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Nova lei de migração, sob a ótica dos direitos fundamentais / New migration law, from the following of fundamental rights

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Nova lei de migração, sob a ótica dos direitos fundamentais

New migration law, from the following of fundamental rights

DOI:10.34117/bjdv6n5-625

Recebimento dos originais: 21/04/2020 Aceitação para publicação: 29/05/2020

Daniela Estolano Francelino

Possui graduação em Direito pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2017). Mestranda, no Programa de Pós-Graduação Strictu Senso em Direito, pela Faculdade de Direito Nelson Trad,

da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. E-mail: dani.estolano@hotmail.com

Luciani Coimbra de Carvalho

Possui graduação em Direito pela Universidade Católica Dom Bosco (1993), mestrado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000) e doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2012). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal de Mato Grosso do

Sul. Professora do mestrado profissional PROFIAP e do mestrado acadêmico em direito da UFMS. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Administrativo e Direitos Humanos, atuando

principalmente nos seguintes temas: direito administrativo, licitação e contratos, serviço público, desenvolvimento sustentável, direito à saúde, direitos humanos e políticas públicas.

E-mail: lucianicoimbra@hotmail.com

RESUMO

Ante o aumento do fluxo migratório perante o Estado brasileiro e, ainda, pela falta da tutela expressa atinente aos direitos fundamentais aos migrantes, houve a necessidade da constituição de uma norma que abarcar-se estes aspectos, perpetrando, deste modo, a nova Lei de Migração. Conduziu-se a presente pesquisa, com o fim de evidenciar as principais inovações trazidas pela novel lei. Nesse sentido, a pesquisa buscou evidenciar quais são os principais direitos fundamentais disciplinados pela nova Lei de Migração. Este trabalho tem como objetivo essencial demonstrar os principais direitos fundamentais previstos na nova Lei de Migração (n.º 13.445, de 24 de maio de 2017). Detendo, ainda, os objetivos específicos de: a) pontuar os aspectos diferenciadores da Nova Lei de Migração e o antigo Estatuto do Estrangeiro; e b) demonstrar os aspectos positivos obtidos pela comunidade migrante com a instauração da nova lei. O presente trabalho foi conduzido pela via de pesquisa exploratória, descritiva e bibliográfica, sendo adotado o método dedutivo, havendo a descrição, compreensão, explicação das relevantes características inerentes ao objeto da pesquisa. Destaca-se que, o estudo possui grande relevância para os estrangeiros, sobretudo, ante a situação de ensejar a percepção e o discernimento relativo aos direitos que lhes são conferidos. Contribuiu, também, com a divulgação das ferramentas existentes utilizadas para coibir qualquer ato atentatório à dignidade da pessoa humana. Fora possível inferir que, a nova Lei de Migração contém 125 artigos, dos quais, 12 destes, possuem disposições expressas atinentes aos direitos fundamentais previstos no art. 6°, da Magna Carta. Vislumbrou-se, ainda, que, houve comemoração pela comunidade migrante, eis que a lei garantiu a igualdade de direitos aos migrantes e nacionais, em consonância com o previsto no art. 5° da Constituição Federal. Garantindo em seus artigos - direito à vida, à segurança, à propriedade, à liberdade e à igualdade, entre todos, sem qualquer diferença.

Palavras-chave: Nova Lei de Migração; Migração; Direitos Sociais; Dignidade da Pessoa Humana;

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ABSTRACT

In view of the increase in the migratory flow before the Brazilian State and, also, due to the lack of express tutelage regarding the fundamental rights of migrants, there was a need for the constitution of a rule to cover these aspects, thus perpetrating the new Law of Migration. This research was conducted in order to highlight the main innovations brought by the new law. In this sense, the research sought to highlight which are the main fundamental rights disciplined by the new Migration Law. This work has the essential objective of demonstrating the main fundamental rights provided for in the new Migration Law (No. 13,445, of May 24, 2017). It also has the specific objectives of: a) punctuating the differentiating aspects of the New Migration Law and the old Foreigner Statute; and b) demonstrate the positive aspects obtained by the migrant community with the introduction of the new law. The present work was conducted by means of exploratory, descriptive and bibliographic research, being adopted the deductive method, with the description, understanding, explanation of the relevant characteristics inherent to the object of the research. It is noteworthy that, the study has great relevance for foreigners, above all, in view of the situation of giving rise to the perception and discernment regarding the rights that are conferred on them. It also contributed to the dissemination of existing tools used to curb any act that undermines the dignity of the human person. It was possible to infer that the new Migration Law contains 125 articles, of which 12 of them have express provisions regarding the fundamental rights provided for in art. 6, from Magna Carta. It was also glimpsed that there was a commemoration by the migrant community, since the law guaranteed equal rights to migrants and nationals, in line with the provisions of art. 5 of the Federal Constitution. Guaranteeing in its articles - the right to life, security, property, freedom and equality, among all, without any difference.

