• Nenhum resultado encontrado

3.1. Artigos Originais

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2023

Share "3.1. Artigos Originais"

Copied!
19
0
0

Texto

(1)

UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo SP, v.11, n.3, jul/2021.

3.1. Artigos Originais

3.1.1 As tecnologias da informação e comunicação na educação especial: convivendo e compartilhando aprendizagens inclusivas junto a estudantes com transtorno do espectro do autismo

Eugênia Hatsue Kato Luiz Felippe Matta Ramos

(2)

UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo SP, v.11, n.3, jul/2021.

As tecnologias da informação e comunicação na educação especial:

convivendo e compartilhando aprendizagens inclusivas junto a estudantes com transtorno do espectro do autismo

E. H. KATO1 L.F.M RAMOS2

1. Docente do curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Ítalo Brasileiro.

2. Mestre em Filosofia pela Universidade de São Paulo - USP

COMO CITAR O ARTIGO:

KATO, E. H., RAMOS, Luiz Felippe Matta. As tecnologias da informação e comunicação na educação especial: convivendo e compartilhando aprendizagens inclusivas junto a estudantes com transtorno de espectro do autismo. URL: www.italo.com.br/portal/cepep/revista eletrônica.html. São Paulo SP, v.11, n.3, p. 69-87, jul/2021.

(3)

UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo SP, v.11, n.3, jul/2021.

RESUMO

O presente trabalho visaarticular o levantamento bibliográfico referente as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) em ambientes escolares regulares, ou seja, na Escola Formal, com aprendizagens inclusivas e integradas de crianças em fase de alfabetização e em especial de crianças com características e padrões de Transtorno do Espectro Autista (TEA), utilizando a observação e registros de atividades integradas em sala de aula regular e laboratório de informática educativa, em uma turma do 1º ano, da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) localizada na zona Sul da cidade de São Paulo, com 30 estudantes, sendo dois estudantes com pré-laudo e em investigação de TEA.

Observar e registrar as TICs na Educação Especial, favorecendo a convivência e o compartilhamento de aprendizagens e saberes, possibilitando aprendizagens inclusivas para todas as crianças.

Conhecer possibilidades deaprendizagens inclusivas junto a estudantes com transtorno do espectro do autismo ou com possibilidades, características e padrões dessa condição.

PALAVRAS-CHAVE:Aprendizagens. Autista. Crianças. Tecnologias.

(4)

UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo SP, v.11, n.3, jul/2021.

INTRODUÇÃO

As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) no século XXI, são realidades, cada dia mais presentes no cotidiano das crianças e estudantes, tanto no ambiente escolar, como nos ambientes sociais.

Na educação formal, Pedagogos e Professor Orientador de Informática Educativa (POIE), em especial nas Escolas Municipaisde Ensino Fundamental da Rede Pública de São Paulo, a SME/PMSP (Secretaria Municipal de Educação/ Prefeitura Municipal de São Paulo) tem oportunidades de criarem, conviverem e compartilharem atividades que auxiliam no processo de ensino aprendizagem, usando as TICs com a mediação dos Professores (pedagogos e POIE).

Nessas atividades todos os estudantes participam de acordo com suas possibilidades e interesses, surgindo um espaço propício para a Educação Especial, a Inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), que por direito, estão sendo inseridos nas classes regulares e participando das aprendizagens que a Escola como estabelecimento público se destina ao ensino coletivo.

As TICs são ferramentas que possibilitam e facilitam o processo de ensinar e aprender dos estudantes e também dos professores na atualidade. Elas proporcionam recursos diferenciados, que ampliam os conteúdos dos livros, das vozes em sala de aula e de outros espaços escolares, e complementam os conteúdos dos tradicionais, mas não banais, giz e lousa. As atividades integradas em parceria de professores (Pedagogos) em sala de aula comum e professores (POIE) de Laboratórios de Informática Educativa, podem propiciar práticas de convivência e compartilhamento de aprendizagens inclusivas e múltiplas, onde todos aprendem e ensinam, em particular na intervenção dos estudantes com TEA, que podem possuir dificuldades em representar um objeto ausente,necessitando de instrumentos de apoio para que seja possível está representaçãomental, possibilitando um real inclusão dessas crianças na Unidade Escolar.

