• Nenhum resultado encontrado

Livro Eletrônico Aula 00 Contabilidade de Custos e Gerencial p/ PETROBRAS (Profissional Jr - Ciências Contábeis)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Livro Eletrônico Aula 00 Contabilidade de Custos e Gerencial p/ PETROBRAS (Profissional Jr - Ciências Contábeis)"

Copied!
36
0
0

Texto

(1)

Aula 00

Contabilidade de Custos e Gerencial p/ PETROBRAS (Profissional Jr - Ciências Contábeis)

Professor: Gilmar Possati

(2)

AULA 00: Classificação dos Custos

SUMÁRIO PÁGINA

1. Apresentação 2

2. Cronograma 4

3. Reflexão 5

4. Classificação dos Custos 6

5. Questões comentadas 12

6. Resumo 26

7. Lista das questões apresentadas 27

8. Gabarito 34

(3)

Apresentação

Salve, salve galera do Estratégia... é chegada a hora de aquecer as turbinas, pois o edital para a Petrobras está na praça! A organizadora do certame será a CESGRANRIO!

Trata-se de um baita cargo com uma excelente remuneração e com ótimas condições de trabalho!

Sendo assim, é com enorme satisfação que apresento um curso novo totalmente formatado com o que há de mais recente em termos de Contabilidade. A ideia é que possamos “detonar” as questões que versem sobre nossa disciplina.

Gostaria nesse momento de me apresentar. Meu nome é Gilmar Possati, sou Analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União, aprovado no concurso de 2012. Sou formado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e especializado em Finanças Públicas pela Escola de Administração Fazendária (ESAF) e em Auditoria Financeira pela Universidade de Brasília (UnB) em convênio com o TCU. Minha carreira no setor público começou cedo aos 17 anos, momento em que fui aprovado no meu primeiro concurso público para a Escola de Sargentos das Armas (EsSA). Após ter me formado, logrei êxito no concurso para o Quadro Complementar de Oficiais – Ciências Contábeis,

(4)

da então Escola de Administração do Exército (EsAEx), concurso que passei em 2º lugar no âmbito nacional. Passados quase 10 anos no Exército,

“larguei a farda” por ter sido aprovado para Analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (AFC/CGU) em 2012. Nesse mesmo ano, passei em 1º lugar para Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) para a área organizacional – Ciências Contábeis, mas acabei optando pela CGU. Recentemente (2014) fui aprovado no concurso para Auditor Público Externo (Contabilidade) do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE-RS). Atuo ainda como instrutor e tutor da ESAF.

Este é um curso de teoria e exercícios comentados. Meu objetivo aqui é prepará-lo (a) de forma ampla para resolver as questões de Contabilidade de Custos e Gerencial da prova para o cargo Profissional Júnior – Ciências Contábeis, tendo como parâmetro os certames mais recentes organizados pela CESGRANRIO.

A metodologia das aulas contempla, em cada tópico, a exposição da teoria seguida da resolução e comentário de questões anteriores sobre o assunto. Nos comentários, pode haver explicações novas. Assim, teoria e questões se complementam. Ao final de cada aula será apresentado ainda um resumo do conteúdo, na forma de esquemas, para facilitar a revisão da matéria.

Caso reste alguma dúvida que não tenha sido esclarecida na aula, não hesite em postá-la no fórum. O mesmo vale para críticas ou sugestões que podem ser encaminhadas para o e-mail abaixo descrito. A possibilidade de interação com o professor é um dos diferenciais desse tipo de curso, portanto, não deixe de utilizar essa importante ferramenta!

Dito isso, as características principais deste curso são:

Conteúdo atualizadíssimo;

Teoria aliada à prática por meio de muitas questões comentadas;

Linguagem didática e descontraída proporcionando uma leitura leve e absorção efetiva do conhecimento necessário à sua aprovação;

Foco total naquilo que a banca mais exige;

Resumo-esquemático ao final de cada aula para as revisões finais;

Fórum de dúvidas;

(5)

Contato direto com o professor por e-mail:

gilmarpossati@estrategiaconcursos.com.br;

Curso voltado exclusivamente para o concurso da Petrobras.

Assim, o curso está formatado para que possamos realizar uma excelente prova de Contabilidade.

Fique tranquilo, pois nosso curso proporcionará uma preparação objetiva, totalmente atualizada e focada naquilo que a banca mais exige.

Trate-se de um curso bastante completo e dinâmico, com tudo que se tem direito, voltado tanto para os iniciantes como para os concurseiros que já vêm se preparando a mais tempo e que desejam revisar os temas e atualizar o conhecimento.

Enfim, espero que você aproveite o curso, tire suas dúvidas, estude bastante e, na hora da prova, resolva as questões com confiança. Desse modo, todo o esforço empregado nessa fase preparatória será recompensado com a alegria que acompanha a aprovação, a qual espero compartilhar com você.

Cronograma

Para atingirmos o nosso objetivo, seguiremos o seguinte cronograma, baseado no edital lançado para os cargos:

Qualquer dúvida surgida no decorrer das aulas podem ser sanadas por meio do nosso fórum, disponível na área do aluno. Demais contatos poderão ser realizados por meio do e-mail: gilmarpossati@estrategiaconcursos.com.br.

Aula Data Conteúdo Abordado

0 21/12 Classificação dos Custos

1 11/01 Diferentes tipos de custeio (absorção, custeio direto e custeio baseado em atividades – ABC)

2 21/01 Custeio por ordem e por processo. Departamentalização.

3 1/02 Custos para avaliação de estoques.

4 11/02 Custo padrão e análise das variações.

5 21/02 Margem de contribuição e limitações da capacidade de produção.

6 1/03 Mensuração e avaliação de desempenho: EVA.

(6)

Para reflexão...

“Se quiser derrubar uma árvore na metade do tempo, passe o dobro do tempo amolando o machado”. Provérbio Chinês

A Parábola do Velho Lenhador

Certa vez, um velho lenhador, conhecido por sempre vencer os torneios que participava, foi desafiado por um outro lenhador jovem e forte para uma disputa. A competição chamou a atenção de todos os moradores da localidade. Muitos acreditavam que finalmente o velho perderia a condição de campeão dos lenhadores, em função da grande vantagem física do jovem desafiante.

