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ANÁLISE DAS ÁREAS PÚBLICAS DO BAIRRO DO CÓRREGO GRANDE (UEP-12), FLORIANÓPOLISSC

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ANÁLISE DAS ÁREAS PÚBLICAS DO BAIRRO DO CÓRREGO

GRANDE (UEP-12), FLORIANÓPOLIS/SC

Paulo Barral de Hollanda Vieira1 Francisco Henrique de Oliveira

RESUMO

Este Trabalho de Monografia é um estudo das áreas verdes públicas, entendidas, como as praças, os parques e largos, reconhecidos pelo Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) e Câmara Municipal de Florianópolis (CMF) e as áreas verdes dos loteamentos por parte da Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos (SUSP). O foco de estudo restringe a Unidade Espacial de Planejamento (UEP) número 12 também conhecido como o bairro do Córrego Grande parte integrante do Distrito Sede do município de Florianópolis, SC. Objetivo principal é utilizar a tecnologia de bancos de dados geográficos associado com a aplicação destas informações juntamente com o programa ArcGIS 9.2 para cadastrar as áreas verdes públicas e a análise da distribuição espacial melhorando o gerenciamento pelos três principais órgãos públicos diretamente envolvidos. A quantidade de áreas verdes disponíveis em Florianópolis está muito aquém do desejável, o que reflete diretamente na qualidade ambiental da população. A quantificação das áreas verdes tem sido realizada através de indicadores dependentes da demografia, expressos, respectivamente, em termos de superfície de área verde/habitante (IAV = Índices de Áreas Verdes).

1 INTRODUÇÃO

A constante relação entre o homem e o ambiente é relevante para a qualidade do meio ambiente urbano. A qualidade ambiental é comprometida, durante os diferentes estágios de evolução e desenvolvimento urbano. Esses fatores provocam sensíveis mudanças no meio. Causa desequilíbrio ambiental e faz surgir a necessidade de se identificar, quantificar e qualificar impactos ambientais, para controlar e minimizar , enfim, gerenciar melhor.

Numa situação de ocupação espacial qualquer, deve-se levar em conta o bem estar coletivo dos cidadãos, bem como o equilíbrio ambiental. Assim, os gestores têm grande

1 Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Departamento de Engenharia Civil – DEC.

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,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, dificuldade em administrar os espaços físicos ocupados pelo homem, especialmente nos centros urbanos.

Devido à complexidade e diversidade de relações que ocorrem no meio urbano, os impactos ambientais são mais disseminados e de difícil solução. Muitos são os fatores prejudiciais ao meio ambiente, como desmatamento e ocupação de encostas de modo irregular, ocupação em área de mata ciliar ao redor dos rios, falta de áreas verdes públicas de lazer, entre outros. (SILVA, 2002, p.22)

Nos últimos anos, o processo de urbanização é acompanhado por profundas alterações no uso e ocupação do solo, que resultam em impactos ambientais nas bacias hidrográficas. As transformações sofridas pelas bacias em fase de urbanização podem ocorrer muito rapidamente, gerando transformações na qualidade da paisagem, degradação ambiental, ocupação irregular e falta de planejamento na gestão urbana. (ONO; BARROS; CONRADO; 2005, p.03)

A manifestação mais importante desse fenômeno dá-se na forma de: poluição do ar e sonora, abastecimento de água, fornecimento de energia elétrica, assim como a falta de áreas verdes públicas, que provocam uma série de efeitos nocivos, impondo custos elevados à nossa sociedade.

Os parques, praças e florestas urbanas possuem um grande valor estético e recreativo, além de auxiliar na atenuação do ruído, na minimização dos extremos de temperatura e em outras formas de poluição, fornecendo um habitat para pássaros e outros pequenos animais e proporcionando a vitalização da vida urbana.

As tarefas de conservação da Arborização Urbana são de responsabilidade dos municípios. Os Trabalhos de Conservação da Arborização exigem profissionalização e especialização devido à complexidade das situações enfrentadas, e a mão-de-obra é um dos aspectos mais importantes da Arborização Urbana (Figura 1).

