UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR
UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
JESSYKA SILVA DA COSTA
UTLIZAÇÃO DO AMIDO DA BANANA VERDE (Musa AAB-Terra) COMO SUBSTITUTO DE GORDURA EM MOLHO BARBECUE
Pombal – PB 2016
JESSYKA SILVA DA COSTA
UTLIZAÇÃO DO AMIDO DA BANANA VERDE (Musa AAB-Terra) COMO SUBSTITUTO DE GORDURA EM MOLHO BARBECUE
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado a Universidade Federal de Campina Grande - Campus Pombal-PB, como um dos requisitos para conclusão do curso de Engenharia de Alimentos.
Orientadora: Profª. Drª. Mônica Tejo Cavalcanti
Pombal – PB 2016
JESSYKA SILVA DA COSTA
UTLIZAÇÃO DO AMIDO DA BANANA VERDE (Musa AAB-Terra) COMO SUBSTITUTO DE GORDURA EM MOLHO BARBECUE
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado a Universidade Federal de Campina Grande - Campus Pombal-PB, como um dos requisitos para conclusão do curso de Engenharia de Alimentos.
Aprovando em: 04 de Maio de 2015
Banca Examinadora:
_________________________________________________ Profª. Dra. Mônica Tejo Cavalcanti - UFCG
(Orientadora)
________________________________________________ Profª. Dra. Roberlúcia Araújo Candeia- UFCG
(Avaliadora interna)
________________________________________________ Profª. Ma. Ângela Lima Menezes de Queiroz – UFPB
Dedico,
À Deus À meus pais, Daniel e Teca
À meu irmão, Leonardo Por todo esforço e compreensão no decorrer de todos esses anos de curso.
AGRADECIMENTOS
A Deus, por sua energia Divina, que tem correspondido com proteção e luz sempre em minha vida.
Aos meus pais, Daniel e Teca, por todo o apoio, esforço, incentivo durante toda minha jornada até os dias de hoje, que contribuíram grandiosamente pra tudo isso.
Ao meu irmão, amigo e companheiro Leonardo, por todo carinho, obrigada por todo amor...te amo incondicionalmente, você meu maior bem, sempre!
Aos meus padrinhos Eládio e Lucia, pela constante dedicação e incentivo aos meus estudos.
A minha Tia Galega e seu esposo Luiz, que sempre me deram todo apoio desde o inicio da minha graduação até hoje, sou muito grata a vocês.
Aos minhas primas-amigas, Silvana, Angela, Andreza, muito obrigada mesmo, por todo carinho e confiança, vocês são muito especiais. A minha afilhada linda, Yara Hawanny, pela sua alegria contagiante, e por todo carinho.
A minha família especial, que Deus me deu de presente durante a graduação, minhas amigas Gabriela (B1, rsrsr), Aretha e Amanda, pelo companheirismo de todos os dias em momentos de alegrias e tristezas, vitórias, derrotas, noites sem dormir. Só nós, cada uma do seu jeito, sabe a importância que tem em minha vida, e que a graduação foi apenas uma ponte de uma linda e longa amizade. Às amo muito, jamais apagarei vocês da minha vida, obrigada por todo amor e carinho.
As demais as amigas, Luisa, Tejete Thaisinha, Sayonara, cada uma com sua distinta característica, me ensinaram algo de alguma forma e me aceitaram em suas vidas.
À minha querida orientadora, Profª. Drª. Mônica Tejo, que tenho maior admiração, quero agradecer pela confiança, pela sua amizade, e por todo o carinho, à amo muito.
À técnica do laboratório Climene, e as professoras, Fernanda, Laís, e Inês, por todo apoio e participação durante a minha graduação.
Á Roberlucia e Ângela Lima por ter aceitado participar da minha banca, contrinuindo de forma grandiosa pra esse trabalho..
À todos que, de alguma forma, passaram por minha vida, trazendo sua luz, compartilhando sonhos e, ainda que rapidamente, marcando do modo significativo.
LISTA DE TABELAS
TABELA 1-INGREDIENTES PARA O PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO MOLHO BARBECUE. .... 15 TABELA 2 -AVALIAÇÃO FÍSICA E FÍSICO-QUÍMICA DA BANANA-TERRA (MUSA AAB-TERRA) E AMIDO DA BANANA. ... 17 TABELA 3 - CLARIDADE DA PASTA CALCULADA EM PERCENTUAL DE TRANSMITÂNCIA DO AMIDO DA BANANA DA TERRA (ABT). ... 21 TABELA 4 – COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DOS MOLHOS BARBECUE F1, F2, E F3. ... 22 TABELA 5 - ACEITABILIDADE SENSORIAL DE MOLHOS BARBECUE. ... 23
LISTA
DE
FIGURAS
FIGURA 1- PODER DE INTUMESCIMENTO (PI) E SOLUBILIDADE (S) EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA DO AMIDO DE BANANA DA TERRA (ABT). ... 18 FIGURA 2- PODER DE INCHAMENTO (PI) E SOLUBILIDADE (S) EM FUNÇÃO DO PH DO AMIDO DE BANANA DA TERRA (ABT). ... 19
Sumário
RESUMO ... 10 ABSTRACT ... 11 INTRODUÇÃO ... 11 MATERIAL E MÉTODOS ... 13 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 16 CONCLUSÃO ... 25 REFERÊNCIAS ... 25 ANEXOS ... 29Artigo intitulado “utlização do amido da banana verde como substituto de gordura em molho barbecue” a ser submetido ao periódico “Ciência Agronômica” com ISSN 1806-6690 (Online) e ISSN 0045-6888 (Impresso), estando as normas referente ao
10 EXTRAÇÃO DO AMIDO DA BANANA VERDE (Musa AAB-Terra) E SUA 1
APLICAÇÃO EM MOLHO TIPO BARBECUE 2
3
Green banana starch extraction (musa aab-earth) and its application in sauce type 4
barbecue 5
RESUMO 6
O interesse no emprego de amido provenientes de fontes não convencionais vem crescendo 7
cada vez mais com finalidade de aplicação em novos produtos, visando atender propriedades 8
tecnológicas específicas. De modo que, este trabalho vem investigar a inclusão do amido da 9
banana verde da Terra (Musa AAB-‘Terra’) em diferentes concentrações como substituo de 10
gordura em molho Barbecue. O amido foi caracterizado através de análises físico-químicas e 11
propriedades funcionais, elaborou-se três formulações de molho com concentrações diferentes 12
de amido, a seguir realizou-se análises físico químicas, microbiológicas e sensorial. Os 13
resultados apontaram que o rendimento da extração do amido foi , de 29,74%, e este obteve 14
alto teor de amilose e propriedades funcionais relevantes, como o alto poder de 15
intumescimento em função do aumento da temperatura (18,30 g/g), solubilidade em função do 16
pH básico (10%), boa capacidade de absorção de óleo (92 góleo/100gamido) e baixa sínerese,
17
mostrando-se menos propenso a retrogradação, com potencial para produtos refrigerados. As 18
análises físico-químicas dos molhos diferiram estatisticamente quanto a umidade, cinzas, 19
lipídios, acidez titúlavel e pH . Para tanto, mostraram-se isentos de contaminação 20
microbiológicas. As amostras de menores teores lipídicos foram as que apresentaram 21
melhores resultados entre as formulações, refletido na aceitação sensorial do produto, com 22
médias superiores a 7 (gostei moderadamente). Assim as formulações testadas apresentaram 23
características satisfatórias do ponto de vista tecnológico e sensorial, podendo ser largamente 24
