• Nenhum resultado encontrado

a Federal Boletimj Manual de Procedimentos ICMS - Venda a bordo de aeronaves em voos domésticos ICMS - IPI e Outros 3.1 Substituição tributária

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "a Federal Boletimj Manual de Procedimentos ICMS - Venda a bordo de aeronaves em voos domésticos ICMS - IPI e Outros 3.1 Substituição tributária"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

a

Federal

ICMS - Venda a bordo de aeronaves

em voos domésticos

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Inscrição estadual 3. NF-e

4. NF-e simbólica de entrada e de transferência 5. EFD

6. Base de cálculo 7. Obrigações fiscais

1. IntRoDução

O Ajuste Sinief no 7/2011 disciplinou a concessão

de regime especial nas operações de venda de mercadorias realizadas dentro de aeronaves em voos domésticos, cujas disposições estão em

vigor desde 1o.10.2011.

Para efeitos de aplicação do regime especial, considera-se origem e destino do voo, respec-tivamente, o local da decolagem e o do pouso da aeronave em cada trecho voado.

(Ajuste Sinief no 7/2011, cláusula

primei-ra, caput, § 2o)

2. InSCRIção eStaDual

A adoção do regime especial está condicionada à manutenção, pela empresa que realiza as operações de venda a bordo, de estabelecimento com inscrição estadual no município de origem e destino dos voos.

(Ajuste Sinief no 7/2011, cláusula primeira, § 1o)

3. nF-e

Na saída de mercadoria para realização de ven-das a bordo ven-das aeronaves, o estabelecimento

reme-tente emitirá Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), em seu próprio nome, com débito do imposto, se for devido, para acobertar o carregamento das aeronaves.

A NF-e conterá, além de outros requisitos previstos na legislação, no campo “Informações Complementa-res”, a identificação completa da aeronave ou do voo em que serão realizadas as vendas e a expressão: “Procedimento autorizado no Ajuste Sinief no 7/2011”.

Vale observar que o documento fiscal em refe-rência está disciplinado, entre outros atos, pelo Ajuste Sinief no 7/2005.

Note-se, ainda, que em todos os documentos fiscais emitidos, inclusive nos relatórios e nas listagens, deverá ser indicado o número do ajuste Sinief que

embasa o regime especial (Ajuste Sinief no 7/2011).

(Ajuste Sinief no 7/2005; Ajuste

Sinief no 7/2011, cláusula segunda,

caput, § 1o, e cláusula oitava)

3.1 Substituição tributária

Quando se tratar de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária para efeito de emissão da nota fiscal, será observado o disposto na legislação tributária da Unidade da Federação de origem do trecho.

(Ajuste Sinief no 7/2011, cláusula terceira)

3.2 equipamentos eletrônicos portáteis

Nas vendas de mercadorias realizadas a bordo das aeronaves, as empresas ficam autorizadas a utilizar equipamentos eletrônicos portáteis (Personal Digital Assistant - PDA) acoplados a uma impressora A adoção do regime

especial está condicionada à manutenção, pela empresa que realiza as operações de venda a bordo,

de estabelecimento com inscrição estadual no município de origem e

(2)

térmica, observadas as disposições do Convênio ICMS no 57/1995, para gerar a NF-e e imprimir:

a) o Documento Auxiliar de Venda, até 31.12.2011; b) o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrôni-ca (Danfe) simplifiEletrôni-cado, nos termos da legisla-ção, a partir de 1o.01.2012.

(Ajuste Sinief no 7/2011, cláusula quarta; Convênio ICMS

no 57/1995)

3.3 Documento auxiliar de Venda

O Documento Auxiliar de Venda, referido na letra “a” do subitem 3.2, será emitido em cada operação e entregue ao consumidor, independentemente de solicitação, e conterá, além dos dados relativos à ope-ração de venda, no mínimo, as seguintes indicações:

a) a identificação completa do estabelecimento emitente, contendo o endereço e os números de inscrição estadual e no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ);

b) a informação, impressa em fonte Arial, tama-nho 14: “Documento não fiscal”;

c) a chave de acesso referente à respectiva NF-e; d) a informação de que a NF-e relativa ao respec-tivo Documento Auxiliar de Venda será gerada no prazo máximo de 48 horas após o término do voo;

e) a mensagem contendo o endereço na Internet onde o consumidor poderá obter o arquivo da NF-e correspondente à operação; e

f) a mensagem: “O consumidor poderá consultar a NF-e correspondente à operação no endere-ço www.nfe.fazenda.gov.br, utilizando a chave de acesso informada neste documento”. A empresa que realizar as operações sob o regime especial em pauta deverá armazenar, digitalmente, o Documento Auxiliar de Venda pelo prazo decadencial.