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,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, São práticas de conservação: o replantio, retutoramento, poda, dendrocirurgia, transplantes e remoção. O cuidado com as árvores diferencia uma cidade no aspecto paisagístico, e é fator determinante da qualidade de vida de sua população. (BARCELOS, 1994)

Situação que merece destaque especial, em face do objetivo, encontra-se prevista no art. 4º, inciso I, da Lei Federal n. 6.766/79, que assim dispõe:

Art. 4º Os loteamentos deverão atender, pelo menos, aos seguintes requisitos: I - as áreas destinadas a sistemas de circulação, a implantação de equipamento urbano e comunitário, bem como a espaços livres de uso público, serão proporcionais à densidade de ocupação prevista pelo plano diretor ou aprovada por lei municipal para a zona em que se situem;

No que diz respeito ao uso social e ambiental do parcelamento do solo pode-se dividir qualquer loteamento em três partes, conforme Lei Federal nº 9.785/99 (Figura 2), de Janeiro de 1999, onde na organização da gestão municipal: a) 65% para lotes privados; b) 20% para o sistema de circulação viário; c) 15% para as áreas verdes de uso público e/ou instalação de espaços livres, além de área institucional.

LEI nº 9785/99

65% 20%

10% 5%

Lotes Sistema Viário Área Verde Área Institucional

Figura 02 – Lei Federal nº9785/1999 que complementa Lei Federal nº6766/1979

O atual Plano Diretor do Distrito Sede (FLORIANÓPOLIS, 1997), tem a seguinte definição no artigo 15, Subseção I - Das Áreas de Usos Urbanos, da Secção II – Do Micro Zoneamento, coloca da seguinte forma a composição das Áreas Verdes:

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2 METODOLOGIA

O presente trabalho metodologicamente se propõe fazer atualização das áreas verdes públicas do município e estudo de caso no bairro do Córrego Grande Unidade Espacial de Planejamento 12 (UEP-12), visto que os dados encontrados estavam ultrapassados e incompletos.

Pesquisa bibliográfica referente à área de estudo, foi realizada junto à Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e à Biblioteca Setorial do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC. Também foram realizadas consultas a órgãos gestores, tais como: Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF), Secretaria Urbanística e Serviços Públicos (SUSP) incluindo também áreas públicas de loteamentos e condomínios residenciais no período de 1940-2009 e Câmara Municipal de Florianópolis (CMF) em pesquisas realizadas no período de 1996-2009.

A pesquisa foi realizada através do levantamento de fontes bibliográficas e eletrônicas com a leitura, revisão e análise de artigos, dissertações, teses e outros materiais referentes ao objeto de estudo, possibilitando um maior aprofundamento da temática para fomentar a discussão e a estrutura teórico-metodológica do trabalho sobre áreas verdes urbanas.

A coleta de dados, além de visitas de campo que permitiram a reambulação de temáticas como: aspectos do sistema viário, identificação fotográfica das áreas verdes e de uso e ocupação do solo urbano. Sob esse contexto, buscou-se trabalhar as temáticas: rede hidrográfica, declividade, hipsometria, mancha urbana, impermeabilidade e uso do solo e áreas verdes. Assim, foi possível sistematizar dados e informações espaciais e descritivas relevantes para a aplicação no campo geotecnológico, procurando subsidiar a estruturação de um banco de dados das áreas púbicas para o bairro do Córrego Grande (UEP-12).

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Em relação ao Índice de Áreas Verdes (IAV), a falta de uma definição amplamente aceita sobre o termo "áreas verdes", assim como as diferentes metodologias utilizadas para obtenção do IAV e a própria divergência sobre padrões das mesmas dificultam a comparação dos dados obtidos para diferentes cidades brasileiras e, destas, com cidades estrangeiras.

Sob esse contexto, buscou-se trabalhar as temáticas: rede hidrográfica, declividade, hipsometria, uso do solo e áreas verdes. Assim, foi possível sistematizar dados e informações espaciais e descritivas relevantes para a aplicação no campo geotecnológico, procurando subsidiar a estruturação de um banco de dados das áreas verdes para o bairro do Córrego Grande (UEP-12).

Utilizou-se imagem de satélite de alta resolução espacial QuickBird (resolução 60cm) ortorretificada com data de outubro de 2003, como base para a vetorização das feições cartográficas, com precisão relativa a escala de até 1:10.000. No desenvolvimento do trabalho, todo documental cartográfico foi gerado a partir da manipulação da Imagem QUICKBIRD conforme recomenda PINTO (2005).

