• Nenhum resultado encontrado

DESPACHO CONJUNTO N932/2013

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "DESPACHO CONJUNTO N932/2013"

Copied!
16
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE

4

LUSÓFONA

DO PORTO

DESPACHO CONJUNTO N932/2013

ASSUNTO: HomoIogaç~o do Regulamento Geral do Ciclo de estudos conducente ao Grau de

Mestre (2!Ciclo) da Universidade Lusófona do Porto.

Nos termos do Decreto-Lei ri9 74/2006, de 24 de março, alterado pelos Decretos-Leis n9s

107/2008, de 25 de junho, 230/2009, de 14 de setembro e 115/2013, de 7 de agosto,

nomeadamente no seu artigo 26~, é homologado o Regulamento Geral do Ciclo de Estudos

conducente ao Grau de Mestre (Z2Clclo) da Universidade Lusófona do Porto. O presente despacho entra imediatamente em vigor.

Porto, 5 de dezembro de 2013

A Reitora O Admini a

____

—ç

/

(ProP. Do4ra Isabel Babo) (Prof. Doutor Manuel de Almeida Damásio)

Anexo: O mencionado

(2)
(3)

REGULAMENTO GERAL DO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE (22CICLO)

UNIVERSIDADE LUSÓFONA DO PORTO

Capítulo 1 Disposições Gerais

Artigo 1~ Objeto

O presente regulamento estabelece as normas aplicáveis ao ciclo de estudos conducente ao grau de mestre (2~ ciclo) da Universidade Lusófona do Porto (ULP) e aplica-se a todas as unidades orgânicas responsáveis pelos ciclos de estudos conducentes ao grau de mestre.

Artigo 2~ Grau de mestre

1 - A ULP confere o grau de mestre, num ramo do conhecimento ou numa especialidade, de

acordo com o disposto no artigo 152 do Decreto-Lei n2 74/2006, de 24 de março, com as

alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n2 115/2013, de 7agosto de 2013.

2 -A ULP confere o grau de mestre aos que demonstrem:

a) Possuir conhecimentos e capacidade de compreensão a um nível que:

1) Sustentando-se nos conhecimentos obtidos ao nível do 1.2 ciclo, os desenvolva e

aprofunde;

ii) Permitam e constituam a base de desenvolvimentos e ou aplicações originais, em

muitos casos em contexto de investigação;

b) Saber aplicar os seus conhecimentos e a sua capacidade de compreensão e de resolução de

problemas em situações novas e não familiares, em contextos alargados e multidisciplinares, ainda que relacionados com a sua área de estudo;

c) Capacidade para integrar conhecimentos, lidar com questões complexas, desenvolver soluções ou emitir juízos em situações de informação limitada ou incompleta, incluindo reflexões sobre as implicações e responsabilidades éticas e sociais que resultem dessas soluções e desses juízos ou os condicionem;

d) Ser capazes de comunicar as suas conclusões, e os conhecimentos e raciocínios a elas

subjacentes, quer a especialistas, quer a não especialistas, de uma forma clara e sem ambiguidades;

e) Competências que lhes permitam uma aprendizagem ao longo da vida, de um modo fundamentalmente auto-orientado ou autónomo.

2 - O grau de mestre é conferido numa especialidade, podendo, quando necessário, as

(4)

Artigo32

Ciclo de estudos integrado conducente ao grau de mestre

1 - No ensino universitário, o grau de mestre pode igualmente ser conferido após um ciclo de

estudos integrado, com 3008 360 créditos e uma duração normal compreendida entre 10 e 12 semestres curriculares de trabalho, nos casos em que, para o acesso ao exercício de uma determinada atividade profissional, essa duração:

a) Seja fixada por normas legais da União Europeia;

b) Resulte de uma prática estável e consolidada na União Europeia.

2 - O acesso e ingresso no ciclo de estudos referido no número anterior rege-se pelas normas

aplicáveis ao acesso e ingresso no ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado.

3 - No ciclo de estudos referido no n.2 1, é conferido o grau de licenciado aos que tenham

realizado os 180 créditos correspondentes aos primeiros seis semestres curriculares de trabalho.

