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Bol. da PM n.º 019 28JAN Regime Adiconal de Serviço

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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO GABINETE DO COMANDO GERAL

SEÇÃO JURÍDICA Bol da PM n.º 019 - 28 Jan 13

GCG - REGIME ADICIONAL DE SERVIÇOS (RAS)

ESCLARECIMENTOS.

Considerando o expressivo número de requerimentos administrativos invocando o REGIME ADICIONAL DE SERVIÇOS (RAS) instituído pelo Decreto nº 43.538/2012, cumpre observar o seguinte:

TÓPICO 1 – HIPÓTESES TAXATIVAS DE SERVIÇOS ALBERGADOS PELO RAS

I – Programas de atendimento a necessidades temporárias de recursos humanos das Secretarias de Estado de Segurança, de Defesa Civil e de Administração Penitenciária a serem definidas pelos titulares das respectivas pastas.

Regulamentando este inciso, Resolução SESEG nº 555/2012, no seu artigo 2º, prevê que para sua aplicação, considera-se necessidade temporária de Recursos

Humanos os eventos cíclicos que demandem emprego maciço de efetivo, tais como

eleições regulares para os cargos eletivos dos Poderes Executivo e Legislativo, no

âmbito federal, estadual e municipal, nos termos da CRFB, reveillon e carnaval, assim

como as Unidades Operacionais da PMERJ e as Unidades de Polícia Judiciária da Polícia Civil que apresentem defasagem de efetivo e taxas de criminalidade violenta altas, objetivamente mensuradas, com base em metodologia científica.

O rol de eventos cíclicos que demandem emprego maciço previstos neste artigo 2º da Resolução é exemplificativo. Isto se extrai da expressão “tais como

contida no dispositivo. Assim, além das hipóteses previstas na parte final do artigo 2º da Resolução acima citada (suprir a defasagem de efetivo), todos os eventos cíclicos que demandem emprego maciço de efetivo por parte da Corporação, semelhantes ao

que ocorre com as eleições, carnaval e réveillon, estarão aptos a se enquadrarem como necessidade temporária de Recursos Humanos.

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referida Resolução, ou seja, o envio com antecedência mínima de 30 dias da data da ação pretendida, de plano específico à SESEG indicando, dentre outros elementos julgados pertinentes pela instituição, a justificativa para emprego do efetivo, o efetivo demandado e sua missão, o tempo de duração da ação e a estimativa de despesa com pessoal.

II – Programas específicos à vista da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (RIO+20), da Copa das Confederações de 2013, da Jornada Mundial da Juventude Católica de 2013, da Copa do Mundo FIFA de 2014, dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Verão de 2016 e outros assim considerados pelo Governador;

III – Programas de Cooperação estabelecidos por convênios com entidades da Administração Indireta Estadual, Municípios e Concessionárias de Serviços Públicos na execução das respectivas atividades;

IV – Programas de auxílio estabelecidos por termos de cooperação com Órgãos da Administração Direta Estadual na proteção dos bens públicos e das pessoas que circulam pelos respectivos estabelecimentos.

Somente tem cabimento a percepção da Gratificação de Encargos Especiais de que trata o § 2º do artigo 2º do Decreto nº 43.538/2012 quando o policial estiver, cumulativamente: (i) participando de um dos programas taxativamente previstos nos quatro incisos acima transcritos; (ii) executando turnos adicionais com escala diferenciada, sem prejuízo da escala regular de serviço, e nas condições definidas no referido Decreto.

Frise-se o ponto: a gratificação em questão foi criada para remunerar “as condições especiais de prestação dos serviços em turnos adicionais com escala diferenciada” (Decreto nº 43.538/2012, artigo 2º, § 2º). Não se trata de pagamento de “hora extra”.

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A propósito, leia-se o § 9º do artigo 3º do Decreto nº 43.538/2012: “§ 9º - No pagamento da gratificação de encargos especiais, não se levará em conta as horas ou frações de horas excedentes ao turno (regular ou adicional) ou expediente decorrentes do atendimento a fatos ou situações que tenham início durante a jornada de trabalho,mas que exijam do policial civil, policial militar, bombeiro militar ou agente penitenciário a sua presença até a conclusão da rotina operacional”.

Impõe-se ter em conta ainda a solução indicada pelo legislador para as necessidades excepcionais de jornadas adicionais fora dos programas taxativamente previstos nos quatro incisos do art. 1º do Decreto nº 43.538/2012. Leia-se o art. 5º, caput, do mesmo Decreto: “Art. 5º - Sem prejuízo do Regime Adicional de Serviços (RAS), ficam os Secretários de Estado de Segurança, de Defesa Civil e de Administração Penitenciária autorizados a instituir por Resolução, no âmbito das respectivas Pastas, Sistema de Compensação de Jornadas de Trabalho, de modo que a execução de turnos extraordinários possa ser compensada com a dispensa de turnos ou serviços regulares ou a redução das respectivas cargas horárias, sem ônus para o Estado”.

