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Acta n.º 2 de 24/01/2006

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- - - A C T A N . º 2---Aos 24 dias do mês de Janeiro de 2006, pelas 09h30m, nesta cidade e Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho, sito no Largo do Município, reuniu-se ordinariamente a CÂMARA MUNICIPAL DE TORRES VEDRAS, sob a presidência do Sr. Presidente da Câmara, Dr. Carlos Manuel Soares Miguel, estando presentes os Vereadores Srs.:---

- - - D r . L u í s C a r l o s J o r d ã o d e S o u s a

Lopes.---

---Arqtª Cristina Luzia Pereira de Abreu Castelo Branco.---

- - - D r a . R i t a J o ã o d e M a y a G o m e s

Sammer.---Dr. Tomé da Costa Borges.---

- - - C a r l o s M a n u e l A n t u n e s

Bernardes.---Dr. Carlos Manuel Pires de Pina.---

---Dr. Sérgio Paulo Matias Galvão.---

- - - J o a q u i m A l b e r t o C a e t a n o

Dinis.---

---A reunião foi secretariada pelo Dr. Acácio Manuel Carvalhal Cunha, Director de Departamento

A d m i n i s t r a t i v o e

Financeiro.---

---Declarada aberta a reunião, foram tomadas as seguintes deliberações:---

A C T A S D A S R E U N I Õ E S

ANTERIORES:---

---O Sr. Presidente informou que estão em fase de elaboração as actas n.ºs 31 da reunião extraordinária de 06/12/2005 e n.ºs 32 e 33 das reuniões ordinárias de 13/12 e 27/12/2005, respectivamente.--- -

---A Câmara tomou conhecimento e aguarda.---

R E S U M O D I Á R I O D E

TESOURARIA:---Presente o documento em epígrafe, referente ao dia anterior, cujo saldo é de € 2.047.620,22.---A Câmara tomou conhecimento.---

P E R Í O D O A N T E S D A O R D E M D O

DIA:---

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PROPOSTA DE ALTERAÇÃO À TABELA DE TAXAS E LICENÇAS – PEDIDO DE AGENDAMENTO:--- ---A Vereadora Arqt.ª Cristina Castelo Branco reportou-se à proposta de alteração apresentada pelos Vereadores do PSD, para informar que a DGU está a elaborar uma proposta que encontre o equilíbrio entre os diferentes tipos de informação prévia que são apresentados. Informou que alguns dos pedidos são muito detalhados, enquanto outros são muito ligeiros. Uma vez que existe esta d i s c r e p â n c i a h á q u e e n c o n t r a r u m a f o r m a m a i s j u s t a p a r a c a d a caso.---O Vereador Dr. Luís Carlos Lopes referiu que ia protestar pelo facto da proposta não constar da agenda, mas tendo em conta o esclarecimento prestado, releva a falta e aguarda pelo agendamento, o qual nos termos da Lei é obrigatório.---A Câmara tomou conhecimento e aguarda.---ELEIÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA:---O Vereador Dr. Luís Carlos Lopes, em nome dos eleitos pelo PSD, expressou um voto de congratulações pela eleição do Presidente da República, Dr. Aníbal Cavaco Silva---Salientou como decorreram, mais uma vez, as eleições em Torres Vedras, demonstrando o civismo dos torrienses.---Disse ainda estar na expectativa de que em termos económicos Portugal possa entrar num caminho com maior estabilidade governamental melhorando a situação do país.---Também o Sr. Vereador Caetano Dinis congratulou-se pelo civismo com que decorreram as eleições em Torres Vedras. No entanto, ao contrário do Vereador Dr. Luís Carlos não está muito optimista relativamente à estabilidade governamental.--- Chamou a atenção da Câmara para o facto de no Choupal funcionar uma mesa de voto com 125 eleitores e outra com 1.100, estando 5 pessoas de serviço em cada uma das mesas. Talvez fosse

r a z o á v e l a n e x a r a s d u a s

mesas.---O Sr. Presidente incumbiu o Sr. Director de Departamento de analisar esta questão.---A Câmara tomou conhecimento.---DELEGAÇÕES DE COMPETÊNCIAS – PUBLICIDADE:---O Vereador Dr. Luís Carlos Lopes chamou a atenção da Câmara para o teor do artigo 37º do CPA, o qual no seu n.º 2 refere que “os actos de delegação e subdelegação de poderes estão sujeitos a publicação no Diário da República ou, tratando-se da Administração Local, no boletim da autarquia, e devem ser afixados nos lugares de estilo quando tal boletim não exista”.---Tendo presente este artigo, e havendo um boletim municipal, no caso de Torres Vedras, mensal, entende que todos os Despachos de Delegações e de Subdelegações de competências devem aí ser

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publicados.--- ---Assim, solicitou informação jurídica sobre este assunto, uma vez que a Câmara faz as suas p u b l i c a ç õ e s n a I m p r e n s a L o c a l e n ã o n o B o l e t i m Municipal.---O Sr. Presidente esclareceu que é extremamente fácil e barato fazer a publicação dos editais no boletim municipal sem o descaracterizar, bastando, se for esse o entendimento, aditar-lhe uma folha separada escrita a preto.

No entanto, os editais devem ter notoriedade pública, daí que se façam as publicações nos jornais locais.---Tem sido entendimento que um edital publicado nos jornais locais tem mais visibilidade e leitura que incluso no boletim municipal e, por isso, a prática tem sido essa.---Assim, não põe em causa a letra da Lei, mas o conteúdo e a funcionalidade das publicações, no entanto, se for entendimento que não se devem publicar editais nos jornais regionais e que se deve fazê-lo no Boletim Municipal, o Gabinete de Comunicação poderá resolver esta questão.---O Vereador Dr. Luís Carlos Lopes declarou que se deve fazer a publicação nos jornais locais, mas gostaria de ser esclarecido, em termos do CPA, pois apenas pretende saber da legalidade do procedimento.--- ---O Sr. Presidente informou que a Câmara tem sido sujeita a inspecções e nunca foi levantada esta questão, tal como nunca houve um tribunal que tenha levantado a situação por incorrecção ou

f a l t a d e

publicação.--- --A Câmara tomou conhecimento.--- PROMOTORRES – PROMOÇÃO DE EVENTOS E GESTÃO DE EQUIPAMENTOS, EM. – I N S T R U M E N T O S D E G E S T Ã O P R E V I S I O N A L – A N O D E 2006:---O Vereador Dr. Luís Carlos Lopes declarou que quando leu a agenda quase considerou provocatório o facto de não fazer parte da mesma o Plano de Actividades da Promotorres, mas constar um protocolo para a organização do Carnaval.---Lembrou que na Assembleia Municipal de 16/12 o Dr. José Augusto de Carvalho pediu que os documentos fossem apresentados à Câmara.

Também na reunião de Câmara foi referido que os documentos tinham que ser apresentados ao Executivo. No entanto tal ainda não aconteceu.---Referiu que até o candidato à Presidência da República, Dr. Mário Soares, viu as maquetas dos carros de Carnaval e aos membros do Executivo não lhes foi dada essa possibilidade.---Prosseguiu, referindo que quase no final de Janeiro, a Câmara prepara-se para transferir € 100.000,00 para a Promotorres sem saber o que se passa com o Carnaval.---Questionou se o Dr. Jorge Ralha ainda se mantém na Promotorres, uma vez que já não é

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Vereador.--- ---O Vereador Dr. Sérgio Galvão declarou que o Vereador Dr. Luís Carlos Lopes tem razão quanto à apresentação dos documentos previsionais, pois os mesmos deviam ter sido apresentados no final

d e D e z e m b r o o u p r i n c í p i o d e

Janeiro.---Esclareceu que a empresa foi criada no final de 2003 e tem estado a ser reestruturada. Os documentos foram aprovados pela Promotorres em Dezembro e o Revisor Oficial de Contas detectou que tem que ser elaborado um relatório de gestão semestral. Deste modo, foi opção da Promotorres apresentar tudo em simultâneo. Solicitou ao Vereador Dr. Luís Carlos Lopes que não entenda esta situação como uma provocação.---O Vereador Dr. Luís Carlos Lopes declarou que a primeira intervenção do PS, nesta reunião, deveria ter sido esta explicação.---O Vereador Dr.

