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FISIOTERAPIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL

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FISIOTERAPIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE ARTROPLASTIA TOTAL

DE QUADRIL

Gleiciele da Conceição Barbosa1 Poliane Ferrari2 Resumo: A Artroplastia Total de Quadril (ATQ) é um procedimento cirúrgico caracterizado

pela substituição articular que se torna necessário se houver degeneração da articulação que impossibilite a realização de Atividades da Vida Diária (AVDs), tornando-as dolorosas, e se após condutas conservadoras não houver melhora da função e da qualidade de vida do paciente. As vias de acessos cirúrgicos comumente utilizadas são a anterolateral, lateral, póstero-lateral e posterior, e há dois tipos de fixação para a artroplastia: a cimentada e a não cimentada. Em virtude das alterações que ocorrem no pós-operatório, o indivíduo apresentará complicações durante a fase aguda, derivadas de processo álgico, evoluindo para um quadro de hipotrofia, redução de mobilidade articular e dificuldade em deambular. Torna-se indispensável a intervenção fisioterapêutica imediatamente no pós-operatório, com o objetivo de validar a reabilitação. Sob esse viés, o presente trabalho visou analisar os resultados e benefícios obtidos através da cinesioterapia na (ATQ), com o objetivo de verificar o efeito do tratamento sobre a força muscular, propriocepção e equilíbrio no período pós-operatório. Observou-se também a funcionalidade da marcha do paciente submetido ao procedimento cirúrgico no processo de reabilitação, discorrendo sobre a eficácia dos exercícios terapêuticos no pós-operatório de ATQ, através de pesquisa bibliográfica. O aprofundamento dessa discussão, em diálogo com os autores citados, permite a conclusão de que houve melhoria do quadro clínico nos pacientes que realizaram fisioterapia no pós-operatório de ATQ, demonstrando a importância do tratamento precoce na recuperação da funcionalidade e qualidade de vida do paciente.

Palavras-chave: Artroplastia Total de Quadril. Funcionalidade. Cinesioterapia. Reabilitação

Fisioterapêutica.

POSTOPERATIVE PHYSIOTHERAPY OF TOTAL HIP ARTHROPLASTY

Abstract: Total Hip Arthroplasty (THA) is a surgical procedure characterized by joint

replacement, which becomes necessary if detected joint degeneration that makes it impossible to perform Activities of Daily Living (ADLs), making them painful, and also, if after conservative managements, there is no improvement in the patient's function and life quality. The surgical approaches commonly used are the anterolateral, lateral, posterior lateral and posterior and there are two types arthroplasty fixation: cemented and uncemented. Due to alterations that occur in the postoperative period, the individual will present complications during the acute phase, derived from painful processes, evolving into a state of hypotrophy, with reduction of articular mobility and difficulty to walk. Thus, it becomes essential a physiotherapy intervention shortly thereafter in the postoperative period, aiming at validating the rehabilitation. Therefore, this research had as objective to analyze the results and benefits obtained through kinesiotherapy (THA), with the purpose to verify the treatment effect on the muscular strength, proprioception, and balance in the postoperative period. It was also observed the walking functionality of patient submitted to the surgical procedure in the process of rehabilitation, discoursing on the effectiveness of therapeutic exercises during the postoperative period of THA through bibliographical research. Further discussions,

1 Acadêmica do décimo período de Fisioterapia, Faculdade São Paulo. E-mail:

gleicyglausmsn@hotmail.com

2 Acadêmica do décimo período de Fisioterapia, Faculdade São Paulo. E-mail:

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dialoguing with the cited authors, allows us the conclusion that there was an improvement in the clinical picture of patients that performed physiotherapy in the postoperative period of THA, thus demonstrating the importance of early treatment for the recovery of the patient’s functionality and life quality life.

Keywords: Total Hip Arthroplasty. Functionality. Kinesiotherapy. Physiotherapy Rehabilitation.

1. INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, tem-se percebido um aumento dos índices de realização de cirurgia de Artroplastia Total de Quadril (ATQ) e, segundo Goveia (2015), 40% dos procedimentos foram realizados com pacientes do sexo masculino e 60%, do sexo feminino, apresentando uma variação de idade entre 20 e 102 anos e média de 73 e 76 anos, respectivamente.

A ATQ é uma técnica invasiva muito realizada no tratamento de doenças ósseas degenerativas de quadril. Dentre as cirurgias ortopédicas, a ATQ é uma das mais bem-sucedidas, apresentando resultados satisfatórios como diminuição de quadro álgico e melhora da função física, possibilitando ao paciente retornar as suas Atividades de Vida Diária (AVDs) (JULIANI, 2014).

Esse procedimento consiste na troca das superfícies articulares do quadril por material protético, com a porção acetabular composta de plástico e o componente femoral, de metal, e é realizado quando alguma doença restritiva e incapacitante acomete a articulação coxofemoral ocasionando dor. A principal função da cirurgia é devolver mobilidade articular e proporcionar analgesia (DIDOMENICO; PAES, 2010).

Várias patologias e situações designam a ATQ como tratamento cirúrgico em situações de limitação acentuada da mobilidade por perda da cartilagem articular, dentre elas, destacam-se a artrite reumatoide, necrose avascular da cabeça femoral, artrose, fraturas de quadril não consolidadas, tumores ósseos benignos e malignos. Outras patologias, como a espondilite anquilosante, luxação congênita de quadril e doença de Legg-Perthes, também podem acarretar a necessidade de modificação parcial ou total da articulação do quadril(MELO, 2009).

As displasias do quadril que apresentam sintomatologia de dor e levam à incapacidade e sequelas de doenças como Paget, osteopetrose, sinovite vilonodular e anquiloses de qualquer etiologia são indicações especiais de artroplastia total do quadril em casos de dor incapacitante (CARVALHO et al., 2014).

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A importância deste estudo para a fisioterapia está em auxiliar pesquisas futuras, demonstrando que os exercícios cinesioterápicos são eficazes na recuperação da força e da capacidade de deambular em pacientes submetidos à artroplastia total de quadril, de modo a identificar os resultados obtidos pelas técnicas de fisioterapia na reabilitação de pós-operatório.

A técnica cirúrgica vem acompanhada de complicações durante a fase aguda, derivadas de processo álgico, evoluindo para um quadro de hipotrofia, perda de força muscular e dificuldade em deambular.

Com base nesses pressupostos, o presente trabalho visou analisar os resultados e benefícios obtidos através da cinesioterapia na artroplastia total de quadril, com o objetivo de verificar o efeito do tratamento sobre a força muscular, propriocepção e equilíbrio no período pós-operatório. Pretendeu-se, também, observar a funcionalidade da marcha do paciente submetido ao procedimento cirúrgico, no processo de reabilitação.

2. MÉTODO

Este estudo discorreu sobre a eficácia dos exercícios terapêuticos no pós-operatório de ATQ, através de pesquisa bibliográfica, utilizando as seguintes bases de dados de periódicos eletrônicos: Google acadêmico, Pubmed, Scielo e Livros, no período de fevereiro a dezembro de 2016. Segundo Prodanov e Freitas (2013), a Metodologia consiste em estudar, compreender e avaliar os métodos disponíveis para a realização de uma pesquisa acadêmica, possibilitando a coleta e o processamento de informações, visando ao encaminhamento e à resolução de problemas e/ou questões de investigação.

3. DESENVOLVIMENTO

Entre as articulações do membro inferior, o quadril é a mais próxima, sendo classificada como esferoide. É também uma articulação estável, pois tem como principal função a sustentação de peso durante a deambulação e outras atividades de membros inferiores (LIPPERT, 2013).

Segundo Houglum e Bertoti (2014), os movimentos primordiais do fêmur no quadril compreendem flexão, extensão, abdução, adução, rotação medial e lateral, sendo que todos estes apresentam grande amplitude articular.

