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AULA n 09 AUDITORIA DE REGULARIDADE E OPERACIONAL, INSTRUMENTOS DE FISCALIZAÇÃO. Auditoria p/ Controladoria Geral do DF

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AULA n° 09 – AUDITORIA DE REGULARIDADE E OPERACIONAL, INSTRUMENTOS DE FISCALIZAÇÃO

Auditoria p/ Controladoria Geral do DF

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Sumário

SUMÁRIO ...2

AUDITORIA DE REGULARIDADE E OPERACIONAL ... 3

AUDITORIA DE REGULARIDADE ... 3

AUDITORIA OPERACIONAL ... 5

Economicidade ... 5

Eficiência ... 6

Eficácia ... 6

Efetividade ... 6

CARACTERÍSTICAS DA AUDITORIA OPERACIONAL ... 8

CICLO DA AUDITORIA OPERACIONAL ... 8

INSTRUMENTOS DE FISCALIZAÇÃO ... 10

LEVANTAMENTO ... 11

AUDITORIAS ... 12

INSPEÇÕES ... 14

ACOMPANHAMENTOS ... 14

MONITORAMENTO ... 15

PLANO DE AÇÃO ... 16

QUESTÕES DE PROVA COMENTADAS ... 20

LISTA DE QUESTÕES... 30

GABARITO ... 35

RESUMO DIRECIONADO ... 37

REFERÊNCIABIBLIOGRÁFICA ... 39

Olá concurseiros, tudo bem? Bem-vindos de volta.

Nesta aula, estudaremos o tópico do nosso edital sobre a classificação tradicional da auditoria: auditoria de regularidade e auditoria operacional. É a mesma classificação adotada pelas Normas de Auditoria do TCU que nós vimos na primeira aula. Mas como temos um tópico específico no edital sobre auditoria de regularidade e operacional, optamos por fazer uma aula separada. Logo, será uma aula mais curta, pois o assunto é simples e já foi abordado em aulas anteriores.

Ainda, trataremos dos instrumentos de fiscalização que o TCU tem a seu dispor para o cumprimento de suas atribuições constitucionais.

Vocês verão que alguns dispositivos já vimos em aulas anteriores, servindo então como revisão para você.

Portanto, mãos à obra!

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Auditoria de Regularidade e Operacional

Vimos na nossa primeira aula que as o TCU, quanto à natureza, classificam as auditorias em:

Auditorias de regularidade: que objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as auditorias de conformidade e as auditorias contábeis.

A Auditoria de Conformidade é aquela que se preocupa com a legalidade e legitimidade dos atos públicos (é a própria auditoria de regularidade). Nesta subdivisão, exclua as que envolvem matéria de contabilidade, que será enquadrada como Auditoria de Regularidade Contábil.

As auditorias contábeis são as realizadas sobre as demonstrações contábeis, orçamentárias, financeiras e patrimoniais produzidas pela administração de entidades públicas, a partir desses sistemas e dos respectivos lançamentos neles realizados, mediante técnica contábil, bem como sobre a documentação e os registros que lhes dão suporte.

Auditorias operacionais: que objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

Pois bem, relembrado esses conceitos, vamos falar um pouco mais sobre as auditorias de regularidade e operacional. A base para essa aula foi a Portaria SEGECEX n° 26 de 2009, que representa os padrões de auditoria de conformidade/regularidade no TCU, e a Portaria SEGECEX n° 4 de 2010, que trata do Manual de Auditoria Operacional do TCU.

Auditoria de Regularidade

De acordo com a Portaria-SEGECEX nº 26, de 19 de outubro de 2009, a auditoria de conformidade ou de regularidade é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial.

Assim, o exame estrito da legalidade de procedimentos de licitação e contratação, fidedignidade de documentos, eficiência dos controles internos e outros deverão ser objeto de auditoria de conformidade.

Auditoria

Regularidade

Conformidade (legalidade e legitimidade)

Contábil

(registros contábeis) Operacional

(eficiência, eficácia,

efetividade)

(4)

Fique atento !

O exame estrito da legalidade de procedimentos de licitação e contratação, fidedignidade de documentos, eficiência dos controles internos e outros deverão ser objeto de auditoria de conformidade.

Nas auditorias de regularidade, as conclusões assumem a forma de opinião concisa e de formato padronizado sobre demonstrativos financeiros (auditoria contábil) e sobre a conformidade das transações com leis e regulamentos (auditoria de conformidade), ou sobre temas como a inadequação dos controles internos, atos ilegais ou fraude. Nas auditorias de regularidade o exame da materialidade está diretamente relacionado ao montante de recursos envolvidos.

Portanto, a auditoria que busca a verificação da aderência dos atos e fatos administrativos às normas e regulamentos vigentes é a chamada auditoria de legalidade ou de regularidade.

Além da legalidade, as auditorias de regularidade servem para a verificação da legitimidade dos atos. A legitimidade é um conceito que nos remete a um juízo de valor sobre o gasto realizado.

Como assim professor? Explico. Nem tudo que é legal é legítimo.

Por exemplo, vamos supor que um órgão público compre um computador por R$100.000,00 para um servidor utilizar no seu trabalho, alegando que, do ponto de vista da legalidade, a aquisição seguiu todos os ditames legais: houve licitação de acordo com a Lei 8.666, o contrato foi assinado, a mercadoria foi entregue, etc.

Mas eu te pergunto: se inseríssemos um juízo de valor na discussão, poderíamos chegar à conclusão de que não seria razoável um gasto desse vulto para um computador não é mesmo? Estaríamos, dessa forma, realizando uma análise de legitimidade.

A Legalidade refere-se ou relaciona-se com o Estado de Direito, ao direito positivado, que regula todos os atos administrativos, ou seja, se houve respeito à lei. A legitimidade, por sua vez, vai mais além, referindo- se à aceitação social do ato.

Questões para fixar !

(CESPE - TCE/PR - 2016 - ADAPTADA) Assinale a opção correta, com referência à auditoria de regularidade.

A auditoria de regularidade visa examinar a legalidade e a legitimidade de atos de gestão de agentes sujeitos à jurisdição de tribunal de contas.

RESOLUÇÃO: questão sem maiores dificuldades amigos. Aprendemos que a auditoria de conformidade ou de regularidade é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição (no caso o Tribunal de Contas), quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial.

Gabarito: CORRETO.

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(CESPE - TCE/PR - 2016 - ADAPTADA) Assinale a opção correta, com referência à auditoria de regularidade.

Auditoria contábil e auditoria patrimonial constituem subespécies de auditoria de regularidade.

RESOLUÇÃO: não foi isso o que aprendemos. As Auditorias de regularidade: que objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial.

Compõem as auditorias de regularidade as auditorias de conformidade e as auditorias contábeis.

Gabarito: ERRADO.

