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SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE 3 EVOLUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE 3

EVOLUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

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O padrão de desenvolvimento adotado historicamente se aproxima ao que associa o desenvolvimento ao crescimento. Como vimos na segunda etapa, o modelo de produção hegemônico pautado pela empresa capitalista tem como mola propulsora o consumismo. De fato, deste ponto de vista ele é antropocêntrico, contraditório e equivocado.

Esta é uma discussão longa. Inclusive já a iniciamos na segunda etapa. Porém, longe de intentarmos um relato mais aprofundado do termo desenvolvimento e sua crítica, nos ateremos a uma de suas derivações, ou seja, o desenvolvimento sustentável. Este, sendo associado aos princípios da sustentabilidade, também é recorrente nos discursos oficiais, nos relatórios de empresas, de governo, nos estudos acadêmicos, na mídia e entre tantas outras esferas.

APRESEN TAÇÃO

Organização Edson Torres

Reitor da UNIASSELVI Prof. Hermínio Kloch

Pró-Reitora do EAD Prof.ª Francieli Stano

Torres

Edição Gráfica e Revisão UNIASSELVI

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EVOLUÇÃO DO

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

.03

1 INTRODUÇÃO

Debates acerca do termo desenvolvimento há muito permeiam nossa sociedade. Não é de hoje que muitos atores sociais o utilizam para se referir a alguma situação de nossa sociedade.

Os próprios modelos de desenvolvimento nunca foram uma unanimidade.

Basicamente, podemos observar duas correntes distintas:

• Uma que encara o desenvolvimento como sinônimo de crescimento e dessa maneira, não leva em consideração aspectos sociais ou ambientais em seu processo de construção. Esta corrente baseia-se essencialmente em aspectos quantitativos. (Ex.: aumento do produto interno bruto, aumento da lucratividade, entre outros).

• Outra corrente considera o crescimento uma condição indispensável para o desenvolvimento, porém, não como condição suficiente. Nesse sentido o desenvolvimento adquire aspectos qualitativos, a saber, a melhora na qualidade de vida das pessoas, do meio ambiente e das estruturas existentes.

O padrão de desenvolvimento adotado historicamente se aproxima ao que associa o desenvolvimento ao crescimento. Como vimos na segunda etapa, o modelo de produção hegemônico pautado pela empresa capitalista tem como mola propulsora o consumismo. De fato, deste ponto de vista ele é antropocêntrico, contraditório e equivocado.

Esta é uma discussão longa. Inclusive já a iniciamos na segunda etapa. Porém, longe de intentarmos um relato mais aprofundado do termo desenvolvimento e sua crítica, nos ateremos a uma de suas derivações, ou seja, o desenvolvimento sustentável. Este, sendo associado aos princípios da sustentabilidade, também é recorrente nos discursos oficiais, nos relatórios de empresas, de governo, nos estudos acadêmicos, na mídia e entre tantas outras esferas.

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2 PRIMÓRDIOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: DO CLUBE DE ROMA À CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO

Ao longo do tempo o termo desenvolvimento sustentável adquiriu novas formas, recebendo novos adjetivos e incrementos.

O crescimento capitalista da primeira metade do século XX gerou de um lado muita riqueza e de outro, muitas assimetrias. As riquezas, expropriadas por poucos ao passo que as injustiças cresciam aos montes. Sem contar que todo crescimento e progresso deram-se às custas do meio ambiente.

Nesse contexto, algumas correntes de pensamento e grupos sociais intentam esforços na luta contra o modelo hegemônico. Um grande exemplo é o movimento ambientalista.

Após a 2ª Guerra Mundial e decorrer da segunda metade do século XX as correntes do pensamento discorrentes da hegemônica passam a ganhar força, não somente na academia, mas em todos os setores da sociedade. O modelo de progresso baseado na depredação dos recursos naturais passa a se tornar tema de muitos seminários e aos poucos, da agenda política. A ideologia dominante, baseada na satisfação das “ilimitadas necessidades humanas através da alocação dos recursos limitados” começa a ser questionada, apesar de continuar predominante.

