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Cursos de Treinadores UEFA C / I e UEFA B /II. Associação de Futebol de Aveiro

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Academic year: 2022

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Cursos de Treinadores UEFA “C” / I e UEFA “B” /II Associação de Futebol de Aveiro

Regulamento dos Cursos de Treinadores Futebol

(sustentadas na regulamentação do IPDJ, FPF e UEFA)

Nota Introdutória

A formação dos treinadores e treinadoras constitui um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento desportivo. Consciente desta necessidade a Associação de Futebol de Aveiro através do seu centro de formação e investigação, AFA 2024, definiu a formação dos treinadores como uma das áreas prioritárias do seu trabalho. No seguimento desta premissa a coordenação dos cursos de treinadores da AFA, apresenta este documento elucidativo sobre os procedimentos da formação geral e específica e as linhas gerais dos regulamentos dos estágios.

Informamos ainda, que este documento foi transcrito com base nos regulamentos instituídos presentemente pela UEFA, IPDJ e FPF, no qual passamos a mencionar: a) Regulamento do Curso de Treinadores de Futebol UEFA ‘C’; b) Regulamento do Curso de Treinadores de Futebol UEFA ‘B’; c) Regulamento do Curso de Treinadores de Futsal UEFA ‘C’; d) Regulamento do Curso de Treinadores de Futsal UEFA ‘B’; e) Regulamento de Estágios do Curso de Treinadores de Futebol UEFA ‘C’ e ‘B’; f) Regulamento de Estágios do Curso de Treinadores de Futsal UEFA

‘C’ e ‘B’; g) Regulamento de Organização dos Cursos de Treinadores de Desporto.

As leituras destes regulamentos podem ser consultadas nos Websites da FPF e do Instituto Português do Desporto e Juventude, “Programa Nacional de Formação de Treinadores”.

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Capítulo I – Operacionalização dos Estágios

1. Regulamento de Estágios

1.1. Disposições Gerais: Princípios orientadores

A principal finalidade do Estágio é o desenvolvimento supervisionado, em contexto real de treino, de práticas profissionais relevantes para o perfil de desempenho associado ao Curso de Treinadores frequentado pelo formando (obrigatoriedade do Estágio ser efetuado nestas condições), visando a consolidação de competências técnicas, relacionais e organizacionais necessárias a esse perfil, em parte adquiridas durante a componente curricular do curso. O Estágio decorre em clubes desportivos reconhecidos pela Entidade Formadora, adiante designados por Entidades de Acolhimento, na qual se desenvolvam atividades desportivas compatíveis e adequadas ao perfil de desempenho visado pelo curso de treinadores frequentado pelo Treinador Estagiário.

Os Estágios decorrem após a conclusão com aproveitamento da componente curricular (geral e específica), para que o Treinador Estagiário detenha já um domínio relevante das competências visadas. Os Estágios preveem o desenvolvimento de atividades compatíveis e adequadas ao perfil de desempenho esperado à saída do Curso de Treinadores frequentado pelo Treinador Estagiário, atividades essas devidamente calendarizadas, ajustadas à duração do Estágio em questão (PIE) e realizadas sob a supervisão de um Tutor. As atividades e tarefas no âmbito dos Estágios de Grau I e II são definidas pelas partes envolvidas nos Estágios e validadas pela Entidade Formadora, respeitando as orientações expressas neste regulamento. As atividades referidas estão agrupadas nas seguintes áreas:

Alínea A - Condução de sessões de treino. Corresponde à componente fundamental do Estágio, devendo estar-lhe associada uma parcela significativa do volume de trabalho a realizar.

Alínea B - Orientação dos praticantes em competição (se aplicável).

Alínea C. Trabalho individual a efetuar pelo Treinador Estagiário, em que consideramos as seguintes tarefas:

i) Preparação das sessões de treino (e da competição, se aplicável);

ii) Avaliação e reflexão pedagógica sobre a forma como as unidades de treino e competição (quando aplicável) decorreram, sobre o grau de sucesso das medidas e propostas de trabalho aplicadas e sobre os efeitos provocados nos praticantes;

iii) Preparação e atualização diária do Dossiê de Treinador, elemento essencial de apreciação do trabalho desenvolvido pelo Treinador Estagiário;

iv) Realização e preparação das tarefas necessárias à avaliação do Estágio, em particular as que venham a integrar o relatório do Estágio.

