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AGO COPLANA AGO SOCICANA. Coopecredi entre as. dez maiores do Brasil IMPRESSO. Ano 8 - nº 64 Março/Abril 2010

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(1)

IMPRESSO

Fechamento Autorizado Pode ser aberto pelo ECT

Ano 8 - nº 64 Março/Abril 2010

AGO COPLANA

Coopecredi entre as

dez maiores do Brasil

AGO SOCIC ANA

(2)

10 - Coopecredi

Coopecredi está entre as dez maiores cooperativas do Brasil

8 - AGO Socicana

maior representatividade para o produtor

6 - AGO Coplana 4 - Safra da cana

Safra 2010/2011 de cana-de-açúcar:

perspectivas e tendências

12 - Ato Cooperativo

Coplana realiza 1ª reunião do Ato Cooperativo de 2010

14 - Tour Pereira Barreto

Coplana conclui projeto experimental de amendoim em Pereira Barreto

20 -Córrego Vivo

Guariba adota modelo de reflorestamento que foi sucesso em Jaboticabal

22 - Núcleo da Mulher

Saúde da Mulher é o primeiro tema de ciclo de palestras

18 - Balancetes

23 - Projeto Ambiental

Coplana inicia novo projeto ambiental

24 - Ribeirão Cana Invest

Entidades marcam presença no Ribeirão Cana Invest

25 - AGO ORPLANA

Ismael é reconduzido à presidência

25 - AGRISHOW

ORPLANA participa de Fórum sobre bioenergia durante Agrishow

25 - CURSOS 27 - ATR

19 -Carta de Solos

Coplana e Socicana concluem primeira etapa do plano piloto Carta de Solos e Ambientes de Produção

16 - Coopecredi

Uso do cartão de crédito cresce e é confirmado como mais seguro

Índice

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Revista Coplana - Março/Abril 2010 - 3 Coplana

Cooperativa dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba Av. Antonio Albino, 1640 (14.840-000) - Guariba-SP Coopecredi

Cooperativa de Crédito Rural dos Plant. Cana da Zona Guariba

Av. Antonio Albino, 1640 Caixa Postal 77 (14840-000) - Guariba-SP Socicana

Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba R. José Mazzi, 1450, Caixa Postal 64 (14840-000) - Guariba - SP Conselho de Administração - Coplana

Presidente Francisco A. de Laurentiis Filho Vice-Presidente Roberto Cestari

Secretário Victor Magnani

Ismael Perina Júnior Delson Luiz Palazzo Walter Aparecido Luiz De Souza Luiz Joaquim Donegá Conselho Fiscal

Efetivos Fábio Trevisoli

Sergio de Souza Nakagi Antonio Paulo Fonzar Suplentes Eduardo Cesarino de Oliveira

José Antonio Rossato Junior Mario Whately

Superintendente José Arimatéa de A. Calsaverini Divisão Adm. Financeira Mirela Cristina Gradim Gerente Div. Comercial Ednel Alvando Constant Divisão de Grãos Dejair Minotti Diretoria Executiva - Coopecredi

Diretor Presidente Ismael Perina Júnior Diretor Administrativo Delson Luiz Palazzo Diretor Operacional Roberto Cestari

1º Vogal Raul Bauab Junior

2º Vogal Francisco A. de Laurentiis Filho

3º Vogal Fernando Torimatsu Miura

4º Vogal Murilo Gerbasi Morelli

Conselho Fiscal

Efetivos Álvaro Henrique Gonçalves

Eduardo Cezarino De Oliveira Carmem Izildinha C. Leão Penariol

Suplentes Antonio Paulo Fonzar

Luiz Joaquim Donegá Mário Whately Gerente Geral Antonio Carlos Pongitor Conselho de Administração - Socicana

Presidente Ismael Perina Júnior Vice-Presidente Roberto Cestari 1º Secretário Airton José Rocca Filho 2º Secretário Luiz Joaquim Donegá 1º Tesoureiro Delson Luiz Palazzo 2º Tesoureiro Roberto Geraldes Morelli 1º Vogal Carmem Izildinha C. L. Penariol

2º Vogal Ricardo Bellodi Bueno

3º Vogal Paulo de Araújo Rodrigues

4º Vogal Antoninho Penariol

5º Vogal Murilo Gerbasi Morelli

Conselho Fiscal

Efetivos Fábio Trevisoli

Francisco Antonio de Laurentiis Filho Mario Whately

Suplentes Sérgio Donizete Pavani Raymundo Nuno Junior Bruno Rangel Geraldo Martins Gerente Geral César Luiz Gonzales Conselho Editorial

Ismael Perina Júnior Roberto Cestari Delson Luiz Palazzo Antonio Carlos Pongitor César Luiz Gonzales Dejair Minotti Ednel Alvando Constant José Arimatéa de A. Calsaverini Marta Maria Gomes dos Santos Mirela Cristina Gradim Revista Coplana

Editora e Jornalista Responsável Regiane Alves MTb 20.084 Fotos

Ewerton Eleutério, Ricardo Carvalho e arquivos de divulgação Arte final e editoração eletrônica

Neomarc Comunicação - Júlio Buzoli Produção Textual

Ricardo Carvalho Produção

Neomarc Comunicação - Assessoria Coplana - Socicana - Coopecredi

Redação e correspondência

Avenida Antonio Albino, 1640 - Guariba - SP.

Tiragem: 2.800 exemplares.

Fale Conosco

(16) 3202-8173 - regiane@neomarc.com.br Artigos assinados, citações e relatórios são de

responsabilidade de seus autores.

Com a safra de amendoim praticamente encerrada na região, a Coplana registra um período de pós-colheita histórica. O planeja- mento de toda a movimentação do produto alcançou pleno êxito, o que revela a maturidade corporativa em um dos momentos cruciais para o desempenho do ano todo em nossa Unidade de Grãos.

Ressaltamos o brilhante trabalho da equipe de colaboradores, gestores e executivos no andamento da safra, assim como a estra- tégia acertada de diretores em parceria com o cooperado. Aliás, foi a fidelização do cooperado e seu profissionalismo que permitiram avanços tão significativos, e colocam Coplana e produtores, hoje, como uma referência no Brasil e exterior na produção sustentável.

Sim, estamos produzindo de maneira sustentável. Um conceito que tomou conta dos debates sociais e da mídia atualmente, já es- tava no DNA da Coplana, Socicana e Coopecredi. Isso se confirma também pela vocação preservacionista dessas entidades, o que es- timulou a sua participação em tantos projetos ambientais e sociais, como poderão ler nesta edição da revista.

Nossas Assembleias Gerais, das três entidades, confirmaram um desenvolvimento sólido, baseado em avanços tecnológicos, gestão do conhecimento e uma representatividade marcante junto aos setores público e privado. Prova disso foi a recondução do presidente da Socicana, Ismael Perina Junior, à presidência da Orplana - uma entidade com papel relevante em todo o país na defesa do produtor de cana. Isso é fruto de um trabalho conjunto do quadro social com nossos profissionais e do trabalho de dire- tores, que dedicam grande parte de seu tempo e competência pessoal e profissional a uma causa que é coletiva.

Eu gostaria de destacar também o brilhante papel da Coopecre- di, entre as dez cooperativas que ocupam a liderança no Brasil, com um desempenho de grandes resultados para o produtor rural e para a região. Para o cooperado, é uma grande segurança poder atuar com uma instituição financeira tão precisa como a Coopecredi. E mais: os recursos da região ficam aqui, distribuem renda e auxiliam nos avanços de nossas cidades.

Quanto à safra de cana, que se iniciou em abril, a expectativa é de que teremos um período melhor que o ano passado, mais estável. Porém, como o mercado sempre nos surpreende, a men- sagem ao produtor é manter-se motivado ao mesmo tempo em que realiza um planejamento de custos e processos que o prepa- re para os desafios sempre.

Bons negócios a todos!

Francisco Antonio de Laurentiis Filho Presidente Coplana

Editorial

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Safra da Cana

Safra 2010/2011 de cana-de-açúcar:

perspectivas e tendências

Uma safra de 6 a 7 milhões de toneladas na área de atuação da Socicana, que engloba municípios num raio de 100 quilômetros a par- tir de Guariba. Essa é a perspectiva para a safra da cana 2010/2011.

Essa variação de produção deve-se ao comportamento climático, que em 2009 apresentou excesso de chuvas, prejudicando a colheita.

Na safra 2009/2010, a produção havia sido superior a 7 milhões de toneladas.