A visão ambiental tornou-se, de certo modo, um fenômeno global. As preocupações com o modelo de destruição do meio ambiente e a necessidade de uma formulação capaz de equilibrar crescimento econômico com a utilização dos recursos naturais crescem no mundo inteiro.

Grande expoente internacional nessa discussão foram os estudos e debates realizados pelo Clube de Roma (visto na etapa 2), principalmente a publicação do relatório: os limites do crescimento.

Com as discussões acerca do uso sustentável e saudável de nosso planeta adquirindo cada vez mais espaço, a ONU realizou a chamada Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, em Estocolmo, na Suécia, entre os dias 4 a 16 de junho de 1972. Podemos considerá-la um marco nas discussões até então realizadas já que se pautou na necessidade de construir uma “visão comum e de princípios comuns para inspirar e guiar os povos do mundo na preservação e melhoria do ambiente humano” (ONU, 2012, p. 2).

Seu principal desdobramento foi uma Declaração com 19 princípios - A Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano - que é considerada um manifesto ambiental, base para a nova agenda ambiental do sistema da ONU.

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3 TRAJETÓRIA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: O ECODESENVOLVIMENTO

A preocupação com a preservação do meio ambiente associada à melhora das condições socioeconômicas das populações e países vai tomando cada vez mais espaço no cotidiano até culminar na elaboração do conceito de ecodesenvolvimento que, como veremos na próxima seção, será “substituído”

pelo de desenvolvimento sustentável, pelo menos nos discursos oficiais.

Quem o traz ao público é o então secretário geral da Conferência de Estocolmo (1972), Maurice Strong.

A conceituação de ecodesenvolvimento aparece como uma resposta aos paradigmas e abordagens científicas da época, que não conseguiam estabelecer uma compreensão consistente da realidade, permeada por fenômenos sociais como a exclusão social e a questão ambiental.

“Posteriormente, ele é difundido por Ignacy Sachs que, de certa maneira, complementa o termo, acrescentando cinco dimensões à sua compreensão, a saber: social, econômica, ecológica, cultural e espacial” (MONTIBELLER, 2004, p. 47).

FIGURA 1 – AS CINCO DIMENSÕES DO ECODESENVOLVIMENTO

FONTE: Adaptado de: <http://www.folhavitoria.com.br/economia/blogs/

gestaoeresultados/2011/11/01/pensando-e-praticando-a-sustentabilidade/>.

Acesso em: 15 maio 2012.

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O ecodesenvolvimento é aquele capaz de garantir o desenvolvimento de um território (país, nação, região) endogenamente, ou seja, através de suas próprias potencialidades, evitando a dependência externa, com a finalidade de “responder à problemática da harmonização dos objetivos sociais e econômicos do desenvolvimento com uma gestão ecologicamente prudente dos recursos e do meio” (SACHS, 1993, p. 15).

Esta definição tem uma preocupação igual para a esfera social, ambiental e econômica. Ela as iguala diferentemente de outras abordagens teóricas que supervalorizam a questão econômica, por exemplo. Em sua essência, revela a necessidade de resolver as necessidades mais imediatas de toda população, garantindo qualidade de vida com cuidado ao meio ambiente e a consequente possibilidade de reprodução da vida para as gerações vindouras.

Cabe destaque que a grande questão do ecodesenvolvimento repousa na realização de ações que privilegiem as potencialidades locais na resolução de seus problemas locais, aliado ao desafio de congregar a sustentabilidade social e ambiental com questões econômicas.

Somente é possível alcançar este tipo de desenvolvimento a partir do momento que se tem amplo conhecimento da realidade, da cultura, dos ecossistemas, de como os indivíduos se relacionam entre si e com o meio e como resolvem seus problemas diários. E tudo isso aliado ao envolvimento desses mesmos no planejamento de estratégias de superação de seus gargalos.

É dessa maneira que se supera a necessidade de “importação” de um modelo externo de desenvolvimento a determinada região.

Alguns autores apontam que este termo congrega dois tipos de solidariedade: uma sincrônica e outra diacrônica.

