não existe sinalização de paragens reservadas a autocarro (H20a)

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Figura 6.13. Ficha de sistematização de tipologias de problemas – Paragens (1-24) Infra-estruturas de Apoio

Tipologias de problemas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

Não existe um percurso acessível no acesso à paragem

Abrigos colocados a obstruir o percurso acessível

Não existe plataforma

Não existe acesso de nível a plataforma

Não existe acesso ao interior do abrigo de pelo menos 0,80 metros de largura

Não existe local de permanência no interior do abrigo, para um utilizador em cadeira de rodas

Não existe sinalização de paragens reservadas a autocarro (H20a)

Existência de mobiliário urbano que impede o acesso ao interior do abrigo

Design dos Abrigos não inclusivo

Não está disponível informação de rede, serviços, horários, preços, etc.

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Documento 4 - Capa

Em muitos aspetos, a problemática da deficiência reflete a maturidade humana e cultural de uma comunidade” (Fonseca, 1980).

É comum associar a problemática da deficiência à criação de rampas e em geral às limitações relacionadas com a cadeira de rodas (Wagner, 1992) Porém hoje em dia a falta de acesso à informação pode ser ainda mais limitadora do exercício pleno da cidadania. À medida que se progride na qualidade e diversidade de equipamentos e sobretudo na quantidade de serviços que dependem das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), maior se torna o fosso entre as pessoas que têm e as que não têm acesso à informação.

“A informação tem uma característica que ultrapassa os estados físicos da matéria porque pode ser transformada de variadíssimas maneiras e para múltiplas formas com respostas adequadas para quem tem necessidades especiais. A informação pode ser considerada quase como algo imaterial com um potencial de transformação que aumentou exponencialmente com a utilização das Tecnologias de Informação.” (F. Godinho, 2004)

Nesta perspetiva entende-se a importância estratégica da integração de requisitos de acesso à informação no planeamento e projetos de investimentos dedicados ao grande público.

É por tudo isto que consideramos essencial a integração desta matéria num capítulo próprio neste Plano Intermunicipal de Acessibilidade Local, do município de Santarém.

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Documento A1 - detalhe

7.1. Introdução

Este documento refere-se à análise da acessibilidade à informação em impressos do município de Santarém. Nesta etapa do trabalho pretendemos globalmente diagnosticar problemas para, consecutivamente, sugerir medidas no sentido de tornar “mais acessível” a informação prestada por estes meios ou seja, capaz de ser transmitida mais claramente e a mais pessoas.

Para além dos documentos impressos, assim designados por serem distribuídos nesse suporte, entendemos também abarcar nesta análise alguma informação mais relevante para a promoção da acessibilidade num sentido lato, disponibilizada na página Web do município de Santarém, considerando a possibilidade de aquela ser descarregada e impressa pelos próprios utilizadores/ cidadãos. Para este efeito, considerou-se como padrão a impressão em formato A4 a cores. Neste item distingue-se a informação impressa diretamente a partir da página Web, daquela em que foi prevista uma versão para descarregar (p. ex. em formato “PDF”) e impressa posteriormente.

Entre outros dados implícitos na promoção do acesso à informação, entendemos que a identificação do emissor/ promotor é essencial para que um cidadão possa obter informação adicional. Assim, incluímos neste estudo uma breve apreciação sobre o modo como Santarém aparece identificada – seu nome, logótipo e forma de contacto - e uma observação sintética acerca da coerência da comunicação da sua identidade entre os vários suportes/documentos. Por último, considerando que este trabalho integra objetivos de acessibilidade associada à mobilidade dos cidadãos, observámos a forma como é prestada a informação sobre transportes, a partir do site ou, se for o caso, em algum dos documentos impressos fornecidos.

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Capa do documento A2 - o logótipo alicado numa só cor- recortado no fundo da margem

7.2. Critérios da análise

O estudo que se apresenta é composto por duas partes: uma relativa à observação geral da comunicação e identidade de Santarém e do modo como se apresenta em vários suportes, impressos e na Web (A), e outra referente à análise propriamente dita dos documentos impressos (B). Juntos consubstanciam um diagnóstico da acessibilidade à informação impressa, prestada pelo município de Santarém.

Para sustentar a análise destes documentos criou-se uma “lista de verificação” baseada em várias fontes especializadas - particularmente a RNIB (Royal National Institute for the Blind)

e o TRACE CENTER (Wisconsin University, USA). Estas listas

consideram, sobretudo, os requisitos de pessoas com baixa visão como por exemplo as pessoas idosas ou outras em ambientes pouco iluminados. Embora sabendo disto verifica-se que os resultados da aplicação desses critérios normalmente beneficiam muitas outras pessoas, já que a consideração daqueles requisitos se traduz geralmente pela clareza da organização e apresentação da informação.

