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Características morfométricas das bacias do município de Fernandópolis – SP / Morphometric characteristics of basins of the municipality of Fernandopolis – SP

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24974-24994 may. 2020. ISSN 2525-8761

Características morfométricas das bacias do município de Fernandópolis –

SP

Morphometric characteristics of basins of the municipality of

Fernandopolis – SP

DOI:10.34117/bjdv6n5-086

Recebimento dos originais: 06/05/2020 Aceitação para publicação: 06/05/2020

Diéssica Talissa Burdo Timóteo Da Silva

Mestranda em Ciências Ambientais.

Instituição: Universidade Brasil, Campus São Paulo.

Endereço: Rua Carolina Fonseca, 584, Itaquera, 08230-030, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: diessicatalissa@outlook.com

Luiz Sergio Vanzela

Doutor em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Instituição: Prof. Titular da Pós-Graduação em Ciências Ambientais Universidade Brasil.

Endereço: Estrada projetada F1, s/n, Fazenda Santa Rita, 15600-000, Fernandópolis, SP, Brasil.

E-mail: lsvanzela@yahoo.com.br

Elise Baroni Ramos

Especialista em Engenharia de Estruturas pelo Centro Universitário de Votuporanga. Instituição: Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Fernandópolis.

Endereço: Av. Litério Grecco, 300, Vila São Fernando, 15608-060, Fernandópolis, SP, Brasil.

E-mail: elise_baroni@hotmail.com

RESUMO

O trabalho foi baseado na avaliação das características morfométricas das sub-bacias do município de Fernandópolis – SP, uma vez que é de fundamental importância o conhecimento destas e de sua disponibilidade hídrica para a sustentabilidade. A realização do estudo morfométrico fundamentou-se através de imagens de satélite e a disponibilidade de água foi avaliada por parâmetros de regionalização hidrológica. Conclui-se que o uso e ocupação do solo associado à topografia das sub-bacias hidrográficas do município de Fernandópolis, representam risco de erosão e assoreamento, estando inadequado com relação a preservação da vegetação nativa em áreas de preservação permanente e reserva legal. As análises morfométricas apontam sub-bacias favoráveis à disponibilidade hídrica, em função da capacidade de infiltração de água e boa rede de drenagem, sendo que 80% delas estão com baixa propensão à grandes enchentes. Para melhorar a situação dos recursos hídricos, recomenda-se a restauração da vegetação nativa nas áreas de preservação permanente e reserva

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24974-24994 may. 2020. ISSN 2525-8761 legal, de tal forma que as sub-bacias hidrográficas atinjam um percentual mínimo de 20% de sua área ocupada por matas nativas.

Palavras-chave: características morfométricas, uso e ocupação do solo, disponibilidade

hídrica.

ABSTRACT

This research was based on the evaluation of the morphometric characteristics of the sub-basins in the municipality of Fernandopolis, Sao Paulo, as it is of fundamental importance to understand them and the availability of their water for sustainability. The morphometric study was achieved using satellite images and the availability of water was evaluated by parameters of hydrologic regionalization. The conclusion is that the use and occupation of the soil associated with the topography of the hydrographic basins of the municipality of Fernandopolis represent the risk of erosion and silting, being inadequate with respect to the preservation of native vegetation in areas of permanent preservation and legal reserve. The metamorphic analyses point to sub-basins favorable to the availability of water due to their water infiltration capacity and drainage network, given that 80% of them have a low tendency for major floods. In order to improve the situation of water resources, it is recommended that native vegetation in areas of permanent preservation and legal reserve be restored in such a way that the hydrographic basins achieve a minimum percentage of 20% of their area occupied by native forests.

Keywords: morphometric characteristics; use and occupation of the soil; water availability.

1 INTRODUÇÃO

Segundo Nunes (et al., 2006), o estudo morfométrico de bacias hidrográficas é caracterizado pela análise quantitativa dos aspectos entre a fisiografia da bacia e a sua dinâmica hidrológica. O conhecimento dos parâmetros morfométricos tem extrema importância nesses estudos, já que por meio da abordagem quantitativa, tem-se uma melhor noção do comportamento hidrológico, uma vez que, os parâmetros morfométricos são bons indicadores da capacidade de escoamento superficial.

