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COPLANA COOPECREDI SOCICANA

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Academic year: 2021

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Coplana conquista

certificação europeia e consolida posição no mercado internacional

Ano 8 - nº 68 Novembro/Dezembro 2010

Nova Logomarca

Coopecredi muda identidade visual e acompanha padrão do Sistema

Encerramento de Safra

Em reunião na Socicana, Usina anuncia novo recorde

Rodada dos Núcleos

Produtor discute os novos desafios do setor

COPLANA COPLANA COOPECREDI SOCICANA

(2)

14

8 9

12

18 22

24 27

SIPAT e Festa das Crianças BALANCETE COOPECREDI

ENCONTRO DO AMENDOIM

CERTIFICAÇÃO BRC

ENCERRAMENTO DE SAFRA DA SÃO MARTINHO

REUNIÃO DO

NÚCLEO JOVEM

CTC ATR

Coplana

Cooperativa dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba Av. Antonio Albino, 1640 (14.840-000) - Guariba-SP Coopecredi

Cooperativa de Crédito Rural dos Plant. Cana da Zona Guariba Av. Antonio Albino, 1640 Caixa Postal 77 (14840-000) - Guariba-SP Socicana

Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba R. José Mazzi, 1450, Caixa Postal 64 (14840-000) - Guariba - SP Conselho de Administração - Coplana

Presidente Francisco A. de Laurentiis Filho Vice-Presidente Roberto Cestari

Secretário Victor Magnani Ismael Perina Júnior Delson Luiz Palazzo Walter Aparecido Luiz De Souza Luiz Joaquim Donegá Conselho Fiscal

Efetivos Fábio Trevisoli Sergio de Souza Nakagi Antonio Paulo Fonzar Suplentes Eduardo Cesarino de Oliveira

José Antonio Rossato Junior Mario Whately

Superintendente José Arimatéa de A. Calsaverini Divisão Adm. Financeira Mirela Cristina Gradim Gerente Div. Comercial Ednel Alvando Constant Divisão de Grãos Dejair Minotti Conselho de Administração - Coopecredi Diretor Presidente Ismael Perina Júnior Diretor Administrativo Delson Luiz Palazzo Diretor Operacional Roberto Cestari 1º Vogal Raul Bauab Junior 2º Vogal Francisco A. de Laurentiis Filho 3º Vogal Fernando Torimatsu Miura 4º Vogal Murilo Gerbasi Morelli Conselho Fiscal

Efetivos Álvaro Henrique Gonçalves Carmem Izildinha C. Leão Penariol Ricardo Bellodi Bueno Suplentes Airton José Rocca Filho

Jurandir Antonio Bosco Zina Maria Bellodi Gerente Geral Antonio Carlos Pongitor Conselho de Administração - Socicana Presidente Ismael Perina Júnior Vice-Presidente Roberto Cestari 1º Secretário Airton José Rocca Filho 2º Secretário Luiz Joaquim Donegá 1º Tesoureiro Delson Luiz Palazzo 2º Tesoureiro Roberto Geraldes Morelli 1º Vogal Carmem Izildinha C. L. Penariol 2º Vogal Ricardo Bellodi Bueno 3º Vogal Paulo de Araújo Rodrigues 4º Vogal Antoninho Penariol 5º Vogal Murilo Gerbasi Morelli Conselho Fiscal

Efetivos Fábio Trevisoli

Francisco Antonio de Laurentiis Filho Mario Whately

Suplentes Sérgio Donizete Pavani Raymundo Nuno Junior Bruno Rangel Geraldo Martins Gerente Geral César Luiz Gonzales Conselho Editorial

Ismael Perina Júnior Roberto Cestari Delson Luiz Palazzo Antonio Carlos Pongitor César Luiz Gonzales Dejair Minotti Ednel Alvando Constant José Arimatéa de A. Calsaverini Marta Maria Gomes dos Santos Mirela Cristina Gradim Revista Coplana

Editora e Jornalista Responsável Regiane Alves MTb 20.084 Fotos

Ewerton Alves, Ricardo Carvalho, Regiane Alves, Fernando Battistetti e arquivos de divulgação. Foto capa - Ewerton Alves

Diagramação e finalização Hugo Colombini Produção Textual

Ricardo Carvalho/Regiane Alves Acompanhamento produção gráfica Daiana Scaldelai

Produção

Neomarc Comunicação - Assessoria Coplana - Socicana - Coopecredi

Redação e correspondência

Avenida Antonio Albino, 1640 - Guariba - SP.

Tiragem: 2.800 exemplares.

Fale Conosco

EXPEDIENTE

Uma publicação das entidades

BALANCETE 16

SOCICANA

(3)

Quando imaginávamos que o ano já estava concluído, o final de dezembro veio com a boa nova da obtenção da Certificação BRC para o “Amendoim Coplana”. Fruto do trabalho de uma equipe dedicada, essa conquista é de todos: produtores, colaboradores, gestores e diretores da Cooperativa.

Na verdade, uma conquista pela postura de colaboradores dos diversos departamentos e áreas da Coplana, empenho de produtores de amendoim e daqueles que não produzem o grão.

A todos, os nossos parabéns! A certificação é também um incentivo que reforça o fato de estarmos no caminho certo. Caminho este em constante transformação. Neste número da revista, o leitor poderá saber detalhes deste assunto, que nos trouxe orgulho e também um sentimento de grande responsabilidade. Teremos de manter os elevados índices de qualidade alcançados.

Nesta edição ainda, reportagem sobre os resultados da Pesquisa de Opinião, realizada em 2010, que identifica o índice de satisfação dos cooperados com os serviços e iniciativas da Cooperativa.

Entre outros temas, o encerramento da Rodada dos Núcleos, o encerramento de safra da Usina

São Martinho e um artigo sobre etanol.

Aproveitando a oportunidade, este é um momento propício para uma avaliação de 2010.

Um ano, no mínimo, intenso em que todos tivemos de ir além das próprias forças, remodelar o que havia sido planejado e lidar com os imprevistos.

Acredito que fizemos um bom trabalho, não isento de erros, é claro. Acredito também que em 2011, teremos de fazer muito melhor, pois faz parte de nossa trajetória, mudar sempre, evoluir e reinventar.

Portanto, sabemos que será necessário criatividade, trabalho e humanidade. Isso mesmo, porque nossas organizações são feitas para e por pessoas. E só avançaremos se tivermos, além da competência profissional, nosso lado humano presente em cada ação. Não poderá ser de outro jeito. Feliz 2011!

EDITORIAL

Francisco Antonio de Laurentiis Filho

Presidente Coplana

Presente, não.

Conquista de Natal!

food

TM

certificated

BRC

EwertonAlves

(4)

Coplana divulga resultados da pesquisa de opinião 2010

OPINIÃO

Divisão de Grãos

O item Qualidade dos Serviços Prestados obteve 94% de aprovação, em relação à competência técnica e cordialidade dos colaboradores.

Quanto à produção agrícola, o predomínio é da composição da cultura de cana-de-açúcar associada ao amendoim. Nesse caso, cerca de 75% julgam que o nível de informações recebidas referente ao “negócio amendoim” está adequado.

Divisão

Técnico-Comercial

A linha de produtos de insumos agrícolas está atendendo, entre total e parcial, a 92% dos cooperados que responderam a esse item.

No que tange à prestação de serviços, que inclui a qualidade e competência técnica, o resultado foi bastante positivo:

86% avaliaram como ótimo.