Também se consideraram dois itens relativos à utilização de formulários, considerando aspetos como a falta de destreza na escrita manual, próprias de crianças, idosos ou pessoas com problemas motores. Por último deu-se importância à identificação do emissor e dos seus contactos – telefone e endereço Web – como recurso essencial para que qualquer pessoa possa saber onde/como obter mais informação.

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Logótipo retirado do cartão de visita (documento 3)

Não são considerados outros aspetos igualmente relevantes para que a informação seja eficaz – como por exemplo os canais de acesso, conteúdos e sua organização /idioma – tão relevantes neste caso, dada a vocação turística desta Santarém - pois esta matéria não caberia numa análise transversal como esta.

Assim, esta lista é composta por 21 critérios de apreciação da acessibilidade à informação impressa e contém no final uma avaliação da percentagem de itens (de entre os aplicáveis em cada caso) que satisfazem os requisitos de acessibilidade. Esta quantificação permite uma rápida avaliação de cada um e do conjunto dos documentos. Por outro lado poderá contribuir para avaliar a evolução do design dos documentos ou prever as consequências de determinada solução para a acessibilidade à informação, antes mesmo de se produzirem os documentos. A apreciação que se apresenta incide sobre algumas tipologias de documentos impressos, a saber:

1 -Folheto promocional 2 - Papel de carta 3 - Cartão pessoal

4 – Publicação periódica (tipo boletim) 5 - Folheto promocional / serviços 6 - Impresso com formulário 7 - Agenda /programação cultural

8 -Impressão A4 de documento em PDF, disponibilizado no site 9 - Impressão A4 direta do site (contactos)

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O verso do cartão de visita tem o brasão impresso a cores

Brasão da cidade a preto – recortado do cabeçalho do documento 8

7.3. Análise - PARTE A

O município de Santarém é representado por um logótipo constituído por um desenho com vários arcos em ogiva paralelos, na cor vermelha, complementados por linhas curvas e contracurvas, com efeito decorativo.

Um dos arcos ogivais mas espesso aparece debruado com uma cor mais clara- geralmente branco ou amarelo – cor também utilizada em alguns dos dizeres constituintes do logo.

Por baixo aparece a palavra “Santarém” em preto. Em alguns documentos por baixo do nome da cidade, noutra cor, aparecem outros dizeres como “uma história de liberdade”, “ambiente” ou “urbanismo”, referenciando com mais precisão o emissor responsável pelo documento.

No documento A2 este mesmo desenho está aplicado a uma só cor – recortado sobre o fundo da imagem.

O brasão da cidade também é utilizado, a par do logótipo anterior, nos documentos oficiais. No papel de carta (doc. 2) aparece a cores no rodapé, à esquerda da folha, enquanto o desenho do logótipo está marcado em relevo no canto superior esquerdo da folha com as palavras a preto. Nos cartões-de-visita (doc.3) cada símbolo aparece numa das faces do mesmo - ficando o brasão no verso do documento, a cores. Entendemos que este cuidado com o lugar que ocupa cada um dos símbolos, permite que coexistam sem conflitos de protagonismo e representatividade - contanto que se observe este cuidado noutros casos em que sejam aplicadas ambas as imagens.

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Documento 1 – capa

~

Documento 5- frente e verso

No documento 8 – impressão de um documento disponível em PDF no site - é o brasão que identifica o emissor. Aqui está na versão a preto, centrado no cabeçalho. Neste caso a mesma coerência referida não foi acautelada

Em geral, o conjunto dos documentos analisados está identificado com bastante consistência, verificando-se a constância na manutenção da cor, formas e definição gráfica do logo. Em alguns casos – como o documento A1 e A2 e doc. – os arabescos desenhados associados ao logo são também usados na composição da capa do documento.

O documento 5, no que concerne aos conteúdos, também ilustra um exemplo de boas práticas quanto à preocupação de informação dos munícipes, procurando resumir e simplificar a forma de procederem para o licenciamento.