Alínea D - Formas de relacionamento com o Tutor (reuniões e/ou outras formas de comunicação).

Alínea E - Outras tarefas relacionadas com o exercício da função de Treinador, entre as quais se consideram as reuniões com os pais dos praticantes, as reuniões com a estrutura técnica e com a estrutura dirigente do clube ou do departamento, participação em iniciativas de formação, etc.

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3 1. 2. Duração dos estágios

O Programa Nacional de Formação de Treinadores obriga à organização de uma componente de formação prática, a desenvolver em contexto real de treino, sob a forma de Estágio supervisionado. Estes têm uma duração mínima de 6 meses, podendo prolongarem-se por uma época desportiva.

2. Planeamento e Operacionalização

São objetivos gerais dos Estágios: Desenvolver trabalho, em contexto real de treino, sob supervisão, visando a consolidação de competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para o perfil de desempenho à saída do Curso de Treinadores, adquiridas na parte curricular do curso; Criação de hábitos de reflexão crítica sobre as situações reais de treino e competição vividas com os praticantes desportivos, utilizando esta sua prática como meio e oportunidade de formação; Proporcionar uma experiência prática de relacionamento profissional com Treinadores mais experientes; Participar na vida de um clube desportivo, ou de outra organização em que o Estágio decorra, envolvendo o relacionamento com os diferentes membros de uma comunidade desportiva; Integrar o Treinador Estagiário no sistema desportivo, ao nível local, regional e nacional; Desenvolver a necessidade de uma constante atualização nos domínios do conhecimento científico e pedagógico.

A organização do Estágio compete à Entidade Formadora, responsável pelos cursos de treinadores, que assegurará a sua programação em função do conjunto de regras mínimas aqui definidas, dos condicionalismos de cada situação e em estreita articulação com a Entidade de Acolhimento e o Treinador Estagiário. O acompanhamento técnico-pedagógico, bem como a avaliação do Treinador Estagiário, durante o estágio será assegurado pelos seguintes elementos (Organograma 1): Coordenador de Estágio, designado pela Entidade Formadora, e que será responsável pelo acompanhamento dos Treinadores Estagiários, em estreita articulação com o Tutores de Estágio; Tutor de Estágio, sugerido pela Entidade de Acolhimento, escolhido pelo Treinador Estagiário, ou designado pela Entidade Formadora que, enquanto Treinador com qualificação grau II ou superior, será responsável pela tutoria do Treinador Estagiário. No mesmo período, cada Tutor apenas poderá acompanhar um máximo de 5 Treinadores Estagiários.

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Organograma 1 – Equipa Técnico-pedagógica

2.1. Entidade Formadora

Entidade Formadora é a entidade (pública ou privada) reconhecida pelo IPDJ, IP, como reunindo condições para organizar formação no âmbito do PNFT, nomeadamente, cursos de treinadores.

Sem prejuízo do reconhecimento, a Federação Portuguesa de Futebol é uma entidade formadora reconhecida pela pelo IPDJ, IP, que delegando as suas competências na Associação de Futebol Aveiro – entidade administradora - serão responsáveis pela organização e a orientação geral dos Estágios e pela criação de condições adequadas ao seu regular desenvolvimento.

2.2. Coordenador de Estágios

O coordenador de Estágio é o elemento indicado pela AFA, responsável pela coordenação das atividades que vão ser realizadas na unidade de formação Estágio. Ele deverá possuir conhecimentos das premissas, objetivos e orgânica do PNFT e dos cursos de treinadores da modalidade desportiva em causa; experiência na coordenação e orientação de estágios e/ou no ensino e desenvolvimento de programas pedagógicos no âmbito da formação de treinadores. Ao Coordenador de Estágio compete assegurar, em articulação com os Tutores, o acompanhamento técnico pedagógico da realização dos Estágios e atribuição da classificação final desta unidade de formação.

É da sua responsabilidade validar o Plano Individual de Estágio (PIE) e acompanhar a sua execução, acompanhar os principais intervenientes do Estágio, garantindo a existência de 3 momentos (mínimo obrigatório) de contacto formal com o Treinador Estagiário e o Tutor: Antes do início do Estágio; Momento de Avaliação intermédia (definido no PIE); Momento de Avaliação

Entidade Formadora FPF

Entidade Administradora AFA

Entidade de acolhimento Tutor Treinador-estagiário

Coordenador de estágio

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Final e conclusão do Estágio. Atribuir a classificação final do Estágio, na sequência do trabalho de avaliação efetuado com os Tutores; cumprir outras responsabilidades que lhe forem cometidas pela Entidade Formadora no garante da qualidade e bom funcionamento dos Estágios.

