• Nenhum resultado encontrado

HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA. Prof. Dr. Jorge de Freitas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA. Prof. Dr. Jorge de Freitas"

Copied!
30
0
0

Texto

(1)

HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA

Prof. Dr. Jorge de Freitas

(2)

UNIDADE 1: A IDADE MODERNA:

ILUMINISMO E RACIONALIZAÇÃO

1.1 1.1 O ILUMINISMO:

INTRODUÇÃO AO SUJEITO MODERNO

• Racionalização do mundo.

• Desencantamento e dominação da natureza.

• Antropocentrismo.

Homem Vitruviano -Leonardo da Vinci (1590)

(3)

Causas para a modernidade

• Reforma

Protestante (séc.

XVI)

• Revolução

Francesa (séc. XVIII)

• Iluminismo e

Pensamento

científico

(4)

REVOLUÇÕES DO CONHECIMENTO: O MÉTODO E A RACIONALIZAÇÃO DO MUNDO

• O método e o conhecimento

científico.

• O progresso da técnica e da ciência.

• Ampla valorização

do conhecimento

racional.

(5)

Galileu Galilei

• Racionalidade e modelos experimentais empíricos.

• Revolução Científica.

• Ciência: atitude ativa.

• Dominação da realidade natural.

• Regularidades e Leis da natureza.

(6)

RESPOSTA À PERGUNTA: O QUE É

ESCLARECIMENTO?”, DE IMMANUEL KANT

“O Esclarecimento é a libertação do homem de sua imaturidade (Unmündigkeit) auto-imposta.

Imaturidade é a incapacidade de empregar seu próprio entendimento sem a orientação de outro. Tal tutela é auto-imposta quando sua causa não reside em falta de razão, mas de determinação e coragem para usá-lo sem a direção de outro.”

“SAPERE AUDE! TENHA CORAGEM DE USAR SUA PRÓPRIA MENTE! ESTE É O LEMA DO ESCLARECIMENTO.”

(7)

UNIDADE 2: O RACIONALISMO MODERNO

René Descartes

• O inatismo da razão.

• A dúvida metódica.

• O método.

• O cogito.

(8)

O método cartesiano

• Método more

matemático – certezas

matemáticas

• Método: modelo sistemático para o conhecimento do verdadeiro.

• Distinção do falso e do verdadeiro.

• Uso correto da razão.

• Ordem e medida.

(9)

As 4 Regras do método

1) Regra Da evidência: colocar tudo em dúvida.

2) Regra da Análise: divisão/redução do objeto às mínimas partes.

3) Regra da Síntese: por em ordem os objetos dos simples aos mais complexos.

4) Regra da Enumeração: fazer enumerações e revisões gerais para nada omitir.

(10)

As meditações metafísicas

A dúvida hiperbólica – a dúvida natural;

OS SENTIDOS ME ENGANAM! – o sensível como fonte primária de enganação.

A VIDA É SONHO? – a natureza corporal me engana de modo a não conseguir distinguir o sonho da vigília.

DEUS ENGANADOR! - o gênio maligno (erros e falsas verdades) .

COGITO ERGO SUM! Certeza fixa e inquestionável para o conhecimento PENSO , LOGO EXISTO.

(11)

Baruch de Spinoza

1) NATURA NATURANS Deus: a substância que existe por si mesmo.

2) NATURA NATURATA – tudo o que existe e depende de Deus para existir.

3) O CONHECIMENTO

3.1 Empírico – opinião e imaginação.

3.2 Racional

matemática/física/geometria - conhecimento adequado.

3.3 Intuitivo – conhece a partir da ideia dos atributos de Deus.

4) A ÉTICA - conatus (conservação e preservação); afetos: esforço intelectual da afetividade.

(12)

UNIDADE 3: A MODERNIDADE E O EMPIRISMO INGLÊS

1. Razão: orientada pela experiência;

2. Observação SENSÍVEL da realidade natural;

3. Conhecer é experimentação e labor intelectual;

4. A realidade determina o pensamento.

(13)

Francis Bacon:

a) Método experimental moderno - Indução.

b) Tentativa do estabelecimento de leis necessárias .

c) Saber é poder – mundo prático.

d) Organização/Controle/Aplica ção prática.

e) Hipótese/verificação/ bases sólidas/axiomas (leis/regras gerais para o conhecimento).

(14)

John Locke:

a) O ser humano é tábula rasa: a posteriori e experiência.

b) A razão nos fornece conhecimento provindo da experiência e nada além dela.

c) Filosofia experimental.

d) Ideias simples (sensações) e complexas (combinações).

e) O contratualismo político:

liberdade e direitos naturais.

(15)

David Hume:

a) Ceticismo radical –suspensão de todas as certezas.

b) Sensações como caminho para a instauração segura do conhecimento.

c) A metafísica não corresponde à realidade externa.

d) Sensações: impressões (vivacidade/sensível) e ideias (simples/complexas).

e) Hábito: guia da vida humana/

relações de causa e efeito.

(16)

UNIDADE 4: O MODERNO E O POLÍTICO

1) Estabelecimento das bases do Estado moderno.

2) Estabelecimento das bases contratuais (Jurídicas e Legais).

3) Natureza e

Sociedade Civil.

(17)

A liberdade guiando o povo (1830) - Delacroix

(18)

O pensamento político de Thomas Hobbes

1) Absolutismo;

2) O Leviatã – contratualismo em prol da manutenção da segurança social;

3) O soberano – contrato/transferência do controle individual (direitos) para o Estado;

4) Supressão das paixões individuais para a manutenção/segurança da sociedade civil;

5) O ser humano é egoísta – “o homem é o lobo do homem” – necessita de controle.