4 - O grau de licenciado referido no número anterior deve adotar uma denominação que não

se confunda com a do grau de mestre.

5 - Os ciclos de estudos integrados conducentes ao grau de mestre carecem de regulamento

específico.

6 -As normas regulamentares a que se refere o artigo 26.9 do Decreto-Lei n2 115/2013, de 7

de agosto devem prever a possibilidade de ingresso no ciclo de estudos referido no n.2 1 por licenciados em área adequada, bem como a creditação neste ciclo de estudos da formação obtida no curso de licenciatura.

Artigo49

Ciclo de estudos conducente ao grau de mestre (22 ciclo)

1 - O ciclo de estudos conducente ao grau de mestre tem 90 a 120 créditos e uma duração

normal compreendida entre três e quatro semestres curriculares de trabalho dos estudantes.

2 - Excecionalmente, e sem prejuízo de ser assegurada a satisfação de todos os requisitos

relacionados com a caracterização dos objetivos do grau e das suas condições de obtenção, o ciclo de estudos conducente ao grau de mestre numa especialidade pode ter 60 créditos e uma duração normal de dois semestres curriculares de trabalho em consequência de uma prática estável e consolidada internacionalmente nessa especialidade.

3 - No ensino universitário, o ciclo de estudos conducente ao grau de mestre deve assegurar

que o estudante adquira uma especialização de natureza académica com recurso à atividade de investigação, de inovação ou de aprofundamento de competências profissionais.

4 - No ensino politécnico, o ciclo de estudos conducente ao grau de mestre deve assegurar,

predominantemente, a aquisição pelo estudante de uma especialização de natureza profissional.

5 - A obtenção do grau de mestre referido nos números anteriores, ou dos créditos

correspondentes ao curso de especialização referido no n9 2 do presente artigo, pode ainda habilitar ao acesso a profissões sujeitas a requisitos especiais de reconhecimento, nos termos legais e institucionais previstos para o efeito.

(5)

Artigo 52

Estrutura do ciclo de estudos conducente ao grau de mestre (29 ciclo) 1-O ciclo de estudos conducente ao grau de mestre integra:

a) Um curso de especialização, constituído por um conjunto organizado de unidades curriculares, denominado curso de mestrado, a que corresponde um mínimo de 50% do total dos créditos do ciclo de estudos;

b) Uma dissertação de natureza científica, um trabalho de projeto ou relatório de estágio,

originais e especialmente realizados para este fim, ou um estágio de natureza profissional objeto de relatório final, consoante os objetivos específicos visados, nos termos que sejam fixados pelas respetivas normas regulamentares, a que corresponde um mínimo de 30 créditos.

Capítulo II

Admissão ao ciclo de estudos conducente ao grau de mestre (22 ciclo) Artigo 62

Acesso e ingresso

1- Podem candidatar-se ao acesso ao ciclo de estudos conducente ao grau de mestre: a) Titulares do grau de licenciado ou equivalente legal;

b)Titulares de um grau académico superior estrangeiro conferido na sequência de um 1.~ ciclo

de estudos organizado de acordo com os princípios do Processo de Bolonha por um Estado aderente a este Processo;

c) Titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como satisfazendo os objetivos do grau de licenciado pelo órgão científico estatutariamente competente do estabelecimento de ensino superior onde pretendem ser admitidos;

d) Detentores de um currículo escolar, científico ou profissional, que seja reconhecido como

atestando capacidade para realização deste ciclo de estudos pelo órgão científico estatutariamente competente da UO ou pela comissão científica;

2 O reconhecimento a que se referem as alíneas b) a d) do nA 1 tem como efeito apenas o

acesso ao ciclo de estudos conducente ao grau de mestre e não confere ao seu titular a equivalência ao grau de licenciado ou o reconhecimento desse grau.

Artigo79

Formalização das candidaturas

As candidaturas ao ciclo de estudos conducente ao grau de mestre serão abertas por um período determinado, sendo as datas anunciadas atempada e publicamente.

