TABELA PERIÓDICA
Aplicações Industriais
AgBr – sensível a luz
Antiséptico I2 em KI (aq)
NaF
NaI – Evita o Bócio
NaOCl
Tratamento com Flúor forma uma cobertura mais resistente ao ataque:
Ca5(PO4)3OH (s) + F
-(aq) Ca5(PO4)3F (s) + OH-(aq) https://commons.wikimedia.org /w/index.php?curid=1180645
A glândula tireóide produz um hormônio
Aplicações Industriais
AgBr – sensível a luz
Antiséptico I2 em KI (aq)
Politetrafluoroetileno – PTFE
Resistência química (oxidação)
Antiaderência (interações intermoleculares fracas), pouco atrito
Abundância (mg/kg) (crosta) Abundância Relativa F 544 13° Cl 126 20° Br 2,5 47° I 0,46 62°
- Concentração do cloro (como cloreto) na água do mar = 15000 mg/kg
Ocorrência e Abundância
- Minérios contendo flúor: fluorita (CaF2), criolita (Na3AlF6), fluoroapatitas (Ca5F(PO4)3)
Porque o flúor está presente principalmente em minérios e o
cloro na água do mar?
Na natureza são encontrados como compostos Alta reatividade
- Brometo na água do mar e iodo se acumula nas algas e também como iodato de sódio ou potássio em reservas de salitre
O fluoreto (F-) é um ânion pequeno
seus compostos iônicos tem uma alta entalpia de rede
Elementos do Grupo 17 - Halogênios
Configuração Eletrônica F [He] 2s2 2p5 Cl [Ne] 3s2 3p5 Br [Ar] 3d10 4s2 4p5 I [Kr] 4d10 5s2 5p5 At [Xe] 4f14 5d10 6s2 6p5 Gás Gás Líquido Sólido SólidoConfiguração Eletrônica Estados Oxidação F [He] 2s2 2p5 -1, 0 Cl [Ne] 3s2 3p5 3d0 -1,0,+1,+3,+4,+5,+6, +7 Br [Ar] 3d10 4s2 4p54d0 -1,0,+1,+3,+4,+5,+6, +7 I [Kr] 4d10 5s2 5p55d0 -1,0,+1,+3,+5,+7 At [Xe] 4f14 5d10 6s2 6p5 ns np nd
Propriedades Atômicas
Heptóxido de dicloro
Dióxido de cloro
Cl2O6
Cloro e seus Compostos nos diversos NOX
Propriedades Gerais
• As temperaturas de fusão e de ebulição aumentam com o aumento do número atômico
flúor e cloro gases bromo líquido
iodo sólido (sublima a Tamb) • Todos formam moléculas diatômicas
TF (C) TE (C)
F2 -220 -188
Cl2 -101 -35
Br2 -7 58
I2 114 183
• Todas as moléculas diatômicas dos halogênios são coloridas Absorção de luz visível
Promoção de elétrons mais externos para níveis mais energéticos.
•F2 absorver radiação UV (mais energética) amarelo, quase incolor
•Cl2 absorver na região do violeta verde amarelado
•Br2 absorve a luz verde (490-560 nm ) vermelho/castanho
•I2absorve luz amarela (560 – 580 nm) roxo
•Para os elementos mais pesados os níveis de energia estão mais próximos
menor a quantidade de energia necessária
(Br2 e I2: cores região do vermelho) (absorve a luz verde – 490-560 nm
vemos cores na região do vermelho-roxo) e roxo (absorve luz amarela 560 – 580 nm)) •F2 absorver radiação UV quase incolor •O flúor necessita absorver radiação UV (mais energética) para que seus elétrons sofram essa promoção (F2: quase incolor; Cl2: verde-amarelo).
• A energia de dissociação do F2 é muito baixa devido a repulsão dos pares de elétrons não ligantes, o que é responsável pela sua grande reatividade.
• Esta repulsão é maior no F pelo seu
tamanho reduzido, o que aumenta a repulsão entre elétrons por estarem mais próximos devido à atração elétron-núcleo
Energia de dissociação das moléculas diatômicas
Propriedades Gerais
C-X
H-X
X-X
Forças de ligação entre halogênio e C, H e halogênio
A força da ligação muda em função do comprimento de ligação (que depende do tamanho dos átomos envolvidos).