A Socicana tem cadastrados cerca de 1.700 produtores que cultivam cana-de-açúcar. Órgãos de pesquisa estimam um ATR (Açúcar Total Recuperável) mé- dio fechando em até 138 kg por tonelada para a safra 2010/2011, dependendo de variáveis como o clima, é claro.

Estimativas no Centro-Su l

A safra atual, que teve início no Centro-Sul em 1º de abril, deve ser 10% maior que a safra anterior, se- gundo projeções da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar).

A moagem deve chegar a 595,89 milhões de toneladas. Na safra pas- sada, o volume havia sido de 541,5 milhões de toneladas.

Uma das razões para o cresci- mento diz respeito à “cana em pé”

durante a safra 2009/2010, a cana bisada, que teve a colheita pre-

judicada pelo excesso de chuvas, volumes acima até mesmo das médias históricas. Segundo a en- tidade, em regiões tradicionais ca- navieiras não houve expansão sig- nificativa na área disponível para plantio de cana. No entanto, em regiões consideradas de expansão, como os Estados de Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, ha- verá crescimento em novas unida- des industriais.

Dos 595,89 milhões de tonela- das estimados, cerca de 43,29% de- vem ser destinados à produção de açúcar, ou seja, uma produção de 34,09 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 19,1%

em relação aos 28,64 milhões de toneladas da safra 2009/2010. As projeções quanto às exportações de açúcar apontam para 24,3 milhões de toneladas.

Em relação ao etanol, a Unica estima que 56,71% do total de cana moída deverá ser utilizada na produção do combustível, cujo vo- lume deve alcançar 27,39 bilhões de litros. Essa quantidade será 15,6% superior aos 23,7 bilhões de litros da safra anterior. Do vo- lume produzido, 20,14 bilhões de- verão ser do tipo hidratado, e 7,25 bilhões de litros do tipo anidro. As exportações de etanol deverão che- gar a 1,8 bilhão de litros, contra 2,75 bilhões da safra 2009/2010.

Oscilações nos preços do eta- nol, como verificado no final de 2009 não devem se repetir. Com o aumento da produção da cana e a diminuição da exportação do combustível, a oferta superior a 4,5 bilhões de litros será suficien- te para atender ao mercado do- méstico, mesmo com o aumento da frota flex.

Os últimos três anos registra- ram preços pouco remuneradores da matéria-prima e crise financei- ra. E na última safra, o setor so- freu com as condições climáticas desfavoráveis. Esses fatores aliados tiveram significativo impacto na qualidade da cana a ser colhida na safra 2010/2011. Observa-se um envelhecimento do canavial, o que reduz a perspectiva de um aumen- to de produtividade. A quantidade de ATR (Açúcares Totais Recupe- ráveis) por tonelada para a safra 2010/2011 deverá atingir 138,59 kg, um aumento de 6,3% em re- lação aos 130,36 kg verificados na safra 2009/2010.

Com a safra iniciada, há expec-

tativas de expansão dos mercados

interno e externo, confirmada por

uma crescente concentração do

setor sucroenergético, com fusões,

aquisições, e reestruturação finan-

ceira depois de quase dois anos de

preços retraídos. Esses são alguns

dos cenários previstos para o ano.

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Revista Coplana - Março/Abril 2010 - 5

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A Coplana realizou, no dia 23 de março, sua Assembleia Geral Ordinária (AGO), que ocorreu na Associação Atlética Banco do Brasil, em Jaboticabal. Dentre os assuntos em pauta: a aprovação do relatório de gestão, plano de atividades para 2010, destinação das sobras apuradas e a eleição do conselho fiscal. Os balanços e as principais iniciativas de 2009

foram publicados no Relatório Anual, disponibilizado a todos os cooperados.

O presidente do Conselho de Administração da Coplana, Fran- cisco Antonio de Laurentiis Filho, coordenou os trabalhos, auxiliado pelos demais integrantes da mesa:

o vice-presidente, Roberto Cesta- ri, o secretário, Victor Magnani, o conselheiro, Ismael Perina Junior, o conselheiro fiscal, Fábio Trevi-

soli e o presidente do Sindicato Rural de Jaboticabal, Ricardo

Bellodi Bueno.

O superintendente da Co- plana, José Arimatéa Calsave- rini, fez a apresentação dos

balanços e demonstrativos de resultado. O patrimônio líquido da Cooperativa até 31 de dezembro de 2009 alcançou R$ 85 milhões.

Ele explicou que, dian- te dos graves riscos que

o setor do agronegócio passou devido à crise financeira, ao contrá-

rio de muitas empre-

sas, a Coplana conseguiu superar o período com recursos em caixa.

Arimatéa destacou também a importância do mercado externo nas exportações de amendoim, foco principal da Unidade de Grãos.

Para o Conselho Fiscal, man- dato de um ano, os eleitos foram:

Fábio Trevisoli, Sergio de Souza Nakagi e Antonio Paulo Fonzar (efetivos); Eduardo Cesarino de Oliveira, José Antonio Rossato Ju- nior e Mario Whately (suplentes).

No encerramento da Assem- bleia, o conselheiro Ismael Perina disse que o final de 2008 e come- ço de 2009 foi um período muito conturbado, devido à crescente inadimplência no setor e falta de recursos na área de crédito. Ele parabenizou o empenho e deter- minação dos membros do Co- mitê de Crédito da Coplana, que obteve resultados relevantes junto ao quadro social.

O vice-presidente, Roberto Cestari, disse que a diretoria da Coplana vai continuar na defesa dos cooperados e aberta a novas

A G O

Da esq. para a dir.: o presidente do Sind. Rural, Ricardo Bueno, o conselheiro Ismael Perina Jr., o conselheiro fiscal Fábio Trevisoli, o

secretário Victor Magnani, o presidente da Coplana Francisco Laurentiis Filho e o vice-presidente Roberto Cestari

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Revista Coplana - Março/Abril 2010 - 7

propostas, sempre com uma ati- tude mais conservadora, preser- vando a saúde financeira da Co- operativa.

Realizações

Durante a Assembleia, foi fei- ta a retrospectiva das principais realizações e atuações da Copla- na em 2009. Nos aspectos finan- ceiros, houve maior aproximação com o mercado financeiro para suprir as necessidades de finan- ciamento. Ressalta-se nessa área a criação de uma nova modalidade de financiamento para o Ato Co- operativo, com 58,7% de redução no custo.

Em relação aos aspectos admi- nistrativos: a Coplana promoveu o aperfeiçoamento na gestão de riscos e controles internos através da consultoria Deloitte; centrali-

• Fortalecimento financeiro da Coplana, com melhoria contínua dos padrões de governança e gestão de recursos;

• Ampliação e modernização da Unidade de Grãos, aumentando sua eficiência e competitividade;

• Avaliação crítica e melhoria no padrão de assistência técnica;

• Disponibilização de novas tecnologias de gestão agrícola para o quadro social;

• Fortalecimento da cooperativa como ferramenta de negócios do cooperado.

Para 2010, a Cooperativa prevê:

zou a área de supri- mentos e, em tecno- logia da informação, criou um sistema de apoio ao cooperado por meio do portal Coplana, com acesso a informações indivi- dualizadas.

Na área de Tecno- logia, destaque para a conclusão do pro- jeto piloto de Carta de Solos e Ambientes de Produção; testes de

campo para a expansão da cultura do amendoim; e 19 experimentos de campo realizados e publicados na 1ª edição da Revista Técnica.

Na área de responsabilidade socioambiental, a Coplana parti- cipou do lançamento do Projeto de Educação Ambiental Córrego

Vivo, deu prosseguimento ao Re-

florestando as Nascentes e inte-

grou a parceria no Programa Mo-

saico Teatral, além de promover,

com a Coopecredi e a Socicana a

6ª edição do Concurso Cultural

Calendário do Agronegócio, den-

tre várias outras iniciativas.

(8)

AGO SOCICANA maior representatividade para o produtor

No dia 30 de março, a Socica- na realizou sua Assembleia Geral Ordinária (AGO), que ocorreu no auditório da Associação, em Gua- riba. Dentre os temas abordados, estiveram: aprovação do relatório de gestão, eleição dos componentes do Conselho Fiscal para o exercício de 2010, valor da contribuição dos associados e o Funrural (Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural). O Relatório de Gestão foi aprovado por unanimidade pela Assembleia.