A solidariedade sincrônica privilegia seu enfoque sob a ótica das necessidades fundamentais dos indivíduos em detrimento da visão que enfatiza apenas a lógica da produção (em escala, visando ao lucro). Já a solidariedade diacrônica se expressa em uma economia de recursos naturais, em que o horizonte temporal está décadas (até séculos) adiante, ou seja, na

“perspectiva ecológica para garantir a possibilidade de qualidade de vida às próximas gerações”. (MONTIBELLER, 2004, p. 48).

Sachs (1993), referência na difusão desse conceito, expõe que o ecodesenvolvimento se caracteriza como um projeto de civilização, à medida que propõe um novo estilo de vida, baseado em um conjunto de objetivos que são definidos socialmente e com visão de futuro. Basicamente, são estas as principais características dessa proposta de desenvolvimento.

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4 TRAJETÓRIA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: O RELATÓRIO BRUNDTLAND

Praticamente como derivação do ecodesenvolvimento, surgiu o desenvolvimento sustentável. É a partir da década de 1980 que ele ganha força, sendo que podemos adotar como marco de sua utilização oficial no mundo o Relatório Brundtland, fruto da comissão Mundial Sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD) da ONU, presidida pela Primeira Ministra da Noruega Gro Harlem Brundtlan, ocorrida em 1987. Esta comissão era parte do processo preparatório para a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento – também chamada de “Rio 92”.

É importante trazer presente que este termo foi utilizado anteriormente, mas de forma menos abrangente e de forma particular por alguns grupos específicos, como a União Internacional pela Conservação da Natureza. Na conferência deste organismo, em 1986, ocorrido no Canadá foi apresentado com os seguintes princípios de desenvolvimento sustentável:

• Integrar conservação da natureza e desenvolvimento.

• Satisfazer as necessidades humanas fundamentais.

• Perseguir equidade e justiça social.

• Buscar a autodeterminação social e respeitar a diversidade cultural.

• Manter a integridade ecológica (BARBOSA, 2008, p. 37).

Porém, é com a publicação do relatório inovador da Comissão Brundtland, de 1987, intitulado, “Nosso Futuro Comum” – que o conceito de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL entra de vez para a esfera pública, repercutindo em escala global.

FIGURA 2 – CARTAZ QUE REPRESENTA O RELATÓRIO “NOSSO FUTURO COMUM”, DE 1987

FONTE: Disponível em: <http://www.dolceta.eu/portugal/Mod5/

O-Relatorio-Brundtland-1987.html>. Acesso em: 15 maio 2012.

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No relatório observamos:

O desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que encontra as necessidades atuais sem comprometer a habilidade das futuras gerações de atender suas próprias necessidades.

FONTE: Disponível em: <http://www.onu.org.br/a-onu-em-acao/a-onu- e-o-meio-ambiente/>. Acesso em: 20 maio 2012.

FIGURA 3 – BASE DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: GARANTIR AS NECESSIDADES DO PRESENTE SEM COMPROMETER AS NECESSIDADES DO FUTURO.

BASICAMENTE, É “ENTREGAR UM MUNDO MELHOR” PARA AS PRÓXIMAS GERAÇÕES

FONTE: Disponível em: <http://www.not1.xpg.com.br/sustentabilidade-exemplo-de- acoes-barueri-sustentavel/>. Acesso em: 20 maio 2012.

O conceito de “desenvolvimento sustentável”, advindo dos estudos da ONU sobre as mudanças climáticas, foi uma resposta para a humanidade perante a crise social e ambiental pela qual o mundo passava (e ainda passa), agravado a partir da segunda metade do século passado (BARBOSA, 2008).

5 TRAJETÓRIA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: A RIO 92

É a partir da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como Cúpula da Terra ou “Rio 92”, ocorrida entre os dias 3 a 14 de julho de 1992 no Rio de Janeiro que o termo desenvolvimento sustentável tornou-se fundamental para a política ambiental e de desenvolvimento das nações.

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FIGURA 4 – REPRESENTAÇÃO DA 2ª CONFERÊNCIA DA ONU SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO (RIO 92)

FONTE: Disponível em: <http://www.google.com.br/imgres?...>. Acesso em: 20 maio 2012.

