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Benefícios e Serviços do RGPS: Noções Introdutórias

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Benefícios e Serviços do RGPS:

Noções Introdutórias

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Prestações Previdenciárias (Gênero)

➔ Espécies:

◆ I – Benefícios: obrigações de pagar quantia certa;

◆ II – Serviços: obrigações de fazer;

➔ São devidos aos segurados e/ou dependentes que preencham os requisitos legais para concessão da prestação.

◆ ATENÇÃO! Todo benefício é uma prestação previdenciária, mas nem toda prestação é um benefício.

◆ O mesmo vale para os serviços.

(3)

Prestações Previdenciárias (Gênero)

➔ A legislação traz os seguintes benefícios previdenciários para os segurados:

◆ 1. aposentadoria por invalidez - aposentadoria por incapacidade permanente;

◆ 2. aposentadoria programada

◆ *aposentadoria por idade, [até 13/11/19]

◆ *aposentadoria por tempo de contribuição, [até 13/11/19]

◆ 3. aposentadoria especial,

◆ 4. Auxílio-doença, - auxílio por incapacidade temporária;

◆ 5. salário-família,

◆ 6. salário-maternidade

◆ 7. auxílio-acidente.

(4)

Prestações Previdenciárias (Gênero)

➔ Os dependentes têm direito a dois benefícios:

◆ 1. pensão por morte e

◆ 2. auxílio-reclusão.

➔ Quanto aos serviços existem dois devidos tanto aos segurados quanto aos seus dependentes:

◆ 1. reabilitação profissional.

◆ 2. Serviço Social

● Atenção - o serviço social deixou de ser prestação previdenciária com a MP 905/19, MAS COMO A MP NÃO FOI CONVERTIDA EM LEI, continua valendo como serviço prestado pela previdência e ainda consta na lei 8213/91

● Contudo POR ERRO houve a exclusão do serviço social do rol de prestações previdenciárias pelo DC 10.410 que atualizou o RPS

(5)

Prestações Previdenciárias (Gênero)

➔ RECAPITULANDO:

◆ O plano de prestações do RGPS é formado atualmente por 9 benefícios e 2 serviço previdenciário (Espécies):

● I – 9 Benefícios: obrigações de pagar

○ 7 para os segurados e 2 para os dependentes

○ *Grave os benefícios dos dependentes

● II – 2 Serviços: obrigações de fazer

○ devido aos segurados e seus dependentes

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Beneficiários do RGPS

➔ Os segurados

◆ aqueles que contribuem diretamente – art. 12 e 14, 8212/91

● Recorda quais são os tipos de segurados do RGPS?

◆ Os dependentes dos segurados – estes não contribuem para ter direitos às prestações.

(7)

Dependentes dos Segurados do

RGPS: Noções Gerais

(8)

Dependentes - noções iniciais

➔ Para que haja um dependente é indispensável a existência de um segurado do RGPS, obrigatório ou facultativo.

➔ O dependente é aquele que depende das contribuições de um segurado para ter direito aos serviços e benefícios da previdência social.

(9)

Dependentes - noções iniciais

➔ Quando ocorre a inscrição do dependente?

◆ RPS, Art. 22. A inscrição do dependente do segurado será promovida quando do requerimento do benefício a que tiver direito

● ATENÇÃO: Em regra a relação do dependente do segurado com a Previdência Social decorre da relação jurídica entre o segurado e o RGPS, ou seja, a relação de dependente NÃO É AUTÔNOMA!

➔ Quando a inscrição pode ser feita sem o requerimento de benefício [exceção]

◆ RPS, Art. 108. § 2º A condição do dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave poderá ser reconhecida previamente ao óbito do segurado e, quando necessário, ser reavaliada quando da concessão do benefício.

(10)

CLASSES DE DEPENDENTES X TEMPUS REGIT ACTUM

➔ Como era previsto na 8213/91 até 17/06/2015

◆ o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;

◆ os pais;

◆ o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

(11)

CLASSES DE DEPENDENTES X TEMPUS REGIT ACTUM

➔ Mudanças ocorridas NA CLASSE III com a lei 13.135/15 a partir de 18/06/2015

◆ a emancipação deixa de ser causa de antecipação da maioridade previdenciária (vigência em 18/6/2015);

◆ o irmão com deficiência grave foi adicionado como dependente conforme RPS (vigência em 18/12/2015)

◆ deixa de ser exigido a incapacidade civil do irmão com deficiência mental ou intelectual, e retirada a necessidade de interdição judicial (vigência em 18/6/2017);

➔ Mudanças ocorridas NA CLASSE I e III com a lei 13.146/15 (Estatuto da Pessoa. com Deficiência) a partir de 03/01/2016

◆ a antecipação da maioridade previdenciária do irmão do segurado volta a ser provocada pela emancipação.

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CLASSES DE DEPENDENTES X TEMPUS REGIT ACTUM

➔ Cabe destacar que conforme o Princípio do Tempus Regit Actum aplica-se a lei em vigor no dia da morte ou prisão do segurado para definir as regras da pensão por morte e do auxílio-reclusão.

➔ A partir de 3 de janeiro de 2016

◆ I - o cônjuge, a companheira,. o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição. menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

◆ III - o irmão não emancipado de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.

