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Revisão de Literatura Os Tratamentos direcionados a Hiperidrose e Bromidrose: benefícios, cuidados e restrições

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Orientador: Rodrigo Cesar Assis Caixeta 2020.2, pp.1- 17

Cadernos de Ciências da Saúde e da Vida

Revisão de Literatura

Os Tratamentos direcionados a Hiperidrose e Bromidrose: benefícios, cuidados e restrições

Treatments aimed at hyperhidrosis and bromhidrosis: Benefits, care and restrictions Alanna Silva Rezende¹, Maria Marcella Costa Durçulino¹,

Mitsue Jaciara Mota Nakahara¹, Me. Rodrigo Cesar Assis Caixeta²

¹ Centro Universitário do Distrito Federal UDF – Departamento de Biomedicina, Brasília-DF

2 Centro Universitário do Distrito Federal UDF – Departamento de Biomedicina, Brasília-DF

RESUMO

A hiperidrose e a bromidrose são caracterizadas pela sudorese excessiva causada pelas glândulas écrinas e apócrinas, e o que as difere são alterações fisiológicas. Na hiperidrose além de haver uma produção de suor desmoderada, a secreção é inodora, sendo assim possível distingui-la da bromidrose que é um distúrbio crônico que aumenta a transpiração e faz com que essa possua um odor típico. A partir dos estudos em diversos pacientes com queixas semelhantes, sejam essas, infra mamária, inguinal, axilar, craniofacial, palmar e plantar, foi possível desenvolver técnicas para o controle desses distúrbios. Neste trabalho foi realizada uma revisão integrativa de literatura para avaliar quais são os tratamentos estéticos para a hiperidrose e bromidrose. Foram selecionados 24 artigos de 30 publicações sobre o assunto, nos anos de 2019 e 2020. Atualmente, são utilizados os anticolinérgicos, drogas sistêmicas que apresentam pouca eficácia devido a diversos efeitos colaterais. Outra solução, realizada apenas por médicos, visando a ressecção das glândulas écrinas é a simpatectomia, em casos mais graves. E existem os procedimentos cosmetológicos e estéticos, que podem ser executados por biomédicos, como o uso de antitranspirantes e antiperspirantes em forma de cosmético, para fazer uso tópico; a iontoforese, que é uma técnica não-invasiva de eletroterapia; e por fim, a aplicação de toxina botulínica, que interrompe temporariamente a produção de sudorese. Com os dados obtidos a partir do estudo, conclui-se que dentre os diferentes procedimentos o uso da toxina botulínica do tipo A apresenta maior eficácia no tratamento da hiperidrose e bromidrose axilar, palmar e plantar.

Palavras-chave: Hiperidrose. Bromidrose. Estética.

ABSTRACT

Hyperhidrosis and bromhidrosis are characterized by excessive sweating caused by the eccrine and apocrine glands, and what differs them are physiological changes. In hyperhidrosis, in addition of having a demodulated sweat production, the secretion is odorless, making it possible to distinguish it from bromhidrosis, which is a chronic disorder that increases perspiration and causes it to have a typical odor. From studies on several patients with similar complaints as infra mammary, inguinal, axillary, craniofacial, palmar and plantar, it was possible to develop techniques for the control of disturbance disorders. In this work, an integrative literature review was carried out to evaluate what are the aesthetic treatments for hyperhidrosis and bromhidrosis. 24 articles from 30 publications about the subject were selected in the years of 2019 and 2020. Currently, anticholinergics are used, systemic drugs that have little efficacy due to several associated effects. Another solution, performed only by doctors, specifies the resection of the eccrine glands is sampatectomy, in more severe cases. And there are cosmetic and aesthetic procedures, which can be classified by biomedicals, such as the use of antiperspirants and antiperspirants in cosmetic form, to make topical use; iontophoresis, which is a non-invasive electrotherapy technique; and finally, an application of botulinum toxin, which temporarily stops the production of sweating.

With the data obtained from the study, it's concluded that among the different procedures of the use of botulinum toxin type A, it's more effective in the treatment of axillary, palmar and plantar hyperhidrosis and bromhidrosis.