utilizado como substituo de gordura. 25
11 Palavra-chave: Propriedades funcionais. Sensorial. Substituto de gordura.
26
ABSTRACT 27
The interest in using starch from sources not conventional is growing increasingly with 28
application purpose in new products, to meet specific technological properties. The objective 29
was to characterize the starch Earth green banana (Musa AAB-'Terra') and study their 30
functional properties in order to assess its application in barbecue sauce. The starch was 31
characterized by physical-chemical and functional properties, elaborated three formulations 32
sauce with concentratio. Different starch, then held physical, microbiological and sensory 33
analysis. It was found bomrendimento extraction, 29.74%, presented good physicochemical 34
qualities. High amylose content was observed and the relevant functional properties such as 35
high power swelling due to increasing temperature (18.30 g/g), high power solubility due to 36
the basic pH (10%), good oil absorption capacity (92 g oil / 100g starch) and low syneresis, 37
being less prone to retrogradation, with the potential for refrigerated products. The 38
physicochemical analysis of sauces differ statistically as moisture, ash, fat, titratable acidity 39
and pH and found to be free from microbiological contamination. Samples of lower lipid 40
levels showed the best results among the formulations, reflected in the acceptance of the 41
product, with averages above 7 (liked moderately). Thus the tested formulations exhibited 42
satisfactory technological characteristics and sensory point of view it can be widely used as a 43
thickener and fat substitute. 44
Key words: Functional properties. Sensory. Substitute fat. 45
INTRODUÇÃO 46
A banana é considerada uma fruta altamente energética, rica em potássio, fósforo, 47
cálcio e ferro, exibe razoáveis teores de vitamina A, B1, B2, C, além de conter pequenas 48
quantidades de vitamina D e E. Por sua vez apresenta potencial econômico e social no âmbito 49
12 da fruticultura nacional, enquadrando-se como das mais consumidas, ocupando a quarta 50
posição mundial (COELHO JÚNIOR, 2013; MARTINS; FURLANETO, 2008; SOUZA; 51
LEONEL; FRAGOSO , 2011). 52
Por outro lado a banana apresenta elevada perda pós-colheita, o que é considerado um 53
dos garlgalos do setor comercial, em razão de sua alta taxa respiratória, resultando num 54
produto bastante perecível (SANTOS et. al. 2006). Sabe-se que, a maior parte da produção de 55
banana é consumida in natura (FASOLIN et. al, 2007; RAMOS;LEONEL; MISCHAN, 56
2009). 57
Nos últimos anos a banana verde vem despertando interesse do mercado consumidor, 58
mesmo isenta de sabor, apresentando sua típica dureza e sua elevada adstringência, o fruto 59
verde revela quantidades consideráveis de vitaminas B e C, baixo teor de açúcares, e 60
presença elevada concentração de amido, e portanto, vem sendo um produto ideal para ser 61
industrializado, contribuindo para redução da perda do fruto e agregação de valor ao produto 62
(ASMAR et al., 2013; RODRÍGUEZ-AMBRIZ et al. 2008; SILVA; BARBOSA JUNIOR; 63
BARBOSA, 2015; ZHANG et al. 2005;). 64
O amido é o carboidrato dominante encontrado em abundância nos vegetais, 65
considerado fonte de energia essencial para o homem. Define-se como sendo um 66
polissacarídeo formado por dois polímeros de glicose, depositado sob a forma de grânulos nas 67
células vegetais (SWEEDMAN et al, 2013). 68
A indústria de alimentos está cada vez mais interessada sobre a possibilidade de 69
aplicação de amidos provenientes de fontes não convencionais que apresente características 70
distintas. A utilização do amido como ingrediente visa atingir determinados propriedades 71
tecnológicas, tais como capacidade de formar gel, poder de intumescimento, digestibilidade, 72
poder espessante, melhoria de viscosidade, estabilizantes, até mesmo substituto de gordura, 73
tornando-os bastante uteis em ampla variedades de alimentos (JAMBRAK et. al, 2010). 74
13 A consciência da ligação dieta vem sendo um dos critérios que influenciam nas 75
preferências de produtos alimentícios dos consumidores em geral (LOBATO-CALLEROS et 76
al., 2014). E, para atender as necessidades de um público que busca produtos de baixa teor 77
calórico e com qualidades semelhante ao convencional, o mercado alimentício investe na 78
otimização de produtos com ingredientes que possam substituir a gordura contida neles por 79
outros ingredientes que dão a mesma característica, porém, sem interferir nos aspectos 80
sensoriais. 81
A partir da necessidade industrial sobre a aplicação de substitutos de gordura em 82
molhos, o objetivo deste trabalho foi investigar a inclusão do amido da banana verde da Terra 83
(Musa AAB-‘Terra’) em diferentes concentrações como substituo de gordura em molho
84
Barbecue, avaliando seu comportamento por atributos físico-químicos, microbiológicos e 85
sensorial. 86
MATERIAL E MÉTODOS 87
A matéria-prima utilizada no trabalho foi a banana-Terra (Musa AAB-‘Terra’) em seu 88
estádio inicial de maturação, obtida no comércio da cidade de Campina Grande, Paraíba. Os 89
materiais utilizados para a elaboração do molho barbecue foram adquiridos no comércio local 90
da cidade de Pombal, Paraíba. 91
As análises foram realizadas no Laboratório de Grãos e Cereais do CCTA/UFCG onde 92
passaram pela fase de beneficiamento, e foram separados de contaminantes e impurezas, 93
sanitizados, em água clorada (100 ppm) por 15 minutos. 94
O amido foi obtido pelo método descrito por Adebowale, Afolabi e Oluwolabi (2006) 95
onde a matéria-prima foi lavada e em seguida submersas em solução de bissulfito de sódio a 1 96
% e deixadas em repouso sob refrigeração (4 ± 2 ºC) por um período de 24 horas. Em seguida 97
foi triturada em liquidificador industrial (Urano) na velocidade máxima, por um período de 8 98
segundos. A suspensão foi tamisada em malha de 200 mesh e descartada com o sobrenadante 99