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O osso do quadril pode ser dividido em três partes primárias: o ílio, o ísquio e o púbis, que se encontram formando o acetábulo. Dentre as três subdivisões do osso do quadril, o ílio apresenta-se maior que os demais. O ísquio é o segmento posterior do osso do quadril, ao passo que o púbis é a sua peça ínfero-anterior. A união do púbis com o ísquio forma o forame obturatório (AGUR, 2014; TORTORA; GRABOWSKI, 2006).

Floyd (2011) afirma que na região do quadril e do cíngulo do membro inferior encontram-se dezessete ou mais músculos, os quais em sua maioria são grandes e fortes, e esclarece, ainda, que os seis rotadores externos são contados como somente um músculo.

Segundo o consenso do National Institutes of Health (NIH), publicado em 1995, os pacientes eleitos para a cirurgia devem apresentar dor persistente de moderada a severa intensidade, incapacidade, ou ambos, sem alívio com os tratamentos conservadores adotados, em conjunto com sinais radiológicos de osteoartrose. (NATIONAL INSTITUTE OF HEALTH, 1995).

Esse procedimento consiste na troca das superfícies articulares do quadril por material protético. A porção acetabular é composta de plástico e o componente femoral, de metal. A principal função da cirurgia é devolver a mobilidade articular e proporcionar analgesia (DIDOMENICO; PAES, 2010).

As superfícies de suporte que comumente revestem a porção acetabular e o implante da cabeça do fêmur são o polietileno e o cromo-cobaltos, mas também são utilizados metal e cerâmica.

Existem dois tipos de fixação para a artroplastia: a cimentada e a não cimentada. A cimentada (metilmetacrilato) é utilizada com frequência em idosos, pois proporciona estabilidade imediata, mas em contrapartida não possui capacidade de remodelação. A fixação não cimentada é comumente utilizada em pacientes jovens, possibilita crescimento ósseo e, desta forma, remodelação e fixação dinâmica (THOMPSON, 2012).

Os acessos cirúrgicos convencionais utilizados na ATQ são o anterolateral, lateral, póstero-lateral e posterior, com incisões que, em média, apresentam 22 cm (BOCHIN et al., 2003).

Ao avaliar as vias de acesso, atualmente, como a anterolateral, a lateral e a posterior, constata-se que essas incisões variam em torno de 20 cm de

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comprimento. Ultimamente, existe uma propensão a se realizar as ATQs através de incisões minimamente invasivas, em torno de 8 cm, utilizando uma via única (SAWAIA et al., 2011).

A princípio, sua indicação estava limitada a pacientes idosos e com menor demanda funcional; entretanto, o aprimoramento da técnica cirúrgica, com o desenvolvimento de melhores implantes, possibilitou ampliar a faixa etária dos pacientes que puderam se favorecer com esse procedimento (RABELLO et al., 2008).

3.1 Indicações para a cirurgia

São indicações de ATQ as displasias do quadril que apresentam sintomatologia de dor e consequente incapacidade, e sequelas de doenças como Paget, osteopetrose, sinovite vilonodular e anquiloses de qualquer etiologia (CARVALHO et al., 2014).

A osteoartrose (OA) é uma patologia que acomete articulações, degenerando-as em sua fase crônica, que se caracteriza pela esclerose da cartilagem articular. Clinicamente, apresenta sinais e sintomas de dor, rigidez matinal, crepitação óssea, atrofia muscular e, quanto aos aspectos radiológicos, observam-se estreitamento do espaço intra-articular, formações de osteófitos, esclerose do osso subcondral e formações císticas (DUARTE, 2013).

A etiologia da OA não é bem definida, mas está associada a cargas excessivas e microtraumas recorrentes, relacionados a tarefas ocupacionais, além de causas hereditárias, metabólicas e endócrinas que indicam a participação do estrógeno na desordem (MARQUES, 1998).