2 - A formalização da candidatura é efetuada junto dos Serviços Administrativos competentes

da ULP, mediante apresentação dos seguintes elementos:

a) documento comprovativo de que o candidato reúne as condições a que alude o artigo 6~ deste regulamento;

b) curriculum vitae do candidato, atualizado e documentado;

(6)

3 - Podem ser requeridas outras condições fixadas em regulamento de cada mestrado, no caso

de existir.

4 - O processo de candidatura pode ainda incluir uma entrevista, desde que a Comissão

Científica do mestrado o entenda.

5 - Com base em apreciação da Comissão Científica do mestrado e a pedido do candidato,

podem ser atribuídos ECTS correspondentes às competências reconhecidas de acordo com o

regulamento geral de creditação de competências da ULP. Artigo 82

Seleção e seriação dos candidatos

1- A seleção e a seriação dos candidatos são efetuadas pela Comissão Científica do mestrado.

2 -A decisão sobre os processos de candidatura terá lugar nos 30 dias úteis, com exclusão do

período de férias escolares, subsequentes ao encerramento do prazo previsto no n.9 1 do

artigo 7~9do presente regulamento.

Artigo 99

Matrícula

1 - O ingresso no 2.2 ciclo de estudos está sujeito a aceitação por Capitulo da Comissão

Científica do mestrado, cumprindo o disposto nos artigos 6.2,7.9 e 82 do presente

regulamento.

2 - Após aceitação da candidatura, o ingresso é formalizado no ato de matrícula, mediante o

cumprimento dos requisitos administrativos definidos pela ULP. Artigo 1.09

Inscrição em unidades curriculares

1 - De acordo com o artigo 46.2 A do Decreto-Lei n2 74/2006, de 24 de Março, e respetivas

alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n9 115/2013, de 7 agosto, a Comissão Científica de cada mestrado autorizará a inscrição em unidades curriculares do respetivo curso.

2 - A inscrição pode ser feita por estudantes inscritos num curso de ensino superior ou por

outros interessados.

3-A inscrição pode ser feita em regime sujeito a avaliação ou não.

4 - As unidades curriculares em que o estudante se inscreva em regime sujeito a avaliação e

em que obtenha aprovação: a) São objeto de certificação;

b) São obrigatoriamente creditadas, com os limites fixados na alínea c) do n.9 1 do artigo45.2,

do Decreto-Lei n9 115/2013, de 7 agosto, caso o seu titular tenha ou venha a adquirir o estatuto de estudante de um ciclo de estudos de ensino superior;

c) São incluídas em suplemento ao diploma que venha a ser emitido.

(7)

Artigo 112

Inscrição no 2~ ano

1 - As condições de inscrição no 2.~ ano são fixadas pela Comissão Científica do mestrado ou

pelo Conselho Científico da unidade orgânica (UO).

2 - Para proceder à inscrição para a elaboração da dissertação, do trabalho de projeto ou a

realização do estágio, além de cumprir os requisitos administrativos, o mestrando deve preencher um formulário onde indique:

a) o seu nome completo;

b) o tema do projeto de investigação, do trabalho de projeto ou do estágio;

3 - No ato da inscriçao o estudante deve entregar declaração de aceitação do tema e de

orientação do orientador.

Capítulo III

Funcionamento do ciclo de estudos conducente ao grau de mestre (29 ciclo) Secção 1

Dos órgãos Artigo 129

Diretor do ciclo de estudos e suas competências

1 - O diretor do ciclo de estudos é nomeado por despacho-conjunto, sob indicação do

Conselho Científico da UO.

2- Compete ao diretor do mestrado:

a) Orientar o curso e assegurar o seu bom funcionamento, observadas as disposições legais em vigor, o disposto no Estatutos e regulamentos da ULP;

b) Selecionar e propor a contratação do pessoal docente e de investigação;

c) Propor o regime de apreciação e classificação do mérito dos estudantes;

d) Propor à Unidade Orgânica a alteração da estrutura curricular e do plano de estudos;

e) Representar o curso junto dos órgãos e unidades funcionais da ULP;

f)

Pronunciar-se sobre outros assuntos que, dentro da sua competência, lhe sejam

submetidos para apreciação.