2.3. Entidade de Acolhimento

Entidade de Acolhimento é o clube ou associação filiada em Associação e/ou Federação organizadora de provas oficiais de Futebol ou Futsal, que reúne condições para a realização de Estágios no quadro de um curso de treinadores, conforme se descreve no ponto 5 do presente capítulo, e que se disponibiliza para receber um ou mais Treinadores Estagiários para o cumprimento desta unidade de formação.

2.4. A tutoria

A tutoria é um elemento essencial ao desenvolvimento dos Estágios dos cursos de treinadores e é entendida neste âmbito como uma metodologia de ensino aprendizagem de orientação e apoio ao desenvolvimento pessoal e profissional do Treinador Estagiário na sua etapa final de formação, que deve assumir uma forma interativa, sistemática e significativa e ter como objetivo o elevar a qualidade do processo formativo através de uma atenção personalizada aos problemas que influem no desempenho do Treinador Estagiário, mas também o desenvolvimento de valores, atitudes e hábitos que contribuam para a integridade da sua formação pessoal, social e humana.

2.4.1. O perfil do Tutor

A AFA, disponibiliza uma listagem de Tutores validados e homologados pela coordenação com disponibilidade para o exercício da função, portadores, no mínimo, TPTD de Grau II / diploma UEFA, possuidores de conhecimentos na área pedagógica, metodológica e didática em consonância com o desempenho da função de Tutor, com um percurso profissional como treinador, e com uma postura ética e deontológica exemplar.

2.4.2. São responsabilidades e obrigações específicas do Tutor:

Elaborar, em conjunto com o Coordenador de Estágio e o Treinador-Estagiário, o Plano Individual de Estágio (PIE); Acompanhar, supervisionar e orientar a evolução do Treinador-Estagiário e a execução do PIE; Apoiar a preparação dos planos de época e das sessões de treino a ministrar pelo Treinador-Estagiário; Apoiar o Treinador-Estagiário no levantamento das questões a analisar e no estabelecimento de metodologias a seguir; Organizar a observação e recolher informação das situações treino e de competição (quando se aplica) para análise nas sessões de tutoria; Estimular o desenvolvimento da capacidade de raciocínio crítico e de reflexão sobre a prática por parte do Treinador-Estagiário; Apoiar o Treinador-Estagiário na elaboração e desenvolvimento do Caderno de Treinador e do Relatório de Estágio; Avaliar o Estágio e propor ao Coordenador de Estágio a respetiva classificação.

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2.4.3. São responsabilidades e obrigações do Treinador-Estagiário:

Elaborar, em conjunto com o Coordenador de Estágio e o seu Tutor, o PIE; Cumprir o programa de trabalho previsto no PIE; Participar nas reuniões de acompanhamento e avaliação do Estágio;

Receber e cumprir as orientações do Coordenador de Estágio e do seu Tutor, no âmbito do programa de trabalho previsto, respeitando os seus aconselhamentos; Recolher e organizar informação detalhada sobre o seu desempenho, elaborando o Caderno de Treinador; Elaborar o Relatório de Estágio de acordo com a orientação estabelecida pela Entidade Formadora; Seguir as normas de discrição e reserva no acompanhamento das atividades de preparação desportiva e na tratamento e utilização dos dados/informações que lhe forem facultadas.

2.4.4. Estágios no Estrangeiro

É permitida a realização de estágios em equipas estrangeiras desde que estejam assegurados os pressupostos regulamentares e normativos, nomeadamente desde que o Treinador-Estagiário comprove a existência de tutor habilitado, no mínimo, com curso UEFA “B” ou superior, e apresente a documentação pela entidade formadora/administradora no momento da inscrição, que comprove o descrito no ponto 5 do presente capítulo.

3. Condições específicas de realização dos Estágios

Caraterização do contexto de intervenção Os Estágios terão de ser realizados no enquadramento e condução de praticantes nas seguintes Etapas de Desenvolvimento ou Escalões Etários.