Keywords: New Migration Law; Migration; Social rights; Dignity of human person; Human rights.

1 INTRODUÇÃO

Em análise a evolução do ordenamento jurídico internacional – Tratados Internacionais, Decisões dos Tribunais Internacionais, acordos entre os Estados – e, ainda, no ambiente doméstico – Constituição Federal, leis infraconstitucionais –, restou evidenciada a necessidade da implementação de uma nova legislação migratória que abarcasse os direitos humanos e direitos fundamentais da nova ordem.

Ante o aumento do fluxo migratório perante o Estado brasileiro e, ainda, pela falta da tutela expressa atinente aos direitos sociais aos migrantes, houve a necessidade da constituição de uma lei que substituísse o antigo Estatuto do Estrangeiro (Lei n.º 6.815, de 19 de agosto de 1980). Conduziu-se a preConduziu-sente pesquisa, com o fim de evidenciar as principais inovações trazidas pela novel lei.

Nesse sentido, a pesquisa buscou evidenciar quais são os principais direitos fundamentais disciplinados pela nova Lei de Migração. Este trabalho tem como objetivo essencial demonstrar os principais direitos fundamentais previstos na nova Lei de Migração (n.º 13.445, de 24 de maio de 2017). Detendo, ainda, os objetivos específicos de: a) pontuar os aspectos diferenciadores da Nova Lei de Migração e o antigo Estatuto do Estrangeiro; e b) demonstrar os aspectos positivos obtidos pela comunidade migrante com a instauração da nova lei.

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Destaca-se que, o estudo possui grande relevância para os estrangeiros, sobretudo, ante a situação de ensejar a percepção e o discernimento relativo aos direitos que lhes são conferidos. Contribuiu, também, com a divulgação das ferramentas existentes utilizadas para coibir qualquer ato atentatório à dignidade da pessoa humana.

O presente trabalho foi conduzido pela via de pesquisa exploratória, descritiva e bibliográfica, sendo adotado o método dedutivo, havendo a descrição, compreensão, explicação das relevantes características inerentes ao objeto da pesquisa.

2 NOVA LEI DE MIGRAÇÃO VERSUS ESTATUTO DO ESTRANGEIRO

A nova Lei de Migração fora sancionada em 25.05.2017, todavia, não revogou imediatamente a Lei n.º 6.815/1980 (Estatuto do Estrangeiro), ambas continuaram produzindo efeitos, conjuntamente, até a data de 21.11.2017. O Estatuto do estrangeiro foi sancionado pelo Presidente à época, João Baptista Oliveira Figueiredo, datado em 19 de agosto de 1980. É perceptível o caráter de segurança nacional, de modo que havia basilarmente o resguardo das questões políticas, econômicas do Estado brasileiro (ASSIS, 2017, p. 613).

Em análise a evolução do ordenamento jurídico internacional – Tratados Internacionais, Decisões dos Tribunais Internacionais, acordos entre os Estados – e, ainda, do ambiente doméstico – Constituição Federal, Leis infraconstitucionais –, restou evidenciada a necessidade da implementação de uma nova legislação migratória que abarcasse os direitos humanos e direitos fundamentais da nova ordem (RODRIGUES; PEREIRA, apud, ASSIS, 2017, p. 614).