No dia marcado, os dois competidores começaram a disputa, na qual o jovem se entregou com grande energia e convicto de que seria o novo campeão. De tempos em tempos olhava para o velho e, às vezes, percebia que ele estava sentado. Pensou que o adversário estava velho demais para a disputa, e continuou cortando lenha com todo vigor.

Ao final do prazo estipulado para a competição, foram medir a produtividade dos dois lenhadores e pasmem! O velho vencera novamente, por larga margem, aquele jovem e forte lenhador.

Intrigado, o moço questionou o velho:

– Não entendo, muitas das vezes quando eu olhei para o senhor, durante a competição, notei que estava sentando, descansando, e, no entanto, conseguiu cortar muito mais lenha do que eu, como pode!!

- Todas as vezes que você me via sentado, eu não estava simplesmente parado, descansando. Eu estava amolando meu machado…

E aí galera... prontos para afiar o machado?

Então, JUNTOS comecemos a “parada”!

(7)

Classificação dos Custos

A seguir estudaremos de forma objetiva e focada o que você deve saber sobre as diversas classificações dos custos. Nossa metodologia é ir direto ao ponto, sem rodeios e devaneios doutrinários, afinal o edital está na praça, logo não podemos perder tempo.

Custos Diretos x Custos Indiretos

Pessoal, essa classificação leva em consideração o produto feito ou o serviço prestado e não à produção no sentido geral ou aos departamentos dentro da empresa.

Nesse sentido, os custos diretos são aqueles que podem ser diretamente apropriados aos produtos bastando haver uma medida de consumo (quilogramas de materiais consumidos, embalagens utilizadas, horas de mão-de-obra utilizadas e até quantidade de força consumida).

Exemplos de custos diretos:

Matéria-prima e Embalagens: podem ser apropriadas perfeita e diretamente aos produtos elaborados pela empresa, já que é possível identificar quanto cada um consumiu.

Mão-de-Obra Direta (MOD): é possível associar parte dela diretamente com cada produto, desde que exista uma medição de quanto cada operário trabalhou em cada um e quanto custa cada operário para a empresa. Trata-se, portanto, da mão-de-obra com pessoal que trabalha e atua diretamente sobre o produto que está sendo elaborado.

Os custos indiretos, por sua vez, não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária.

Desse modo, cada vez que é necessário utilizar qualquer fator de rateio para a apropriação ou cada vez que há o uso de estimativas e não de medição direta, fica o custo incluído como indireto.

Exemplos de custos indiretos:

(8)

Mão-de-Obra Indireta (MOI): não há possibilidade de se verificar quanto atribuir diretamente aos produtos. É a mão-de-obra relativa ao pessoal de chefia, supervisão ou ainda atividades que, apesar de vinculadas à produção, nada têm de aplicação direta sobre o produto (manutenção, prevenção de acidentes, Contabilidade de Custos, programação e controle da produção etc).

Aluguel do prédio: não há possibilidade de se medir diretamente quanto pertence a cada produto.

Pessoal, cabe destacar que alguns custos têm características especiais, pois apesar de possuírem meios de se medir o quanto é consumido individualmente pelos produtos, a relação custo-benefício não compensa, é desfavorável para itens de pequena importância. Como exemplo dessa situação, a doutrina cita, entre outros, a depreciação e a energia elétrica.

No caso da depreciação, os custos poderiam ser apropriados de maneira direta, porém, segundo a doutrina, não é na maior parte das vezes considerado útil tal procedimento. O próprio valor da depreciação como um todo é tão estimado e arbitrariamente fixado que chega a ser pouco útil a alocação direta.

Já os custos com energia elétrica podem ser relevantes, mas não tratados como diretos, já que para tanto seria necessária a existência de um sistema de mensuração do quanto é aplicado a cada produto. Logo, a doutrina destaca que “por ser caro esse sistema ou de difícil aplicação, ou ainda por não ser muito diferente o valor assim obtido daquele que se calcularia com base na potência de cada máquina e no volume de sua utilização, prefere- se fazer a apropriação de forma indireta”. (MARTINS1, 2003)

Logo, conclui o referido autor, que o rol dos Custos Indiretos inclui Custos Indiretos propriamente ditos e Custos Diretos (por natureza), mas que são tratados como Indiretos em função de sua irrelevância ou da dificuldade de sua medição, ou até do interesse da empresa em ser mais ou menos rigorosa em suas informações.

1 MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2003.

(9)

Custos fixos e variáveis

Outra classificação dos custos e a que segrega os custos em fixos e variáveis. Trata-se da mais importante classificação dos custos. Essa classificação leva em consideração a relação entre o valor total de um custo e o volume de atividade numa unidade de tempo.

Nesse sentido, os custos variáveis são aqueles que variam de acordo com o volume da produção.

Martins (2003) destaca, por exemplo, que o valor global de consumo dos materiais diretos por mês depende diretamente do volume de produção.

Quanto maior a quantidade fabricada, maior seu consumo. Dentro, portanto, de uma unidade de tempo (mês, nesse exemplo), o valor do custo com tais materiais varia de acordo com o volume de produção;

Logo, materiais diretos são Custos Variáveis.

Outra característica dos custos variáveis é que o custo unitário é constante.

Exemplo:

Quantidade Produzida Custo Unitário Custo Total

1.000 unidades 1,00 1.000,00

1.500 unidades 1,00 1.500,00

2.000 unidades 1,00 2.000,00

Observe que o custo variável aumenta conforme o volume de produção aumenta, porém o custo unitário permanece constante. Essas são as principais características dos custos variáveis que devemos saber para

“matar” as questões.

Destaca-se que essa característica de o custo unitário permanecer constante não é uma regra absoluta. Porém, na maioria das questões de prova o custo total varia de forma proporcional à quantidade produzida e, portanto, ao dividirmos o custo total pelas quantidades produzidas teremos sempre o mesmo valor.

Os custos fixos, por sua vez, são aqueles que não variam de acordo com o volume da produção. Como exemplo clássico temos o aluguel da fábrica. Referido aluguel em certo mês é de determinado valor,

(10)

independentemente de aumentos ou diminuições naquele mês do volume elaborado de produtos, ou seja, o aluguel da fábrica é um Custo Fixo.

Uma característica importante sobre os custos fixos é que o custo unitário é decrescente, ou seja, à medida que o volume de produção aumenta, o custo unitário diminui. Tal ocorrência se explica em parte pelo fato de a empresa ocupar um maior percentual de sua capacidade instalada.