Artigo 132 Comissão Científica

1 -Cada mestrado possui uma Comissão Científica, constituída pelo diretor e, no mínimo, por

dois professores doutorados do mestrado.

2 -As competências da Comissão Científica são as seguintes:

a) as linhas de investigação em que se inserem as dissertações; b) as normas específicas para admissão de candidatos;

c) todos os casos submetidos pelo Diretor do mestrado.

3-A Comissão Científica do mestrado reunir-se-á, pelo menos, uma vez por semestre

(8)

para decidir sobre:

a) o funcionamento do mestrado;

b) a indicação das unidades curriculares opcionais que devem compor o curso de mestrado

para o ano letivo seguinte;

c) outros assuntos gerais de interesse para a divulgação e dignificação do mestrado. 4-A comissão científica reunirá extraordinariamente sempre que seja necessário.

Secção II Funcionamento

Artigo 14~ Presenças e assiduidade

1 -A frequência das aulas constitui-se um direito e um dever para os estudantes podendo ser

obrigatória quando tal for previsto no método de avaliação definido na Ficha de Unidade Curricular.

2 - Nos casos em que a frequência às aulas seja obrigatória, as faltas justificadas não podem

ser contabilizadas para excluir o estudante podendo, no entanto, ser consideradas no que respeita à ponderação da classificação.

3- Entendem-se como justificadas as faltas a aulas ou momentos de avaliação por motivo de: a) Doença ou situação de risco clínico;

b) Assistência a familiar em primeira-linha;

c) Consulta médica;

d) Licença parental;

e) Cumprimento de obrigações legais;

f)

Falecimento de cônjuge ou união de facto, ou de parente ou afim até ao 2~ grau da

linha reta ou colateral;

g) Outros casos, devidamente justificados e entendidos como válidos por quem avalia. 4-A justificação das faltas é efetuada junto do secretariado pedagógico do curso, num período até cinco dias úteis após a ocorrência, salvo se for comprovado que o estudante esteve impedido de o fazer.

5- Aos estudantes de regime ou estatuto que preveja a não obrigatoriedade de assistência às

aulas, ou que tenham faltado a mais de 30% das mesmas, mesmo que justifiquem a sua ausência nos termos dos números anteriores, pode ser requerida outra forma de trabalho ou acompanhamento, a acordar entre o estudante e o docente.

6 - Os estudantes com estatuto de trabalhador estudante não estão sujeitos a qualquer

disposição que faça depender o aproveitamento escolar de frequência de um número mínimo de aulas por disciplina.

Artigo 15~

Orientação da dissertação, do trabalho de projeto ou do relatório de estágio

1 - A elaboração da dissertação ou do trabalho de projeto e a realização do estágio são

orientadas por doutor ou por especialista de mérito reconhecido como tal pelo órgão científico

(9)

estatutariamente competente do estabelecimento de ensino superior, nacional ou estrangeiro.

2 - A orientação pode ser assegurada em regime de coorientação, quer por orientadores

nacionais, quer por nacionais e estrangeiros.

3 - O(s) orientador(es) deve(m) acompanhar efetiva e ativamente o mestrando na sua

preparação científica e elaboração de dissertação, do trabalho de projeto ou do relatório de estágio e este manterá regularmente o(s) orientador(es) ao corrente da evolução do seu trabalho.

Artigo 162

Elaboraçao e apresentação da dissertação, do trabalho de projeto ou do relatório de estágio

1 - A dissertação, o trabalho de projeto ou o relatório de estágio, poderá ser redigido em

língua portuguesa ou inglesa sendo acompanhado de três resumos, um em português e os restantes em outras duas línguas comunitárias, não devendo em qualquer caso exceder as 300 palavras.

2 - A dissertação deve ser elaborada e apresentada segundo as Normas para a elaboração e

apresentação de dissertação de mestrado na ULP e sempre que haja mais do que um volume ter indicada a ordem.

3 - A dissertação, o trabalho de projeto ou o relatório de estágio, é objeto de apreciação e

discussão pública por um júri.