(13)

CLASSES DE DEPENDENTES X TEMPUS REGIT ACTUM

Até 02/01/2016

o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;

A partir de 03/01/2016

o cônjuge, a companheira,. o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição. menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

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CLASSES DE DEPENDENTES X TEMPUS REGIT ACTUM

Até 17/06/15

o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz,

assim declarado

judicialmente.

De 18/06/15 até 17/12/15

foi retirada a emancipação

como causa de

antecipação da maioridade previdenciária

o irmão, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

De 18/12/15 até 02/01/2016

foi inserido como dependente o irmão com deficiência grave, nos termos do regulamento o irmão, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência graveque o torne absoluta ou relativamente incapaz,

assim declarado

judicialmente.

De 03/01/2016 até 17/06/2017

a emancipação volta a ser causa de antecipação da maioridade previdenciária do irmão do segurado.

o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave que o torne absoluta ou relativamente incapaz,

assim declarado

judicialmente.

(15)

CLASSES DE DEPENDENTES X TEMPUS REGIT ACTUM

A partir de 18/06/2017 foi retirada a exigência de incapacidade civil do irmão com deficiência mental ou intelectual,

e excluída a necessidade de interdição judicial.

o irmãonão emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.

(16)

Dependentes – Classe I

(17)

Classes de Dependentes

➔ Classificação dos dependentes - redação atual do RPS

➔ RPS, Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:

● I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de vinte e um anos de idade ou inválido ou que tenha deficiência intelectual, mental ou grave;

● II - os pais; ou

● III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de vinte e um anos de idade ou inválido ou que tenha deficiência intelectual, mental ou grave.

(18)

Classes de Dependentes - CLASSE I

➔ A Classe I é preferencial às demais

➔ Acabando os sobreviventes da classe I o benefício não migrará para a classe II ou III.

➔ 8213/91, Art. 16, I - § 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes.

◆ O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia pensão de alimentos concorrerá em igualdade de condições com os dependentes, contudo é preciso ter o pagamento de alimentos em decorrência do divórcio ou da separação judicial – Art. 76, §2°.

(19)

Classes de Dependentes - CLASSE I

➔ ATENÇÃO - Súmula 336, do STJ. "a mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica superveniente".

➔ A necessidade econômica neste caso deve ser aferida na data do óbito.

◆ A lei não fala nada a respeito, portanto, se cair na prova a banca quer saber o entendimento jurisprudencial.

➔ Entendimento válido para homens e mulheres, inclusive para casais homoafetivos apesar da redação da súmula.

(20)

Classes de Dependentes - CLASSE I

➔ ATENÇÃO - A separação de fato retira do cônjuge a presunção absoluta de dependência.

➔ 8213/91, Art. 76, § 1º O cônjuge ausente não exclui do direito à pensão por morte o companheiro ou a companheira, que somente fará jus ao benefício a partir da data de sua habilitação e mediante prova de dependência econômica.

➔ Para o STJ “O cônjuge supérstite goza de dependência presumida, contudo, estando separado de fato e não percebendo pensão alimentícia, essa dependência deverá ser comprovada (REsp 4ll.194, de 17-04.2007).”

(21)

Classes de Dependentes - CLASSE I

➔ ATENÇÃO - A união entre casais homoafetivos recebe a mesma proteção!

◆ Cuidado para não cair no erro da “Lei seca”.

◆ É que a 8213/91 não prevê a união homoafetiva.

➔ 8213/91, art. 16, § 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.

➔ A CF não prevê expressamente a união homoafetiva.

◆ CF, art. 226, § 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.

(22)

Classes de Dependentes - CLASSE I

➔ É no RPS (decreto 3048/99) que há previsão para que se considere a união entre pessoas do mesmo sexo como válida para fins previdenciários.

◆ RPS, art. 16, § 6º Considera-se união estável aquela configurada na convivência pública, contínua e duradoura entre pessoas, estabelecida com intenção de constituição de família, observado o disposto no § 1º do art.

1.723 da Lei nº 10.406, de 2002 - Código Civil, desde que comprovado o vínculo na forma estabelecida no § 3º do art. 22.

➔ É no Código Civil que encontramos tal entendimento

◆ CC02, Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.

(23)

Classes de Dependentes - CLASSE I

➔ Como visto, o CC02 continua trazendo a expressão homem e a mulher, excluindo aparentemente a possibilidade de reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

◆ CC02, Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.

➔ O entendimento que engloba casais do mesmo sexo é jurisprudencial!

O Supremo Tribunal Federal, no julgamento conjunto da ADPF n. 132/RJ e da ADI n.

4.277/DF de 05/05/11, conferiu ao art. 1.723 do Código Civil de 2002 interpretação conforme à Constituição para dele excluir todo significado que impeça o reconhecimento da união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar, entendida esta como sinônimo perfeito de família.

(24)

Classes de Dependentes - CLASSE I

Esse é um exemplo prático de um artigo que não sofreu modificação em seu texto legal, mas que está totalmente desatualizado!

➔ O INSS não adota a definição de união estável §3", do artigo 16, da Lei 8.213/91, pois foi tacitamente revogada pelo Código Civil de 2002.

➔ STJ: “Diante do § 3' do art. 16 da Lei n.8.213/91, verifica-se que o que o legislador pretendeu foi, em verdade, agilizar o conceito de entidade familiar, a partir do modelo da união estável, com vista ao direito previdenciário, sem exclusão, porém, da relação homoafetiva. (passagem do REsp 395-904. de 13- 12.2005).