Exemplo:

Quantidade Produzida Custo Unitário Custo Total

1.000 unidades 6,00 6.000,00

1.500 unidades 4,00 6.000,00

2.000 unidades 3,00 6.000,00

Observe que conforme a quantidade produzida aumenta, o custo unitário decresce. Essas são as principais características dos custos fixos que devemos saber para “matar” as questões.

Observe que a classificação em Fixos e Variáveis leva em consideração a unidade de tempo, o valor total de custos com um item nessa unidade de tempo e o volume de atividade. Não se trata, como no caso da classificação de Diretos e Indiretos, de um relacionamento com a unidade produzida.

Destaca-se que alguns tipos de custos têm componentes das duas naturezas (fixo e variável). A energia elétrica é um exemplo, pois possui uma parcela que é fixa (independe do volume de produção e é definida em função do potencial de consumo instalado) e outra parcela variável (depende diretamente do consumo efetivo). Esses custos também são denominados de semivariáveis ou semifixos ou mistos.

Destaca-se, ainda, que todos os custos podem ser classificados em Fixos ou Variáveis e em Diretos ou Indiretos simultaneamente.

Desse modo, por exemplo, a matéria-prima é um custo Variável e Direto;

o seguro é Fixo e Indireto e assim por diante.

Custos Fixos Discricionários x Custos Fixos Comprometidos

Os custos fixos podem ser classificados em duas categorias, quais sejam:

discricionários e comprometidos (GARRISON; NOREEN, 2001).

(11)

Segundo a doutrina, os custos fixos discricionários são aqueles que podem ser reduzidos ou eliminados pela administração, por curtos períodos de tempo, com prejuízo mínimo para as metas de longo prazo da organização. Em regra, está relacionado a períodos de curto prazo. Exemplo clássico são os custos com propaganda. Na teoria (porque na prática existem muitas variáveis que devem ser levadas em consideração), a empresa pode ficar um período curto sem realizar propagandas, reduzindo seu custo a zero, com prejuízo mínimo para a empresa. Gastos com treinamento, controle de qualidade, pesquisa e desenvolvimento são outros exemplos claros de custos fixos discricionários, haja vista que podem ser reduzidos ou eliminados pela administração.

Os custos fixos comprometidos, por seu turno, são por natureza de longo prazo e não podem ser reduzidos a zero, nem mesmo por curtos períodos. A depreciação do ativo imobilizado, o imposto predial, os salários da administração e do pessoal operacional são exemplos de custos fixos comprometidos citados pela doutrina.

Iudícibus (1998) alerta que "a validade de tais definições é, na melhor das hipóteses, apenas didática e de ordem prático-simplificadora, pois na realidade o comportamento dos itens de custo é o mais variado possível, em face das variações de volume".

Veja essa recente questão da CESGRANRIO aplicada no concurso da Petrobras:

QF1 (CESGRANRIO/Produção Júnior/Engenheiro/PETROBRAS/2014) Custos fixos são aqueles que não variam em resposta a mudanças nos níveis de atividade em uma empresa, podendo ser classificados como discricionários ou comprometidos.

Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento é um exemplo de custo fixo a) comprometido, da mesma maneira que os gastos com aluguel.

b) comprometido, da mesma maneira que os gastos com propaganda.

c) comprometido, da mesma maneira que os gastos com seguro.

d) discricionário, da mesma maneira que os gastos com depreciação.

e) discricionário, da mesma maneira que os gastos com manutenção.

(12)

Conforme acabamos de estudar, os gastos com pesquisa e desenvolvimento são classificados como custos fixos discricionários, pois podem ser reduzidos ou eliminados pela administração em um curto período sem comprometer as metas de longo prazo da entidade. Assim, descartamos as alternativas “A”, “B” e “C”. Resta-nos as opções “D” e “E”.

Como os gastos com depreciação não podem ser reduzidos a zero, nem mesmo por curtos períodos, trata-se de custos fixos comprometidos. Logo, o gabarito da questão é a alternativa “E”, tanto os gastos com pesquisa e desenvolvimento como os gastos com manutenção atendem ao conceito de custos fixos discricionários que estudamos.

Gabarito: E

Custos Fixos Repetitivos x Custos Fixos Não-repetitivos

Os custos fixos também podem ser classificados em repetitivos e não repetitivos.

Os custos fixos repetitivos são aqueles que se repetem em vários períodos seguintes na mesma importância, vale dizer, apresentam o mesmo valor monetário com o passar do tempo. Exemplos: Custos com o pessoal da chefia da fábrica, depreciações, aluguel etc.

Segundo O Prof. Eliseu Martins, os custos fixos repetitivos também podem sofrer alterações monetárias com o passar do tempo, devido aos aumentos dos salários, dos aluguéis e às diminuições do valor da depreciação, em decorrência da troca de Bens de Capital obsoletos por novos. Apesar da variação monetária, estes custos ainda são classificados como Custos Fixos, pois os valores dos Custos Fixos não dependem do "volume de Produção".

Os custos fixos não-repetitivos, por sua vez, apresentam valores diferentes em cada período. Exemplos: custos com manutenção, energia elétrica, custos com telefonia etc.

(13)

Pessoal, em termos teóricos é isso. A seguir temos uma lista de questões comentadas para fixarmos os assuntos hoje estudados.

1. (CESGRANRIO/Profissional Básico – Engenharia/BNDES/2013) Uma empresa estuda a localização para instalação de uma nova planta para produção de um novo componente. A produção anual será de 5.000 unidades. Abaixo apresentam-se dados de 5 cidades previamente selecionadas.

Considerando que a localização será baseada em uma análise dos custos fixos e variáveis anuais, a cidade que apresenta o menor custo para a escala de produção pretendida é

a) Cidade 1 b) Cidade 2 c) Cidade 3 d) Cidade 4 e) Cidade 5

Pessoal, por meio dessa questão vamos complementar o assunto teórico visto na aula. Trata-se de uma questão de cálculo, mas de fácil resolução, senão vejamos:

Para calcularmos o custo total, basta aplicarmos a seguinte equação:

Custo Total = (Custos Variável Unitário x quantidade produzida) + custo fixo total

Assim, temos:

(14)

Cidade 1 CT = (900,00 x 5.000) + 1.000.000,00 = R$ 5.500.000,00 Cidade 2 CT = (850,00 x 5.000) + 1.000.000,00 = R$ 5.350.000,00 Cidade 3 CT = (800,00 x 5.000) + 1.000.000,00 = R$ 5.200.000,00 Cidade 4 CT = (750,00 x 5.000) + 1.000.000,00 = R$ 5.050.000,00 Cidade 5 CT = (700,00 x 5.000) + 1.000.000,00 = R$ 4.900.000,00

Logo, a cidade que apresenta o menor custo para a escala de produção pretendida é a cidade 5.