Sobre a política de comercialização, referente a preços, financiamento, entre outros, a área de insumos agrícolas apresentou um nível de aprovação favorável:

69,5% avaliaram como ótimo.

Na política de crédito para a comercialização de insumos agrícolas, a avaliação foi positiva, com 66% de aprovação. A assistência técnica conta com 88% de avaliação entre boa e ótima.

Gestão

da Cooperativa

A gestão administrativa da Cooperativa apresentou índice de satisfação de 85%

dentre os cooperados que responderam à pesquisa. Em relação à gestão financeira da Coplana, especificamente no comportamento frente

à crise financeira mundial 2008/2009, 86% dos cooperados responderam que foi satisfatório, com destaque para a filial de Dumont, com índice de satisfação de 94%. No que tange à solidez patrimonial da Cooperativa, 78% avaliaram como ótima.

Perfil do Cooperado

A produção agrícola, como já foi mostrado em pesquisas anteriores, tem o predomínio absoluto da cultura de cana- de-açúcar (97%), seguida pelo amendoim (35%), pecuária e milho (16%), citrus e soja (13%).

As atividades juntas somam mais de 100%, devido a produtores que atuam em mais de uma cultura.

De acordo com a pesquisa, 70%

dos cooperados que responderam, avaliam que a Coplana é parceira integral na condução dos negócios.

E 76% afirmam que a imagem da Cooperativa está entre boa e ótima.

As ações ambientais têm a aprovação de 71% dos cooperados, sendo que 26%

apontaram a necessidade de ampliação desses

programas.

Dando continuidade ao processo de aperfeiçoamento da Cooperativa, a diretoria realizou mais uma pesquisa de opinião junto aos cooperados de Guariba, Jaboticabal, Taquaritinga, Dumont e Pradópolis.

O objetivo é medir o nível de satisfação quanto ao modelo de gerenciamento e resultados alcançados.

Também é possível

identificar necessidades

de melhorias na gestão,

serviços e produtos

oferecidos.

(5)

1 O supervisor de vendas da Dupont, Cláudio Mansur, no Dia de Campo sobre herbicida para cana; 2 Ignácio José Godoy -

especialista genético em amendoim (IAC); 3 O secretário de Agricultura, Abast. e Meio Ambiente de Jabot., Fábio Trevisoli, no Encontro do Amendoim; 4 Amauri Frizzas, supervisor de Desenv. Téc. Comercial da Coplana, durante palestra no Encontro do Amendoim; 5 Izildinha Carneiro Leão Penariol - coord. Núcleo de Jaboticabal; 6 Sérgio de Souza Nakagi - vice-coordenador;

7 Carlos A. Borba, Coord. de Cana de Terceiros da São Martinho no encerramento de safra; 8, 9 e 10 Membros do Núcleo de

Pradópolis durante a Rodada: Leila Borsani - coord. Núcleo Mulher, Paulo Fonzar - coord. Núcleo Pradópolis e Guilherme Zamproni - cooperado; 11, 12 e 13 Cooperados presentes na Rodada do Núcleo de Dumont - Manoel Carneiro, Joaquim Donegá e Frank Polegato; 14 Núcleo Jovem na reunião de encerramento de 2010; 15 Encerramento da Safra da São Martinho ocorreu na Socicana, Perina - pres. Socicana, Luiz Antônio Cera Ometto - pres. Cons. Administração do Grupo São Martinho e Nelson Marinelli - Sup.

Relações Inst. Gestão Riscos; 16 Diretores e executivos do Grupo São Martinho e da Socicana durante a confraternização.

Fotos 1, 2, 3, 4, 6 - Ricardo Carvalho; fotos 8, 9, 10, 11, 12, 13 - Regiane Alves; fotos 5, 14 - Ewerton Alves; fotos 7, 15, 16 - Fernando Battistetti.

Reuniões técnicas e integração com o produtor marcam 2010

EVENTOS

1

9 12 13

16 15

14

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5 6

3

7

4

8

10 11

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Coopecredi adota

nova identidade visual do Sicoob

A nova logomarca do

Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) foi lançada em 2010 e a Coopecredi passou a adotá-la recentemente em sua comunicação. A partir de então, a marca da Coopecredi está atrelada ao Sicoob em todos os materiais utilizados para veicular informações da Cooperativa.

A alteração na identidade visual do Sistema Sicoob tem por objetivo padronizar a identidade das cooperativas singulares e fortalecer a visibilidade do sistema.

Na nova logo, há o conceito de valorizar as pessoas e enfatizar a credibilidade e a solidez do cooperativismo de crédito. O ícone do Sicoob representa o Sistema, contemplando as Singulares (triângulo azul), Centrais (triângulo verde escuro) e Entidades do Sistema (triângulo verde claro).

COMUNICAÇÃO

São as cooperativas do Sicoob unidas em uma só marca. A mudança também simboliza o novo período de desenvolvimento do Sistema.

O sistema Sicoob serve a mais de 1,9 milhão de associados, organizados em 576 cooperativas de crédito singulares, 14 centrais, uma confederação e um banco cooperativo. Juntas, essas entidades constituem o maior sistema cooperativo de crédito brasileiro, presente em 23 unidades da federação. Embora já inserido em médios e grandes centros urbanos, o Sicoob atua, predominantemente, nas pequenas comunidades onde prioriza a agregação de renda.

Na Coopecredi, a mudança da marca será gradativa, priorizando o uso de materiais já produzidos ou impressos, o que evitará, por exemplo, o descarte de papel. Trata-se de mais uma ação de rotina dentro da política de sustentabilidade da Cooperativa.

O produtor é chamado a exercer sua cidadania

Fevereiro e março são os meses em que a Coplana, a Socicana e a Coopecredi realizam, cada uma, a sua Assembleia Geral Ordinária. Este é o momento máximo do processo democrático das Cooperativas e Associação. Durante cada AGO, são apresentadas as principais iniciativas do exercício anterior e números que conduziram a entidade. Meses antes, gestores, executivos e diretores realizam o trabalho de transformar dados em informações transparentes e de

interesse do produtor rural.

Participar é ter o compromisso de exercer direitos e deveres. O

produtor rural está convidado a participar das Assembleias, a opinar

e sugerir ações que contribuam para a evolução de todo o modelo de

organização da classe.

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(8)

RESPONSABILIDADE

Colaboradores participaram de sorteios durante a Sipat

Peça teatral discute obesidade e alimentação

Uma semana para

discutir a segurança

no trabalho e em casa

Saúde

dos pequenos

C omo forma de orientar os colaboradores para um comportamento seguro no trabalho e ambiente doméstico, a Coplana, a Socicana e a Coopecredi promoveram, no segundo semestre de 2010 (27/09 a 1/10), a 23ª Sipat. A Semana Interna de Prevenção do Acidente do Trabalho é organizada pela Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). “Devemos estar atentos à segurança em todos os aspectos”, explicou Vicente Reli da Silva, presidente da Cipa de Jaboticabal.

Uma das palestras abordou o tema “Depressão”.

A psicóloga Ana Carolina Sobreiro, do Grupo São Francisco, ressaltou o preconceito em torno da doença, desconsiderada por muitos, mas que precisa ser tratada com ajuda profissional. Entre os sintomas estão aumento da pressão arterial, fadiga ou perda de energia, diminuição da capacidade de raciocínio e alterações no peso e sono. Auxiliam no tratamento exercícios físicos, psicoterapia, medicamentos e o apoio familiar.