(CESPE - CGE/PI - 2015) Uma auditoria para avaliar denúncia de irregularidade de natureza contábil em uma instituição financeira pública insere-se no campo das auditorias de regularidade.

RESOLUÇÃO: como vimos na questão anterior, compõem as auditorias de regularidade as auditorias de conformidade e as auditorias contábeis. Portanto, avaliar uma denúncia de irregularidade de natureza contábil em uma instituição financeira pública insere-se no campo das auditorias de regularidade.

Gabarito: CORRETO.

Auditoria Operacional

Para o Manual de Auditoria Operacional do TCU, aprovado pela Portaria-SEGECEX nº 4, de 26 de fevereiro de 2010, Auditoria de Natureza Operacional (ANOp) é o exame independente e objetivo da economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

Portanto, as auditorias operacionais tratam de examinar os “Es” citados na definição anterior (economicidade, eficiência, eficácia e efetividade).

Vejamos cada um desses aspectos.

Economicidade

A economicidade é a minimização dos custos dos recursos utilizados na consecução de uma atividade, sem comprometimento dos padrões de qualidade.

Refere-se à capacidade de uma instituição gerir adequadamente os recursos financeiros colocados à sua disposição.

O exame da economicidade poderá abranger a verificação de práticas gerenciais, sistemas de gerenciamento, benchmarking de processos de compra e outros procedimentos afetos à auditoria operacional, enquanto o exame estrito da legalidade de procedimentos de licitação, fidedignidade de documentos, eficiência dos controles internos e outros deverão ser objeto de auditoria de conformidade.

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Na prática, poderá haver alguma superposição entre auditoria de conformidade e auditoria operacional.

Nesses casos, a classificação de uma auditoria específica dependerá do objetivo primordial da auditoria.

Eficiência

A eficiência é definida como a relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por uma atividade e os custos dos insumos empregados para produzi-los, em um determinado período de tempo, mantidos os padrões de qualidade.

Essa dimensão refere-se ao esforço do processo de transformação de insumos em produtos.

Pode ser examinada sob duas perspectivas: minimização do custo total ou dos meios necessários para obter a mesma quantidade e qualidade de produto; ou otimização da combinação de insumos para maximizar o produto quando o gasto total está previamente fixado.

Nesse caso, a análise do tempo necessário para execução das tarefas é uma variável a ser considerada.

A eficiência pode ser medida calculando-se e comparando-se o custo unitário da produção de um bem ou serviço. Portanto, podemos considerar que o conceito de eficiência está relacionado ao de economicidade.

Eficácia

A eficácia é definida como o grau de alcance das metas programadas (bens e serviços) em um determinado período de tempo, independentemente dos custos implicados.

O conceito de eficácia diz respeito à capacidade da gestão de cumprir objetivos imediatos, traduzidos em metas de produção ou de atendimento, ou seja, a capacidade de prover bens ou serviços de acordo com o estabelecido no planejamento das ações.

É importante observar que a análise de eficácia deve considerar os critérios adotados para fixação da meta a ser alcançada. Uma meta subestimada pode levar a conclusões equivocadas a respeito da eficácia do programa ou da atividade sob exame. Além disso, fatores externos como restrições orçamentárias podem comprometer o alcance das metas planejadas e devem ser levados em conta durante a análise da eficácia.

Efetividade

A efetividade diz respeito ao alcance dos resultados pretendidos, a médio e longo prazo. Refere-se à relação entre os resultados de uma intervenção ou programa, em termos de efeitos sobre a população alvo (impactos observados), e os objetivos pretendidos (impactos esperados), traduzidos pelos objetivos finalísticos da intervenção.

Trata-se de verificar a ocorrência de mudanças na população-alvo que se poderia razoavelmente atribuir às ações do programa avaliado.

Portanto, ao examinar a efetividade de uma intervenção governamental, pretende-se ir além do cumprimento de objetivos imediatos ou específicos, em geral consubstanciados em metas de produção ou de atendimento (exame da eficácia da gestão).

Trata-se de verificar se os resultados observados foram realmente causados pelas ações desenvolvidas e não por outros fatores.

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A avaliação da efetividade pressupõe que bens e/ou serviços foram ofertados de acordo com o previsto.

O exame da efetividade ou avaliação de impacto requer tratamento metodológico específico que busca estabelecer a relação de causalidade entre as variáveis do programa e os efeitos observados, comparando os com uma estimativa do que aconteceria caso o programa não existisse.

Fique atento !

Além das quatro dimensões de desempenho examinadas, outras, a elas relacionadas, poderão ser explicitadas em razão de sua relevância para a delimitação do escopo das auditorias operacionais. Aspectos como a qualidade dos serviços, o grau de adequação dos resultados dos programas às necessidades das clientelas (geração de valor público), equidade na distribuição de bens e serviços podem ser tratados em auditorias operacionais com o objetivo de subsidiar a accountability de desempenho da ação governamental.

Questões para fixar !

(FCC – SP PARCERIAS – 2018) Os termos eficiência, eficácia e efetividade podem ser entendidos como recursos analíticos destinados a separar aspectos distintos dos objetivos e por consequência da abordagem e dos métodos e técnicas de avaliação. Nesse sentido, é necessário que se conheça o que distingue um termo do outro, para que se possa refletir sobre a utilidade de cada um na avaliação de políticas públicas. Marque com 1 o que se referir à eficiência, 2 o que se remeter à eficácia, e 3 o que se referenciar à efetividade.

( ) É entendida pelo grau em que se alcançam os objetivos e metas do projeto na população beneficiária, em um determinado período de tempo, independente dos custos aplicados.

( ) É definida como a relação existente entre os produtos e os custos dos insumos.

( ) Define-se como o exame da relação entre a implementação de uma determinada política e seus impactos e/ou resultados.

( ) É medida pela quantidade de mudanças significativas e duradouras na qualidade de vida ou desenvolvimento do público beneficiário da ação que a política foi capaz de produzir.

Está correta a seguinte relação, de cima para baixo, a) 1 2 2 3

b) 1 3 1 3 c) 2 1 1 2 d) 2 1 3 3 e) 3 2 3 1

RESOLUÇÃO:

Grau em que se alcançam os objetivos e metas do projeto na população beneficiária, em um determinado período de tempo, independente dos custos aplicados – EFICÁCIA

Relação existente entre os produtos e os custos dos insumos – EFICIÊNCIA

Exame da relação entre a implementação de uma determinada política e seus impactos e/ou resultados - EFETIVIDADE

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É medida pela quantidade de mudanças significativas e duradouras na qualidade de vida ou desenvolvimento do público beneficiário da ação que a política foi capaz de produzir - EFETIVIDADE

Gabarito: alternativa D.

Características da Auditoria Operacional

As auditorias operacionais possuem características próprias que as distinguem das auditorias tradicionais.