Compuseram a mesa o presi- dente da Socicana, Ismael Perina Junior, o vice-presidente, Roberto Cestari, o 1º secretário, Airton José Rocca Filho, o 1º tesoureiro, Delson Luiz Palazzo, a conselhei- ra fiscal, Zina Maria Bellodi, o presidente da Coplana, Francisco Antonio de Laurentiis Filho e o

presidente do Sindicato Rural de Jaboticabal, Ricardo Bellodi Bue- no. Quanto ao novo mandato do Conselho Fiscal - exercício 2010, os componentes eleitos foram: Fábio Trevisoli, Francisco Antonio de Laurentiis Filho e Mario Whately (efetivos). Como suplentes: Sérgio Donizete Pavani, Ray-

mundo Nuno Junior e Bruno Rangel Geraldo Martins.

Contribuição

O valor da contri- buição dos associados ficou em R$ 0,32 por tonelada, o que ainda se caracteriza como uma das menores taxas do Brasil. A Socicana tem variado a taxa de acordo com a necessi-

dade do quadro social e cenários econômicos, sempre procurando atenuar as despesas aos produtores ao mesmo tempo em que mantém a sustentabilidade da Associação.

Funrural

Um dos itens aprovados foi

Da esq. para a dir.: a cons. fiscal, Zina Bellodi, o 1º tesoureiro, Delson Palazzo, o 1º secretário, Airton Rocca Filho, o pres., Ismael Perina, o vice-pres., Roberto Cestari, o pres. da Coplana, Antonio de Laurentiis Filho, e o pres. do Sind. Rural de Jaboticabal, Ricardo Bueno

AGO

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Revista Coplana - Março/Abril 2010 - 9

a contratação de serviços ad- vocatícios para interposição de ação coletiva declaratória da inexigibilidade da contribuição social rural (FUNRURAL) in- cidente sobre o valor bruto da comercialização de produtos rurais, contribuição essa julgada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal.

No encerramento da Assem- bleia, o presidente da Socicana, Ismael Perina Junior, agradeceu ao quadro social e diretores da entidade pelo apoio em sua recon- dução à presidência da Orplana, ocorrida dias antes. Ele atribuiu a recondução à representatividade da Socicana. E todos afirmaram que a atuação de Ismael foi im- portante para conquistas do setor nos últimos anos.

O vice-presidente, Roberto Cestari, lembrou das mudanças nas áreas trabalhista e ambiental pelas quais o setor estava passando.

Nessas áreas, o produtor enfrenta- ria um grau de exigência maior, a partir de 2010.

Realizações

Ao longo de 2009, a Socicana manteve a re- presentatividade dos pro- dutores junto à sociedade, participando de reuniões com as Secretarias de

Meio Ambiente e Agricultura do Estado, além do Ministério da Agri- cultura. Participou de workshop pro- movido pela Orplana para revisões do modelo Consecana. Promoveu reuniões técnicas junto ao seu quadro social, buscando o aperfeiçoamento na cultura da cana.

A exemplo de anos anteriores, manteve parcerias com relevantes centros de pesquisa: IAC (Inst.

Agron. de Campinas), CTC (Cen- tro de Tec. Canavieira) e Ufscar (Univ. Fed. São Carlos).

Na área de responsabilidade socio- ambiental, a Socicana participou do Projeto Córrego Vivo, e deu conti- nuidade ao Projeto Reflorestando as Nascentes. Em parceria com a Coo- pecredi e Coplana, lançou o projeto Recicla, participou da 6ª edição do Concurso Cultural Calendário do

Agronegócio, e da campanha nacio- nal de doação de Medula Óssea.

Principais planos para 2010

• Manter o diálogo junto ao setor sucroenergético, governos e socieda- de, sobre o papel da classe produtiva.

Intensificar a discussão sobre políti- cas públicas e questões ambientais, visando à sustentabilidade.

• Promover maior participação do produtor nos Comitês das Usinas.

• Manter o trabalho de aperfei- çoamento do sistema Consecana.

• Otimizar o uso de serviços dos centros de pesquisa onde mantém convênio.

• Aperfeiçoar o relacionamento entre Socicana, Coplana e Coope- credi, para otimizar recursos mate- riais e humanos e resultados.

Socicana tem atuado para maior representatividade do produtor de cana

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Coopecredi

Coopecredi está entre as dez maiores cooperativas do Brasil

O site Cooperativismo de Crédito no Brasil divul- gou, neste mês de maio, um ranking com o desempe- nho de 1.394 cooperativas de crédito do país, em que a Coopecredi ocupa a 9ª colocação, à frente até mesmo de cooperativas com número superior de cooperados.

Entre as dez líderes, além da Coopecredi, outras duas pertencem ao Sicoob Central Cocecrer (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil/Cooperativa Central de Crédito Rural do Estado de São Paulo). Os núme- ros, analisados em dezembro de 2009, e que entraram no levantamento, foram disponibilizados pelo Bacen (Banco Central do Brasil).

A Coopecredi comprova que ao longo de seus 35 anos conquistou grande credibilidade junto aos seus cooperados e ao sistema de crédito nacional. Estar entre as primeiras cooperativas do Brasil revela seu excelente desempenho, fruto de um trabalho con- junto entre diretores, conselheiros, profissionais e cooperados. Resultado também que tem alavancado a economia da região ao longo dos anos.

Para a elaboração do ranking foram considerados qua- tro índices principais: volume de ativos, depósitos (à vista e a prazo), patrimônio líquido e carteira de crédito.

Até dezembro de 2009, a Coopecredi possuía em seu quadro social 1.887 cooperados. A primeira do ranking, a Credicitrus, de Bebedouro, tinha 38 mil cooperados, seguida pela Cooperforte, de Brasília, com 102.483.

No ranking do patrimônio líquido, a Coopecredi aparece em 17º, com um volume de R$ 66 milhões (capital social de R$ 48 milhões).

Em relação aos ativos totais, a Coopecredi está em 8º lugar, com R$ 484 milhões. No que tange aos de- pósitos totais (excluídos os Fundos de Investimento e Poupança Rural), a Coopecredi está em 11º lugar, com R$ 209 milhões. E em relação às operações de crédito (excluídas as coobrigações com o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), a Coopecredi está em 11º lugar, com R$ 183 milhões. Conheça o ranking das 30 maiores Coope- rativas de Crédito do Brasil:

Conheça o ranking das 30 maiores Cooperativas de Crédito do Brasil:

1. Sicoob Credicitrus (sede Bebedouro/SP) 2. Sicoob Cooperforte (sede Brasília/DF) 3. Sicoob Cocred (sede Sertãozinho/SP) 4. Viacredi (sede Blumenau/SC)

5. Sicredi Pioneira RS (sede Nova Petrópolis/RS) 6. Sicredi União PR (sede Maringá/PR)

7. Credicoamo (sede Campo Mourão/PR) 8. Unicred Norte do Paraná (sede Londrina/PR) 9. Sicoob Coopecredi (sede Guariba/SP)

10. Sicredi Região dos Vales RS (sede Encantado/RS) 11. Sicredi Cataratas do Iguaçú (sede Medianeira/PR) 12. Sicoob Credicom (sede Belo Horizonte/MG) 13. Sicredi Norte RS/SC (sede Erechim/RS) 14. Sicredi Planalto RS (sede Cruz Alta/RS)

15. Sicredi Grande Santa Rosa (sede Santa Rosa/RS) 16. Sicredi Serrana RS (sede Carlos Barbosa/RS)

17. Unicred Mato Grosso (sede Cuiabá/MT) 18. Unicred Florianópolis (sede Florianópolis/SC) 19. Sicredi Noroeste (sede Três de Maio/RS) 20. Unicred Centro Brasileira (sede Goiânia/GO) 21. Credicoonai (sede Ribeirão Preto/SP)

22. Sicredi Alto Uruguai (sede Rodeio Bonito/RS) 23. Coopmil (sede São Paulo/SP)

24. Sicredi Altos da Serra RS (sede Sananduva/RS) 25. Unicred João Pessoa (sede João Pessoa/PB) 26. Sicredi Celeiro do MT (sede Sorriso/MT) 27. Sicredi Centro Serra RS (sede Candelária/RS)

28. Sicoob Sul-Serrano ES (sede Venda Nova do Imigrante/ES) 29. Sicredi Ouro Verde MT (sede Lucas do Rio Verde/MT) 30. Sicredi Centro Sul do MS (sede Dourados/MS) Para mais detalhes, acesse o site:

http://cooperativismodecredito.com.br/MaioresCoope-

rativasdoBrasil.php

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Revista Coplana - Março/Abril 2010 - 11

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Coplana realiza 1ª reunião do Ato Cooperativo de 2010

Ato Cooperativo

A Coplana realizou no dia 26 de abril a pri- meira reunião do Ato Cooperativo do ano, que ocorreu na AABB (Associação Atlética Banco do Brasil), em Jaboticabal. Dentre os assuntos discutidos esti- veram as estatísticas do sistema, como estoques e vendas.