Sérgio Galvão informou que na próxima reunião os documentos serão apresentados.--- ---O Sr. Presidente informou que a Promotorres já enviou os desenhos dos carros de Carnaval e pediu fotocópias a cores para distribuir a todos, no entanto e devido à mudança de instalações, a f o t o c o p i a d o r a a c o r e s n ã o e s t á a f u n c i o n a r , d a í o atraso.---Assim, irá pedir que ainda no decurso da r e u n i ã o s e j a m a p r e s e n t a d o s o s d e s e n h o s a o s S r s . Vereadores.---

- - - A C â m a r a t o m o u

conhecimento.---PROCESSO DE REVISÃO DO PDMTV – PONTO DE SITUAÇÃO:---O Vereador Caetano Dinis questionou se o Sr. Presidente pode dar alguma informação relativamente ao Plano Director Municipal, uma vez que já há algum tempo nada se sabe.---O Sr. Presidente informou que o processo está na CCDRLVT desde Outubro de 2005. Contactou o Eng.º Fonseca Ferreira, via telefone, há cerca de 15 dias, no sentido de saber o ponto de situação quer do Plano Director Municipal quer do Programa Pólis encontrando-se a aguardar uma resposta.---A Câmara tomou conhecimento.---ROTUNDA DA ENTRADA SUL DA CIDADE – ELEMENTOS ESCULTÓRICOS – REPOSIÇÃO:--- ---O Vereador Caetano Dinis referiu que há cerca de 6 meses houve um acidente na rotunda dos cavalos, tendo um deles ficado danificado. Questionou para quando está prevista a reposição da escultura.--- ---O Presidente informou que o cavalo teve que ser enviado ao atelier do escultor para ser

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reparado. O orçamento será enviado à seguradora para que assumam a despesa da r e p a r a ç ã o . - - - A C â m a r a t o m o u conhecimento.---PROGRAMA PÓLIS – CORRECÇÃO DOS VALORES NO ARTIGO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL:--- ---O Vereador Dr. Sérgio Galvão congratulou-se pela correcção do artigo publicado na comunicação Social da autoria do Dr. Carlos Pina relativamente ao Programa P ó l i s . - - - A C â m a r a t o m o u conhecimento.---E D U C A Ç Ã O – CONTAGEM DO TEMPO DE SERVIÇO DOS PROFESSORES DE INGLÊS DO 1º CICLO:---A Vereadora Dr.ª Rita Sammer informou que a DREL emitiu um ofício/circular que vem informar sobre a contagem do tempo de serviço para os professores que estão no programa de generalização do inglês para os 3.º e 4.º anos do 1º ciclo, e nessa sequência informou o Vereador Dr. Tomé Borges sobre o teor do mesmo, uma vez que o ofício não foi remetido às câmaras, mas apenas aos

A g r u p a m e n t o e à s

escolas.---Referiu que, neste momento, quem está a implementar o programa ou são as Câmaras ou as Associações de Pais, não havendo envolvimento dos Agrupamentos. Nas reuniões que tem tido com as Associações de Pais nunca foi referida essa situação, havendo sempre uma grande pressão por parte dos Agrupamentos para que pudessem ser eles a gerir a logística deste Programa, o que nunca foi aceite pelo Ministério por razões várias.---Vindo agora o Ministério admitir que esse tempo conta para a contagem do tempo de serviço, pensa que foi ultrapassada a principal objecção que o Ministério colocava a que fossem os Agrupamentos a tomar conta deste Programa.---Assim solicitou que fosse feito o ponto de situação de como é que está a ser o programa, quem são os professores, quantos são, que impacto é que esta contagem de tempo de serviço poderá ter, até porque esta decisão do Ministério permite que passem os Agrupamentos a acompanhar o programa e daqui a pouco tempo há que fazer o levantamento das necessidades tendente à requisição dos professores.--- ---Entende que se as Câmaras não foram informadas pela DREL desta nova situação, deveriam ter sido e devem estar expectantes sobre esta matéria, pois não pode ser com o programa em andamento

q u e a s i t u a ç ã o v a i

mudar.---O Vereador Dr. Tomé Borges afirmou que a Câmara continua a receber informação directa da Direcção Geral de

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Educação sobre esta matéria.---Agradeceu a colaboração da Vereadora Dr.ª Rita Sammer ao enviar e esclarecer a questão da contagem do tempo de serviço.---Afirmou que esta nova orientação é uma surpresa, pois, ele próprio, contactou a DREL, ainda enquanto responsável pela Escola Padre Vítor Melícias, e foi-lhe dito categoricamente que esse tempo não contaria como tempo de serviço.--- Considerando que o novo despacho, de alguma forma pode vir a ajudar a vida dos professores, no futuro, entende que a DREL deveria tê-lo enviado aos Agrupamentos uma vez que os processos individuais dos professores estão nas escolas e não nas Câmaras. Os registos do tempo de serviço são feitos de acordo com a prestação de serviço nessas mesmas escolas e daí, eventualmente, a omissão, por parte da DREL, em informar as Câmaras sobre este assunto.---Concluiu, referindo que há também a probabilidade de, no futuro, os professores serem eventualmente contratados pelo Ministério da Educação.---A Câmara tomou conhecimento.---CARTA

EDUCATIVA PARA O CONCELHO DE TORRES VEDRAS:---A Vereadora Dr.ª Rita Sammer saudou a iniciativa do Vereador Dr. Tomé Borges de reunir com os Presidentes dos Conselhos Executivos das escolas e dos Agrupamentos, relativamente à Carta Educativa.--- ---Referiu que no mandato anterior essa iniciativa nunca foi tomada e, na sua opinião, teria sido importante que tivesse sido, porque muitas vezes questionado pelas escolas as decisões que estavam em discussão, mas as escolas só à posteriori souberam o que se pensava fazer, através do Conselho M u n i c i p a l d e E d u c a ç ã o e p o r v e z e s a i n f o r m a ç ã o j á c h e g a v a distorcida.---Recordou que é desejável que sejam feitas algumas correcções aos manifestos eleitorais, designadamente o do Partido Socialista, pois nalgumas Juntas de Freguesia havia manifestos que prometiam a construção de escolas novas, incluindo a calendarização das obras, em localidades onde as escolas existentes provavelmente serão encerradas c o m o é o c a s o d a O r j a r i ç a e d a R i b e i r a d e Pedrulhos.--- ---Disse saber que este assunto será presente ao Executivo em breve com as alterações que entretanto foram introduzidas, mas pretendeu deixar esta nota, pois pela 1ª vez em 4 anos, na reunião em que esteve presente e em que foram discutidos alguns aspectos da Carta Educativa, percebeu e foi informada que do ponto de vista da Câmara Municipal há problemas na Educação, ao nível dos edifícios, da rede de ATL, para além de outros. Deste modo, concluiu que a situação não é

b o a e e x i g e m u i t o t r a b a l h o

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concertado.---Afirmou que se não continuasse como Vereadora teria terminado o Mandato anterior com a ilusão de que tudo estava bem na Educação, que a Carta Educativa era fantástica e no entanto não é assim.--- ---Prosseguiu, referindo que este é um assunto que interessa a todos e sobre o qual há que se d e b r u ç a r e m d e u m a f o r m a m u i t o p r o f i s s i o n a l e m u i t o consciente.---Disse ter ficado satisfeita por saber que há agora uma base de trabalho e que este Executivo assume a consciência de que a situação do ensino pré- escolar e do 1º ciclo estão muito complicadas.---Ainda relativamente à Carta Educativa, disse que a mesma não foi remetida à DREL, e por diversas vezes questionou a Câmara sobre a razão daquela entidade nunca ter sido chamada a acompanhar a sua elaboração. A DREL foi chamada a acompanhar a elaboração de diversas Cartas Educativas, de outros Concelhos, tem um gabinete específico para fazer esse acompanhamento, mas na Câmara sempre foi dito que as coisas não funcionavam ou que não tínhamos respostas. Lembrou ainda que por várias vezes fez referência ao Decreto-Lei 15 que diz que todos os investimentos têm que ser aprovados pela DREL e portanto era importante pôr a DREL a acompanhar a elaboração da Carta, sob pena de a DREL não a aprovar.---Lembrou ainda que insistiu muito nesta questão, e que o Dr. Luís Duarte numa reunião da rede educativa afirmou que a Câmara Municipal tinha decidido não recorrer aos serviços da DREL para elaborar a sua Carta Educativa, e que a iria fazer e remeter para análise. Alertou a Câmara para a possibilidade de vir a ter uma surpresa desagradável quando a DREL analisar a Carta Educativa de Torres Vedras feita sem a sua colaboração, uma vez que o gabinete da rede já funciona há mais de um ano e está a avaliar as cartas que acompanhou.---O Vereador Dr. Tomé Borges afirmou que a postura da Câmara sobre a Carta Educativa é de discussão geral do fenómeno educativo no Concelho de Torres Vedras, e a promoção no futuro do sucesso de todas as crianças do concelho, com qualidade, dignidade e acompanhando os tempos de hoje.--- ---Deu nota de que havia algumas alterações que derivaram do último Conselho Municipal de Educação. O contacto com todos os Presidentes de Agrupamentos tinha como objectivo esclarecer as pessoas do ponto de situação da Carta. Agora há que unir esforços, e imprimir mais celeridade a esta matéria, dado que a Carta Educativa deve estar aprovada a tempo de se apresentarem candidaturas

a o Q C A p a r a a c o n s t r u ç ã o d o s

edifícios.---Esclareceu que algumas ampliações / construções que possam vir a ser executadas pela Câmara, tem que ser previamente aprovadas pela DREL e que as eventuais remodelações dos territórios educativos irão

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consignar, em cada freguesia, um estabelecimento único com todas as valências e com todas as infraestruturas que permitam ter um ensino melhor e não igual aquele que maioritariamente existe no Conselho de Torres Vedras.---Assim, espera que a colaboração para a educação seja global e terá que haver um grande empenho para se conseguir o financiamento para os edifícios por forma a que nos próximos 8 a 12 anos seja possível mudar o curso da educação no Concelho.---Agradeceu a colaboração prestada pela Vereadora Dr.ª Rita Sammer neste processo.---O Sr.