Segundo dados disponibilizados pela própria ONU (2012), estiveram representados oficialmente 170 países na Rio 92, somados a 2400 representantes de organizações não governamentais (ONGs) e 17000 pessoas participantes do Fórum de ONGs paralelo. Seus principais frutos foram os documentos: a Agenda 21, a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Declaração de Princípios sobre Florestas, a Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e a Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica.

Também foram delineações da Cúpula da Terra a adoção da Convenção da ONU sobre a Diversidade Biológica, também em 1992 e a Convenção da ONU de Combate à Desertificação em Países que sofrem com a Seca e/ou a Desertificação, mais precisamente na África. Ocorreu ainda, no ano de 1994, a Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável dos “Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento”, realizada em Barbados, onde se adotou para estes estados um programa de ação que estabelece políticas, ações e medidas em todos os níveis para atingir o desenvolvimento sustentável.

5.1 A DECLARAÇÃO DO RIO

Na Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento é evidenciada essa importante afirmação: “que todos os estados e todos os indivíduos devem como requisito indispensável para o DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL cooperar na tarefa essencial de erradicar a pobreza, de forma a reduzir as disparidades nos padrões de vida e melhor atender as necessidades da maioria da população do mundo” (BOFF, 2012, p. 52).

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Fica claro que a preocupação na superação dos gargalos sociais como uma das características do desenvolvimento sustentável, não sendo este, como muitas vezes parece, uma preocupação apenas com o meio ambiente.

Entre os princípios deste importante documento, destacam-se:

• Que o centro das preocupações com DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL é o próprio ser humano, que tem direito a uma vida saudável, produtiva em harmonia com a natureza.

• A chamada incerteza científica não pode atravancar as medidas necessárias à prevenção da degradação ambiental, quando esta gerar danos sérios ou irreversíveis ao meio.

• Que é dos estados nacionais o direito soberano de explorar seus próprios recursos, não podendo causar danos ao meio ambiente de outros estados.

• Expõe que a erradicação da pobreza e redução das disparidades nos padrões de vida mundiais são princípios e busca indispensável para o desenvolvimento sustentável.

• Traz a público a importância da participação das mulheres no alcance do desenvolvimento sustentável.

• Coloca grande responsabilidade na chamada busca internacional do desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento, levando em consideração a pressão de suas comunidades locais, as tecnologias que dominam e a grande quantidade de recursos econômicos que controlam, em comparação aos países em desenvolvimento.

FONTE: Disponível em: <http://www.un.org/geninfo/bp/enviro.html>. Acesso em: 20 maio 2012.

5.2 A DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS SOBRE FLORESTAS

Esta declaração foi o primeiro consenso global para a gestão sustentável das florestas. Cabe destaque entre suas considerações:

• Coloca como princípio que os países desenvolvidos devem fazer um esforço para garantir o “verde no mundo” por meio do reflorestamento e da conservação das matas existentes.

• Que é direito de cada estado gerir as florestas de acordo com as suas necessidades socioeconômicas, mas em consonância com as políticas nacionais de desenvolvimento sustentável.

FONTE: Disponível em: <http://www.un.org/geninfo/bp/enviro.html>. Acesso em: 20 maio 2012.

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5.3 A AGENDA 21

A Agenda 21 foi adotada na Rio 92 pelas nações presentes e é basicamente, um programa com parâmetros globais a serem seguidos pelos países para protegerem de forma efetiva o meio ambiente e para alcançar o desenvolvimento sustentável globalmente.

FIGURA 5 – SÍMBOLO DA AGENDA 21

FONTE: Disponível em: <http://www.ecolnews.com.br/agenda21/>.

Acesso em: 20 maio 2012.

Uma das constatações das conferências da ONU, com destaque na Rio 92, foi o paradoxo entre o modelo de crescimento econômico existente e a crescente degradação do meio em que vivemos.

É justamente como resposta a este problema que a proposta da ONU ganha importância no mundo globalizado. A Agenda 21 delineou-se um plano abrangente e bem detalhado (com 40 capítulos) de ações com a finalidade de afastar “o mundo do atual modelo insustentável de crescimento econômico, direcionando para atividades que protejam e renovem os recursos ambientais, no qual o crescimento e o desenvolvimento dependem” (ONU, 2012).