A nova lei de migração teve como autor o senador, Aloysio Nunes Ferreira, que deu início ao projeto original de lei (PLS 288/2013), possuindo a seguinte tramitação legislativa: no período 17 de julho de 2013, houve o protocolo legislativo; em 15 de julho de 2013, foi distribuída à CAS (Comissão de Assuntos Sociais) - sendo designado como relator o Senador Cyro Miranda, donde fora aprovado parecer na comissão; em 09 outubro de 2013, houve remetimento à CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) - tendo como relator o Senador Eduardo Braga, do qual realizou o deferimento face o parecer da comissão. Ato contínuo, em 04 de junho de 2014, os autos foram remetidos à CRE (Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional) - cujo relator fora o Senador Ricardo Ferraço (BRASIL, 2013).

Em 15 de setembro de 2015, ocorreu a aprovação do Projeto de Lei, no Senado Federal, em seguida, fora remetido à Câmara dos Deputados - 04 de agosto de 2015. Em 07 de dezembro de 2016, o plenário aprovou o Projeto de Lei 2516/2015, instituindo, desta feita, a nova Lei de Migração (BRASIL, 2013). A votação somou-se com - 217 votos favoráveis e 83 votos contra. Após, foram remetidos, novamente, ao Senado Federal. Na data de 18 de abril de 2017, os senadores aprovaram o

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texto alternativo ao original. Remetido, o projeto foi à análise do chefe do poder executivo, cuja aprovação deu-se em 24 de maio de 2017.

Existem diversas diferenças entre as referidas normas supramencionadas, a novel lei permite o resguardo dos direitos humanos, sendo pautados no seu texto pelos princípios e diretrizes previstos na Magna Carta de 1988, deste modo, a inteligência legal não permite a distinção entre os indivíduos, sejam estes nacionais ou não - conforme disposição legal do art. 4°, da Lei n.º 13.445, de 24 de maio de 2017 -. Veja-se: “Ao migrante é garantida no território nacional, em condição de igualdade com os nacionais, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade [...]”, fica, assim, nítida a preservação de todos os direitos presentes nas gerações de Direitos Humanos.

O Estatuto do Estrangeiro não possuía os direitos sociais expostos de forma expressa, apenas algumas menções implícitas, e, na maioria dos casos, é observável diversos requisitos burocráticos para que houvesse a concessão da permanência legal do migrante no país, prova disso é o juízo do art. 112, inc. VIII, do referido Estatuto do Estrangeiro, do qual disciplinava a naturalização do estrangeiro, devendo este possuir “boa saúde” para adquiri-la (BRASIL, 1980). Na nova lei é permitida a permanência provisória do indivíduo que tenha iniciado seu tratamento de saúde no Brasil (2017), isto é, a pretensão é ensejar garantais mínimas aos migrantes.

É verificável a desburocratização de diversos atos com a entrada em vigor da nova lei de migração, explique-se melhor, diversos documentos requeridos, anteriormente, deveriam passar por preenchimento de requisitos legais, por exemplo, para que fosse concedida a CTPS (Carteira de Trabalho Previdência e Social), era necessário a regularidade do migrante conforme as disposições legais, todavia, uma parte dos migrantes que adentravam o país estavam em situação irregular, passando em muitos casos por diversas formas de submissões degradantes por não possuírem a carteira profissional. Nutrindo, assim, o suprimento dos direitos.

Atualmente, os principais direitos sociais estão previstos no art. 6°, da Constituição Federal da República Federativa do Brasil (1988), sendo estes, direito à educação, à saúde, à alimentação, à moradia, ao transporte, ao lazer, à segurança, à previdência social, à proteção à maternidade e à infância e à assistência aos desamparados.

Insta ressaltar que, além destes citados, há outros direitos garantidos aos cidadãos registrados em leis esparsas, ampliando, ainda mais, o acesso às garantias aos direitos conferidos. É notável que, boa parte das leis especiais dão um certo ensejo ao que realmente é necessário para a sociedade, ou seja, a solução é pontual às necessidades dos cidadãos. Em regra, têm-se diversas leis federais tratando sobre a temática.

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Além disso, é notável as diversas políticas empenhadas pelo Estado com intuito de oferecer aos cidadãos o mínimo de acesso às garantias. Conforme a Magna Carta em seu art. 5°, com a afirmação que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Brasil todos os direitos fundamentais, desta maneira os estrangeiros possuem os mesmos direitos de como brasileiros natos fossem (BRASIL, 1988).