Ao contrário das auditorias de regularidade, que adotam padrões relativamente fixos, as auditorias operacionais, devido à variedade e complexidade das questões tratadas, possuem maior flexibilidade na escolha de temas, objetos de auditoria, métodos de trabalho e forma de comunicar as conclusões de auditoria Empregam ampla seleção de métodos de avaliação e investigação de diferentes áreas do conhecimento, em especial das ciências sociais.

Além disso, essa modalidade de auditoria requer do auditor flexibilidade, imaginação e capacidade analítica. Algumas áreas de estudo, em função de sua especificidade, necessitam de conhecimentos especializados e abordagem diferenciada, como é o caso das avaliações de programa, auditoria de tecnologia de informação e de meio ambiente.

Nas auditorias de regularidade, as conclusões assumem a forma de opinião concisa e de formato padronizado sobre demonstrativos financeiros e sobre a conformidade das transações com leis e regulamentos, ou sobre temas como a inadequação dos controles internos, atos ilegais ou fraude. Nas auditorias operacionais, o relatório trata da economicidade e da eficiência na aquisição e aplicação dos recursos, assim como da eficácia e da efetividade dos resultados alcançados. Tais relatórios podem variar consideravelmente em escopo e natureza, informando, por exemplo, sobre a adequada aplicação dos recursos, sobre o impacto de políticas e programas e recomendando mudanças destinadas a aperfeiçoar a gestão.

Pela sua natureza, as auditorias operacionais são mais abertas a julgamentos e interpretações e seus relatórios, consequentemente, são mais analíticos e argumentativos. Enquanto nas auditorias de regularidade o exame da materialidade está diretamente relacionado ao montante de recursos envolvidos, nas auditorias operacionais essa é uma questão mais subjetiva e pode basear-se em considerações sobre a natureza ou o contexto do objeto auditado.

Ciclo da Auditoria Operacional

Sinteticamente, o ciclo de auditoria operacional se inicia com o processo de seleção dos temas.

Após a definição de tema específico, deve-se proceder ao planejamento com vistas à elaboração do projeto de auditoria, que tem por finalidade detalhar os objetivos do trabalho, as questões a serem investigadas, os procedimentos a serem desenvolvidos e os resultados esperados com a realização da auditoria.

Na fase de execução, realiza-se a coleta e análise das informações que subsidiarão o relatório destinado a comunicar os achados e as conclusões da auditoria.

A etapa de monitoramento destina-se a acompanhar as providências adotadas pelo auditado em resposta às recomendações e determinações exaradas pelo TCU, assim como aferir o benefício decorrente de sua implementação.

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A participação do gestor e de sua equipe é fundamental em várias etapas do ciclo da Auditoria Operacional. Desde a etapa de seleção do tema e definição do escopo da auditoria até a caracterização dos achados e possíveis recomendações, a equipe deve contar com a imprescindível colaboração do auditado. Para que a auditoria contribua efetivamente para o aperfeiçoamento da gestão, o gestor precisa apoiar o trabalho e estar disposto a colaborar, facilitando a identificação das áreas relevantes a serem examinadas. Por sua vez, o envolvimento do gestor favorece a apropriação dos resultados da auditoria e a efetiva implementação das recomendações propostas.

Questões para fixar !

(FGV – AL/RO - 2018) Assinale a opção que indica o instrumento a ser adotado, quando se está avaliando a eficácia dos resultados de uma entidade em relação aos recursos materiais, humanos e tecnológicos disponíveis, assim como a economia e a eficiência dos controles internos existentes para a gestão dos recursos públicos.

a) Auditoria de conformidade.

b) Auditoria operacional.

c) Auditoria de demonstrações contábeis.

d) Auditoria de sistemas contábeis.

e) Auditoria de obras públicas.

RESOLUÇÃO: não tem mistério amigos. Falou nos Es (economicidade, eficiência, eficácia e efetividade), é auditoria operacional.

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Para fixar, a Auditoria Operacional é o exame independente e objetivo da economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

Gabarito: alternativa B.

(CESPE – TCM/BA – 2018) Examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública são objetivos da auditoria

a) de conformidade.

b) contábil.

c) financeira.

d) operacional.

e) patrimonial.

RESOLUÇÃO: não podemos errar esse tipo de questão! A Auditoria Operacional é o exame independente e objetivo da economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

Gabarito: alternativa D.

Instrumentos de Fiscalização

Os instrumentos de fiscalização são os meios que o TCU utiliza para desempenhar sua missão institucional

As funções básicas do Tribunal de Contas da União podem ser agrupadas da seguinte forma:

fiscalizadora, consultiva, informativa, judicante, sancionadora, corretiva, normativa e de ouvidoria.

Vocês aprenderão cada uma dessas funções com o professor de controle externo. Vamos tratar aqui apenas da função fiscalizadora.

A função fiscalizadora compreende a realização de auditorias e inspeções, por iniciativa própria, por solicitação do Congresso Nacional ou para apuração de denúncias, em órgãos e entidades federais, em programas de governo, bem como a apreciação da legalidade dos atos de concessão de aposentadorias, reformas, pensões e admissão de pessoal no serviço público federal e a fiscalização de renúncias de receitas e de atos e contratos administrativos em geral.

A fiscalização é a forma de atuação pela qual são alocados recursos humanos e materiais com o objetivo de avaliar a gestão dos recursos públicos. Esse processo consiste, basicamente, em capturar dados e informações, analisar, produzir um diagnóstico e formar um juízo de valor. Podem ser feitas por iniciativa própria ou em decorrência de solicitação do Congresso Nacional.

(11)

Há cinco instrumentos por meio dos quais se realiza a fiscalização:

- Monitoramento.

- Inspeção.

- Levantamento.

- Acompanhamento.

- Auditoria.

Fique atento !

Deixo aqui um mnemônico para fixar os instrumentos de fiscalização: M-I-L-A-A. É só lembrar da música cantada pelo Netinho da Bahia que você nunca vai esquecer (ô MILAA mil e uma noites de amor com você...) =)

Portanto, os instrumentos de fiscalização são técnicas e ferramentas, com características próprias, utilizadas no exercício de suas atribuições de fiscalização do TCU.

Vejamos cada um deles, de acordo com o Regimento Interno (RI) do TCU.

Levantamento

De acordo com o Art. 238 do RI do TCU, Levantamento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para:

I – Conhecer a organização e o funcionamento dos órgãos e entidades da administração direta, indireta e fundacional dos Poderes da União, incluindo fundos e demais instituições que lhe sejam jurisdicionadas, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais no que se refere aos aspectos contábeis, financeiros, orçamentários, operacionais e patrimoniais;

II – Identificar objetos e instrumentos de fiscalização; e III – Avaliar a viabilidade da realização de fiscalizações.

É o primeiro contato com as unidades jurisdicionadas do Tribunal, ou programas, por meio do qual ficam conhecidos em seus aspectos mais relevantes.