Keywords: Hyperhidrosis. Bromhidrosis. Aesthetic

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Orientador: Rodrigo Cesar Assis Caixeta 2020.2, pp.2- 17

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INTRODUÇÃO

A pele desempenha um papel importante na regulação da temperatura corpórea e no controle de líquidos e eletrólitos, principalmente pela produção de suor através das glândulas sudoríparas (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2017). Existem dois processos fisiológicos para a secreção do suor: a perspiração, uma liberação natural e constante por evaporação através dos poros glandulares independentemente de um estímulo externo; e a transpiração, que depende da ativação do sistema nervoso simpático (GUYTON, 2017). Por isso, o volume de suor ao final de 24h pode ser bastante variado, pois depende da soma desses processos excretórios.

A perspiração pode resultar de 300 a 400mL por dia, porém a transpiração depende de fatores intrínsecos como tamanho e distribuição das glândulas sudoríparas, pressão arterial sistêmica, taxa metabólica basal ou adicional, taxa de oxigenação e transtornos de ansiedade; e de fatores extrínsecos como a temperatura e a oxigenação do ambiente, doenças adquiridas, infecções e intensidade de atividade física (HAGEMANN; SINIGAGLIA, 2019). Variações de volume de suor também dependem da idade, do sexo e do peso corpóreo. Um adulto do sexo masculino de 70 Kg pode apresentar o valor diário, em repouso, de suor até 1,5 litro e, em atividade física intensa, até 7,5 litros, enquanto mulheres de mesmo peso podem apresentar valores de 20% a 50% menores e no climatério de 20% a 30% maiores (AMADO, 2011).

Alterações histológicas e quantitativas podem ocorrer nas glândulas sudoríparas e desencadear distúrbios na produção de suor, porém o processo fisiopatogênico é pouco compreendido. Dentre os distúrbios mais comuns destacam-se a hiperidrose e a bromidrose. A hiperidrose é uma afecção causadora da transpiração anormal excessiva e inodora e a bromidrose é uma condição crônica que ocorre quando há excesso de suor associado a um odor característico (BARRICHELLO, 2007). Ambas podem atingir homens e mulheres e acomete algumas extremidades corporais localizadas nas regiões palmar, plantar, axilar, craniofacial, infra mamária e inguinal. Normalmente elas se iniciam ainda na infância e incide aproximadamente em 1% a 3% da população mundial (MIRANDA; NAVARRO, 2016).

Muitas vezes as pessoas que tem hiperidrose têm problemas em relacionamentos interpessoais, prejuízos profissionais e sociais, isolamento e uma forte queda de autoestima, alterações psicológicas, sua qualidade de vida é afetada de tal forma, se tornando uma condição constrangedora e desagradável a pessoa (SILVA et al., 2020).

Em alguns casos graves pode ocorrer o gotejamento espontâneo nas regiões afetadas, fissuras e maceração na pele, também odor fétido que pode ser acompanhando por infecções

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Orientador: Rodrigo Cesar Assis Caixeta 2020.2, pp.3- 17

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piogênicas, fúngicas e ou dermatites de contato (CARRÃO, 2014). Atualmente existem alguns tratamentos para controle dessa doença, tais como alternativas cirúrgicas (ressecção das glândulas sudoríparas écrinas) para alguns casos de hiperidrose axilar, simpatectomia, toxina botulínica, iontoforese, laser e drogas sistêmicas (CHEN et al., 2019; CHEN et al., 2019b;

PARISER et al., 2019; WU et al., 2019; TAE-LEE. 2019; CELLENO et al., 2019).

Atualmente existem diversos tipos de tratamentos para a hiperidrose, que podem ser medicamentosos, cirúrgicos, cosmetológicos ou estéticos (DEL SANTO, 2019). Dentre esses tratamentos o que mais se houve melhores resultados nas pesquisas e estudos realizados ao longo do tempo, foi a aplicação da toxina botulínica tipo A nas áreas afetadas, com o uso da toxina é feita a aplicação por meio de injeções que estimula o nervo para a redução da sudorese, sua ação começa em média duas semanas, o tratamento dura por volta de 8 a 10 meses em alguns casos até mesmo um ano. Apesar de o tratamento ser caro e não ser uma opção muito acessível a saúde pública, é o melhor entre as opções no mercado.