Gabarito: E

2. (CESGRANRIO/Profissional Básico – Ciências Contábeis/BNDES/2011) Dados extraídos da contabilidade de custos de uma indústria, em maio de 2011:

• Comissão de vendedores R$ 12.315,00

• Depreciação da fábrica R$ 23.560,00

• Depreciação do escritório R$ 9.760,00

• Despesas de transporte R$ 10.412,00

• Embalagens por produto R$ 12.435,00

• Energia elétrica indireta R$ 9.564,00

• Manutenção de fábrica R$ 18.450,00

• Mão de obra direta R$ 27.890,00

• Mão de obra indireta R$ 22.178,00

• Matéria-prima consumida R$ 56.902,00

• Materiais diversos da fábrica R$ 4.506,00

• Material de consumo do escritório R$ 1.234,00

• Salários do pessoal do escritório R$ 85.600,00

• Seguros da fábrica R$ 8.450,00

Considerando exclusivamente os dados acima e desconsiderando a ocorrência de qualquer tipo de imposto, o total do custo indireto apurado no final de maio de 2011, em reais, foi de

a) 108.903,00 b) 96.468,00 c) 91.962,00 d) 86.708,00 e) 77.774,00

(15)

Identificando os custos indiretos dos dados acima, temos:

• Depreciação da fábrica R$ 23.560,00

• Energia elétrica indireta R$ 9.564,00

• Manutenção de fábrica R$ 18.450,00

• Mão de obra indireta R$ 22.178,00

• Materiais diversos da fábrica R$ 4.506,00

• Seguros da fábrica R$ 8.450,00

Total R$ 86.708,00 Gabarito: D

3. (CESGRANRIO/Contador/Petrobras/2011) A Indústria Milpo Ltda. está passando por um período de sazonalidade e, em vista disso, está havendo certa ociosidade no departamento de produção. Devido a esse fato, parte do pessoal da produção foi designada para realizar um trabalho de manutenção e reparos no escritório central da indústria, que fica em outro prédio. Essa tarefa deve durar cerca de 10 dias úteis.

Na contabilidade da Milpo, os gastos com a mão de obra do pessoal de produção, no período em que estiverem trabalhando na manutenção do escritório central, deverão ser

a) tratados como apontamento da mão de obra e dos materiais gastos nessa operação, sendo o montante obtido tratado como despesa do período.

b) tratados como custos de produção, independente de ser ou não período ocioso, pelo fato de ter sido usado pessoal da produção.

c) alocados aos custos indiretos fixos e rateados a todos os produtos, por se tratar de período ocioso.

d) alocados aos produtos em que o pessoal deslocado estava trabalhando antes de ser deslocado

e) alocados aos produtos através de rateio, visto que custo de mão de obra é sempre custo indireto.

Questão interessante para estudarmos a diferença entre mão-de-obra direta e folha de pagamento (despesa com pessoal).

Segundo o eminente Prof. Eliseu Martins,

[...] a folha [de pagamento] é um gasto fixo (pelo menos quando não excede às 220 horas), mas o custo de Mão-de-obra Direta não. E isso

(16)

devido ao fato de só pode ser considerada como Mão-de-obra Direta a parte relativa ao tempo realmente utilizado no processo de produção, e de forma direta. Se alguém deixa, por qualquer razão, de trabalhar diretamente o produto, esse tempo ocioso ou usado em outra função deixa de ser classificado como Mão-de-obra Direta. Se, por exemplo, houver uma ociosidade por razões tais como falta de material, de energia, quebra de máquinas etc., dentro de limites normais, esse tempo não utilizado será transformado em custo indireto para rateio à produção.

Se, por outro lado, tais fatos ocorrerem de forma anormal e o valor envolvido for muito grande, será esse tempo transferido diretamente para perda do período (como no caso de greve prolongada, grandes acidentes etc.).

Portanto, custo de Mão-de-obra Direta não se confunde com valor total pago à produção, mesmo aos operários diretos. Só se caracteriza como tal a utilizada diretamente sobre o produto. Portanto, o custo de Mão-de-obra Direta varia com a produção, enquanto a Folha relativa ao pessoal da própria produção é fixa.

Do exposto, percebe-se que os gastos com a mão de obra do pessoal de produção, no período em que estiverem trabalhando na manutenção do escritório central não serão computados como mão-de-obra direta e sim como despesa do período.

Gabarito: A

4. (CESGRANRIO/Técnico de Contabilidade/Petrobras/2011) Considere os seguintes itens de custos de uma indústria de pequeno porte:

Em reais

Aluguel da fábrica 3.000,00

Consumo de água da fábrica 500,00

Depreciação das máquinas (Método Linear) 2.000,00

Energia elétrica da fábrica 1.500,00

Imposto predial 700,00

Manutenção de máquinas e equipamentos 1.000,00

Materiais auxiliares (lixas, solventes, serras, etc.) 100,00 Materiais secundários de fácil identificação com cada produto 1.000,00 Materiais secundários de pequeno valor (difícil identificação com cada

produto) 900,00

Material de limpeza usado na fábrica 300,00

(17)

Matéria-prima 20.000,00 Salários e encargos da chefia da fábrica 8.000,00 Salários e encargos da segurança da fábrica 2.000,00 Salários e encargos do pessoal da fábrica 9.000,00

O somatório dos Custos Diretos e o somatório dos Custos Indiretos são, respectivamente,

a) R$ 29.000,00 e R$ 21.000,00 b) R$ 30.000,00 e R$ 20.000,00 c) R$ 30.900,00 e R$ 19.100,00 d) R$ 32.000,00 e R$ 18.000,00 e) R$ 38.000,00 e R$ 12.000,00

Identificando os custos diretos e os custos indiretos, temos:

Custos Diretos

Materiais secundários de fácil identificação com cada produto 1.000,00

Matéria-prima 20.000,00

Salários e encargos do pessoal da fábrica 9.000,00

Total 30.000,00

Custos Indiretos

Aluguel da fábrica 3.000,00

Consumo de água da fábrica 500,00

Depreciação das máquinas (Método Linear) 2.000,00

Energia elétrica da fábrica 1.500,00

Imposto predial 700,00

Manutenção de máquinas e equipamentos 1.000,00

Materiais auxiliares (lixas, solventes, serras, etc.) 100,00 Materiais secundários de pequeno valor (difícil identificação com cada

produto) 900,00

Material de limpeza usado na fábrica 300,00

Salários e encargos da chefia da fábrica 8.000,00 Salários e encargos da segurança da fábrica 2.000,00

Total 20.000,00

Gabarito: B

(18)

5. (CESGRANRIO/Técnico de Contabilidade/Petrobras/2011) Em relação aos níveis de produção, os custos podem ser classificados em

a) Por Absorção e Variável b) Diretos e Indiretos c) Fixos e por Absorção d) Fixos, Variáveis e Mistos

e) Fixos, Variáveis, Diretos e Indiretos

Em relação aos níveis de produção, os custos podem ser classificados em fixos, variáveis e mistos.

Os custos variáveis são aqueles que variam de acordo com o volume da produção.

Os custos fixos, por sua vez, são aqueles que não variam de acordo com o volume da produção.

Por fim, temos os custos mistos, que possuem uma parte fixa e outra variável.

Gabarito: D

6. (CESGRANRIO/Administrador/Transpetro/2011) Uma empresa industrial que sofre com a grande sazonalidade de suas vendas deve reestruturar a composição de seus custos de maneira a aumentar a proporção de seus custos fixos em relação aos custos variáveis.

PORQUE

Sendo mais estáveis e controláveis pela administração, os custos fixos diminuem a incerteza de uma empresa com relação a eventos externos que não estão sob seu controle.

Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

a) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.

b) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.

c) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.

d) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.

e) as duas afirmações são falsas.

(19)

A primeira afirmação é falsa. Corrigindo o item, temos:

Uma empresa industrial que sofre com a grande sazonalidade de suas vendas deve reestruturar a composição de seus custos de maneira a diminuir a proporção de seus custos fixos em relação aos custos variáveis.

Em empresas que há grande sazonalidade de vendas, temos que diminuir os custos fixos, pois se os custos fixos forem altos e em determinado período o volume de vendas for baixo, a empresa enfrentará dificuldades financeiras. Por outro lado, se os custos fixos forem baixos, com uma estrutura maior de custos variáveis, estes variarão proporcionalmente ao volume de vendas, ou seja, se em determinado período as vendas forem baixas, os custos também serão baixos.

A segunda afirmação é verdadeira. De fato, os custos fixos são mais fáceis de controlá-los, pois dependem mais das medidas gerenciais internas adotadas pela empresa. Por outro lado, os custos variáveis são impactados por diversas circunstâncias que independem do gerenciamento da empresa.

Gabarito: D

7. (CESGRANRIO/Contador/Transpetro/2011) A classificação dos custos em diretos e indiretos é geralmente feita em relação ao

a) volume da produção

b) produto ou serviços prestados c) departamento dentro da empresa

d) valor total do custo e o volume de atividade

e) total das vendas em um determinado período de tempo

Conforme estudamos, a classificação dos custos em diretos e indiretos leva em consideração o produto feito ou o serviço prestado e não à produção no sentido geral ou aos departamentos dentro da empresa.

Gabarito: B

(20)

8. (CESGRANRIO/Contador/Transpetro/2011) Sob o enfoque da classificação dos custos, no que se refere a um custo fixo, considere as afirmativas a seguir.

I - Tem sempre o mesmo valor em função de suas características.

II - É classificado em repetitivo e não repetitivo.

III - É estabelecido de acordo com seu relacionamento com a unidade produzida.

Está correto APENAS o que se afirma em

a) I b) II c) III d) I e II e) II e III

Vamos analisar cada um dos itens.

Item I – Errado. Os custos fixos podem sofrer alterações monetárias com o passar do tempo, devido aos aumentos dos salários, dos aluguéis e às diminuições do valor da depreciação, em decorrência da troca de Bens de Capital obsoletos por novos. Apesar da variação monetária, estes Custos ainda são classificados como Custos Fixos, pois os valores dos Custos Fixos não dependem do volume de Produção. As seguintes causas concorrem para a modificação dos custos fixos: mudança em função de variação de preços, de expansão da empresa ou de mudança de tecnologia.

Item II – Certo. Conforme estudamos os custos fixos podem ser classificados em repetitivos e não-repetitivos.

Os custos fixos repetitivos são aqueles que se repetem em vários períodos seguintes na mesma importância, vale dizer, apresentam o mesmo valor monetário com o passar do tempo. Exemplos: Custos com o pessoal da chefia da fábrica, depreciações, aluguel etc.

Os custos fixos não-repetitivos, por sua vez, apresentam valores diferentes em cada período. Exemplos: custos com manutenção, energia elétrica, custos com telefonia etc.

Item III – Errado. Essa característica se aplica à classificação dos custos em diretos e indiretos.

0

(21)

Gabarito: B

9. (CESGRANRIO/Contador/Transpetro/2011) Os custos fixos são subdivididos em repetitivos e não repetitivos. Caracterizam-se como custos repetitivos a(o)

a) mão de obra direta e a energia elétrica

b) mão de obra indireta e os materiais indiretos c) superintendência da fábrica e as depreciações d) manutenção e a energia elétrica

e) aluguel e a matéria-prima

Para fixar! Conforme estudamos os custos fixos podem ser classificados em repetitivos e não-repetitivos.

Os custos fixos repetitivos são aqueles que se repetem em vários períodos seguintes na mesma importância, vale dizer, apresentam o mesmo valor monetário com o passar do tempo. Exemplos: Custos com o pessoal da chefia da fábrica (superintendência da fábrica), depreciações, aluguel etc.

Os custos fixos não-repetitivos, por sua vez, apresentam valores diferentes em cada período. Exemplos: custos com manutenção, energia elétrica, custos com telefonia etc.

Gabarito: C

10. (CESGRANRIO/Técnico de Contabilidade/Petrobras/2011) A Indústria Pangeia Ltda. adota o sistema de depreciação de máquinas e equipamentos utilizados na produção, com base em quotas decrescentes. Em virtude disso, o valor da depreciação é diferente a cada mês. Considerando-se os conceitos de classificação de custos, o valor dessa depreciação deve ser classificado, na contabilidade da empresa, como

a) gasto indireto de transformação.

b) gasto direto de fabricação.

c) custo não recorrente.

d) custo variável.

e) custo fixo.