Artigo 172

Júri

1-O júri é constituído por três a cinco membros, devendo um destes ser o orientador. 2- Sempre que exista mais do que um orientador, apenas um deles pode integrar o júri.

3 - Os membros do júri devem ser especialistas no domínio em que se insere a dissertação, o

trabalho de projeto ou o relatório de estágio e são nomeados de entre nacionais ou estrangeiros titulares do grau de doutor ou especialistas de mérito reconhecido como tal pelo órgão científico do estabelecimento de ensino.

4-As deliberações do júri são tomadas por maioria dos membros que o constituem, através de votação nominal justificada, não sendo permitidas abstenções.

5 - Das reuniões do júri são lavradas atas, das quais constam os votos de cada um dos seus

membros e a respetiva fundamentação, que pode ser comum a todos ou a alguns membros do juri.

Artigo 18~

Entrega da dissertação, ou do trabalho de projeto ou do relatório de estágio e requerimento de provas

1- São requisitos obrigatórios, quando da entrega da dissertação, ou do trabalho de projeto ou do relatório de estágio:

a) a inscrição no 2~ ano do ciclo de estudos;

b) terem decorrido mais de 60 dias úteis desde o registo da dissertação, ou do trabalho de

projeto ou do relatório de estágio;

(10)

c) parecer do(s) orientador(es);

d) pedido de submissão a provas;

e) seis (6) exemplares da dissertação, ou do trabalho de projeto ou do relatório de estágio e do curriculum vitae do candidato, em suporte digital não editável e quatro (4) exemplares em suporte papel.

2 - Salvo indicação contrária, expressa em regulamento específico de cada curso, caso exista,

poderá haver lugar a adiamento no prazo para entrega de dissertação, ou do trabalho de projeto ou do relatório de estágio por um período de 6 meses, prorrogável por mais 6 meses, nas situações previstas na lei, ou desde que o adiamento seja devidamente justificado e as causas do mesmo aceites pela Comissão Científica do Curso.

Artigo 19~

Suspensão de contagem dos prazos

1- Os prazos para as deliberações do Conselho Científico da unidade orgânica onde se insere o mestrado, da comissão científica e do Diretor do mestrado ou dos júris de mestrado, suspendem-se durante o período de férias escolares.

2- A contagem dos prazos para a entrega, reformulação e discussão pública da dissertação, ou do trabalho de projeto ou do relatório de estágio, poderá ser suspensa pela comissão científica do curso, a requerimento do mestrando com fundamento devidamente comprovado, para além de outros já previstos na lei, nos seguintes casos:

a) maternidade e paternidade;

b) doença grave e prolongada, ou acidente grave, quando a situação ocorra no decurso do

prazo para entrega da dissertação, trabalho de projeto ou relatório de estágio;

c) exercício efetivo de uma das funções a que se refere o artigo 732 do Decreto-Lei n2 448/79,

de 13 de novembro, com as alterações a este introduzidas. Artigo 2O~ Nomeação do júri

1- Após a receção do pedido referido no n9 1 do artigo 18~, a Comissão Científica do mestrado indica ao Conselho Científico da respetiva unidade orgânica a constituição do júri, para sua aprovação, no prazo de 45 dias, podendo o Conselho Científico delegar este poder no seu Presidente.

2-A homologação reitoral do júri proposto é efetuada num prazo de 30 dias contados a partir

da data de receção da proposta, mediante indicação do título da dissertação, do trabalho de projeto ou do relatório de estágio, bem como da área científica em que se insere.

3 - O despacho de nomeação será comunicado por escrito a cada membro do júri, ao

candidato e afixado em lugar público da ULP.

(11)

Artigo 21~

Aceitação da dissertação, ou do trabalho de projeto ou do relatório de estágio e funcionamento do júri

1 - Os membros do júri, sem prejuízo no disposto no n9 2 do presente artigo, possuem um

prazo de 60 dias para emitir o despacho liminar a que alude o n9 4 do artigo 199 do presente regulamento.