3 ANÁLISE DA NOVA LEI DE MIGRAÇÃO, UM OLHAR AOS DIREITOS SOCIAIS – EDUCAÇÃO, PREVIDÊNCIA SOCIAL, SAÚDE E TRABALHO

A nova Lei de Migração é composta da seguinte estrutura: 10 Capítulos, com as seguintes nomenclaturas - I. Disposições Preliminares; II. Da Situação Documental do Migrante e do Visitante; III. Da Condição Jurídica do Migrante e do Visitante; IV. Da Entrada e Saída do Território Nacional; V. Das Medidas de Retirada Compulsória; VI. Da Opção de Nacionalidade e Naturalização; VII. Do Migrante; VIII. Das Medidas de Cooperação; IX. Das Infrações e Penalidades Administrativas; X. Das Disposições Finais e Transitórias.

O I Capítulo – Das Disposições Preliminares, é constituído por 02 Seções, quais sejam, Seção I: Disposições Gerais e Seção II: Dos Princípios e Garantias, justamente nesta última, é verificável a disciplina acerca dos direitos fundamentais aplicados aos migrantes. O acesso igualitário e livre aos serviços, programas e benefícios sociais.

A lei não gera qualquer dúvida a respeito do acesso à educação - será fornecida sem diferença entre os indivíduos. É por meio deste direito, supramencionado, que as transformações sociais foram desenvolvendo-se, sendo um dos pilares sociais, cuja função primordial configura-se na formação intelectual das classes sociais. Deste modo, está diretamente relacionada à formação das sociedades, tendo caráter de direito subjetivo público, é dever do Estado prestá-lo (CRETELLA, apud, OLIVEIRA, 1999, p. 64).

No Brasil as conquistas estão consagradas em seus ordenamentos jurídicos por meio, não apenas, da Constituição Federal (1988) - artigo 2051, tendo como preceito o dever do Estado e das entidades familiares para prestação da educação, com meta de promover o exercício da cidadania e aprimoramento da mão de obra; encontra-se, também, previsão da entidade educacional na Lei de educação (1996), tendo como regulamento fundamental a instituição de diretrizes e bases educacionais.

Conforme teor do art. 3°, da Lei n.º 13.445, de maio de 2017:

Art. 3º A política migratória brasileira rege-se pelos seguintes princípios e diretrizes:

1 Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

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[...]

XI – acesso igualitário e livre do imigrante a serviços, programas e benefícios sociais, bens públicos, educação, assistência jurídica integral pública, trabalho, moradia, serviço

bancário e seguridade social;

[...]

XV – cooperação internacional com Estados de origem, de trânsito e de destino de movimentos migratórios, a fim de garantir efetiva proteção aos direitos humanos do migrante;

[...]

XVII – proteção integral e atenção ao superior interesse da criança e do adolescente

migrante;

[...]

A seguridade social é composta por três pilares – saúde, assistência social e previdência social –, sendo que estes benefícios dependem do preenchimento de alguns requisitos para serem concedidos (GOES, 2011, p. 07). A previdência social é um auxílio fornecido pelo Instituto Nacional de Previdência Social2, existem regras com prazos e períodos de carência para haver percepção de alguma modalidade de benefício. É necessário que haja o preenchimento de alguns requisitos, sejam estes, tempo de contribuição, idade, ocorrência de desemprego, nos casos em que haja situações além da vontade do ser humano, força maior ou até mesmo caso fortuito (LEITÃO, 2011, p. 274-286).

O inciso XVII, do artigo 3°, dispõe acerca da proteção à criança e ao adolescente migrante; insta destacar acerca da vinda de famílias completas, na busca por uma melhor condição de vida, por questões climáticas, políticas ou religiosas, em meio a estes grupos são encontradas diversas crianças que precisam de cuidados, oportunidades e facilidades, para o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, todavia, devem ser realizados em ambiente digno e livre (CALEGARI, 2014). É por meio deste escrito que ocorre a proteção à maternidade e à criança.

O artigo 4° trouxe disciplina comemorada pela comunidade migrante, eis que garantiu no território nacional a igualdade de direitos aos migrantes e nacionais, conforme a previsão do art. 5°, da Constituição Federal. Tendo como garantia à vida, um dos mais importantes direitos, à liberdade, seja esta física ou mental, à igualdade entre todos, sem qualquer forma de diferença, à segurança e à propriedade (BRASIL, 1988).