3.1. Estágios de UEFA C – Futebol

O estágio será unicamente realizado em equipas de Futebol com número de jogadores inferior a 11, nomeadamente com jogadores dos diferentes escalões masculinos e femininos até Sub-13, inclusive, ou de escalões femininos até Sub-19, inclusive, das competições das associações distritais/regionais, respeitando um período mínimo de 6 meses de estágio, 48 horas de sessões de treino com praticantes Sub-7 e Sub-9 e de 72 horas com praticantes Sub-11, Sub-13 e femininos Sub-19, 15 jogos em todos os escalões masculinos e femininos de Sub-7, Sub-9, Sub- 11 e Sub13 e de 10 jogos para os escalões femininos até Sub-19, inclusive e ainda num contexto de especificidade ao nível da intervenção e enquadramento de treino específico de Guarda- redes em qualquer escalão do campeonato distrital, nacional e profissional, desde que a sua intervenção num contexto de equipa técnica não seja exclusiva a função de treinador de Guarda- redes (GR).

3.2. Estágios de UEFA B – Futebol

O estágio será unicamente realizado em competições distritais/regionais e nacionais com equipas masculinas de Futebol de 11 superiores a Sub-13 – até ao Campeonato de Portugal inclusive – e ainda com equipas femininas de Futebol de 11 superiores a Sub-13. O treinador- estagiário terá que respeita um período dos 6 meses de estágio, cumprindo um número mínimo de, 108 horas de sessões de treino com equipas dos Campeonatos Associativos superiores a

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Sub-13, dos Campeonatos Nacionais masculinos Sub-15 e da II Divisão Sub-19 e dos Campeonatos Nacionais Femininos, e de 144 horas com equipas dos Campeonatos Nacionais Sub-17 e I Divisão Sub-19 e de seniores Não-Profissionais. O treinador-estagiário terá que cumprir no período dos 6 meses de estágio, o seguinte número mínimo de jogos: i. competições distritais/regionais Sub-15, Sub-17 e Sub-19 – 15 jogos ii. competições nacionais Sub-15 e Sub- 17 – 15 jogos iii. competições seniores distritais/regionais e nacionais não profissionais – 18 jogos, e ainda num contexto de especificidade ao nível da intervenção e enquadramento de treino específico de Guarda-redes em qualquer escalão do campeonato distrital, nacional e profissional, desde que a sua intervenção num contexto de equipa técnica não seja exclusiva a função de treinador de Guarda-redes (GR).

4. Avaliação dos estágios

A avaliação dos Estágios é contínua e formativa, apoiada numa apreciação sistemática das atividades desenvolvidas durante o período de Estágio e constantes do Plano Individual de Estágio (PIE), permitindo, se necessário, um reajustamento do mesmo. A avaliação dos Estágios tem por base: i) A avaliação do desempenho do Treinador Estagiário no exercício concreto da função – treino e competição (caso se aplique), ao longo do Estágio; ii) A avaliação do Relatório de Estágio; iii) A avaliação do Dossiê de Treinador.

4.1. Critérios e Atividades de avaliação obrigatórias: Estágios de Grau I

O estagiário, cujo estágio será avaliado por um Coordenador, deverá: i) assegurar a participação na condução de um mínimo de 90% das sessões de treinos previstas para a época desportiva, sempre cumprindo o número mínimo de horas obrigatórias; ii) assegurar a participação na condução de um mínimo de 90% dos jogos previstos para a época desportiva; iii) fornecer ao tutor, sob qualquer forma de comunicação, até ao dia de início de cada microciclo, as fichas de programação de cada unidade de treino deste ciclo; iv) ter disponíveis para consulta pelo tutor, no máximo ao fim de cada ciclo de ensino/aprendizagem considerado, os registos avaliativos sobre o decurso das sessões de treino e dos jogos, sobre os meios utilizados para a sua consecução, sobre os efeitos dos exercícios de treino e dos jogos nos jogadores, o desempenho destes nas competições e bem assim as atas das reuniões previstas neste regulamento; v) disponibilizar ao tutor, a qualquer momento, o Dossiê de Treinador devidamente atualizado; vi) entregar o Dossiê de Treinador e o Relatório de Estágio; vii) nota de desempenho do tutor.