Poder oxidante
Relacionado com a afinidade eletrônica do elemento
(capacidade de receber elétrons = poder oxidante de um elemento)
Todos os halogênios são agentes oxidantes.
O poder oxidante decresce do flúor para o iodo.
Reatividade dos halogênios diminui com a
aumento do número atômico
Reatividade dos Halogênios
Relacionada com a força de ligação X-X e com a eletronegatividade do elemento
F Cl Br I
O flúor
é o mais reativo dos halogênios, reage com todos os elementos exceto He, Ne e Ar.Sua grande reatividade é devida: - a baixa energia da ligação F – F - ao seu extremo poder oxidante
- ao pequeno tamanho de seus átomo ou íons - a sua alta eletronegatividade
A alta eletronegatividade leva a formação de ligações fortes com outros elementos.
Propriedades Químicas
Deixar a parte de reatividade toda junta
Ou passar na lousa as info de reatividade ao inves de passar nos primeiros slides Ai eu explico junto com esta figura
0
(Atividade de OH
-= 1)
Diagrama de Latimer para as espécies de Cl, Br e I em meio básico
Potenciais de redução
Propriedades Químicas
Deixar a parte de reatividade toda junta
Ou passar na lousa as info de reatividade ao inves de passar nos primeiros slides Ai eu explico junto com esta figura
Haleto de sulfurila
Haleto de amônio
Eletrólise de fluoreto de potássio dissolvido
em fluoreto de hidrogênio líquido (1:2)
Métodos de Obtenção
CaF2 + H2SO4 CaSO4 + 2HF KF + HF K[HF2]
HF + K[HF2] H2 + F2 ELETRÓLISE fluorita
Esquema de uma célula eletrolítica para produção de flúor
• O Flúor é usado na separação dos isótopos do urânio (processamento de combustível nuclear). ) ( 6 235 2 4 235 2 4 235 2 235 4 gás F U F F U O H F U HF O U
Aplicações
) ( 6 238 2 4 238 2 4 238 2 238 4 gás F U F F U O H F U HF O U • Usado na produção decompostos orgânicos fluorados (Teflon)
São compostos inertes a oxidação do ar, de ácido nítrico, sulfúrico e
outros agentes oxidantes.
• Adicionado à água para prevenir cáries
Ataque de ácido aos dentes Ca5(PO4)3OH (s) + 4 H3O+
(aq) 5 Ca2+(aq) + 3HPO42-(aq) + 5 H2O (l)
Tratamento com Flúor forma uma cobertura mais resistente ao ataque:
Ca5(PO4)3OH (s) + F
-(aq) Ca5(PO4)3F (s) + OH-(aq)
https://www.youtube.com/watch?v=9Vx1yro7soQ&ebc=ANyPxKqDwIaMtVt0fDv ulCQHVHzuUb4oJKuwpyM3qxFVkkyWqjiWA_RuOhrJOkVP2jQ7mJvy9MaaUWa7B
hQJ3DIH4c-aISBrJg
https://www.youtube.com/watch?v=aGDiXyxtQug
ânodo no cátodo
no Cl
Na
NaCl(fund) eletrólise 2 (0s) 2(g)
2
Esquema de uma moderna célula cloroálcali usando uma membrana catiônica (troca de cátions), a qual tem alta permeabilidade para íons Na+ e baixa para íons OH- e Cl-.
Eletrólise NaCl fundido
Eletrólise NaCl aquoso
(g) 2 (g) 2 ) ( ) ( 2 ) ( 2 2
2NaCl aq H Ol eletrólise NaOH aq H Cl
Métodos de Obtenção
NaCl(aq)
usado NaCl(aq)
Em laboratório:
• Oxidação do NaCl a partir do dicromato de potássio (K2Cr2O7)
• O Cl2 formado é borbulhado na água
Métodos de Obtenção
6Cl- + Cr
• O cloro é empregado na fabricação de plásticos, canos, solventes e pesticidas.