14 decantado, o amido obtido passou por secagem em estufa com circulação de ar a 45 ºC por 100
aproximadamente 4 horas, estocado em sacos de polietileno e armazenado. O rendimento de 101
extração foi calculado com base na quantidade de amido extraído comparado ao peso da 102
matéria prima utilizado. 103
A determinação dos teores de umidade, cinzas, proteínas (fator de 5,75), lipídios, 104
acidez, pH e firmeza da banana e amido extraído foram realizados de acordo com a 105
metodologia descrita pelo Instituto Adolfo Lutz (BRASIL, 2008). Caracterizou-se também 106
quanto ao teor de amido de acordo pelo método de antrona (MORAES; CHAVES, 1988). A 107
determinação do teor de amilose foi descrito pelo método colorimétrico do iodo simplificado, 108
que se baseia na transmissão da luz através de um complexo colorido que a amilose forma ao 109
reagir com iodo, e o teor de amilopectina obtido por diferença (PEREIRA 2004). 110
Avaliou-se o amido extraído da banana verde quanto as propriedades funcionais de 111
solubilidade e intumescimento com relação a temperatura segundo a metodologia de la Torre- 112
Gutiérrez; Chel-Guerrero; Bentacur-Ancona (2008), os efeitos do pH na solubilidade e poder 113
de intumescimento pelo método de Sathe e Salunkhe (1981). A determinação da capacidade 114
de absorção de água (%CAA) e óleo (%CAO) do amido da banana verde foi realizada através 115
do método proposto por Beuchat (1977). O estudo da capacidade de gelificação do amido foi 116
analisado segundo Lawal; Adebowale (2005), com amostras de amido em diferentes 117
concentrações (2, 4, 6, 8, 10, 14, 18 e 24% (p/v)). A sinérese foi determinada com o 118
percentual (%) de água liberado após a centrifugação das amostras, a 1500 g por 15 minutos 119
(SINGH; SANDHU; KAUR, 2004). A claridade da pasta foi determinada utilizando-se o 120
método de Singh; Sandhu; Kaur (2004). 121
Fez-se a aplicação do amido extraído da banana da Terra (Musa AAB-Terra) em três 122
diferentes formulações de molhos Barbecue, variando as concentrações (amido/óleo) em 123
15 relação à substituição parcial de gordura e poder espessante (amido de banana verde), 124
determinadas através de amostra referência (F1), utilizando-se o amido extraído. 125
Na elaboração dos molhos tipo barbecue, foram utilizados os seguintes ingredientes, 126
conforme a Tabela 1. 127
Tabela 1- Ingredientes para o processo de elaboração do molho barbecue. 128 Ingredientes Formulações F1 F2 F3 Óleo(mL) 45 30 15 Cebola picada (g) 20 20 20 Açúcar mascavo (g) 110 110 110 Vinagre branco (mL) 120 120 120 Molho inglês (mL) 30 30 30 Molho de Tomate (g) 400 400 400 Louro (und.) 1 1 1 Curry (g) 2 2 2 Água (mL) 120 120 120 Sal (g) 1 1 1 Pimenta do reino (g) 1 1 1 Amido da banana (g) 1 2 3
*F1- (1g de amido); F2- (2 g de amido); F3- (3 g de amido). 129
Na elaboração do molho barbecue, fez-se o aquecimento da cebola e do óleo, em 130
seguida foi adicionado o açúcar mascavo e o vinagre até a homogeneidade da mistura. O 131
molho inglês, molho de tomate, louro, curry em pó e a dispersão do amido da banana em água 132
foi adicionados. A mistura permaneceu em coacção por 10 minutos. Por fim, o molho 133
barbecue foi temperado com sal e pimenta do reino, filtrado e envasado em recipientes de 134
vidros devidamente esterilizados. 135
Nas três formulações elaboradas de molhos, foram realizadas análises físico-químicas, 136
onde foram avaliados os teores de umidade, cinzas, proteínas, acidez total titulavel, pH, 137
sólidos solúveis segundo as métodos do Instituto Adolfo Lutz (IAL, 2008) e lipídeos, 138
utilizado o método descrito por Bligh e Dyer (1959). 139
16 A análise microbiológica nos molhos elaborados foram realizadas de acordo com as 140
recomendações de Brasil (2001), em que se procederam as contagens coliformes a 45 °C e 141
Salmonella sp. 142
Os molhos foram submetidos a testes sensoriais de aceitação, com 90 provadores não 143
treinados, no laboratório de análises sesnsorial, onde realizou testes de aceitação, intenção de 144
compra e ordem de preferência, avaliando quanto os atributos aparência, aroma, cor, sabor e 145
textura e aceitação global, utilizou-se a escala hedônica de 9 pontos segundo Lawless; 146
Heymann (1999), variando de 9 (gostei extremamente) a 1( desgostei extremamente). No teste 147
de intenção de compra foi utilizada escala hedônica estruturada de 5 pontos, onde 5 148
(certamente compraria) a 1(certamente não compraria, por último foi pedido aos provadores 149
que ordenassem as amostras de acordo com o grau de preferência em primeiro, segundo e 150
terceiro lugar. 151
A avaliação sensorial possui protocolo de aprovação do comitê de ética (CAAE: 152
42365114.5.0000.5182), onde os participantes da pesquisa tiveram que assinar o Termo de 153
Consentimento Livre Esclarecido (ANEXO A). 154
Os resultados médios das análises do presente estudo foram analisados através da 155
Análise de Variância (ANOVA), onde foi obtida à média e desvio padrão. As médias foram 156
submetidas ao teste de comparação de médias, através de Tukey, considerando-se o nível de 157
probabilidade de erro (p) menor que 5% para determinar a significância, utilizando o 158
programa estatístico livre Assistat 7.6, Campina Grande, Paraíba, Brasil (ASSISTAT, 2014). 159
RESULTADOS E DISCUSSÃO 160
O amido extraído da banana da AAB-Terra apresentou rendimento de extração de 161
29,74%, em base seca, com aspecto bem característico a este tipo de produto, sendo branco, 162
insipido e inodoro. Valores menores do que o encontrado em estudo de 5 e 8% para AAA-163
Nanicão e AAB-Terra (FREITAS; TAVARES, 2005). A não conformidade nos resultados 164
17 pode ser justificada por diversos fatores como, diferentes métodos de extração, variedades 165
botânicas, estágio de maturação, bem como a origem da matéria-prima. 166
Na Tabela 2, estão apresentados os valores médios das características físico-química da 167
matéria-prima, banana da terra in natura e do amido extraído.