(19)

O espírito das leis - Montesquieu

1) A tripla divisão dos poderes.

2) Defesa do espírito democrático.

3) Leis/ garantia da justiça e da liberdade do indivíduo perante o Estado.

4) “As leis, em seu significado mais extenso, são as relações necessárias que derivam da natureza das coisas; e, neste sentido, todos os seres têm suas leis”, de Montesquieu.

5) Estado Civil – reunião das vontades individuais.

6) Liberdade regulada pelas Leis.

(20)

Rousseau e o Contrato Social

1) O homem nasce bom e a sociedade o corrompe;

2) Estado de Natureza – o bom selvagem e a liberdade ilimitada;

3) A sociedade civil – o contrato social;

4) Garantia da segurança/ Privilégio da comunidade;

5) Direitos civis;

6) Manutenção da liberdade Democracia.

(21)

UNIDADE 5: IMMANUEL KANT E A RAZÃO MODERNA

Kant: a revolução copernicana do conhecimento;

“uma revolução copernicana em Filosofia: em vez de colocar no centro a realidade objetiva ou os objetos do conhecimento, dizendo que são racionais e que podem ser conhecidos como tais como são em si mesmos, comecemos colocando no centro a própria razão”.

• O sujeito transcendental/ o sujeito no centro.

(22)

Críticas da Razão: a razão no tribunal

a) Questionar as bases da razão;

b) Estabelecer os limites do conhecimento;

c) Razões: pura, prática e de julgar;

d) Crítica ao dogmatismo da

metafísica – exame

detalhado das ideias e das

suas possibilidades

cognoscíveis.

(23)

1) As realidades do

conhecimento: o

nôumeno e o fenômeno.

2) Filosofia idealista: a realidade a ser conhecida é uma produção das ideias e representações provenientes do sujeito do conhecimento;

3) A resolução da querela:

empiristas x racionalistas/

o sujeito transcendental;

(24)

O esquematismo da Razão

AS FORMAS DA SENSIBILIDADE (ou como o objeto chega ao sujeito): – o mundo externo [coisas em si/ sensações];

O SUJEITO [inserido no Espaço e no Tempo: condições necessárias para a percepção e para o conhecimento] recebe os dados desordenados que lhes chegam pelos sentidos: as Percepções [observações/experiências];

AS FORMAS DO ENTENDIMENTO: Razão [a) entendimento {categorias – divididas entre quantidade; qualidade; relação;

modalidade – que recebem e organizam os dados da percepção} – conhecimento a posteriori (após a organização da experiência) → representações formadoras de conhecimento]; [b) entendimento → conceitos e juízos a priori: conhecimento mediante conceito].

EMISSÃO DE JUÍZOS: O SUJEITO → COISA PARA NÓS (O Fenômeno).

(25)

A ética kantiana 1) Deontológica/Dever;

2) Princípio moral –

representação da lei em si mesma;

3) Lei RACIONAL de caráter universal;

4) Imperativo: ação segundo a representação da lei;

5) Imperativo categórico –

“Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela

se torne lei universal”.

(26)

UNIDADE 6: HEGEL, O IDEALISMO ALEMÃO E O ROMANTISMO ALEMÃO

Hegel

1. Filosofia como sistema;

2. O espírito absoluto;

3. A história na razão

filosófica: o ser humano

é um ser histórico.

(27)

1) A história universal (fim último da história);

2) Racionalidade e liberdade;

3) Perspectiva

eurocêntrica (?)

(28)

A dialética de Hegel 1) a tese (a afirmação);

2) a antítese (a negação)

3) a síntese (o momento de superação das oposições que gera uma nova afirmação).

Dialética da consciência na história;

A dialética do senhor e do escravo:

luta entre duas consciências em busca do reconhecimento de si.

(29)

O idealismo alemão

• Pensar a filosofia a partir do sujeito cognoscente.

Liberdade para a tarefa do conhecimento.

• Influência kantiana.

(30)

O romantismo alemão

• Movimento de contraposição à modernidade;

• Desejo de rompimento com o excesso de razão.

• Retomada da relação com a natureza;

• Retorno a um tempo idílico e natural;

“O homem não é apenas um ser pensante, mas também alguém

que sente.” (GOETHE)

Referências

Documentos relacionados

A Psicologia, por sua vez, seguiu sua trajetória também modificando sua visão de homem e fugindo do paradigma da ciência clássica. Ampliou sua atuação para além da

•   O  material  a  seguir  consiste  de  adaptações  e  extensões  dos  originais  gentilmente  cedidos  pelo 

Prospective, randomized comparison of transperitoneal versus retroperitoneal laparoscopic adrenalectomy..

RESUMO - Uma das limitações para que o desenvolvimento florestal sustentável seja atingido está relacionado com a questão do tráfego durante a realização das operações de colheita

A menor proporção de uso do SUS para exames preventivos e de diagnóstico precoce, em especial os cânceres de mama e próstata, sugere baixa cobertura populacional que pode

17 CORTE IDH. Caso Castañeda Gutman vs.. restrição ao lançamento de uma candidatura a cargo político pode demandar o enfrentamento de temas de ordem histórica, social e política

The purpose of this study is to recognize and describe anatomical variations of the sphenoid sinus and the parasellar region, mainly describing the anatomy of

b) Outros documentos que comprovem a formação escolar serão avaliados e validados a critério da Comissão de Seleção. 8.3 O candidato que, na data da convocação,