A espondilite anquilosante é uma inflamação crônica, caracterizada por acometimento axial, predominante no sexo masculino 3:1. Tende a ser mais branda na mulher e com acometimento articular mais periférico do que axial. Surge entre a puberdade e os 35 anos, com pico por volta da segunda década (SKARE, 2007).

Na displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ), a anatomia articular está modificada. O acetábulo displásico encontra-se verticalizado, raso e com migração proximal, apresenta uma qualidade óssea ruim e deficit de cobertura súperolateral onde o fêmur proximal é estreito, com cabeça femoral pequena, e o colo pequeno e o trocânter estão posteriorizados (SILVA et al., 2014).

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A etiologia da DDQ continua desconhecida. Dando importância a fatores étnicos e genéticos, evidencia-se a possibilidade de se estabelecer a displasia acetabular, a frouxidão ligamentar, ou ambas (ROCHA et al., 2011).

Em fraturas transtrocanterianas instáveis, as complicações biomecânicas mais frequentes são a consolidação viciosa em varo e a não consolidação óssea. Essas complexidades levam ao encurtamento e alteração do eixo mecânico do membro acometido, e desequilíbrio dos músculos abdutores. Em sua evolução, podem manifestar dores e complicações mais graves, como artrose de quadril e joelho, em médio ou longo prazo (SILVA et al., 2012).

Em mulheres em que ocorrem as fraturas do colo do fêmur, a idade média é de 75-80 anos, sendo um pouco inferior nos homens, de 70-75 anos. O tratamento cirúrgico reduz as incidências de morbidade e mortalidade. Nas fraturas instáveis, pode ser relevante a utilização da artroplastia total ou parcial do quadril (CHIKUDE

et al., 2007).

3.2 Cinesioterapia

Os exercícios pretendidos e a prática funcional são iniciados no dia da cirurgia ou no dia seguinte, com frequência determinada pelo fisioterapeuta, em média duas vezes por dia até a alta hospitalar, em geral com três a quatro dias pós-cirúrgicos, com prescrição para serem feitos de hora em hora (KISNER; COLBY, 2009).

A definição do tratamento fisioterapêutico no pós-operatório imediato e da reabilitação está sujeita ao tipo de prótese, assim como à técnica e ao acesso cirúrgico. O tratamento, inicialmente, baseia-se em exercícios terapêuticos, treinamento de transferências e de marcha e instruções sobre AVD. Conforme o paciente alcança um nível adequado de função e se libera das restrições cirúrgicas, há a orientação para a instauração de uma rotina de exercícios e atividades que deem sustentação musculoesquelética e condicionamento cardiovascular que é determinante dos resultados e da qualidade de vida em longo prazo (O’SULLIVAN; SCHMITZ, 2010).

Segundo Gaino e Moreira (2010), o alongamento é uma técnica realizada com objetivo de ganhar amplitude de movimento e proporcionar mobilidade

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adequada aos tecidos. Enfatiza-se que alongamentos entre 30 e 60 segundos são os mais indicados para garantir o acréscimo no comprimento muscular.

De acordo com Silva e Campos (2006), o principal objetivo da reabilitação em lesões com deficit proprioceptivos associados é estimular as vias aferentes comprometidas, as vias reflexas, dos receptores presentes nas articulações e os tenomusculares localizados no músculo esquelético, mediante a indução de excitações articulares inesperadas. A utilização contínua dessas vias reflexas pode reduzir o tempo de reação e desenvolver os mecanismos reativos. Como consequência, há o crescimento da acuidade proprioceptiva consciente, induzindo à percepção inconsciente do movimento e ao reposicionamento articular.

De acordo com Chamlian (2010), a escolha do exercício a ser aplicado baseia-se nas condições físicas e funcionais do paciente, procedendo ao tratamento de maneira passiva e evoluindo para ativo-assistida e ativa, de acordo com a evolução obtida na terapêutica.