3 ÁREAS VERDES EM FLORIANÓPOLIS

No decorrer dos últimos anos foram despendidos esforços para identificar os conflitos de uso e gestão das áreas verdes públicas em Florianópolis e visando contribuir para o planejamento urbano, enriquecimento da qualidade vida dos cidadãos. Especificamente procurou-se: a) Subsidiar a estruturação de um Sistema de Áreas Verdes públicas para Florianópolis, ao organizar e atualizar as informações sobre a situação existente; b) Contribuir com o planejamento urbano, uma vez que as áreas verdes são consideradas elementos básicos na configuração e estruturação da paisagem urbana; c) Pesquisar e analisar, através do estudo de caso do bairro do Córrego Grande

das áreas verdes públicas (Parques; Praças; Largos; AV dos Loteamentos em m²)

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,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, (UEP-12), o funcionamento de umas das áreas com maior quantidade de área verde da cidade.

As áreas verdes urbanas, pelos seus atributos, tendem a promover o conforto térmico, acústico e visual, contribuindo para o bem estar da população. É importante que a cobertura vegetal bem distribuída no interior das cidades, formando assim o denominado sistema de áreas verdes. Além disso, é fundamental que as gestões públicas mantenham o verde ainda existente, ampliando e valorizando a diversidade fitogeográfica (RESENDE; SOUZA; MELO E SOUZA, 2007).

Qualidade de vida ambiental é assunto bastante polêmico, por seu caráter subjetivo, pois o que é considerado qualidade de vida para uns não serve para todos. A mídia e o setor imobiliário supervalorizam áreas com atrativos naturais de lazer, como praias e áreas verdes públicas.

O Parque Ecológico do Córrego Grande (PECG), por ser a principal área verde do município de Florianópolis, exerce forte influência perante o mercado imobiliário do Distrito Sede. (VIEIRA, 2006, p.31) O valor agregado que essa área verde de uso público oferece é a criação de outros valores intrínsecos, tais como: lazer, conservação ambiental e qualidade de vida urbana. A valorização ocorre, conforme UBERTI (2000, p.64): “com relação às áreas verdes, a hipótese é que a proximidade a estas áreas podem ocasionar uma valorização nos imóveis.

Por questões de definição, as Áreas de Preservação Permanente (APP) são, portanto, diferentes das áreas verdes, pois nem todos os parques criados em Florianópolis são caracterizados como Áreas Verdes pelo Plano Diretor do Distrito Sede e dos Balneários, principalmente pelo fator de legislação serem distintas e de não sobreporem uma a outra.

A grande maioria das áreas verdes, principalmente nos bairros mais periféricos, são carentes de mobiliário e de uma melhor infra-estrutura para o uso da população (VIEIRA, 2006, p.32).

Alguns fatos são observáveis, como excesso de visitação (falta de capacidade de carga das praças para estes tipos de eventos em relação aos visitantes), degradação ambiental, onde canteiros e jardins floridos são pisoteados, vandalismo em estátuas ou monumentos de personalidades públicas, além do desmonte quase que completo dos equipamentos públicos de lazer para as crianças em épocas de festividades religiosas.

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,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, Educação. A própria administração municipal tem aprovado a destruição de grandes parcelas em função de permissões concedidas para a execução de grandes obras sobre parques e áreas verdes liberando licenças ambientais irregulares.

Além do prédio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o prédio da Polícia Federal e o Terminal do Sistema de Integração de Transporte Coletivo que, praticamente, desmantelou mais da metade do Parque Metropolitano Francisco Dias Velho, além de outros exemplos, como é o caso do Centro de Convenções e Estação de Tratamento de Esgoto. O Parque Náutico Walter Lange que somando o Parque Municipal do Manguezal do Itacorubi, tiveram suas áreas reduzidas em função da construção dos elevados.

4 ÍNDICE DE ÁREAS VERDES (IAV)

A quantificação das áreas verdes tem sido realizada através de indicadores dependentes da relação existente entre a superfície de área verde expressa em m² pela demografia (número de habitantes), gerando uma referência padrão que é o Índice de Áreas Verdes (IAV) de uma determinada região.

A reserva de áreas verdes públicas em nosso país é comumente determinada em porcentagens de áreas loteadas, regulamentadas em leis relativas ao parcelamento do solo urbano (Lei 6.766/1979). Essas porcentagens não variam de acordo com a densidade demográfica, embora essa relação é sugerida em lei federal, mas não regulamentada. Tem-se aqui uma espécie de conflito entre os instrumentos de reserva e os de monitoramento? A reserva de áreas verdes públicas não varia em função da densidade demográfica, mas o monitoramento trabalha com esse dado (FONTES, 2008, p.935-936).