A Coplana, a Coopecredi e a Socicana, em parceria com o Grupo São Francisco de Ribeirão Preto, realizaram, em outubro, a Festa do Dia das Crianças. O evento ocorreu em Guariba e foi dirigido a filhos de colaboradores, associados e cooperados. No evento, orientações sobre saúde infantil, com foco para obesidade e alimentação saudável, apresentação de peça teatral e outras atividades recreativas.

Outro tema foi “Segurança no Lar”, discutido pela enfermeira Estefânia Piza. Ela lembrou que os acidentes em casa são muito frequentes. Choques elétricos estão entre os principais. É muito comum a pessoa usar vários aparelhos na mesma tomada, o que é sempre arriscado. É importante também colocar protetores nas tomadas para prevenir acidentes com crianças. Outros perigos domésticos são os objetos cortantes como facas e tesouras, deixados ao alcance dos pequenos, além dos produtos como desinfetantes e inseticidas.

Para descontrair, houve uma peça teatral sobre uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual), planejamento orçamentário e lazer.

O supervisor de Recursos Humanos e presidente da Cipa em Guariba, Luiz Chiquiteli, ressaltou que acidente não escolhe vítima. “Qualquer um pode sofrer o acidente. Temos programas de segurança em vigor. Precisamos da conscientização do colaborador e estamos conseguindo atingir nossos objetivos.”

Desde março de 2010, as entidades, em parceria com o Departamento de Medicina Preventiva - Pró-Saúde do São Francisco, promovem palestras mensais com temas que vão da qualidade de vida à prevenção de doenças crônicas.

RicardoCarvalho

RicardoCarvalho

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Conheça benefícios dos Cartões Coopecredi

Ao utilizar o Sicoobcard MasterCard Gold e o Sicoobcard MasterCard Standard você organiza melhor as contas mensais. Ao manter dinheiro ou cheque na carteira, também tem maior segurança nas suas compras.

Prazo: compras no Brasil e no exterior em mais de 25 milhões de estabelecimentos com a bandeira MasterCard e até 40

dias para pagar, sem juros.

Poder de compra: com o Sicoobcard MasterCard, o parcelamento das compras tem dois limites: um para compras à vista

e outro para parceladas.

Saques: saques e parcelamento em até doze vezes, com pagamento via fatura mensal.

Sicoobcard online: o cliente acessa o www.sicoobcard.com.br, para informações sobre limites, faturas,

consulta de pontos, pagamentos, transferências, entre outros.

Prêmios: no Sicoobcard MasterCard, a cada US$ 1,00 (um dólar) em compras, ou o equivalente em reais,

o cooperado ganha 1 ponto no Programa, que pode ser trocado por produtos e assinaturas de revistas.

Conta corrente: pagamento das contas e saques com débito automático na conta corrente.

Cartão Gold

O Sicoobcard MasterCard Gold oferece um serviço diferencial.

O cliente tem a opção de trocar os pontos por milhas aéreas.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE NOVEMBRO DE 2010

30/11/2010 30/11/2009 % 30/11/2010 30/11/2009 %

ATIVO CIRCULANTE 611.751.319 377.981.238 62 PASSIVO CIRCULANTE 503.927.542 253.877.113 98

DISPONÍVEL 1.005.868 434.391 132 DEPÓSITOS 279.012.428 174.496.549 60

Caixa e Bancos 1.005.868 434.391 132 Depósitos a Vista 15.740.209 9.098.889 73

TITULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 84.812.043 155.012.161 (45) Depósitos a Prazo 263.272.218 165.397.659 59

Títulos de Renda Fixa 84.812.043 155.012.161 (45) OPERAÇÕES DE CRÉDITO 212.715.625 67.686.549 214

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 287.754.272 76.315.529 277 Financiamentos Rurais Repasse 212.715.625 67.686.549 214

Centralização Financeira-Cooperativas 287.754.272 76.315.529 277 OUTRAS OBRIGAÇÕES 12.199.489 11.694.016 4

OPERAÇÕES DE CREDITO 233.887.882 144.154.848 62 Sociais e Estatutárias 1.541.180 1.223.583 26

Financiamentos Rurais e Empréstimos 234.348.753 144.684.001 62 Fiscais e Previdenciárias 122.271 160.822 (24)

Prov. s/Financiamentos e Empréstimos (460.872) (529.153) (13) Diversas 10.536.038 10.309.611 2

OUTROS CRÉDITOS 4.291.254 2.064.308 108

Diversos 4.291.254 2.064.308 108 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 64.869.337 95.904.953 (32)

OPERAÇÕES DE CRÉDITO 40.832.522 75.837.658 (46)

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 29.278.347 35.012.525 (16) Financiamentos Rurais Repasse 40.125.479 75.086.004 (47)

OPERAÇÕES DE CREDITO 4.429.850 14.281.008 (69) Crédito Rural-Securitização 707.043 751.653 (6)

Financiamentos Rurais e Empréstimos 3.722.808 13.529.354 (72) OUTRAS OBRIGAÇÕES 24.036.816 20.067.296 20

Crédito Rural-Securitização 707.043 751.653 (6) Outras Obrigações 24.036.816 20.067.296 20

OUTROS CRÉDITOS 24.848.497 20.731.517 20

Depósito Judicial 24.833.862 20.680.556 20 PATRIMÔNIO LIQUIDO 81.342.442 69.718.194 17

Outros Valores e Bens 14.635 50.961 (71) Capital Social de Domiciliados no Pais 53.476.475 47.550.791 12

Reserva Legal 11.482.501 10.043.784 14

PERMANENTE 9.109.655 6.506.498 40 Sobras acumuladasReserva Especial p/Financiamento 5.246.746 4.146.746 27

INVESTIMENTOS 7.620.672 5.487.834 39 Sobras no 1º semestre 2010 5.574.338 4.225.495 32

Ações Cotas - Bancoob 2.646.558 899.275 194 Sobras no 2º semestre 2010 5.562.382 3.751.377 48

Ações Cotas - Cocecrer 4.974.115 4.588.558 8

IMOBILIZADO DE USO 1.488.982 1.018.664 46

Moveis, Equiptos, Veículos, Informática 1.488.982 1.018.664 46

TOTAL DO ATIVO 650.139.321 419.500.261 55 TOTAL DO PASSIVO 650.139.321 419.500.261 55

Diretor Presidente Marcos Francisco de Moraes

Contador CRC 1SP239541/O-1 CPF 044.787.358-08

COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DOS PLANTADORES DE CANA DA ZONA DE GUARIBA AV. ANTONIO ALBINO Nº 1640 - GUARIBA - SP CNPJ. 44.469.161/0001-02 BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE NOVEMBRO DE 2010

Ismael Perina Junior

ATIVO PASSIVO

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Reunião em Jaboticabal com ótimo público

Desafios

Participação do Sescoop

Coplana conclui

Rodada dos Núcleos

A diretoria da Coplana organizou, nos meses de outubro e novembro, reuniões nos Núcleos de Desenvolvimento de Taquaritinga (20 de outubro), Guariba (21 de outubro), Dumont (27 de outubro), Pradópolis (4 de novembro) e Jaboticabal (18 de novembro). No encerramento da Rodada dos Núcleos 2010, em Jaboticabal, houve a presença da equipe de Organização do Quadro Social do Sescoop/SP (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo). Na última edição da revista, nossa reportagem esteve nas reuniões de Taquaritinga e Guariba.