Além disso, é importante destacar que o arquivo da NF-e correspondente à operação deverá ser dis-ponibilizado na página citada na letra “f” e, por opção do consumidor, enviado por e-mail.

(Ajuste Sinief no 7/2011, cláusula quinta, caput, I a VI, §§

1o e 2o)

4. nF-e SIMBólICa De entRaDa e De tRanSFeRênCIa

O estabelecimento remetente deverá emitir: a) no encerramento de cada trecho voado, a

NF-e simbólica de entrada relativa às

merca-dorias não vendidas, para a recuperação do imposto destacado no carregamento, e a NF-e de transferência relativa às mercadorias não vendidas, com débito do imposto, por parte do estabelecimento remetente, para seu estabe-lecimento no local de destino do voo, para o fim de se transferir a posse e guarda das mer-cadorias;

b) no prazo máximo de 48 horas contadas do en-cerramento do trecho voado, as NF-e corres-pondentes às vendas de mercadorias realiza-das a bordo realiza-das aeronaves.

Na hipótese descrita na letra “a”, a nota fiscal referenciará a nota fiscal de remessa e conterá a quan-tidade, a descrição e o valor dos produtos devolvidos.

Caso o consumidor não forneça seus dados, a NF-e citada na letra “b” deverá ser emitida com as seguintes informações:

a) destinatário: “Consumidor final de mercadoria a bordo de aeronave”;

b) CPF do destinatário: 999.999.999-99;

c) endereço: nome da companhia aérea e núme-ro do voo;

d) demais dados de endereço: cidade da origem do voo.

(Ajuste Sinief no 7/2011, cláusula sexta)

5. eFD

A NF-e será o documento hábil para a Escritura-ção Fiscal Digital (EFD), com o respectivo débito do imposto, se for devido, observadas as disposições constantes da legislação estadual.

A EFD está disciplinada pelo Ajuste Sinief no 2/2009,

sendo que as especificações técnicas para a geração de seus arquivos constam do Ato Cotepe/ICMS no

9/2008.

(Ajuste Sinief no 2/2009; Ajuste Sinief no 7/2011, cláusula

segunda, § 2o; Ato Cotepe/ICMS no 9/2008)

6. BaSe De CálCulo

A base de cálculo do ICMS será o preço final de venda da mercadoria, e o imposto será devido à Unidade da Federação de origem do voo.

(3)

7. oBRIgaçõeS FISCaIS

A aplicação da disciplina prevista no Ajuste Sinief no 7/2011 não desonera o contribuinte do cumprimento

das demais obrigações fiscais previstas na legislação tributária das Unidades da Federação, devendo ser

atendidas, no que couberem, as disposições relativas às operações de venda de mercadoria fora do esta-belecimento.

(Ajuste Sinief no 7/2011, cláusula sétima)

N

a

Distrito Federal

ICMS - Retorno de mercadoria não

entregue ao destinatário

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Diferença entre devolução e retorno de mercadoria 3. Retorno de mercadoria não entregue

4. Retorno por reembolso postal 5. Aproveitamento do crédito no retorno 6. Penalidades

7. Exemplos

1. IntRoDução

Abordaremos neste procedimento fiscal as regras previstas no Regulamento do ICMS do Distrito Federal para o retorno de mercadoria que deixou de ser entregue ao destinatário em função de recusa do recebimento ou da não localização do destinatário.

Não importa o motivo da recusa, o destina-tário pode alegar que não efetuou o pedido da mercadoria, que a data prevista para entrega foi antecipada sem a sua anuência, que os valores constantes da nota fiscal não estão corretos ou que a própria mercadoria não está de acordo com o pedido, o procedimento fiscal para con-cluir a operação será sempre o mesmo.