• As TICs promovem a inclusão dos estudantes com TEA;

(5)

UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo SP, v.11, n.3, jul/2021.

• Atividades integradas de Pedagogos e POIE facilitam a aprendizagem dos estudantes e em especial os com TEA;

• Conviver e compartilhar práticas e saberes entre estudantes e professores favorecem os processos de ensino aprendizagem.

1.1 Objetivo Geral

Observar e registrar atividades integradas em sala de aula regular e laboratório de informática educativa, da turma de 1º ano B, da EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) localizada na zona Sul da cidade de São Paulo, com 30 estudantes, sendo dois estudantes com pré laudo e em investigação de TEA.

1.2 Justificativa

Este trabalho acadêmico pode contribuir com informações e vivências de atividades integradas em sala de aula, laboratório de informática educativa e outros espaços da Unidade Escolar, que possam favorecer e estimular o ensinar e aprender de maneiras colaborativas, com ações e usos de TICs, desde as mais comuns como um lápis para fazer anotações de registros, bem como celulares para registros fotográficos e outras produções.

1.3 Metodologia

Para o desenvolvimento desta pesquisa foi utilizada: levantamento bibliográfico referente as Tecnologias da Informação e Comunicação em ambientes escolares regulares, ou seja, Escola Formal, com crianças em fase de alfabetização e em especial crianças com possibilidades, características e padrões de Transtorno do Espectro Autista (TEA),e a observação de campocom duas atividades em Escola Municipal de Ensino Fundamental, na turma do 1º ano, com 30 crianças na faixa

(6)

UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo SP, v.11, n.3, jul/2021.

etária de 5 à 7 anos, onde duas estão com Diagnóstico Clínicoem investigação de TEA, uma desde os 3 anos e outra a seis meses.

Com o levantamento bibliográfico, leituras, ponderações e escritas referente ao tema, e utilizando a observação de campo e os registros fotográficos das duas atividades integradas realizadas em parceria pelas professoras referente a aprendizagens inclusivas de convivência e compartilhamento, com escolha de histórias, leitura e criação do Stop Motion com o livro “Clarice Lispector: Para Meninas e Meninos”da autora Nádia Fink, e o reconto e reescrita da história e a confecção das Bonecas Abayomi foi possível a escrita desse trabalho.

DESENVOLVIMENTO

As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) estão presentes nas Unidades Escolares, em especial nas Escolas Formais da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo,que possui o documento“Currículo da Cidade: Ensino Fundamental: Tecnologias para Aprendizagem”, que orientam e norteiam as práticas dos professores além de possibilitar:

[...] discussões e objetivos essenciais que visam ao desenvolvimento integral dos estudantes, ao fortalecimento das políticas de equidade e à educação inclusiva, além de garantir as condições necessárias para que sejam assegurados os direitos de aprendizagem e desenvolvimento a todas as crianças e aos adolescentes das nossas escolas, respeitando suas realidades socioeconômica, cultural, étnico-racial e geográfica. (São Paulo, 2017, p.5).

Encontramos em sala de aula regular tecnologias simples como lápis e papel para registro de letras, rabiscos, palavras, frases, textos ou desenhos, e contamos com as novas Tecnologias da Informação e Comunicação como celulares para registros fotográficos, uso de aplicativos e consulta em buscadores de pesquisas dos mais diversos.

A pesquisadora e professora Magda Soares (2003, p. 16) em sua palestra: “A reinvenção da alfabetização” relata sobre duas aprendizagens: “aprender a técnica, o código (decodificar, usar o papel,

(7)

UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo SP, v.11, n.3, jul/2021.

usar o lápis etc.) e aprender também a usar isso nas práticas sociais [...]

constituem dois processos, e um não está antes do outro”, portanto “são processos simultâneos e interdependentes”, que precisam fazer parte do dia a dia das crianças nas Escolas.