Dos tratamentos medicamentosos, geralmente são utilizados anticolinérgicos como a atropina, o glicopirrolato e a oxibutinina, porém de forma limitada, em decorrência aos efeitos colaterais que são recorrentes, como ressecamento oral e ocular, visão turva, constipação, palpitação e retenção urinária (GONTIJO; GUALBERTO; MADUREIRA, 2011).

Assim, o objetivo desse estudo foi analisar os mais recentes enfoques de pesquisas científicas mundiais acerca dos tratamentos estéticos direcionados a hiperidrose e bromidrose.

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Orientador: Rodrigo Cesar Assis Caixeta 2020.2, pp.4- 17

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METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de revisão integrativa de literatura norteada pela questão: “O que publicações recentes destacam sobre os tratamentos estéticos direcionados a hiperidrose e bromidrose?” Guiada pelo fluxograma da Figura 1. A busca e a leitura ocorreram entre os meses de agosto/2020 e novembro/2020 utilizando as fontes MEDLINE e LILACS, com descritores controlados disponíveis no DeCS/MeSH da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS):

“hiperidrose” AND “bromidrose” AND “estética”. Os dados de busca foram filtrados por tipo de estudo (Ensaio Clínico Controlado, Observational_studies. Patient_preference. Revisões Sistemáticas Avaliadas, Guia de Prática Clínica, Avaliação Econômica em Saúde), ano (2019 a 2020) e idioma (Língua Portuguesa, Inglês e Espanhol).

Para cada resultado encontrado, fez-se uma análise minuciosa dos títulos que eram compatíveis com o objetivo desta revisão e, em seguida, realizou-se a leitura dos resumos para confirmar essa compatibilidade. Foram excluídas teses, dissertações, anais de eventos, projetos de pesquisa, artigos de opinião e cartas para o editor. A apresentação e a discussão dos resultados obtidos foram feitas de forma descritiva, após a leitura integral das publicações selecionadas, possibilitando a avaliação da aplicabilidade da revisão de literatura.

Figura 1: Esquema passo-a-passo da realização da revisão de literatura.

Fonte: Autores, elaborado no Microsoft PowerPoint®20.

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Orientador: Rodrigo Cesar Assis Caixeta 2020.2, pp.5- 17

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RESULTADOS

Dados gerais de pesquisa

Foram selecionados 24 (80,0%) de 30 publicações, sendo 14 artigos científicos no ano de 2019 (58,0% 14/24) e 10 no ano de 2020 (42,0% 10/24). A quantidade de artigos científicos por ano de publicação está ilustrada no gráfico 1.

Gráfico 1. Quantidade de artigos científicos selecionados entre os anos de 2019 e 2020

Os países que mais publicaram desde 2019 foram Estados Unidos (36,0% 09/25), Reino Unido (12,0% 03/25), China (8,0% 02/25) e Brasil (8,0% 02/25), respectivamente. Tiveram uma (4,0% 01/25) publicação desde 2019 os países: Alemanha, Coreia do Sul, Cuba, Escócia, Irã, Irlanda, Itália, Suécia e Taiwan. O gráfico 2 mostra a quantidade de artigos científicos publicadas desde 2019 por país.

Gráfico 2. Quantidade de artigos científicos selecionados desde 2019 por país de publicação

58%

(14/24) 42%

(10/24) 2019

2020

1

2 2

1 1 1

8

1 1 1

3

1 1

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

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Orientador: Rodrigo Cesar Assis Caixeta 2020.2, pp.6- 17

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Em relação aos EUA, o maior publicador, o periódico que mais se destacou para abordagem do assunto deste estudo foi o American Journal of Clinical Dermatology (25,0%

02/08). Em relação ao Brasil, uma publicação (50% 1/2) foi selecionada da Revista Brasileira de Educação Médica (2019) e outra da Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (2020). A quantidade de artigos científicos selecionados com os periódicos e seus respectivos países foram agrupada na tabela 1.