O gerente da Divi- são de Grãos, Dejair Minotti, parabenizou os produtores presentes e co- laboradores da Unidade de Grãos pela organização durante a safra. Citou o programa 5S, que a Co- operativa adotou há cinco anos, que se baseia em organização, limpeza, descarte e controle, entre ou- tros procedimentos. “Esse programa é a base para a gestão de qualidade e boas práticas de fabricação, porque nos auxilia em tudo o que precisamos para exportar amendoim, que é o foco da nossa coopera- tiva para este grão. O nosso crescimento está voltado ao mercado de exportação.”

A Coplana recebeu no ato 2008/2009, 2.138.093 sacos de 25 kg, com volume líquido de 1.849.651

sacos. Os números contabilizados incluem amen- doim runner e vermelho.

Ato 2009/2010

Nesta safra, 2009/2010, o volume recebido até o dia 11/05 foi de 2.190.207 sacos de 25 kg em

“peso balança”. A safra é considerada concluída, mas a Cooperativa ainda está recebendo a matéria-prima de alguns produtores.

Entre as expectativas para 2010, o superinten- dente da Coplana, José Arimatéa Calsaverini, ressal- tou a alta moderada de preços no mercado interno e externo. “Vamos usar todas as armas que estão à nossa disposição para melhorar sempre o preço pago pelo amendoim”, afirmou.

O gerente da Unidade prevê um ano mais positi- vo. “Nossas perspectivas são de otimismo, um cená- rio melhor. O produtor deve recuperar parte dos re- sultados que não teve no ano passado, mas também deve ter um pouco de cautela, já que o mercado é instável”, finalizou Dejair Minotti.

Investimentos

A Direção da Cooperativa anunciou investimen- tos para melhorias na Unidade de Grãos da ordem de R$ 27 milhões, o que contemplaria nova recep- ção de matéria-prima, nova pré-limpeza, ampliação

Roberto Cestari: é importante estreitar o relacionamento com a Cooperativa

Foco no mercado externo

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Revista Coplana - Março/Abril 2010 - 13

da secagem, nova debulha, além da ampliação e melhoria na sele- ção. Prevê-se a amortização dos recursos em seis anos, com um ano carência. Entre os itens rele- vantes são previstos:

Aumento da capacidade imediata de recebimento em 20% • e preparação da Unidade para um aumento de até 100% de recep- ção no futuro;

Consequente ganho de escala;

• Automação de processos para a redução de custos; •

sabilidade social, a qual todos de- vem estar atentos.

Cestari destacou a importân- cia do cooperado estar mais pró- ximo da Coplana. “É importante estreitar o relacionamento com a Cooperativa, porque ela oferece subsídios e alternativas em relação à cultura do amendoim. Decidin- do por novos caminhos juntos, com certeza, iremos sobreviver, seja o pequeno, médio ou grande produtor. Mas a sustentabilidade só se dará com organização.”

Redução das perdas com melhor aproveitamento da maté- • ria-prima;

Garantia de qualidade, com eliminação de retrabalho em um • processo mais tecnológico e orga- nizado;

Prevenção de problemas de operação e sucateamento; •

Aumento da produtividade e mais flexibilidade no atendi- • mento do cliente.

“Cumprindo esses objetivos, vamos garantir nossa capacidade de competir e de exportar para o mer- cado mundial”, afirmou Arimatéa.

Finalizando a reunião, o vice- presidente da Coplana, Roberto Cestari, em nome do Conselho de Administração, parabenizou a equipe da Unidade de Grãos e os produtores de amendoim, pela organização no Ato 2009/2010.

Lembrou que o agronegócio ain- da passará por muitas mudanças, principalmente quanto à respon-

Arimatéa Calsaverini: Coplana se empenhará para melhorar preço ao produtor

Dejair Minotti: 2010 será um ano com preços mais remuneradores

Investimentos preveem ampliação da capacidade

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A Coplana, em parceria com a Usina Santa Adélia - Pereira Bar- reto, realizou no dia 11 de março, um tour técnico em quatro áreas experimentais de amendoim, per- tencentes à usina. Esta unidade está situada no extremo noroeste do Estado de São Paulo, na divisa com o Estado de Mato Grosso do Sul. Participaram do encontro, a equipe técnica da Co-

operativa, produtores tradicionais de amen- doim de Jaboticabal e região e produtores de cana e grãos de Pereira Barreto.

O gerente Agrí- cola da Santa Adélia- Pereira Barreto, Luiz Gilberto Cesarin, ex- plicou que logo que a usina começou a

operar, há quatro anos, a intenção era implantar a rotação de cultu- ras, como é feita em Jaboticabal, entre a Santa Adélia, Coplana e cooperados. “Fizemos um primei- ro contato com a Cooperativa para analisar a possibilidade de produzir o amendoim aqui. Consultamos especialistas da Unesp de Ilha Sol- teira [próximo a Pereira Barreto], contatamos a Secretaria de Agri- cultura de Pereira e os nossos pro- dutores. Acreditamos que o amen- doim seja uma excelente cultura de rotação, uma fonte de renda a

mais para os produtores, além de melhorar a fertilidade do solo com grande fixação de nitrogênio.”

A Coplana fez testes com as va- riedades IAC 886 e IAC 503, em quatro áreas de características dife- rentes, em solos arenosos e argilo- sos, totalizando 50 hectares. Havia lotes que eram ocupados por pas- tagens e outros por cana. “Planta-

mos uma pequena área para saber como era o comportamento do amendoim na região, desenvolvi- mento e potencial produtivo. Veri- ficamos que é uma região com alto potencial para a produção do grão em rotação com cana”, explicou o supervisor de Desenvolvimento Técnico-Comercial da Coplana, Amauri Frizzas. Ele analisa como positiva a parceria entre Coplana e unidade industrial. “É uma opor- tunidade de expansão de negócios e uma chance de suprir a falta de área da nossa região.”

As áreas de Pereira Barreto apre- sentam algumas dificuldades em termos de clima, como chuvas ir- regulares e solos menos produtivos, quando comparadas às áreas próxi- mas a Jaboticabal e Guariba. Isso prejudica o desenvolvimento, por exemplo, da soja. Dessa forma, não seria uma boa cultura para a rotação com cana.

Na região ainda pre- dominam as pastagens, devido à pecuária e às culturas que rotacio- nam com pastos como milho e feijão. O milho também não atende às necessidades de rotação com cana, por ser uma gramínea igual. Des- sa forma, abre-se uma boa perspectiva para o amendoim.

De acordo com o gerente Agrí- cola, o dia de campo fechou a primeira fase de experimentações.

“Hoje concluímos a primeira eta- pa, trazendo os produtores de Ja- boticabal para que possam plantar aqui se houver interesse, além de produtores da região de Perei- ra Barreto, que têm tradição em outras culturas, principalmente em milho e feijão, para que pos- sam também migrar para o amen- doim, uma cultura de menor risco considerando a questão do clima e solo na região.”

Coplana conclui projeto experimental de amendoim em Pereira Barreto

Tour Pereira Barreto

Amendoim em rotação com cana surge como

boa opção na região de Pereira Barreto

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Revista Coplana - Março/Abril 2010 - 15

A secretária de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente de Pereira Barreto, Sandra Seki, disse que a implantação do amen- doim no município com o acom- panhamento técnico da Coplana é uma oportunidade excelente.

“Para nós, o amendoim é uma cultura nova em termos técnicos.

Estamos em uma área histori- camente conhecida pelo cultivo de milho, soja, feijão, algodão e pecuária. Agora, com a implan- tação de uma usina há o desen- volvimento da cana, uma cultura nova, e estamos nos adequando à

nova realidade. Com amendoim, acredito que será a mesma situa- ção.” A secretária reconhece que Pereira Barreto tem limitações de clima para a soja e que o amen- doim seria uma opção “menos ar- riscada”. Disse que o produtor da região tem procurado fazer novos investimentos, principalmente em tecnologia, e a Secretaria está dando o apoio para a expansão nos negócios.