Os telefones celulares com acesso à Internet, se bem mediados pelos professores, auxiliam nas aprendizagens, pesquisas, momentos inclusivos e colaborativos em sala de aula, segundo Merije (2012, p. 42) pode propiciar um “currículo aberto, dinâmico e flexivo, promovendo a articulação com áreas distintas do conhecimento, com experiências de educadores e educandos e as relações que se estabelece no ato de educar”, nessa linha de pensamentoo professor José Manuel Moran afirma que as:

Escolas não conectadas são escolas incompletas (mesmo quando didaticamente avançadas). Alunos sem acesso contínuo às redes digitais estão excluídos de uma parte importante da aprendizagem atual: do acesso à informação variada e disponível on-line, da pesquisa rápida em bases de dados, bibliotecas digitais, portais educacionais; da participação em comunidades de interesse, nos debates e publicações on-line, enfim, da variada oferta de serviços digitais. (MORAN, 2007, p. 9)

Ao usar celular e internet em sala de aula, professores precisam utilizar, ou seja, trabalhar para que essa tecnologia possa ser utilizada pelos estudantes de forma consciente e possibilite ampliar as aprendizagens, segundo Nagumo(2014, p.91)

É necessário ensiná-los que podem acessar as informações por um celular onde e quando quiserem não significa que eles devam fazer isso a todo o momento. Como o uso desses aparelhos faz parte hoje da construção da identidade desses jovens, a escola pode partir desse interesse para se aproximar desses estudantes. Menosprezar a cultura que os alunos trazem da sua realidade é desperdiçar uma oportunidade de diálogo e parceria. A escola pode trabalhar com os alunos para o uso consciente da tecnologia, dando base para uma sociedade mais colaborativa, inteligente e criativa.

Ampliando essas TICs na escola os projetos e asatividades integradas de professores, Pedagogos e POIE em Laboratório de Informática Educativa possibilitam a criação, exploração e ampliação de práticas de

(8)

UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo SP, v.11, n.3, jul/2021.

envolvimento coletivo de apoio a participação na Educação Especial e criação de atividades interessantes que podem se iniciar com ouvir e ler histórias, estendendo para produções com massinhas e escritas diversas, escolha e construção de cenários, registros fotográficos e produção de atividades como Stop Motion, vide publicação e fotografias

do processo nas ilustrações em (2.1) no

YouTube“Claricehttps://www.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=w uRed75NSbc&app=desktop, Stop Motion desenvolvido pelos estudantes do 1o ano B de 2019 a partir da leitura do livro "Clarice Lispector para meninas e meninos)”.

Convivendo e compartilhando aprendizagens inclusivas junto a Estudantes com aspectos e investigação diagnóstica do Transtorno do Espectro do Autismose faz necessário conhecer algumas Lei como:

• O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei Nº 8.069/1990, de 13 de julho de 1990 garante o direito a educação de qualidade para todas as crianças e adolescentes;

• A Lei Nº 13.146, de 6 dejulho de 2015 institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), no “Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação”;

• A especificidade da Lei Nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012 que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e descreve:

I - deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para interação social;

ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento;

II - padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifestados por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns;

(9)

UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo SP, v.11, n.3, jul/2021.

excessiva aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos.

• Com a complementação Decreto Federal nº 8.368/2014, de 02 de dezembro de 2014. Regulamenta a Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista que traz no Art.

É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar o direito da pessoa com transtorno do espectro autista à educação, em sistema educacional inclusivo, garantida a transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação superior.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) representa um distúrbio neurológico surgido na infância, refere-se a uma série de condições caracterizadas por desafios com habilidades sociais, como dificuldades para manter o contato visual, fala e comunicação não-verbal, podem apresentar déficit de atenção, comportamentos repetitivos, dificuldades em atender quando chamamos e entender regras e combinados, bem como por forças e diferenças únicas, podendo ser causador de diferenças e atrasos no desenvolvimento da criança. Pesquisas mostram que o TEA pode ser dividido em leve, moderado e severo.

“Devido a essas dificuldades os autistas muitas vezes ficam sem atenção profissional e familiar, o que leva ao isolamento dela” (Silva, et al., 2018).

Ao pesquisarmos, estudantes e professoras,com apoio do celular e Internet, duas TICs que podem ser usadas em sala de aula de forma compartilhada e colaborativa. Encontramos um texto interessante sobre o tema dos autores Escobar e Göttert (2010, p.1) “Abayomi não é uma pessoa ou apenas uma boneca de pano, não é somente uma técnica ou simplesmente uma teoria, ela é movimento daqueles que com ela conhecem e interagem com a sua própria história e a do seu povo”.