4.2. Critérios e Atividades de avaliação obrigatórias: Estágios de Grau II

O estagiário, cujo estágio será avaliado por um Coordenador possuidor, no mínimo, do Grau II de formação, deverá: i) Assegurar a participação na condução de um mínimo de 90% das sessões de treinos previstas para a época desportiva, sempre cumprindo o número mínimo de horas obrigatórias; ii) Assegurar a participação na condução de um mínimo de 90% dos jogos previstos para a época desportiva; iii) Fornecer ao tutor, sob qualquer forma de comunicação, até ao dia de início de cada microciclo, as fichas de programação de cada unidade de treino

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deste ciclo; iv) Ter disponível para consulta pelo tutor, no máximo ao fim de cada ciclo de ensino/aprendizagem considerado, os registos avaliativos sobre o decurso das sessões de treino e dos jogos, sobre os meios utilizados para a sua consecução, sobre os efeitos dos exercícios de treino e dos jogos nos jogadores, o desempenho destes nas competições e bem assim as atas das reuniões previstas neste regulamento; v) Disponibilizar ao tutor, a qualquer momento, o Dossiê de Treinador devidamente atualizado; vi) O Dossiê de Treinador e o Relatório de Estágio; vii) nota de desempenho do tutor.

4.3. Atividades obrigatórias: Estágios de Grau I “Uefa C” e II “Uefa B”

Elaboração do Plano Individual de Estágio (PIE), Relatório Intercalar, Relatório de Estágio;

Dossiê de Treino; Participação em treinos, jogos e em outras tarefas de âmbito técnico determinadas pelo Tutor e convenientes para o bom desenvolvimento do estágio; Realização das reuniões determinadas neste regulamento e elaboração das respetivas notas sumárias.

a) O Plano Individual de Estágio

O início formal do estágio acontecerá no ato de inscrição para a componente, devendo os formandos remeterem até ao dia 30 de novembro o Plano Individual de Estágio para CLOUD específica. No plano deverá constar os objetivos específicos definidos para o Estágio, necessariamente respeitando os objetivos gerais inicialmente estabelecidos; os conteúdos a abordar; a programação das atividades; os intervenientes na realização do Estágio; o período ou períodos em que o Estágio se realiza, fixando as datas de início e fim do Estágio; o local ou locais de realização das atividades.

Nota importante

O Plano Individual de Estágio pode ser revisto durante a sua realização, fruto da apreciação que for feita à sua execução, tanto pelos Treinadores Estagiários como pelos Tutores. O Plano Individual de Estágio inclui, na sua estrutura, os elementos essenciais da realização do Estágio, pelo que a sua execução será um elemento determinante para que o Estágio seja considerado válido. Neste sentido, o PIE terá de ser concretizado, em termos de objetivos e atividades, numa taxa mínima de 80% para que o Estágio possa ser considerado válido.

b) Relatório Intercalar

Remeter para CLOUD específica, até 31 janeiro, um Relatório Intercalar no máximo de quatro páginas sem gráficos, tipo Tahoma, corpo 11, texto justificado a 1,5 espaços entre linhas, com margens superior/inferior de 2,5 cm e esquerda/direita de 3 cm, subscrito também pelo Tutor onde constará uma nota introdutória, a análise da situação (diagnóstico), a organização do processo de treino, a aplicação do programa e por último a avaliação e controlo dos objetivos.

Refere-se ainda, que o relatório intercalar é condicionante da continuação do Estágio e no momento da entrega do Relatório Intercalar o Treinador-Estagiário remeterá uma declaração oficial do Clube em que está a realizar o estágio nessa Entidade de Acolhimento, reportando o

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número de treinos em que o mesmo participou e o número de presenças do Treinador-Estagiário nos jogos da equipa.

c) Dossiê de treinador

O dossiê do treinador será avaliado, posteriormente e no final do estágio, pelo coordenador de Estágio da AFA, o qual terá em atenção os seguintes critérios: a) Clareza do relato; b) Coerência do conteúdo do Caderno – medida tendo em atenção o modelo de jogo preconizado e o padrão semanal das unidades de treino prescritas; c) Qualidade do relato.