PAÍS PERIÓDICO N (%)*

Alemanha Archives of Dermatology Research 1 (100%) Brasil Revista Brasileira de Educação Médica

Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões

1 (50%) 1 (50%) China Chinese Medicine

Chinese Journal of Surgery

1 (33,4%) 2 (66,6%) Coreia do Sul Korean Medical Science 1 (100%)

Cuba Revista Cubana de Cirurgia 1 (100%)

Escócia Journal of Clinical Neuroscience 1 (100%) EUA American Journal of Clinical Dermatology

Pain Physician

Dermatologic Surgery Aesthetic Plastic Surgery

The Medical Letter Drugs Therapy Mini-invasive Surgery Journal

Journal of Cranio-Maxillofacial Surgery

2 (25,0%) 1 (11,1%) 1 (11,1%) 1 (11,1%) 1 (11,1%) 1 (11,1%) 1 (11,1%)

Irã Lasers in Medical Science 1 (100%)

Irlanda Irish Journal of Medical Science 1 (100%) Itália Giornale Italiano Dermatologico Venereologia 1 (100%) Reino Unido Pediatric Dermatology

International Journal of Dermatology Journal of Cardiothoracic Surgery

1 (33,3%) 1 (33,3%) 1 (33,3%)

Suécia The Journal of Dermatology 1 (100%) Taiwan Environmental Research and Public Health 1 (100%)

Tabela 1. Quantidade de artigos científicos selecionados desde 2019 por periódico agrupado por país.

Legenda: * (asterisco) = Quantidades agrupadas por país de publicação

As tabelas 2 e 3 mostram os tipos de estudos e os assuntos de relevância mais abordados em 2019 e 2020, respectivamente. Dentre os tipos observados, mais prevalente a seleção foi para ensaios clínicos controlados não randomizados, seguido por estudos transversais quantitativos ou qualitativos descritivos e revisão sistemática ou metanálise, em ambos os anos.

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Orientador: Rodrigo Cesar Assis Caixeta 2020.2, pp.7- 17

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TIPO DE ESTUDO ASSUNTOS DE RELEVÂNCIA

Revisão de Literatura¹ Características da hiperidrose primária.

Estudo transversal,

quantitativo, descritivo² A prevalência de hiperidrose primária em estudantes de medicina e os locais que mais os acometem.

Ensaio clínico controlado

não randomizados³ Evidências para o tratamento de pacientes com hiperidrose primária.

Revisão Sistemática e

Metanálise4 Eficácia clínica e segurança da simpatectomia torácica e estratégias para diminuir a incidência de hiperidrose Ensaio clínico controlado

não randomizado5 Uso de tosilato de glicopirrônio em solução tópica para tratamento de hiperidrose.

Ensaio clínico controlado

não randomizado6 Terapia com toxina botulínica A (TB-A) na bromidrose axilar.

Ensaio clínico controlado

não randomizado7 Abordagem de técnica pinch and turnover para osmidrose [bromidrose] axilar.

Ensaio clínico controlado não randomizado8

Comparação entre métodos, abrasão percutânea por radiofrequência do segundo e terceiro gânglios simpáticos torácicos e a injeção intermediaria local de toxina botulínica tipo A (TB-A) para tratar hiperidrose palmar.

Ensaio clínico controlado

não randomizado9 Tolerância e eficácia clínica do tratamento diário de longo prazo de tosilato de glicopirrônio para hiperidrose.

Revisão Sistemática10 Tratamento com Qbrexza® (glicopirrônio) para tratamento de hiperidrose axilar.

Guia de Prática Clínica¹¹ Eficácia no uso de antitranspirantes no tratamento da hiperidrose.

Ensaio clínico controlado não randomizado¹²

Eficácia e segurança do tosilato de glicopirrônio anticolinérgico tópico em pacientes pediátricos com hiperidrose.

Ensaio clínico controlado

não randomizado13 Eficácia e segurança da simpatectomia lombar mecânica para o tratamento de hiperidrose primária plantar.