O fortalecimento dos músculos do quadril mantém o bom alinhamento da pelve durante a marcha. Exercícios que aumentam a capacidade de produção de força do iliopsoas proporcionam reeducação gradual do movimento de flexão, aumentando o desempenho e o acoplamento do iliopsoas no momento da flexão (BRODY; HALL, 2012).

Em complemento ao relato anterior, Guccione, Wong e Avers (2013) asseguram que o fortalecimento do glúteo máximo melhora a marcha e a capacidade de subir escadas, pois o músculo é ativado na desaceleração do balanceio terminal, no contato inicial e na fase de apoio, sendo que exercícios de agachamento, subida de degraus e de transferência da posição sentada para a posição ereta melhoram a produção de força e o recrutamento do glúteo máximo.

A dificuldade em realizar os exercícios de marcha e de equilíbrio deve ser aumentada progressivamente. Esses exercícios são administrados, com os seguintes conceitos:

a) Iniciar com exercícios mais estáticos e progredir para os mais dinâmicos; b) Analisar a maneira de aprendizado do paciente e os conceitos primordiais de

aprendizado motor;

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d) Alternar a realização de movimentos complexos durante a posição ortostática e deambulação;

e) Inserir atividades complementares ao equilíbrio ou deambulação; f) Variar as superfícies.

De acordo com Pagliarulo (2010), a fisioterapia tem como alvo o retorno do paciente ao nível prévio de função ou ao melhor nível de função possível. Desse modo, no programa de reabilitação devem estar incorporados os exercícios funcionais que simulam movimentos e atividades diárias, contendo força, flexibilidade, equilíbrio, coordenação.

Em estudo realizado com participação de cinco indivíduos submetidos ao procedimento de ATQ, cuja média de idade foi de 73,4 anos, foram obtidos os dados após média de 2,4 anos de ATQ, sem tratamento fisioterapêutico nos períodos pré-operatório e pós-pré-operatório. Conclui-se, após o estudo, que o padrão da marcha do membro protetizado era semelhante ao do membro natural, isso, depois de um ano da colocação da prótese. No entanto, o procedimento de substituição articular traz impacto direto sob a funcionalidade desses sujeitos, ressaltando que a ausência de reabilitação pela fisioterapia interfere inteiramente neste fator, dificultando o cumprimento das atividades de vida diária, minimizando as funções dependentes da articulação do quadril (JULIANI et al., 2014, p. 110).

De acordo com Rebelatto e Morelli (2007), a reabilitação fisioterapêutica no período pós-operatório é iniciada logo após a cirurgia, com a instrução do paciente sobre as posições indicadas e contraindicadas para o quadril. Como se observa abaixo, o protocolo descrito pelos autores no pós-operatório contempla algumas orientações fundamentais a serem aplicadas ao paciente:

a) No caso de uma incisão posterior, o quadril apresentará instabilidade em flexão, adução e rotação interna; já o acesso anterior deixará a articulação instável nos movimentos de extensão, abdução e rotação externa.

b) No primeiro dia de pós-operatório, o paciente é encorajado a começar as trocas de decúbitos. Realizar exercícios que envolvam a articulação do tornozelo e isometria. Iniciam-se também os exercícios respiratórios e as manobras de higiene brônquica, associação com movimentos ativos dos braços.

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c) No segundo dia de pós-operatório, é permitida a execução de pequena amplitude de forma passiva e assistida nos três planos e exercícios para fortalecimento.

d) O suporte de cargas é iniciado no terceiro dia, por exemplo, com exercícios de ponte.

e) Entre o quarto e o sétimo dia de pós-operatório, o paciente recebe a alta hospitalar. Os exercícios prosseguirão na clínica, tendo em vista o ortostatismo e a deambulação.

f) A descarga de peso parcial sobre o membro operado é feita de forma distinta; indivíduos com prótese cimentada iniciam a descarga parcial de peso sobre o membro protetizado com o auxílio de um andador mais precocemente que aqueles com próteses não cimentadas.