O treinador desenvolve, junto da equipa de que é tecnicamente responsável, um processo metodológico integral, regular e sistemático, aferido no contexto de jogo, de aquisição aperfeiçoamento e consolidação de conhecimentos por parte dos jogadores. O Dossiê do Treinador será unicamente avaliado pela Coordenador de Estágio da AFA, devendo ser formatado do tipo Tahoma, corpo 11, texto justificado a 1,5 espaços entre linhas, com margens superior/inferior de 2,5 cm e esquerda/direita de 3 cm e deverá refletir, tão pormenorizadamente quanto possível, as incidências do trabalho realizado de modo a permitir uma avaliação sustentada desse percurso. Assim, deve ser organizado segundo cinco áreas, com as adaptações inerentes aos escalões etários iniciais e às respetivas etapas de desenvolvimento dos jogadores: 1) Aspetos gerais: A instituição, a equipa, mapa de atividades, objetivos de ordem educativa e formativa, objetivos de rendimento desportivo, Objetivos de ordem classificativa, e Manual de Acolhimento e de Boas Práticas no âmbito do processo de Certificação; 2) Modelo de jogo: Formação da equipa (recrutamento dos jogadores e perfil de competências do jogador em cada função), personalidade da equipa (comportamentos técnico- táticos gerias e específicos ofensivos e defensivos), sistemas táticos com e sem posse de bola (princípios e subprincípios ofensivos e defensivos), métodos de jogo ofensivo e defensivo e missões táticas ofensivas e defensivas para a cada função (posições dos atletas) e esquemas táticos ofensivos e defensivos. 3) Processo de treino: Periodização do treino (modelo de periodização, Fases do planeamento do treino - macrociclo, microciclos, padrão semanal das sessões de treino, frequência total dos treinos, lesões e disciplina. 4) Processo competitivo:

Calendário competitivo, calendário e classificação (caso exista), atividade/competição oficial, golos marcados e sofridos, volume competitivo (jogos de treino e competitivos), disciplina, evolução dos resultados, evolução da tabela classificativa (caso exista), análise da atividade/competição oficial e análise individual competitiva; 5) Controlo/Avaliação do treino:

Controlo periódico do treino (controlo corrente, controlo por etapa) e diagnóstico do rendimento como elemento do controlo do treino (processo de observação: uma observação da própria equipa e uma das equipas adversárias e caracterização individual dos condutores do jogo das equipas adversárias).

Devendo ser enviado diretamente para a CLOUD específica para o efeito até dia 31 de maio.

Terminando este prazo, a coordenação permitirá com uma penalização de 2 valores numa escala de o a 20 valores, que seja enviado até ao dia 15 de junho para a CLOUD específica.

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10 d) Relatório de estágio

O Relatório de Estágio Grau I e II, será unicamente avaliado pela Coordenador de Estágio da AFA, devendo constar entre 10 a 15 páginas, e ser formatado do tipo Tahoma, corpo 11, texto justificado a 1,5 espaços entre linhas, com margens superior/inferior de 2,5 cm e esquerda/direita de 3 cm, cuja elaboração deve reportar o seguinte: Dedicatória; 1. Nota introdutória; 2. Situação inicial: i. Caracterização do Clube e do seu contexto - História, missão, visão e valores (expressos, subentendidos ou inferidos); ii. Caracterização da equipa e do seu contexto interno e externo; 3. Descrição e análise crítica do processo relativamente às atividades realizadas, bem como às instalações e aos materiais didáticos disponibilizados, aos recursos humanos disponíveis, à circulação de informação dentro do Clube e aos procedimentos de funcionamento do mesmo; 4. Conclusões sobre o cumprimento dos objetivos definidos; 5. Agradecimentos.

Devendo ser enviado diretamente para a CLOUD específica para o efeito até dia 31 de maio.

Terminando este prazo, a coordenação permitirá com uma penalização de 2 valores numa escala de o a 20 valores, que seja enviado até ao dia 15 de junho para a CLOUD específica.

5. Classificação Final dos estágios

A classificação final dos Estágios traduz-se na atribuição de uma classificação final de 0 a 20 valores, arredondada às décimas. Esta classificação resulta da avaliação efetuada aos 3 elementos de avaliação a seguir indicados de acordo com o peso relativo definido para cada um.

Elementos de avaliação

1. Desempenho no exercício concreto da função 60%

2. Dossiê de treinador 30%

3. Relatório de estágio 10%

Quadro 12 - UEFA “C” “B” – Grau I e II

A classificação final do Estágio

Classificação = [(Desempenho x 6) + (Caderno x 3) + (Relatório x 1)] / 10

Os resultados desta apreciação são formalizados numa nota final para cada um dos três elementos, atribuídas em valores (escala 0 a 20), que se traduz numa nota de Estágio (com arredondamento à unidade), conduz a uma classificação final de Estágio de APTO. Cabe ao Tutor apresentar por escrito ao Coordenador de Estágio uma proposta fundamentada desta avaliação, cabendo depois a este, analisando em conjunto com o Tutor os dados da avaliação, definir a classificação do Estágio.