Presidente referindo-se à intervenção da Vereadora Dr.ª Rita Sammer relativamente à situação das escolas do Concelho, declarou que a posição do PS tem sido de que “isto não é um mar de rosas”, enquanto que alguns Vereadores do PSD sempre se referiram às nossas escolas como uma calamidade. Referiu que na esmagadora maioria as coisas são funcionais e a prova do que afirmou é que já no mandato anterior têm vindo a trabalhar no sentido da aquisição de terrenos e da encomenda de projectos com vista à construção de novos estabelecimentos de ensino. Esta foi a bandeira no passado e será a bandeira do futuro, por isso há 5 projectos em curso e a perspectiva é de ter cerca de 9, a curto médio prazo, e sempre disseram que é preciso o apoio do Governo ou da Comunidade Europeia para executar estas obras. Para tanto, é necessário haver janelas de oportunidade, pois a Câmara, só por si, não terá capacidade para fazer tudo o que falta em termos de educação. Há que assumir, sem alarmismos de títulos de 1ª página, que há muito caminho a percorrer, o que não quer dizer que é tudo do pior. As coisas funcionam, a Câmara tem excelentes elementos e têm vindo a ser melhoradas, durante o mandato anterior, as condições de trabalho no interior das escolas. No entanto, tem perfeita noção que há que fazer alguns edifícios e daí que a Câmara não se refugie na Carta Educativa, tendo avançado já com projectos, aquisições e até com obras.---Concluiu, afirmando que de facto, nem tudo está bem, mas também, nem tudo está mal.---Voltou a usar da palavra o Vereador Dr. Carlos Lopes para referir que deram especial atenção às escolas, mas nunca fizeram alarido. Citou o caso da Escola de Casais Larana, que provavelmente será suspensa e referiu que o PSD não falou na cobertura da escola que é ilegal por conter amianto. Declarou que está a dizer isto pela primeira vez e teve o cuidado de nunca

o t e r d i t o a n t e s , p o i s i s s o s i m , s e r i a

alarmismo.--- Recordou que o PSD esteve sempre atento à questão da Educação e inclusivamente, em reunião de Câmara, abriram a janela de oportunidade para a Escola da Carvoeira, quando, por proposta do PSD, a compensação pela não cedência de área para equipamento de um loteamento foi exactamente a requalificação daquela escola. Deste modo, demonstrou que não tiveram uma atitude irresponsável perante a questão da Educação, como o Sr. Presidente, publicamente, tentou dizer.---Ainda relativamente à Escola da Carvoeira, recordou que também foi o

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PSD que alertou a Câmara para corrigir o projecto, tal como de uma outra escola, uma vez que as mesmas não tinham centro de recursos. O PSD alertou, responsavelmente e nunca foi alarmista, quando o poderia ter sido ao ver que a Escola de Casais Larana tinha uma cobertura que não é permitida.---O Sr. Presidente esclareceu que não chamou irresponsáveis aos V e r e a d o r e s e l e i t o s p e l o P S D , a p e n a s o s c o n s i d e r o u alarmistas.---Relativamente aos projectos, esclareceu que os mesmos não estavam mal feitos, nem incompletos, apenas há posturas distintas, uma vez que os projectos estavam aprovados pela respectiva Direcção Geral. A postura de quem está agora no Sector é diferente da de quem estava no mandato anterior e a Câmara aceitou-as. Assim, os projectos estavam bem feitos e podiam avançar, mas fazendo-os agora, e uma vez que as exigências do Sector também são outras, deve-se fazer melhor.--- ---O Vereador Caetano Dinis questionou se as crianças dos Casais Larana irão ser integrados no Outeiro da Cabeça, tendo o Vereador Dr. Tomé Borges esclarecido que o Ministério da Educação

i n f o r m o u q u e a s c r i a n ç a s i r ã o p a r a o

Ramalhal.---Voltou a intervir a Vereadora Dr.ª Rita Sammer para dizer que se os projectos estavam bem feitos é porque foram mal encomendados, pois o que foi dito e aceite no mandato anterior foi que tendo a Câmara concorrido à rede concelhia de bibliotecas escolares, e tendo ganho o concurso, significa que no futuro próximo, as construções já existentes têm que sofrer adaptações para corresponderem às exigências da própria rede.---Referiu que há neste momento várias escolas a serem alvo de intervenções devido a essa exigência e as novas construções também as devem respeitar.---Concluiu, afirmando que o que disse e mantém é o seguinte: Congratula-se por sentir que agora na Câmara Municipal de Torres Vedras há um entendimento diferente sobre as condições reais das escolas do 1º ciclo, que não havia. Há algumas escolas que funcionam muito bem em termos materiais, em termos de espaço físico há muitas escolas muito mal, outras onde as crianças não têm onde comer, não têm um espaço coberto para estar, não têm sanitários decentes. É preciso estar unidos neste processo, e nunca foram alarmistas, apenas chamaram a atenção para algumas questões que deviam ser corrigidas.---A situação não é boa nos estabelecimentos do 1º ciclo, dos Jardins de Infância e dos ATL’s.---Esta é a atitude correcta, é um trabalho a ser feito por todos com muita consciência e responsabilidade porque é para as crianças do Município.---Por último, o Vereador Carlos Bernardes esclareceu que o material usado na cobertura da escola de Casais Larana e de alguns edifícios, quer particulares, quer públicos, existentes no Concelho é de fibro-

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cimento que na sua composição tem uma percentagem reduzida de amianto, que não coloca em causa a saúde pública. Pediu que não se entrasse em especulações pois são produtos certificados e homologados pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil.---

- - - - A C â m a r a t o m o u

conhecimento.---

ESTACIONAMENTO DAS VIATURAS DOS ELEMENTOS QUE EFECTUAM O

A P U R A M E N T O F I N A L D O A C T O

ELEITORAL:---A Vereadora Dr.ª Rita Sammer deu nota que as pessoas que estavam a fazer o apuramento final do acto eleitoral, tiveram que pagar pelo estacionamento das suas viaturas no edifício municipal. Considerou que, no futuro, a Câmara poderia ter a delicadeza de facultar estacionamento gratuito em situações deste tipo.---A Câmara tomou conhecimento.--- ASSOCIAÇÕES DE SOCORROS DO CONCELHO – PROTOCOLO COM A

A D M I N I S T R A Ç Ã O R E G I O N A L D E

SAÚDE:---O Sr. Presidente informou que no passado dia 19/01/2006 reuniu com o Sr. Secretário de Estado da Saúde, a propósito do problema das 4 Associações de Socorros que não têm protocolo com a ARS: Maceira, Carvoeira, Dois Portos e Turcifal. A reunião foi bem sucedida, pois o Secretário de Estado não tinha conhecimento que havia outras Associações no Concelho com protocolo, o que cria uma situação de desigualdade.---Das 12 Associações de Socorros, 8 têm protocolo e operam com a ARS e estas 4 sempre trabalharam à sombra do protocolo dos Bombeiros. Assim ficou a promessa de que iria abrir uma excepção no sentido da ARS fazer protocolo com estas 4 associações até que haja legislação nova que regularize o transporte de doentes.---A Câmara tomou conhecimento.---

B A R M A R G E M E S Q U E R D A P O N T O D A SITUAÇÃO:---O Vereador Caetano Dinis solicitou informação sobre a situação do Bar Margem Esquerda.---O Sr. Presidente informou que o Sr.