Nesta edição, acompanhe informações sobre os demais encontros.

O objetivo da iniciativa é discutir os cenários de mercado, a sustentabilidade da economia baseada no agronegócio e as principais realizações da Coplana em 2010.

Estiveram presentes o vice- presidente da Cooperativa, Roberto Cestari, e o superintendente, José Arimatéa Calsaverini, além da gerente do Departamento Jurídico, Marta Maria Gomes dos Santos, e do gerente Geral da Socicana, Cézar Gonzales.

“Hoje, o cooperativismo brasileiro abrange todos os setores. Temos cooperativas de trabalho, saúde, transporte. Esse modelo, com a ajuda da Ocesp [Org. Cooperativas do Estado de São Paulo] e OCB [Org.

das Cooperativas Brasileiras], está se fortalecendo. Isolados, em qualquer setor, não há condições para uma economia forte”, comentou Roberto Cestari.

José Arimatéa citou os principais desafios do setor. “O meio ambiente envolve a legislação. Sabemos que o produtor de cana tem um grande papel a desempenhar na preservação e existe uma agenda positiva sendo cumprida pelos produtores. Outra questão é a mecanização do plantio e colheita, relacionada ao fim da queima, que trará desafios de incorporação de tecnologia e maior união entre os produtores, inclusive do trabalho em condomínios.”

Representantes do Sescoop estiveram presentes no encerramento da Rodada de Núcleos, em Jaboticabal, com o objetivo de trocar experiências. O sistema criou, em setembro de 2010, o Núcleo de Organização do Quadro Social (OQS).

A analista de projetos sociais, Roseli Maria Prado, falou da presença da equipe na Rodada da Coplana. “O nosso objetivo de estar aqui é conhecer uma cooperativa importante, com um trabalho organizado, que sirva de exemplo como boa prática para outras cooperativas. E, além disso, ela aprimora funções importantes com o quadro social, como a educação, informação e capacitação técnica. O cooperado precisa ser informado sobre cenário, negócios da cooperativa, para que isso contribua com ele na gestão da propriedade.”

NÚCLEOS

RicardoCarvalho RegianeAlves

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Opiniões

Ficamos muito satisfeitos pela excepcional participação dos cooperados e também pela qualidade das informações que nossos colaboradores, diretores e superintendente passaram com muita transparência, de uma maneira bem simples, e compreensível.

Sérgio de Souza Nakagi

Vice-coordenador do Núcleo de Jaboticabal

Por mais que pensemos

que estamos bem esclarecidos, numa reunião dessas nós sempre aprendemos algo a mais. Passamos a compreender e nos adaptar melhor ao processo atual político do país.

Guilherme Zamproni

Cooperado de Pradópolis

No momento, o que nos preocupa é o meio ambiente, pela indefinição, e os custos da produção. Tudo tem de ser bem pensado e a mecanização não é diferente. Temos de escolher a melhor forma de fazer.

Frank Polegato

Cooperado de Dumont

Não é brincadeira a situação que vive hoje o produtor. O problema ambiental é sério e temos de estar cientes do que é necessário fazer.

Joaquim Donegá

Cooperado de Dumont

Superou a minha expectativa. O cooperado foi muito bem elucidado em relação às dúvidas que tinha nas questões de meio ambiente, produtividade e perspectivas do agronegócio para 2011.

Paulo Fonzar

Coordenador do Núcleo de Pradópolis

A colheita mecanizada vai ao encontro do trabalho que está sendo feito na área ambiental. O produtor tem de buscar conhecimentos, se adequar sobre esse sistema novo de colheita.

Leila Salomão Borsani

Coordenadora do Núcleo da Mulher

A Coplana tem tido essa prática há alguns anos e a cada dia tem mais presença de cooperados. Na minha propriedade estamos queimando somente 2% da área. O que precisamos é partir para a mecanização do plantio. Em outros setores já usamos tecnologia de ponta.

Manoel Carneiro

Cooperado de Dumont

Cooperado de Dumont anima debate sobre desafios para 2011

RegianeAlves

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VII Encontro Sobre a Cultura do Amendoim

A Unesp (Universidade Estadual Paulista), campus de Jaboticabal, promoveu, nos dias 25 e 26 de novembro, o VII Encontro Sobre a Cultura do Amendoim.

A Coplana foi uma das entidades que apoiaram a realização e, dentre o público, participaram produtores rurais, universitários, agrônomos e empresas.

O coordenador geral da iniciativa e professor adjunto de Fisiologia Vegetal da Universidade, Pedro Luís da Costa Aguiar Alves, falou do perfil do evento. “Neste ano, inserimos um debate sobre a relação da cultura do amendoim com a cana- de-açúcar. O amendoim é muito importante para a região, envolvendo pelo menos seis municípios diretamente. De 30% a 40% da mão de obra que trabalha no amendoim é proveniente da própria cidade. Entretanto, o amendoim está migrando para outros locais e Estados. Assim, através desse debate, pretendemos promover, entre o amendoim e a cana-de-açúcar, um casamento harmonioso.”

O gerente da Divisão de Grãos da Coplana, Dejair Minotti, iniciou o ciclo de palestras com o tema “Situação atual do mercado e perspectivas para o produtor de amendoim”. Ele comentou que no final de 2009 houve uma diminuição na oferta de área para amendoim. Já 2010 foi marcado por menor oferta do produto e entrada de empresas sem know-how no setor. Este ano também foi apontado como ruim para exportação, devido à desvalorização do dólar em relação ao real.

AMENDOIM

Exportação

Sobre o peso da exportação nos resultados, Minotti lembrou que o comércio externo tem grande importância na sustentação do preço interno. “No caso da exportação de amendoim, a relação euro/

dólar tem influência por causa da comunidade europeia. O fortalecimento do euro ajuda nossos preços. O mercado europeu aumenta as compras e trabalha com estoque.” Ampliar as exportações seria uma solução para maior sustentação do preço interno. Entretanto, reduzir custos deve ser

Encontro do Amendoim discute futuro da cultura

RicardoCarvalho

EwertonAlves

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O professor doutor do Departamento de Fitossanidade, Joaquim Gonçalves Machado Neto, falou sobre segurança no trabalho e agrotóxicos. O palestrante explicou vários aspectos da aplicação da norma.

“A área de segurança no setor agrícola tem de atender a uma legislação específica, que é a NR 31, norma regulamentadora de segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura. Ela equilibrou todas as obrigações para o empregado e empregador. É uma norma bastante detalhada, que descreve, por exemplo, como deve ser o transporte de trabalhadores, as medidas de proteção pessoal, aquisição e estocagem de produtos e meio ambiente.”

Amendoim em

Áreas de renovação

NR31

Um dos diferenciais do VII Encontro em relação às edições anteriores foi o debate sobre o futuro da cultura do amendoim nas áreas de renovação de cana. Dejair Minotti falou sobre a perspectiva da Coplana. “A Cooperativa sempre defendeu a rotação de cana com o amendoim.

Isso permite que um pequeno produtor de cana se torne um médio ou grande produtor de amendoim, o que contribui para maiores rendimentos.”

De acordo com Minotti, o Estado de São Paulo, ao contrário de colocações de que está perdendo área para outros Estados, é responsável por 80% da produção brasileira. “A produção de amendoim em São Paulo é realizada quase que totalmente em áreas de reforma de cana.”