Neste programa, ressaltam-se as seguintes áreas de ação, ligadas à proteção do meio ambiente:

• A proteção da atmosfera.

• O combate ao desmatamento.

• O combate à perda de solo e à desertificação.

• A prevenção da poluição da água e do ar.

• Deter a destruição das populações de peixes.

• A promoção de uma gestão segura dos resíduos tóxicos.

FONTE: ONU (2012)

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Cabe destaque que a Agenda 21 foi além das questões e propostas de ações ambientais acima descritas, abordando questões referentes aos “padrões de desenvolvimento que causam danos ao meio ambiente.” São elas:

• A pobreza e a dívida externa dos países em desenvolvimento.

• Os padrões insustentáveis de produção e consumo.

• As pressões demográficas e a estrutura da economia internacional.

FONTE: ONU (2012)

É cl a ro q u e a s re c o m e n d a ç õ e s d a A g e n d a 2 1 pa ra a l c a n ç a r o desenvolvimento sustentável não se restringiram apenas ao governo.

Recomendaram-se meios para fortalecer o papel dos chamados grandes grupos nesse objetivo, a saber: mulheres, organizações sindicais, agricultores, crianças e jovens, povos indígenas, comunidade científica, autoridades locais, empresas, indústrias e ONGs.

Como podemos notar, a Agenda 21 contém em seu âmago uma proposta de ação em várias dimensões: sociais, econômicas (como exemplos a luta contra a pobreza e mudança nos padrões de produção e consumo) e ambientais, na conservação e gestão dos recursos naturais (exemplos de propostas na linha da proteção da atmosfera, dos oceanos e da biodiversidade, ações de combates ao desmatamento e na promoção da agricultura sustentável).

Logo no preâmbulo da Agenda, evidencia-se seu caráter global, nas afirmações que dão conta que nenhuma nação poderá alcançar o desenvolvimento sustentável sozinho, mas sim conjuntamente, em parceria.

Vejamos alguns trechos do Preâmbulo da Agenda 21. Vale a pena conferir na íntegra:

[...] A humanidade se encontra em um momento de definição histórica.

Defrontamo-nos com a perpetuação das disparidades existentes entre as nações e no interior delas, o agravamento da pobreza, da fome, das doenças e do analfabetismo, e com a deterioração contínua dos ecossistemas de que depende nosso bem-estar. [...]

[...] A Agenda 21 está voltada para os problemas prementes de hoje e tem o objetivo, ainda, de preparar o mundo para os desafios do próximo século.

Reflete um consenso mundial e um compromisso político no nível mais alto no que diz respeito a desenvolvimento e cooperação ambiental. O êxito de sua execução é responsabilidade, antes de mais nada, dos governos. Para concretizá-la, são cruciais as estratégias, os planos, as políticas e os processos nacionais. [...]

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[...] A Agenda 21 é um programa dinâmico. Ela será levada a cabo pelos diversos atores segundo as diferentes situações, capacidades e prioridades dos países e regiões e com plena observância de todos os princípios contidos na Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Com o correr do tempo e a alteração de necessidades e circunstâncias, é possível que a Agenda 21 venha a evoluir. Esse processo assinala o início de uma nova associação mundial em prol do desenvolvimento sustentável [...]” .

FONTE: Disponível em: <http://mudancasclimaticas.cptec.inpe.br/~rmclima/pdfs/texto_agenda21.pdf>.

Acesso em: 20 maio 2012.

Como forma de assegurar o apoio aos objetivos da Agenda, foi estabelecido na Rio 92 uma “Comissão para o Desenvolvimento Sustentável”

que contou ainda com uma comissão funcional do Conselho Econômico e Social.

Realizou-se ainda no ano de 1997 a Cúpula da Terra + 5, com o objetivo de avaliar a implementação da Agenda 21 no mundo, e a partir dela fazer recomendações sobre sua realização.