2. DIFeRença entRe DeVolução e RetoRno De MeRCaDoRIa

Ocorrerá a devolução nas hipóteses em que a mercadoria, após ter sido devidamente entre-gue ao destinatário, for por este encaminhada de volta ao remetente, por qualquer razão.

Note-se que, neste caso, o destinatário assina o comprovante de recebimento e o entrega ao transportador. Posteriormente, verifica que existe motivo para devolução da mercadoria e, para tanto, deverá emitir a respectiva nota fiscal de devolução.

Quando o transportador não chega a entregar a mercadoria, seja por recusa do destinatário, seja por este não ter sido encontrado, temos a figura do retorno de mercadoria não entregue.

Assim, ainda que o retorno tenha os mesmos efeitos fiscais, contábeis, administrativos e finan-ceiros para o remetente, não se confunde com a devolução, pois esta gera todos os procedi-mentos legais decorrentes da respectiva entrada para o destinatário, os quais serão anulados legalmente pela nota fiscal de devolução.

(4)

3. RetoRno De MeRCaDoRIa não entRegue

Na hipótese de mercadorias não entregues ao destinatário, a mesma nota fiscal que acober-tou a saída do estabelecimento remetente servirá para amparar o respectivo retorno ao estabeleci-mento de origem.

O transportador, mediante declaração datada e assinada, deverá consignar no verso da nota fiscal as razões pelas quais a mercadoria não foi entregue.

(RICMS-DF/1997, art. 239, § 1o)

3.1 Retornos diversos no mesmo dia

É facultado ao estabelecimento recebedor emitir nota fiscal relativa à entrada que englobe os retornos de mercadorias não entregues no dia, observadas as demais regras mencionadas neste procedimento fiscal.

(RICMS-DF/1997, art. 239, § 2o)

4. RetoRno PoR ReeMBolSo PoStal

No retorno de mercadoria enviada por reem-bolso postal, o contribuinte deverá, ainda, com-provar o retorno, com documentação fornecida pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, nos 30 dias seguintes ao término do prazo de permanência da mercadoria na agência postal.

(RICMS-DF/1997, art. 239, § 3o)

5. aPRoVeItaMento Do CRéDIto no RetoRno

No retorno de mercadoria não entregue, a recuperação do ICMS pago por ocasião da saída originária, a título de crédito, será feita mediante adoção dos seguintes procedimentos:

a) emitir e escriturar a nota fiscal referente à en-trada da mercadoria, com menção aos da-dos identificativos do documento fiscal origi-nal, no livro Registro de Entradas, e consig-nar os respectivos valores nas coluna “ICMS - Valores Fiscais - Operações ou Prestações com Crédito do Imposto” ou “ICMS - Valores Fiscais - Operações ou Prestações sem Cré-dito do Imposto”, conforme o caso;

b) manter arquivada a 1a via da nota fiscal

emitida por ocasião da saída, que deverá conter no seu verso a indicação do motivo da não entrega;

c) mencionar a ocorrência na via presa ao bloco ou em documento equivalente; d) exibir ao Fisco, quando exigido, todos os

elementos, inclusive os contábeis, com-probatórios de que a importância debita-da ao destinatário não foi recebidebita-da. (RICMS-DF/1997, art. 54, § 9o, II, e art. 239, I a IV)

6. PenalIDaDeS

O descumprimento das formalidades previs-tas na legislação implica ao contribuinte infrator, quando estas forem apuradas no curso da fis-calização, penalidades, cuja capitulação é feita pelos agentes fiscais de acordo com o disposto no art. 364 e seguintes do RICMS-DF/1997.

Lembramos que os valores das multas são atualizados anualmente mediante a publicação de ato declaratório Surec do Subsecretário da Receita, da Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal.

(RICMS-DF/1997, art. 364)

7. exeMPloS

Com o intuito de facilitar o entendimento, exemplificaremos a forma de emissão dos documentos fiscais na operação de retorno de mercadorias não entregues ao destinatário.

Suponhamos que determinado contribuinte tenha adquirido 10 cadeiras com assento em estofado na cor marrom, e que o vendedor, em desacordo com o seu pedido, tenha remetido as cadeiras com estofado na cor verde.