Observe-se seu ensinamento:

Art. 4º Ao migrante é garantida no território nacional, em condição de igualdade com os

nacionais, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, bem como são assegurados:

2 O INSS – Instituto Nacional do Seguro Social, é ligado ao Ministério de Previdência Social, atuante em conjunto com o Governo, possui o condão de averiguar e fiscalizar as modalidades de concessão de benefícios previdenciários.

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[...]

VIII – acesso a serviços públicos de saúde e de assistência social e à previdência social, nos termos da lei, sem discriminação em razão da nacionalidade e da condição migratória; [...]

IX – amplo acesso à justiça e à assistência jurídica integral gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

X – direito à educação pública, vedada a discriminação em razão da nacionalidade e da condição migratória; (BRASIL, 2017, grifo nosso).

[...]

O Capítulo II – Da Situação Documental do Migrante, é composto por 03 Seções – Seção I: Dos Documentos de Viagem; Seção II: Dos Vistos; Seção III: Do Registro e da Identificação Civil do Imigrante e dos Detentores de Vistos Diplomático, Oficial e de Cortesia. Neste momento, será tratado na Seção II: Dos Vistos, o art. 14, do qual prevê a concessão de visto provisório para haver o estabelecimento de residência por tempo determinado, nas seguintes situações, quais sejam, estiver em tratamento de saúde, a trabalho e férias-trabalho.

Vejamos teor do art. 14, da Lei de Migração (2017):

Art. 14. O visto temporário poderá ser concedido ao imigrante que venha ao Brasil com intuito de estabelecer residência por tempo determinado e que se enquadre em pelo menos uma das seguintes situações:

[...] II – tratamento de saúde; [...] V – trabalho; VI – férias-trabalho; [...]

§ 2º O visto temporário para tratamento de saúde poderá ser concedido ao imigrante e a seu acompanhante, desde que o imigrante comprove possuir meios de subsistência suficientes. [...]

§ 5º O visto temporário para trabalho poderá ser concedido ao imigrante que venha exercer

atividade laboral, com ou sem vínculo de emprego no Brasil, observadas as hipóteses

previstas em regulamento e as seguintes:

I – se o imigrante comprovar oferta de trabalho formalizada por pessoa jurídica em atividade no País, o visto poderá ser concedido;

II – se o imigrante comprovar titulação em curso de ensino superior ou equivalente, o visto poderá ser concedido independentemente de oferta formal de trabalho no País.

§ 6º O visto temporário para férias-trabalho poderá ser concedido ao imigrante maior de dezesseis anos que seja nacional de país que conceda idêntico benefício ao nacional brasileiro, em termos definidos por comunicação diplomática.

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§ 8º É reconhecida ao estrangeiro a quem se tenha concedido visto temporário de trabalho a possibilidade de modificação do local de exercício de sua atividade laboral. (grifo nosso). [...]

O intuito deste artigo supramencionado é a preservação dos direitos sociais – saúde, trabalho e educação -. Quando o migrante vier ou estiver em tratamento de saúde, poderá requerer o visto temporário para si e seu(a) acompanhante, será concedido, tendo em conta o objetivo de alcançar uma solução satisfatória ao tratamento iniciado. Verifica-se, neste momento, um resguardo ao direito à vida. A saúde configura-se como um dos principais direito sociais, permitindo, deste feita, a preservação da dignidade da pessoa humana, sendo um dever do Estado fomentar ações públicas, cujo principal objeto é a preservação do bem jurídico vida (ORDACGY, 2009).

Existem outras leis esparsas acerca do tema, a principal preocupação do legiferante ao legislar diversas normas com o mesmo objeto, fora a proteção de modo assíduo aos direitos fundamentais. Referido direito social vem sendo desde os primórdios utilizado pelas sociedades ao longo dos anos, destaque-se, em ordem internacional é o direito mais respeitado pelos Estados, o colapso na área sanitária implica em prejuízos econômicos e sociais, destarte, questões atinentes à saúde sempre serão estudadas (OMS, 1946).

Os incisos V e VI, referem-se ao direito do trabalho, caso o migrante possua viagem de cunho trabalhista, será concedido visto provisório, não importando se a relação laboral deter ou não vínculo com empregadores brasileiros. Considerando que, o direito ao trabalho tem o condão de garantias e direitos indisponíveis, dada a natureza alimentar (CARRYL, 2015, p. 42), este direito tem a máxima proteção das leis brasileiras.