Aplicações
• Usado como alvejante de papel e tecido; • Tratamento de água.
É obtido pelo borbulhamento de Cl2 na água do mar
(7 toneladas de água do mar fornece 0,5 kg de bromo)
) ( 2 ) ( ) ( ) ( 2
2
Br
2
Cl
Br
dispersoemáguaCl
g
aq
aq
• Usado na:• fabricação de 1,2-dibromoetano para remoção do chumbo na gasolina;
• produção de AgBr para filmes fotográficos, etc
Métodos de Obtenção
A oxidação do I- com gás cloro produz iodo elementar: ) ( 2 ) ( ) ( ) ( 2
2
I
2
Cl
I
dispersoemáguaCl
g
aq
aq
• Empregado como anti-séptico de ação oxidante moderada • É adicionado ao sal de cozinha para evitar o bócio
Métodos de Obtenção
2 I
-+ 4 H
++ MnO
2
Mn
2++ I
2+ 2 H
2O
NaI + MnO2 Adição de H2SO4; produz I2.
Não ocorre na natureza
Existem 20 isótopos todos radioativos
Bi
At
2
N
1 0 211 85 4 2 209 83
Métodos de Obtenção
Haletos de Hidrogênio (HX)
• Todos os halogênios reagem com hidrogênio formando haletos
• A reatividade entre halogênios e hidrogênio diminui com o aumento do número atômico.
•
Obtenção
• HF e HCl são preparados por reação dos sais com ácido sulfúrico
) ( 4 ) ( ) ( 4 2 ) ( 2 ) ( 4 ) ( ) ( 4 2 ) ( 2
2
2
s aq l s s aq l sCaSO
HCl
SO
H
CaCl
CaSO
HF
SO
H
CaF
Principais Compostos
Para produção de HBr e HI não pode ser utilizado H2SO4, pois ele provoca a oxidação dos produtos
• O HBr é obtido pelas reações a seguir: ) ( ) ( 4 3 ) ( 2 ) ( 3 3(s) 2(g) ) ( 4 ) ( ) ( 4 3 ) ( ) ( 4 3
HBr
3
H
3
PBr
4
Br
6
P
HBr
3
3
g aq l s s aq s s aqPO
H
O
PBr
PO
Na
NaBr
PO
H
• O HI pode ser obtido de forma semelhante ou
Haletos de Hidrogênio (HX)
Para produção de HBr e HI não pode ser utilizado H2SO4, pois ele provoca a oxidação dos produtos
• HCl, HI e HBr são gases
• HF é liquido com temperatura de ebulição de 19 C ligações de hidrogênio
• No estado gasoso todos os hidretos são covalentes
• Quando dissolvidos em água o HCl, HI e HBr dissociam-se comportando-se como ácidos fortes:
I
ou
Br
Cl
X
X
O
H
O
H
HX
(g) (l) (aq) (aq),
3 2
HI HCl HBr HF• força dos ácidos
Haletos de Hidrogênio (HX)
•Quase todos os óxidos de halogênios são instáveis e explosivos
•Óxidos nos quais o halogênio possui número de oxidação mais altos são mais estáveis. Ex:
•As ligações são covalentes devido as pequenas diferenças entre as eletronegatividades dos halogênios e do oxigênio.
Óxidos de Halogênio
Principais Compostos
• OF2 Fluoreto de oxigênio
• Quase todos os óxidos de halogênios são instáveis e
explosivos
• A estabilidade desses óxidos decresce na seguinte ordem: I > Cl > Br
• Óxidos nos quais o halogênio possui número de oxidação mais altos são mais estáveis
• Nesses óxidos as ligações são sempre covalentes devido as pequenas diferenças entre as
eletronegatividades dos halogênios e do oxigênio.