6 TRAJETÓRIA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:

A CÚPULA DA TERRA SOBRE A SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO

No ano de 2002, entre os dias 26 de agosto e 4 de setembro em Johanesburgo aconteceu a Cúpula da Terra sobre a sustentabilidade e desenvolvimento, e um de seus grandes objetivos foi a realização de um balanço das conquistas, dos desafios e dos novos desafios surgidos após a realização da Rio 92.

Importante que o conceito de desenvolvimento sustentável é reapresentado, revelando-se agora de forma mais concreta de seu objetivo, a saber, a melhoria da qualidade de vida de todas as populações da terra. Na declaração evidencia- se a distinção do fator que limita a plena realização do desenvolvimento sustentável: o uso dos recursos naturais além do que a Terra pode suportar.

Logicamente, isto prejudicaria gravemente as gerações futuras e suas necessidades. (MIKHAILOVA, 2004, p. 27).

Neste sentido o desenvolvimento sustentável, como forma de tornar-se real, deve objetivar a qualidade de vida de todas e todos sem aumentar o uso dos recursos naturais além do que a Terra suporta.

Apesar de tal desenvolvimento estar associado a ações distintas nas mais variadas regiões do globo, Mikhailova (2004) aponta que as ações empenhadas na construção de modos de vida de fato sustentáveis demandam a integração

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de três áreas chave: crescimento e equidade econômica; conservação dos recursos naturais e do meio ambiente e; desenvolvimento social. Vejamos mais detalhadamente:

• Crescimento e equidade econômica: como os sistemas econômicos são integrados na atualidade também necessitam de uma abordagem integrada capaz de promover um crescimento responsável duradouro, não permitindo que nenhuma nação “fique para trás”.

• Conservação de recursos naturais e do meio ambiente: é amplamente necessário o desenvolvimento de soluções economicamente viáveis focadas da redução do consumo de recursos, diminuição da poluição e conservação dos hábitats naturais, objetivando a “herança ambiental” e os recursos naturais para as gerações vindouras.

• Desenvolvimento social: reconhece que todos as pessoas precisam de seus direitos básicos garantidos, como emprego, educação, saúde, alimento, energia, água e saneamento. Cabe à comunidade mundial assegurar que todo indivíduo possa participar na determinação de seu futuro e que a

“rica matriz de diversidade cultural e social e os direitos trabalhistas sejam respeitados”. (MIKHAILOVA, 2004, p. 38).

Vejamos a seguir alguns trechos dessa importante declaração:

[...] Nós, os representantes dos povos do mundo [...] Comprometemo- nos a construir uma sociedade humana, justa e solidária global, conscientes da necessidade de dignidade humana para todos. [...]

[...] Assim, assumimos a responsabilidade coletiva de fazer avançar e fortalecer os pilares interdependentes e que reforçam mutuamente do desenvolvimento sustentável: desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental - nos níveis local, nacional, regional e global [...]

[...] Reconhecemos que a erradicação da pobreza, mudança nos padrões de consumo, de produção, proteção e gestão da base de recursos naturais para o desenvolvimento econômico e social são objetivos fundamentais e requisitos essenciais para o desenvolvimento sustentável [...]

[...] Reafirmamos nosso compromisso de colocar o foco em particular, e dar atenção prioritária para a luta contra as condições mundiais que apresentam severas ameaças ao desenvolvimento sustentável do nosso povo, que incluem: a fome crônica, desnutrição, ocupação estrangeira; conflitos armados; problemas com drogas ilícitas, o crime organizado, da corrupção, desastres naturais, o tráfico ilícito de armas, tráfico de pessoas, o terrorismo, a intolerância e de incitação ao ódio racial, étnica, religiosa e outros; xenofobia; e endêmicas doenças transmissíveis e crônicas, em especial o VIH, malária e tuberculose.

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7 TRAJETÓRIA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: A

“RIO MAIS 20”

No ano de 2012, mais um passo será dado na discussão acerca do desenvolvimento sustentável no mundo. Entre os dias 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro acontecerá A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, também conhecida como a Rio +20.

Esta importante conferência marca o 20º aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992, e o 10º aniversário da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (Johanesburgo - 2002).