168
Tabela 2-Avaliação física e físico-química da banana-Terra (Musa AAB-Terra) e amido da 169
banana. 170
Parâmetros
Banana Verde da Terra Amido extraído Avaliados
Acidez (g de ác. Málico/g amostra) 0,24a ± 0,03 0,04a ± 0,03
pH 5,02a 6,53a
Firmeza (N) 35,6 ± 0,03 __
Acidez (g de ác. Málico/g amostra) 0,24a ± 0,03 0,04a ± 0,03
Umidade (%) 59,98a ± 0,86 7,12b ± 0,49
Cinzas (%) 0,82a ± 0,02 0,05b ±0,04
Proteínas (%) 1,18a ± 0,08 1,15a ± 0,04
Lipídios (%) 0,17a ± 0,05 0,27a ± 0,19
Média ± Desvio padrão de determinação em triplicata. Médias seguidas de letras distintas na mesma 171
linha diferem estatisticamente pelo teste de Tukey a 5% seguidas do desvio padrão. 172
173
Os resultados de acidez (0,24 gác. málico/100 gamostra), pH (5,02) e firmeza (35,6 N) 174
encontrado na banana, confirmam o grau inicial de maturação do fruto, segundo valores 175
encontrados por Carvalho et al., (2011), em estudo realizado com bananeira do grupo ‘Maçã 176
‘durante o primeiro estágio de maturação. 177
A banana da Terra apresentou teor de umidade de 59,98%, diferindo estatisticamente da 178
umidade encontrada no amido, que foi de 7,12%, a redução desse parâmetro comprova um 179
bom resultado pelo amido extraído após secagem, em que a legislação reporta um limite de 180
tolerância abaixo de 14 % (BRASIL, 2005). 181
Também foi observada uma redução nos teores de cinzas, apresentado diferenças 182
estatísticas entre o amido e a matéria prima, encontrando valores de 0,82% e 0,05% 183
respectivamente. Quanto a proteínas e lipídeos, não diferiram estatisticamente entre o amido e 184
a banana verde da Terra, podendo ressaltar baixos teores desses componentes no amido 185
extraído, de respectivamente 1,28% e 0,27%. 186
18 Os baixos teores de cinzas, proteínas e lipídios, expostos neste trabalho indicam uma 187
maior qualidade do amido extraído, bem como eficácia no método de extração utilizado, 188
tendo em vista que após a extração, o amido carrega consigo alguns constituintes, que em 189
maiores quantidades poderão vir a interferir nas suas propriedades (LEONEL; CEREDA, 190
2002). 191
Apesar de ter arrastado pequenas quantidades de alguns componentes, o amido 192
apresentou-se com alto teor de amido, de 70,89% em base seca, encontrou-se também valores 193
teor de amilose e amilopectina de 38,93% e 61,07%, respectivamente. Leonel et al. (2011) 194
argumenta que o intervalo de variação para concentração de amilose em amidos de diferentes 195
genótipos de bananeiras está entre 29,55 a 33,95%. 196
As variações nas quantidades desses componentes (amilose e amilopectina) estão 197
relacionadas com as diferenças encontradas nos grânulos de amido, que faz com que estes 198
venham a possuir propriedades funcionais diversas (SINGH, 2003). 199
Diante das propriedades funcionais pode ser observado os perfis de intumescimento e 200
solubilidade do amido em relação à temperatura conforme ilustra a Figura 1. 201
Figura 1- Poder de intumescimento (PI) e solubilidade (S) em função da temperatura do 202
amido de banana da terra (ABT). 203 204 50 60 70 80 90 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 So lu b ilid a d e ( S) ( % ) Po d e r d e In tu m e s c im e n to ( PI) ( g /g ) Temperatura (°C) PI S
19 Os resultados expressos na figura 1 nos faz visualizar aumento no poder de 205
intumescimento (PI) nos grânulos a partir de 60 °C, chegando a valores máximos na 206
temperatura de 90 °C, com 18,30 g/g. 207
Esse aumento está relacionado com mudanças provocadas nas moléculas do amido 208
quando é submetido ao aquecimento em excesso de água, nesse meio a estrutura cristalina é 209
rompida, e as moléculas de água formam pontes de hidrogênio entre a amilose e amilopectina, 210
exibindo seus grupos hidroxilas, o que causa um aumento no inchamento e na solubilidade do 211
grânulo, fazendo com que o amido absorva água e intumesça a medida que se eleve a 212
temperatura (SINGH, 2003). 213
O perfil de solubilidade do amido foi ascendente até a temperatura de 70 °C, onde pode-214
se observar uma maior solubilidade, com 11,3%. Logo após, observou uma súbita diminuição 215
entre 70 e 80 °C, acreditando-se que esse espaço de temperatura representou um divisor no 216
comportamento do amido, sugerindo que o amido possivelmente pode ter começado a formar 217
malhas de gelificação. De acordo com Sajilata; Singhal; Kulkarni (2006), o decréscimo da 218
solubilidade em amidos promove a formação de gel, o que não limita a sua aplicação 219
industrial, tendo em vista que estes podem ser utilizados como ingredientes funcionais que 220
oferecem baixa digestibilidade, boa crocância e baixa retenção de água e gordura. 221
No que concerne ao pH, o amido não apresentou grandes variações de intumescimento e 222
solubilidade, conforme pode ser observado na Figura 2, correspondente ao efeito do pH sobre 223
o poder de intumescimento e a solubilidade no amido da banana da Terra. 224
Figura 2- Poder de inchamento (PI) e solubilidade (S) em função do pH do amido de banana 225
da terra (ABT). 226
20 227
O poder de intumescimento do amido manteve-se praticamente constante entre às 228
variações de pH, atingindo o seu valor máximo de 2,9 g/g em pH básico, sugerindo sua 229
aplicação ideal para produtos ácidos, como molhos, uma vez que este amido que não tem sua 230
propriedade de intumescimento alterada com variação de pH. 231
Por outro lado a solubilidade obteve variações mínimas entre os pH´s 3 a 9, seguido de 232
uma acessão em pH alcalino, de 2,64% para 20,82%. Lawal; Adebowale (2005), justifica este 233
aumento devido a ocorrência da gelatinização parcial do amido em pH alcalino. 234
No que diz respeito à capacidade de absorção de água (CAA), o amido obteve um valor 235
de 74 g água/100g amido. Já a capacidade de absorção de óleo (CAO) obteve um valor de 92 236
g óleo/100g amido. Estudo feito com outras variedades botânicas revela a baixa a capacidade 237
de absorção de água encontrada no amido da banana da terra, por outro lado, apresenta boa 238
capacidade de retenção de óleo, o que contribui para aplicação em alimentos com objetivo de 239
realçar sabor.( CLEMENTE GRANADOS et al. 2014; SILVA et al. 2013; SINGH et al. 240
2009; STAHL et al. 2007). 241
Quando observou a menor concentração de formação de gel (LGC) do amido da banana 242
da terra, no qual é usado como índice de gelificação. O amido apresentou-se com LGC na 243
concentração de 10%, onde o mesmo se exibiu em estado liquido até a concentração de 4%, 244 2 4 6 8 10 12 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 So lu b ilid a d e ( S) ( % ) Po d e r d e In tu sm e sc im e n to (PI) (g /g ) Po d e r d e In tu sm e sc im e n to (PI) (g /g ) pH PI S
21 viscoso na concentração até 8% e a partir de 10% apresentou-se como gel firme, sendo 245