2 - No caso da maioria dos membros do júri proferir despacho liminar no sentido de uma

reformulação da dissertação, do trabalho de projeto ou do relatório de estágio, o candidato dispõe de um prazo de 90 dias, improrrogável, para proceder a essa reformulação.

3- Considera-se desistência do candidato se, esgotado o prazo referido no número anterior do

presente artigo, este não apresentar a dissertação, o trabalho de projeto ou o relatório de estágio, reformulado.

4 - Após a receção dos despachos de todos os membros do júri, é marcada a data do ato

público de defesa da dissertação, ou do trabalho de projeto ou do relatório de estágio, no prazo a 60 dias.

5 - As reuniões do júri, anteriores ao ato público de defesa, podem ser realizadas

presencialmente ou por teleconferência.

Artigo 222

Ato público de defesa da dissertação, ou do trabalho de projeto ou do relatório de estágio

1 - O ato público de defesa da dissertação, ou do trabalho de projeto ou do relatório de

estágio, consiste na discussão pública de um trabalho original, previamente apresentado seguindo o disposto no presente regulamento.

2- O ato público de defesa corresponde à última prova para a obtenção do grau de mestre e

terá lugar na presença do candidato e do júri nomeado para o efeito.

3 - Antes do início da discussão, será facultado ao candidato um período de até 20 minutos

para a apresentação da sua dissertação, ou do seu trabalho de projeto ou do seu relatório de estágio.

4-As intervenções do arguente não podem exceder globalmente 20 minutos.

5- O candidato dispõe para a sua resposta de um tempo não inferior ao que tiver sido utilizado pelo arguente e, em qualquer caso, nunca superior a 20 minutos.

6 - Por um período não superior a 20 minutos, pode o presidente conceder aos outros

membros do júri a faculdade de apresentarem pedidos de esclarecimento ao candidato sobre o(s) objetivo(s) e conteúdo da dissertação, ou do trabalho de projeto ou do relatório de estágio, assegurando a este o direito de resposta, por tempo igual ao utilizado por aqueles.

7 - Globalmente, a discussão da dissertação, ou do trabalho de projeto ou do relatório de

estágio, não pode exceder 90 minutos.

Artigo 232 Deliberação do júri

1 - Compete ao júri de mestrado avaliar a prestação do candidato face aos objetivos expostos

no n9 2 do artigo 2~ do presente regulamento.

(12)

2 - No final do ato público de defesa da dissertação, do trabalho de projeto ou do relatório de

estágio, o júri reunirá para apreciar a prestação do candidato e deliberar sobre a classificação final a atribuir:

a) A aprovação do candidato;

O júri poderá, caso o entenda, condicionar a homologação da ata a uma pequena reformulação da parte escrita da dissertação, ou do trabalho de projeto ou do relatório de estágio;

b) A reprovação do candidato.

3 - A classificação final do ato público de defesa da dissertação, do trabalho de projeto ou do

relatório de estágio, segue o disposto no artigo 25~ do presente Regulamento. 4-A votação será nominal e justificada e ficará registada em ata.

5-O presidente do júri dispõe de voto de qualidade.

6- Após deliberação, o júri comunicará publicamente ao candidato a deliberação tomada. 7-Da decisão do júri não cabe recurso.

8 - No caso de ter sido solicitada a reformulação da dissertação, ou do trabalho de projeto ou

do relatório de estágio, após entrega da sua versão corrigida, em conformidade com a alínea a) do n9 2 do presente artigo, o presidente do júri, depois de verificado o cumprimento das alterações solicitadas, procede à aprovação da ata final.

9 - Das reuniões do júri são lavradas atas, das quais constam os votos de cada um dos seus

membros e a respetiva fundamentação, a qual poderá ser comum a todos ou a alguns membros do júri e que deve ser especialmente fundamentada.

Artigo 242

Concessão do grau de mestre

O grau de mestre é conferido aos que, através da aprovação em todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos do curso de mestrado e da aprovação no ato público de defesa da dissertação, do trabalho de projeto ou do relatório de estágio, tenham obtido o número de créditos fixado.