O megaevento se propõe a fazer um balanço dos avanços e retrocessos da implementação do desenvolvimento sustentável no mundo diante das grandes mudanças ocorridas nos últimos anos, como o agravamento do aquecimento global, a crise financeira de 2007 e a diminuição dos recursos naturais (BOFF, 2012).

A Rio + 20 tem como objetivo: “assegurar um comprometimento político renovado para o desenvolvimento sustentável, avaliar o progresso feito até o momento e as lacunas que ainda existem na implementação dos resultados dos principais encontros sobre desenvolvimento sustentável, além de abordar os novos desafios emergentes”.

FONTE: Disponível em: <http://www.onu.org.br/rio20/perguntas-e- respostas/>. Acesso em: 20 maio 2012.

Os dois temas da conferência serão:

I - “Uma economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza”.

II - “O quadro institucional para o desenvolvimento sustentável”.

8 A CARTA DA TERRA

Um importante documento que abarca questões relevantes ao desenvolvimento sustentável e que muitas vezes passa despercebido é a

“Carta da Terra”.

Nascida de uma consulta plural (entre várias pessoas de todo o mundo, das mais variadas culturas, religiões, universidades, movimentos sociais, entre tantos outros) feita durante 8 anos (1992-2000) , é “um chamado sério acerca dos riscos que pesam sobre a humanidade.” (BOFF, 2012, 26).

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A Carta da Terra define-se como: “uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção, no século 21, de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica.  Busca inspirar todos os povos a um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada, voltada para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança e um chamado à ação”.

FONTE: Disponível em: <http://www.cartadaterrabrasil.org/prt/what_

is.html>. Acesso em: 20 maio 2012.

Este importante documento foi uma iniciativa das Nações Unidas, mas terminou como uma grande iniciativa global e da sociedade civil. Podemos considerá-la um marco, já que envolveu um processo extremamente participativo e inclusivo na criação de um documento internacional que trata do desenvolvimento sustentável.

O grande tema da Carta é a integridade ecológica e sua preocupação maior repousa na transição do modelo de desenvolvimento que temos para

“maneiras sustentáveis de vida e desenvolvimento humano”.

FONTE: Disponível em: <http://www.cartadaterrabrasil.org/prt/what_is.html>. Acesso em: 20 maio 2012.

Ela é permeada pelos seguintes princípios:

I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA, com quatro eixos:

respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade; cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor; construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas; assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e às futuras gerações.

II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA, com os eixos: proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra; prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental; adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário; avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover o intercâmbio aberto e aplicação ampla do conhecimento adquirido.

III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA, com os eixos: erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental; garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma equitativa e sustentável; afirmar a igualdade e a equidade dos gêneros como prerrequisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas; defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a

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saúde corporal e o bem-estar espiritual, com especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.

IV. DEMOCRACIA, NÂO VIOLÊNCIA E PAZ, com os eixos: fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e prover transparência e responsabilização no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões e acesso à justiça; integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável; tratar todos os seres vivos com respeito e consideração; promover uma cultura de tolerância, não violência e paz.

FONTE: Disponível em: <http://www.cartadaterrabrasil.org/prt/what_is.html>. Acesso em: 20 maio 2012.

Vejamos alguns trechos do preâmbulo da Carta da Terra:

[...] Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo se torna cada vez mais interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida e com as futuras gerações [...]

[...] Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos equitativamente e a diferença entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causas de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas.

Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.

A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, instituições e modos de vida [...].

FONTE: Disponível em: <http://www.cartadaterrabrasil.org/prt/text.html>. Acesso em: 20 maio 2012.

Sem dúvida, em um momento histórico permeado por uma crise civilizatória sem precedentes, em que o futuro da humanidade está “em xeque”, a Carta da Terra é mais um sinal de esperança, que desafia a todos nós a examinar a maneira como agimos e pensamos, a fim de escolhermos um melhor caminho, pautado de forma plena, pela sustentabilidade.

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AUTOATIVIDADE

1 O conceito de desenvolvimento sustentável é recorrente em nossos dias e possui uma longa trajetória. Descreva brevemente o marco oficial de sua utilização e a sua consequente conceituação.