considerado com uma boa capacidade de formar gel. 246
A gelificação do amido é de extrema importância no setor industrial de alimentos, e 247
processos como: fermento de pão e bolos, extrusão de produtos à base de cereais, espessantes 248
de molhos, e recheios de tortas (BILIADERIS; MAURICE; VOSE, 1980; CHAISAWANG E 249
SUPHANTHARIKA, 2006). 250
O gel formado poderá perder água com o passar do tempo, o que é chamado de sinérese. 251
A sinérese dos géis dos amidos analisados no presente trabalho liberou um total de 24,94% de 252
água no decorrer do período de armazenamento de 24 a 360h. 253
De acordo com Mucillo (2009), resultados baixos de sinérese após certo tempo de 254
estocagem podem indicar que o amido é menos propenso a retrogradação, característica 255
identificada no amido em estudo. 256
Inúmeros fatores podem expressar diferença de comportamento do amido, por exemplo 257
a temperatura, tempo de armazenamento, pH, fonte botânica, presença de outros componentes 258
e condições de processamento, tendo em vista que a retrogradarão é uma propriedade 259
funcional bastante complexa. (THARANATHAN, 2002). 260
O amido de banana da terra foi avaliado quanto a claridade de pasta, a mesma foi 261
apresentada em percentual de transmitância (T%) e tem seus resultados expressos na Tabela 262 3. 263 264 265 266
Tabela 3- Claridade da pasta calculada em percentual de transmitância do amido da banana da 267 terra (ABT). 268 Amido Transmitância (%) Tempo de armazenamento (h) 0h 24h 48h 72h 120h
22 70,3 ± 0,07 70,6 ± 0,07 70,5 ± 0,07 70,3 ± 0,06 69,60 ± 0,08 269
Observam-se valores altos de transmitância, no período inicial de 0 horas, 70,3%, 270
mantendo-se com poucas variações entre os tempos de armazenamento, alcançando a menor 271
transmitância de 69,60% no período de 120 horas. 272
A alta transmitância encontrada em estudo classifica o amido da banana da terra como 273
transparente o que faz com que sua utilização seja intermediária entre a aplicação em molhos 274
para salada ou recheios de tortas doces, por exemplo. Esse resultado pode ser justificado 275
provavelmente por conta das cadeias de amilose mais lineares, facilitando a passagem de luz. 276
A preparação de molhos com a utilização de amido como parte dos ingredientes tem 277
sido uma forma prática incluir na dieta do consumidor esse carboidrato, tendo em vista que 278
este, normalmente, é adicionado com o intuito de substituir nutrientes mais calóricos. 279
Os molhos barbecue elaborados apresentaram teores de umidade com correlação inversa 280
entre o conteúdo de água e teor de gordura encontrado, mostrando que quanto maior a 281
quantidade de água presente no alimento menor o teor lipídico (Tabela 4). 282
Tabela 4– Composição centesimal dos molhos Barbecue F1, F2, e F3. 283
Molhos
Parâmetros avaliados
Umid. (%) Cinz.(%) Ptn (%) Lip. (%) Ac. T. (%) pH
Sol. Soluveis (°Brix) F1 66,18b±0,25 1,94b±0,07 0,90a±0,17 2,62a±0,41 26,59b±0,17 4,71a±0,06 31,5a± 0,00 F2 65,93b±0,24 2,13a±0,00 0,97a±0,18 1,71b±0,17 26,74ab±0,34 4,38ab±0,04 32,3a± 0,05 F3 68,47a±0,17 2,00b±0,01 0,89a±0,18 0,82c±0,01 27,45a±0,28 4,04b±0,01 32,2a± 0,03 *F1- (1g de amido); F2- (2 g de amido); F3- (3 g de amido). Umd. – umidade; Cinz. – Cinzas, Ptn – 284
proteína; Lip. – Lipídios; Ac. T – acidez titulável. Médias seguidas de letras distintas na mesma 285
coluna diferem estatisticamente pelo teste de Tukey a 5% seguidas do desvio padrão. 286
287 288 289
Maior teor de umidade foi observado na amostra F3 (68,47%), diferindo 290
estatisticamente da F1 e F2, com 66,18% e 65,93% respectivamente. 291
23 A quantidade de cinzas foi de 1,94% e 2,00% para amostras F1 e F3, já a formulação 292
F2 apresentou valores superior (2,13%) mostrando-se estatisticamente diferentes. Resultado 293
mostrou-se próximos ao reportado para molhos de tomate industrializados disponíveis na 294
Tabela da TACO (2011), de 1,9% para cinzas. 295
O molho elaborado com maior concentração de amido da banana da terra (F3), 296
apresentou um menor valor no teor de lipídios, como esperado, diferindo significativamente 297
dos demais. Onde pode-se observar uma redução no teor de gordura dos molhos de 1,8%, 298
diferindo estatisticamente entre as três formulações. 299
Os parâmetros de pH e acidez estão relacionados, na medida que acidez aumenta o pH 300
diminui. A amostra F3 mostrou estatisticamente diferente da formulação F1, apresentado 301
maior valor de acidez (27,45%) e menor valor de pH (4,04). Em conformidade com Beuchat 302
et. al 2006, valores de pH para dos molhos de salada são baixos, justamente pelo fato de 303
serem emulsões acidificadas pela adição de ingredientes. Além disso o conteúdo ácido dos 304
molhos fornece um ambiente desfavorável para contaminação alimentar por patógenos. 305
Os barbecue elaborados apresentaram alto concentraçãode açucares, variando de 31,5 a 306
32,2 °brix. . Rodrigues et. al (2012) encontrou valores de 18 °brix em extrato de tomate 307
simples concentrado. Diferença entre os resultados e teores altos de sólidos solúveis pode está 308
relacionado a ingredientes com ricos em açucares empregados na elaboração dos molhos. 309
Os molhos barbecue apresentaram-se dentro dos padrões estabelecidos pela legislação 310
brasileira vigente (BRASIL, 2001). E por sua vez, se adequa para o consumo humano em 311
termos de qualidade microbiológica, mostrado-se insentos de Coliformes a 45 °C e 312
Salmonella ssp. 313
Os molhos elaborados foram avaliados sensorialmente e os resultados apresentados na 314
Tabela 5. 315
Tabela 5- Aceitabilidade sensorial de molhos barbecue. 316
24
Atributo Sensorial
Formulação Aparência Aroma Cor Sabor Textura Aceitação Global F1 7,60 a ±1,15 7,45a±1,21 7,61a±1,02 7,47b±1,26 7,75b±0,78 7,54b±1,26 F2 7,67a±0,98 7,77a±1,01 7,54a±1,15 7,78ab±1,15 7,94a±0,92 7,94a±1,72 F3 7,83a±0,84 7,51a±1,32 7,83a±0,96 8,11a±1,03 8,11a±1,09 8,11a±1,20 **F1- (1g de amido); F2- (2 g de amido); F3- (3 g de amido).. Média ± Desvio padrão de 317
determinação em triplicata. Médias seguidas de letras distintas na mesma coluna diferem 318
estatisticamente pelo teste de Tukey a 5% seguidas do desvio padrão. 319
320
Os molhos barbecue, segundo o teste de escala hedônica, não apresentaram diferenças 321
significativas quanto à aceitabilidade (p<0,05) nos quesitos aparência, aroma, e cor, com 322
índices de aceitabilidade superiores a 7 (gostei moderadamente). Com esse resultado, pode-se 323
observa que o aumento na concentração do amido e diminuição do teor de gordura não 324
influenciou nesses parâmetros, mantendo uma boa aceitabilidade (Tabela 7). 325
O sabor, textura e aceitação global foram os únicos atributos que apresentaram 326
diferenças significativa entre as amostras (F1, F2, e F3) avaliadas em relação à aceitação. De 327
acordo com as médias obtidas no teste (Tabela 5), é possível considerar que a amostra com 328