Entre área própria (70%) e de fornecedores (30%), a usina San- ta Adélia-Pereira Barreto possui aproximadamente 30 mil hectares

de cana. Entretanto, há potencial de crescimento, em torno de 4 mil hectares por ano. Desde que foi instalada em Pereira Barreto, a usina estimulou a expansão da cana em áreas principalmente de pastagem. “Com o amendoim po- deremos ter uma fonte de renda a mais para os produtores de nos- sa região e gerar mais empregos”, comenta o gerente Agrícola. Ele agradeceu o empenho da equipe da Coplana na condução dos tra- balhos experimentais. “A Coope- rativa teve o interesse e cumpriu na prática o que foi combinado.”

Produtores de Jaboticabal e de Pereira Barreto participam de visita técnica em áreas com amendoim

Testes comprovam a possibilidade do plantio de amendoim no noroeste do Estado de São Paulo

Corpo técnico da Coplana esclarece dúvidas sobre a cultura do amendoim aos produtores

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Nos últimos anos, o cartão de cré- dito se consolidou como ferramenta de compra, tomando espaço do talão de cheque e do dinheiro em espécie.

O motivos são a praticidade do uso e também a segurança. Aliada a essa tendência, a Coopecredi disponibi- liza, ao cooperado, o cartão Sicoo- bcard MasterCard, o que inclusive reduz os custos das operações.

Ao usar o cartão de crédito ou dé- bito, o cooperado elimina as despesas com cheques, que são assumidas pela cooperativa. O custo por folha é de R$ 0,07 para a confecção, R$ 0,57 para a compensação e, em média, R$ 0,86 para a parte operacional (lo- gística, conferência de assinaturas e confirmação de emissão via telefone junto ao cooperado). O custo médio por folha de cheque chega, portanto, a R$ 1,50. São recursos que deixam de ir para a distribuição de sobras ao final do exercício

O uso do cartão Sicoobcard Mas- terCard pela Coopecredi também gera receita e isso também se reflete nas sobras. Além disso, a Cooperati- va isenta o cooperado de custos com mensalidade ou anuidade.

Para comprar com o cartão de crédito, basta apresentá-lo no es- tabelecimento comercial acompa- nhado de um documento e assinar o comprovante.

Benefícios do Sicoobcard MasterCard

Isenção de anuidade;

Aceitação em mais de 25 milhões de estabelecimentos no • Brasil e exterior;

Fácil portabilidade (é mais cômodo portar o cartão, do que • dinheiro ou cheque);

Segurança;

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• Prazo de até 40 dias para pagar sem juros; •

Possibilidade de pagamento parcelado em até 12 vezes de acor- • do com o lojista;

Fatura simplificada;

• Acesso à Central de Aten- dimento, 24 horas por dia, pelo • 0800 704 8989;

Controle de prevenção à fraude dentro do próprio sistema do cartão; •

Dois limites, um à vista e ou- tro a prazo, para a realização de com- • pras e saques parcelados sem compro- meter totalmente seu limite à vista;

Acesso à internet para con- sulta de saldos, extratos e paga- • mentos de boletos;

Saques em bancos conve- niados à rede 24 horas. •

Mais segurança para as compras Quem usa o cartão e tem o número do celular atualizado junto ao cadastro da Co- opecredi, recebe mensa- gens no aparelho, caso haja alguma compra fora dos pa- drões: compras de mais de R$

5.000,00 ou mais de oito transa- ções no mesmo dia.

Uso do cartão de crédito cresce e é confirmado como mais seguro

Coopecredi disponibiliza Sicoobcard MasterCard sem anuidade

Seguro

O Sicoobcard MasterCard tam- bém disponibiliza o Seguro de Proteção à Perda ou Roubo, com cobertura contra perda, roubo do cartão, saque sob coação e morte acidental. O custo mensal é de R$

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O cooperado ainda concorre, todo mês, a um prêmio de R$ 5.000,00, pela Loteria Federal.

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50,00 a R$ 200,00, ou ainda o res- gate em produtos. A cada dólar em compras ou o seu valor equivalente em reais, o cliente ganha um ponto no programa Sicoobcard Prêmios.

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Coopecredi

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Revista Coplana - Março/Abril 2010 - 17

C

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9066 anun Plateau 21x28.ai 08.04.10 14:37:41

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TC CRC: 1SP065569/O-0

ATIVO CIRCULANTE 484.253.344 PASSIVO CIRCULANTE 400.451.213

DISPONÍVEL 210.925 DEPÓSITOS 267.271.839

Caixa e Bancos 210.925 Depósitos a Vista 11.662.072

TITULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 154.898.333 Depósitos a Prazo 255.609.767

Títulos de Renda Fixa 154.898.333 OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES 121.417.807

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 162.572.630 Crédito Rural -Securitização 50.604

Centralização Financeira-Cooperativas 162.572.630 Financiamentos 121.367.203

OPERAÇÕES DE CREDITO 163.593.465 OUTRAS OBRIGAÇÕES 11.761.566

Operações de Crédito 164.487.546 Sociais e Estatutárias 1.352.659

Prov. s/Financiamentos e Empréstimos (894.081) Fiscais e Previdenciárias 88.417

OUTROS CRÉDITOS 2.977.990 Diversas 10.320.490

Diversos 2.977.990

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 122.845.233

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 104.136.614 Cred.Rural -Securitização 759.055

Financiamentos 81.607.991 Financiamentos Repasse 101.391.649

Crédito Rural-Securitização 759.055 Outras Obrigações 20.694.529

Depósito Judicial 21.670.234

Bens não de uso próprio 99.333 PATRIMÔNIO LIQUIDO 71.800.573

Capital Social de Domiciliados no Pais 52.343.996

PERMANENTE 6.707.061 Reserva Legal 11.481.936

INVESTIMENTOS 5.532.602 Sobras acumuladasReservas Estatutárias 0

Ações Cotas - Bancoob 899.275 Reservas Especial p/Financiamento 5.246.746

Ações Cotas - Cocecrer 4.633.327 Sobras liquidas no exercício de 2009 307.153

IMOBILIZADO DE USO 1.174.459 Sobras no 1º semestre 2010 2.420.743

Moveis, Equiptos, Veículos, Informática 1.174.459

TOTAL DO ATIVO 595.097.019 TOTAL DO PASSIVO 595.097.019

Contador CRC 1SP239541/1-0 PASSIVO ATIVO

COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DOS PLANTADORES DE CANA DA ZONA DE GUARIBA AV. ANTONIO ALBINO Nº 1640 - GUARIBA - SP CNPJ. 44.469.161/0001-02 BALANCETE PATRIMONIAL EM 31 DE MARÇO DE 2010

Ismael Perina Junior

Diretor Presidente Marcos Francisco de Moraes

Balancetes

ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBA - SEDE - GUARIBA CNPJ: 48.663.470/0001-61

BALANÇO PATRIMONIAL

Período: 01/02/2010 a 28/02/2010 Emissão: 04/05/2010

Ismael Perina Júnior - Presidente HELIJA - Organização Contábil S/S Ltda ANTONIO CARLOS IJANC’

Reconhecemos a exatidão do presente Balanço Patrimonial, cujos valores do Ativo e Passivo mais Patrimônio Líquido importam em R$

8.063.035,15 (oito milhões, sessenta e três mil, trinta e cinco reais e quinze centavos).

Nós que abaixo assinamos, membros do Conselho Fiscal da Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba, nos termos dos Estatutos Sociais, tendo examinado as contas e demais documentos da Entidade, com referência ao exercício de 2008, declaramos que o presente Balanço Geral, reflete, fielmente, a escrituração das operações realizadas durante o ano e somos de parecer favorável a sua aprovação pela Assembleia Geral.

GUARIBA, 28 de fevereiro de 2010.