2 A partir da Rio 92 a conceituação de desenvolvimento sustentável tornou- se fundamental para a política ambiental e de desenvolvimento dos países.

Um dos principais frutos dessa conferência foi a Agenda 21. Explique-a.

3 U m i m p o r t a n te d o c u m e n to i n te r n a c i o n a l q u e t ra t a d e q u e s tõ e s relacionadas ao desenvolvimento sustentável, mas que em muitos casos passa despercebido é a Carta da Terra. Discorra sobre sua construção e significação.

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REFERÊNCIAS

BARBOSA, Gisele Silva. O Desafio do desenvolvimento sustentável.

Revista Visões, São Paulo, 4. ed. n. 4, v. 1, p. 1-11, jan./jun. 2008.

Disponível em: <http://www.fsma.edu.br/visoes/ed04/4ed_O_Desafio_Do_

Desenvolvimento_Sustentavel_Gisele.pdf>. Acesso em: 23 abr. 2012.

BOFF, Leonardo. Sustentabilidade: o que é – o que não é. 1. ed. Petrópolis:

Vozes, 2012.

MIKHAILOVA, Irina. Sustentabilidade: evolução dos conceitos teóricos e os problemas da mensuração prática. Revista Economia e Desenvolvimento, São Paulo, n. 16, p. 22-44, 2004. Disponível em: <http://cascavel.ufsm.br/

revistas/ojs-2.2.2/index.php/eed/article/view/3442/1970>. Acesso em: 25 abr. 2012.

MONTIBELLER, F. G. O mito do desenvolvimento sustentável: meio

ambiente e custos sociais no moderno sistema produtor de mercadorias. 2.

ed. Florianópolis: Editora da UFSC, 2004.

ONU e o meio ambiente. Disponível em: <http://www.onu.org.br/a-onu- em-acao/a-onu-e-o-meio-ambiente/>. Acesso em: 25 abr. 2012.

SACHS, Ignacy. Estratégias de transição para o século XXI:

desenvolvimento e meio ambiente. São Paulo: Nobel/Fundap, 1993.

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GABARITO

1 O conceito de desenvolvimento sustentável é recorrente em nossos dias e possui uma longa trajetória. Descreva brevemente o marco oficial de sua utilização e a sua consequente conceituação.

R.: O marco da utilização global do conceito de desenvolvimento sustentável se dá com a publicação do relatório “Nosso Futuro Comum”, da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, também chamado de Relatório Brundtland, em 1987. É a partir daí que o conceito entra de vez na esfera pública. Segundo este relatório, o desenvolvimento sustentável é entendido como: “o desenvolvimento que encontra as necessidades atuais sem comprometer a habilidade das futuras gerações de atender suas próprias necessidades”.

2 A partir da Rio 92 a conceituação de desenvolvimento sustentável tornou- se fundamental para a política ambiental e de desenvolvimento dos países.

Um dos principais frutos dessa conferência foi a Agenda 21. Explique-a.

R.: A Agenda 21 é um programa global e bem detalhado com parâmetros globais para que as nações alcancem o desejado desenvolvimento sustentável.

Abrangente, é organizado em 40 capítulos e servem como um “norte” de ações na finalidade de afastar o mundo do paradigma de desenvolvimento existente, que degrada excessivamente os recursos naturais, para um modelo de equilíbrio, ou seja, SUSTENTÁVEL.

3 U m i m p o r t a n te d o c u m e n to i n te r n a c i o n a l q u e t ra t a d e q u e s tõ e s relacionadas ao desenvolvimento sustentável, mas que em muitos casos passa despercebido é a Carta da Terra. Discorra sobre sua construção e significação.

R.: A “Carta da Terra”, apesar de iniciativa das Nações Unidas, acabou como fruto de uma iniciativa global e da sociedade civil. Foi construída ao longo de 8 anos (1992 – 2000) através de uma grande consulta aos povos de todo o mundo (de várias culturas, etnias, religiões, universidades, povos originários, movimentos sociais, entre outros).Sua construção, dessa maneira, foi extremamente participativa e inclusiva. É definida como uma “declaração de princípios éticos fundamentais para a construção, no século 21, de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica...”.

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