Dentre as oportunidades que o

cultivo da leguminosa possibilita, estão: produção de alimentos em áreas de biocombustíveis;

nutrientes no solo; preservação do produtor na atividade;

possibilidade de o Brasil voltar a ser um grande exportador de grão para alimentação humana;

possibilidade de exportar pasta e farinha de amendoim; exploração do mercado externo, onde a demanda é ilimitada.

Participaram do debate também o agrônomo da Copercana, Augusto Strini Paixão, o engenheiro de alimentos, Masaharu Nagato, do Programa Pró-Amendoim da Abicab (Associação Bras.

da Ind. de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados), o agrônomo da Usina Bonfim- Cosan, Rogério do Nascimento, o prefeito de Dumont, Adelino da Silva Carneiro, o secretário de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente de Jaboticabal, Fábio Trevisoli, e o secretário da Agricultura de Tupã, Edson Schiavon.

uma busca permanente.

Além disso, todo o processo deve ser pautado pela qualidade.

“A manutenção da qualidade do amendoim depende muito do que nós chamamos de atividade de pós-colheita, visando principalmente à exportação.

É uma cultura que começa de trás para frente. Em nada vai adiantar o suor do produtor, sem que exista uma estrutura de pós-colheita adequada. A Coplana busca, cada vez mais, baixar os custos e aprimorar os processos, aumentando as exportações”, concluiu Minotti.

Pedro Aguiar Alves falou dos benefícios da rotação

RicardoCarvalho

(14)

Coplana conquista

certificação internacional

Certificação atesta qualidade dos processos da Unidade de Grãos e assegura continuidade

das exportações do amendoim à UE

CERTIFICAÇÃO

E m dezembro, a Unidade de Grãos da Coplana conquistou a certificação europeia BRC (British Retail Consortium). O resultado, comemorado por gestores, diretores e produtores rurais, atesta o compromisso da Cooperativa com a qualidade e consolida o reconhecimento dos grandes clientes externos. Desde que abriu o mercado internacional ao amendoim brasileiro, a Coplana coleciona vitórias junto às grandes indústrias de alimentos internacionais. O Amendoim Coplana foi conquistando a preferência e confirmando o status de alimento altamente selecionado em um dos setores mais competitivos do mundo.

Com a certificação, a Copla- na tem a garantia da continui- dade das exportações a países da União Europeia. A auditoria, que confirmou a aprovação, foi realizada nos dias 14 e 15 de de- zembro.

O vice-presidente da Copla- na, Roberto Cestari, comentou que se trata de mais um mo- mento de avanço. “Esse é um trabalho desenvolvido em equi- pe. Descobrimos ano a ano que podemos mais.”

Cestari lembra que a Coplana sempre acreditou no amendoim, dentro da rotação de culturas, e

que o setor de alimentos tem exigências crescentes. “Nosso futuro está na busca de tecno- logia e qualidade. Valorizar a qualidade colaborou muito para que chegássemos à certifica- ção.”

food

TM

certificated

BRC

Já na primeira auditoria, a Unidade de Grãos alcançou a graduação “A”, máxima exis- tente, como explica o ge- rente da Divisão, Dejair Minotti.

“Foram dois anos de muito tra- balho e sempre com o apoio da diretoria. Extraoficialmente, alcançamos uma graduação que é difícil de conseguir numa primeira auditoria de certifica-

Coplana conquista

certificação internacional

Certificação atesta qualidade dos processos da Unidade de Grãos e assegura continuidade das exportações do amendoim à União Europeia

CERTIFICAÇÃO

food

TM

certificated

BRC

Dejair Minotti, ger. Divisão de Grãos

ção. Obtivemos graduação em primeiro grau, o que vem cor- roborar o esforço de toda a Co- plana e do pessoal envolvido na Unidade de Grãos.”

A coordenadora de Gestão de Qualidade da Unidade de Grãos, Juliana Mendonça, agradeceu o empenho da equipe. “Todos os profissionais são responsáveis pela conquista, que expressa o excelente nível operacional da Unidade. Sempre contamos com o apoio da alta gerência e dire- toria, já que a implantação dos programas foi uma decisão dos executivos e da diretoria da Co- plana.”

EwertonAlves EwertonAlves

(15)

Implantação de programas de qualidade

Diretores, Gestores e Colaboradores da Unidade de Grãos comemoram conquista da BRC

Implantação de programas de qualidade

Diretores, Gestores e Colaboradores da Unidade de Grãos comemoram conquista da BRC

“Entre os benefícios, está a garantia de que processos e produtos estão plenamen- te adequados aos conceitos do

“alimento seguro”, acrescentou

Em meados de 2004, a Uni- dade de Grãos da Coplana co- meçou a implantar o programa 5S, base da estrutura de qua- lidade, higiene e organização.

Posteriormente, vieram os pro- gramas como o “Boas Práticas de Fabricação”, relacionado à higiene operacional e ambien- tal. Num terceiro momento, foi aplicada a “Análise de Perigos de Pontos Críticos de Controle”

(APPCC), responsável por ava- liar os perigos químicos, físicos e biológicos dentro da área in- dustrial, que possam afetar o produto. O próximo passo foi a BRC, atendendo a uma exigên- cia do mercado europeu para a continuidade da exportação do amendoim.

A implantação começou em 2008 e houve a necessidade de Juliana. Para isso, a rotina da

Unidade acompanha o Manu- al da Qualidade, em auditorias internas, sistemas de rastreabi- lidade, manutenção preventiva, controle de contaminações, ar- mazenamento, controle de pro- dutos e processos e pessoal. Os

O dia a dia

dentro da Norma

treinamentos são constantes, há restrições de acesso e circulação de pessoal e cuidado especial com a higiene, além do uso de roupas de proteção. “Todas as metodologias aplicadas visam à eliminação de riscos de conta- minação do produto”, completa a coordenadora de Qualidade.

Programas de Qualidade

Processadora de Classe Mundial

“Durante as duas últi-

mas décadas, os mercados de alimentos e de matérias- -primas para a produção de alimentos têm passado por uma acentuada globa- lização e integração. Junto com este processo, aumen- tou a importância da cer-

tificação, que substituiu as antigas relações informais de confiança, base dos ne-

gócios no passado.

O objetivo é garantir a segurança dos alimentos, mesmo quan- do produzidos a milhares de quilômetros de onde serão consumidos. Neste cenário, as empresas capazes de se enquadrar nos padrões internacionais garantem sua presença no mercado global, e conquistam uma vantagem competitiva vital.

Aquelas que se acomodam ficam restritas aos mercados locais, que hoje já são pequenos demais para comportar o crescimento da produção.

Assim, tendem a perder ainda mais sua relevância, na medida em que até mesmo as principais indústrias nacionais de “snacks” e confeitos se interna- cionalizam e elevam seus níveis de exigência. Ao obter a certificação BRC, a COPLANA dá mais um passo decisivo na sua evolução como uma PROCES- SADORA DE ALIMENTOS DE CLASSE MUNDIAL.”