Monóxido de dicloro
Cl
2O
Monóxido de dibromo
Br
2O
explodem na presença de agentes redutores
OF
2– Não é um óxido
fluoreto de oxigênio
• é um gás incolor• já foi usado na propulsão de foguetes
• é um agente oxidante forte
Dióxido de cloro
ClO
2Heptóxido de dicloro
Cl
2O
7Cloro, bromo e iodo formam oxiácidos do tipo:
Oxiácido HOX HXO2 HXO3 HXO4 Nox do halogênio +1 +3 +5 +7
Oxiácidos de Halogênio
Principais Compostos
Quanto mais átomos de oxigênio, maior é a tendência dos elétrons
da ligação OH serem atraídos para longe da mesma e mais fraca será
Ácidos perhálicos (HXO
4)
•Existem ácidos perclórico, perbrômico e periódico. • Agentes oxidantes muito fortes (NOXCl= +7)
• O ácido perclórico (HClO4) explode na presença de uma pequena quantidade de material orgânico.
• O perclorato de amônio oxidante na propulsão de foguetes.
Ácidos hálicos (HXO
3)
HClO3 e HBrO3 – somente existem em solução HIO3 – existe na forma sólida
• Quando neutralizados formam cloratos, bromatos e iodatos
• Os cloratos liberam O2 quando aquecidos, e são usados como fonte de oxigênio em fogos de artifício 2 KClO3 (s) 2 KCl (s) + 3 O2 (g)
• Usados na preparação do dióxido de cloro ClO2 oxida pigmentos branqueador de papel
Ácidos haloso (HXO
2)
HClO2 – É o único conhecido e só existe em solução
(NOXX= +5)
Ácidos hipohalosos (HOX)
• Todos são fracos somente existindo em solução aquosa.
• Podem ser preparados pela adição do gás de halogênio a água:
Quando reagem com NaOH formam os hipohalitos: NaClO, NaBrO, NaIO
(aq) (aq) (l) 2 2(g)
O
H
HX
X
H
XO
• Os hipocloritos são usados como alvejantes e como desinfetantes pois são capazes de oxidar matérias orgânicas:
2 ClO
(aq) 2 Cl- (aq) + O2 (g)
• Ex: O hipoclorito de sódio é usados em piscinas; ClO
(aq) + Cl- (aq) + H2O (l) 2 OH- (aq) + Cl2 (g)
• O hipoclorito de sódio é obtido industrialmente pela eletrólise de uma solução esfriada de NaCl, sob vigorosa agitação
2Cl
(aq) Cl2 (g) + 2e
Cl2 (g) + 2OH-
(aq) + ClO- (aq) + Cl- (aq) + H2O No ânodo
Os halogênios podem formar compostos entre eles.
Compostos de Interhalogênios
• São preparados pela reação direta entre os halogênios
• Possuem propriedades físicas intermediárias aos halogênios que os formam.
Haletos Iônicos
A maioria contém um íon metálico com NOX= +1, +2 ou +3
A maioria é solúvel em água – entre os insolúveis estão vários fluoretos Ex: NaCl, CaF2
Haletos Moleculares
Formados com ametais ou metais com elevado estado de oxidação
O F consegue que o outro elemento atinja seus NOX mais elevados Muitos se hidrolisam em água
Ex: PbCl4, SiCl4
Haletos
Íons haletos podem reagir com moléculas de halogênio formando íons poli-haletos. I3-, Br
3-, I5-, I7-, etc...
Formam compostos iônicos estabilizados por cátions grandes. São solúveis em água
• I2 : pouco solúvel em água (0,34 g.L-1), mas a solubilidade é aumentada na presença
de íons iodeto em solução:
Formação de poli-haleto: I2 + I- I 3-
Iodo iodetato • Bromo: Br3- é muito menos estável do que I
3-.
• Poucos compostos estáveis são conhecidos contendo Cl3-
e nenhum F3- é conhecido.
Poli-Haletos
Principais Compostos
Antiséptico I2 em KI (aq)
Algumas estruturas representativas de poli-iodetos e sua descrição aproximada em termos de blocos de construção de I-, I
3-, e I2.
Bibliografia
• Atkins, P., Jones, L., Princípios de Química - Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente, 3 ed., Porto Alegre: Bookman, 2006.
•Shriver, D. F., Atkins, P., Química Inorgânica, Ed Artmed, 2003 .