Ensaio clínico controlado

não randomizado14 Botox tipo B para tratamento seguro e eficaz na hiperidrose craniofacial na pós-menopausa.

Tabela 2. Tipos de estudos e os assuntos de relevância mais abordados em 2019.

Fontes: ¹HENNING et al., 2019; ²LIMA et al., 2019; 3CHEN et al., 2019; 4CHEN (2) et al., 2019; 5PARISER et al., 2019; 6WU et al., 2019; 7TAE-LEE. 2019; 8TAREK et al., 2019; 9GLASER et al., 2019; 10NWANNUNU et al., 2019; 11CELLENO et al., 2019; 12HEBERT et al., 2019; 13LIMA (2) et al., 2019; 14CABREUS; SWARTLING, RYSTEDT, 2019.

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Orientador: Rodrigo Cesar Assis Caixeta 2020.2, pp.8- 17

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TIPO DE ESTUDO ASSUNTOS DE RELEVÂNCIA

Ensaio clínico controlado não

randomizado15 Tratamento da hiperidrose por meio da simpatectomia torácica estendida da cadeia simpatica de R5-R8 Ensaio clínico controlado não

randomizado16 Tratamento por simpatectomia difusa reoperativa para controlar a hiperidrose compensatória Ensaio clínico controlado não

randomizado17 A influência no padrão de vida da simpatectomia videotoracoscópica de pacientes com hiperidrose palmar.

Ensaio clínico controlado não

randomizado18 Traços de personalidade específicos relacionados a pacientes com hiperidrose.

Ensaio clínico controlado não

randomizado19 Análise de hiperidrose compensatória pós realização da cirurgia de simpatectomia.

Ensaio clínico controlado não

randomizado20 Acompanhamento a longo prazo da síndrome de Frey aplicado para detectar e tratar sudorese gustativa.

Ensaio clínico controlado não

randomizado21 Diferença entre os resultados de tratamentos de radiofrequência e toxina botulínica para hiperidrose.

Estudo transversal, qualitativo, descritivo22

A influência na qualidade de vida a longo prazo em pacientes após aplicação da toxina botulínica tipo A intradérmica para tratamento da hiperidrose axilar.

Ensaio clínico controlado não randomizado23

Comparação de dois métodos cirúrgicos diferentes e avaliação da eficácia dos procedimentos e a qualidade de vida em pacientes tratados para hiperidrose.

Estudo transversal, qualitativo, descritivo24

Associação entre incidência de esofagite de refluxo e hiperidrose palmar e tratamentos para melhorar qualidade de vida dos pacientes.

Tabela 3. Tipos de estudos e os assuntos de relevância mais abordados em 2020.

Fontes: 15VASCONCELOS et al., 2020; 16MOON et al., 2020; 17DE ZACARÍAS; MONTERO, 2020; 18SANTANGELO et al., 2020; 19GHARAGOZLOO; TEMPESTA, 2020;

20KADLETZ et al., 2020; 21RUMMANEETHORN; CHALERMCHAI, 2020; 22LYNCH et al., 2020; 23DIVISI et al., 2020; 24CHENG et al., 2020.

.

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Orientador: Rodrigo Cesar Assis Caixeta 2020.2, pp.9- 17

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DISCUSSÃO

Neste estudo, o maior número de publicações selecionadas que se relacionavam aos tratamentos direcionados para hiperidrose e bromidrose foi publicado no ano de 2019. Os Estados Unidos foram os que mais publicaram, sendo o periódico mais destacado para o assunto o American Journal of Clinical Dermatology, o qual possui fator de impacto de 5.056 desde esse ano. Estima-se que nos EUA que a incidência de hiperidrose e bromidrose é de 2,8%

utilizando uma amostra de 150 mil indivíduos em conjunto com um questionário para validar a existência desse transtorno, enquanto no Reino Unido é de 1% da população total, na China de acordo com estudos de pesquisadores, foi avaliado em média 2,08% até 4,59% (SILVA, 2010;

HASIMOTO et al, 2018). No Brasil, a taxa gira em torno de 9%, principalmente em maiores de 18 anos que foram abordados nos terminais urbanos do município (HASIMOTO et al, 2018).