teor de reduzido de gordura (F3), foi a mais bem aceita, com nota 8 (gostei muito), para esses 329
parâmetros. 330
Esse resultado mostra que dependentemente da redução de gordura e da adição de 331
amido, as amostras foram bem aceitas pelos provadores. No entanto, a formulação F3 foi a 332
que obteve a melhor nota, corroborando assim com a boa aceitação quanto aos atributos, 333
mantendo o produto sensorialmente agradável ao consumidor. 334
A boa aceitabilidade dos molhos refletiu nos resultados da pesquisa de intenção de 335
compra, em que o consumidor se mostrou bastante receptivo a adquirir o produto, com médias 336
4 (possivelmente compraria). 337
Resultado da ordem preferencia feita pelos provadores, afim de obter o 1°, 2° e 3° lugar, 338
também mostrou-se coerente à resultados obtidos na aceitação. A formulação que se 339
25 apresentou com maior número de vezes escolhida em 1° lugar foi amostra F3 (teor reduzido 340
de gordura), com 44,4% dos votos dos provadores, em seguida na 2° posição, está a amostra 341
F2, com 45,5% e por ultimo, em 3° posição a amostra referencia F3, com 38,9% de escolha 342
pelos provadores. 343
CONCLUSÃO 344
1. A extração do amido proveniente da banana-Terra (Musa AAB-Terra) mostrou-345
se bastante satisfatório, com bom rendimento, alta concentração de amido, inodoro, insípido. 346
Com propriedades funcionais distintas, como, alto poder de intumescimento em relação a 347
temperatura, baixa sinérese, alta transparência da pasta, evidenciando sua aplicação em 348
molhos e produtos refrigerados. 349
2. A utilização do amido da banana da Terra em molho barbecue mostrou-se 350
viável para comercialização, uma vez que apresentou bons resultados físico-químicos e 351
sensoriais. Diante dessas características desejáveis, o amido pode ser largamente utilizado 352
como espessante e substituto de gordura em molhos como alternativa tecnológica para 353
indústria de alimentícia. 354
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29
ANEXOS
Anexo A – Comprovante do comitê de éticaALCIDES CARNEIRO /
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
COMPROVANTE DE ENVIO DO PROJETO DADOS DO PROJETO DE PESQUISATítulo da Pesquisa: Utilização de Amido da Banana Verde como Substituto de Gordura em Alimentos
Pesquisador:
Mônica Tejo Cavalcanti Versão:
1 CAAE:
42365114.5.0000.5182
Instituição Proponente: Universidade Federal de Campina Grande
DADOS DO COMPROVANTE
Número do Comprovante: 013796/2015
Patrocionador Principal: Financiamento Próprio
Endereço: Rua: Dr. Carlos Chagas, s/ n
Bairro: São José CEP: 58.107-670
UF: PB Município: CAMPINA GRANDE
30 Anexo B - Normas da Revista Ciência Agronômica
INSTRUÇÕES AOS AUTORES
Atenção: As normas da Revista Ciência Agronômica podem sofrer alterações, portanto não
deixe de consultá-las antes de fazer a submissão de um artigo. Elas são válidas para todos os trabalhos submetidos neste periódico. Um modelo de artigo pode ser visto em
“MODELO ARTIGO” no endereço http://www.ccarevista.ufc.br.
1.
Política Editorial
A Revista Ciência Agronômica destina-se à publicação de artigos científicos, artigos técnicos e notas científicas que sejam originais e que não foram publicados (as) ou submetidos (as) a outro periódico, inerentes às áreas de Ciências Agrárias e Recursos Naturais. Os artigos poderão ser submetidos na Revista Ciência Agronômica nos idiomas português ou inglês. Para artigos submetidos em inglês, os autores deverão providenciar uma versão com qualidade (tradução feita por um nativo ou empresa especializada). Todos os artigos serão publicados em inglês. O texto em inglês, dos artigos aceitos para publicação, serão submetidos à correção e custeado pelos autores. O texto em português, dos artigos aceitos para publicação, serão traduzidos para o inglês e custeado pelos autores.e o comprovante enviado para a sede da RCA no ato da submissão através da nossa página no campo “Transferir Documentos Suplementares”.
Os trabalhos submetidos à RCA serão avaliados preliminarmente pelo Comitê Editorial e só então serão enviados para pelo menos dois (2) revisores da área e publicados, somente, se aprovados por eles e pelo Comitê Editorial. A publicação dos artigos será baseada na originalidade, qualidade e mérito científico, cabendo ao Comitê Editorial a decisão final do aceite. O sigilo de identidade dos autores e revisores será mantido durante todo o processo. A administração da revista tomará o cuidado para que os revisores de cada artigo sejam, obrigatoriamente, de instituições distintas daquela de origem dos autores. O artigo que apresentar mais de cinco autores não terá a sua submissão aceita pela Revista Ciência Agronômica, salvo algumas condições especiais (ver Autores). Não serão permitidas mudanças nos nomes de autores a posteriori.
2.
Custo de publicação
O custo é de R$ 45,00 (quarenta e cinco reais) por página editorada no formato final. No ato da submissão é requerido um depósito de R$ 100,00 (cem reais) não reembolsáveis. Se o trabalho for rejeitado na avaliação prévia do Comitê Editorial, a taxa paga não poderá ser reutilizada para outras submissões dos autores. O comprovante de depósito ou transferência deve ser enviado ao e-mail da RCA (ccarev@ufc.br). No caso do trabalho conter impressão colorida deverá ser pago um adicional de R$ 80,00 (oitenta reais) por página. Os depósitos ou transferências deverão ser efetuados em nome de
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CETREDE CIENCIA AGRONOMIC
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As opiniões emitidas nos trabalhos são de exclusiva responsabilidade de seus autores. A Revista Ciência Agronômica reserva-se o direito de adaptar os originais visando manter a uniformidade da publicação. A RCA não mais fornece separatas ou exemplares aos autores. A distribuição na forma impressa da RCA é de responsabilidade da Biblioteca de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do Ceará sendo realizada por meio de permuta com bibliotecas brasileiras e do exterior. Na submissão online é requerido:
1. A concordância com a declaração de responsabilidade de direitos autorais;
2. Que o autor que fizer a submissão do trabalho cadastre todos os autores no sistema; 3. Identificação do autor de correspondência com endereço completo.
3. Formatação do Artigo
DIGITAÇÃO: no máximo 20 páginas digitadas em espaço duplo (exceto Tabelas), fonte Times New Roman, normal, tamanho 12, recuo do parágrafo por 1 cm. Todas as margens deverão ter 2,5 cm. As linhas devem ser numeradas de forma contínua.
ESTRUTURA: o trabalho deverá obedecer à seguinte ordem: título, título em inglês, resumo, palavras-chave, abstract, key words, introdução, material e métodos, resultados e discussão, conclusões, agradecimentos (opcional) e referências.