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Impressão do ecrã da página web de Santarém – observamos que o logótipoa aparece no canto superior esquerdo. O link para contactos tem pouco contraste

Capa do documento 7 – neste documento não vemos o logótipo do município de Santarém

Na página Web do município o logótipo aparece em pequena dimensão e ocupa a posição referencial: o canto superior esquerdo do ecrã – num tamanho um pouco reduzido. Os mesmos motivos ondulantes aparecem desenhados sobre a imagem de fundo do cabeçalho, na cor vermelha do logo original. Neste caso, tal como se apresenta – parece-nos ter algum excesso de cor e desenho que pode remeter a leitura dos conteúdos, e do próprio logótipo, para segundo plano.

A pesquisa dos contactos municipais encontra-se um atalho logo na página principal – embora num link a preto sobre fundo cinzento – com pouco contraste.

Este site contém bastante informação e está dotado de várias formas de interação com os cidadãos, potenciando a sua adaptação para maior acessibilidade à informação.

O documento 9 – impresso diretamente a partir do mesmo site, quando impresso fica sem o logótipo do município – dado que será de corrigir neste como nos restantes em que tal se verifique.

No conjunto dos documentos em geral, registou-se uma certa homogeneidade nos estilos das fontes e paginação de certos documentos, reforçando a imagem de marca do município. Esta constância indicia uma boa coordenação da imagem do município que também contribui para a prossecução dos objetivos deste trabalho.

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7.4. Análise - PARTE B

7.4.1. Itens da “lista de verificação”

Foram os seguintes os critérios de acessibilidade reunidos para a análise dos documentos impressos:

Uso de tipografia simples e clara

Tamanho da fonte do texto principal 12 a 14 Texto alinhado à esquerda

Texto principal na horizontal

As palavras não estão espalhadas nas linhas Não tem frases grandes com maiúsculas Não usa itálicos

Não usa sublinhados Espaçamento entre linhas Espaçamento entre parágrafos Espaço suficiente entre colunas

Informação relevante não depende de diagramas ou cor

Bom contraste entre texto e fundo

Não tem texto colocado sobre uma imagem ou textura Papel ou revestimento não brilhante

Espaço suficiente para preenchimento à mão Itens bem identificados para preenchimento Contactos - telf/web - evidenciados

Emissor(s) bem identificado(s) Emissor / contactos em Braille

Reunidos em tabelas, foram contabilizados os resultados obtidos para cada um dos documentos que representa as categorias anteriormente estabelecidas. No final de cada tabela podem observar-se o nº e percentagem de itens que responde a estes critérios. De seguida apresentam-se as tabelas referenciadas aos documentos catalogados em anexo.

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7.4.2 Tabelas da análise segundo os critérios da “lista de verificação”

Tipo de documento:Folheto promocional /eventos Doc nº 1

Identificação/título:Via Expresso Jovem

Descrição:dimensões (20x21cm) - 1 página desdobrável- côr

Sim Não N/A

Uso de tipografia simples e clara 1

Tamanho da fonte do texto principal 12 a 14 1

Texto alinhado à esquerda 1

Texto principal na horizontal 1

As palavras não estão espalhadas nas linhas 1

Não tem frases grandes com maiúsculas 1

Não usa itálicos 1

Não usa sublinhados 1

Espaçamento entre linhas 1

Espaçamento entre parágrafos 1

Espaço suficiente entre colunas 1

Informação relevante não depende de diagramas ou cor 1

Bom contraste entre texto e fundo 1

Não tem texto colocado sobre uma imagem ou textura 1

Papel ou revestimento não brilhante 1

Espaço suficiente para preenchimento à mão 1

itens bem identificados para preenchimento 1

Contactos evidenciados p/ informação - telefone 1

Contactos evidenciados p/ informação - pag web 1

Emissor(s) bem identificado(s) 1

Emissor / contactos em braille 1

total 16 2 3

% relativamente aos itens aplicáveis 88,9% 11,1%

Observações

Tipo de documento:Papel de carta Doc nº 2

Identificação/título:Papel de carta - gabinete do presidente

Descrição:dimensões A4 -1 página - côr

Sim Não N/A

total 15 3 3

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Tipo de documento:Cartão pessoal da presidência /vereação Doc nº 3

Identificação/título:Cartão de visita de técnico

Descrição:dimensões (5x8 cm) - côr

Sim Não N/A

total 15 3 3

Observações

Tipo de documento:Publicação periódica Doc nº 4

Identificação/título:Investir em Santarém

Descrição:dimensões (20x25) - 32 páginas (pag 12 ) - côr

Sim Não N/A

total 14 5 2

ObservaçõesA analise incidiu sobre a página 12, considerando os itens constantes na capa e contracapa (identificação e contactos).