TÓPICO 3 – JORNADAS ADICIONAIS FORA DOS PROGRAMAS TAXATIVAMENTE PREVISTOS NOS QUATRO INCISOS DO ART. 1º DO DECRETO Nº 43.538/2012

A Resolução SESEG nº 555/2012, regulamentando o artigo 5º do Decreto nº 43.538/2012, instituiu, em seu artigo 4º, o Sistema de Compensação de Jornadas de Trabalho:

Art. 4º - Fica instituído no âmbito da Polícia Civil e da PMERJ, o Sistema de Compensação de Jornadas de Trabalho nos termos do Caput e Parágrafo Único do artigo 5º do Decreto 43.538/2012.

§ 1º - O Sistema de Compensação ora instituído será regulamentado, no âmbito das Policias Civil e Militar, por ato de seus respectivos Chefe/Comandante Geral, obedecidas as seguintes regras gerais:

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II – o gozo de dispensa do serviço regular ou de sua redução de carga horária poderá, em circunstâncias especiais, emergenciais, ou que preponderem relevante interesse público, ser suspensa por ordem do Chefe de Polícia Civil e do Comandante da PMERJ.

A regulamentação no âmbito da Corporação está em fase final de estudos.

TÓPICO 4 – O PARÂMETRO MÍNIMO: 144 HORAS MENSAIS OU 40 HORAS SEMANAIS

Os parágrafos 1º e 2º do art. 3ºdo Decreto 43.538/2012 assim dispõem:

Art. 3º - (...)

§ 1º - quando o policial civil, policial militar, bombeiro

militar, ou agente penitenciário estiver trabalhando sob regime de escala, só serão considerados turnos adicionais

aqueles que, tomando-se em conta o mês com duração de 30 (trinta) dias, excederem a 144 (cento e quarenta e quatro) horas mensais efetivas de turnos regulares.

§ 2º - quando o policial civil, policial militar, bombeiro

militar, ou agente penitenciário estiver trabalhando sob regime de expediente, só serão considerados turnos adicionais aqueles que excederem a 40 (quarenta horas semanais efetivas de expediente regulares.

Aí está estabelecido o parâmetro mínimo de horas a serem laboradas pelos policiais dentro das jornadas regulares de serviço, para que se possa, a partir deste limite, reconhecer turnos adicionais aptos a gerarem a percepção de gratificação de encargos especiais: 144 horas mensais para os que trabalham em regime de escala; 40 horas semanais aos que trabalham em regime de expediente.

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TÓPICO 5 – AINDA SOBRE O PARÂMETRO MÍNIMO DE 144 HORAS MENSAIS OU 40 HORAS SEMANAIS: FORMA CORRETA DE REGISTRAR ESSAS HORAS

Foram identificados registros de horas em contrariedade com o disposto no § 3º do artigo 3º do Decreto nº 43.538/2012: “§ 3º - Para os fins deste artigo, na aferição da duração efetiva de cada turno (regular ou adicional) ou expediente, não serão computados os períodos de descanso durante a

jornada de trabalho.

Com efeito, para os fins do Decreto nº 43.538/2012, nos registros de escalas de 24 horas, por exemplo, devem ser excluídos os períodos de descanso

durante a jornada de trabalho.

É por todos sabido que, salvo as situações de caráter absolutamente excepcional, os policiais não são submetidos a jornadas ininterruptas durante as escalas de 24 horas. A toda escala, como regra, corresponde um período razoável de descanso. E esses períodos (de 6, 8 ou 12 horas, por exemplo) não poderiam estar sendo computados para os fins do Decreto nº 43.538/2012.

A consequência em casos tais está prevista no art. 6º Decreto nº 43.538/2012: “Art. 6º - O agente público que sob qualquer forma contribuir para o pagamento de turnos adicionais fora dos limites e condições estabelecidas neste Decreto incorrerá em falta de exação de dever, respondendo administrativa, civil e penalmente perante o Estado do Rio de Janeiro”.

TÓPICO 6 – ORDEM DE SERVIÇO

À vista dos tópicos acima, os comandos imediatos deverão adotar as seguintes providências:

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dos limites e condições estabelecidas neste Decreto incorrerá em falta de exação de dever, respondendo administrativa, civil e penalmente perante o Estado do Rio de Janeiro”); (b) fazer com que, dos registros das jornadas de trabalho para os fins do Decreto nº 43.538/2012, sejam excluídos “os períodos de descanso durante a jornada de trabalho”;

(2ª) decidir os demais requerimentos com base nos tópicos acima.

A presente publicação, a Lei 6162/2012, o Decreto 43.538/2012, e a

Resolução nº 555/PMERJ encontram-se disponíveis em

http://www.policiamilitar.rj.gov.br/biblioteca_pm_nova.php”.

Referências

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