Herculano Raposo apresentou um requerimento no sentido de ser revista a decisão da Câmara, mas já oficiou informando que não há fundamentos para uma nova tomada de decisão, uma vez que não há factos novos. Nessa sequência foi pedido apoio à Polícia de Segurança Pública no sentido de se proceder ao encerramento.---A Câmara tomou conhecimento.---

P E R Í O D O D A O R D E M D O

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DIA:---

PROGRAMA DE GENERALIZAÇÃO DA EXPRESSÃO FÍSICO-MOTORA NAS

E S C O L A S D O 1 º C I C L O D O E N S I N O

BÁSICO:---O Sr. Presidente informou que a Vereadora Dra. Rita Sammer, tendo por base o relatório de avaliação externa feita pela Faculdade de Motricidade Humana, manifestou intenção de discutir essa situação. Decorreu entretanto algum tempo para que o Vereador Dr. Tomé Borges se pudesse inteirar do processo..--- --A Vereadora Dra. Rita Sammer confirmou que por diversas vezes solicitou o relatório, pois isso constava do protocolo firmado com as duas Associações envolvidas.--- ---Assim, chamou a atenção para alguns aspectos do relatório, nomeadamente o facto de os avaliadores externos assumirem que esta avaliação se ia abster de testar os objectivos, quer do programa, quer das entidades que o promovem. Deste modo o que pretenderam foi reunir

i n f o r m a ç ã o p a r a a t o m a d a d e

decisão.---Considera que o estudo é bastante complexo, pois analisa uma série de questões que não interessam, especialmente em termos de tomada de decisão, mas interessarão provavelmente às entidades promotoras se entenderem reformular alguns aspectos do programa.---Assim, pretendeu chamar a atenção de algumas questões que foram levantadas várias vezes ao longo do mandato anterior e que sempre lhes foi dado a entender que funcionava tudo muito bem e que não havia nada a acrescentar ou a mudar.---Apesar disso é importante estar atentos e ir verificando se os princípios e os objectivos para os quais o programa foi criado estão a ser cumpridos.---Relativamente ao programa da expressão físico motora ficou, desde logo, claro um aspecto que o relatório também refere e que considera muito importante, ou seja, o programa visa não só o cumprimento curricular da área da expressão físico motora que existe no programa do 1º ciclo, mas também criar, desde cedo, nos alunos hábitos de uma vida activa e da prática de exercício físico. Foi com esse objectivo que se apoiou de forma tão pronta este programa. Se fosse apenas pela questão curricular, muito teria que ser feito noutras áreas, designadamente na área da expressão musical e das expressões plásticas, áreas que cada professor valoriza como entende.---Assim este programa assumiu desde logo uma importância grande para o Executivo, não tanto por permitir o cumprimento de uma área curricular, mas por atingir outros objectivos que eram defendidos no âmbito de uma política educativa, desportiva e social, por parte da Câmara.---Aquando da tomada de decisão relativamente às instituições que se poderiam envolver no programa, foi argumentado que só duas o poderiam fazer, porque eram as únicas que permitiam o ensino da

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natação.--- Lembrou que na altura chamou a atenção para o facto de não fazer grande sentido, que a Câmara prosseguisse uma política de apoio às diferentes associações do concelho com o objectivo de que em cada Freguesia exista um pavilhão coberto para a prática de exercício físico, e depois deslocalize as crianças alguns quilómetros para praticarem exercício físico fora da sua freguesia e longe da sua escola.--- ---Na altura opôs-se fortemente a essa decisão porque não faz sentido apoiar as associações, defender que os apoios não devem ser pontuais, mas sim em função dos seus planos de actividades e depois não se prever que este programa, que podia de alguma forma estruturar o trabalho destas associações e criar alguma massa crítica, se possa concretizar nessas associações e concentrar a e x p r e s s ã o f í s i c o m o t o r a e m d u a s p o n t a s d o concelho.---Foi argumentado que já que as crianças eram deslocadas para a natação então fariam tudo no mesmo local. A questão da natação era muito importante porque o concelho tem muitos quilómetros de costa e não faz sentido que as crianças do concelho não saibam nadar.---Apesar deste objectivo do Executivo, verifica-se que as crianças envolvidas no programa não aprendem a nadar. É feita a adaptação ao meio aquático, o que já acontece há 4 anos e por isso o relatório diz que as crianças estão bem adaptadas.---Assim, concluiu que as crianças que sabem nadar são as que aprenderam antes do programa por iniciativa dos seus Encarregados de Educação, as outras não sabem, e não irão saber porque não é feito nada no sentido de aprenderem, pois não é objectivo do programa que as crianças aprendam a nadar, mas sim que se adaptem ao meio aquático.---Salientou ainda que no relatório é referido que o número de alunos por programa é extremamente elevado, tendo também em conta que muitas vezes o grupo de natação ou de ginástica não corresponde ao conjunto da turma.---Referiu ainda que é também feita uma crítica muito forte ao facto dos professores do 1º ciclo não acompanharem as actividades.---Recordou que é uma promessa eleitoral do Partido Socialista a extensão do programa ao ensino pré-escolar, com a qual concorda inteiramente embora noutros moldes, pelo que não faz sentido ter as crianças, durante 7 anos a fazer a adaptação ao meio aquático.---A questão da natação foi uma condicionante à decisão da Câmara na centralização do programa em dois pólos e portanto, nesta medida, o objectivo da Câmara não está a ser cumprido, porque as crianças efectivamente não sabem nadar.--- Referiu também que este modelo tem custo enormes a nível dos tempos de aprendizagem e dos transportes, por isso a Câmara deve pensar se está disposta a continuar a pagar o custo do transporte

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t e n d o e m c o n t a o b e n e f í c i o r e a l q u e é d a d o a o s alunos.---Quanto aos tempos de aprendizagem, referiu que tem que haver um trabalho muito apurado no 1º ciclo, para que as crianças adquiram níveis de competência mais elevados do que estão agora a atingir, e mais equivalentes aos restantes países da comunidade europeia, mas para praticarem uma das modalidades do programa as crianças perdem uma manhã inteira, por isso a questão dos tempos de aprendizagem também devem ser pensados.---Alertou também para a necessidade do Executivo fazer uma reflexão em termos de política educativa, desportiva e social, uma vez que foi estipulado o alargamento do horário escolar dos alunos, devendo ser avaliado se este programa pode ser estendido ou ampliado de forma a também dar cumprimento ao prolongamento do horário. Estas actividades não têm obrigatoriamente que incidir sobre o período lectivo, podendo acontecer no período da extensão do horário.---Considerou ainda caricato que os professores do 1º ciclo não assumam este programa como uma oportunidade de formação fazendo a coadjuvância durante as aulas, pois conforme consta claramente do relatório a maioria dos professores dizem que não teve formação suficiente nesta área, mas também não a procuram.---Referiu que há algumas excepções no pólo de A-dos-Cunhados, onde alguns professores participam no programa.---

Considerou também importante, e o relatório também dá nota disso, a dimensão social do programa, pois ainda há no concelho de Torres Vedras crianças sujeitas a um grande isolamento e é bom que essas crianças possam desfrutar de um espaço como o da Física, ou de A-dos-Cunhados e também do convívio com outras crianças.--- Prosseguiu, referindo que se a Câmara está a criar condições nas Freguesias e a carta desportiva está orientada nesse sentido e se sempre se disse que a Carta Desportiva deve estar associada à Carta Educativa, por forma a enquadrar os investimentos e as infra-estruturas, a preocupação da Câmara deve ser a de criar condições para que as crianças tenham uma melhor inclusão na sua freguesia que é o l o c a l o n d e e l a s d e v e m e s t u d a r , c r e s c e r e c r i a r laços.---As crianças têm que criar hábitos de vida s a u d á v e l e d e p r á t i c a d e e d u c a ç ã o f í s i c a n o s í t i o o n d e moram.--- ---Considerou que no caso de vir a ser entendido que este programa deve ser discutido e adaptado, há uma questão importante que tem a ver com a rede social. Assim, lembrou que há uma medida que foi aprovada e que tem a ver com a criação de uma equipa multidisciplinar de apoio aos alunos, às escolas, aos pais e aos professores. É conhecido que o insucesso escolar dos alunos do 1º ciclo é muito elevado, e não é maior porque há uma grande pressão para que transitem e depois há crianças

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no 2º ciclo que não sabem ler, por isso é necessário diferenciar os percursos de aprendizagem, daí que a questão dos currículos alternativos e das alterações curriculares tenham que ser efectuadas,

c o m a p o i o d a e q u i p a p r e v i s t a n a r e d e

social.---Deixou a proposta de avaliação da pertinência em se articular este tipo de programas com as medidas da rede social.---O Sr.