Segundo Xhardez (2001), o tratamento está voltado para uma reeducação precoce e que estimule a nova articulação sem ultrapassar limites, readaptando o paciente aos exercícios proprioceptivos e aperfeiçoando a estática do mesmo. A seguir, o autor descreve um protocolo no pós-operatório, apresentando algumas orientações:

1°- 2° dias, o paciente permanecerá em decúbito dorsal e membro inferior em abdução, devendo aprender os movimentos permitidos e os que devem ser evitados. São realizadas trocas de decúbito, massagem circulatória e exercícios respiratórios. O paciente fará contrações estáticas, básculas anteroposteriores de pelve, mobilizações laterais pélvicas e também mobilização ativa de tornozelo e dedos do membro operado.

a) 3°- 8° dias, o tratamento baseia-se em mobilização e musculação do membro não operado e de membros superiores, mobilização ativo-assistida e musculação ativa.

b) 6° dia, iniciam-se exercícios em decúbito ventral, com movimentos de extensão de quadril. Levantar-se de cadeira suficientemente alta sem apoio. c) 8°-15° dia, mobilização e fortalecimento livre dos quadris, ativo-assistidos,

ativos e ativos contra resistência leve, exercícios excêntricos de frenagem. Considerável número de contrações estáticas de todos os grupos musculares do membro inferior.

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Alguns movimentos que devem ser evitados nas três primeiras semanas, pois, oferecem risco de luxação, em incisões anteriores: rotação externa, extensão, abdução; no caso de acesso posterior: rotação interna, flexão e adução; e em acesso lateral: adução e rotação externa. E, em todos os casos de ATQ, a combinação de flexão, adução e rotação externa, decúbito lateral sobre o lado não operado, poderá ocorrer luxação.

Na via lateral que expõe os músculos glúteos com trocanterotomia, faz-se necessário esperar no mínimo 15 dias antes de iniciar a mobilização, então será realizada durante três semanas. Durante dois meses, será proibido: elevar em extensão o membro operado; elevar a pelve com apoio sobre os membros inferiores; movimentos rápidos de abdução e adução extrema. O paciente poderá levantar após cinco dias, executando a marcha com apoio parcial de peso. A deambulação terá início após seis semanas.

No caso de utilização de próteses não seladas, a reeducação dependerá, principalmente, da estabilidade e do procedimento empregado na montagem: permitindo apenas uma mobilização ativa assistida ao longo de quatro semanas e diferenciação do apoio de dois a três meses. Certas técnicas e modelos atuais tornam precoce a reeducação de uma prótese não cimentada quando comparada a uma prótese cimentada.

A ancoragem da porção femoral é intraesponjosa, quando possui estabilidade primária insuficiente para permitir recolocação em carga rápida e somente uma mobilização ativa sem resistência e sem haver nenhuma rotação, será permitida ao longo de um mês e meio. Em relação aos enxertos ósseos, somente poderá ser iniciada a reeducação do quadril após três meses, visando a musculação que reforce a mobilidade.

15° dia: Inicia-se a deambulação com apoio. O fortalecimento consiste em posturas suaves com resistência.

A reeducação em domicílio, na clínica de fisioterapia ou no centro de reeducação apresenta extensão de 2 a 4 meses, sendo realizada a reeducação do quadril contralateral. Essa etapa do tratamento objetiva o aumento de amplitude do movimento articular, por meio de exercícios (ativo e passivo) realizados em todos os planos. Nessa etapa, deve ser realizado o fortalecimento muscular progressivo, mediante contrações isométricas, além de treino de equilíbrio e propriocepção.

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O aprimoramento da marcha acontece de forma progressiva, utilizando duas bengalas e, após um mês e meio, utilizando apenas uma bengala do lado oposto ao operado. Então, busca-se recuperar a deambulação pélvica, por meio do equilíbrio pélvico, mecanoterapia, sem exageros no uso de bicicleta e poliaterapia.