Pessoal, essa questão é bem interessante para fixarmos o seguinte entendimento: a divisão em custos fixos e variáveis considera a relação

(22)

entre período e volume de atividade. Não se compara um período com outro! Veja a lição do eminente Prof. Eliseu Martins, que certamente foi a base de exigência dessa questão, senão vejamos:

A divisão em Fixos e Variáveis também tem outra característica importante:

considerando a relação entre período e volume de atividade, não se está comparando um período com outro. Esse fato é de extrema importância na prática para não se confundir Custo Fixo com custo recorrente (repetitivo).

Por exemplo, se a empresa adota um sistema de depreciação com base em quotas decrescentes e com isso atribui para cada ano um valor diferente desse custo, continua tendo na depreciação um Custo Fixo, mesmo que a cada período ele seja de montante diferente. Também, se o aluguel é reajustado mensalmente em função de qualquer índice e nunca é igual em dois períodos subsequentes, não deixa de ser um Custo Fixo, já que em cada período seu valor é definido e independe do volume produzido.

Gabarito: E

11. (CESGRANRIO/Técnico de Contabilidade/Petrobras/2011) Uma indústria produz equipamento elétrico. Devido às características de produção, parte do gasto com a energia elétrica utilizada na fábrica pode ser creditado aos produtos.

Em virtude dessa característica, o gasto com a energia elétrica utilizada na fábrica deve ser classificado como

a) custo com parte fixa e parte variável.

b) custo fixo.

c) custo variável repetitivo.

d) despesas gerais de fábrica.

e) gastos diversos de fabricação.

Conforme estudamos, alguns tipos de custos têm componentes das duas naturezas (fixo e variável). A energia elétrica é um exemplo, pois possui uma parcela que é fixa (independe do volume de produção e é definida em função do potencial de consumo instalado) e outra parcela variável (depende diretamente do consumo efetivo). Esses custos também são denominados de semivariáveis ou semifixos ou mistos.

Gabarito: A

(23)

12. (FCC/Auditor Fiscal do Tesouro Estadual/SEFAZ-PE/2014) A Cia.

Indústria & Comércio, ao analisar seus custos de produção do produto Docemar, obteve as seguintes informações:

Com base nessas informações, é correto afirmar que os custos Alfa e Gama, em relação ao produto Docemar, são, respectivamente,

a) variável e variável.

b) variável e fixo.

c) fixo e fixo.

d) fixo e variável.

e) indireto e variável.

Observe que o Custo Alfa varia de acordo com o volume de produção (quantidade produzida). Além disso, veja que o custo unitário permanece constante. Logo, podemos concluir que o Custo Alfa é um Custo Variável.

Por outro lado, o Custo Gama não varia conforme o volume de produção (quantidade produzida). Ademais, observe que o custo unitário é decrescente. Logo, concluímos que o Custo Gama é um Custo Fixo.

Gabarito: B

13. (FCC/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ-RJ/2014) A empresa Predileta S.A., ao analisar os custos do produto Predileto, obteve as seguintes informações:

(24)

Com base nas informações obtidas, é possível afirmar que os custos A e B são, em relação à unidade do produto Predileto, respectivamente,

a) indireto e fixo.

b) variável e fixo.

c) fixo e variável.

d) variável e indireto.

e) fixo e fixo.

Observe que a questão segue o mesmo raciocínio da anterior.

Observe que o Custo A não varia conforme o volume de produção (quantidade produzida). Ademais, observe que o custo unitário é decrescente. Logo, concluímos que o Custo A é um Custo Fixo.

O Custo B, por outro lado, varia de acordo com o volume de produção (quantidade produzida). Além disso, veja que o custo unitário permanece constante. Logo, podemos concluir que o Custo B é um Custo Variável.

Gabarito: C

14. (FUNDATEC/Auditor do Estado/CAGE-RS/2014) Podemos afirmar que na contabilidade de custos, os custos fixos são

a) fixos em qualquer nível de produção ao longo da existência da empresa.

b) decrescentes, por unidade produzida, na medida em que a empresa ocupa um maior percentual de sua capacidade instalada.

c) crescentes, por unidade produzida, na medida em que a empresa reduz seu nível de ociosidade.

d) decrescentes, por unidade produzida, na medida em que a empresa reduz seu nível de utilização da capacidade instalada.

e) fixos, por unidade produzida, independente da quantidade produzida.

Vamos analisar cada uma das alternativas.

(25)

a. Errada. Os custos fixos são fixos até o limite da capacidade de produção instalada. Assim, não podemos afirmar que os custos fixos são fixos em qualquer nível de produção.

b. Certa. Essa é uma das principais características dos custos fixos:

possuem custos unitários decrescentes, ou seja, quanto maior o nível de produção (a empresa ocupa um maior percentual de sua capacidade instalada) menor será o custo unitário.

c. Errada. É justamente ao contrário. Os custos fixos são decrescentes, por unidade produzida, na medida em que a empresa reduz seu nível de ociosidade, ou seja, aumenta a sua produção.

d. Errada. Os custos fixos são decrescentes, por unidade produzida, na medida em que a empresa aumenta seu nível de utilização da capacidade instalada.

e. Errada. Os custos fixos são fixos por unidade produzida, somente se a produção se mantenha constante.

Gabarito: B

15. (FUNDATEC/Auditor do Estado/CAGE-RS/2014) Uma empresa atua na fabricação de bancos de couro para automóveis. Mensalmente, a empresa produz 10.000 unidades, consumindo R$ 15.000,00 em couro, que é aplicado na produção. Nesse caso, podemos classificar na contabilidade de custos os gastos com couro como:

a) Custos Fixos.

b) Custos Semi-variáveis.

c) Custos Variáveis.

d) Custos Indiretos.

e) Custos Totais.

Nesse caso, o couro é uma matéria-prima e, portanto, varia conforme o nível de produção. Trata-se de um típico exemplo de custo variável.

Lembre-se que os custos semivariáveis possuem uma parcela fixa e outra variável.

Gabarito: C

(26)

16. (CESPE/Contador/SUFRAMA/2014) Acerca de endividamento das empresas, seus custos, itens do patrimônio líquido e demonstração do resultado abrangente, julgue o item seguinte.