O levantamento tem como função o acúmulo de informações acerca do funcionamento da instituição e dos objetos a serem auditados.

Levantamento

Conhecer a organização e o funcionamento dos

juridicionados

Identificar objetos e instrumentos de

fiscalização

Avaliar a viabilidade da realização de

fiscalizações

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O levantamento é instrumento típico realizado antes de uma auditoria propriamente dita, com a finalidade de conhecer o objeto a ser auditado futuramente e/ou selecionar melhor o escopo e a extensão da auditoria.

Ao final do levantamento, pode-se, inclusive, concluir pela inadequabilidade da fiscalização ou sua inviabilidade.

Questão para fixar !

(CESPE– FUB – 2015) Com referência à atividade sistematizada de auditoria e à fiscalização preconcebida nas formas vigentes, julgue o item subsecutivo.

O instrumento conhecido por levantamento é utilizado para avaliar a viabilidade de realização de inspeção, desde que seja confirmada a existência de riscos que justifique a realização de trabalhos de fiscalização diretamente na sede do ente público.

RESOLUÇÃO: De acordo com o Art. 238 do RI do TCU, Levantamento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para:

I – Conhecer a organização e o funcionamento dos órgãos e entidades da administração direta, indireta e fundacional dos Poderes da União, incluindo fundos e demais instituições que lhe sejam jurisdicionadas, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais no que se refere aos aspectos contábeis, financeiros, orçamentários, operacionais e patrimoniais;

II – Identificar objetos e instrumentos de fiscalização; e III – Avaliar a viabilidade da realização de fiscalizações.

O primeiro erro da questão está no fato de que o levantamento e a inspeção são dois instrumentos distintos. O levantamento é utilizado para avaliar a viabilidade de fiscalizações.

Outro erro é dizer “desde que seja confirmada a existência de riscos que justifique a realização de trabalhos de fiscalização diretamente na sede do ente público”, pois o levantamento vai ocorrer independentemente da existência dos riscos, uma vez que serve justamente para avaliar a viabilidade da realização de fiscalizações. Ou seja, independentemente de ser confirmado a existência de risco, deve haver o levantamento, uma vez que sem este instrumento, não há como saber se existe risco ou não.

Gabarito: ERRADO.

Auditorias

Segundo o Art. 239 do RI, Auditoria é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para:

I – Examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial;

II – Avaliar o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionados, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados;

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III – Subsidiar a apreciação dos atos sujeitos a registro.

Observem os incisos I e II do Art. 239. Podemos identificar as duas principais vertentes da Auditoria Governamental, a Auditoria de Regularidade (conformidade) e a Auditoria Operacional (desempenho), conforme já estudamos nesta aula, motivo pelo qual dispensa-se maiores comentários.

Por fim, as auditorias são instrumentos para subsidiar a apreciação dos atos sujeitos a registro.

Questões para fixar !

(CESGRANRIO – LIQUIGÁS – 2012) Um instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal de Contas da União avalia o desempenho de órgãos e entidades jurisdicionados, programas, projetos e atividades governamentais, em relação aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados.

Tal instrumento de fiscalização é o(a) a) monitoramento

b) levantamento c) atendimento d) aprovação e) auditoria

RESOLUÇÃO: Segundo o Art. 239 do RI, Auditoria é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para:

I – Examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial;

II – Avaliar o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionados, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados;

III – Subsidiar a apreciação dos atos sujeitos a registro

Gabarito: alternativa E.

Auditorias

Examinar a legalidade e a legitimidade dos

atos de gestão dos responsáveis

Avaliar o desempenho dos órgãos e entidades

jurisdicionados

Subsidiar a apreciação dos atos sujeitos a

registro

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Inspeções

Segundo o Art. 240 do RI, Inspeção é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para suprir omissões e lacunas de informações, esclarecer dúvidas ou apurar denúncias ou representações quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade de fatos da administração e de atos administrativos praticados por qualquer responsável sujeito à sua jurisdição.

A inspeção é um instrumento de fiscalização mais pontual e específico, muito aplicado para o que chamamos de “sanear o processo”. Ou seja, é uma medida preliminar consubstanciada na obtenção de informações que são necessárias ao andamento do processo para subsidiar outras medidas preliminares ou seu adequado julgamento. A necessidade de inspeção é constatada no momento da instrução de um processo, quando o auditor se depara com a ausência de informações sobre o assunto em exame.

Questão para fixar !

(CESPE – CGE/PI – 2015) Acerca do tipo de auditoria e dos instrumentos de fiscalização, julgue o item subsequente.

Considere que, após o exame da prestação de contas de uma entidade, o TCU tenha determinado uma série de providências para a regularização da situação dessa entidade. Nessa situação, a verificação do cumprimento das deliberações e os resultados delas advindos serão objeto de inspeções.

RESOLUÇÃO: a Inspeção é o instrumento de fiscalização utilizado para suprir omissões e lacunas de informações, esclarecer dúvidas ou apurar denúncias ou representações quanto à legalidade, à legitimidade, e à economicidade de fatos da administração e de atos administrativos praticados por qualquer responsável sujeitos à sua jurisdição.

O Monitoramento (veremos a seguir) que é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para verificar o cumprimento de suas deliberações e os resultados delas advindos.

Gabarito: ERRADO.

Acompanhamentos

De acordo com o Art. 241 do RI, Acompanhamento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para:

Inspeção

Suprir omissões e lacunas de informações

Esclarecer dúvidas

Apurar denúncias

ou representações

(15)

I – Examinar, ao longo de um período predeterminado, a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial;

e

II – Avaliar, ao longo de um período predeterminado, o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionadas, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados.

É o instrumento de fiscalização ideal para os tribunais de contas acompanharem a execução do orçamento dos jurisdicionados, ou seja, a execução da despesa e da receita, com o objetivo de atuar tempestivamente no caso de irregularidades.

Ainda, de acordo com o Art. 242, as atividades dos órgãos e entidades jurisdicionadas ao Tribunal serão acompanhadas de forma seletiva e concomitante, mediante informações obtidas:

I – Pela publicação nos órgãos oficiais e mediante consulta a sistemas informatizados adotados pela administração pública federal:

a) da lei relativa ao plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias, da lei orçamentária anual e da abertura de créditos adicionais;

b) dos editais de licitação, dos extratos de contratos e de convênios, acordos, ajustes, termos de parceria ou outros instrumentos congêneres, bem como dos atos de pessoal sujeito a registro;

II – Por meio de expedientes e documentos solicitados pelo Tribunal ou colocados à sua disposição;

III – Por meio de visitas técnicas ou participações em eventos promovidos por órgãos e entidades da administração pública.

IV – Pelo acesso a informações publicadas em sítio eletrônico do órgão ou entidade.

Monitoramento

De acordo com o Art. 243 do RI, Monitoramento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para verificar o cumprimento de suas deliberações e os resultados delas advindos.