ATIVO Saldo Atual

ATIVO 8.063.035,15

CIRCULANTE 13.071,56

DISPONÍVEL 6.815,94

NUMERÁRIO 444,78

BANCOS C/ MOVIMENTO 6.275,23

BANCOS C/ APLICAÇÃO 95,93

ADIANTAMENTOS 260,00

ADIANTAMENTOS 260,00

TÍTULOS A RECEBER 5.995,62

TÍTULOS A RECEBER 5.995,62

NÃO CIRCULANTE 8.049.963,59

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 7.410.837,71

BANCOS C/ APLICAÇÃO 7.394.144,64

OUTROS CRÉDITOS 9.356,10

(-) PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS (12.285,42)

CONTAS A RECEBER 19.622,39

PERMANENTE 639.125,88

INVESTIMENTOS 354.830,59

IMOBILIZADO 291.615,85

IMOBILIZADO - INCORP (7.320,58)

IMOBILIZADO - DEPART. TÉCNICO 0,02

PASSIVO Saldo Atual

ATIVO 8.063.035,15

CIRCULANTE 195.528,57

CIRCULANTE 195.528,57

FORNECEDORES 45.745,49

CONTAS A PAGAR 41.228,89

OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS 19.674,50

ENCARGOS SOCIAIS A RECOLHER 12.025,71

IMPOSTO A RECOLHER 4.929,01

PROVISÕES 71.924,97

NÃO CIRCULANTE 4.400,00

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 4.400,00

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 4.400,00

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 7.863.106,58

RESERVA DE CAPITAL 7.992.134,84

RESERVA DE CAPITAL 59.504,86

RESERVA DO IMOBILIZADO 7.932.629,98

RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 0,01

RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 0,01

SUPERÁVIT/DÉFICIT ACUMULADOS (129.028,27)

SUPERÁVIT/DÉFICIT ACUMULADOS (129.028,27)

DÉFICIT DO EXERCÍCIO (129.028,27)

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Revista Coplana - Março/Abril 2010 - 19

Coplana e Socicana concluem primeira etapa do plano piloto Carta de Solos e Ambientes de Produção

No dia 29 de janeiro, a Copla- na e a Socicana, em parceria com o CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), fizeram a entrega do Plano Piloto de “Carta de Solos e Ambientes de Produção Edafo- climáticos” ao cooperado Murilo Gerbasi Morelli. Ele foi o primei- ro produtor a participar da inicia- tiva. O objetivo das entidades é al- cançar todo o quadro social com o passar dos anos.

Dentre as vantagens da “Carta de Solos e Ambientes de Produção Edafoclimáticos” estão: melhor manejo da cana-de-açúcar, com o plantio de variedades mais ade- quadas aos diferentes tipos de solo e ambientes de produção; planeja- mento mais preciso das épocas do plantio e colheita; melhor preparo e conservação de solos; e maior efici- ência na sistematização de talhões.

A fazenda Santa Olívia, em Guariba, foi a primeira proprie- dade selecionada, uma vez que já possuía o georreferenciamen- to, com a divisão detalhada dos talhões de cana. Esses são alguns dos pré-requisitos para a classifi- cação de solos da propriedade.

O plano piloto é um trabalho experimental, que auxilia a iden- tificar a prática no campo. O tra- balho prevê ainda a criação de um banco de dados. “Conforme o projeto evolui, maior será a quan- tidade de informações das proprie- dades cadastradas, o que permitirá identificar com maior precisão as características de solo e ambientes de produção de cada uma isolada- mente”, explicou o supervisor do Departamento Técnico da Copla- na, Amauri Asselli Frizzas.

Além de Frizzas, a equipe res-

ponsável pelo projeto é composta pelo gerente Geral da Socicana, César Luiz Gonzales, o engenheiro agrônomo da Associação, Bruno Modesto Homem, e o secretário do Núcleo de Desenvolvimento de Jaboticabal da Coplana, José Antonio Rossato Junior.

CTCSat

Este é mais um serviço à dispo- sição do associado da Socicana. Este tipo de serviço consiste de uma foto aérea feita por um satélite que capta diferentes tonalidades de biomas- sa. Através do “mapa”, o produtor consegue ter maior controle da área, com melhor planejamento; fazer o diagnóstico precoce de problemas na área, como presença de pragas, doenças, mato e problemas de adu- bação, dentre outros aspectos. Mais informações na Socicana.

Carta de Solos

O cooperado Murilo Morelli, ao centro, foi o

primeiro produtor a participar do plano piloto

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Em Guariba, a iniciativa é uma parceria entre Prefeitura, Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente, Secretaria de Educação, Coplana, Socicana e Coopecredi, Cosan-Unidade Bonfim, Usina Santa Adélia e Usina São Martinho. A Coor- denação Técnica é da Polícia Ambiental - Base Ope- racional de Jaboticabal.

Os cerca de 50 estudantes convidados auxiliaram no plantio de 600 mudas nativas. O 2º Sargento da Polícia Ambiental e comandante da Base de Jaboti- cabal, Giovane José Delalibera, enfatizou a impor- tância da preservação. “O lançamento do Reflores- tando as Nascentes de Guariba aconteceu devido ao sucesso da iniciativa em Jaboticabal. O foco está na conscientização ambiental e mudanças de compor- tamento. Guariba recebeu muito bem o projeto e no futuro podemos estender a outros municípios.”

Roberto Cestari lembrou do papel do agrone- gócio na região. “Estamos fazendo a nossa parte, cuidando do meio ambiente e mostrando para a so- ciedade uma parceria com sustentabilidade entre os setores público e privado, seja na área ambiental ou educacional.”

O município de Guariba lançou no dia 15 de abril, o Projeto de Recuperação e Educação Ambien- tal “Reflorestando as Nascentes”. O plantio ocorreu na Fazenda Monte Alegre, propriedade do grupo Co- san - Unidade Bonfim, com a participação de alunos do 9º Ano da EMEB Professor Barros. A iniciativa teve início em Jaboticabal, em 2005, e já contabilizou 51.663 mudas plantadas. As primeiras reuniões ocor- reram no Saaej (Serviço Autônomo de Água e Esgo- to), na gestão do então presidente Ricardo Bellodi Bueno. O projeto continua e tem a participação de entidades, empresas privadas, poder público e Secre- taria de Agricultura, Meio Ambiente e Abastecimen- to, pasta liderada pelo secretário Fábio Trevisoli.

No lançamento do projeto em Guariba, as enti- dades foram representadas pelo vice-presidente da Coplana e Socicana e diretor operacional da Coope- credi, Roberto Cestari, o superintendente da Copla- na, José Arimatéa Calsaverini, além das equipes da Central de Embalagens e da Assessoria de Comuni- cação. Representaram o município de Jaboticabal, o presidente do Saaej, Paulo Cesar Polachini, e Salva- dor de Marco, Assessor Técnico da Autarquia.

Guariba adota modelo de reflorestamento que foi sucesso em Jaboticabal

Coplana, Socicana e Coopecredi são parceiras da iniciativa

Córrego Vivo

Guariba-SP

Guariba-SP

(21)

Revista Coplana - Março/Abril 2010 - 21

Sustentabilidade

8ª Etapa do Projeto Córrego Vivo planta 2 mil mudas

O prefeito de Guariba, Hermí- nio de Laurentiz Neto, parabeni- zou as pessoas e empresas envolvi- das. “Esse plantio sem a presença de vocês [alunos e professores] não iria surtir os efeitos idealizados. Pre- cisamos preservar nossas nascentes para garantir água no futuro.” Se- gundo Laurentiz, uma das metas da prefeitura é recuperar todas as nascentes desprotegidas no muni- cípio. “Sem o apoio dos parceiros seria impossível esta realização.”

O gerente agrícola regional da Cosan - Unidade Bonfim, Luiz Antonio Bianchi, explicou que a empresa é parceira na recuperação de nascentes de Jaboticabal desde 2006. “Era importante para nós

O Projeto de Educação e Recu- peração Ambiental Córrego Vivo chegou a sua 8ª etapa no dia 31 de março, com o plantio de 2 mil mudas de árvores em uma área de 3 hectares na Fazenda São João, propriedade da família do pro- dutor Antonio Carlos Marchiori.

Alunos do 2º ano do Ensino Mé- dio da Escola Estadual Professor Antonio José Pedroso participa- ram do plantio. Houve a presença também de parceiros do projeto.

que esse projeto viesse para a ci- dade sede da nossa empresa [Uni- dade Bonfim, em Guariba]. A ini- ciativa vai ser feita tanto em áreas da usina, como nas áreas arrenda- das, nas parcerias com nossos for- necedores. Um dos pontos mais importantes é envolver escolas e jovens, para que tenham maior consciência ambiental.”

O presidente do Saaej, Paulo Cesar Polachini, falou do êxito do reflorestamento. “O ‘Reflo- restando as Nascentes’, hoje é um modelo na nossa região de- vido a essa sinergia e compro- metimento de todos os parceiros envolvidos e isso se repetirá em Guariba, com certeza.” O Asses-

Marchiori citou a necessida- de das pessoas adotarem hábitos racionais e preservacionistas em relação ao meio ambiente. “É im- portante que todos se conscienti- zem sobre isso e façam um pouco, pois no futuro isso será revertido em benefícios para nós mesmos e vocês que são jovens.”