➔ em 04.02.2010, ao julgar o REsp 1:o26.981·Rj, o STJ estendeu o mesmo entendimento aos planos de previdência privada.

(25)

Classes de Dependentes - CLASSE I

➔ O concubinato - A amante, o amante, não integra nenhuma classe de dependentes, NUNCA!

➔ A relação que se desenvolve paralelamente ao casamento sem a separação dos cônjuges, quer de fato, quer judicialmente, não gera dependência previdenciária.

◆ Para o STF "A titularidade da pensão decorrente do falecimento de servidor público pressupõe vínculo agasalhado pelo ordenamento jurídico, mostrando-se impróprio o implemento de divisão a beneficiar, em detrimento da família, a concubina"(STF, RE 590.779, de 10.02.2009), entendimento aplicável ao RGPS.

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Classes de Dependentes - CLASSE I

➔ 1. A jurisprudência do STJ prestigia o entendimento de que uma existência de impedimento para o matrimônio, por parte de um dos companheiros pretensos, embaraça uma constituição da união estável. inclusive para fins previdenciários.

➔ 2. Afigura-se inviável desse modo, reconhecer à recorrida o direito à percepção da pensão por morte em concurso com uma viúva. Haja vista que o de cujus, à época do óbito, casado com uma permanência recorrente" (STJ. REsp 1.114.490, 5ª Turma, de 19.11.2009).

➔ O mesmo entendimento se aplica ao concubino no caso da união estável.

➔ Para o STJ não é possível duas uniões estáveis ao mesmo tempo, sendo um dos relacionamentos tratado como sociedade de fato, pois também existe o dever de lealdade entre os companheiros (REsp 1.157-273, de 18.05.2010)

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Provas da União Estável

➔ 8213/91, Art. 16 § 5º As provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a 24 (vinte e quatro) meses anterior à data do óbito ou do recolhimento à prisão do segurado, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no regulamento.

➔ 1. Prova material contemporânea dos fatos

➔ 2. Não admitida a prova exclusivamente testemunhal

➔ 3. A prova/documento deve ser produzido em período não superior a 24 (vinte e quatro) meses anterior à data do óbito ou do recolhimento à prisão do segurado.

◆ Sem a documentação produzida nos 24 meses que antecedem o óbito/prisão não será possível a comprovação da união estável.

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Provas da União Estável - Prova de união 2 anos antes do óbito

➔ 8213/91, Art. 16 § 6º Na hipótese da alínea c do inciso V do § 2º do art. 77 desta Lei, a par da exigência do § 5º deste artigo, deverá ser apresentado, ainda, início de prova material que comprove união estável por pelo menos 2 (dois) anos antes do óbito do segurado.

◆ Se trata da comprovação da duração da união estável

◆ Nesse momento já está superada a comprovação da união e o que se deseja saber é por quanto tempo a união durou, sendo aqui admitidos documentos produzidos há mais de 2 anos do óbito/reclusão

➔ Essa etapa é crucial para sabermos por quanto tempo a pensão irá durar, conforme tabela do artigo 77, c, da 8213/91.

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Prova de união 2 anos antes do óbito

➔ A mudança aqui estudada se refere ao aspecto probatório e não do direito material

➔ Cabe destacar que no INSS nada mudou, pois já era exigido 3 provas materiais, com base no RPS, o que era questionado judicialmente, vez que não havia previsão legal, e o regulamento não poderia trazer tal previsão.

◆ Atualmente o RPS exige apenas 2 provas para comprovação da união estável.

➔ Havia até a Súmula 63 da TNU nesse sentido “A comprovação de união estável para efeito de concessão de pensão por morte prescinde de início de prova material”, que restou superada em decorrência da 13.846/19

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Exclusão de dependentes

➔ 8213/91, Art. 16 § 7º Será excluído definitivamente da condição de dependente quem tiver sido condenado criminalmente por sentença com trânsito em julgado, como autor, coautor ou partícipe de homicídio doloso, ou de tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, ressalvados os absolutamente incapazes e os inimputáveis.

◆ Absolutamente incapazes – menores de 16 anos

◆ Inimputáveis – menores de 18 anos ou pessoas que não possuem nenhum discernimento mental

● Aqui não se trata de mudança na análise das provas, mas do direito em si, a manutenção da qualidade de dependente, sendo aplicado apenas para fatos geradores a partir de 18/06/19.

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Menores de 21 anos - CLASSE I

➔ Menores de 21 anos de idade também são considerados dependentes, salvo se emancipados conforme artigo 5°, do Código Civil, que trata da emancipação voluntária e por lei, levando a perda da qualidade de dependente antes dos 21 anos de idade (entre 16 e 18 anos de idade).

◆ CC02, Art. 5° - A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

◆ Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

◆ I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

◆ II - pelo casamento;

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Menores de 21 anos - CLASSE I

◆ CC02, Art. 5° - Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

◆ III - pelo exercício de emprego público efetivo;

◆ IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

◆ V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

➔ Cuidado! - A menoridade cessa aos dezoito anos para o direito civil, já no previdenciário APENAS AOS 21 anos de idade.

➔ A união estável não é causa de emancipação, sendo este, inclusive, o entendimento administrativo do INSS.

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Menores de 21 anos - CLASSE I

➔ Atenção: até 2009, o artigo 17, III, do RPS, previa a manutenção de qualidade de dependente quando houvesse colação de grau de curso superior antes dos 21 anos, mesmo com a previsão de emancipação no CC02 para estes casos, ressalva que não mais é prevista genericamente no referido ato regulamentar.