É importante ressaltar que índices e indicadores podem ser efetivos como instrumentos de monitoramento das alterações ambientais, possibilitando análises comparativas e exames de variáveis que interferem sobre a qualidade ambiental. Dificilmente são metas a serem atingidas, uma vez que as mudanças dos padrões estruturais e das necessidades da sociedade e do meio físico-biológico são constantes (FONTES, 2008, p.953).

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,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, Nos bairros de classe média das cidades contemporâneas, a palavra de ordem é de investir em espaços públicos “visíveis”, sobretudo os espaços centrais e turísticos, graças às parcerias entre os poderes públicos e as empresas privadas (SERPA, 2007, p. 273).

De uma forma deliberada, os novos parques públicos se abrem mais para o “mundo urbano exterior” e se inscrevem num contexto geral de “visibilidade completa” e espetacular. Projetados e implantados por arquitetos e paisagistas ligados às diferentes instâncias do poder local – verdadeiras “grifes” do mercado imobiliário –, os novos parques tornam-se também importante instrumento de valorização fundiária na cidade contemporânea (SERPA, 2007, p.273).

O modelo de hierarquização sugere o tipo de viário que deve estar associado a cada tipo de espaço livre, por exemplo, pequenos parques de até 400 m² não podem estar isolados por vias de grande fluxo de veículos (FONTES, 2008, p.944).

O primeiro índice é utilizado como referência do que seria desejável para uma área urbana. CAVALHEIRO (1992) discutiu a existência do IAV de 12 m2/hab., considerado ideal, arraigado e difundido no Brasil e atribuída à FAO, OMS ou ONU, onde este valor de IAV não é reconhecido, pois não tem referências bibliográficas específicas por tais instituições internacionais. O índice varia muito de país para país e também conforme o que se considera área verde.

No que diz respeito ao Índice de Áreas Verdes (IAV), a falta de uma definição amplamente aceita sobre o termo "áreas verdes", assim como as diferentes metodologias utilizadas para obtenção do IAV e a própria divergência sobre padrões das mesmas dificultam a comparação dos dados obtidos para diferentes cidades brasileiras e, destas, com cidades estrangeiras.

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,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, Observa-se no Quadro 01 que o município de Florianópolis tem uma carência muito grande de áreas verdes, de lazer público e acessível. Está muito aquém do desejável em quantidade, o que se reflete diretamente na qualidade de vida (e ambiental) da população.

Mas essa carência é muito maior nos distritos do interior da ilha, como é o caso de Ratones, São João do Rio Vermelho e Santo Antônio de Lisboa. Esta carência de áreas verdes, assim como dos demais serviços públicos urbanos, não se distribui igualmente pelas diferentes localidades. Ocorre uma concentração na parte mais urbanizada.

Setores ocupados por populações de baixa renda são menos favorecidos quanto às áreas verdes, tanto em distribuição quanto em tratamento. Os índices mais baixos correspondem àqueles com população mais carente (Quadro 01). Os índices mais altos correspondem aos setores com população de maior poder aquisitivo. É o caso dos distritos de Canasvieiras, Barra da Lagoa e Lagoa da Conceição, salvo o Distrito Sede.

QUADRO 01 – Índice de Áreas Verde (IAV) de Florianópolis

Distritos de Florianópolis Área Verde (m2) População (hab.) IAV (m2/hab.)

Barra da Lagoa 50.240,09 4.331 11,60

Cachoeira do Bom Jesus 84.751,33 12.808 6,62

Campeche 93.690,38 18.570 5,04

Canasvieiras 356.401,43 10.129 35,19

Sede 1.032.656,72 228.869 4,51

Ingleses 67.576,58 16.514 4,09

Lagoa da Conceição 40.107,30 9.849 8,14

Pântano do Sul 39.072,00 5.824 6,71

Ratones 0,00 2.871 0,00

Ribeirão da Ilha 111.944,01 20.392 5,49

Santo Antônio de Lisboa 8.006,27 5.367 1,49

São João do Rio Vermelho 1.300,00 6.791 0,19

Total de Florianópolis 1.885.746,11 342.315 5,50

Fonte: VIEIRA, 2004, p.40

Nenhuma espécie de indicadores, como: Índice de Áreas Verdes (IAV), Limite Aceitável de Câmbio/Impacto (LAC) e Manejo do Impacto dos Visitantes (VIM), deveriam ser estabelecidos pelos administradores municipais, mas é recomendável que seja elaborado um plano diretor de uso do solo, como ferramentas úteis para o manejo público destas áreas de lazer.