Para Cunha (2007), as análises morfométricas e hidrológicas de bacias hidrográficas são de grande importância para o desenvolvimento sustentável, pois através da compreensão dos fatores que afetam o comportamento e desempenho das bacias, tomadas de decisão tornam-se mais racionais, e auxiliam na elaboração de planos de manejo e na gestão de recursos hídricos da bacia. Essas características ligam-se aos aspectos geológicos, às formas do relevo e aos processos geomorfológicos, às características hidrológicas e climáticas, à biota e a ocupação do solo. O estudo das características morfométricas das bacias hidrográficas abrangem desde a análise da área e a rede de drenagem até a forma e aspectos topográficos da bacia

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24974-24994 may. 2020. ISSN 2525-8761 (TONELLO et al., 2006). Estes fatores têm como resultado um impacto direto sobre a qualidade e disponibilidade de água nas bacias, seu conhecimento é de extrema importância na elaboração de planos de manejo da bacia hidrográfica.

A bacia hidrográfica pode ser conhecida por uma área onde a precipitação é coletada e conduzida pelo sistema de drenagem natural para um único ponto denominado foz, onde o movimento de água superficial engloba todos os usos da água e do solo existentes na localidade (RAMOS et al, 1989).

O procedimento hidrológico de uma bacia hidrográfica pode ser abalado por ações antrópicas, que podem interferir no meio natural. As propriedades físicas e bióticas de uma bacia podem intervir ainda na infiltração e quantidade de água produzida como deflúvio, a evapotranspiração, os escoamentos superficiais e subsuperficiais. Desta forma o homem acaba envolvendo-se nos processos do ciclo hidrológico (TONELLO, 2005).

Esta unidade de gerenciamento pode ser definida como um conjunto de terras drenadas por um rio e seus afluentes, seus divisores de água são formados nas partes mais altas do relevo. A formação de nascentes e do lençol freático ocorre devido a infiltração das águas das chuvas no solo, já a formação de riachos e rios devido ao escoamento superficial (BARRELLA

et al., 2001).

A ausência de conhecimento das características da unidade de planejamento pode afetar a disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos (SANTOS e HERNANDEZ, 2013). O uso e ocupação do solo de forma não planejada propicia na degradação da qualidade e disponibilidade dos recursos hídricos e de seu entorno, principalmente quando estes compreendem percurso que perfazem a área urbana, por sofrer influência direta dos picos de vazão por constituir maior parte da área impermeável (SANTOS e HERNANDEZ, 2013). A análise morfométrica das bacias hidrográficas implantada em um município facilitará informações significativas ao planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos, além de servir como auxílio para trabalhos futuros. Sendo assim, neste trabalho, objetivou-se a caracterização morfométrica das bacias hidrográficas inseridas no município de Fernandópolis, São Paulo.

2 MATERIAL E MÉTODOS

O estudo foi realizado no município de Fernandópolis, localizado à noroeste do estado de São Paulo, que possui uma área de 549,797 km² (IBGE, 2016) e uma população de 64.696 habitantes (IBGE, 2010), localizada a cerda de 555 km da grande São Paulo nas coordenadas

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24974-24994 may. 2020. ISSN 2525-8761 20º17’00’’ Sul e 50º14’54’’ Oeste (Figura 1). Segundo relatório anual da Sabesp (2016) os mananciais que abastecem o município de Fernandópolis, estão situados nas bacias hidrográficas do Rio Turvo/Grande.

O estudo foi realizado nas cinco sub-bacias hidrográficas do município, sendo: Santa Rita (1), Pádua Diniz (2), Pedras (3), Jagorá (4) e São Pedro (5). Nas regiões das sub-bacias hidrográficas os solos existentes segundo Oliveira et al. (1999) são formados pelos grupos LV56, PVA1, PVA10 e PVA105 sendo predominante o PVA10 (Argissolos) e o clima conforme a classificação de Koppen, é subtropical úmido, Aw, com inverno seco e ameno e verão quente e chuvoso (ROLIM et al., 2007). Segundo o balanço hídrico climatológico normal ponderado do município de Fernandópolis, a precipitação média anual é de 1321 mm, com 8 meses de deficiência hídrica e o mês de agosto o de maior déficit hídrico (LIMA et al., 2009). Em conformidade com a localização do município de Fernandópolis, os seus limites estão situados nos domínios do Bioma da Mata Atlântica e no tipo de fisionomia da Floresta Estacional Semidecidual (Mata Semicaducifolia) Antropizada.

Figura 1 - Mapa de localização do Município de Fernandópolis - SP.