(34)

Perda da qualidade de dependente antes dos 21 anos - CLASSE I

➔ RPS, Art. 17. A perda da qualidade de dependente ocorre: III - ao completar vinte e um anos de idade, para o filho, o irmão, o enteado ou o menor tutelado, ou nas seguintes hipóteses, se ocorridas anteriormente a essa idade:

◆ a) casamento;

◆ b) início do exercício de emprego público efetivo;

◆ c) constituição de estabelecimento civil ou comercial ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria; ou

◆ d) concessão de emancipação, pelos pais, ou por um deles na falta do outro, por meio de instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença judicial, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

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Maiores de 21 anos MAS que permanecem como dependentes - CLASSE I

➔ Atenção!

◆ Se a invalidez teve início antes dos 21 anos, a dependência permanece além dos anos enquanto durar a invalidez.

◆ Caso o dependente tenha se emancipado a invalidez deve NECESSARIAMENTE ter iniciado antes da emancipação!

● Entendimento da maioria das bancas, incluíndo CESPE.

➔ A Lei 12.470/2011, incluiu como dependente do segurado o filho que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente, situação em que manterá a sua qualidade mesmo após completar os 21 anos de idade.

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Maiores de 21 anos MAS que permanecem como dependentes - CLASSE I

➔ São absolutamente incapazes para prática dos atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos de idade.

➔ São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

◆ I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

◆ II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;

◆ III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;

◆ IV - os pródigos.

(37)

Maiores de 21 anos MAS que permanecem como dependentes - CLASSE I

➔ A Lei 12.470/2011 no entanto foi alterada pela lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa. com Deficiência), passando a ser dependente do segurado "o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave".

➔ Assim tivemos as seguintes alterações:

◆ 1. não se exige mais que a deficiência intelectual ou mental do filho gere incapacidade para a prática de atos da vida civil;

◆ 2. não se exige mais a sentença de interdição e

◆ 3. foi inserido o deficiente grave como dependente.

(38)

Maiores de 21 anos MAS que permanecem como dependentes - CLASSE I

➔ O regulamento deve definir critérios para enquadramento das situações de deficiência intelectual ou mental que ampliam a dependência do filho para além dos 21 anos, bem como para enquadramento do deficiente grave

◆ Obs. Inclusão na 8213/91 - Art. 110-A. No ato de requerimento de benefícios operacionalizados pelo INSS, não será exigida apresentação de termo de curatela de titular ou de beneficiário com deficiência, observados os procedimentos a serem estabelecidos em regulamento.

(39)

Enteado e o Menor Tutelado - CLASSE I

➔ 8213/91, art. 16, § 2º .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.

➔ RPS, art. 16, § 3º Equiparam-se a filho, na condição de dependente de que trata o inciso I do caput, exclusivamente o enteado e o menor tutelado, desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no § 3º do art. 22.

◆ Até 1996 o menor sob guarda também era considerado dependente, tendo sido excluído desse rol.

● Motivo – evitar fraudes

● Muitos avós colocavam os seus netos sob guarda apenas para instituir eventual pensão por morte previdenciária.

○ ATENÇÃO > RECENTE MUDANÇA DE ENTENDIMENTO NO STF

(40)

O menor sob guarda - CLASSE I

➔ A 8213/91 não diz nada a respeito – não há previsão do menor sob guarda como dependente.

➔ É o Estatuto da Criança e do Adolescente em seu artigo 33, §3°, que garante ao menor sob guarda a condição de dependente para todos os fins jurídicos, incluindo os previdenciários.

➔ A celeuma sobre a inclusão ou não do menor sob guarda como dependente do segurado para fins previdenciários AGUARDAVA posicionamento do STF

◆ O novo entendimento da corte é no sentido de que o menor sob guarda É DEPENDENTE DESDE QUE DEMONSTRE DEPENDÊNCIA ECONÔMICA.

◆ Tal entendimento se aplica para óbitos até 13.11.2019

◆ O STF não avaliou a constitucionalidade do artigo 23 da Emenda 103/19.

◆ O INSS vai continuar negando mas a justiça vai conceder essas pensões.

(41)

O menor sob guarda - CLASSE I

➔ Em todo caso o menor sob guarda não possui presunção absoluta de dependência sendo necessário que demonstre dependência econômica e tenha ocorrido a concessão da guarda jurídica.

◆ Dificilmente esse tema será cobrado na prova, pois se trata de jurisprudência que inova e não apenas esclarece um ponto obscuro.

(42)

Observações finais - CLASSE I

➔ Curatelado não é dependente - TRF da 3" Região (AC 719-556, de 27.03.2007).

➔ Maior de 21 que não se enquadre no inciso III, do art. 16 da 8213/91, deixa de ser dependente, AINDA QUE ESTEJA CURSANDO UNIVERSIDADE!

➔ Entendimento pacífico na doutrina e jurisprudência.

◆ Súmula 37 da TNU- A pensão por morte, devida ao filho até os 21 anos de idade, não se prorroga pela pendência do curso universitário.

◆ STJ - A pensão pela morte do pai será devida até o limite de vinte e um anos de idade, salvo se inválido, não se podendo estender até os 24 anos para os estudantes universitários, pois não há amparo legal para tanto. Recurso provido (REsp 639.487, de 11.10 .• 0o5) .