Presidente declarou que quando a Vereadora Dra. Rita Sammer sugeriu que a Câmara deve pensar se deve continuar a patrocinar este programa, da parte do Partido Socialista, é algo que não equacionam, ou seja, a menos que se prove que o programa não serve as escolas, nem as crianças, não estão disponíveis para discutir o encerramento do programa, antes pelo contrário, estão sempre dispostos a tentar aperfeiçoá-lo e a adaptá-lo melhor às necessidades do concelho.---Enquanto programa em si, o seu serviço continua a ter o entusiasmo inicial e a considerá-lo extremamente útil ao concelho, às crianças, às escolas, à comunidade escolar e às próprias famílias, não pondo em causa a sua matriz.---Informou que o tipo e os métodos aplicados nas quatro áreas em que as crianças expressam a sua actividade, foram estudados por técnicos do Sector especializados para o efeito, tanto a nível etário, como das actividades que as crianças desenvolvem. As actividades praticadas não resultam de imposição política, mas sim do aceitar uma recomendação técnica de quem tem competências avalizadas para o efeito, sem prejuízo da experiência de 3 anos.---O Vereador Dr. Tomé Borges referiu que a avaliação foi efectuada pela Faculdade de Motricidade Humana, considerou que em termos gerais o trabalho apresentado é bom havendo alguns pormenores que se prendem com a articulação entre os Executivos dos agrupamentos, os seus professores e as suas responsabilidades, nas quais terá que ser pedida uma avaliação mais eficaz para se perceber até que ponto há algum desinteresse notório por parte dos professores.---Esta é a primeira avaliação feita ao programa da qual resulta que há questões positivas e que também foram aqui enunciadas.--- Relativamente aos pormenores técnicos que têm a ver com o excesso de número de alunos e com a questão da aprendizagem da natação e da adaptação ao meio aquático, talvez tenha sido feita uma análise “muito redonda” do que está escrito. No entanto, do ano anterior para este ano já foi feita uma reflexão e uma reavaliação na tentativa de melhorar algumas das componentes.---Concluiu, referindo que este programa deve ser avaliado todos os anos e continuadamente.---O Vereador Caetano Dinis referiu que após a exposição da Vereadora Dra. Rita Sammer deduziu que a sua sugestão é de que em termos de educação física possa haver uma descentralização, porque há muitos pavilhões espalhados pelas Freguesias, no

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entanto não sabe se isso trará melhor aproveitamento em termos de tempo.---De facto não há nenhum programa que no seu início seja perfeito e por isso este deve continuar mas aperfeiçoado e avaliado todos os anos lectivos, ou pela Universidade, ou pela Câmara como entidade promotora que com os seus técnicos, anualmente, pode elaborar um relatório onde constem as lacunas.--- ---O Vereador Dr. Luís Carlos Lopes declarou que o Partido Social Democrata sempre foi favorável a qualquer tipo de programa de expressão físico-motora, tal como são ao programa de expressão musical o qual consta do seu manifesto eleitoral e conforme proposta que apresentaram aquando da discussão do orçamento. O grupo do Partido Social Democrata é apologista de tudo o que seja formação, educação ou apoio às crianças.--- Lembrou que este programa foi implementado baseando-se na experiência anterior da Física em

r e l a ç ã o à n a t a ç ã o e d e p o i s c o m A - d o s -

Cunhados.---A Vereadora Arqt.ª Cristina Castelo Branco salientou que há situações diferentes, professores diferentes e também crianças diferentes, pelo que, obviamente, deve haver monitorização do programa e alguns ajustes por forma a melhorar.---Há que fazer avaliação das crianças que não possuem ainda a aprendizagem e que por isso terão que fazer a adaptação ao meio aquático, de modo a que todos façam o mesmo percurso.---O Sr. Presidente informou q u e a s e p a r a ç ã o d a s c r i a n ç a s é f e i t a c o n f o r m e o s s e u s conhecimentos.--- ---Voltou a usar da palavra a Vereadora Rita Sammer para declarar que não pretendem tirar nenhuma virtualidade ao programa, sempre o apoiaram e deram nota de que era extremamente positivo, mas este programa não se confunde com as associações que o promovem.---Lembrou que na altura disse publicamente que entendia que do ponto de vista das associações, elas estavam a fazer o seu papel na perfeição. O que sempre questionou é o posicionamento da Câmara enquanto entidade promotora do programa e dos objectivos que deve atingir bem como da forma como deve articulá-lo com a sua política educativa, desportiva e social.---Nunca equacionaram o encerramento do programa, defendendo inclusivamente a sua expansão ao ensino pré-escolar. O que a Câmara deve equacionar, enquanto entidade promotora, é se este programa serve o objectivo para o qual foi criado, se cumpre, tudo bem, se não, há que ver quais os aspectos que devem ser alterados para que os objectivos sejam cumpridos. Um desses objectivos era por todas as crianças a nadar e se para isso for preciso mais dinheiro não têm nada a opor. A outra questão é que este programa com todas as virtualidades que tem, não se confunde nos dois pólos onde funcionam e portanto talvez devam ser criadas condições

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para a descentralização porque isto traria benefício, até do ponto de vista social, do isolamento das crianças do desenvolvimento desportivo do concelho. Se há infra-estruturas, se há relvados s i n t é t i c o s , p a v i l h õ e s f e c h a d o s , a s c r i a n ç a s d e v e m u s a r e s s e s espaços.---Por outro lado entende que este programa pode ajudar a resolver a questão da extensão do horário escolar até às 17.30horas.---Por último reafirmou que este tipo de programa não tem sido aproveitado em termos da diferenciação pedagógica e das alternativas curriculares. A sua ideia é articular os recursos e os esforços talvez ampliando os objectivos e o impacto deste programa associando-o a outras medidas designadamente as da rede social.---O Chefe de Divisão Dr. Rodrigo Ramalho referiu que a informação que tem é que cerca de 80% das crianças aprendem a nadar e é essa a avaliação que é feita tanto pelos professores da Física como em A-dos- Cunhados.---O Sr.

Presidente disse que não é contra a sugestão de as modalidades de pavilhão puderem ser descentralizadas nos pavilhões existentes nas Freguesias, no entanto isso irá representar a duplicação do custo dos transportes, que actualmente já corresponde a 50% do custo do programa.---O Vereador Dr. Luís Carlos Lopes referiu que se as crianças que já sabem nadar, estão no 3º e 4º anos poderão aprender outra modalidade deixando a natação e assim já p o d e r ã o u t i l i z a r o u t r o s e q u i p a m e n t o s e f a z - s e a r e d u ç ã o d e custos.---O Sr. Presidente sugeriu que se solicite aos coordenadores dos dois pólos onde funciona o programa que elaborem relatório onde esclareçam sobre os objectivos a atingir na natação, tendo em conta a experiência adquirida nestes últimos 3 anos, e se deverá manter-se ou não a adaptação ao meio aquático, ou se as crianças deverão evoluir em termos técnicos. Deverá também ser dada informação referente ao número de alunos por classe. Posteriormente esses relatórios serão distribuídos e a Câmara tomará uma decisão.---A Câmara, concordando com a sugestão do seu Presidente, deliberou oficiar aos dois pólos onde funciona o Programa de Expressão Físico-motora.---

I N T E R V E N Ç Õ E S D E

MUNÍCIPES:---Tendo-se verificado estar no horário estabelecido para a intervenção do público, conforme edital n.º 141/2005, de 26/10, o Sr. Presidente da Câmara autorizou a intervenção dos munícipes presentes na sala, sobre os assuntos que a seguir de mencionam:---

FUNCIONAMENTO DO BAR SCREEN SITO NA TRAVESSA DO TORRES EM TORRES VEDRAS:---

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---A munícipe Olívia Chagas chamou a atenção da Câmara para o facto de o funcionamento do Screen continuar a perturbar o seu sossego pois têm música toda a noite e o fim de semana passado

f o i a t é à s 7 h d a

manhã.---Citou o caso do Bar Porta 3Aque fez obras de adaptação e ultrapassou a questão do ruído e que tem, tal como noutros casos, o exaustor na rua. O Bar Screen tem o exaustor dentro do estabelecimento na parede do seu quarto o que produz muito ruído.---Para além do ruído há outras questões de higiene pública que são provocadas pelos frequentadores do Bar.---O Sr.

Presidente informou a Munícipe que enquanto o estabelecimento respeitar a Lei, estará aberto, logo que não respeite, será encerrado, mas para isso é preciso provas, logo, a munícipe terá que provar que o Bar não respeita a Lei.---Neste caso poderá requerer a medição do ruído à Câmara ou encomendar o serviço a uma empresa da especialidade.---O Vereador Caetano Dinis declarou que entende a situação da munícipe, mas também entende que não é fácil encerrar o Bar no caso de cumprir a Lei.---A Câmara tomou conhecimento.--- RECLAMAÇÃO DE CONSTRUÇÃO DE OBRA CONFINANTE A HABITAÇÃO DE

A D E L I N O F I R M I N O

CONRADO:---A munícipe D.

Lucinda Pais voltou a expor a situação relativa a uma construção confinante com a sua habitação, a qual tem uma janela virada para o seu terraço, a 1,5m.---O Sr.