TÍTULO: deve ser escrito com apenas a inicial maiúscula, em negrito e centralizado na página com no máximo 15 palavras. Como chamada de rodapé numérica, extraída do título, devem constar informações sobre a natureza do trabalho (se extraído de tese/dissertação, se pesquisa financiada,...) e referências às instituições colaboradoras. Os subtítulos: Introdução, Material e métodos, Resultados e discussão, Conclusões, Agradecimentos e Referências devem ser escritos em caixa alta, em negrito e centralizados.
AUTORES: na primeira versão do artigo submetido, os nomes dos autores e a nota de rodapé deverão ser omitidos. Somente na versão final o artigo deverá conter o nome de todos os autores com identificação em nota de rodapé, inclusive a do título. Os nomes completos (sem abreviaturas) deverão vir abaixo do título, somente com a primeira letra maiúscula, um após outro, separados por vírgula e centralizados na linha. Como nota de rodapé na primeira página, deve-se indicar, de cada autor, afiliação completa (departamento, centro, instituição, cidade, estado e país), endereço eletrônico e endereço completo do autor correspondente. O autor de correspondência deve ser identificado por um "*". Só serão aceitos artigos com mais de cinco autores, quando, comprovadamente, a pesquisa tenha sido desenvolvida em regiões distintas (diferentes).
32 RESUMO e ABSTRACT: devem começar com estas palavras, na margem esquerda, em caixa alta e em negrito, contendo no máximo 250 palavras.
PALAVRAS-CHAVE e KEY WORDS: devem conter entre três e cinco termos para indexação. Os termos usados não devem constar no título. Cada palavra-chave e key word deve iniciar com letra maiúscula e ser seguida de ponto.
INTRODUÇÃO: deve ser compacta e objetiva contendo citações atuais que apresentem relação com o assunto abordado na pesquisa. As citações presentes na introdução devem ser empregadas para fundamentar a discussão dos resultados, criando, assim, uma contextualização entre o estudo da arte e a discussão dos resultados. Não deve conter mais de 550 palavras.
CITAÇÃO DE AUTORES NO TEXTO: a NBR 10520/2002 estabelece as condições exigidas para a apresentação de citações em documentos técnico-científicos e acadêmicos. Nas citações, quando o sobrenome do autor, a instituição responsável ou título estiver incluído na sentença, este se apresenta em letras maiúsculas/minúsculas, e quando estiverem entre parênteses, em letras maiúsculas.
Ex: Santos (2002) ou (SANTOS, 2002); com dois autores ou três autores, usar Pereira e Freitas (2002) ou (PEREIRA; FREITAS, 2002) e Cruz, Perota e Mendes (2000) ou (CRUZ; PEROTA; MENDES, 2000); com mais de três autores, usar Xavier et al. (1997) ou (XAVIER
et al., 1997).
VÁRIOS AUTORES CITADOS SIMULTANEAMENTE: havendo citações indiretas de diversos documentos de vários autores mencionados simultaneamente e que expressam a mesma idéia, separam-se os autores por ponto e vírgula, em ordem alfabética, independente do ano de publicação.
Ex: (FONSECA, 2007; PAIVA, 2005; SILVA, 2006).
SIGLAS: quando aparecem pela primeira vez no texto, deve-se colocar o nome por extenso, seguido da sigla entre parênteses.
Ex: De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) [...].
TABELAS: devem ser numeradas consecutivamente com algarismos arábicos na parte superior. Não usar linhas verticais. As linhas horizontais devem ser usadas para separar o título do cabeçalho e este do conteúdo, além de uma no final da tabela. Cada dado deve ocupar uma célula distinta. Usar espaço simples. Não usar negrito ou letra maiúscula no cabeçalho.
33 FIGURAS: gráficos, fotografias ou desenhos levarão a denominação geral de Figura sucedida de numeração arábica crescente e legenda na parte superior. Para a preparação dos gráficos deve-se utilizar “softwares” compatíveis com “Microsoft Windows”. As figuras devem apresentar 8,2 cm de largura, não sendo superior a 17 cm. A fonte Times New Roman, corpo 10 e não usar negrito na identificação dos eixos. A Revista Ciência Agronômica reserva-se ao direito de não aceitar tabelas e/ou figuras com o papel na forma “paisagem” ou que apresentem mais de 17 cm de largura. Tabelas e Figuras devem ser inseridas logo após a sua primeira citação.
Obs.: As figuras devem ser também enviadas em arquivos separados e com RESOLUÇÃO de no mínimo 500 dpi através do campo “Transferir Documentos Suplementares”.
EQUAÇÕES: devem ser digitadas usando o editor de equações do Word, com a fonte Times New Roman. As equações devem receber uma numeração arábica crescente. O padrão de tamanho deverá ser:
Inteiro = 12 pt Subscrito/sobrescrito = 8 pt Sub-subscrito/sobrescrito = 5 pt Símbolo = 18 pt Subsímbolo = 14 pt ESTATÍSTICA:
1. Caso tenha realizado análise de variância, apresentar o "F" e a sua significância; 2. Dados quantitativos devem ser tratados pela técnica de análise de regressão; 3. Apresentar a significância dos parâmetros da equação de regressão;
4. Dependendo do estudo (ex: função de produção), analisar os sinais associados aos parâmetros.
5. É requerido, no mínimo, quatro pontos para se efetuar o ajuste das equações de regressão. 6. Os coeficientes do modelo de regressão devem apresentar o seguinte
formato: y = a +bx +cx2+...;
7. O Grau de Liberdade do resíduo deve ser superior a 12.
CONCLUSÕES: quando escritas em mais de um parágrafo devem ser numeradas.
AGRADECIMENTOS: logo após as conclusões poderão vir os agradecimentos direcionados a pessoas ou instituições, em estilo sóbrio e claro, indicando as razões pelas quais os faz.
REFERÊNCIAS: são elaboradas conforme a ABNT NBR 6023/2002. Inicia-se com a palavra REFERÊNCIAS (escrita em caixa alta, em negrito e centralizada). Devem ser digitadas em fonte tamanho 12, espaço duplo e justificadas. UM PERCENTUAL DE 60% DO TOTAL DAS REFERÊNCIAS DEVERÁ SER ORIUNDO DE PERIÓDICOS CIENTÍFICOS INDEXADOS COM DATA DE PUBLICAÇÃO INFERIOR A 10
34 ANOS. Não são contabilizadas neste percentual de 60% referências de livros, teses, anais,... Com relação aos periódicos, é dispensada a informação do local de publicação, porém os títulos não devem ser abreviados. Recomenda-se um total de 20 a 30 referências.
Alguns exemplos:
- LivroNEWMANN, A. L.; SNAPP, R. R. Beef catlle. 7. ed. New York: John Willey, 1977. 883 p.
-
Capítulo de livro
MALAVOLTA, E.; DANTAS, J. P. Nutrição e adubação do milho. In: PATERNIANI, E.; VIEGAS, G. P. Melhoramento e produção do milho. 2. ed. Campinas: Fundação Cargil, 1987. cap. 13, p. 539-593.
-
Monografia/Dissertação/Tese
EDVAN, R. L. Ação do óleo essencial de alecrim pimenta na germinação do matapasto. 2006. 18 f. Monografia (Graduação em Agronomia) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006.