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Observações finais - CLASSE I

➔ Apenas reforçando o que já vimos, a Lei 13.146 de 7 de julho de 2015, (Estatuto da Pessoa com Deficiência) em vigor em 180 dias após a sua publicação (3 de janeiro de 2016), alterou o artigo 16, inciso I, da Lei 8.213/91, que passou a ter a seguinte redação:

◆ o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.

➔ Assim o filho do segurado com deficiência grave passou a integrar a classe preferencial, devendo o RPS definir o que é deficiência grave.

➔ Sendo excluída a necessidade de incapacidade civil da deficiência intelectual ou mental e consequente sentença de interdição.

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Dependentes – Classe II

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CLASSE II - Os pais do segurado

➔ Não são preferenciais

◆ 8213/91, art. 16, § 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes.

➔ Significa dizer que não pode haver nenhum dependente Classe I elegível para a pensão, para que façam jus ao benefício

➔ Dependência econômica NÃO é presumida

◆ 8213/91, art. 16, § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

(46)

Ajuda de custo para os pais do segurado

➔ Não basta a mera ajuda eventual ou irrelevante para o sustento dos país, sendo necessário que seja indispensável

➔ Para a TNU a dependência econômica dos genitores em relação aos filhos não necessita ser exclusiva, porém a contribuição financeira destes deve ser substancial o bastante para a subsistência do núcleo familiar, e devidamente comprovada, não sendo mero auxílio financeiro o suficiente para caracterizar tal dependência (processo 5044944-05.2014.4.04.710o, de 17/8!2016).

(47)

Exigência de início de prova material para comprovação de dependência econômica

➔ APENAS testemunhas não provam a relação de dependência, sendo necessário início de prova material, conforme o artigo 143, do RPS,

➔ RPS, Art. 143. A justificação administrativa ou judicial, para fins de comprovação de tempo de contribuição, dependência econômica, identidade e relação de parentesco, somente produzirá efeito quando for baseada em início de prova material contemporânea dos fatos e não serão admitidas as provas exclusivamente testemunhais.

◆ Início de prova material?

● Documentos que demonstrem o que está sendo alegado.

(48)

➔ Contudo, o artigo 55, §3°. da Lei 8.213/91, só exige início de prova material para a comprovação de tempo de serviço, e não de dependência econômica ou parentesco - até o advento da lei 13.846/19

➔ Nesse sentido, para o STJ, HAVIA o seguinte entendimento:

◆ "A Terceira Seção deste superior Tribunal, no âmbito da Quinta e da Sexta Turma, já consolidou entendimento no sentido de que não se exige início de prova material para comprovação da dependência econômica de mãe para com o filho, para fins de obtenção do benefício de pensão por morte"

(AGREsp 886,069, de 25.09.2008) .”

➔ Súmula 63- A comprovação de união estável para efeito de concessão de pensão por morte prescinde/não necessita de início de prova material.

Exigência de início de prova material para

comprovação de dependência econômica

(49)

➔ No entanto, a lei 13.846/19 passou a prever que

◆ 8213/91, Art. 16. § 5º As provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a 24 (vinte e quatro) meses anterior à data do óbito ou do recolhimento à prisão do segurado, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no regulamento.

● (Afasta a tarifação de prova – princípio do livre convencimento motivado do juiz)

Exigência de início de prova material para

comprovação de dependência econômica

(50)

➔ São necessários que dois requisitos sejam preenchidos simultaneamente para os pais terem direito a pensão ou auxílio reclusão:

◆ 1 - ausência de dependente de classe I (preferencial) elegível para a pensão

◆ 2 - prova de dependência econômica.

➔ CUIDADO – Avós não estão previstos em nenhuma das classes de dependentes;

Requisitos para comprovação de dependência

econômica

(51)

Dependentes – Classe III

(52)

CLASSE III - Os irmãos do segurado – a última classe

➔ Não são preferenciais

◆ 8213/91, art. 16, § 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes.

➔ Significa dizer que não pode haver nenhum dependente Classe I e II, elegível para a pensão, para que façam jus ao benefício

➔ Dependência econômica NÃO é presumida

◆ 8213/91, art. 16, § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

(53)

CLASSE III - Os irmãos do segurado – a última classe

➔ São necessários que dois requisitos sejam preenchidos simultaneamente para os pais terem direito a pensão ou auxílio reclusão:

◆ 1 - ausência de dependente de classe I e II (preferencial) elegíveis para a pensão

◆ 2 - prova de dependência econômica.

➔ CUIDADO – Avós não estão previstos em nenhuma das classes de dependentes;

➔ Em linhas gerais seguem as mesmas regras vistas para os pais

◆ Lembre-se ainda das alterações sofridas em decorrências das leis 13.135/15 e 13.146/15 para esta classe, como veremos a seguir.

(54)

DEPENDENTES CLASSE III (IRMÃO) X TEMPUS REGIT ACTUM:

Até 17/06/15

o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz,

assim declarado

judicialmente.

De 18/06/15 até 17/12/15

foi retirada a emancipação

como causa de

antecipação da maioridade previdenciária

o irmão, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

De 18/12/15 até 02/01/2016

foi inserido como dependente o irmão com deficiência grave, nos termos do regulamento o irmão, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência graveque o torne absoluta ou relativamente incapaz,

assim declarado

judicialmente.