Presidente informou que o reconhecimento de direitos reais ou de servidões faz-se nos Tribunais e não na Câmara.---A Câmara tomou conhecimento.--- F O N T E C E N T E N Á R I A E M F O N T E G R A D A – F A L T A D E ÁGUA:---O Presidente da Junta de Freguesia de São Pedro e Santiago usou da palavra, em nome da Associação de Moradores de Fonte Grada, para pedir a intervenção da Câmara no sentido de averiguar a falta de água na Fonte que deu o nome à localidade de Fonte Grada, pois há dúvidas se a falta de água está relacionada com a seca ou com a abertura recente de dois poços.---Referiu que esta é uma questão sensível e por isso era importante

s a b e r s e o s p o ç o s e s t ã o

licenciados.--- ---Informou que este assunto é do conhecimento do Vereador Carlos Bernardes.---Mais informou que há 15 dias apareceu no local um homem

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d i z e n d o q u e a á g u a e s t a v a i m p r ó p r i a p a r a consumo.---O Sr.

Presidente disse também ter conhecimento da situação e informou que os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento fazem a monotorização da água em diversos pontos do concelho e não há conhecimento da existência de água imprópria para consumo, pelo que duvida que o Sr. que deu essa informação seja da Câmara.---Informou que irá tentar saber se os poços estão ou não licenciados.---A Câmara tomou conhecimento.---

G R U P O D E S P O R T I V O D O R A M A L H A L – L E G A L I Z A Ç Ã O D E PRÉDIO:---O Sr. Rogério, em representação do Grupo Desportivo do Ramalhal solicitou o apoio da Câmara no sentido de ajudar à regularização do terreno onde se encontram as

i n s t a l a ç õ e s d a q u e l a

Associação.--- ---Esclareceu que o terreno passou à posse do Grupo Desportivo através de uma escritura de usucapião, mas agora o proprietário do terreno quer vender a parte sul e não consegue separar os

a r t i g o s n a C o n s e r v a t ó r i a d o R e g i s t o

Predial.---O Presidente da Câmara informou que se está perante uma questão de procuradoria que poderá ser resolvida por uma solicitadora, mas a Câmara não tem ninguém com essa habilitação. No entanto a Câmara está disponível para ajudar, no que for possível, na resolução desta situação.---A Câmara tomou conhecimento.---

PROTECÇÃO CIVIL E O FLAGELO NACIONAL – FUNCIONAMENTO DA A S S O C I A Ç Ã O D O S B O M B E I R O S V O L U N T Á R I O S D E T O R R E S VEDRAS:---O munícipe Josaquim José Vidal Severino recordou que apresentou uma exposição ao Executivo no passado dia 26/08/2003, relativamente ao funcionamento dos Bombeiros de Torres Vedras, para informar que o Tribunal Administrativo concluiu que não havia razão para aplicar qualquer castigo ou exclusão ao seu filho Jaime Severino, pelo que ele foi de novo incorporado e a ser, por direito próprio, o bombeiro n.º 1 de Torres Vedras. Justificou esta sua intervenção por considerar que teve uma atitude agreste para com o comandante, o que não é seu h á b i t o . - - - A C â m a r a t o m o u conhecimento.---

---Nesta altura, dado o adiantado da hora, o Sr. Presidente interrompeu os trabalhos da r e u n i ã o , p a r a a l m o ç o , d e v e n d o o s m e s m o s r e c o m e ç a r à s 14.30horas.---Pelas 14.30 horas recomeçaram os trabalhos da r e u n i ã o , e s t a n d o p r e s e n t e s t o d o s o s m e m b r o s do

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Executivo.---

SERVIÇO SOCIAL DO PESSOAL DO MUNICÍPIO DE TORRES VEDRAS – PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO DA CAFETARIA – EDIFÍCIO MULTISERVIÇOS DA CÂMARA MUNICIPAL:--- ---Presente proposta do Serviço Social do Pessoal do Município de Torres Vedras, datada de 6/01/2006, com vista à exploração do espaço destinado a cafetaria sita no Edifício Multiserviços.---O Sr. Presidente informou que pretende abrir o piso térreo do edifício multiserviços ao público durante o mês de Março, altura em que deverá entrar em funcionamento o

n o v o b a r e e n c e r r a r o

actual.--- ---O Vereador Caetano Dinis disse concordar com a proposta apresentada, tendo em conta a importância que o Serviço Social tem para os trabalhadores e o apoio que a Câmara lhe presta.---Questionou se será a Câmara a equipar o espaço e pretendeu saber da legalidade deste procedimento ou seja se a Câmara não é obrigada a lançar concurso. Questionou ainda se foram criadas algumas expectativas à pessoa que explora o actual bar.---O Sr. Presidente informou que o equipamento que esteja relacionado com a imagem, será a Câmara a adquirir, enquanto que as máquinas serão adquiridas pelo serviço social.---Mais informou que a Câmara apenas está a ceder o espaço ao Serviço Social para a prestação do serviço e não o está a concessionar, daí que não tenha que efectuar qualquer concurso.---Por último informou que o contrato celebrado com a actual exploradora prevê que termine com a abertura do novo bar, logo não foram criadas expectativas.---O Vereador Dr. Luís Carlos Lopes declarou que nada tem a opor, no entanto, sente-se desconfortável com a situação uma vez que a senhora que lá está aguentou o serviço mesmo sem condições e agora fica sem a possibilidade de concorrer ao novo espaço.---

---A Câmara após análise da proposta apresentada, deliberou ceder um espaço destinado a cafetaria do edifício Multiserviços ao Serviço Social do Pessoal do Município, pelo período de um ano, p o d e n d o o m e s m o s e r r e n o v á v e l p o r d e c i s ã o d o Executivo.---Anota-se que para a discussão deste assunto ausentou-se da reunião o Vereador Dr. Sérgio Galvão em observância do dever a que está vinculado, nos termos da alínea d) do n.º 2 do Art.º 4.º da Lei n.º 29/87 de 30/06 (Estatuto dos Eleitos Locais), e ainda para cumprimento do estipulado no art.º 44 do C.P.A.---

PROTOCOLO ENTRE A CÂMARA MUNICIPAL DE TORRES VEDRAS E A PROMOTORRES – PROMOÇÃO DE EVENTOS E GESTÃO DE EQUIPAMENTOS,E.M –

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O R G A N I Z A Ç Ã O D O C A R N A V A L D E 2006:---Presente protocolo a celebrar com a Promotorres – Promoção de Eventos e Gestão de Equipamentos, E.M., através do qual se procederá à transferência do montante de € 100.000,00, com vista à organização do Carnaval/2006.---A Câmara deliberou aprovar o protocolo em título o qual dá suporte à transferência do montante de € 100.000,00 para a Promotorres – Promoção de Eventos e Gestão de Equipamentos, EM, com vista à organização do Carnaval de 2006.---

DEPARTAMENTO DE AMBIENTE E SERVIÇOS URBANOS – CONCURSO DE

M Á S C A R A S D E C A R N A V A L -

REGULAMENTO:---Presente informação n.º 2/06, do Departamento de Ambiente e Serviços Urbanos, datada de 2/01, na qual refere que o Centro de Educação Ambiental da Câmara Municipal de Torres Vedras está a promover um concurso de máscaras de carnaval destinado aos alunos do ensino pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico do concelho.---O presente concurso tem dois escalões (pré-escolar e 1º ciclo) estando o valor dos prémios, para cada escalão, assim distribuído:---1º Lugar - € 500;---2º Lugar - € 250;---3º Lugar - € 100---Face ao exposto submete-se o assunto ao Executivo para aprovação do respectivo regulamento.---A Câmara deliberou aprovar o regulamento referente ao Concurso de Máscaras de Carnaval, destinado aos alunos do ensino pré-escolar (1º escalão) e 1º ciclo (2º escalão), do Ensino Básico do Concelho, bem como o valor dos prémios a atribuir para cada escalão.---

EMPREITADA DE REMODELAÇÃO DA PRAÇA DA REPÚBLICA E ESPAÇOS ADJACENTES – PROPOSTA DE REVISÃO DE PREÇOS:--- ---Vem a firma Mateus & Irmãos, Lda., empreiteiro da obra em título, apresentar pedido de revisão de preços, no montante de € 26.566,39, valor este calculado de acordo com a fórmula estabelecida

n o r e s p e c t i v o c a d e r n o d e

encargos.---A Divisão de Infraestruturas Viárias informa que o cálculo das revisões de preços é obrigatória nas empreitadas de obras públicas, conforme o disposto no n.º 2 do art.º 1 do D.L. n.º 6/2004, de 6 de Janeiro.--- - - - I n f o r m a m a i n d a q u e o v a l o r a p r e s e n t a d o f o i c o r r e c t a m e n t e calculado.---A Câmara deliberou aprovar a proposta de revisão de