Capítulo IV

Regime de avaliação do ciclo de estudos conducente ao grau de mestre (22 ciclo) Artigo 252

Regime de Avaliação

1 - As unidades curriculares regem-se por regime de avaliação contínua de conhecimentos e

competências.

2 - A avaliação de conhecimentos e competências de cada unidade curricular é da

responsabilidade do docente que assegura as horas de contacto, sendo a definição do modelo e natureza da avaliação inscrita na Ficha de Unidade Curricular, que é única para cada unidade curricular do mesmo Plano de Estudos.

3 Na existência de mais do que um docente a lecionar a mesma unidade curricular compete

ao diretor de curso definir o docente regente que fica responsável por: a) Elaborar a Ficha de Unidade Curricular;

(13)

b) Elaborar, com a participação dos restantes docentes, as provas a realizar; c) Coordenar o processo de avaliação e homologar a classificação final a atribuir;

d) Manter um contacto permanente com os restantes docentes da unidade curricular

assegurando a qualidade do ensino e o cumprimento do programa definido.

4 - Os estudantes regularmente inscritos que não tenham obtido classificação positiva no

regime de avaliação contínua têm acesso ao regime de exame, exceto nos casos de unidades curriculares de estágio e outras que, pela sua natureza, o regime de avaliação da unidade curricular o determine.

5 - O regime de exame implica a prestação de provas com natureza e complexidade

equivalentes às do regime de avaliação contínua.

6 -As provas de avaliação presencial não podem ter uma duração superior a:

a) 3 horas, se escritas;

b) 30 minutos se orais.

Artigo 262

Classificação final do grau de mestre

1 -Ao grau académico de mestre é atribuído uma classificação final, expressa no intervalo

10-20 da escala numérica inteira de 0 a 10-20, bem como no seu equivalente na escala europeia de comparabilidade de classificações.

2 - A classificação final do mestrado é a média aritmética ponderada, pelo respetivo peso em

créditos, das classificações obtidas em cada uma das unidades curriculares do plano de estudos.

3 - O resultado da operação definida no número anterior é calculada à unidade, obtida,

quando necessário, por arredondamento, à unidade imediatamente superior ou inferior, conforme o excesso for igual/superior ou inferior a cinco décimas.

4- A classificação final dos cursos, determinada nos números anteriores, é igualmente vertida na escala europeia de comparabilidade de classificações, conforme o disposto nos artigos 18.°, 19.°, 20.° e 21.° do Decreto-Lei n°42/2005, de 22 de Fevereiro, competindo à Comissão Cientifica do mestrado homologar esta classificação.

Capítulo V

Certificação da habilitação e carta de curso Artigo 27~

Processo de depósito da dissertação, ou do trabalho de projeto ou do relatório de estágio

1 - Concluídas as provas, os Serviços Administrativos competentes da ULP, com cópia da ata

final do júri de mestrado e com a classificação final do grau de mestre, procedem ao depósito legal da tese nos termos da legislação em vigor, nomeadamente de acordo com o disposto no artigo 50~ do Decreto-Lei n2 74/2006, de 24 de Março e Decreto-Lei n2 115/2013, de 7agosto.

2 - Para efeitos de depósito da dissertação, ou do trabalho de projeto ou do relatório de

estágio, depois de eventuais alterações formais sugeridas pelo júri, e cumprindo os requisitos expostos nos n2 3 e n9 4 do presente artigo, devem ser entregues:

(14)

a) um exemplar em formato papel e um exemplar em formato digital não editável (PDF) para envio à Biblioteca Nacional;

b) um exemplar em formato digital não editável (PDF), para envio ao Serviço competente do Ministério da Educação e Ciência;

c) um exemplar em papel e um exemplar em formato digital não editável (PDF) para depósito na Biblioteca da ULP;

d) outros poderão ser exigidos, justificadamente, para os Serviços Administrativos ou científicos da ULP, ou por imposição legal, caso sejam solicitados.

3 - Para efeitos de depósito legal, a tese em formato digital será em PDF, não editável, com

todos os elementos que a constituem, contendo impresso na face do suporte digital e na capa ou proteção do mesmo as seguintes informações:

a) identificação da Instituição; b) designação do curso; c) nome do mestre;

d) título da dissertação, ou do trabalho de projeto ou do relatório de estágio; e) nome do(s) orientador(es);

f)

composição do júri;

g) área científica em que se insere; h) data do ato público de defesa.