José Arimatéa Calsaverini - Superintendente Coplana

EwertonAlves RicardoCarvalho

(16)

ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBA

BALANÇO PATRIMONIAL

Período : 01/10/2010 a 30/10/2010

Emissão: 06/01/2011

Ismael Perina Júnior - Presidente HELIJA - Organização Contábil S/S Ltda ANTONIO CARLOS IJANC’

CNPJ: 48.663.470/0001-61

ATIVO PASSIVO

Página: 01

investimentos para adaptações de processos e estruturas. Uma consultoria especializada deu o suporte, atuando junto à equipe gestora. A certificação é reva- lidada anualmente por organis-

Origem BRC

mos independentes aprovados e, assim, a equipe tem um pla- no de ação permanente para manter os resultados. No caso da Divisão de Grãos, a certi- ficação deu-se pela empresa SGS System Certification.

Para o cooperado, a certifi- cação comprova que o amen- doim entregue na Cooperativa tem garantia de qualidade e rastreabilidade. A norma con- templa também o acompanha- mento técnico do amendoim no campo, como uso de defensi- vos e condições de trabalho.

O produto que entra na Co- plana tem assegurada a qua- lidade prévia; é classificado de acordo com padrões legais e também exigidos pelo cliente.

Isso traz valor agregado e facili- ta a comercialização no merca- do externo.

Juliana Mendonça, Coord. Qualidade

A BRC, também denominada de Norma Global de Segurança de Alimentos, foi publicada em 1998 para produtores de ali- mento com destino ao mercado varejista do Reino Unido. A nor- ma é atualizada regularmente e reflete o que há de mais com- pleto em segurança de alimento.

Hoje, é usada mundialmente.

EwertonAlves

RicardoCarvalho

ATIVO 8.815.219,14

CIRCULANTE 2.482,22

DISPONÍVEL 2.482,22

NUMERÁRIO 380,95

BANCOS C/ MOVIMENTO 2.101,27

NÃO CIRCULANTE 8.812.736,92

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 8.123.652,63

BANCOS C/ APLICAÇÃO 8.104.977,56

OUTROS CRÉDITOS 9.356,10

(-) PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS (12.285,42)

CONTAS A RECEBER 21.604,39

PERMANENTE 689.084,29

INVESTIMENTOS 435.406,46

IMOBILIZADO 261.024,26

IMOBILIZADO - INCORP (7.346,45)

IMOBILIZADO - DEPART.TECNICO 0,02

PASSIVO 8.815.219,14

CIRCULANTE 240.157,95

CIRCULANTE 240.157,95

FORNECEDORES 42.247,97

CONTAS A PAGAR 41.228,89

OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS 29.408,69

ENCARGOS SOCIAIS A RECOLHER 17.408,38

IMPOSTO A RECOLHER 7.574,78

PROVISÕES 102.289,24

NÃO CIRCULANTE 4.400,00

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 4.400,00

EXIGIVEL A LONGO PRAZO 4.400,00

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 8.570.661,19

RESERVA DE CAPITAL 7.992.134,84

RESERVA DE CAPITAL 59.504,86

RESERVAS DO IMOBILIZADO 7.932.629,98

RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 0,01

RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 0,01

SUPERÁVIT/DÉFICIT ACUMULADOS 578.526,34 SUPERÁVIT/DÉFICIT ACUMULADOS 578.526,34

SUPERÁVIT DO EXERCICIO 578.526,34

Reconhecemos a exatidão do presente Balanço Patrimonial, cujos valores do Ativo e Passivo mais Patrimônio Líquido importam em R$ 8.815.219,14 (oito milhões, oitocentos e quinze mil, duzentos e dezenove Reais e quatorze Centavos). Nós que abaixo assinamos, membros do Conselho Fis- cal da Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba, nos termos dos Estatutos Sociais, tendo examinado as contas e demais documentos da Entidade, com referência ao exercício de 2008, declaramos que o presente Balanço Geral, reflete, fielmente, a escrituração das operações realizadas durante o ano e somos de parecer favorável a sua aprovação pela Assembléia Geral.

GUARIBA, 31 de outubro de 2010.

(17)
(18)

SAFRA

São Martinho encerra safra 2010/2011 com novo recorde

A Usina São Martinho realizou no dia 11 de dezembro, a reunião de encerramento de safra, junto à Socicana - Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba. Este foi o 11º encontro da usina na sede da Associação, que contou com a presença de produtores e familiares, gestores e diretores das duas entidades, como por exemplo, o presidente do Conselho de Administração do Grupo São Martinho, Luiz Antônio Cera Ometto. Na safra 2010/2011, o grupo superou 13 milhões de toneladas de cana moída, e confirmou mais uma vez o posto entre os maiores produtores de açúcar, etanol e energia do Brasil. Durante a reunião, além dos números da safra, o tema discutido foi sustentabilidade. O objetivo foi desmistificar o processo de certificação ambiental.

Tanto usina como produtores estão atendendo ao Protocolo Agroambiental, compromisso firmado com o Governo do Estado de São Paulo, para a eliminação da queima da palha da cana até 2014, em áreas mecanizáveis, e 2017, em áreas não mecanizáveis.

Daniel Lobo, que atua na área de sustentabilidade da Unica – União da Indústria de Cana-de-Açúcar - lembrou que o setor já atende a regras ambientais exigidas em diversas certificações. É necessário, além de iniciativas, também documentar para a comprovação.

Diretores e Executivos do Grupo São Martinho, da Socicana e da Unica no encerramento de safra que reuniu fornecedores na Associação

O presidente da Socicana, Ismael Perina, fala da longevidade dos negócios com base em interesses comuns

FernandoBattistetti RegianeAlves

(19)

com o setor industrial. Temos essa integração com todas as usinas da nossa área de ação e a cada ano fortalecemos este relacionamento.”

A Usina São Martinho, pela Ismael Perina Júnior,

presidente da Socicana, comentou sobre a parceria com a unidade industrial. “É o fundamento básico para o crescimento da empresa.

Já vem de longa data esse relacionamento entre usina e fornecedores. Qual é o interesse do produtor? É produzir cana, vendê-la adequadamente, receber pela matéria-prima entregue. E para a usina: ter matéria-prima de qualidade.

Isso faz um casamento perfeito para que as coisas andem bem e fluam naturalmente.”

Para Roberto Cestari, vice- presidente da Associação, a reunião tem grande valor simbólico. “No setor industrial e produtivo, essa parceria é muito relevante. Hoje, nós do setor produtivo, estamos comemorando um final de safra

segunda vez consecutiva, bateu o recorde mundial de moagem ao registrar 8,4 milhões de toneladas. O volume representa 64% do total produzido pela companhia nesta última safra e consolida a unidade como a maior usina individual do mundo, com crescimento de 3,6% em relação ao mesmo período da safra passada. Mário Ortiz, diretor Agroindustrial da São Martinho S/A, ressaltou a participação do fornecedor para o resultado.

“Esse é um dia bastante importante para a Usina, a celebração de uma grande safra. Mais um ano em que batemos o recorde de moagem, com grande participação, como sempre, dos fornecedores. Esse é o dia que a gente celebra a grande parceria entre a São Martinho e seus fornecedores.”