Serve para verificar se as determinações que o TCU fez constar de suas decisões estão sendo cumpridas pelos gestores. Por exemplo, vamos supor que conste de um Acórdão do Tribunal que o Governo Federal devesse, no prazo de 15 dias, informar ao TCU sobre as providências efetivamente adotadas para a apuração de fatos narrados em determinado Relatório.

O instrumento que o TCU dispõe para ter certeza de que essa deliberação foi cumprida é o monitoramento.

As deliberações proferidas pelo Tribunal devem ser devidamente acompanhadas quanto ao seu cumprimento ou à sua implementação, observando-se que as determinações endereçadas aos jurisdicionados serão obrigatoriamente monitoradas e as recomendações o serão a critério do Tribunal, do relator ou da unidade técnica.

(16)

Fique atento !

É importante sabermos que, de acordo com o Art. 244 do Regimento Interno, as auditorias, acompanhamentos e monitoramentos obedecerão a Plano de Fiscalização elaborado pela Presidência, em consulta com os relatores das listas de unidades jurisdicionadas, e aprovado pelo Plenário em sessão de caráter reservado.

Mnemônico para fixar: PF AMA PP (Plano de Fiscalização – Auditorias, Monitoramentos, Acompanhamentos – Presidência e Plenário).

O §1º do Art. 244, esclarece que a periodicidade do plano de fiscalização, bem como os critérios e procedimentos para sua elaboração, será estabelecida em ato próprio do Tribunal.

Na sequência, no § 2º, esclarece que os levantamentos e inspeções serão realizados por determinação do Plenário, da câmara, do relator ou, na hipótese de despachar os processos e documentos urgentes e determinar a realização de inspeção na hipótese de afastamento legal do relator no período de recesso, do Presidente, independentemente de programação, observada a disponibilidade dos recursos humanos e materiais necessários.

Plano de Ação

Para finalizar a aula vamos falar um pouco sobre o Plano de Ação.

Auditorias Acompanhamentos

Monitoramentos

Determinados pelo Plano de

Fiscalização

Elaborado pela Presidênciae aprovado pelo

Plenário

Levantamenos e Inspeções

Determinados pelo Plenário, Câmara, Relator ou Presidente

Instrumentos de Fiscalização

•Auditoria

•Acompanhemento

•Monitoramento

Plano de Fiscalização

•Inspeção

•Levantamento

Plenário, Câmara,

Relator ou

Presidente

(17)

O plano de ação é o documento elaborado pelo gestor do órgão/entidade fiscalizado que explicita as medidas que serão tomadas para fins de cumprimento das deliberações e/ou para solucionar os problemas apontados. Serve para auxiliar os monitoramentos. Deve conter, no mínimo, por deliberação:

a) as ações a serem tomadas;

b) os responsáveis pelas ações;

c) os prazos para implementação.

Para determinadas deliberações, é recomendável, ainda, que o plano de ação contemple alguns elementos de medida, como indicadores e metas, e, quando possível, os benefícios efetivos advindos do atendimento das deliberações.

A quantidade e a periodicidade de monitoramentos para verificar o cumprimento das deliberações irão variar de acordo com as particularidades, a complexidade e os prazos necessários para as implementações conforme estabelecido no plano de ação.

É aconselhável que o cumprimento das deliberações seja verificado tão logo quanto possível, a fim de conferir tempestividade ao monitoramento.

A verificação do cumprimento das deliberações deverá ser feita na menor quantidade possível de ações de monitoramento, sendo que, nos casos em que mais de um monitoramento seja necessário, cada trabalho deverá indicar a data prevista para a realização do próximo.

É recomendável ainda que o coordenador da equipe tenha participado do trabalho que originou as deliberações que serão monitoradas. Isso nem sempre é possível, mas daria maior qualidade ao trabalho.

Nos monitoramentos, a designação da equipe é feita mediante Portaria de Fiscalização, na qual são identificados o coordenador, os demais membros da equipe e o supervisor, bem como o objetivo dos trabalhos, o órgão/entidade fiscalizado, a deliberação que originou a fiscalização, a fase de planejamento e, quando conhecidas, as fases de execução e de elaboração do relatório.

Após a emissão da Portaria de Fiscalização, o titular da Unidade Técnica deverá encaminhar ofício de comunicação de fiscalização ao dirigente do órgão/entidade, informando que o órgão/entidade se encontra sob fiscalização, além do objetivo e da deliberação que originou a fiscalização e a data provável para apresentação da equipe, se estiver prevista ida ao órgão/entidade.

Além disso, pode solicitar, quando for o caso, documentos e informações necessários à avaliação da execução do plano de ação, disponibilização de ambiente reservado e seguro para a instalação da equipe, senha para acesso aos sistemas informatizados e designação de uma pessoa de contato do órgão/entidade.

Plano de Ação

Ações a serem tomadas

Responsáveis pelas ações

Prazos de

implementação

(18)

Pode haver reunião de apresentação, tal qual ocorre nas auditorias. A execução dos monitoramentos pode ocorrer no Tribunal de Contas, no órgão/entidade fiscalizado ou em ambos.

Sempre que na execução estiver prevista ida ao órgão/entidade fiscalizado, a equipe deve se apresentar mediante a realização de reunião de apresentação. Nas demais situações, a reunião de apresentação é facultativa.

Durante a fase de execução, a equipe deve aplicar os procedimentos previstos na fase de planejamento a fim de identificar o grau de atendimento das deliberações monitoradas.

A verificação do cumprimento de cada uma das deliberações monitoradas deve estar estruturada sob os seguintes aspectos:

01) Situação que levou à proposição da deliberação, com ênfase na irregularidade, impropriedade, problema ou deficiência apontados;

02) Providências adotadas e comentários dos gestores: que medidas foram tomadas pelos responsáveis até a data do monitoramento; esclarecimentos dos responsáveis acerca de obstáculos ou dificuldades encontradas, bem como sobre melhorias, em decorrência das implementações;

03) Análise: avaliação das medidas implementadas em confronto com a situação original; deve ficar claro o que foi cumprido, o que está pendente de cumprimento, o que, porventura, não é mais aplicável, bem como o atendimento aos prazos estipulados;

04) evidências que fundamentem as conclusões;

05) conclusão: deve ser informado o grau de atendimento da deliberação, no período verificado, de acordo com as seguintes categorias (observem são conclusões bem intuitivas):

a) cumprida ou implementada: O termo “cumprida” deve ser utilizado para o caso de determinações, já o termo “implementada” deve ser utilizado para o caso de recomendações;

Determinação: Cumprida.