O retorno dessas mercadorias será efetuado consignando-se no verso do documento o motivo da não entrega, conforme indicamos nos mode-los a seguir.

Ressaltamos que os dados utilizados são hipotéticos e que os campos da nota fiscal devem ser preenchidos de acordo com as exigências contidas na legislação em vigor na época em que ocorrer a operação.

7.1 nota fiscal de venda

Exemplificamos, a seguir, o preenchimento do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) da nota fiscal de venda das mercadorias.

(5)

(Danfe) nota fiscal De venDa

(6)

7.2 nota fiscal relativa à entrada de mercadoria

Neste subitem, demonstramos o preenchimento do Danfe da nota fiscal relativa à entrada da mercadoria. (Danfe) nota fiscal relativa à entraDa

RECEBEMOS DE MÓVEIS PARA ESCRITÓRIO BOB LTDA, OS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA INDICADA AO LADO.

DATA DE RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR

NF-e Nº: 000.000.022 SÉRIE: 0 CONTROLE DO FISCO CHAVE DE ACESSO LOGOTIPO Identificação do emitente Móveis para Escritório BOB Ltda. Quadra 11, Setor Norte, 240 Brasília - DF

DANFE DOCUMENTO AUXILIAR DE NOTA FISCAL ELETRÔNICA

0 - ENTRADA 1 - SAÍDA Nº 000.000.022 SÉRIE 0 FOLHA 1 de 1

Consulta de autenticidade no portal nacional da NF_e

www.nfe.fazenda.gov.br/portal ou no site da SEFAZ Autorizadora

NATUREZA DA OPERAÇÃO

Retorno de mercadoria não entregue

Protocolo de autorização de uso

INSCRIÇÃO ESTADUAL INSCR. ESTADUAL DO SUBST. TRIBUT CNPJ

DESTINATÁRIO / REMETENTE NOME / RAZÃO SOCIAL

Malharia “X” Ltda.

C.N.P.J. / C.P.F. DATA DA EMISSÃO 22.09.2011 ENDEREÇO

Rua Dez de Abril, 250

BAIRRO / DISTRITO Centro

CEP DATA DA ENTRADA / SAÍDA 22.09.2011 MUNICÍPIO

Brasilia

FONE / FAX UF

DF

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA 08:00:00 FATURA / DUPLICATA

CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLC ULO DO I.C.M.S.

500,00

VALOR DO I.C.M.S. 85,00

BASE DE CÁLCULO I.C.M.S ST VALOR DO I.C.M.S. SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 500,00

VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO DESCONTO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO I.P.I. VALOR TOTAL DA NOTA 500,00 TRANSPORTADOR / VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME / RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA 0 - EMITENTE 1 - DESTINATÁRIO

CÓDIGO ANTT PLACA DO VEÍCULO UF C.N.P.J. / C.P.F.

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL

QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS DOS PRODUTOS / SERVIÇOS

ALÍQUOTAS CÓD.

PROD. DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS / SERVIÇOS NCM/SH CST CFOP UNID. QUANT. VALOR UNITÁRIO VALORTOTAL B. CALC.ICMS BASE CALC. ICMSSUBST. TRIB. VALORICMS VALORIPI ICMS IPI 501 Cadeiras com asento em

estofado da cor verde 000 1.949 un 10 50,00 500,00 85,00 17

CÁLCULO DO ISSQN

INSCRIÇÃO MUNICIPAL VALOR TOTAL DOS SERVIÇOS BASE DE CÁLCULO DO ISSQN VALOR DO ISSQN DADOS ADICIONAIS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Mercadoria ref. NF-e nº 000.000.251, recusada pelo destinatário..

RESERVADO AO FISCO 0

Nota

Quanto ao Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) da nota fiscal relativa à entrada, observa-se que normalmente o CFOP 1.949 não gera lan-çamentos contábeis que reflitam nos setores de cobrança, custos, estoques etc. Portanto, cada contribuinte deverá adotar procedimentos internos suficientes para anulação dos efeitos da saída por venda.