Marinho e Ismael parceria entre usina e produtor

Moagem (milhões ton.) 12,9 13,1 1,6%

Açúcar (ml ton.) 702,3 873,4 24,4%

Etanol (ml m³) 593,6 565,4 -4,6%

Anidro 226,4 258,4 14,1%

Hidratado 367,2 307,0 -16,4%

Produto Safra 2009/2010 Safra 2010/2011 Variação %

Moagem (milhões ton.) 8,4 2,7 2,0

Açúcar (ml ton.) 654,4 219,0 -

Etanol (ml m³) 311,5 77,8 176,1

Anidro 149,8 43,7 65,0

Hidratado 161,7 24,1 111,1

Produto Usina São Martinho Usina Iracema Usina Boa Vista

Detalhes do resultado da safra atual:

fonte: site São Martinho

FernandoBattistetti

RegianeAlves

(20)

TECNOLOGIA

Dia de Campo testa

novo herbicida para período seco

N o dia 24 de novembro, a Dupont realizou um Dia de Campo, em Jaboticabal, para apresentar um novo herbicida usado no controle de folhas largas e estreitas para a cultura da cana em período seco - fim de junho a início de setembro.

Participaram cooperados, representantes da fornecedora e corpo técnico da Cooperativa.

O supervisor de Desenvolvimento Técnico da Coplana, Amauri Frizzas, disse que a realização de eventos como o Dia de Campo traz um conhecimento mais prático. “A Coplana tem buscado firmar parcerias com empresas, para desenvolver novos produtos, reduzindo custos de produção e aumentando a produtividade para os cooperados.”

O supervisor de vendas da Dupont, Cláudio Mansur, falou da busca por soluções conjuntas.

“A parceria permite levar informação, tecnologia e novos produtos que desenvolvemos.”

O gerente de projetos de cana da fornecedora, David Tassara, explicou que o herbicida ainda está em fase de registro, mas a previsão é que a

comercialização se inicie em abril de 2011, quando começa a safra da cana.

No Dia de Campo, os participantes assistiram a uma palestra e puderam ver na prática o desempenho do produto. A Dupont, empresa parceira da Coplana, tem realizado eventos visando a uma maior qualificação e aperfeiçoamento técnico de cooperados e engenheiros agrônomos.

Produtor se informa sobre novas tecnologias

RicardoCarvalho

(21)

ANÚNCIO EDUCAÇÃO

(22)

O Núcleo Jovem Cooperativista da Coplana promoveu, no dia 15 de dezembro, a última reunião de 2010, com uma apresentação sobre “Manejo Integrado de Pragas: amendoim e soja”. A palestra foi ministrada por José Antonio Rossato Júnior, na Associação Regional dos Engenheiros e Arquitetos de Jaboticabal.

Rossato, que é agrônomo e mestre em Entomologia Agrícola pela Unesp, campus de Jaboticabal,

falou sobre a sustentabilidade na entomologia, ciência que estuda os insetos e as relações com o homem, plantas, animais e ambientes.

Entre as principais pragas da soja estão a lagarta, lagarta falsa-medideira e o percevejo. No caso do amendoim, o tripes, lagarta do pescoço

vermelho e o percevejo preto. O controle deste último inseto é complicado, uma vez que por habitar o solo, não há produto contra ele.

Ele comentou que o uso de plantas resistentes (soja e amendoim), adoção de controles biológico e cultural, defensivos agrícolas, como, por exemplo, inseticidas para atingir exclusivamente a praga desejada são alguns dos manejos visando à sustentabilidade.

Para ter êxito, o produtor deve levar em consideração técnicas corretas, economicamente viáveis e seguras para o meio ambiente, e um bom controle na aplicação dos produtos.

“É preciso controlar as pragas no momento correto. Eu posso conviver com a praga na lavoura, se estiver em níveis populacionais baixos.

Às vezes, o que ela me traz de prejuízo ao comer

uma folha ou ao sugar um grão, é menor que o custo de um operador em cima do trator, da hora- máquina desse equipamento e do inseticida a ser aplicado.”

As palavras de ordem são redução de custos.

“O correto é ser eficaz e produzir de forma mais barata. Se o mercado não está pagando mais e o preço não está aquilo que se espera, eu tenho que ser mais eficaz, reduzindo o custo de produção. É importante que o produtor busque maior capacitação,

informações diversas, como novas formas

de adubação, manejo de pragas, novas cultivares.

De uma safra para outra, muitas coisas mudam.”

Matheus Souza, membro do Núcleo, falou que o tema coincidiu com o clima e as lavouras.

“A palestra foi de excelente qualidade, com grande participação. No fim do ano, ocorre a aplicação de produtos para controle de pragas, e o manejo integrado de pragas indica ao produtor que ele não deve se basear somente no calendário.

Deve fazer antes uma amostragem de pragas para saber da necessidade de uma aplicação. Esse tipo de manejo visa à busca por maior lucro, além de não haver uso excessivo de agrotóxicos.”

A vice-coordenadora do Núcleo Jovem, Lidiane Pavani, analisou as atividades realizadas em 2010. “A avaliação é muito positiva. Estamos conseguindo trazer jovens para interagir, através de palestras técnicas. Está crescendo o interesse pelas atividades da cooperativa. Pretendemos realizar mais reuniões em 2011. Quanto mais informações trouxermos, melhor para o nosso aprendizado.”

O coordenador do Núcleo, Fernando Panobianco - Cooperativa valoriza atuação do jovem e busca novas lideranças

Manejo Integrado de Pragas

É tema da última reunião do Núcleo Jovem em 2010

SUSTENTABILIDADE

(23)

Nesse sistema, é importante conciliar diversos métodos de controle, levando em consideração o custo de produção e o impacto ambiental, reduzindo ao máximo o uso de agroquímicos.

Aproveita-se, portanto, a resistência natural das plantas às pragas e doenças. A prioridade é a adoção de práticas alternativas ou não químicas, tais como o uso de feromônios, biopesticidas, erradicação de hospedeiros alternativos, além da retirada e queima das partes vegetais afetadas.

Manejo integrado de pragas e doenças

Núcleo Jovem deve ter agenda cheia em 2011

Segundo o coordenador do Núcleo Jovem, Fernando Escaroupa Panobianco, para 2011, o

Núcleo deve realizar palestras e visitas. Dentre os temas: culturas alternativas à cana, preparo de solo e suas consequências - convencional, reduzido ou plantio direto -, plantio Syngenta de Olhaduras (PLENE), visita a uma fábrica de tratores e a uma usina, custos e agroecologia, ou seja, a geração de renda em áreas de preservação.

A vice-coordenadora do Núcleo, Lidiane Pavani, o palestrante Rossato Junior e o integrante do Núcleo, Matheus Costa

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também ser usado em cana queimada.

(24)

O CTC - Centro de Tecnologia Canavieira - anunciou no início de dezembro em Ribeirão Preto, a liberação para plantio comercial de duas novas variedades de cana-de-açúcar.

A CTC21 e a CTC22 formam a sexta geração de variedades lançada desde 2005 pelo centro de pesquisas - o mais importante do mundo no setor sucroenergético. O CTC é mantido por 160 unidades produtoras de açúcar, etanol e energia, além de associações que representam 12 mil fornecedores. O quadro associativo responde por 60% da moagem nacional de cana (550 milhões de toneladas em 2009).

Segundo o diretor superintendente do CTC, Nilson Zaramella Boeta, a obtenção das novas variedades está em linha com o compromisso do centro de pesquisas de atender aos diversos ambientes de produção do Brasil, inclusive os mais restritivos. “Para isso, investimos nos últimos anos na abertura de polos regionais de pesquisas, em áreas estratégicas do cultivo da cana-de-açúcar.”