De 03/01/2016 até 17/06/2017

a emancipação volta a ser causa de antecipação da maioridade previdenciária do irmão do segurado.

o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave que o torne absoluta ou relativamente incapaz,

assim declarado

judicialmente.

A partir de 18/06/2017 foi retirada a exigência de incapacidade civil do irmão com deficiência mensal ou intelectual,

e excluída a necessidade de interdição judicial.

o irmãonão emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.

(55)

Dependentes – Questões

(56)

Dependentes – Questões

01. (CESPE/PGM/Campo Grande/2019) Perde o direito à pensão por morte o pretenso beneficiário que, após o trânsito em julgado, tenha sido condenado pela prática de crime de que tenha dolosamente ou mesmo culposamente resultado a morte do segurado.

(57)

01. (CESPE/PGM/Campo Grande/2019) Perde o direito à pensão por morte o pretenso beneficiário que, após o trânsito em julgado, tenha sido condenado pela prática de crime de que tenha dolosamente ou mesmo culposamente resultado a morte do segurado.

FALSO

➔ 8213/91, Art. 16 § 7º Será excluído definitivamente da condição de dependente quem tiver sido condenado criminalmente por sentença com trânsito em julgado, como autor, coautor ou partícipe de homicídio doloso, ou de tentativa desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, ressalvados os absolutamente incapazes e os inimputáveis.

Dependentes – Questões

(58)

Dependentes – Questões

02. Juiz do Trabalho. 2008. As prestações, como gênero, compreendem benefícios e serviços.

(59)

Dependentes – Questões

02. Juiz do Trabalho. 2008. As prestações, como gênero, compreendem benefícios e serviços.

VERDADEIRO

➔ Espécies de prestações previdenciárias:

◆ I – Benefícios: obrigações de pagar quantia certa;

◆ II – Serviços: obrigações de fazer;

➔ São devidos aos segurados e/ou dependentes que preencham os requisitos legais para concessão da prestação.

◆ ATENÇÃO! Todo benefício é uma prestação previdenciária, mas nem toda prestação é um benefício.

◆ O mesmo vale para os serviços.

(60)

03. CESPE. 2011. No que se refere à concessão de benefícios previdenciários, a condição de dependente é autônoma em relação à de segurado, de forma que, tendo o falecido, na data do óbito, perdido a condição de segurado e não tendo cumprido os requisitos necessários para a aposentadoria, seus dependentes farão jus à pensão por morte, em valor proporcional ao tempo de contribuição do instituidor do benefício.

Dependentes – Questões

(61)

03. CESPE. 2011. No que se refere à concessão de benefícios previdenciários, a condição de dependente é autônoma em relação à de segurado, de forma que, tendo o falecido, na data do óbito, perdido a condição de segurado e não tendo cumprido os requisitos necessários para a aposentadoria, seus dependentes farão jus à pensão por morte, em valor proporcional ao tempo de contribuição do instituidor do benefício.

➔ Quando ocorre a inscrição do dependente?

◆ RPS, Art. 22. A inscrição do dependente do segurado será promovida quando do requerimento do benefício a que tiver direito

● ATENÇÃO: Em regra a relação do dependente do segurado com a Previdência Social decorre da relação jurídica entre o segurado e o RGPS, ou seja, a relação de dependente NÃO É AUTÔNOMA!

Dependentes – Questões

(62)

04. CESPE. 2007. Selma, segurada da previdência social na qualidade de empregada, é solteira, não tem filhos e seus pais já faleceram. Nessa situação, Selma poderá designar um menor impúbere, com quem tenha muita afinidade, para ser seu dependente, bastando, para isso, declarar, por escrito, sua intenção à agência da previdência social.

Dependentes – Questões

(63)

04. CESPE. 2007. Selma, segurada da previdência social na qualidade de empregada, é solteira, não tem filhos e seus pais já faleceram. Nessa situação, Selma poderá designar um menor impúbere, com quem tenha muita afinidade, para ser seu dependente, bastando, para isso, declarar, por escrito, sua intenção à agência da previdência social.

FALSO

Até 1995 existia a figura do menor designado, que era a pessoa menor de 21 anos indicada como dependente na falta de um dependente regular. Todavia não existe mais tal espécie de dependente do RGPS.

Dependentes – Questões

(64)

05. CESPE. 2007. Considere que Célia mantenha união estável com João, segurado da previdência social. Nessa situação, Célia é considerada, para fins previdenciários, dependente, sendo-lhe dispensada a comprovação da dependência econômica, mas exigida a comprovação da situação conjugal.

Dependentes – Questões

(65)

05. CESPE. 2007. Considere que Célia mantenha união estável com João, segurado da previdência social. Nessa situação, Célia é considerada, para fins previdenciários, dependente, sendo-lhe dispensada a comprovação da dependência econômica, mas exigida a comprovação da situação conjugal.

VERDADEIRO

➔ RPS, Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:

● I - o cônjuge, a companheira, o companheiro

○ § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada

Dependentes – Questões

(66)

06. CESPE. 2008. A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito a pensão previdenciária por alimento do ex-marido, desde que comprovada a necessidade econômica superveniente.

Dependentes – Questões

(67)

06. CESPE. 2008. A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito a pensão previdenciária por alimento do ex-marido, desde que comprovada a necessidade econômica superveniente.

VERDADEIRO

➔ Súmula 336, do STJ. "a mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica superveniente".