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preços apresentada pela Firma Mateus & Irmãos, Lda., e, nessa sequência, autorizar a realização da des pes a no valor de € 26.566,39, acres cido de IVA à taxa em vigor.---

SECTOR DE EDUCAÇÃO – ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR – ATRIBUIÇÃO DE AUXÍLIOS E C O N Ó M I C O S D I R E C T O S – A N O L E C T I V O 2006/07:---Informação n.º 41 do Sector de Educação, datada de 12/01/2006.---Refere que conforme previsto na alínea d) do n.º 4 do artigo 64º da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, na sua actual redacção, e alínea d) do n.º 3 do artigo 19 da Lei 159/99 de 14 de Setembro compete às Câmaras Municipais, deliberar em matéria de Acção Social Escolar.---Como as inscrições de ingresso no 1º ano de escolaridade referentes ao ano lectivo 2006/07, já estão a decorrer o Sector de Educação propõe que se mantenha o procedimento adoptado no presente ano lectivo, ou seja, a atribuição de manuais escolares, respectivos cadernos de fichas de trabalho e gramáticas para todos os alunos abrangidos quer pelo escalão A, quer pelo escalão B.---A Câmara deliberou manter o procedimento adoptado no presente ano lectivo, para atribuição de auxílios económicos directos, ou seja, a atribuição dos manuais escolares e respectivos cadernos de fichas de trabalho e gramáticas para todos os alunos abrangidos, quer pelo escalão A, quer pelo escalão B.--- Mais foi deliberado incumbir a Secção de Aprovisionamento de, em colaboração com o Sector de Educação, desencadear o respectivo processo de concurso.--- DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE LISBOA – REQUALIFICAÇÃO DA REDE

D O 1 º C I C L O S U S P E N S Ã O D E

ESCOLAS:---

---Fax n.º 370, de 12/01/2006, da DREL, o qual refere que, na sequência da reunião realizada no dia 12/12/2005, com a Câmara Municipal de Torres Vedras, no âmbito do processo de requalificação participada da rede do 1º ciclo do ensino básico, confirma a decisão de proceder à suspensão de funcionamento, a partir do ano lectivo 2006/2007, das seguintes escolas:---Alfeiria – Freguesia de Carmões (8)---Caixaria – Freguesia de Dois Portos (5)---Mais informam que tal decisão se baseia no facto de serem frequentadas por menos de 10 alunos e ser possível encontrar estabelecimentos de ensino a curta distância dos que agora vão ser suspensos que proporcionem às crianças melhores condições de ensino/aprendizagem.---O Vereador Dr. Tomé Borges informa que na reunião não houve concordância por parte da Câmara, por não estar previsto a curto prazo, nenhuma ampliação/construção. No entanto os 5

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a l u n o s d e C a i x a r i a s ã o p r e j u d i c a d o s n o p r o c e s s o ensino/aprendizagem.---Informa ainda que o Presidente de Junta de Dois Portos quer promover a sua transferência por forma a pressionar a construção do novo estabelecimento de ensino em Dois Portos.---No caso dos alunos de Alfeiria poderiam ser transferidos para Carmões mas coloca-se o problema dos transportes e das refeições.---Presente também Fax nº 371, de 12/01/2006, de teor idêntico que confirma a suspensão de funcionamento, a partir do próximo ano lectivo, das seguintes escolas:---Vale da Borra – Freguesia de A-dos-Cunhados (9)---Almagra – Freguesia de Carvoeira (2)---

C a r r e i r a s – F r e g u e s i a d e C a r v o e i r a

(10)---Folgarosa – Freguesia de Maxial (5)---Olho Polido – Freguesia de Outeiro da Cabeça (7)---Casais Larana – Freguesia de Ramalhal (9)--- F i g u e i r e d o – F r e g u e s i a d e S . P e d r o e S a n t i a g o (2)---Bonabal – Freguesia de Ventosa (4)---O Vereador Dr. Tomé Borges informa que considerando os novos estabelecimentos de ensino de Outeiro e Carvoeira, são de aceitar o encerramento de Olho Polido, Almagra e Carreiras.---No caso de Vale da Borra tem péssimas condições.--- F o l g a r o s a e B o n a b a l j á f e c h a r a m , m a n t e n d o - s e C a s a i s Larana.---O Vereador Dr. Tomé Borges, prestou alguns esclarecimentos sobre este processo e deu nota da importância de resolver os problemas do 1º ciclo, no entanto, o futuro passa pela adopção de novas medidas entre as quais a requalificação de todo a rede no período de 8 a 12 anos.---O Sr. Presidente sugeriu que venham a ser ouvidos os Presidentes de Juntas de Freguesia, bem como os Presidentes dos Agrupamentos envolvidos, a fim de a Câmara tomar uma decisão.---O Vereador Caetano Dinis deu nota de que já foram encerradas escolas no concelho e o transporte foi sempre assegurado. Uma vez que estas suspensões irão ocorrer a partir de 1/9/2006 há tempo p a r a p l a n e a r a q u e s t ã o d o s t r a n s p o r t e s e d a s refeições.---O Vereador Tomé Borges, concordando com o Sr. Presidente, disse que é altura de se envolverem os Agrupamentos de modo a permitir a planificação do acolhimento pois há situações muito concretas que não são fáceis de resolver.---A Câmara deliberou oficiar

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aos Agrupamentos e às Juntas de Freguesia envolvidas, dando conhecimento do Fax da DREL e solicitando que se pronunciem com urgência relativamente ao seu conteúdo.--- ---

SECTOR DE EDUCAÇÃO – GENERALIZAÇÃO DO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NO 1 º C I C L O D O E N S I N O B Á S I C O – A Q U I S I Ç Ã O D E M A N U A I S ESCOLARES:---Informação do Sector de Educação n.º 754, datada de 27/12/2005.---Dá conhecimento que os professores envolvidos no programa em título adoptaram como manual escolar a utilizar por todas as crianças o Frisbe 1 (livro do aluno e caderno de actividades), produto exclusivo da Editora Santilhana/Constância.---De entre as crianças envolvidas no projecto 436 são carenciadas economicamente (escalão A e B), pelo que o Sector de Educação propõe a aquisição dos referidos manuais e o seu fornecimento gratuito aos alunos, cujo valor se estima em € 3.950,16 acrescido de IVA à taxa de 5%.---Face ao exposto, submete-se o assunto ao Executivo para decisão.---A Vereadora Dra. Rita Sammer alertou a Câmara para a necessidade da reutilização dos manuais

e s c o l a r e s , u m a v e z q u e o s l i v r o s s ã o

reutilizáveis.---Assim, sugeriu que a Câmara tente estabelecer este acordo com os encarregados de educação, mediante assinatura de compromisso de devolução e, no caso de não fazerem a entrega, terão que pagar os livros.---O Vereador Dr. Tomé Borges anotou a fim de avaliar esta sugestão.---

---A Câmara deliberou vir a adquirir os manuais adoptados para o ensino da língua inglesa (FRISBE 1 livro do aluno e caderno de actividades – editora Santilhana – Constância), conforme proposto pelo Sector de Educação, e fornecê-los gratuitamente aos alunos carenciados economicamente dos escalões A e B, autorizando a realização da despesa no valor de € 3.950,16,

a c r e s c i d o d e I V A à t a x a e m

vigor.---

S E C T O R D E E D U C A Ç Ã O – C O N C E S S Ã O D E A P O I O FINANCEIRO:---Informação n.º 741 do Sector de Educação, datada de 16/12/2005, a qual dá conhecimento que o Jardim de Infância do Barro, funciona desde o ano lectivo 2 0 0 1 / 2 0 0 2 , e m i n s t a l a ç õ e s p r o v i s ó r i a s c e d i d a s p e l o A t l é t i c o C l u b e Barroense.---Desde então a Câmara Municipal de Torres Vedras, através do Sector de Educação, tem assumido os encargos com água, energia, telefone e limpeza.---No ano lectivo de

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2004/2005, as despesas totalizaram € 2.597,32.---Face ao exposto propõe o referido Sector a atribuição de um apoio financeiro do mesmo montante, ao Atlético Clube Barroense, referente ao presente ano lectivo---De referir que a despesa encontra-se devidamente cabimentada.---A Câmara deliberou, no uso da competência prevista na alínea a) do nº 4 do artigo 64º da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, na sua actual redacção, conceder o apoio acima indicado.---