Recomendação: implementada.

b) em cumprimento e no prazo (para as determinações) ou em implementação e no prazo (para as recomendações): as providências para cumprir ou implementar a deliberação ainda estão em curso ou o cumprimento ou a implementação é medido em unidades de produtos e nem todos os produtos foram concluídos;

c) em cumprimento com prazo expirado ou em implementação com prazo expirado;

d) parcialmente cumprida ou parcialmente implementada: o gestor considerou concluídas as providências referentes ao cumprimento ou à implementação, sem cumpri-la ou implementá-la totalmente;

e) não cumprida ou não implementada;

f) não mais aplicável: em razão de mudanças de condição ou de superveniência de fatos que tornem inexequível o cumprimento ou a implementação da deliberação;

06) proposta de encaminhamento.

(19)

Para deliberações de implementação complexa, que envolvam grande número de ações, etapas de implementação interdependentes, diversos órgãos/entidades ou demandem prazo longo de monitoramento, a fase de execução do primeiro monitoramento pode ser utilizada para validar o plano de ação apresentado pelos responsáveis e, ainda, para a elaboração de um plano de monitoramento.

O plano de monitoramento é o documento elaborado pela Unidade Técnica que registra a previsão de monitoramentos necessários para a verificação do cumprimento das deliberações. Para cada monitoramento, deverá ser prevista a data provável para a realização do trabalho, o tempo estimado de duração e as principais ações a serem verificadas.

Ao final da fase de execução, realiza-se a reunião de encerramento, na qual a equipe apresenta verbalmente o grau de atendimento das deliberações monitoradas ao gestor do órgão/entidade fiscalizado e outros responsáveis, cuja participação seja considerada oportuna.

Sempre que possível, o grau de atendimento das deliberações monitoradas deverá ser discutido com o supervisor, anteriormente à reunião de encerramento.

Deve ser informado ao gestor que as constatações são preliminares, podendo ser corroboradas ou alteradas em decorrência do aprofundamento da análise.

A apresentação do grau de atendimento das deliberações monitoradas na reunião de encerramento somente pode ser dispensada nos casos em que represente risco à equipe ou à consecução do objetivo da fiscalização.

Relatório é o instrumento formal e técnico por intermédio do qual a equipe comunica aos leitores: o objetivo; a metodologia utilizada; o grau de atendimento das deliberações, as conclusões e a proposta de encaminhamento.

Pronto amigos, creio que seja suficiente para realizarmos uma boa prova. Vamos resolver mais questões!

Situação Providências

adotadas

Análise

Evidências Conclusão Proposta de

encaminhamen- to

(20)

Questões de prova comentadas

1. (CESPE - TCE/PA - 2016) O monitoramento, um instrumento de fiscalização previsto pelo TCU em seu regimento interno, é considerado essencial para assegurar a eficácia das decisões desse tribunal e os resultados delas decorrentes.

RESOLUÇÃO: De acordo com o Art. 243 do RI, Monitoramento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para verificar o cumprimento de suas deliberações e os resultados delas advindos.

Ou seja, as deliberações proferidas pelo Tribunal devem ser devidamente acompanhadas quanto ao seu cumprimento ou à sua implementação, observando-se que as determinações endereçadas aos jurisdicionados serão obrigatoriamente monitoradas e as recomendações o serão a critério do Tribunal, do relator ou da unidade técnica.

Gabarito: CORRETO

2. (CESPE – TCE/PR – 2016 – ADAPTADA) Na auditoria de regularidade, deve-se verificar a conformidade de leis e regulamentos aplicáveis

RESOLUÇÃO: a auditoria de conformidade ou de regularidade é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial.

Nas auditorias de regularidade, as conclusões assumem a forma de opinião concisa e de formato padronizado sobre demonstrativos financeiros (auditoria contábil) e sobre a conformidade das transações com leis e regulamentos (auditoria de conformidade), ou sobre temas como a inadequação dos controles internos, atos ilegais ou fraude. Nas auditorias de regularidade o exame da materialidade está diretamente relacionado ao montante de recursos envolvidos.

Portanto, a auditoria que busca a verificação da aderência dos atos e fatos administrativos às normas e regulamentos vigentes é a chamada auditoria de regularidade.

Gabarito: CORRETO

3. (CESPE – TCE/PR – 2016) Acerca dos instrumentos de fiscalização, assinale a opção correta.

a) O monitoramento é o instrumento de fiscalização empregado para examinar e avaliar, ao longo de período predeterminado, o desempenho da organização auditada.

b) O acompanhamento corresponde ao instrumento de fiscalização utilizado pelo tribunal de contas para a verificação do cumprimento de suas deliberações e dos resultados delas advindos.

c) Inspeção é o instrumento de fiscalização que examina a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão e avalia o desempenho das organizações auditadas.

d) Auditoria consiste no instrumento de fiscalização utilizado para suprir omissões e lacunas de informações, esclarecer dúvidas ou apurar denúncias quanto à organização auditada.

(21)

e) O levantamento tem como função o acúmulo de informações acerca do funcionamento da instituição e dos objetos a serem auditados.

RESOLUÇÃO:

Item A: Trouxe o conceito de acompanhamento.

Item B: Trouxe o conceito de monitoramento.

Item C: Trouxe o conceito de auditoria.

Item D: Trouxe o conceito de inspeção.

Item E: o levantamento é o primeiro contato com as unidades jurisdicionadas do Tribunal, ou programas, por meio do qual ficam conhecidos em seus aspectos mais relevantes, e tem como função o acúmulo de informações acerca do funcionamento da instituição e dos objetos a serem auditados.

Gabarito: alternativa E

4. (CESPE – TCE/PR – 2016) Uma auditoria em empresa pública de determinado estado da Federação constatou várias irregularidades. O tribunal de contas estadual deliberou, em acórdão, por vários mandados, e o plenário autorizou a verificação de seu cumprimento. Nesse caso hipotético, o instrumento de fiscalização a ser adotado para verificação de cumprimento dos mandados é denominado

a) monitoramento.

b) levantamento.

c) validação.

d) inspeção.

e) acompanhamento.

RESOLUÇÃO: ora, já sabemos que o Monitoramento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para verificar o cumprimento de suas deliberações e os resultados delas advindos.

Gabarito: alternativa A

5. (CESPE – FUB – 2015) Com referência à atividade sistematizada de auditoria e à fiscalização preconcebida nas formas vigentes, julgue o item subsecutivo.

O instrumento denominado acompanhamento é utilizado para examinar ao longo de um período predeterminado, a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a tomada e prestação de contas; logo, pressupõe a existência de plano de auditoria para legitimar essa avaliação mais ampla.

RESOLUÇÃO: aprendemos que, segundo o Regimento Interno do TCU, Acompanhamento é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para examinar, ao longo de um período predeterminado, a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição (e não apenas os sujeitos à tomada de prestação de contas), quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial.

Além disso, o Acompanhamento pressupõe um plano de fiscalização, não de auditoria.