Lançado em setembro de 2009, o Projeto Córrego Vivo já plantou 12.757 mudas de espécies nativas e frutíferas.

sor Técnico do Saaej e um dos idealizadores do “Reflorestando as Nascentes”, Salvador de Mar- co, lembrou do início. “Fizemos um trabalho conjunto, com a co- ordenação da Polícia Ambiental.

Chegamos à conclusão de que se não recuperássemos, não tería- mos água no futuro.”

Equipe do grupo Cosan, junto com autoridades locais e o vice-presidente da Coplana, Roberto Cestari

O sargento Delalibera passa instruções aos estudantes sobre o plantio

Projeto Córrego Vivo chega à 8ª etapa com plantio de 2 mil mudas na Fazenda São João

Estudantes participam do

lançamento do projeto ambiental

em Guariba

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A Coplana, a Socicana e a Coo- pecredi lançaram, no dia 8 de mar- ço, Dia Internacional da Mulher, um ciclo de palestras sobre preven- ção na área da saúde. As três entida- des pretendem, uma vez por mês, realizar ações voltadas à qualidade de vida da família, como orientações sobre prevenção a doenças crônicas, adesão a hábitos saudáveis e alimen- tação correta. As apresentações são realizadas por meio de uma parceria com o Grupo São Francisco, através do Departamento de Medicina Pre- ventiva - Pró-Saúde.

No dia 8 de março, ocorreram uma palestra pela manhã e outra à tarde. Os presentes foram atendidos pela enfermeira Estefânia Caporusso Piza e pela auxiliar de enfermagem Thalita de Melo Rosa, para aferição da pressão arterial, testes glicêmicos e verificação de peso e estatura.

Um dos temas da apresentação foi a importância do planejamen- to familiar, e os diferentes métodos contraceptivos. O planejamento permite ao casal escolher o momen- to certo para ter o bebê, a quantida- de de filhos e o espaço de nascimen-

Saúde da Mulher é o primeiro tema de ciclo de palestras

to entre eles. Isso influencia diretamente na programação da família, inclusive na pre- paração financeira do casal para a chegada dos filhos.

Outro assunto foi a pre- venção de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e Aids. De acordo com a enfermeira Estefânia, uma importante causa da trans- missão ainda é a cultural, como a ideia de que o homem deve iniciar a vida sexual mais cedo e tem o controle da atividade sexual, além do mito de que sexo sem preservati- vo é mais prazeroso. Esses conceitos constituem nas principais causas de vulnerabilidade da mulher às DSTs.

“É importante que a mulher tenha consciência da prevenção, usando preservativos, e assuma um compor- tamento seguro com seu parceiro.

É necessário muito diálogo entre o casal.”

Piza comentou também que a sexualidade acompanha todas as fases da vida do homem e da mu- lher. “A sexualidade envolve não somente o ato sexual, mas também o comportamento, o companhei- rismo entre o casal, a forma como a mulher se vê, se enfeita, se cuida, dentre outros aspectos.”

Outras doenças e prevenções Dentre as doenças que mais atin- gem as mulheres estão as cardiovas- culares. Segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 53% das mortes em mulheres são ocasionadas pelo Infarto Agudo do Miocárdio e

pelo AVC - Acidente Vascular Cere- bral. Como regra básica, é importante combater o colesterol alto, o cigarro, o sedentarismo, a obesidade e o estresse.

O auto-exame das mamas e o exame papanicolau, assim como as visitas re- gulares ao ginecologista, são relevantes também para a prevenção do câncer de mama e de colo uterino.

Quanto à atividade física, nunca é tarde para iniciá-la. A caminhada é primeiro exercício para quem está começando ou recomeçando. Res- peite seus limites e peça orientação médica para conhecer os exercícios mais adequados às suas necessida- des. A atividade física traz resul- tados surpreendentes, que vão do bem-estar físico ao emocional.

Além disso, para a qualidade de vida, manter uma alimentação equilibrada, rica em cálcio, ferro e vitaminas, é essencial, assim como é imprescindível desfrutar dos bons momentos da vida, compartilhar com os amigos e a família e separar um tempo só para si, para fazer algo de que goste. Vale cuidar das plantas, trabalhar com artesanato, ler um li- vro, aprender algo novo, ou relaxar.

Núcleo da Mulher

A enfermeira Estefânia Piza alerta para a importância do planejamento familiar

A auxiliar de enfermagem Talita

Rosa faz aferição da pressão arterial

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Revista Coplana - Março/Abril 2010 - 23

Coplana inicia novo projeto ambiental

“Sementes de um futuro mais verde”

A Coplana lança, neste mês de maio, mais um projeto na área ambiental. Trata-se do “Se- mentes de um futuro mais ver- de”, que consiste no recolhimen- to de sementes coletadas pelos cooperados.

A cooperativa faz um convite aos produtores para que recolham sementes em suas propriedades e enviem para as filiais. As se- mentes serão, dessa forma, disponibilizadas a vi- veiros munici-

p a i s

ou de em- presas parceiras.

O primeiro viveiro, que já se candidatou a rece- ber sementes, foi o Viveiro Mu- nicipal de Jaboticabal. Outros viveiros poderão ser atendidos de acordo com os resultados da

coleta.

O produtor deverá recolher as sementes, limpá-las e colocá- las em um saquinho de papel, para evitar fungos.

Em seguida, deve entregar em uma das filiais,

se possí- vel iden- tificadas.

Os viveiros utilizarão as semen- tes para a produção de mudas e projetos de reflorestamento de APPs - Áreas de Preservação Permanente, de acordo com o interesse dos municípios e dis- ponibilidade de material. Os resultados são coletivos, pois os

municípios poderão, no futuro, se auxiliar mutuamente em seus projetos ambientais.

A ideia surgiu durante as reu- niões sobre meio ambiente, rea- lizadas entre Coplana e diversos

parceiros da sociedade. O professor e ambientalista Salvador de Marco fez a sugestão do projeto à Coope- rativa, por reconhcer um impor-

tante poten- cial agregador entre seus cooperados. Grande parte das propriedades possui áreas de mata, o que facilitaria o recolhimento das sementes. E toda ajuda será bem-vinda.

Hoje, a maior dificuldade dos viveiros de produção de mudas diz respeito à coleta de sementes, uma vez que não existem berçá- rios de espécies variadas no mes- mo local. Mais informações com o agrônomo de sua filial.

Projeto Ambiental

Mudas de viveiros são destinadas a reflorestamento

e arborização

urbana

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Da esq. para dir.: o presidente da Associação de Sertãozinho, Manoel Ortolan, o presidente da Unida, Alexandre Andrade, a presidente da Assocapi, Maria Christina Pacheco, o presidente da Socicana e Orplana, Ismael Perina e o presidente da Associação de Bariri e Região, Acácio Masson Filho

Trocar conhecimentos sobre produção canavieira, tecnologia, crédito, mercado, sustentabilidade e investimentos. Esse foi o objetivo do “Ribeirão Cana Invest”, evento ocorrido no Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto, entre os dias 5 e 8 de abril. Os debates reuniram re- presentantes do setor, pesquisadores, fornecedores e diretores de associa- ções de fornecedores.

A Orplana, Organização de Pro- dutores de Cana da Região Centro- Sul do Brasil, foi uma das entidades que apoiaram a realização, e o presi- dente da entidade, Ismael Perina Ju- nior, participou de debate no painel

“A participação dos fornecedores de cana no segmento sucroenergético”.

Estiveram no painel o presidente da Unida (União Nordestina dos Produtores de Cana), Alexandre Andrade, o diretor da Associação de Bariri e Região, Acácio Masson Filho, a presidente da Associação de Capivari e Região (Assocapi) e vice-presidente da Orplana, Maria Christina Pacheco, e o presidente da

Entidades marcam presença no Ribeirão Cana Invest

Ribeirão Cana Invest

Associação de Sertãozinho, Manoel Ortolan.

Perina ressaltou o aumento do número de fornecedores na região Centro-Sul do Brasil nos últimos anos. “Hoje, das 590 milhões de to- neladas de cana previstas para a safra 2010/2011, a classe dos produtores terá uma representatividade da or- dem de 130 milhões de toneladas e, particularmente, acho um volume considerável. Nós somos detento- res da maior ‘empresa’ em produção de cana do país e do mundo. Nos- so foco é fortalecer os produtores,

que têm produzido cana com muita competência.”