Na seara Internacional existe a Organização Internacional do Trabalho, criada em 1919, por meio do Tratado de Versalhes, cujo principal objetivo é a proteção do trabalho, é instituída por meio de várias convenções, as principais regulamentam as garantias fornecidas aos empregados, as normas de segurança no trabalho, disposições acerca da estabilidade dos membros dos sindicatos representantes da classe trabalhadora, entre outras regulamentações. Desta feita, é possível inferir que além das normas de cada Estado existem as convenções que auxiliam os legisladores de cada Estado (DELGADO, 2012, p. 65).

Para o Doutrinador Maurício Godinho Delgado (2012), o direito do trabalho não se sobrepõe aos demais direitos sociais, todos possuem sua relevância específica, não podendo, destarte, haver distinção entre um ramo em detrimento do outro, deve-se analisar uma correlação com o intuito de almejar a harmonia. Vejamos trecho da obra do doutrinador corroborando com o breve relato acima exposto:

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[...] expressão social traduz, na verdade, característica atávica a qualquer ramo jurídico, não podendo, desse modo, identificar com singularidade um único deles. Ainda que se argumentasse que certos ramos tem conteúdo social maior do que outros (o Direito do Trabalho em contraposição ao civilista Direito das Obrigações, por exemplo), não se poderia, em contrapartida, negar que tal característica não e exclusiva do ramo jus laboral, hoje. Observe-se que o conteúdo social do Direito do Consumidor ou do Direito Ambiental não é seguramente inferior aquele inerente ao Direito do Trabalho (DELGADO, 2012, p. 54).

Dessa forma, o direito trabalho assim como os demais ramos da ciência jurídica correlacionam-se, não havendo apenas aplicação de um único direito social, analisa-se o conjunto de todas as garantias. É notável a grande importância que é dada no ordenamento ao referido instituto. Por norma infraconstitucional, como elementar, pode-se citar a Consolidação das Leis Trabalhistas (1943), sua principal meta é regular as relações empregatícias, em suas diversas modalidades.

É observável que, a falta de discernimento dos migrantes atinente à legislação doméstica brasileira, implica na exploração da mão de obra, donde estes sujeitam-se a trabalhos degradantes, forçados e aproveitamento sexual (CACCIAMALI, 2006). É neste viés que a nova Lei de Migração se dedica a alcançar a isonomia entre a classe econômica e a classe trabalhadora.

4 ANÁLISE DA NOVA LEI DE MIGRAÇÃO, UM OLHAR AOS DIREITOS SOCIAIS – RESIDÊNCIA, PROTEÇÃO À INFÂNCIA E ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

O Capítulo 03 – Da Condição Jurídica do Migrante e do Visitante, é composto por 05 Seções, são elas, Seção I: Do Residente Fronteiriço; Seção II: Da Proteção do Apátrida da Redução da Apátrida; Seção III: Do Asilado; Seção IV: Da Autorização de Residência; Seção V: Da Reunião Familiar. Neste interim, será averiguado o art. 30, reconhecido na Seção IV: Da Autorização de Residência.

Observamos a disciplina do art. 30, da Lei de Migração (2017):

Art. 30. A residência poderá ser autorizada, mediante registro, ao imigrante, ao residente fronteiriço ou ao visitante que se enquadre em uma das seguintes hipóteses:

I - a residência tenha como finalidade: a) pesquisa, ensino ou extensão acadêmica; b) tratamento de saúde; c) acolhida humanitária; d) estudo; e) trabalho; f) férias-trabalho; [...]

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h) realização de investimento ou de atividade com relevância econômica, social, científica, tecnológica ou cultural;

i) reunião familiar; (grifo nosso) [...]

Alhures artigo autoriza a residência do imigrante, do residente fronteiriço e do visitante, desde que preencham alguns requisitos, o principal refere-se à educação, haja vista o resguardo à pesquisa, ao ensino e à extensão, havendo o investimento na atividade que detenha relevância econômica, social, científica, tecnológica e cultural. A saúde, a reunião familiar, também, são requisitos para deferimento da autorização de residência.