Brasil São Paulo

Fernandópolis 20 05’43,02"S 50 07’4 1, 64" O 20 30’09,36"S 50 24’4 5,16 "O

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Figura 2. Mapa de localização das sub-bacias hidrográficas no município de Fernandópolis – SP.

Sub-bacias do Município:

1-Sub-bacia do Ribeirão Santa Rita 2-Sub-bacia do Ribeirão Pádua Diniz

3-Sub-bacia do Córrego das Pedras 4-Sub-bacia do Ribeirão Jagorá 5-Sub-bacia do Ribeirão São Pedro

Fonte: (VANZELA, 2012).

A realização do levantamento de características morfométricas e hidrológicas teve como base planimétrica as imagens de satélite da Digital Globe (GOOGLE EARTH Inc, 2017) com data de passagem de abril de 2016, enquanto a base altimétrica foi a carta topográfica vetorizada SF.22-D-II-4 do IBGE (1965).

Para o estudo das sub-bacias, a partir dessas bases, elaborou-se um banco de dados contendo: divisores de águas das sub-bacias e redes de drenagem (1), uso e ocupação do solo (2) e isolinhas altimétricas (3).

As isolinhas altimétricas foram importadas para o software e foram cotadas manualmente (10 em 10 m), já que os vetores estavam em duas dimensões. Em seguida, realizou-se a importação das imagens de satélite, permitindo que a mesma permanecesse abaixo da camada de isolinhas altimétricas.

Após a importação dos dados, as camadas de divisores de água e rede de drenagem foram construídas a partir da digitalização manual sobre a isolinhas altimétricas sobrepostas a imagem de satélite. O uso e ocupação do solo foi elaborado por digitalização manual e classificação visual sobre a imagem de satélite, nas seguintes classes: várzeas, matas, cana-de-açúcar, pastagens, culturas, espelhos d'agua, rodovias, áreas urbanizadas, ferrovias e

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24974-24994 may. 2020. ISSN 2525-8761 aeroportos.

De posse do banco de dados georreferenciado, realizou-se a determinação da área de drenagem, perímetro, comprimento do leito principal e do comprimento total de cursos d'água das sub-bacias, permitindo a análise morfométrica por meio do cálculo das variáveis: número de canais, densidade hidrográfica, densidade de drenagem, extensão do percurso superficial, relação de bifurcação, textura da topografia, coeficiente de manutenção, amplitude altimétrica, rugosidade topográfica, coeficiente de compacidade e declividade equivalente do leito. O cálculo da declividade equivalente do leito foi realizado conforme DAEE (2005), enquanto os cálculos das demais variáveis foram realizados conforme metodologias apresentadas por Silva

et al. (2003).

Também foram determinadas as vazões médias plurianuais e as vazões mínimas de 7 dias consecutivos com período de retorno de 10 anos, por regionalização hidrológica conforme DAEE (1999).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 TERRITÓRIO E USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

O município de Fernandópolis tem o seu território dividido em duas Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos, 61,8% na Bacia do Rio Truvo/Grande e 38,2% na Bacia do São José dos Dourados. Na Bacia do Rio Turvo/Grande, os recursos hídricos superficiais estão distribuídos entre as sub-bacias dos Ribeirões Santa Rita (38,2% do total) e Pádua Diniz (10,7% do total) e do Córrego das Pedras (12,9% do total). Já na Bacia do São José dos Dourados, os recursos hídricos superficiais são constituídos pelas sub-bacias dos Ribeirões Jagorá (14,9% do total) e São Pedro (23,3% do total).

A principal ocupação do município de Fernandópolis (Figura 3) é pastagem com 42,423% (23.323,91 ha) do total do município, seguido de cana com 33,804% (18.585,25 ha) e matas nativas com 7,745% (4.258,01 ha).