➔ A necessidade econômica neste caso deve ser aferida na data do óbito.

◆ A lei não fala nada a respeito, portanto, se cair na prova a banca quer saber o entendimento jurisprudencial.

➔ Entendimento válido para homens e mulheres, inclusive para casais homoafetivos apesar da redação da súmula.

Dependentes – Questões

(68)

07. CESPE. 2008. A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial não tem direito à pensão por morte do ex-marido, ainda que comprove a necessidade econômica superveniente

Dependentes – Questões

(69)

07. CESPE. 2008. A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial não tem direito à pensão por morte do ex-marido, ainda que comprove a necessidade econômica superveniente.

FALSO

➔ Súmula 336, do STJ. "a mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica superveniente".

➔ A necessidade econômica neste caso deve ser aferida na data do óbito.

◆ A lei não fala nada a respeito, portanto, se cair na prova a banca quer saber o entendimento jurisprudencial.

➔ Entendimento válido para homens e mulheres, inclusive para casais homoafetivos apesar da redação da súmula.

Dependentes – Questões

(70)

08. CESPE. 2007. A inscrição de companheira ou companheiro na qualidade de dependente pode ser feita inclusive se o segurado for casado

Dependentes – Questões

(71)

08. CESPE. 2007. A inscrição de companheira ou companheiro na qualidade de dependente pode ser feita inclusive se o segurado for casado

VERDADEIRO

➔ O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia pensão de alimentos concorrerá em igualdade de condições com os dependentes, contudo é preciso ter o pagamento de alimentos em decorrência do divórcio ou da separação judicial – Art. 76, §2°, 8213/91.

Dependentes – Questões

(72)

09. CESPE. 2015. No que concerne ao concubinato, relação desenvolvida paralelamente ao casamento sem a separação dos cônjuges, o STJ admite a condição de dependente do concubino.

Dependentes – Questões

(73)

09. CESPE. 2015. No que concerne ao concubinato, relação desenvolvida paralelamente ao casamento sem a separação dos cônjuges, o STJ admite a condição de dependente do concubino.

FALSO. O concubinato - A amante, o amante, não integra nenhuma classe de dependentes, NUNCA!

➔ A relação que se desenvolve paralelamente ao casamento sem a separação dos cônjuges, quer de fato, quer judicialmente, não gera dependência previdenciária.

◆ Para o STF "A titularidade da pensão decorrente do falecimento de servidor público pressupõe vínculo agasalhado pelo ordenamento jurídico, mostrando-se impróprio o implemento de divisão a beneficiar, em detrimento da família, a concubina"(STF, RE 590.779, de 10.02.2009), entendimento aplicável ao RGPS.

Dependentes – Questões

(74)

10. CESPE. 2009. A jurisprudência dos tribunais superiores pacificou-se no sentido da impossibilidade de cobertura previdenciáia para ligações homoafetivas, ou seja, não considera possível, em matéria previdenciária, que o conceito de companheiro, previsto na CF inclua dependente do mesmo sexo.

Dependentes – Questões

(75)

10. CESPE. 2009. A jurisprudência dos tribunais superiores pacificou-se no sentido da impossibilidade de cobertura previdenciáia para ligações homoafetivas, ou seja, não considera possível, em matéria previdenciária, que o conceito de companheiro, previsto na CF inclua dependente do mesmo sexo.

FALSO. Esse é um exemplo prático de um artigo que não sofreu modificação em seu texto legal, mas que está totalmente desatualizado!

➔ O INSS não adota a definição de união estável §3", do artigo 16, da Lei 8.213/91, pois foi tacitamente revogada pelo Código Civil de 2002.

➔ STJ: “Diante do § 3' do art. 16 da Lei n.8.213/91, verifica-se que o que o legislador pretendeu foi, em verdade, agilizar o conceito de entidade familiar, a partir do modelo da união estável, com vista ao direito previdenciário, sem exclusão, porém, da relação homoafetiva. (passagem do REsp 395-904. de 13- 12.2005).

Dependentes – Questões

(76)

11. CESPE. 2007. Albano, quando tinha 16 anos de idade, perdeu seu pai, segurado do (RGPS), e passou a receber a pensão por morte, benefício que cessou quando completou 21 anos. Depois, perdeu sua mãe. Atualmente, Albano trabalha no mercado informal, tem 23 anos de idade, está na faculdade, mas não promoveu sua inscrição na previdência social. Nessa situação, caso Albano venha a ser acometido por doença que o torne inválido e, portanto, incapaz para a atividade laboral, poderá requerer ao INSS a restauração da pensão que recebia, tendo em vista sua atual condição de invalidez.

Dependentes – Questões

(77)

11. CESPE. 2007. Albano, quando tinha 16 anos de idade, perdeu seu pai, segurado do (RGPS), e passou a receber a pensão por morte, benefício que cessou quando completou 21 anos. Depois, perdeu sua mãe. Atualmente, Albano trabalha no mercado informal, tem 23 anos de idade, está na faculdade, mas não promoveu sua inscrição na previdência social. Nessa situação, caso Albano venha a ser acometido por doença que o torne inválido e, portanto, incapaz para a atividade laboral, poderá requerer ao INSS a restauração da pensão que recebia, tendo em vista sua atual condição de invalidez.

FALSO.

➔ RPS, Art. 17. A perda da qualidade de dependente ocorre: III - ao completar vinte e um anos de idade.