(7)

a

IOB Setorial

DISTRITO FEDERAL

Setor do turismo - ISS - Alíquota e

base de cálculo

O turismo é uma atividade geradora de grande fonte de riqueza. Mundialmente, ocupa o terceiro lugar, em termos da receita que gera, com inestimáveis benefícios sociais e políticos. Exige prévios investimentos em infra-estrutura de transportes, hotela-ria, segurança, saúde, visando propiciar ao visitante, conforto, tranquilidade e presteza de serviços. Vale ressaltar que esta atividade traz recursos de imediato e é fonte geradora de signi-ficativo número de empregos, além de causar reduzido impacto ambiental. A expansão do turismo depende, acima de tudo, de campanhas de promoção bem estruturadas.

Na condição de Capital Federal e Patrimônio Cultural da Humanidade, Brasília, bem como os municípios do seu entorno, apresentam significativo potencial turístico, dadas as características climáticas e naturais, a presença de sítios históricos , número expressivo de atrativos culturais, a presença de boa infra-estrutura rodoviária e, ainda, a existência de rede hoteleira de boa qualidade na Capital. Dados da Secretaria de Turismo-SETUR indicam como principais fatores de atratividade do turista nacional ao DF, a promoção de eventos (convenções, congressos, feiras, torneios esportivos, etc.) e negócios. Já a nível internacional, a principal atividade é o turismo cultural, pelo fato de Brasília ser a capital do País e marco da arquitetura moderna. Apesar da boa infra-estrutura rodoviária local, devido às grandes distâncias, o principal meio de transporte utili-zado pelos turistas nacionais e estrangeiros é o aeroviário, verificando-se que o maior número de turistas brasileiros é procedente dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro e, a nível internacional, dos EUA e Alemanha.

Conforme dados do Anuário Estatístico do DF (1993), os pontos turísticos mais visitados no DF são: a Torre de TV, o Catetinho, o Templo da Legião da Boa Vontade, o Memorial JK, o Panteão da Pátria, o Santuário Dom Bosco, o Con-gresso Nacional, o Palácio Itamaraty, o Espaço Cultural Lúcio Costa e o Palácio da Alvorada.

Apesar de todas as características propícias ao turismo, o mesmo encontra-se aquém da condição de Capital da República, apresentando um insignificante ingresso de renda para os cofres públicos em relação às potencialida-des existentes. Nesse sentido, faz-se necessário relacionar os principais problemas verificados pela SETUR e Secretaria de Fazenda e Planejamento com relação ao turismo no DF: · estrutura organizacional inadequada ao estabelecimento de uma política mais ampla para o setor;

· deficiência de recursos materiais e precária informatização; · falta de integração entre os diversos órgãos do DF e federais, responsáveis pela política de desenvolvimento do turismo; · falta de manutenção e infra-estrutura, segurança e quali-dade de serviços nos pontos turísticos do DF;

· ausência de campanhas de difusão do turismo.

Estão relacionadas a seguir as principais propostas da SETUR para o setor:

· incremento do turismo místico no DF e Entorno; · incremento do turismo ecológico no DF e Entorno; · criação do turismo rural e educativo no DF e Entorno; · dinamização do turismo cívico e histórico, com o objetivo de divulgar a concepção arquitetônica e paisagística de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade;

· revitalização do potencial turístico do Lago Paranoá com a implantação do “Projeto Orla”;

· fomento ao turismo de negócios, através de eventos nacionais e internacionais;

· criação de um grupo de ação com objetivo de fomentar a participação do empresariado nacional e internacional; · criação de centros de treinamento de mão-de-obra espe-cializada em turismo nos locais de recepção do turista, em conjunto com entidades de classe;

· revisão da localização da rede hoteleira no DF, criação de novas áreas e revisão de gabaritos.