Com relação as sub-bacias, com exceção da sub-bacia do córrego das Pedras, o uso predominante segue o mesmo padrão do município. A sub-bacia do Santa Rita apresenta como principal ocupação, as pastagens com 46,47% do total (9.757,70 ha), seguido cana com 31,45% (6.603,75 há) e várzeas com 7,25% (1.522,14 há). A sub-bacia Pádua Diniz segue como a sub-bacia do Santa Rita sendo pastagens com 46,62% (2.742,03 há), cana 40,22% (2.365,46 há) e as várzeas com 6,50% (382,13 há). A sub-bacia do Jagorá apresenta cana com 35,60% (2.959,97 há) como principal ocupação, seguido de pastagens com 33,23% (2.762,96

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24974-24994 may. 2020. ISSN 2525-8761 há), matas com 12,89% (1.072,02 há) e é a sub-bacia que apresenta maior área de culturas com 10,45% (869,32 há) do total. A sub-bacia São Pedro apresenta como ocupação principal, a cana com um total de 45,34% (5.747,18 há), seguido de pastagens 32,34% (4.099,88 há) e matas como terceira maior 12,49% (1.583,52 há).

Já a sub-bacia do córrego das Pedras, embora também possua como ocupação principal as pastagens com 57,74% (3.961,33 ha), a segunda maior ocupação corresponde as áreas urbanizadas com 15,53% (1.103,65 ha) seguida da cana com 12,79% (908,89 ha).

No decorrer dos anos, a humanidade vem passando por um rápido e maciço processo de crescimento populacional e de urbanização, a demanda por novas áreas aumenta, tanto para suprir as necessidades de moradias, quanto para execução de atividades. Em muitas situações, provocando o uso inadequado e ocupação desordenada de recursos naturais.

A má utilização do solo pode provocar danos irreversíveis ao meio ambiente, como perda de biodiversidade, processos de erosão intensa, assoreamentos de reservatórios e cursos d’água, impermeabilização do solo, inundações (SANTOS; SANTOS, 2010; VAEZA et al., 2010).

Na maioria das vezes, as áreas habitadas por pecuária de corte e leiteira, não fazem o manejo adequado, tendo como resultado erosão, degradação do solo e falta de cobertura do solo. (ALMEIDA et al., 2011).

Como observado outro uso e ocupação bastante significativo em todas as sub-bacias é a cana-de-açúcar, que geralmente é acompanhada pela remoção de parte da vegetação nativa, mecanização intensiva e uso de defensivos (SILVA et al., 2016). Mas embora possa haver aspectos negativos, as áreas ocupadas por essa atividade na sub-bacia, possuem declividade que favorece seu cultivo, estando em acordo com a legislação. Ainda cabe ressaltar que essas atividades, na maioria das áreas das sub-bacias, ocuparam áreas anteriormente degradadas.

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Figura 3. Mapa de uso e ocupação do solo no município de Fernandópolis – SP (a) e as respectivas áreas e percentuais de uso e ocupação do solo nas sub-bacias (b).

a b Uso e ocupação Área (ha) % Várzeas 3.526,87 6,415 Matas 4.258,01 7,745 Cana 18.585,25 33,804 Pastagens 23.323,91 42,423 Culturas 2.691,06 4,895 Espelhos d'Agua 168,76 0,307 Rodovias 59,84 0,109 Áreas urbanizadas 2.283,79 4,154 Ferrovias 78,28 0,142 Aeroportos 3,92 0,007 Total 54.979,70 100,000

As áreas de várzeas, em alguns trechos, estão totalmente desprotegidas, contrariando o Código Florestal Brasileiro (BRASIL, 2012). Sendo que o caso de cursos d’água de até 10 metros de largura, seriam necessários 30 metros de APP’s (Áreas de Preservação Permanente) preservadas. Também se observa ausência de matas ciliares no entorno de nascentes, a qual deveria estar recoberta por vegetação nativa em um raio mínimo de 50 metros. As matas nativas ocupam somente 7,74% do total da bacia, tento um déficit de 12,26% do previsto por lei.

Com exceção da cana, existe pouca área de cultivo de agricultura na bacia, sendo representado por laranja, colonião, milho, seringueira, banana, café, eucalipto e culturas temporárias (LUPA, 2007), somando-se juntos um total de 4,89%. A áreas ocupadas por indústrias são representadas por sucroenergético, metalúrgicas, tecelagem, refinaria, entre outros.

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Figura 4. Uso e ocupação do solo nas sub-bacias avaliadas. Uso e ocupação do solo.