(10)

UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo SP, v.11, n.3, jul/2021.

As bonecas Abayomi, que, na língua Iorubá significa "encontro precioso", fazem parte do artesanato em vários lugares do país, de tecido preto sem costura e sem cola, com vestimentas coloridas e alegres, difundida pela arte-educadora e bonequeira, a maranhense Waldilena Martins, conhecida como Lena.

Referente ao surgimento da história da boneca Abayomi foi escolhido descriçãoda Psicóloga, Mestre e Professora Meiry Soares da Costa Pereira que conta:

Quando os negros vieram da África para o Brasil como escravos nos navios negreiros, atravessaram o Oceano Atlântico numa viagem muito difícil, com fome, sede, calor, medo e esperança. Algumas viagens duravam meses. As crianças choravam assustadas, porque viam a dor e o desespero dos adultos. As mães negras, então, para acalentar suas crianças, rasgavam com as próprias mãos tiras de tecidos de suas saias e faziam bonecas para os pequenos brincarem. Estas bonecas eram feiras com 5 nós e enquanto dava cada nó no tecido desejava coisas boas para a sua criança, pois sabiam que poderiam ser separadas quando chegassem no Brasil. A boneca era feita do tamanho que coubesse na palma da mão da criança, assim não seria retirada da mesma pelos capatazes. Conta os historiadores que muitos irmãos se reencontraram devido ao tecido das bonecas que eram iguais. Essas bonecas são chamadas de ABAYOMI (2017, p. 1)

Com as pesquisas, leituras, entre outras atividades as professoras e as crianças fizeram uma ajudando a outra a boneca Abayomi, todos levaram uma como lembrança e pertencimento das produções realizadas com apoio das TICs e do trabalho colaborativo, algumas fotografias do início e da finalização da atividade nas estão nas ilustrações em (2.1).

Referente as atividades e práticas é importante pesquisar a teoria dos estilos de aprendizagem, que considera as diferenças individuais e de acordo com Alonso, Honey e Gallego (2002), que são traços cognitivos, afetivos e fisiológicos, que servem como indicadores relativamente estáveis de como os alunos percebem, interagem e respondem a seus ambientes de aprendizagem. Associar as Tecnologias da Informação e Comunicação nas práticas escolares que perpassam pela Educação Especial, ampliando e oportunizado atividades de convivências e

(11)

UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo SP, v.11, n.3, jul/2021.

compartilhamento aprendizagens com todos os estudantes e incluindo, observando, registrando as participações das crianças que apresentam sintomas de Transtorno do Espectro do Autismo é uma prática pedagógica de professores que deve ser uma constante na profissão.

Segundo Cunha (1992) a prática pedagógica dos professores percorre pelo prazer de estar em sala de aula, gostar de estar com os estudantes, se perceber como articuladores do processo de aprendizagem, reconhecer a ação dos estudantes comofundamental para a aprendizagem, assim o planejamento e muito necessário, o estudo constante e a revisão de seus fazeres na sala de aula e outros espaços,procurar partir do concreto para o abstrato são atitudes necessária para os professores.

Cabe destacar que o processo de aprendizagem é tão importante quanto os possíveis resultados, pois nem sempre acontecem como planejados. É preciso observar atentamente ocomportamento de todos os estudantes e não esquecer as bases teóricas de acordo com Nora Cavaco

Incluir não é só integrar [...] não é estra dentro de uma sala onde ainexistência de conscientização de valores e a aceitação não existem. Éaceitar integralmente e incondicionalmente as diferenças de todos, em umavalorização do ser enquanto semelhante a nós com igualdade de direitos eoportunidades. É mais do que desenvolver comportamentos, é uma questãode consciencialização e de atitudes(CAVACO, 2014, p.31).

Na Escola as TICs em apoio aos professores e crianças (estudantes) precisam ser possibilidades de ensinar e aprender, de conviver e compartilhar aprendizagens inclusivas em todas as etapas e vivências educacionais.

Ilustrações

As fotografias deixaram de ser apenas“instrumento ilustrativo da pesquisa, para assumir a função de documento, fontedocumental importante na produção do conhecimento” (GULLA; TOLEDO, 2009, p.