O setor de turismo, como atividade dinâmica e multidiscipli-nar, pode ser explorado segundo o público alvo e temáticas variadas. Torna-se importante, portanto, a integração da ação de todos os órgãos que estejam envolvidos com a atividade turística. A articulação destes órgãos com os estados vizinhos é também fundamental para o sucesso dos programas. Outra meta a ser considerada para a efetiva concretização das propostas apresentadas consiste no treinamento de mão-de-obra, não apenas para os locais de recepção do turista, mas através da proposição de programas de estru-turação e treinamento de mão-de-obra para o turismo junto às escolas da rede oficial e escolas técnicas das Regiões Administrativas-RA’s. (http://www.distritofederal.df.gov.br/ sites/100/155/PDOT/doct07.htm)

Ressalta-se, contudo, que, com a aproximação da Copa do Mundo de 2014, é esperado um incre-mento substancial no turismo de todo o País. No Distrito Federal, o Conselho de Desenvolvimento do Turismo (Condetur), órgão da Secretaria de Turismo (Setur), tem buscado agilizar a preparação tanto para a copa quanto para os Jogos Olímpicos de 2016, que, apesar de ter a cidade do Rio de Janeiro como sede do evento, algumas modalidades esportivas serão realizadas em outras cidades, entre as quais Brasília. (www.setur.df.gov.br/sites/400/450/AtasdeReuniao/ newsletter.pdf)

(8)

Em relação à tributação, os serviços de turismo e os demais serviços atrelados ao setor estão listados no item 9 e seus subitens da Lista de Serviços (federal) constante do Anexo I ao Regulamento do ISS, apro-vado pelo Decreto no 25.508/2005 conforme segue:

9 - Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.

9.01 - Hospedagem de qualquer natureza em hotéis,

apart--service condominiais, flat, aparthotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis,

pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).

9.02 - Agenciamento, organização, promoção, interme-diação e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres

9.03 - Guias de turismo.

A alíquota do ISS no Distrito Federal para os serviços de turismo é de 5%, e a base de cálculo do imposto é o preço do serviço.

Compreende-se por preço do serviço, para efeitos do RISS-DF/2005, tudo o que for cobrado em virtude de sua prestação, incluídos:

a) os valores acrescidos a qualquer título e os en-cargos de qualquer natureza, inclusive valores porventura cobrados em separado;

b) descontos, diferenças ou abatimentos conce-didos sob condição, assim entenconce-didos os que estiverem subordinados a eventos futuros e in-certos;

c) ônus relativos à concessão de crédito, ainda que cobrados em separado.

Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto devido será o previsto no art. 62 do RISS--DF/2005, ou seja, para o trabalho pessoal de guia de turismo o contribuinte deve recolher anualmente o valor de R$ 747,81 (válido para o exercício de 2011), que pode ser pago em 4 parcelas vencíveis nos dias 20 dos meses de março, junho, setembro e dezembro.

Quando se tratar de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior, a base de cálculo será o preço do ser-viço tomado ou intermediado. O valor expresso em moeda estrangeira será convertido pela taxa de câmbio vigente no dia do recebimento da fatura ou do documento equivalente, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior, ainda que haja variação da referida taxa até o pagamento efetivo do preço.

(RISS/DF - Decreto no 25.508/2005, arts, 27, 38, II, §§ 1o, 4o,

7o e 8o e 71, II; http://www.distritofederal.df.gov.br/sites/100/155/

PDOT/doct07.htm)

N

a

IOB Perguntas e Respostas

iPi/retaero - importação - suspensão do imposto

1) Os estabelecimentos habilitados no Regime Es-pecial para a Indústria Aeronáutica Brasileira (Retaero) que realizarem a importação de insumos por meio de uma trading poderão efetuar o desembaraço aduanei-ro com suspensão do IPI?

Sim. O Retaero possibilita a suspensão do IPI in-cidente na importação de partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas, quando importados por pessoa jurídica habilitada ao regime para emprego

em manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização das aeronaves classificadas na posição 88.02 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).

Para fins de aplicação da suspensão, equipara-se ao importador a pessoa jurídica adquirente de bens estrangeiros no caso de importação realizada por sua conta e ordem por intermédio de pessoa jurídica importadora.

(Lei no 12.249/2010, art. 31, IV; Decreto no 7.451/2011, art.

(9)

iPi/Documento fiscal - irregularidades - responsabilidade fiscal do destinatário

2) Como deve proceder o estabelecimento que adquire mercadoria desacompanhada de documento fiscal ou que não possui a rotulagem ou os selos a que está obrigada?