O Capítulo IV – Da Entrada e Saída do Território, é composto por 02 Seções, sendo estas, Seção I: Da Fiscalização Marítima, Aeroportuária e de Fronteira; Seção II: Do Impedimento de Ingresso. Com averiguação a Seção I, o art. 40, desta seção houve veto do Presidente da República, Michel Temer, em seu inciso IV; o chefe do executivo entendeu por bem retirar a autorização a admissão excepcional no país às crianças acompanhadas de seus representantes legais (BRASIL, 2017). Veja-se:

Art. 40. Poderá ser autorizada a admissão excepcional no País, desde que a pessoa esteja de posse de documento de viagem válido em uma das seguintes condições:

[...]

IV – seja criança ou adolescente que esteja acompanhado de responsável legal residente no País, desde que manifeste a intenção de requerer autorização de residência com base em reunião familiar; ou (VETADO)

V – seja criança ou adolescente desacompanhado de responsável legal ou sem autorização expressa para viajar desacompanhado, independentemente do documento de viagem que portar, com imediato encaminhamento ao Conselho Tutelar ou, em caso de necessidade, a instituição indicada pela autoridade competente. (grifo nosso)

[...]

O inciso V, do referido artigo, é manto de proteção aos menores desacompanhados de seus genitores e representantes legais. É dever do Estado empenhar-se com o objetivo de assegurar a absoluta prioridade aos direitos das crianças e adolescentes, oferecendo-lhes em qualquer situação encontrada a educação, esporte, lazer, profissionalização, cultura, dignidade, o respeito, a liberdade a convivência familiar e comunitária (BRASIL, 1990). Havendo, deste modo, a proteção à infância.

O Capítulo VI – Da opção de Nacionalidade e da Naturalização, possui na sua integração 05 Seções, vejamos, Seção I: Da Opção de Naturalização; Seção II: Da Opção de Naturalização; Seção III: Dos Efeitos da Naturalização; Seção IV: Da Perda da Nacionalidade; Seção V: Da Reaquisição da Nacionalidade. É identificável, na Seção II, o art. 70, tem como conteúdo a proteção à criança e

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ao adolescente, dando a estes prerrogativas para facilitar a sua naturalização. Por se tratarem de menores é necessário que seus representantes legais requeiram a naturalização antes de completarem dez anos de idade (BRASIL, 2017).

A nova Lei de Migração traz em seus artigos diversas garantias às crianças e aos adolescentes, com o grande fluxo migratório surge a questão enfrentada por diversos países, milhares de crianças estão ficando órfãos devido à morte, à perda, o abandono de seus responsáveis (ACNUR, 1981). Assim, por fazerem parte da figura “grupos vulneráveis” é necessária maior atenção.

Observe-se redação do art. 70, que trata do requerimento de naturalização de menores:

Art. 70. A naturalização provisória poderá ser concedida ao migrante criança ou

adolescente que tenha fixado residência em território nacional antes de completar dez anos

anos de idade e deverá ser requerida por intermédio do representante legal da criança ou do adolescente.

Parágrafo único. A naturalização prevista no caput será convertida em definitiva se o naturalizando expressamente assim o requerer no prazo de dois anos após atingir a maioridade. (BRASIL, 2017, grifo nosso)

O Capítulo VII – Do emigrante, tem composição por 02 Seções, sendo estas, Seção I: Das Políticas Públicas para os Emigrantes e Seção II: Dos Direitos do Emigrante. Aquela Seção possui redação o art. 77, que trata acerca das políticas públicas oferecidas pelo Estado aos emigrantes, devendo obedecer os seguintes princípios e diretrizes – prestação de assistência consular por meio de representações no Brasil e no exterior; oferecimento de condições para que haja uma vida digna, ou seja, serviços relativos à educação, saúde, trabalho, previdência social e cultura.

Segue abaixo redação do art. 77, Lei de Migração (2017):

Art. 77. As políticas públicas para os emigrantes observarão os seguintes princípios e diretrizes:

I – proteção e prestação de assistência consular por meio das representações do Brasil no exterior;

II – promoção de condições de vida digna, por meio, entre outros, da facilitação do registro consular e da prestação de serviços consulares relativos às áreas de educação, saúde,

trabalho, previdência social e cultura;

[...]