Sub-bacias

Área (ha) Santa

Rita

Pádua

Diniz Pedras Jagorá

São Pedro Várzeas 1.522,14 382,13 344,50 596,63 681,47 Matas 818,51 323,43 460,53 1.072,02 1.583,52 Cana 6.603,75 2.365,46 908,89 2.959,97 5.747,18 Pastagens 9.757,70 2.742,03 3.961,33 2.762,96 4.099,88 Culturas 984,44 54,66 267,96 869,32 514,69 Espelhos d'Agua 56,44 11,02 36,53 47,11 17,66 Rodovias 29,30 2,63 19,05 5,63 3,24 Áreas urbanizadas 1.149,32 0,00 1.103,65 1,93 28,89 Ferrovias 78,28 0,00 0,00 0,00 0,00 Aeroportos 0,00 0,00 3,92 0,00 0,00 Total 20.999,87 5.881,38 7.106,35 8.315,57 12.676,52 Santa Rita

Padua Diniz Pedras

Jagorá São Pedro

Várzeas 6,50% Matas 5,50% Cana 40,22% Pastagens 46,62% Culturas 0,93% Espelhos d'Agua 0,19% Rodovias 0,04% Várzeas 4,85% Matas 6,48% Cana 12,79% Pastagens 55,74% Culturas 3,77% Espelhos d'Agua 0,51% Rodovias 0,27% Áreas urbanizadas 15,53% Várzeas 7,17% Matas 12,89% Cana 35,60% Pastagens 33,23% Culturas 10,45% Espelhos d'Agua 0,57% Rodovias 0,07% Áreas urbanizadas 0,02% Várzeas 5,38% Matas 12,49% Cana 45,34% Pastagens 32,34% Culturas 4,06% Espelhos d'Agua 0,14% Rodovias 0,03% urbanizadasÁreas 0,23% Várzeas 7,25% Matas 3,90% Cana 31,45% Pastagens 46,47% Culturas 4,69% Espelhos d'Agua 0,27% Rodovias 0,14% Áreas urbanizadas 5,47% Ferrovias 0,37%

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24974-24994 may. 2020. ISSN 2525-8761 3.2 CARACTERÍSTICAS MORFOMÉTRICAS

A sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Santa Rita (Figura 5a) possui área de drenagem de 210,00 km2, perímetro total de 78,17 km e o leito principal possui 31,71 km. A rede de drenagem da sub-bacia apresenta um total de 183 canais com comprimento total de 231,74 km, resultando em densidade hidrográfica de 0,87 canais km-2 e densidade de drenagem de 1,10 km km-2. Estes resultados demonstram o alto grau de ramificação em comparação as demais sub-bacias do município.

Figura 5. Sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Santa Rita dentro dos limites de Fernandópolis e suas respectivas características morfométricas (a) e o perfil longitudinal do leito principal (b).

a

Características morfométricas Área de drenagem (km2): 210,00

Perímetro (km): 78,17

Comprimento do leito principal (km): 31,71 Comprimento total de cursos d'água (km): 231,74 Número de canais: 183

Densidade hidrográfica (canais km-2): 0,87

Densidade de drenagem (km km-2): 1,10

Extensão do percurso superficial (m): 453,10 Relação de bifurcação: 0,9945 Textura da topografia: 1,85 Coeficiente de manutenção (m2): 906,19 Amplitude altimétrica (m): 117,45 Rugosidade topográfica: 129,61 Índice de forma: 1,52

Declividade equivalente do leito principal (m km-1): 1,03

Disponibilidade de recursos hídricos Vazão média plurianual (m3 h-1): 6276,40

Vazão mínima de 7 dias consecutivos e período de retorno de 10 anos (m3 h-1): 1316,50

´

0 1,5 3 6 km ´ 0 3 6 12 km

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O leito principal sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Santa Rita (Figura 5b) nasce na altitude de 539,21 m e após percorrer uma distância de 31,71 km, deságua na altitude de 421,76 m, resultando na declividade equivalente de 1,03 m km-1.

A sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Pádua Diniz possui área de drenagem de 58,81 km2, perímetro total de 42,66 km e o leito principal possui 11,40 km (Figura 6a). A rede de drenagem da sub-bacia apresenta um total de 70 canais com comprimento total de 76,89 km, resultando em densidade hidrográfica de 1,19 canais km-2 e densidade de drenagem de 1,31 km km-2. 420 440 460 480 500 520 540 0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 A lti tu de (m ) Comprimento do talvegue (m)

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Figura 6. Sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Pádua Diniz dentro dos limites de Fernandópolis e suas respectivas características morfométricas (a) e o perfil longitudinal do leito principal (b).

a

Características morfométricas Área de drenagem (km2): 58,81 Perímetro (km): 42,66