Qualidade de vida e ambiental é assunto bastante polêmico, por seu caráter subjetivo, pois o que é considerado qualidade de vida para uns não serve para todos. A mídia, e o setor imobiliário supervalorizam áreas com atrativos naturais: vegetação, praias, cachoeiras. E a mídia incentiva a busca por esses padrões, além de divulgar políticas que, em Florianópolis, a qualidade de vida é excelente.

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,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, espaços públicos urbanos tem implicações que ultrapassam o design físico dos “novos” parques.

Muitos desses lugares permanecem “invisíveis” para a maioria da população, que não dispõe de “capital escolar” para se apropriar das linguagens projetuais e do repertório utilizados no desenho urbano contemporâneo. Pode-se mesmo afirmar que as clivagens sociais ganham aqui status de “segregação social” ou mesmo de exclusão. Tudo isso contribui para a “invisibilidade” desses equipamentos – em contradição com seu “princípio projetual de base”, a visibilidade completa e espetacular -, tornando-os exclusivos para o uso de “iniciados”. Existe, portanto, uma distância mais social que física, separando os novos parques urbanos daqueles com baixo capital escolar (SERPA, 2007, p.273-274).

5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E MATERIAIS

Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) têm-se tornado, nos últimos anos, um importante instrumento de auxílio na resolução de problemas de gestões, no âmbito de administrações federal, estadual e municipal.

Portanto, a produção de mapas temáticos representativos dos indicadores sociais no que se refere principalmente aos índices de áreas verdes e densidade populacional.

Com base nesta tecnologia desenvolveu-se um estudo da distribuição espacial das áreas verdes públicas de lazer a partir do cadastramento de dados e levantamentos de campo sobre estas áreas.

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Figura 03 - Feição selecionada e associada ao seu respectivo item no Banco de Dados

Sob esse contexto, buscou-se trabalhar as temáticas: sistema viário, rede hidrográfica, uso do solo, loteamentos e áreas verdes. Assim, foi possível sistematizar dados e informações espaciais e descritivas relevantes para a aplicação no campo geotecnológico, procurando analisar e juntar as informações provenientes de três entidades municipais responsáveis pelo cadastramento e gerências destas áreas: SUSP, CMF e IPUF.

6 CARACTERIZAÇÃO DAS ÁREAS VERDES PÚBLICAS DO BAIRRO DO CÓRREGO GRANDE

No decorrer dos levantamentos de campo, foram vistoriados em torno de 44 áreas verdes, distribuídas em 12 loteamentos e mais o Parque Ecológico do Córrego Grande (PECG). (VIEIRA, 2006, p.47)

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,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, A distribuição espacial das áreas verdes no bairro foi diferenciada em função de duas categorias: Área Verde de Lazer com 301.689,30m² e Área Verde do Sistema Viário com 22.718,50m² totalizando 324.407,80m² de áreas verdes. (Figura 4)

As áreas verdes de públicas e seus equipamentos de lazer não são entendidos como essenciais e não têm a atenção necessária, nem lhes é atribuída a importância real numa política de administração urbana, além de ser um dos elementos pouco reivindicados pela população, pelo menos organizadamente através da gestão participativa do Conselho Comunitário e por parte do IPUF que está reformulando o Plano Diretor do Distrito Sede.

Figura 04 - AVL e AVV em %

Os equipamentos públicos de lazer que fazem parte das áreas verdes são caracterizados por possuírem os seguintes mobiliários urbano: Bancos de Jardim; Mesa de Jogos; Iluminação Pública; Quadra Poliesportivas; Papelaria; Bebedouros; Placas de Sinalização e Informação; Vias de Circulação (pedestres e ciclovias); Acesso à Usuários com Diferentes Habilidades e Restrições; Lago de Pesca; Arborização; Telefones Públicos; Caixa Coletora de Correspondências; Pontos de Ônibus; Sanitários e Vestuários Públicos; Relógios digitais com indicador de temperatura; abrigos; Monumentos Públicos; Prestadores de serviços (banca de flores e revistas, chaveiros, lanches e cadeiras de engraxates); (VIEIRA, 2006, p.48)

7 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

A problemática ambiental nas cidades de médio e grande porte, com um ecossistema diversamente estruturado, com inter-relações complexas de seus elementos (o homem, construções, solo, água, ar, flora e fauna) exige uma investigação que deve ultrapassar o conhecimento geográfico, ou seja, deve ser interdisciplinar.

301.689,30m² 93% 22.718,50m²

7%

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,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, E, quanto às áreas verdes, é necessário se fazer um planejamento do sistema dessas áreas, através de boa distribuição das mesmas pela cidade, utilizando não só a vegetação, mas bons equipamentos de lazer e diversidade de entretenimento aos usuários em suas diferentes faixas etárias.