(12)

UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo SP, v.11, n.3, jul/2021.

1), seu uso no ambiente escolar, em especial com as crianças (estudantes) em sala de aula constitui uma das mais instigantes experiências reflexivas hoje utilizadas, registro da imagem que associado aos registros escritos e de audiovisual permitem“uma representação que contêm elementosda realidade objetiva fotografada”

(GULLA; TOLEDO, 2009, p. 14).

Registros fotográficos das atividades com Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação, integrando,convivendo e compartilhando aprendizagens inclusivas.

Escolha do livro “Clarice Lispector: para meninas e meninos”:

Fonte: Sala de Leitura – registro da Professora Pedagoga

Atividades para criação e construção do Stop Motion:

(13)

UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo SP, v.11, n.3, jul/2021.

Fonte: Sala de Informática Educativa – registro da Professora Pedagoga e Youtube POIE

Pesquisa sobre conteúdos, história e confecção das Bonecas Abayomi:

Fonte: Sala de Aula – registro da Professora Pedagoga

(14)

UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo SP, v.11, n.3, jul/2021.

Confecção das Bonecas Abayomi:

Fonte: Sala de Aula – registro da Professora Pedagoga

CONCLUSÃO

Na educação especial em sala de aula regular ainda não é possível fecharmos conclusões, mas buscamos considerações de que preciso sempre pesquisar, estudar e observar novas possiblidades e práticas de atividades integradas de professores que facilitam a aprendizagem dos estudantes, e em especial os estudantes com TEA.

O uso da TICs possibilita a criação, construção coletiva e colaborativa de atividades que podem ser eficazes na participação e desenvolvimento de crianças com TEA inseridas em classe regular, sendo uma forma de facilitar o processo de ensino e aprendizagem desses estudantes e seus colegas de turma, pela convivência e compartilhamento de ações e saberes, com resultados significativos

(15)

UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo SP, v.11, n.3, jul/2021.

pela mediação de professores que trabalham em parceria, ou seja, de maneira integrada.

Essas atividadescom as tecnologias são mais concretas e reais para os estudantes inseridos nesses processos,onde todos participam com suas ideias, e habilidades diversas, convivendo e compartilhando práticas e saberes entre estudantes e professores, favorecem os processos de ensino aprendizagem para que todos possam produzir e aprender conteúdos importantes com protagonismo e entusiasmo.

(16)

UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo SP, v.11, n.3, jul/2021.

REFERÊNCIAS

ALONSO, C. M.; GALLEGO, D. J.; HONEY, P. Los estilos de aprendizaje: procedimientos de diagnóstico y mejora. Madrid:

Mensajero, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028:

informação e documentação: Resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022:

informação e documentação: Artigo em publicação periódica técnica e/ou científica: apresentação. 2. ed. Rio de Janeiro, 2018.

BRASIL. Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 16 jul. 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art266>.

Acesso em: 16 dez. 2019.

BRASIL. Lei Federal nº 12.764/2012, de 27 de dezembro de 2012.

Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF: 28 dez. 2012.Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-

2014/2014/Decreto/D8368.htm>. Acesso em: 23 dez. 2019.

BRASIL. Decreto Federal nº 8.368/2014, de 02 de dezembro de 2014.

Regulamenta a Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF: 03 dez. 2014.Disponível em:<>.

Acesso em: 23 dez. 2019.

(17)

UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo SP, v.11, n.3, jul/2021.

BRASIL, Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com

Deficiência). Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-

2018/2015/Lei/L13146.htm>. Acesso em: 23 dez. 2019.

CAVACO, N. Minha criança é diferente? Diagnóstico, prevenção e estratégia deintervenção e inclusão das crianças autistas e com necessidades educacionais Especiais.Rio de Janeiro: Wak Editora, 2014.

CORREIO DO HEITOR. 1 Vídeo (2’37). Clarice. Publicado pelo canal

YouTube. 2019. Disponível em

<https://www.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=wuRed75NSbc&a pp=desktop>. Acesso em: 20 jan. 2020.

CUNHA, M. I. O bom professor e sua prática. 2.ed.- Papirus, Campinas, SP. 1992. 82p.