A ergonomia e as orientações funcionais finalizam a reabilitação. Aconselha-se o paciente a não levantar objetos pesados, a evitar sobrepeso, a não realizar longas caminhadas, a evitar ficar de pé por longos períodos, assim como subir escadas, e a autorização para dirigir será dada após dois meses. Poderá utilizar tratamentos auxiliares como a hidroterapia e massoterapia, relaxamento e liberação de aderências cicatriciais. Na presença de dor, emprega-se a termoterapia e não é indicada a eletroterapia térmica.

De acordo com Cossermelli e Cossermelli (2014), a reabilitação é iniciada imediatamente no pós-operatório de artroplastia total de quadril, com um programa de exercícios que pretende preservar ou recuperar a amplitude de movimento e impedir a formação de fibroses.

A isometria dos músculos quadríceps e glúteos é introduzida no primeiro dia de pós-operatório, ao passo que exercícios ativos assistidos contra a gravidade iniciam no quinto dia, pois, além de restaurar a força, os exercícios também ajudam a prevenir a trombose venosa profunda.

Os exercícios resistidos são acrescentados no terceiro período mensal e pretendem aumentar a força do quadríceps, glúteos e musculatura de tronco. É essencial o fortalecimento do músculo glúteo médio para minimizar a marcha de Trendelenburg.

O tratamento domiciliar fundamenta-se em exercícios de amplitude de movimento e exercícios de pouca resistência isométrica e fortalecimento. O mesmo se mostrou efetivo em longo prazo, com melhoras significativas na velocidade e cadência da marcha.

Em contrapartida, Umpierres (2012) declara que o protocolo fisioterapêutico da equipe do grupo de cirurgia do quadril (GCQ) tem por finalidade devolver, em até cinco dias, a capacidade funcional dos pacientes. No primeiro dia de pós-operatório, iniciam-se os exercícios suaves e as orientações referentes a movimentos contraindicados. Em seguida, faz-se o fortalecimento e a deambulação, ainda no hospital.

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Em estudo, Lugade et al., 2008, (apud Harris WH, 1969), recrutaram 30 adultos e os dividiram em dois grupos: 20 pacientes (14 do sexo masculino e seis do sexo feminino) foram submetidos à ATQ e 10 indivíduos-controle pareados por idade (cinco do sexo masculino e cinco do sexo feminino) sem problemas ortopédicos. Os indivíduos recrutados neste estudo apresentavam idade ± desvio-padrão, 57,0 ± 5,2 anos, e os indivíduos-controle pareados por idade (idade média de 59,9 ± 5,3 anos). Todos os pacientes foram diagnosticados com osteoartrite unilateral do quadril. Antes da cirurgia, foram avaliados todos os pacientes cirúrgicos para a função do quadril com a pontuação do quadril de Harris (média de 54,7 ± 12,4, variando de 27,3-75,7).

Todos os pacientes foram submetidos à ATQ primária com acesso anterior (12 pacientes) ou lateral (8 pacientes) no membro afetado e receberam não cimentadas (17 pacientes) e cimentados (3 pacientes). De imediato foi realizada a fisioterapia. Os pacientes submetidos à ATQ foram testados na 6ª semana e 16ª semanas após a cirurgia. Seis semanas após a cirurgia, os pacientes não usavam mais muletas e, depois de 16 semanas após a cirurgia, os músculos afetados durante ATQ estavam suficientemente recuperados para permitir que eles retornassem às suas atividades habituais anteriores à reabilitação (LUGADE apud BERTOCCI et al., 2004; LAUPACIS et al., 1993).

Pinheira (2009) realizou estudo constituído por um total de 41 indivíduos, integrados em programas de cuidados de fisioterapia no pós-operatório de artroplastia total da anca, em sete instituições prestadoras de cuidados de fisioterapia. A amostra foi composta por dois grupos, A e B: o grupo A com 29 indivíduos que realizaram fisioterapia convencional e o grupo B, com 12 indivíduos que, além do tratamento convencional, fizeram hidroterapia. A amostra foi majoritariamente masculina (n=21, 51,2%). No que diz respeito à variável idade, a amostra total apresentou uma média de 69,73 anos, sendo a idade mínima de 65 anos e a idade máxima de 88 anos.