Comprimento do leito principal (km): 11,40 Comprimento total de cursos d'água (km): 76,89 Número de canais: 70

Densidade hidrográfica (canais km-2): 1,19

Densidade de drenagem (km km-2): 1,31

Extensão do percurso superficial (m): 382,46 Relação de bifurcação: 0,9859 Textura da topografia: 2,24 Coeficiente de manutenção (m2): 764,93 Amplitude altimétrica (m): 111,56 Rugosidade topográfica (): 145,84 Índice de forma (): 1,57

Declividade equivalente do leito principal (m km-1): 6,69

Disponibilidade de recursos hídricos Vazão média plurianual (m3 h-1): 1757,82

Vazão mínima de 7 dias consecutivos e período de retorno de 10 anos (m3 h-1): 368,71 b

´

0 1 2 4 km ´ 0 3 6 12km 420 440 460 480 500 520 540 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 A lti tu de (m ) Comprimento do talvegue (m)

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24974-24994 may. 2020. ISSN 2525-8761 O leito principal da sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Pádua Diniz (Figura 6b) nasce na altitude de 522,03 m e após percorrer uma distância de 76,89 km, deságua na altitude de 410,47 m, resultando na declividade equivalente de 6,69 m km-1.

A sub-bacia hidrográfica do Córrego das Pedras possui área de drenagem de 71,06 km2, perímetro total de 37,69 km e o leito principal possui 10,85 km (Figura 7a). A rede de drenagem da sub-bacia apresenta um total de 87 canais com comprimento total de 93,05 km, resultando em densidade hidrográfica de 1,22 canais km-2 e densidade de drenagem de 1,31 km km-2.

Figura 7. Sub-bacia hidrográfica do Córrego das Pedras dentro dos limites de Fernandópolis e suas respectivas características morfométricas (a) e o perfil longitudinal do leito principal (b).

a

Características morfométricas Área de drenagem (km2): 71,06 Perímetro (km): 37,69

Comprimento do leito principal (km): 10,85 Comprimento total de cursos d'água (km): 93,05 Número de canais (): 87

Densidade hidrográfica (canais/km2): 1,22 Densidade de drenagem (km/km2): 1,31 Extensão do percurso superficial (m): 381,86 Relação de bifurcação (): 0,9886 Textura da topografia (): 2,24 Coeficiente de manutenção (m2): 763,73 Amplitude altimétrica (m): 109,59 Rugosidade topográfica (): 143,49 Índice de forma (): 1,26

Declividade equivalente do leito principal (m km-1):

7,53

Disponibilidade de recursos hídricos Vazão média plurianual (m3 h-1): 2123,93

Vazão mínima de 7 dias consecutivos e período de retorno de 10 anos (m3 h-1): 445,50

´

0 1 2 4 km ´ 0 3 6 12 km

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24974-24994 may. 2020. ISSN 2525-8761 b

O leito principal da sub-bacia hidrográfica do Córrego das Pedras (Figura 7b) nasce na altitude de 528,82 m e após percorrer uma distância de 10,85 km, deságua na altitude de 419,20 m, resultando na declividade equivalente de 7,53 m km-1.

A sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Jagorá (Figura 8a) possui área de drenagem de 83,15 km2, perímetro total de 65,32 km e o leito principal possui 26,01 km. A rede de

drenagem da sub-bacia apresenta um total de 132 canais com comprimento total de 114,61 km, resultando em densidade hidrográfica de 1,59 canais km-2 e densidade de drenagem de 1,38 km km-2. 420 440 460 480 500 520 540 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 A lti tu de (m ) Comprimento do talvegue (m)

(15)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24974-24994 may. 2020. ISSN 2525-8761

Figura 8. Sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Jagorá dentro dos limites de Fernandópolis e suas respectivas características morfométricas (a) e o perfil longitudinal do leito principal (b).

a

Características morfométricas Área de drenagem (km2): 83,15 Perímetro (km): 65,32

Comprimento do leito principal (km): 26,01 Comprimento total de cursos d'água (km): 114,61 Número de canais (): 132

Densidade hidrográfica (canais/km2): 1,59 Densidade de drenagem (km/km2): 1,38 Extensão do percurso superficial (m): 362,78 Relação de bifurcação (): 0,9924 Textura da topografia (): 2,37 Coeficiente de manutenção (m2): 725,56 Amplitude altimétrica (m): 144,41 Rugosidade topográfica (): 199,03 Índice de forma (): 2,02

Declividade equivalente do leito principal (m km-1):

2,79

Disponibilidade de recursos hídricos Vazão média plurianual (m3 h-1): 2485,34

Vazão mínima de 7 dias consecutivos e período de retorno de 10 anos (m3 h-1): 580,11

b

O leito principal da sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Jagorá (Figura 8b) nasce na altitude de 495,25 m e após percorrer uma distância de 26,01 km, deságua na altitude de 350,84 m, resultando na declividade equivalente de 2,79 m km-1.