Dependentes – Questões

(78)

12. CESPE. 2007. Cláudio, segurado da previdência social, morreu, e seu filho Sérgio, com 16 anos, passou a receber pensão por morte. Nessa situação, Sérgio terá direito ao recebimento da pensão somente até os 21 anos, improrrogável, independentemente de ainda estar cursando algum curso universitário.

Dependentes – Questões

(79)

12. CESPE. 2007. Cláudio, segurado da previdência social, morreu, e seu filho Sérgio, com 16 anos, passou a receber pensão por morte. Nessa situação, Sérgio terá direito ao recebimento da pensão somente até os 21 anos, improrrogável, independentemente de ainda estar cursando algum curso universitário.

VERDADEIRO

◆ Súmula 37 da TNU- A pensão por morte, devida ao filho até os 21 anos de idade, não se prorroga pela pendência do curso universitário.

Dependentes – Questões

(80)

13. CESPE. 2013. Não se requer prova de dependência econômica para que cônjuge, companheira, companheiro, filho não emancipado com menos de vinte e um anos de idade ou pais do segurado façam jus aos benefícios previdenciários na condição de seu dependente

Dependentes – Questões

(81)

13. CESPE. 2013. Não se requer prova de dependência econômica para que cônjuge, companheira, companheiro, filho não emancipado com menos de vinte e um anos de idade ou pais do segurado façam jus aos benefícios previdenciários na condição de seu dependente.

FALSA

8213/91, art. 16, § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

Dependentes – Questões

(82)

14. CESPE. 2018. A respeito do regime geral da previdência social (RGPS), julgue o item que se segue, considerando a jurisprudência dos tribunais superiores. Os genitores de segurado do RGPS serão seus dependentes independentemente de comprovação da dependência econômica.

Dependentes – Questões

(83)

14. CESPE. 2018. A respeito do regime geral da previdência social (RGPS), julgue o item que se segue, considerando a jurisprudência dos tribunais superiores. Os genitores de segurado do RGPS serão seus dependentes independentemente de comprovação da dependência econômica.

FALSA

8213/91, art. 16, § 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

Dependentes – Questões

(84)

15. FCC. 2020. No que tange aos beneficiários, enquanto dependentes do segurado do Regime Geral de Previdência Social, considere:

I. São beneficiários dependentes, entre outros, o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.

II. A existência de dependente de qualquer das classe previstas em lei não exclui do direito às prestações os das classes seguinte.

III. O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado, independentemente de comprovação de dependência econômica.

IV. IV. As provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a 24 meses anterior à data do óbito ou do recolhimento à prisão do segurado, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no regulamento.

Dependentes – Questões

(85)

15. FCC. 2020.

Está correto o que se afirma APENAS EM A) III e IV.

B) I, II e IV C) I e IV D) II e III E) I, II e III Gabarito: Letra C

Dependentes – Questões

(86)

15. FCC. 2020. No que tange aos beneficiários, enquanto dependentes do segurado do Regime Geral de Previdência Social, considere:

I. São beneficiários dependentes, entre outros, o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.

II. A existência de dependente de qualquer das classe previstas em lei não exclui do direito às prestações os das classes seguinte.

III. O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado, independentemente de comprovação de dependência econômica.

IV. IV. As provas de união estável e de dependência econômica exigem início de prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a 24 meses anterior à data do óbito ou do recolhimento à prisão do segurado***, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no regulamento.

Dependentes – Questões

(87)

16. Cespe. 2013. O tempo de serviço rural anterior à vigência da Lei 8.213/1991 não será considerado para efeito de carência , mas poderá ser computado como tempo de contribuição, para efeitos de aposentadoria, mediante o recolhimento das respectivas contribuições.

Dependentes – Questões

(88)

16. Cespe. 2013. O tempo de serviço rural anterior à vigência da Lei 8.213/1991 não será considerado para efeito de carência, mas poderá ser computado como tempo de contribuição, para efeitos de aposentadoria, mediante o recolhimento das respectivas contribuições.

VERDADEIRO

➔ Os E o trabalhador rural precisa indenizar períodos anteriores a 1991?

◆ Depende.

Não, DESDE QUE NÃO HAJA CONTAGEM RECÍPROCA PARA RPPS!

◆ 8213/91, § 2º O tempo de serviço do segurado trabalhador rural, anterior à data de início de vigência desta Lei, será computado independentemente do recolhimento das contribuições a ele correspondentes,exceto para efeito de carência, conforme dispuser o Regulamento.

◆ Entendimento que segue a TNU

Sim! Quando desejar fazer contagem recíproca (CTC)

◆ RPS, art. 123, parágrafo único, c/c 127, V.

Dependentes – Questões

(89)

17. Cespe 2010. No regime geral de previdência social, é permitido o cômputo do tempo de serviço rural exercido anteriormente à edição da Lei 8.213/1991, inclusive para efeito de carência.

Dependentes – Questões

(90)

17. Cespe 2010. No regime geral de previdência social, é permitido o cômputo do tempo de serviço rural exercido anteriormente à edição da Lei 8.213/1991, inclusive para efeito de carência.

Dependentes – Questões

(91)

01.F

02. V

03. F

04. F

05. V

06. V

07. F

08. V

09. F

10. F

11. F

12. V

13. F

14. F

15. letra C

Dependentes – Questões - Gabarito

(92)

➔ Tempo de serviço e tempo de contribuição

Na próxima aula

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