Em uma empresa industrial, as despesas de aluguéis da fábrica são computadas como custos indiretos de fabricação.

As despesas de aluguéis da fábrica devem ser reconhecidas como custo. E, como não há possibilidade de se medir diretamente quanto pertence a cada produto, deve ser utilizado um mecanismo de rateio. Logo, esse tipo de custo é classificado como custo indireto.

Gabarito: Certo

...

That’s All Folk’s!

Bem, pessoal, por hoje é só. Aproveitem o resumo que vem logo em seguida. No próximo encontro, estudaremos o seguinte ponto do nosso edital:

Diferentes tipos de custeio (absorção, custeio direto e custeio baseado em atividades – ABC)

Além disso, teremos mais uma série de questões comentadas. Espero você lá! Bons estudos!

POSSATI

gilmarpossati@estrategiaconcursos.com.br www.facebook.com.br/profgilmarpossati

(27)
(28)

Lista das questões apresentadas na aula

Questão de Fixação

QF1 (CESGRANRIO/Produção Júnior/Engenheiro/PETROBRAS/2014) Custos fixos são aqueles que não variam em resposta a mudanças nos níveis de atividade em uma empresa, podendo ser classificados como discricionários ou comprometidos.

Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento é um exemplo de custo fixo a) comprometido, da mesma maneira que os gastos com aluguel.

b) comprometido, da mesma maneira que os gastos com propaganda.

c) comprometido, da mesma maneira que os gastos com seguro.

d) discricionário, da mesma maneira que os gastos com depreciação.

e) discricionário, da mesma maneira que os gastos com manutenção.

Questões Comentadas

1. (CESGRANRIO/Profissional Básico – Engenharia/BNDES/2013) Uma empresa estuda a localização para instalação de uma nova planta para produção de um novo componente. A produção anual será de 5.000 unidades. Abaixo apresentam-se dados de 5 cidades previamente selecionadas.

Considerando que a localização será baseada em uma análise dos custos fixos e variáveis anuais, a cidade que apresenta o menor custo para a escala de produção pretendida é

a) Cidade 1 b) Cidade 2 c) Cidade 3 d) Cidade 4 e) Cidade 5

(29)

2. (CESGRANRIO/Profissional Básico – Ciências Contábeis/BNDES/2011) Dados extraídos da contabilidade de custos de uma indústria, em maio de 2011:

• Comissão de vendedores R$ 12.315,00

• Depreciação da fábrica R$ 23.560,00

• Depreciação do escritório R$ 9.760,00

• Despesas de transporte R$ 10.412,00

• Embalagens por produto R$ 12.435,00

• Energia elétrica indireta R$ 9.564,00

• Manutenção de fábrica R$ 18.450,00

• Mão de obra direta R$ 27.890,00

• Mão de obra indireta R$ 22.178,00

• Matéria-prima consumida R$ 56.902,00

• Materiais diversos da fábrica R$ 4.506,00

• Material de consumo do escritório R$ 1.234,00

• Salários do pessoal do escritório R$ 85.600,00

• Seguros da fábrica R$ 8.450,00

Considerando exclusivamente os dados acima e desconsiderando a ocorrência de qualquer tipo de imposto, o total do custo indireto apurado no final de maio de 2011, em reais, foi de

a) 108.903,00 b) 96.468,00 c) 91.962,00 d) 86.708,00 e) 77.774,00

3. (CESGRANRIO/Contador/Petrobras/2011) A Indústria Milpo Ltda. está passando por um período de sazonalidade e, em vista disso, está havendo certa ociosidade no departamento de produção. Devido a esse fato, parte do pessoal da produção foi designada para realizar um trabalho de manutenção e reparos no escritório central da indústria, que fica em outro prédio. Essa tarefa deve durar cerca de 10 dias úteis.

Na contabilidade da Milpo, os gastos com a mão de obra do pessoal de produção, no período em que estiverem trabalhando na manutenção do escritório central, deverão ser

==0==

(30)

a) tratados como apontamento da mão de obra e dos materiais gastos nessa operação, sendo o montante obtido tratado como despesa do período.

b) tratados como custos de produção, independente de ser ou não período ocioso, pelo fato de ter sido usado pessoal da produção.

c) alocados aos custos indiretos fixos e rateados a todos os produtos, por se tratar de período ocioso.

d) alocados aos produtos em que o pessoal deslocado estava trabalhando antes de ser deslocado

e) alocados aos produtos através de rateio, visto que custo de mão de obra é sempre custo indireto.

4. (CESGRANRIO/Técnico de Contabilidade/Petrobras/2011) Considere os seguintes itens de custos de uma indústria de pequeno porte:

Em reais

Aluguel da fábrica 3.000,00

Consumo de água da fábrica 500,00

Depreciação das máquinas (Método Linear) 2.000,00

Energia elétrica da fábrica 1.500,00

Imposto predial 700,00

Manutenção de máquinas e equipamentos 1.000,00

Materiais auxiliares (lixas, solventes, serras, etc.) 100,00 Materiais secundários de fácil identificação com cada produto 1.000,00 Materiais secundários de pequeno valor (difícil identificação com cada

produto) 900,00

Material de limpeza usado na fábrica 300,00

Matéria-prima 20.000,00

Salários e encargos da chefia da fábrica 8.000,00 Salários e encargos da segurança da fábrica 2.000,00 Salários e encargos do pessoal da fábrica 9.000,00

O somatório dos Custos Diretos e o somatório dos Custos Indiretos são, respectivamente,

a) R$ 29.000,00 e R$ 21.000,00 b) R$ 30.000,00 e R$ 20.000,00 c) R$ 30.900,00 e R$ 19.100,00 d) R$ 32.000,00 e R$ 18.000,00 e) R$ 38.000,00 e R$ 12.000,00

(31)

5. (CESGRANRIO/Técnico de Contabilidade/Petrobras/2011) Em relação aos níveis de produção, os custos podem ser classificados em

a) Por Absorção e Variável b) Diretos e Indiretos c) Fixos e por Absorção d) Fixos, Variáveis e Mistos

e) Fixos, Variáveis, Diretos e Indiretos

6. (CESGRANRIO/Administrador/Transpetro/2011) Uma empresa industrial que sofre com a grande sazonalidade de suas vendas deve reestruturar a composição de seus custos de maneira a aumentar a proporção de seus custos fixos em relação aos custos variáveis.