4- O Mestre deve entregar com os exemplares solicitados na alínea c), número 2, do presente artigo, uma declaração de cedência de direitos para a publicação eletrônica no Repositório científico da Universidade Lusófona, sendo-lhe garantidos todos os direitos autorais inerentes a este tipo de trabalhos.

Artigo 28~ Emissão de Certificado

1 - O estudante que tenha concluído o curso de mestrado pode requerer aos Serviços

Administrativos da ULP o respetivo certificado de conclusão, que comprova a titularidade do grau de mestre.

2 O certificado deve referir o total de ECTS concluídos.

3 - A classificação do curso de mestrado será expressa no intervalo de 10 a 20 na escala

numérica inteira de O a 20.

4- A conclusão da parte curricular com aproveitamento do curso de mestrado não confere o

grau de mestre.

Artigo 29~

Emissão da carta de curso do grau de mestre, suas certificações e suplemento ao diploma

1 - O estudante pode requerer uma carta de curso emitida pelos Serviços Administrativos da

ULP, assinada pelos respetivos Reitor e Administrador.

2 - A emissão da carta de curso do grau de mestre é acompanhada da emissão de um

suplemento ao diploma elaborado nos termos do Decreto-Lei n9 42/2005, de 22 de Fevereiro.

(15)

3 - Os conteúdos e formatos dos documentos referidos nos números anteriores são definidos

pelos Reitor e Administrador da ULP, cumprindo os requisitos estabelecidos no Decreto-Lei n2

42/2005,

de 22 de Fevereiro.

Artigo

3O~

Titulo de mestrado europeu

O mestrado europeu, aprovado pela confederação do Conselho de Reitores da União Europeia, é um título associado ao grau de mestre que a ULP atribui, obrigando-se às exigências estabelecidas em regulamento específico.

Artigo 319

Disposições finais e transitórias

1 - O presente regulamento pode ser complementado por regulamentos específicos das

unidades orgânicas e dos mestrados e por outros regulamentos reitorais.

2 - As situações não previstas neste regulamento poderão ser objeto de regulamentos

específicos de cada mestrado ou de deliberação do Conselho Científico da respetiva unidade orgânica, ou, em última instância, decididas por despacho do Reitor.

3-O presente regulamento conformar-se-á às alterações legislativas que ocorram.

4 - O presente regulamento entrará em vigor à data de homologação reitoral, depois de

aprovado pelos órgãos competentes da ULP.

(16)

Referências

Documentos relacionados

O quarto e último capítulo é sobre a caracterização de Sacalina como um inferno real, que emerge de três formas: quando o narrador concentra-se em si mesmo e, a partir de sua

Café Gourmet, Leite, Chocolate e Variedade de chás Suco de laranja, suco de tamarindo, suco de pitanga Água de

SN, QD 06 LT 03 - CONDOMINIO ESTANCIA DOS LAGOS - CONDOMINIO ESTÂNCIA DOS LAGOS - SANTA LUZIA/MG

palavra à conselheira Roselane Campos, que esclareceu que as vagas suplementares para 129. negros e indígenas encontravam respaldo no parágrafo terceiro do artigo quinto

O cut-off basal habitualmente proposto (< 2,0 ng/ml) para a distinc¸ ão entre estes grupos não o permitiu em 2 doentes, que apenas foram diagnosticados após realizac¸ ão da prova

Com o objetivo de compreender como se efetivou a participação das educadoras - Maria Zuíla e Silva Moraes; Minerva Diaz de Sá Barreto - na criação dos diversos

Neste tipo de situações, os valores da propriedade cuisine da classe Restaurant deixam de ser apenas “valores” sem semântica a apresentar (possivelmente) numa caixa

Foram usados para o desenvolvimento do projeto de 5 tipologias habitacionais: duas compostas de apenas um “módulo-container” para no máximo duas pessoas e