SILVA, M. N. da. População de plantas e adubação de nitrogenada em algodoeiro herbáceo irrigado. 2001. 52 f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2001.
-
Artigo de revista
XAVIER, D. F.; CARVALHO, M. M.; BOTREL, M. A. Resposta de Cratylia argentea à aplicação em um solo ácido. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 27, n. 1, p. 14-18, 1997.
ANDRADE, E. M. et al. Mapa de vulnerabilidade da bacia do Acaraú, Ceará, à qualidade das águas de irrigação, pelo emprego do GIS. Revista Ciência Agronômica, v. 37, n. 3, p. 280- 287, 2006.
-
Resumo de trabalho de congresso
SOUZA, F. X.; MEDEIROS FILHO, S.; FREITAS, J. B. S. Germinação de sementes de cajazeira (Spondias mombin L.) com pré-embebição em água e hipoclorito de sódio. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES, 11., 1999, Foz do Iguaçu. Resumos... Foz do Iguaçu: ABRATES, 1999. p. 158.
-
Trabalho publicado em anais de congresso
BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo.
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- Trabalho de congresso em formatos eletrônicos
SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife.
Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível
em:
<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.
GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1 CD-ROM.
UNIDADES e SÍMBOLOS: As unidades e símbolos do Sistema Internacional adotados pela
Revista Ciência Agronômica.
Grandezas básicas Unidades Símbolos Exemplos
Comprimento metro m
Massa quilograma kg
Tempo segundo s
Corrente elétrica amper A
Temperatura termodinâmica Kelvin K
Quantidade de substância mol mol
Unidades derivadas
Velocidade --- m s-1 343 m s-1
Aceleração --- m s-2 9,8 m s-2
Volume metro cúbico, litro m3, L* 1 m3, 1 000 L*
Freqüência Hertz Hz 10 Hz Massa específica --- kg m-3 1.000 kg m-3 Força newton N 15 N Pressão pascal Pa 1,013.105 Pa Energia joule J 4 J Potência watt W 500 W Calor especifico --- J (kg ºC)-1 4186 J (kg ºC)-1 Calor latente --- J kg-1 2,26. 106 J kg-1
Carga elétrica coulomb C 1 C
Potencial elétrico volt V 25 V
Resistência elétrica ohm fi 29 fi
Intensidade de energia Watts/metros quadrado W m-2 1.372 W m-2
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Condutância elétrica siemens S 300 S
Condutividade elétrica desiemens/metro dS m-1 5 dS m-1
Temperatura grau Celsius ºC 25 ºC
Ângulo grau º 30º
Percentagem --- % 45%
Números mencionados em seqüência devem ser separados por ponto e vírgula (;). Ex: 2,5; 4,8; 25,3.
4.
Lista de verificação - Revista Ciência Agronômica
Visando a maior agilidade no processo de submissão de seu artigo, o Comitê Editorial da Revista Ciência Agronômica, elaborou uma lista de verificação para que o autor possa conferir toda a formatação do manuscrito de sua autoria, ANTES de submetê-lo para publicação. A lista foi elaborada de acordo com as normas da Revista Ciência Agronômica. Respostas NEGATIVAS significam que seu artigo ainda deve ser adaptado às normas da revista e a submissão de tais artigos implicará na sua devolução e retardo na tramitação.
Respostas POSITIVAS significam que seu artigo está em concordância com as normas, implicando em maior rapidez na tramitação.
A.
Referente ao trabalho
1. O trabalho é original?
2. O trabalho representa uma contribuição científica para a área de Ciências Agrárias? 3. O trabalho está sendo enviado com exclusividade para a Revista Ciência Agronômica? B.
Referente à formatação
4. O trabalho pronto para ser submetido online está omitindo os nomes dos autores na versão Word?
5. O trabalho contém no máximo 20 páginas, está no formato A4, digitado em espaço duplo, incluindo as referências; fonte Times New Roman tamanho 12, incluindo títulos e subtítulos?
6. As margens foram colocadas a 2,5 cm, a numeração de páginas foi colocada na margem superior, à direita e as linhas foram numeradas de forma contínua?
7. O recuo do parágrafo de 1 cm foi definido na formatação do parágrafo? Lembre-se que a revista não aceita recuo de parágrafo usando a tecla “TAB” ou a “barra de espaço”. 8. A estrutura do trabalho está de acordo com as normas, ou seja, segue a seguinte
ordem: título, título em inglês, autores, resumo, palavras-chave, abstract, key words, introdução, material e métodos, resultados e discussão, conclusões, agradecimentos (opcional) e referências?
9. O título contém no máximo 15 palavras?
10. O resumo e o abstract apresentam no máximo 250 palavras?
11. As palavras-chave (key words) contêm entre três e cinco termos, iniciam com letra maiúscula e são seguidas de ponto?
12. A introdução contém citações atuais que apresentam relação com o assunto abordado na pesquisa e apresenta no máximo 550 palavras?
13. As citações apresentadas na introdução foram empregadas para fundamentar a discussão dos resultados?
14. As citações estão de acordo com as normas da revista?
37 inseridas logo em seguida à sua primeira citação? Lembre-se, não é permitido usar “enter” nas células que compõem a(s) tabela(s).
16. As tabelas estão no formato retrato?
17. As figuras apresentam boa qualidade visual?
18. As unidades e símbolos utilizados no seu trabalho se encontram dentro das normas do Sistema Internacional adotado pela Revista Ciência Agronômica?
19. Os números estão separados por ponto e vírgula? As unidades estão separadas do número por um espaço? Lembre-se, não existe espaço entre o número e o símbolo de %.
20. O seu trabalho apresenta entre 20 e 30 referências sendo 60% destas publicadas com menos de 10 anos em periódicos indexados?
21. Todas as referências estão citadas ao longo do texto?
22. Todas as referências citadas ao longo do texto estão corretamente descritas, conforme as normas da revista, e aparecem listadas?
C.
Observações:
1. Lembre-se que SE as normas da revista não forem seguidas rigorosamente, seu trabalho não irá tramitar. Portanto, é melhor retardar o envio por mais alguns dias e conferir todas as normas. A consulta de um trabalho já publicado na sua área pode lhe ajudar a sanar algumas dúvidas e pode servir como um modelo (acesse aos periódicos no site http://www.ccarevista.ufc.br/busca).
2. Caso suas respostas sejam todas AFIRMATIVAS seu trabalho será enviado com maior segurança. Caso tenha ainda respostas NEGATIVAS, seu trabalho irá retornar retardando o processo de tramitação.
Lembre-se: A partir da segunda devolução, por irregularidade normativa, principalmente em se tratando das referências, o mesmo terá a submissão cancelada e não haverá devolução da taxa de submissão. Portanto é muito importante que os autores verifiquem cuidadosamente as normas requeridas pela Revista Ciência Agronômica.
3. Procure SEMPRE acompanhar a situação de seu trabalho pela página da revista (http://ccarevista.ufc.br) no sistema online de gerenciamento de artigos.
4. Esta lista de verificação não substitui a revisão técnica da revista, a qual todos os artigos enviados serão submetidos.