PORQUE

Sendo mais estáveis e controláveis pela administração, os custos fixos diminuem a incerteza de uma empresa com relação a eventos externos que não estão sob seu controle.

Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

a) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.

b) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.

c) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.

d) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.

e) as duas afirmações são falsas.

7. (CESGRANRIO/Contador/Transpetro/2011) A classificação dos custos em diretos e indiretos é geralmente feita em relação ao

a) volume da produção

b) produto ou serviços prestados c) departamento dentro da empresa

d) valor total do custo e o volume de atividade

e) total das vendas em um determinado período de tempo

8. (CESGRANRIO/Contador/Transpetro/2011) Sob o enfoque da classificação dos custos, no que se refere a um custo fixo, considere as afirmativas a seguir.

I - Tem sempre o mesmo valor em função de suas características.

II - É classificado em repetitivo e não repetitivo.

(32)

III - É estabelecido de acordo com seu relacionamento com a unidade produzida.

Está correto APENAS o que se afirma em

a) I b) II c) III d) I e II e) II e III

9. (CESGRANRIO/Contador/Transpetro/2011) Os custos fixos são subdivididos em repetitivos e não repetitivos. Caracterizam-se como custos repetitivos a(o)

a) mão de obra direta e a energia elétrica

b) mão de obra indireta e os materiais indiretos c) superintendência da fábrica e as depreciações d) manutenção e a energia elétrica

e) aluguel e a matéria-prima

10. (CESGRANRIO/Técnico de Contabilidade/Petrobras/2011) A Indústria Pangeia Ltda. adota o sistema de depreciação de máquinas e equipamentos utilizados na produção, com base em quotas decrescentes. Em virtude disso, o valor da depreciação é diferente a cada mês. Considerando-se os conceitos de classificação de custos, o valor dessa depreciação deve ser classificado, na contabilidade da empresa, como

a) gasto indireto de transformação.

b) gasto direto de fabricação.

c) custo não recorrente.

d) custo variável.

e) custo fixo.

11. (CESGRANRIO/Técnico de Contabilidade/Petrobras/2011) Uma indústria produz equipamento elétrico. Devido às características de produção, parte do gasto com a energia elétrica utilizada na fábrica pode ser creditado aos produtos.

Em virtude dessa característica, o gasto com a energia elétrica utilizada na fábrica deve ser classificado como

a) custo com parte fixa e parte variável.

b) custo fixo.

c) custo variável repetitivo.

(33)

d) despesas gerais de fábrica.

e) gastos diversos de fabricação.

12. (FCC/Auditor Fiscal do Tesouro Estadual/SEFAZ-PE/2014) A Cia.

Indústria & Comércio, ao analisar seus custos de produção do produto Docemar, obteve as seguintes informações:

Com base nessas informações, é correto afirmar que os custos Alfa e Gama, em relação ao produto Docemar, são, respectivamente,

a) variável e variável.

b) variável e fixo.

c) fixo e fixo.

d) fixo e variável.

e) indireto e variável.

13. (FCC/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ-RJ/2014) A empresa Predileta S.A., ao analisar os custos do produto Predileto, obteve as seguintes informações:

Com base nas informações obtidas, é possível afirmar que os custos A e B são, em relação à unidade do produto Predileto, respectivamente,

a) indireto e fixo.

b) variável e fixo.

c) fixo e variável.

d) variável e indireto.

(34)

e) fixo e fixo.

14. (FUNDATEC/Auditor do Estado/CAGE-RS/2014) Podemos afirmar que na contabilidade de custos, os custos fixos são

a) fixos em qualquer nível de produção ao longo da existência da empresa.

b) decrescentes, por unidade produzida, na medida em que a empresa ocupa um maior percentual de sua capacidade instalada.

c) crescentes, por unidade produzida, na medida em que a empresa reduz seu nível de ociosidade.

d) decrescentes, por unidade produzida, na medida em que a empresa reduz seu nível de utilização da capacidade instalada.

e) fixos, por unidade produzida, independente da quantidade produzida.

15. (FUNDATEC/Auditor do Estado/CAGE-RS/2014) Uma empresa atua na fabricação de bancos de couro para automóveis. Mensalmente, a empresa produz 10.000 unidades, consumindo R$ 15.000,00 em couro, que é aplicado na produção. Nesse caso, podemos classificar na contabilidade de custos os gastos com couro como:

a) Custos Fixos.

b) Custos Semi-variáveis.

c) Custos Variáveis.

d) Custos Indiretos.

e) Custos Totais.

16. (CESPE/Contador/SUFRAMA/2014) Acerca de endividamento das empresas, seus custos, itens do patrimônio líquido e demonstração do resultado abrangente, julgue o item seguinte.

Em uma empresa industrial, as despesas de aluguéis da fábrica são computadas como custos indiretos de fabricação.

(35)

Questão de Fixação 1. E

Questões Comentadas

1. E 9. C 2. D 10. E 3. A 11. A 4. B 12. B 5. D 13. C 6. D 14. B 7. B 15. C 8. B 16. Certo

(36)

Referências

Documentos relacionados

A Contabilidade Gerencial é um conjunto de técnicas e procedimentos contábeis extraídos da Contabilidade Financeira, da Contabilidade de Custos, da Análise Financeira, da

Os animais têm que estar tatuados na orelha direita, ser portadores do brinco metálico de identificação oficial na orelha esquerda e terem boletim sanitário individual devi-

• O sistema de ordem de produção é mais adequado quando a firma tem um processo produtivo não repetitivo e no qual cada produto ou grupo de produtos é mais ou menos.. diferente

Todavia, nesse mesmo conjunto de jovens, observou-se expectativas congruentes com o que seria o desenho mais tradicional da carreira, como crescimento vertical na empresa,

(FCC/AL-MS/Analista de RH/2016) O planejamento estratégico é uma metodologia de planejamento gerencial de longo prazo, cuja principal funcionalidade é estabelecer a

a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos futuros, e do qual se espera fluam futuros benefícios econômicos para a entidade. b) passivo é

Conforme Neves e Viceconti (2013), o custo é o gasto relativo a um bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços, são todos os gastos referentes à atividade de

III - Compõem o SNT: o CONTRAN, os conselhos estaduais de trânsito (CETRAN) e o Conselho de Trânsito do Distrito Federal (CONTRANDIFE), os órgãos e