´

0 1,5 3 6 km ´ 0 3 6 12 km 350 375 400 425 450 475 500 0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 A lti tu de (m ) Comprimento do talvegue (m)

(16)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24974-24994 may. 2020. ISSN 2525-8761 A sub-bacia hidrográfica do Ribeirão São Pedro (Figura 9a) possui área de drenagem de 126,76 km2, perímetro total de 85,50 km e o leito principal possui 23,32 km. A rede de drenagem da sub-bacia apresenta um total de 154 canais com comprimento total de 174,62 km, resultando em densidade hidrográfica de 1,21 canais km-2 e densidade de drenagem de 1,38 km km-2.

Figura 9. Sub-bacia hidrográfica do Ribeirão São Pedro dentro dos limites de Fernandópolis e suas respectivas características morfométricas (a) e o perfil longitudinal do leito principal (b).

a

Características morfométricas Área de drenagem (km2): 126,76 Perímetro (km): 85,50

Comprimento do leito principal (km): 23,32 Comprimento total de cursos d'água (km): 174,62 Número de canais (): 154

Densidade hidrográfica (canais/km2): 1,21 Densidade de drenagem (km/km2): 1,38 Extensão do percurso superficial (m): 362,97 Relação de bifurcação (): 0,9935 Textura da topografia (): 2,37 Coeficiente de manutenção (m2): 725,95 Amplitude altimétrica (m): 157,65 Rugosidade topográfica (): 217,16 Índice de forma (): 2,14

Declividade equivalente do leito principal (m km-1): 3,09

Disponibilidade de recursos hídricos Vazão média plurianual (m3 h-1): 3788,74

Vazão mínima de 7 dias consecutivos e período de retorno de 10 anos (m3 h-1): 884,34

´

0 2,25 4,5 9 km ´ 0 3 6 12 km

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24974-24994 may. 2020. ISSN 2525-8761

b

O leito principal da sub-bacia hidrográfica do Ribeirão São Pedro (Figura 9b) nasce na altitude de 504,85 m e após percorrer uma distância de 23,32 km, deságua na altitude de 347,20 m, resultando na declividade equivalente de 3,09 m km-1.

A sub-bacia do Córrego das Pedras com um índice de forma de 1,26 sendo de tendência mediana a grandes enchentes e a única com forma aproximadamente circular, com maior potencial de concentração de enxurradas num trecho menor do canal principal, resultando em maiores picos de vazões. Já as sub-bacias do Santa Rita, Pádua Diniz, Jagorá e São Pedro por serem relativamente alongadas (elíptica ou ramificada), com um índice de forma de 1,52 à 2,14, possuem menor propensão a grandes enchentes, devido a maior distribuição da onda de cheia ao longo do canal principal, portanto, reduzindo as vazões e retardando as vazões máximas.

A densidade de drenagem é mediana de acordo com a classificação de Beltrame (1994), sendo de 1,10 a 1,37 km km-2, resultando em elevada permeabilidade. A relação de bifurcação com o valor de 0,985 a 0,994 é outro indicativo de solo de boa permeabilidade, o que reduz a suscetibilidade a erosão e assoreamento. Pelo resultado da textura topográfica variando de 1,850 a 2,371, considera-se que as sub-bacias hidrográficas apresentam textura grosseira, que favorece a disponibilidade hídrica devido a solos bem drenados, com alta taxas de infiltração e percolação.

A extensão média do percurso superficial entre as sub-bacias varia de 362,780 a 453,097 m, que representa a distância que a enxurrada percorre até atingir o leito da sub-bacia. A rugosidade topográfica está entre 129,612 a 217,164, indicando vertentes íngremes e alongadas (BARBOSA; FURRIER, 2011), enquanto o resultado do coeficiente de manutenção (de 725,561 a 906,194 m²), que representa uma significativa área necessária para manter um canal de fluxo perene (VEIGA et al., 2013).