5.1. Desempenho no exercício concreto da função

A avaliação do desempenho no exercício concreto da função de Estágio Grau I e II, será unicamente avaliado pelo tutor de Estágio, devendo constar unicamente por duas páginas e ser formatado do tipo Tahoma, corpo 11, texto justificado a 1,5 espaços entre linhas, com margens

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superior/inferior de 2,5 cm e esquerda/direita de 3 cm, cuja elaboração deve reportar o seguinte:

1. nota introdutória; 2. cumprimento dos objetivos propostos no plano individual de estágio (PIE); 3. competências técnicas, rigor e habilidade demonstrada para a função ao longo do processo, em todas as áreas da formação geral e específica, e ao nível dos conhecimentos do planeamento; participação ativa nas atividades propostas a nível da pontualidade, se revelava segurança na transmissão sistematizada dos conteúdos treino, mantendo os atletas empenhados, motivados e envolvidos no processo ensino-aprendizagem e se ultrapassou facilmente os aspetos de organização didático-metodológica, sendo capaz de dar resposta a vários aspetos ao mesmo tempo e autonomamente conseguindo transformar o que parece ser complexo em tarefas simples; 4. capacidade de iniciativa e autonomia individual, mantendo com os pares uma atitude colaborativa e catalisadora de sinergias; 5. relacionamento interpessoal, se conseguiu criar proximidade com os atletas de forma contextualizada, consistente e integradora respeitando o primado da ética, distinguindo o “bem” do “mal”, tendo mantido uma conduta adequada dentro e fora da instituição e uma atitude colaborativa com os pares e com outros atores sociais e educativos, revelando um entendimento integrador e inovador do papel de treinador-estagiário como gestor de relações humanas; 6. Utilização de uma linguagem clara, segura e adequada à terminologia específica com base em pressupostos pedagógicos, didáticos e científicos; 7. Cumprimento das normas de segurança em contexto de treino.

Devendo ser enviado diretamente para a CLOUD específica para o efeito até dia 31 de maio.

Terminando este prazo, a coordenação permitirá com uma penalização de 2 valores numa escala de o a 20 valores, que seja enviado até ao dia 15 de junho para a CLOUD específica.

6. Sanções disciplinares

Aos treinadores estagiários, que for aplicado uma sanção disciplinar pelo conselho disciplinar superior a 30 dias, o seu estágio irá ser considerado anulado por incumprimento das diretrizes emanadas pela formação de treinadores da União Europeia, em que considera numa das suas propostas pela ENSSEE (ECC) e AEHESIS, que “o objetivo da formação de treinadores deve ser: desenvolver treinadores efetivos e éticos, sustentados por conteúdos teóricos apropriados constitui um princípio central na formação de treinadores. o treinador deve ser formado em áreas práticas e teóricas (científicas) estreitamente ligadas à sua atividade quotidiana. um código de ética e conduta robusto deve estar subjacente ao exercício da profissão, por forma a proteger os direitos, segurança e bem-estar dos praticantes”, e pelo incumprimento do decreto Lei n.º 40/2012 de 28 de agosto, que estabelece o regime de acesso e exercício da atividade de treinador de desporto, referindo que os objetivos do Artigo 2.º é consubstanciado pela “promoção da ética desportiva e do desenvolvimento do espírito desportivo”.

7. Disposições finais

Os formandos aprovados têm direito à emissão de: a) Certificado de Qualificações por componente de formação geral ou específica, no final de cada uma destas; b) Diploma de

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Qualificações, após a conclusão das três componentes do curso; c) Diploma “UEFA C” ou “UEFA

“B” de Futebol, no âmbito da Convenção de Treinadores da UEFA, após a conclusão das três componentes do curso.

No caso de interrupção ou desistência após a componente geral, o formando poderá concluir o seu curso no prazo de 4 anos a contar do início da formação.

9. Casos Omissos

Os casos omissos, serão resolvidos de acordo com o estabelecido na regulamentação da FPF / IPDJ.IP. e pela Direção do curso.

Referências

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