As abordagens terapêuticas empregadas nos GRUPOS A e B foram terapias manuais (respectivamente 93% e 83% dos sujeitos), exercícios terapêuticos (respectivamente 89% e 83% dos sujeitos), treino funcional e orientações (respectivamente 72% e 67% dos sujeitos). As diferenças entre grupos

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verificaram-se na utilização de Hidroterapia pelo grupo B e de Termoterapia que foi usada mais no GRUPO A.

Os resultados obtidos posteriormente demonstraram que ambos os grupos obtiveram melhoria semelhante na distribuição da carga corporal no lado afetado e evolução proprioceptiva. A avaliação funcional não apresentou resultados, entretanto, apenas o grupo A apresentou diminuição da rigidez articular. Em contrapartida, a análise do estado de saúde demonstrou maior evolução no grupo B.

4. DISCUSSÃO

Em seu estudo com a participação de cinco indivíduos, Juliane (2014)

constatou que, após a artroplastia total de quadril, pacientes que não realizaram a fisioterapia no período pré e pós-operatórios apresentaram marcha semelhante no membro protetizado e no natural, contudo, a ausência de reabilitação trouxe impacto à funcionalidade desses indivíduos, em relação àqueles que realizaram fisioterapia no pré e no pós-operatório.

De acordo com Rebellato e Morelli (2007), a fisioterapia deve ser iniciada

imediatamente após a cirurgia, momento em que o paciente receberá as orientações

sobre as indicações e contraindicações, exercícios terapêuticos e treino funcional. Xhardez (2001) utilizou em seu estudo protocolo semelhante ao anterior na reabilitação no pós-operatório de ATQ. Tal hipótese é também sugerida no estudo

de Pinheira (2009), constituído por 41 pessoas e realizado com método similar,

apresentando como resultado a melhoria na distribuição da carga corporal no lado afetado, evolução proprioceptiva, aumento da ADM articular e recuperação do estado de saúde.

De acordo com Corsemelli e Corsemelli (2014), a fisioterapia realizada no

pós-operatório de ATQ se mostrou eficaz quando analisados a velocidade e a cadência da marcha. Uma pesquisa realizada por Lugade et al. (2008), com a participação de 30 adultos, confirmou a eficácia da fisioterapia no pós-operatório imediato de artroplastia, com retorno dos pacientes às atividades cotidianas após 16 semanas.

Em concordância com a pesquisa anterior, Umpierres (2012) afirma que a fisioterapia realizada no pós-operatório tem por finalidade devolver a capacidade funcional dos pacientes, em um menor período de reabilitação.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo buscou analisar a importância da cinesioterapia como tratamento reabilitador no pós-operatório de artroplastia total de quadril, de modo a verificar o efeito da técnica sobre a força muscular, propriocepção e equilíbrio. Objetivou também a observação da funcionalidade da marcha do paciente submetido à ATQ, após o tratamento.

Por meio das fontes consultadas, constatou-se que pacientes eleitos para artroplastia devem apresentar dor persistente, de moderada a intensa e incapacidade funcional. O acometimento articular ocorre devido a patologias inflamatórias, metabólicas e congênitas.

Os autores indicaram melhora do quadro clínico nos pacientes que realizaram fisioterapia no pós-operatório de ATQ, demonstrando a importância do tratamento cinesioterapêutico precoce. Os indivíduos apresentaram melhora na distribuição da carga, recuperação da propriocepção articular, restabelecimento do estado de saúde, restauração da funcionalidade e qualidade de vida, o que proporcionou a reintegração social.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Submetido: 24 de fevereiro de 2017 Aceito: 01 de agosto de 2017

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