A motivação para o maior número de publicações pode estar relacionada ou não com as altas incidências dessas disfunções nesses países.

Os tratamentos para hiperidrose mais destacados desde 2019 incluem principalmente procedimentos cirúrgicos, associados à simpactectomia torácica ou lombar e procedimentos estéticos como radiofrequência e aplicação de toxina botulínica. Alguns tratamentos cosméticos podem também ser indicados, como o uso de antitranspirantes ou ativos dermatológicos tópicos como o tosilato de glicopirrônio. Os antitranspirantes operam pela difusão do sal de alumínio atravessando pelos ductos das glândulas écrinas na epiderme e podem atuar como desodorantes, diminuindo o odor (LOPES, et. al., 2018). Alguns ativos possuem a função de possibilitar o bloqueio dos ductos excretores das glândulas sudoríparas écrinas, enquanto outros atuam antagonizando vias simpáticas (REIS; GUERRA; FERREIRA, 2011). Independentemente do tipo de produto os efeitos positivos são pouco duradouros, sendo eficazes em média por sete dias (FILHO, et. al., 2018).

Procedimentos eletroterápicos como a iontoforese e a aplicação de uma corrente elétrica de baixa intensidade podem ajudar na liberação de fármacos através da pele, o que sugere o uso associado ao tosilado de glicopirrônio (GRATIERI; GELFUSO; LOPEZ, 2008). Nos casos de hiperidrose plantar e palmar possui uma maior média de eficácia e por mais que sejam raros os efeitos colaterais, podem causar queimaduras e rachaduras da pele (HAGEMANN;

SINIGAGLIA, 2019). Não há praticidade ao realizar esse método, além de ser bastante doloroso devido aos choques.

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Orientador: Rodrigo Cesar Assis Caixeta 2020.2, pp.10- 17

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Em alguns estudos foram analisados a eficácia do tosilato de glicopirrônio tópico em pacientes com hiperidrose axilar primária. Pariser e seus colaboradores, (2018) em seu artigo demonstra a redução na produção de suor e melhoria no grau de hiperidrose primária com a aplicação diária do tratamento com o reforço de antitranspirantes e assim como Hebert e seus colaboradores, (2018) vê-se uma melhora e eficácia congênere nos pacientes com hiperidrose axilar primária menores que 9 anos. Em decorrente aos vários estudos baseados na aplicação diária de tosilato de glicopirrônio Glaser e seus colaboradores, (2019) fez um estudo para avaliação de segurança e eficácia do procedimento por até 48 semanas. Sendo aprovada e mantida a sugestão do tratamento e considerada como primeira opção de tratamento para hiperidrose axilar primária.

Os estudos dos EUA destacam principalmente os procedimentos cirúrgicos, sua eficácia, segurança e melhora na qualidade de vida. No Brasil, um estudo destacou a simpatectomia bilateral no tratamento da hiperidrose compensatória e outro retratou principalmente o perfil epidemiológico e a qualidade de vida de estudantes de medicina portadores de hiperidrose primária (LIMA et al., 2019; VASCONCELOS et al., 2020). As duas revistas brasileiras são voltadas para os profissionais médicos, por isso o direcionamento para esses assuntos de relevância.

Apenas um estudo dos EUA relatou o tratamento para bromidrose (osmidrose) com técnica cirúrgica de incisão pela técnica de pinch e turnover na axila (TAE-LEE, 2019). Um estudo selecionado, da Itália, que avaliou clinicamente o uso de antitranspirantes à base de agaricin, cloridrato de alumínio e citrato de prata, para hiperidrose mostrou a diminuição de bactérias axilares, ou seja, indiretamente demonstrou também um tratamento para bromidrose.

O ensaio se mostrou satisfatório após 6 a 24 horas da primeira aplicação, sendo testado e avaliado posteriormente a compatibilidade com a pele, e a qualidade do cosmético durante 14 dias consecutivos (CELLENO, MASTROPIETRO, TOLAINE; 2019).