S E C T O R D E E D U C A Ç Ã O – C O N C E S S Ã O D E A P O I O FINANCEIRO:---Informação n.º 625 da Divisão de Acção Social e Cultural, datada de 14/12/2005, na qual é proposta a concessão de um apoio financeiro à Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos da Escola Básica 2/3 Padre Francisco Soares, no montante de € 250, para apoio a Projecto Educativo “Dinamização/animação da biblioteca escolar – animação cultural da escola”.---De referir que a despesa encontra-se devidamente cabimentada.---A Câmara deliberou, no uso da competência prevista na alínea a) do nº 4 do artigo 64º da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, na sua actual redacção, conceder o apoio acima indicado.---

S E C T O R D A J U V E N T U D E – C O N C E S S Ã O D E A P O I O FINANCEIRO:---Informação n.º 211 da Divisão de Acção Social e Cultural, datada de 07/12/2005, na qual é proposta a concessão de um apoio financeiro ao Corpo Nacional de Escutas - Agrupamento n.º 648, de Campelos, no montante de € 500, para recuperação do seu edifício sede, designadamente, pinturas, instalação eléctrica, e reboco.---De referir que a despesa encontra-se devidamente cabimentada.---A Câmara deliberou, no uso da competência prevista na alínea a) do nº 4 do artigo 64º da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, na sua actual redacção, conceder o apoio acima indicado.---

REGULAMENTO PARA A COMPARTICIPAÇÃO EM OBRAS DE CONSERVAÇÃO, REPARAÇÃO E BENEFICIAÇÃO DE HABITAÇÕES DEGRADADAS – 2005:---Informação n.º 202 do Sector dos Assuntos Sociais, Saúde e Habitação, a qual informa que foram apresentadas 20 candidaturas no âmbito do Regulamento em título, das quais apenas 1 não reúne os critérios exigidos no art.º 3º, n.º 2 do citado Regulamento.---O valor total proposto para estas candidaturas é de € 85.405,00.---Submete-se os relatórios das candidaturas para aprovação do Executivo. ---A Câmara deliberou aprovar o relatório apresentado, relativo à análise das candidaturas, no âmbito do regulamento para comparticipação em obras de conservação, reparação e beneficiação de habitações degradadas, do ano de 2005, e , nessa sequência, autorizar a realização da despesa no valor de € 85.405,00, a processar a favor das Juntas

(25)

de Freguesia.---

PROTOCOLOS DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS A CELEBRAR COM JUNTAS DE

FREGUESIA:--- ---Proposta subscrita pelo Presidente da Câmara, a qual se passa a transcrever:---“ De acordo com o disposto no n.º 2 do art.º 66º da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, na sua actual redacção, propõe-se a celebração de protocolos de delegação de competências a celebrar com as seguintes Juntas de Freguesia, de modo a desenvolverem a actividade de conservação e limpeza de valetas, bermas e caminhos:---A-DOS-

CUNHADOS – € 34.375,00---

C A M P E L O S - €

19.525,00---FREIRIA – € 15.675,00---CARMÕES -

€ 11.000,00---MACEIRA -

€ 13.200,00---MATACÃES - € 13.750,00---CARVOEIRA - € 14.850,00---DOIS PORTOS - € 22.550,00---

M A X I A L - €

22.000,00---MONTE REDONDO - € 11.000,00---PONTE DO ROL - € 13.750,00---

O U T E I R O D A C A B E Ç A - €

11.000,00---RAMALHAL - € 24.200,00---RUNA - € 11.000,00---S. PEDRO DA CADEIRA - € 22.550,00---SANTA MARIA - € 23.100,00---S.

PEDRO E SANTIAGO - € 54.175,00--- SILVEIRA - € 28.325,00--- S. MAMEDE DE VENTOSA- € 26.125,00--- TURCIFAL - € 20.350,00--- A Câmara, de acordo com o disposto no nº 2 do artigo 66º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, na sua actual redacção, deliberou vir a celebrar protocolos de delegação de competências com as Juntas

(26)

de Freguesia acima indicadas, de modo a desenvolverem a actividade de conservação e limpeza de valetas, bermas e caminhos.---

SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA E SANEAMENTO – 1ª ALTERAÇÃO AO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS E AO ORÇAMENTO RECEITA/DESPESA 2006:--- ---Ofício dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento, n.º OF/253/06, datado de 17/01/2006, através do qual remete para homologação fotocópia autenticada da 1ª. Alteração ao Plano Plurianual de Investimentos e ao Orçamento Receita/Despesa – ano de 2006, aprovada pelo

C o n s e l h o d e A d m i n i s t r a ç ã o e m

17/01/2006.---A Câmara deliberou homologar a 1ª alteração ao PPI e Orçamento/Receita/Despesa – Ano de 2006, aprovada pelo Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento, em sua reunião de 17/01/2006.---

ACIDENTE COM UM CONTENTOR DE RECOLHA DE RSU – ASSUNÇÃO DE ENCARGOS:--- -

---Informação n.º 500, datada de 25/10/2005, da Secção de Aprovisionamento, a qual dá conhecimento de um dano provocado por um contentor de RSU, junto à Associação de Socorros – Freguesia de Carvoeira e no qual foi interveniente o veículo propriedade do Sr. João Ramiro Ferreira.--- ---Após várias diligências efectuadas pela DASU, só agora o sinistrado vem apresentar um orçamento pelos danos sofridos, da Firma José Manuel Guerreiro, no montante de € 110,00, acrescido de IVA; à taxa em vigor, o que perfaz um total de € 133,10.---Submete-se ao Executivo para a assunção do respectivo encargo.---A Câmara tomando conhecimento da Informação nº 500 da Secção de Aprovisionamento, deliberou assumir o encargo no valor de € 133,10, com inclusão de IVA, relativo ao pagamento de danos causados por um contentor de RSU, na viatura de João Ramiro Ferreira.---

PARTICIPAÇÃO DE ACIDENTE – FÁBIO ANDRÉ DA SILVA RAFAEL – ASSUNÇÃO DE ENCARGOS:--- ---Vem o munícipe em título solicitar que a Câmara assuma o encargo no valor de € 1.467,15, acrescido de IVA à taxa em vigor, relativo a acidente causado por óleo derramado por uma viatura m u n i c i p a l , n a E M 6 3 2 e n t r e a s l o c a l i d a d e d e P e d r a s e L a g e s (Figueiredo).---A Divisão de Maquinaria e Transportes informa que depois de ouvida a testemunha e contactada a GNR, confirma-se a causa do acidente, bem como a

(27)

e x i s t ê n c i a d e u m a a v a r i a n u m a v i a t u r a p e s a d a municipal.--- ---Mais informam que aos funcionários responsáveis pela manutenção da viatura foi chamada a a t e n ç ã o p a r a a g r a v i d a d e d e q u e s e p o d e r e v e s t i r e s t a s situações.---Por último é sugerido que a Câmara assuma a responsabilidade pelos danos causados no acidente, efectuando o pagamento à firma “Rucha &

S i l v a , L d a ” , r e s p o n s á v e l p e l a r e p a r a ç ã o d a viatura.--- ---A Câmara deliberou assumir o encargo no valor de € 1.467,15, acrescido de IVA, à taxa em vigor, referente aos danos causados na viatura de Fábio André da Silva Rafael, decorrentes de acidente provocado por óleo derramado por uma viatura municipal.--- PARTICIPAÇÃO DE ACIDENTE – SUSANA FONSECA GERMANO – ASSUNÇÃO DE ENCARGOS:--- ---Vem a munícipe em título solicitar que a Câmara assuma o encargo no montante de € 139,94, com IVA incluído, relativo aos danos causados na sua viatura, em acidente ocorrido na Rua Joaquim Pedro Fernandes, sita em Maceira, provocado por um buraco na estrada, conforme factura apresentada.--- ---A Divisão de Infraestruturas Viárias confirma a existência do buraco, o qual foi tapado em

f i n a i s d e D e z e m b r o d e

2005.---Submete-se ao Executivo para a assunção do respectivo encargo.---A Câmara deliberou assumir o encargo de € 139,94, acrescido de IVA, à taxa em vigor, referente aos danos causados na viatura de Susana Fonseca Germano, em acidente provocado por um buraco na Rua Joaquim Pedro Fernandes, em Maceira.---

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL – PROGRAMA I.L.E (INICIATIVAS LOCAIS DE EMPREGO) - EMISSÃO DE PARECER:--- ---Presente ofício n.º 39724 do Instituto do Emprego e Formação Profissional - Centro de Emprego de Torres Vedras, datado de 20/12/2005, no qual é solicitada a emissão de parecer relativamente ao seguinte

projecto:--- António Jorge da Silva Assunção, pretende instalar-se na Rua Paiva de Andrada, 54, fracção B, 2560 Torres Vedras, na actividade de loja de informática, para apoio financeiro à criação de 2 postos de trabalho.--- ---A Divisão de Gestão Urbanística informa que não vê inconveniente desde que sejam cumpridos todos os requisitos legais, alertando para a eventual necessidade de projecto e licenciamento nos

Referências

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