(22)

Gabarito: ERRADO

6. (CESPE - FUB - 2015) A inspeção é o instrumento de fiscalização utilizado para esclarecer dúvidas, suprir omissões e lacunas de informações; no entanto, quando o foco for apuração de denúncias, exige-se plano de fiscalização suplementar ao plano de auditoria para legitimar os trabalhos dos auditores responsáveis pelo exame de regularidade dos atos e fatos delatados.

RESOLUÇÃO: Segundo o Regimento Interno do TCU, Inspeção é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para suprir omissões e lacunas de informações, esclarecer dúvidas ou apurar denúncias ou representações quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade de fatos da administração e de atos administrativos praticados por qualquer responsável sujeito à sua jurisdição.

Entretanto, para a apuração de denúncias não há essa exigência de plano de fiscalização, uma vez que só é necessário para os instrumentos de auditoria, monitoramento e acompanhamento.

Gabarito: ERRADO

7. (CESPE - FUB - 2015) O objetivo da auditoria operacional é responder a questões-chave de auditoria e apresentar recomendações para aperfeiçoamento de procedimentos para evitar possíveis fragilidades.

RESOLUÇÃO: Segundo o TCU, as auditorias operacionais objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

Dessa forma, uma auditoria operacional objetiva, ao final dos trabalhos, responder as questões de auditoria formuladas no planejamento e, quando aplicável, elaborar recomendações que aprimorem os procedimentos executados pela entidade auditada.

Gabarito: CORRETO

8. (CESPE – CGE/PI – 2015) Julgue o item subsecutivo, referente a instrumento de fiscalização, planejamento e execução de auditorias no setor público.

A inspeção é um instrumento de fiscalização que visa verificar o cumprimento de decisões do tribunal de contas, obter informação acerca da procedência de denúncias e esclarecer pontos duvidosos em processos fiscalizatórios.

RESOLUÇÃO: Segundo o art. 240 do Regimento Interno do TCU, Inspeção é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para suprir omissões e lacunas de informações, esclarecer dúvidas ou apurar denúncias ou representações quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade de fatos da administração e de atos administrativos praticados por qualquer responsável sujeito à sua jurisdição.

O instrumento de fiscalização utilizado para verificação do cumprimento de decisões do tribunal de contas é o Monitoramento. Dessa forma, a primeira parte da questão está errada.

(23)

Gabarito: ERRADO

9. (FCC – TCE/CE - 2015) A auditoria realizada em determinada autarquia pública na qual o relatório emitido pelos auditores aborda os aspectos da economicidade e da eficiência na aquisição e aplicação dos recursos, assim como da eficácia e da efetividade dos resultados alcançados, refere-se à auditoria:

a) de gestão de recursos.

b) operacional.

c) de acompanhamento de gestão.

d) de avaliação de gestão.

e) orçamentária.

RESOLUÇÃO: Segundo o TCU, as auditorias operacionais objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

Gabarito: alternativa B

10. (ESAF - APO/MPOG - 2015) Em relação às dimensões de análise, é correto afirmar que:

a) economicidade é a maximização dos custos dos recursos utilizados na consecução de uma atividade, sem comprometimento dos padrões de qualidade;

b) eficiência é o grau de alcance das metas programadas em um determinado período de tempo, independente dos custos envolvidos;

c) eficácia é a relação entre os produtos gerados por uma atividade e os custos dos insumos empregados para produzi-los, em um determinado período de tempo, mantidos os padrões de qualidade;

d) efetividade é o alcance dos resultados pretendidos, a médio e longo prazo;

e) objetividade é a realização do trabalho de forma direta, resumida e tempestiva.

RESOLUÇÃO: Vejamos item por item:

Item A: Economicidade é a MINIMIZAÇÃO dos custos. INCORRETO Item B: Conceito de Eficácia. INCORRETO

Item C: Conceito de Eficiência. INCORRETO

Item D: A efetividade diz respeito ao alcance dos resultados pretendidos, a médio e longo prazo. Refere-se à relação entre os resultados de uma intervenção ou programa, em termos de efeitos sobre a população alvo (impactos observados), e os objetivos pretendidos (impactos esperados), traduzidos pelos objetivos finalísticos da intervenção. CORRETO

Item E: a objetividade indica que o critério de auditoria deve ser livre de qualquer tendenciosidade por parte do auditor ou da gerência. INCORRETO

(24)

Gabarito: alternativa D

11. (FMP CONCURSOS - CGE/MT - 2015) Tendo em conta a Portaria TCU nº 280/2010, considere as assertivas abaixo.

I – As auditorias de regularidade objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis perante a jurisdição do Tribunal de Contas, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial.

II – As auditorias operacionais objetivam examinar a economicidade, a eficiência, a eficácia e a efetividade das organizações, dos programas e das atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

III - A classificação das auditorias como de regularidade ou operacional dependerá do objetivo prevalente de cada trabalho de auditoria, já que elas constituem parte de um mesmo todo da auditoria governamental e às vezes integram o escopo de um mesmo trabalho de auditoria.

Estão CORRETAS:

a) Apenas as assertivas I e II.

b) Apenas as assertivas II e III.

c) Apenas as assertivas I e III.

d) as assertivas I, II e III.

e) nenhuma assertiva está correta.

RESOLUÇÃO: vamos relembrar os conceitos:

Auditorias de regularidade, que objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as auditorias de conformidade e as auditorias contábeis.

Auditorias operacionais, que objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

A classificação das auditorias como de regularidade ou operacional dependerá do objetivo prevalecente em cada trabalho de auditoria, já que elas constituem parte de um mesmo todo da auditoria governamental e, às vezes, integram o escopo de um mesmo trabalho de auditoria.

Portanto, todas os itens estão corretos.

Gabarito: alternativa D

12. (CESPE - FUB/DF - 2013) A auditoria operacional ou de desempenho é a que procede a avaliações quanto aos aspectos conhecidos como os 4 Es, entre os quais se destaca a equidade, em consonância com o princípio da justiça social.

RESOLUÇÃO: sabemos que o TCU define a Auditoria Operacional como o exame independente e objetivo da economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

(25)

Assim, as auditorias operacionais podem examinar, em um mesmo trabalho, uma ou mais das principais dimensões de análise, os 4 Es citados na definição, dentre os quais não se inclui a equidade.

Gabarito: ERRADO

13. (CESPE – TCU – 2013) Acerca do tipo de auditoria e dos instrumentos de fiscalização, julgue o item subsequente.

Considere que, após o exame da prestação de contas de uma entidade, o TCU tenha determinado uma série de providências para a regularização da situação dessa entidade. Nessa situação, a verificação do cumprimento das deliberações e os resultados delas advindos serão objeto de inspeções.

RESOLUÇÃO: a essa altura do campeonato já sabemos que o instrumento de fiscalização responsável por verificar o cumprimento das deliberações e resultados dela advindos é o MONITORAMENTO.