No caso de falta do documento fiscal que com-prove a procedência do produto e identifique o reme-tente pelo nome e endereço, ou de produto que não se encontre selado, rotulado ou marcado, quando exi-gido selo de controle, rotulagem ou marcação, o des-tinatário não poderá recebê-lo, sob pena de ficar res-ponsável pelo pagamento do imposto, se exigível, e sujeito às sanções cabíveis.

(RIPI/2010, art. 327, § 3o)

iPi/Per/DcoMP - Juros compensatórios - não incidência

3) O ressarcimento de créditos do IPI ocorrerá com a incidência de juros compensatórios?

Não. No ressarcimento de créditos do IPI, bem como na compensação desses créditos, não incidirão os juros compensatórios de que trata o caput do art. 72 da Instrução Normativa RFB no 900/2008.

(Instrução Normativa RFB no 900/2008, art. 72, § 5o)

iPi/Per/DcoMP - Habilitação do crédito - Discussão judicial

4) Após o reconhecimento dos créditos de IPI em âmbito judicial, o contribuinte poderá apresentar pe-didos de restituição, ressarcimento ou reembolso e posteriormente a Declaração de Compensação para compensar débitos referentes a tributos administrados pela Receita Federal?

Não. Na hipótese de crédito reconhecido por decisão judicial transitada em julgado, a Declaração de Compensação e os pedidos de restituição, ressarci-mento ou reembolso somente serão recepcionados pela RFB após prévia habilitação do crédito pela Delegacia da Receita Federal (DRF), Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária (Derat) ou Delegacia Espe-cial de Instituições Financeiras (Deinf) com jurisdição sobre o domicílio tributário do sujeito passivo.

A habilitação em questão será obtida mediante pedido do sujeito passivo, formalizado em processo administrativo instruído com:

a) o formulário Pedido de Habilitação de Crédito Reconhecido por Decisão Judicial Transitada

em Julgado, constante do Anexo VIII da Instru-ção Normativa RFB no 900/2008, devidamente

preenchido;

b) a certidão de inteiro teor do processo, expedi-da pela Justiça Federal;

c) na hipótese de ação de repetição de indébito, bem como nas demais hipóteses em que o cré-dito esteja amparado em título judicial passível de execução, a cópia da decisão que homolo-gou a desistência da execução do título judicial e a assunção de todas as custas e honorários advocatícios referentes ao processo de execu-ção ou cópia da petiexecu-ção de renúncia à execuexecu-ção do título judicial protocolada na Justiça Federal; d) a cópia do contrato social ou do estatuto da

pessoa jurídica acompanhada, conforme o caso, da última alteração contratual em que houve mudança da administração ou da ata da assembleia que elegeu a diretoria;

e) a cópia dos atos correspondentes aos eventos de cisão, incorporação ou fusão, se for o caso; f) a cópia do documento comprobatório da re-presentação legal e do documento de identi-dade do representante, na hipótese de pedido de habilitação do crédito formulado por repre-sentante legal do sujeito passivo; e

g) a procuração conferida por instrumento pú-blico ou particular e cópia do documento de identidade do outorgado, na hipótese de pe-dido de habilitação formulado por mandatário do sujeito passivo.

(Instrução Normativa RFB no 900/2008, art. 71, § 1o)

iPi/retaero - suspensão do imposto

5) Quais são os incentivos fiscais previstos em re-lação ao IPI no Regime Especial para a Indústria Aero-náutica Brasileira (Retaero)?

No Retaero está prevista a suspensão do IPI incidente na saída do estabelecimento industrial ou equiparado, quando da aquisição no mercado interno, bem como na importação, de partes, peças, ferramentas, compo-nentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas para emprego em manutenção, con-servação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização das aeronaves classificadas na posição 88.02 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).

A aplicação da suspensão caberá quando a aquisi-ção for efetuada por estabelecimento industrial de pessoa jurídica habilitada ao regime, ou quando a importação for efetuada por pessoa jurídica também habilitada. Para

(10)

fins de aplicação da suspensão, equipara-se ao importa-dor a pessoa jurídica adquirente de bens estrangeiros no caso de importação realizada por sua conta e ordem por intermédio de pessoa jurídica importadora.