O planejamento e o projeto de arborização do espaço urbano, público e privado se inscrevem na problemática da ecologia urbana. É preciso defender os ecossistemas urbanos, debater e escrever sobre os problemas urbanos reais através da gestão pública participativa.

O ferramental de geoprocessamento permite mostrar o quanto são necessárias políticas para a preservação do que ainda resta. Percebe-se a eficácia de um software SIG, para a determinação espacial de qualquer temática abordada, nesse caso, a gestão ambiental urbana.

O trabalho mostra a insuficiência de áreas verdes no espaço não construído do bairro do Córrego Grande onde há uma concentração nas partes mais adensadas e urbanizadas do bairro já que grande parte do UEP-12 são áreas de APP.

Como conclusão, é importante destacar que o índice de áreas verdes pode ser considerado como indicador da qualidade de vida urbana.

A implementação de áreas verdes públicas deve estar associado a um estudo mais aprofundado sobre a caracterização e gerenciamento, fazendo valer as normas de criação como constam no Plano Diretor do Distrito Sede de Florianópolis em função do grau de conhecimento das entidades públicas.

O Plano Diretor de Áreas Verdes e Arborização Urbana de uma cidade é o instrumento legal e de gerenciamento mais importante que pode haver para assegurar a existência de espaços que desempenhem funções de melhorias do ambiente urbano e da qualidade de vida de seus habitantes. É uma recomendação importante para administração pública de Florianópolis essa idéia como já existe em outras cidades como Porto Alegre, Curitiba e São Paulo.

Não se pretendeu traçar propostas, mas indicar situações e problemas, sugerindo algumas linhas para lidar com os mesmos. Procurou-se atentar para os objetivos, procurando ressaltar os resultados que estivessem de acordo com os mesmos e que pudessem provar a relevância do tema, na consideração das questões relacionadas às áreas verdes públicas.

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,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, cidades, propicia às pessoas, especialmente aos jovens (freqüentes clientes da justiça penal), lazer, recreação e intercâmbio sócio-cultural, poderia contribuir no combate à criminalidade.

Importante destacar que as áreas verdes, como de resto os chamados bens de uso comum do povo, apesar de a partir do registro do loteamento passarem a integrar o patrimônio público municipal, a quem compete sua guarda e administração, é a comunidade em sua totalidade, que detem o direito ao seu uso e gozo, sendo vedado qualquer desvio da sua finalidade.

O abandono que se vê entregue a maioria das áreas verdes notadamente aquelas situadas nos bairros mais periféricos do município. Em razão desta falta de interesse do Poder Público, esses espaços, ao invés de cumprirem com suas funções sócio-ambientais, tornam-se, isto sim, grandes depósitos de resíduos sólidos, abrigo para organismos vivos como macro-vetores (ratos, baratas, moscas etc.) e micro-vetores (vermes, bactérias, fungos e outros), que são agentes portadores de doenças e nocivos à saúde humana.

A falta de manutenção dessas áreas torna a construção atrativa para os desabrigados e mendigos; além de serem propícias à utilização para atividades marginais, principalmente, no período noturno. Fato que explica o quase total abandono da área de lazer, com a perda de sua função social e, por conseguinte, afastamento da população.

Outro problema evidente diz respeito ao fato das áreas verdes públicas não atenderem as necessidades de todas as faixas etárias. Na verdade, as áreas verdes públicas já na sua concepção na CMF são mal definidas e distribuídas pelos vereadores. Pouco atende os padrões de implementação das AVL como determina o Plano Diretor do Distrito Sede de Florianópolis, e muito menos ainda, suas reais necessidades sociais e lazer.

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Figura 01 – Arborização Urbana (SCHERER, 2001)
Figura 02 – Lei Federal nº9785/1999 que complementa Lei Federal nº6766/1979  O atual Plano Diretor do Distrito Sede (FLORIANÓPOLIS, 1997), tem a seguinte  definição  no  artigo  15,  Subseção  I  -  Das  Áreas  de  Usos  Urbanos,  da  Secção  II  –  Do  Mi
Figura 03 - Feição selecionada e associada ao seu respectivo item no Banco de Dados  Sob  esse  contexto,  buscou-se  trabalhar  as  temáticas:  sistema  viário,  rede  hidrográfica, uso do solo, loteamentos e áreas verdes
Figura 04 - AVL e AVV em %

Referências

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