Gabarito: ERRADO

14. (CESGRANRIO – LIQUIGÁS – 2012) A fiscalização é exercida pelo Tribunal de Contas da União por um instrumento próprio, com a finalidade de, entre outras, suprir omissões e lacunas de informações, bem como apurar denúncias quanto à legalidade, legitimidade e economicidade dos fatos e atos administrativos. O instrumento de fiscalização é denominado

a) inspeção b) regulação c) avaliação d) normatização e) acompanhamento

RESOLUÇÃO: é a Inspeção o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para suprir omissões e lacunas de informações, esclarecer dúvidas ou apurar denúncias ou representações quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade de fatos da administração e de atos administrativos praticados por qualquer responsável sujeito à sua jurisdição.

Gabarito: alternativa A

15. (CESGRANRIO – LIQUIGÁS – 2012) Um instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal de Contas da União avalia o desempenho de órgãos e entidades jurisdicionados, programas, projetos e atividades governamentais, em relação aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados. Tal instrumento de fiscalização é o (a)

a) monitoramento b) levantamento c) atendimento d) aprovação e) auditoria

(26)

RESOLUÇÃO: a Auditoria é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para:

I. Examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial;

II. Avaliar o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionados, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos praticados;

III. Subsidiar a apreciação dos atos sujeitos a registro.

Gabarito: alternativa E

16. (CESPE - TCU - 2012) Julgue os próximos itens, a respeito das normas de auditoria do TCU, da auditoria de regularidade e operacional e dos instrumentos de fiscalização. A CF, ao conferir ao TCU competência para realizar, inclusive por conta própria, auditorias de natureza operacional, reconheceu que, além de o controle externo ter como balizamento para sua atuação fiscalizadora os aspectos de legalidade, legitimidade e economicidade, deve também contemplar os critérios da eficiência com status de princípio constitucional da administração pública, eficácia e efetividade.

RESOLUÇÃO: a questão tratou de forma correta o conceito de Auditorias operacionais, que objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

Gabarito: CORRETO

17. (CESPE – TC/DF – 2012) Sendo a auditoria operacional etapa preparatória para a auditoria de regularidade, devido as suas peculiaridades, essas auditorias não podem, na prática, ser realizadas concomitantemente.

RESOLUÇÃO: o primeiro erro da questão está em dizer que a auditoria operacional é etapa preparatória para a auditoria de regularidade. Não há essa vinculação.

Ademais, a classificação das auditorias como de regularidade ou operacional dependerá do objetivo prevalecente em cada trabalho de auditoria, já que elas constituem parte de um mesmo todo da auditoria governamental e, às vezes, integram o escopo de um mesmo trabalho de auditoria.

Gabarito: ERRADO

18. (FCC – TRE/CE – 2012) Segundo as normas de auditoria do TCU, adotadas a partir da Portaria no 280/2010, alterada pela Portaria 168/2011, em relação à classificação das auditorias, aquela que "objetiva examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública" classifica-se como auditoria

(27)

a) de conformidade.

b) contábil.

c) operacional.

d) de sistema.

e) interna.

RESOLUÇÃO: Segundo o TCU, quanto à natureza, as auditorias classificam-se em:

Auditorias operacionais: que objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

Gabarito: alternativa C

19. (CESPE – TCU – 2012) A CF, ao conferir ao TCU competência para realizar, inclusive por conta própria, auditorias de natureza operacional, reconheceu que, além de o controle externo ter como balizamento para sua atuação fiscalizadora os aspectos de legalidade, legitimidade e economicidade, deve também contemplar os critérios da eficiência — com status de princípio constitucional da administração pública —, eficácia e efetividade.

RESOLUÇÃO: isso mesmo, as Auditorias operacionais: que objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

A essa altura do campeonato não podemos errar esse tipo de questão.

Gabarito: CORRETO

20. (CESPE – TCU – 2011) Julgue os próximos itens, a respeito das normas de auditoria do TCU, da auditoria de regularidade e operacional e dos instrumentos de fiscalização.

As determinações e recomendações do TCU são monitoradas obrigatoriamente pelos seus ministros e pelas unidades técnicas. Quando as devidas providências forem adotadas, o resultado dos monitoramentos deixará de ser considerado no planejamento dos trabalhos subsequentes.

RESOLUÇÃO: quanto ao monitoramento, as deliberações proferidas pelo Tribunal devem ser devidamente acompanhadas quanto ao seu cumprimento ou à sua implementação, observando-se que as determinações endereçadas aos jurisdicionados serão obrigatoriamente monitoradas e as recomendações o serão a critério do Tribunal, do relator ou da unidade técnica.

Resumindo:

- As determinações terão seu monitoramento obrigatório;

- As recomendações não são de monitoramento obrigatório, ficando a critério de um dos três: Tribunal, Unidade Técnica ou Relator.

(28)

A proposição de determinações e o seu consequente monitoramento observarão o disposto em padrões e procedimentos estabelecidos para esse fim. Determinações e recomendações anteriores, bem como os resultados de monitoramentos devem ser levados em consideração no planejamento de futuras ações de controle.

Gabarito: ERRADO

21. (CESPE – TCU – 2008) Na auditoria operacional realizada no âmbito de um órgão ou programa operacional, os critérios ou objetivos pelos quais a eficiência e a eficácia são medidas devem ser especificados pelos auditores e não pela administração, e os pareceres relativos a esses trabalhos não podem conter recomendações e sugestões.

RESOLUÇÃO: o primeiro erro da questão está em dizer que os critérios ou objetivos devem ser especificados pelos auditores. Os critérios ou objetivos devem ser definidos pela administração, ou seja, os auditores irão comparar a situação encontrada (o que é) com os critérios e objetivos definidos pela administração (o que deveria ser).

Outro erro é dizer que os pareceres não podem conter recomendações e sugestões. Qual seria o sentido em se avaliar o desempenho de um órgão e não apresentar os subsídios para promover o aprimoramento da gestão? O próprio conceito de Auditorias operacionais nos diz isso, segundo o qual objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

Gabarito: ERRADO

22. (CESPE – TCU – 2007) Considere-se que, em cumprimento à decisão do TCU, tenha sido elaborado relatório de auditoria na área de licitações e contratos de determinado tribunal e tenham sido constatadas as seguintes falhas na condução de procedimentos licitatórios: edital de licitação com imposições restritivas à competição; prévio cadastramento de licitantes no sistema integrado de cadastramento unificado de fornecedores; exigências, durante a fase de habilitação, de documentos não previstos em lei específica; falta de critério de aceitabilidade dos preços unitário e global. Nesse caso, a situação descrita caracteriza uma auditoria operacional.

RESOLUÇÃO: a auditoria apresentada na questão apontou fatos relacionados à legalidade de licitações e contratos, em relação à lei 8666. Dessa forma, é a auditoria de conformidade ou de regularidade que é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, e não a auditoria operacional.

Gabarito: ERRADO

Referências

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