345 365 385 405 425 445 465 485 505 0 5000 10000 15000 20000 25000 A lti tu de (m ) Comprimento do talvegue (m)

(18)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24974-24994 may. 2020. ISSN 2525-8761 A densidade hidrográfica representa a conduta hidrológica de uma estipulada área em um dos seus fundamentais aspectos, sendo ele a capacidade de produzir novos cursos d’água (CHRISTOFOLETTI, 1974). Nas sub-bacias do município de Fernandópolis este parâmetro varia de 0,87 a 1,58 canais km-2, sendo considerada baixa, de acordo com a classificação de Lollo (1995), com menor capacidade de gerar novos canais.

A altitude da sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Santa Rita, com declividade equivalente de 1,03 m km-1, vai desde a cota de 421,76 m, que é o ponto mais baixo do leito localizado na foz, até a cota de 539,21 m, que é o ponto mais alto localizado na nascente, sendo a sub-bacia de maior altitude. Já o leito principal da sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Jagorá, possui declividade equivalente de 2,79 m km-1. A altitude vai desde a cota de 350,84 m, sendo o ponto mais baixo do leito localizado na foz, até a cota de 495,25 m, que é o ponto mais alto localizado na nascente, sendo a sub-bacia de menor altitude.

Com maior área de drenagem (210,10 km2) a sub-bacia hidrográfica do Santa Rita possui também a maior vazão média plurianual, sendo de 6276,40 m3 h-1 e sua vazão mínima de 7 dias consecutivos com período de retorno de 10 anos (Q7,10) é de 1316,50 m3 h-1, enquanto a

vazão de permanência de 95% (Q95%) é 556,117 l s-1. Já com menor área de drenagem (58,64

km2) a sub-bacia hidrográfica Pádua Diniz possui também a menor vazão sendo ela 1757,82

m3 h-1 e sua vazão mínima de 7 dias consecutivos com período de retorno de 10 anos (Q7,10) é

de 368,71 m3 h-1, enquanto a vazão de permanência de 95% (Q

95%) é 155,762 l s-1.

Segundo o comitê da bacia hidrográfica do Turvo/Grande (CBH-TG), o relatório de avaliação dos indicadores elencados pela Coordenadoria de Recursos Hídricos da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo (CRHi/SSRH) do ano de 2015, que teve como objetivo retratar a situação dos recursos hídricos na UGRHI 15, demonstrou que a bacia possui uma área de drenagem de 15.925km2, com vazão média de 435.600 m3 h-1 e sua vazão mínima de 7 dias consecutivos com período de retorno de 10 anos (Q7,10) é de

93.600 m3 h-1, enquanto a vazão de permanência de 95% (Q95%) é 140.400 m3 h-1. Desta forma,

as sub-bacias do Ribeirão Santa Rita, Pádua Diniz e Córrego das Pedras resultam em 1,8% da da vazão média plurianual da bacia hidrográfica do Turvo/Grande.

4 CONCLUSÕES

O uso e ocupação do solo associado a topografia das sub-bacias hidrográficas do município de Fernandópolis, representam risco de erosão e assoreamento, estando inadequado

(19)

Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24974-24994 may. 2020. ISSN 2525-8761 com relação a preservação da vegetação nativa em áreas de preservação permanente e reserva legal.

As análises morfométricas apontam sub-bacias favoráveis a disponibilidade hídrica, em função da capacidade de infiltração de água e boa rede de drenagem, sendo que 80% delas estando com baixa propensão a grandes enchentes. A sub-bacia do córrego das Pedras tem alta suscetibilidade a enchentes devido a sua forma associada ao maior percentual de urbanização. Para melhorar a situação dos recursos hídricos, recomenda-se a restauração da vegetação nativa nas áreas de preservação permanente e reserva legal, de tal forma que as bacias hidrográficas atinjam um percentual mínimo de 20% de sua área ocupada por matas nativas.

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Imagem

Figura 1 - Mapa de localização do Município de Fernandópolis - SP.
Figura 2. Mapa de localização das sub-bacias hidrográficas no município de Fernandópolis – SP
Figura 3. Mapa de uso e ocupação do solo no município de Fernandópolis – SP (a) e as respectivas áreas e  percentuais de uso e ocupação do solo nas sub-bacias (b)
Figura 4. Uso e ocupação do solo nas sub-bacias avaliadas.
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