ESCOBAR, G. V. e GÖTTERT, M. E. S. A essência revolucionária em Abayomi: uma boneca de pano em movimento. In: SOARES, A. L. R.

(org). Anais do I Congresso Nacional Memória e Etnicidade, Casa Aberta Editora, Itajaí, 2010. ISSN: 21784981. Disponível em:

<https://docplayer.com.br/4078707-A-essencia-revolucionaria-em-

abayomi-uma-boneca-negra-de-pano-em-movimento-1.html>. Acesso em: 05 out. 2019.

FINK, N. Clarice Lispector para Meninas e Meninos. Tradução: Sieni Maria Campos. Florianópolis: SUR Livro, 2016.26p.

GIROTO, C. R. M. (Org.); POKER, R. B. (Org.); OMOTE, S. (Org.). As tecnologias nas práticas pedagógicas inclusivas. 1. ed. São Paulo:

Cultura Acadêmica/FEU/UNESP, 2012. v. 1. 238p.

(18)

UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo SP, v.11, n.3, jul/2021.

GULLA, M. M. S.; TOLEDO, C. A. A. FOTOGRAFIA, HISTÓRIA E MEMÓRIA: contribuições para a constituição da história local. In:

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. O professor PDE e os desafios da escola pública paranaense, 2009. Curitiba: SEED/PR., 2012. V.1. (Cadernos PDE).

Disponível em:

<http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo .php?conteudo=20>. Acesso em 14 dez. 2019. ISBN 978-85-8015-054- 4.

MERIJE, W. Mobimento: educação e comunicação mobile. São Paulo: Peirópolis, 2012.

MORAN, J. M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 2007. 174p.

PEREIRA, M. S. C. P. História de Esperança: Abayomi.IBFE - Instituto Brasileiro de Formação de Educadores. Campinas, SP. Publicado em 03

agosto, 2017. Disponível em:

<https://ibfeduca.com.br/campinas/blog/historia-de-esperanca-abayomi>.

Acesso em: 14 set. 2019.

SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. Currículo da Cidade: Ensino Fundamental: Tecnologias para Aprendizagem. São Paulo: SME/COPED, 2017.

SILVA, K. J., SILVA, H. A. P. SILVA, J. R. FERNANDES, K. J. S. A Importância do papel do Professor frente a Inclusão do Aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Realize Eventos & Editora.

Olinda - PE: CONEDU – V Congresso Nacional de Educação V. 1, 2018.

Disponível em:

<https://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALH

(19)

UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo SP, v.11, n.3, jul/2021.

O_EV117_MD4_SA10_ID2588_17092018182124.pdf>. Acesso em: 10 ago. 2019.

SOARES, M. B. A reinvenção da alfabetização. Revista Presença Pedagógica. v.9, n.52. jul./ago., 2003. 15-21p. Disponível em: <

http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/programa_acele racao_estudos/reivencao_alfabetizacao.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2019.

Referências

Documentos relacionados

Você pode ainda usar este guia se você ainda não instalou e configurou seus server DHCP mas se recomenda fortemente que antes que você use este documento sua organização

109 Guimarães (2001), ou seja, estudar as ideias linguísticas é tomar conhecimento da nossa própria história, do processo de identidade linguística que aconteceu

9.2 - A SP será realizada nas áreas dos Distritos Navais de acordo com exames e procedimentos médico- periciais específicos observando-se as condições incapacitantes e os

Suas dicas e opiniões são muito importantes e ajudarão os próximos participantes do programa... Suas dicas e opiniões são muito importantes e ajudarão os próximos participantes

Este trabalho visa proporcionar uma oportunidade de utilizar as Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs, para melhorar o ensino aprendizagem de Matemática em uma

Realizado teste de gaveta e teste de compressão tibial, aparentando ser positivo para ambos os testes, porém devido a apreensão muscular que o paciente apresentava,

3.1.1- Comparação con resultados experimentais A comparação cio razões do produtos do fissão calculadas com resultados experimen- tais |9| mostra desvios que são menores do que

Netromicina pode ser administrado tanto por via intramuscular (I.M.) como por via intravenosa (I.V.), na mesma dosagem. Netromicina não pode ser misturado com outros fármacos; deve