A suspensão do IPI poderá ser usufruída no pe-ríodo de 5 anos contados da data de habilitação da pessoa jurídica.

(Lei no 12.249/2010, art. 31, III e IV; Decreto no 7.451/2011,

art. 2o, II e IV; Instrução Normativa RFB no 1.186/2011, art. 2o, II,

IV, § 1o, e art. 3o)

Df/icMs - alíquota - Produtos de informática

6) Qual é a tributação do ICMS nas saídas de pro-dutos de informática no Distrito Federal?

A alíquota interna do ICMS no Distrito Federal para produtos da indústria de informática e automação (incluídos suporte físico e programas de computador, estes somente quando não forem elaborados sob encomenda, exceto jogos) é de 12%.

(RICMS-DF/1997, art. 46, II, “d”, item 9)

Df/icMs - Base de cálculo reduzida - Produtos de informática

7) Qual é o valor base de cálculo do ICMS nas saídas de produtos de informática no Distrito Federal?

A base de cálculo do ICMS nas saídas internas de insumos e produtos da indústria de informática e auto-mação relacionados no Anexo VI do RICMS-DF/1997, fica reduzida para 58,33% do valor da operação.

Aplicando-se a redução e a alíquota de 12%, a carga tributária fica equivalente a 7% do valor da mercadoria. O benefício é por prazo indeterminado.

(RICMS-DF/1997, art. 7o e Anexo I, Caderno II, item 14)

Df/icMs - crédito presumido - Prestação de serviços de transportes

8) A sistemática de apropriação de crédito pre-sumido pelas empresas prestadoras de serviços de transportes é obrigatória?

A sistemática do crédito presumido para a presta-ção de serviço de transporte será obrigatória quando o estabelecimento pertencente ao mesmo titular, situado ou não no Distrito Federal, for optante pela modalidade.

Nas demais hipóteses, se o contribuinte tiver inte-resse poderá efetuar a sua escrituração fiscal de forma normal, isto é, escriturando todas as notas fiscais de aquisição de mercadorias (insumos ou não da presta-ção de serviços de transportes) e outros documentos fiscais relativos a serviços tomados, observando as regras para apropriação de crédito do ICMS.

Nos termos do RICMS-DF/1997, as prestações de serviços de transportes, por opção do contribuinte, gozarão de crédito presumido equivalente a 20% do valor do ICMS devido na prestação.

A opção pelo benefício será consignada no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Ter-mos de Ocorrências, modelo 6 (RUDFTO) de cada estabelecimento. O contribuinte que optar pelo bene-fício não poderá aproveitar quaisquer outros créditos. O prestador de serviço não obrigado à inscrição cadastral ou à escrituração fiscal apropriar-se-á do crédito presumido no próprio documento de arreca-dação.

(RICMS-DF/1997, art. 8o e Anexo I, Caderno III, item 2)

Referências

Documentos relacionados

<...> na <frase> ‘omnis homo de necessitate est animal’, o mesmo é predicado de si [praedicatur idem de se], pois o gênero <é predicado> da espécie; o

No segmento “Águas passadas não movem moinhos” e “não adianta chorar pelo leite derramado” são frases arcaicas como arcaico está o nosso futebol, hoje, perdido

2.2.1 PROCESSO SELETIVO (VIDA ACADÊMICA DOS DISCENTES DE CURSO DE PÓS – GRADUAÇÃO LATU – SENSU)... 2.7.1 Produção De Documentos: Estatística (DOCUMENTAÇÃO

O aluno, terá sucesso em Educação Física se for considerado Apto nas áreas de Aptidão Física e Conhecimentos e se atingir os níveis determinados pelo Departamento de Expressões

19.1 Conforme o disposto no art. 28 do Decreto nº 5.450, de 31/05/2005, aquele que, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não assinar o contrato,

No presente trabalho traremos aspectos relevantes sobre a educação, mais objetivamente sobre as possibilidades da aplicação da Matemática em nossa realidade e

2.8 Generalized Hamiltonian Equations: Example of Non- canonical Poisson

Após este ato, será encerrada a etapa competitiva (de lances) e ordenadas às ofertas, exclusivamente pelo critério de menor preço. O pregoeiro examinará a