Sustentabilidade

A Coplana, a Orplana e o Si- coob Central Cocecrer (Cooperati- va Central do Estado de São Paulo) participaram da Exposição Sustenta- bilidade, que aconteceu no mesmo período do evento, no prédio do Pa- lace. O objetivo foi apresentar à so- ciedade o potencial do setor sucroe- negético e as iniciativas já existentes nas áreas de preservação ambiental e responsabilidade social. Entre os trabalhos apresentados, estiverem a produção de amendoim em rotação com cana, além dos produtos da Central de Recebimentos de Em- balagens. A Cocecrer representou o potencial do agronegócio do Estado por meio da promoção do crédito.

E a Orplana trouxe o potencial do produtor de cana para o desenvolvi- mento do país.

Participação da Coplana na Exposição Sustentabilidade durante o “Ribeirão Cana Invest”

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Revista Coplana - Março/Abril 2010 - 25

AGO ORPLANA 2009

Ismael é reconduzido à presidência

ORPLANA participa de Fórum sobre bioenergia durante Agrishow

A ORPLANA realizou no dia 19 de março sua Assem- bleia Geral Ordinária (AGO), que ocorreu na sede, em Piracicaba-SP. Na pauta do dia estiveram: aprovação do relatório de prestação de contas referente ao exercício de 2009, e eleições da Diretoria Executiva, Conselho Delibe- rativo e Conselho Fiscal. Todas as contas foram aprovadas pela Assembleia e Ismael Perina Junior foi reconduzido à presidência da entidade. Perina agradeceu ao apoio das as- sociações, que têm um papel crucial na representatividade exercida pela Orplana nos governos e sociedade.

Diretoria Executiva - Ismael Perina Junior como dire- tor presidente, Maria Christina Pacheco, como diretora vice-presidente, José Coral, como diretor tesoureiro.

Conselho Deliberativo - Andradina - Nilson de Souza Ochiuto, Araçatuba - Antonio Fernando Girardi, Ara- porã (MG) - João Batista, Araraquara - Luiz Eugênio Ferro Arnoni, Assis - Sylvio Ribeiro Do Valle Mello Jú- nior, Barra Bonita - Edison José Ustulin, Capivari - Ma- ria Christina Clemencio Gonzaga Pacheco, Catanduva - João Pedro Gomieri, Chavantes - Eduardo Crivelenti,

O presidente da Orplana e Socicana, Ismael Perina Junior, foi um dos debatedores do fórum “Bioenergia em foco”, no dia 27 de abril, promovido pela Embrapa (Em- presa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e Canal Rural.

O fórum aconteceu no auditório principal do Centro de Convenções do IAC (Instituto Agronômico de Campi- nas), em Ribeirão Preto, durante a 17ª Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação).

Além de Ismael Perina, participaram do debate o pes- quisador da Embrapa Soja (Londrina - Paraná), Decio Gazzoni, o presidente da Udop (União dos Produtores de Bioenergia), José Carlos Toledo, e o coordenador da Mesa Diretora de Cana da Faesp (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo), Edison José Ustulin.

O fórum contou com a presença de diretores, gestores e cooperados da Coplana, Socicana e Coopecredi, e Is- mael Perina citou a importância do trabalho dos centros de pesquisas como ferramenta na evolução da agroener- gia. “O mundo vai precisar dessas formas de energia. O

Conquista (MG) - Luiz Carlos Rodrigues, General Sal- gado - Luiz Alberto Cassiano Sant’Anna, Guariba - Is- mael Perina Junior, Igarapava - Ari Diniz Teles, Iturama (MG) - Antonio Carlos Boldrin, Jaú - Antonio Augus- to Beluca, Lençóis Paulista - Hermínio Jacon, Monte Aprazível - Donaldo Luis Paiola, Nova Olímpia (MT) - Ricardo Magnani, Novo Horizonte - Octacílio Rodri- gues De Almeida, Olímpia - Celso Castilho Ruiz, Orin- diúva - Roberto Cestari, Ourinhos - Getúlio Gimenez, Penápolis - Carlos Eduardo Figueiredo, Piracicaba - José Coral, Porto Feliz - Renato Cardoso De Campos, Qui- rinópolis (GO) - Oscarino Martins Da Silva Neto, Rio Verde (GO) - Gustavo Rattes De Castro, Santa Bárbara D’Oeste - José Benedito Graciano, Sertãozinho - Mano- el Carlos de Azevedo Ortolan, Valparaíso - Apolinário Pereira da Silva Júnior.

Conselho Fiscal - Efetivos - Arnaldo Antonio Bortoletto (Piracicaba), Gutemberg Assunção Rodrigues (Orindiu- va), Paulo Cesar Canesin (Sertãozinho). Suplentes - Hen- rique Ugino (Andradina), Márcio Luiz Miguel (Monte Aprazível), Otávio Lamona Sarti (Catanduva).

cenário tem se mostrado altamente positivo para a pro- dução de energias renováveis. O Brasil é o melhor país do mundo para produzir cana-de-açúcar e tem chances de contribuir mais para a produção de agroenergia.”

Ele falou da necessidade do produtor de cana ser remunerado também pela geração de energia, uma vez que grande parte das unidades industriais reven- de a energia e obtém lucro a partir do bagaço da cana.

“Hoje, o produtor recebe somente baseado na sacarose.

Estamos buscando mecanismos para que o preço da energia gerada a partir do bagaço seja incluída em um novo modelo de remuneração.”

Orplana

O presidente da Socicana e Orplana, Ismael Perina, participa de fórum sobre bioenergia durante a Agrishow, em Ribeirão Preto

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CURSOS 2010

Prezado (a) Produtor (a) Rural,

O Sindicato Rural de Jaboticabal promoverá entre abril e agosto cursos que fazem a diferença na gestão da propriedade. Aproveite a chance de participar ou permitir a participação de seus funcionários.

Os cursos são gratuitos, estão acessíveis em Jaboticabal e auxiliam no cumprimento da NR 31.

Esta é uma grande oportunidade para agregar valor aos negócios.

Procure o Sindicato Rural de Jaboticabal para mais informações. As inscrições devem ser feitas com antecedência. Rua Castro Alves, nº 911 Centro de Jaboticabal-SP. Telefone: 3202-0848

Maio

17 e 18 Motivação de Equipes Junho

07 a 09 Aplicação de Agrotóxicos com Pulverizador de Barras 14 a 18 Operação e Manutenção de Tratores Agrícolas 21 e 22 Cana-de-Açúcar - Manejo e Tratos Culturais Julho

05 a 07 Aplicação de Agrotóxicos com Pulverizador de Barras 19 a 23 Operação e Manutenção de Tratores Agrícolas 26 a 28 Preservação do Meio Ambiente

Agosto

09 e 10 Cana-de-Açúcar - Manejo e Tratos Culturais

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Revista Coplana - Março/Abril 2010 - 27

Circular Consecana nº 02/10

30 de abril de 2010

A seguir, informamos o preço médio do kg do ATR para efeito de emissão da Nota de Entrada de cana entregue durante o mês de ABRIL de 2010. O preço médio do kg de ATR para o mês de ABRIL, referente à Safra 2010/2011, é de R$ 0,3888.

O preço de faturamento do açúcar no mercado interno e externo e os preços do etanol anidro e hidratado, destinados aos mercados interno e externo, levantados pela ESALQ/CEPEA, no mês de ABRIL, são apresentados a seguir:

Os preços do Açúcar de Mercado Interno (ABMI) incluem impostos, enquanto que os preços do açúcar de mercado externo (ABME e AVHP) e do etanol anidro e hidratado, carburante (EAC e EHC), destinados à indústria (EAI e EHI) e ao mercado externo (EAE e EHE), são líquidos (PVU/PVD).

Os preços líquidos médios do kg do ATR, em R$/kg, por produto, obtidos no mês de ABRIL, calculados com base nas in- formações contidas na Circular 01/10, são os seguintes:

Tendo em vista que não houve informação do Açúcar Branco destinado ao Mercado Externo (ABME), o Mix de Comercia- lização recalculado para o mês de abril foi o seguinte: ABMI = 12,66; AVHP = 29,97; EAC = 12,91; EHC = 37,45; EAI = 0,87;

EHI = 1,84; EAE = 2,79 e EHE = 1,51. A partir do mês de maio volta a ser adotado o mix de comercialização divulgado na Circular 01/10.

Média do mês de abril = R$ 0,3888/kg de ATR

Abril 64,16 40,18 908,40 799,70 926,20 803,70 921,85 873,51

ABMI ABME AVHP EAC EHC EAI EHI EAE EHE

Mês

Abril/09 0,5974 0,4664 0,3196 0,2936 0,3259 0,2951 0,3243 0,3207

ABMI ABME AVHP EAC EHC EAI EHI EAE EHE

Mês

ATR

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