Para Hagemann e Sinigaglia (2019) dentre todos os tratamentos para a hiperidrose nenhum mostrou ser mais seguro ou mais efetivo para os pacientes quanto o uso da toxina botulínica tipo A. Apesar de ser uma disfunção que não causa riscos graves aos pacientes e nem desconforto a aplicação da toxina tem duração limitada, sendo necessária a avaliação e anamnese individual do paciente e continuidade no tratamento. Dias, Marçal e Rodrigues (2001) destacam que os efeitos colaterais do tratamento da hiperidrose com toxina botulínica do tipo A (TBA) são passageiros e relevantes, não havendo uma restrição de uso. Após a

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Orientador: Rodrigo Cesar Assis Caixeta 2020.2, pp.11- 17

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aplicação da substância, de forma intradérmica, as glândulas sudoríparas deixam de receber o estímulo para produzir a secreção, ou seja, impossibilita que o neurotransmissor acetilcolina seja liberado, gerando alterações químicas na glândula e interrompendo temporariamente a sudorese excessiva. Os autores ainda evidenciaram que há maior limitação na busca pela TBA devido custo-benefício associado ao tempo de ação.

Por outro lado, Rummaneethorn e Chalermchai (2020) e Lynch et al., (2020) afirmaram maior eficácia e melhor qualidade de vida a longo prazo pelo tratamento com uso da TBA. Em contrapartida, para hiperidrose craniofacial na pós-menopausa, foi feito um ensaio clínico randomizado com oito pacientes, sendo indicada a toxina botulínica tipo B para um tratamento eficiente e seguro (CABREUS, SWARTLING, RYSTEDT, 2019). Em adição, Wu et al., (2019) comprovaram benefícios e alterações histológicas em bromidrose axilares após tratamento com TBA.

Foram feitos alguns acompanhamentos em longo prazo da síndrome de Frey aplicados para detectar e tratar sudorese gustativa (KADLETZ et al., 2020), traço de personalidade associados ao blefaroespasmo incluindo pacientes com hiperidrose e à associação entre a incidência de esofagite de refluxo e hiperidrose palmar. O estudo relacionado à personalidade teve como objetivo explorar existência de alguns traços característicos em relação aos pacientes com blefaroespasmo, que obtinham hiperidrose essencial. Os resultados indicaram medo da incerteza, bem como na persistência (SANTANGELO et al., 2020). Além disso, Cheng et al., 2020 mostra que para pacientes com hiperidrose palmar, devido às desregulações autonômicas, o risco aumentado de esofagite de refluxo é elevado, sendo indicado acompanhamento e até mesmo tratamento com inibidor da bomba de prótons para melhora dos sintomas.

A única pesquisa da Alemanha aborda o tema de hiperidrose primária, estudado como uma disposição genética associada aos cromossomos 2, 14 e 16, aparentemente herdados poligênicamente (HENNING et al., 2019). É considerada resultado de um sistema nervoso autônomo desregulado que ocasiona aumento na sensibilidade e alguns estímulos corporais (NWANNUNU et al, 2019)

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Orientador: Rodrigo Cesar Assis Caixeta 2020.2, pp.12- 17

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CONCLUSÃO

Foi possível analisar os mais recentes enfoques das pesquisas científicas mundiais acerca dos tratamentos para hiperidrose e bromidrose, considerando seus respectivos benefícios, cuidados e restrições. A partir dos diferentes procedimentos avaliados, notou-se que entre as técnicas com maior durabilidade, o processo cirúrgico apontou resultados insatisfatórios, tendo em vista que, na maioria dos casos avaliados, houve o surgimento da hiperidrose compensatória. Os resultados observados com o uso de TBA apresentaram eficácia nas áreas axilar, palmar e plantar, com maiores benefícios e menores riscos, porém possui um custo elevado. Devido maior número de estudos selecionados ser ensaios clínicos, as evidências aqui apresentadas podem apresentar maior relevância para a escolha do melhor procedimento na terapia da hiperidrose e da bromidrose.

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Orientador: Rodrigo Cesar Assis Caixeta 2020.2, pp.13- 17

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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