VI – esforço permanente de desburocratização, atualização e modernização do sistema de atendimento, com o objetivo de aprimorar a assistência ao emigrante.

[...]

Na Seção II – Do Direito ao Emigrante, o art. 79, institui que, caso haja ameaça à paz social e à ordem pública por grave ou iminente instabilidade, deve ser prestada assistência especial aos

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emigrantes, pelas representações brasileiras no exterior. O art. 80, assegura ao trabalhador brasileiro contratado por embarcação ou armadora estrangeira, o direito ao seguro em caso de algum acidente de trabalho (BRASIL, 2017).

Vejamos disciplina de ambos os artigos:

Art. 79. Em caso de ameaça à paz social e à ordem pública por grave ou iminente instabilidade institucional ou de calamidade de grande proporção na natureza, deverá ser prestada especial assistência ao emigrante pelas representações brasileiras no exterior. (grifo nosso)

Art. 80. O tripulante brasileiro contratado por embarcação ou armadora estrangeira, de cabotagem ou a longo curso e com sede ou filial no Brasil, que explore economicamente o mar territorial e a costa brasileira terá direito a seguro a cargo do contratante, válido para todo o período da contratação, conforme o disposto no Registro de Embarcações Brasileiras - REB, contra acidente de trabalho, invalidez total ou parcial ou morte, sem prejuízo de benefícios de apólice mais favorável vigente no exterior. (BRASIL, 2017, grifo nosso)

Deste modo, é verificável que os fundamentais foram evidenciados, ensejando o entendimento do acolhimento aos migrantes, passando até mesmo a uma política migratória positivada, ou melhor, os estrangeiros poderão pautar-se da norma legal para que tenham os seus direitos e garantais resguardados. Deve-se esperar o decorrer dos anos para haver a conclusão da efetivação da norma, posto que sua vigência seja recente.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A nova Lei de Migração contém 125 artigos, dos quais 12 destes possuem de maneira explícita disposições atinentes aos direitos fundamentais, estes previstos no art. 6° da Magna Carta, de modo a assegurar aos migrantes maiores direitos que os garantidos anteriormente a sua edição, em análise sumária ao Estatuto do Estrangeiro não era possível identificar os direitos sociais expressos de maneira clara, os que estavam descritos possuíam caráter implícito, boa parte dos dispositivos continham o enfoque mais burocrático, pode-se citar o visto permanência, os estrangeiros ao adentrarem as terras brasileiras deveriam respeitar diversos requisitos para que houvesse a concessão do referido instituto legal.

Vislumbrou-se, ainda, que, a novel lei ensejou comemoração pela comunidade migrante, eis que garantiu no território nacional a igualdade de direitos aos migrantes e nacionais, em consonância com o previsto no art. 5° da Constituição Federal - aplicação da inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança, à propriedade. O que se nota é a preservação dos direitos humanos independente da origem nacional, ensejando uma aplicação dos direitos fundamentais de maneira frontal.

(13)

Ao garantir, em grande parte de seus artigos, os direitos à vida, um dos mais importantes direitos, à liberdade, seja esta física ou mental, à igualdade entre todos, sem qualquer forma de diferença, à segurança e à propriedade, a nova Lei de Migração acabou por resguardar os direitos sociais dos migrantes, havendo, assim, a devida tutela jurídica de seus direitos fundamentais. Na esfera jurisdicional os direitos não serão sopesados em decorrência das questões de nacionalidade enfrentadas atualmente pelos Egrégios Tribunais de Justiça, sendo aplicados sem distinção.

Deste modo, é verificável que os direitos fundamentais foram postos de maneira clara, ensejando o acolhimento aos migrantes, passando até mesmo a uma política migratória positivada, ou seja, os estrangeiros poderão pautar-se da norma legal para que tenham os seus direitos e garantais resguardados. Muito tem-se a esperar com a nova Lei de Migração o fato de sua entrada em vigor. Deve-se esperar o decorrer dos anos para haver a conclusão da efetivação da norma, posto que sua vigência seja recente.

REFERÊNCIAS

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BRASIL. Senado Federal. Substitutivo da Câmara dos Deputados n.º 7, de 2016, ao PLS nº 288, de

2013. Disponível em: https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/127792.

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Referências

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