Antes da liberação para cultivo, diz Boeta, as variedades CTC21 e CTC22 foram testadas para todas as variáveis agronômicas e industriais. Nos últimos anos, as novas variedades foram avaliadas com todos os detalhes técnicos por 25 empresas associadas, que representam os ambientes edafoclimáticos da cultura no Brasil.

O diretor de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), Tadeu Andrade, destaca que as duas novas variedades são de elevada precocidade, com alto teor de sacarose, recomendadas para manejo no início da safra, com colheita até os meses de julho e agosto. Ambas também

Melhoramento genético

CTC libera sua 6ª geração de variedades de cana-de-açúcar

CTC

apresentam, segundo ele, resistência às ferrugens marrom e alaranjada, ao carvão e ao mosaico, à escaldadura e ao amarelecimento. Em relação à broca Diatraea ou broca da cana, as variedades mostram resistência intermediária. “Durante os processos de hibridação, seleção e ensaios de competição, CTC21 e CTC22 foram comparadas às principais variedades hoje utilizadas no setor, e registraram indicadores superiores de produtividade agrícola, teor de sacarose e resistência a doenças”, ressalta Andrade.

Já o coordenador de Pesquisa &

Desenvolvimento, Arnaldo Raizer, salienta que as duas novas variedades adaptam-se melhor aos ambientes com potencial de produção médio e alto, em condições específicas encontradas principalmente nas regiões Centro-Sul e Nordeste.

“As soqueiras das duas variedades mostraram ótima brotação e longevidade, inclusive na colheita mecanizada de cana crua”, complementa o pesquisador. Raizer informa ainda que somente nos últimos três anos foram realizados 41 ensaios técnicos envolvendo a CTC21 e a CTC 22.

O diretor de Mercados & Oportunidades, Osmar Figueiredo Filho, adianta que as variedades de cana liberadas pelo CTC nos últimos cinco anos, um total de 20, ganharam a preferência das empresas associadas. De acordo com o executivo, nesse período elas tornaram-se predominantes na maioria das áreas de cultivo das empresas. “Ano a ano a área com as nossas variedades duplicou.

Hoje as CTCs ocupam índices de plantio acima

de 50% nas lavouras de diversas associadas,

dado relevante considerando principalmente esse

curto espaço de tempo”, diz Figueiredo Filho.

(25)

• Variedade muito precoce e de alto teor de sacarose, com ótimo fechamento de entrelinhas e alta produtividade agrícola.

As soqueiras apresentam ótima brotação e longevidade, inclusive na colheita mecanizada de cana crua. Com boa aptidão ao sistema de plantio mecanizado, CTC21 apresenta PUI (Período Útil de Industrialização) e teor de fibra médios.

É recomendada para início de safra, com moagem até o mês de agosto.

• Adaptada aos ambientes de médio a alto potencial de produção, não floresce nem isoporiza nas condições do Centro-Sul e do Nordeste. É altamente resistente às ferrugens marrom e alaranjada; ao carvão, mosaico, escaldadura e ao amarelecimento.

Apresenta reação intermediária à broca Diatraea ou broca da cana.

• Destaca-se pela alta produtividade, longevidade das soqueiras e rápido desenvolvimento. O teor de fibra é alto.

Apresenta longo PUI (Período Útil de Industrialização) e alto teor de sacarose no início da safra. As soqueiras apresentam boa brotação e longevidade, inclusive na colheita mecanizada de cana crua.

• Variedade com ótima aptidão ao sistema de plantio mecanizado. Adaptada aos ambientes de médio a alto potencial de produção, floresce e isoporiza. Sua colheita é recomendada até o mês de julho, nas condições do Centro-Sul.

Floresce muito nas condições do Nordeste. É altamente resistente às ferrugens marrom e alaranjada; ao carvão, mosaico, escaldadura e ao amarelecimento.

Apresenta reação intermediária à broca Diatraea ou broca da cana.

CTC21

CTC21

CTC22

CTC22

(26)

A cidade de Ribeirão

Preto, interior paulista e principal pólo produtor de etanol do País, foi palco de um momento histórico para o setor sucroalcooleiro. Diante de governantes, empresários, jornalistas e políticos, teve início a construção de um etanolduto que ligará a região à Paulínia, maior pólo de refino do Estado.

Trata-se de mais um passo no caminho rumo à liderança mundial no setor de biocombustíveis, possibilitando através de um melhor planejamento, estabilidade e previsibilidade da produção, atendermos a atual e futura demanda (interna e externa).

Pelo trecho de 202 quilômetros, que custará R$ 800 milhões, devem passar 12 milhões de metros cúbicos de etanol/ano. Esta é a primeira etapa de uma obra que deve passar por regiões produtoras como Goiás, Minas Gerais, São Paulo e do Rio de Janeiro. No total serão 850 quilômetros que devem passar por 45 cidades, a um custo médio superior a R$ 5,6 bilhões, e que terá como destino final o porto de São Sebastião (SP). Quando estiver pronto, o etanolduto terá capacidade para escoar 21 milhões de metros cúbicos do biocombustível.

Concomitantemente, o setor sucroenergético nacional vive a expectativa de que o Congresso dos EUA possa cortar os subsídios à produção de etanol de milho

ETANOL

Arnaldo Jardim

e as tarifas de importação que somados chegam a US$ 6 bilhões e vigoram há três décadas, o que praticamente inviabiliza as exportações do nosso combustível verde amarelo para o maior mercado consumidor do mundo.

Atualmente, nosso etanol paga 2,5% sobre o valor comercializado e mais US$ 0,54 por galão (3,8 litros).

Em paralelo ao esforço da nossa diplomacia em abrir novos mercados para o etanol, via combate das sobretaxas adotadas pelos países desenvolvidos, os trabalhos em prol da elevação das exportações de biocombustíveis também caminham em outra frente:

a transformação do combustível em commodity. Para tanto, o governo e entidades representativas do setor tem se empenhado em exportar a tecnologia para produção de etanol em países da América do Sul, América Central e África.

Além disso, vale destacar a parceria entre o Governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura de Piracicaba para a construção do Parque Tecnológico de Piracicaba (PTP), que terá até oito laboratórios, uma incubadora de empresas, universidade e centros de pesquisa, instalados em uma área de 680 mil m

2

.

Diante deste quadro, fica evidente que as demandas ficaram mais complexas, pois o setor sucroenergético se tornou estratégico para o País. Por isso, o Legislativo terá um papel

fundamental na elaboração e aprovação de propostas que sejam capazes de alicerçar o crescimento sustentável desta atividade econômica. Para tanto, defendo as seguintes propostas:

• Acabar com a insegurança causada pelo novo Código Florestal.

• Garantir a warrentagem como um instrumento anual, para evitar grandes oscilações de preços no período da entressafra.

• Fortalecer as comercializadoras e rever a atual estrutura de comercialização que penaliza o produtor.

• Estabelecer um tratamento tributário diferenciado para os biocombustíveis, com: alíquota nacional de ICMS; IPI diferenciado;

uso da CIDE como imposto ambiental e regulatório.

• O estabelecimento da bioeletricidade como fonte energética prioritária em complementariedade à energia hídrica.

Para que as expectativas de mercado se confirmem, empresas, governos e o setor produtivo precisam estar atentos para as novas exigências de um mercado em formação:

comercialização eficiente, respeito às normas socioambientais e investimentos permanentes em pesquisa e desenvolvimento.

Arnaldo Jardim é deputado federal, membro da Comissão de Minas

e Energia da Câmara dos Deputados

Referências

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